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Com base na leitura do poema, podemos afirmar corretamente

que o poeta:
ENEM – 2012 a) Critica o lirismo louco do movimento modernista.
b) Critica todo e qualquer lirismo na literatura.
O trovador c) Propõe o retorno ao lirismo do movimento clássico.
d) Propõe o retorno ao lirismo do movimento romântico.
Sentimentos em mim do asperamente e) Propõe a criação de um novo lirismo.
dos homens das primeiras eras...
As primaveras do sarcasmo Brasil
intermitentemente no meu coração arlequinal... "O Zé Pereira chegou de caravela
Intermitentemente... E preguntou pro guarani da mata virgem
Outras vezes é um doente, um frio — Sois cristão?
na minha alma doente como um longo som redondo... — Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte
Cantabona! Cantabona! Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Dlorom... Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!
Sou um tupi tangendo um alaúde! O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias completas — Sim pela graça de Deus
de Mário de Andrade. Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
Belo Horizonte: Itatiaia, 2005. E fizeram o Carnaval”
Oswald de Andrade.
Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é 5. (ENEM/MEC) Este texto apresenta uma versão humorística
recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O da formação do Brasil, mostrando-a como uma junção de
trovador, esse aspecto é elementos diferentes. Considerando-se esse aspecto, é correto
afirmar que a visão apresentada pelo texto é
a) abordado subliminarmente, por meio de expressões como a) Ambígua, pois tanto aponta o caráter desconjuntado da
“coração arlequinal” que, evocando o carnaval, remete à formação nacional, quanto parece sugerir que esse processo,
brasilidade. apesar de tudo, acaba bem.
b) verificado já no título, que remete aos repentistas nordestinos, b) Inovadora, pois mostra que as três raças formadoras —
estudados por Mário de Andrade em suas viagens e pesquisas portugueses, negros e índios — pouco contribuíram para a
folclóricas. formação da identidade brasileira.
c) lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões como c) Moralizante, na medida em que aponta a precariedade da
“Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1), “frio” (v. 6), formação cristã do Brasil como causa da predominância de
“alma doente” (v. 7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom” elementos primitivos e pagãos.
(v. 9). d) Preconceituosa, pois critica tanto índios quanto negros,
d) problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde representando de modo positivo apenas o elemento europeu,
(civilizado), apontando a síntese nacional que seria proposta no vindo com as caravelas.
Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade. e) Negativa, pois retrata a formação do Brasil como incoerente e
e) exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos homens defeituosa, resultando em anarquia e falta de seriedade.
das primeiras eras” para mostrar o orgulho brasileiro por suas
raízes indígenas. 6. (ENEM/MEC) A polifonia, variedade de vozes, presente no
poema resulta da manifestação do
1. (ENEM/MEC) Poética, de Manuel Bandeira, é quase um a) Poeta e do colonizador apenas.
manifesto do movimento modernista brasileiro de 1922. No b) Colonizador e do negro apenas.
poema, o autor elabora críticas e propostas que representam o c) Negro e do índio apenas.
pensamento estético predominante na época. d) Colonizador, do poeta e do negro apenas.
Poética e) Poeta, do colonizador, do índio e do negro.
"Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado 11. (PUC-RS) O poema Canção do Exílio, do poeta Gonçalves
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente Dias, foi revisto pelos ________, por meio de releituras que
protocolo e ________ sua forma e sua concepção ________ de nação.
[manifestações de apreço ao Sr. diretor. a) Parnasianos refutam romântica.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o b) Simbolistas enaltecem idealista.
[cunho vernáculo de um vocábulo c) Modernistas satirizam idealista.
Abaixo os puristas d) Simbolistas reforçam crítica.
[...] e) Modernistas exaltam impressionista.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e Prosa.
Rio de Janeiro. Aguilar, 1974.

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