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(1ª aula): Somos todos iguais

Objetivo: Descontração e integração dos alunos, despertando atitudes de aceitação e valorização do diferente.

Procedimentos: Inicie a proposta distribuindo cartões de papel das cores citadas no texto da dinâmica, amarela, azul,
verde, branca, preto, vermelho e laranja. Então, comece a leitura do texto, sendo que os participantes que estiverem
com os cartões das cores citadas irão fazendo os gestos descritos. No término, pode-se fazer uma reflexão com o grupo
sobre o que sentiram durante a dinâmica e qual a sua mensagem principal.

Dinâmica: O REI E O CONGRESSO DAS CORES


Narrador: Certa vez num reino encantado, num dia muito especial o rei Dourado convocou todas as cores para uma grande festa:
Rei: Queridos amigos e amigas neste dia tão especial vocês estão convocados para uma grande festa. Venham todos, pois o tema
desta festa é muito importante: Paz e solidariedade. A vida, os dons e os talentos que temos, a maravilha de sermos diferentes
e complementares. Convido-os a formar um grande círculo.

Narrador: Tendo ouvido o discurso de abertura, todas as cores se acenaram e sentaram e com suas características e tonalidades
próprias se acomodaram, enquanto aguardavam ansiosas.
E eis que a festa se inicia. O Amarelo foi o primeiro a falar, e, com todo respeito foi logo dizendo:
Amarelo: Viver em paz é ser solidário, é saber distribuir apertos de mãos a todos que encontramos, pois a discriminação e a
exclusão são grandes mal no mundo. (as cores AMARELAS saem dando apertos de mão no grupo).
Narrador: O azul, muito simpático, logo se levantou dizendo:
Azul: Em nossa opinião, viver em paz é ser solidário, é saber sorrir, em qualquer situação, é cultivar o bom humor e alegria, vencer
desafios, colocar gosto de aventura em todos os dias. (azuis saem distribuindo sorrisos).
Narrador: Não demorou muito e o verde se levantou, pronunciando-se solenemente:
Verde: Meus amigos, viver em paz e ser solidário é abraçar as pessoas desejando a elas todo o bem, com simples gesto, sem
malícia, sem inimizade. (verdes saem distribuindo abraços).
Narrador:: Cheio de charme, surge o branco, dizendo:
Branco: Sem sombra de dúvidas os olhos são o “espelho da alma”. O mais importante é tratar o outro com respeito e ternura, saber
ser positivo, ser amigo, ser pessoa de bem. (Brancos saem fazendo gestos de positivo).
Narrador: Muito tímida e discreta, chegou a cor preta, que nunca falava em público, ousou levantar-se, pronunciando com coragem
e firmeza:
Preto: Meus amigos, educar para a paz e para a solidariedade é também ver as tristezas ao nosso redor, é saber ouvir, tentar
escutar a voz daqueles que sofrem. (saem cumprimentando orelha com orelha).
Narrador: Delicada e firme ao mesmo tempo, a cor vermelha levantou-se e, olhando bem no fundo dos olhos das outras cores,
afirmou com elegância:
Vermelha: Caros amigos vocês não percebem que viver em paz e ser solidário, é ser amigo, e companheiro, pois somente assim
poderemos viver como irmãos. (saem convidando a todos a se darem as mãos).
Narrador: Finalmente o laranja, que já não se aguentava mais quieto, é, pois sempre queria falar sem ser sua vez, pode dizer
empolgada e categórica:
Laranja: Ora meus amigos, viver em paz e ser solidário são despertar em cada um a consciência da dignidade. (Sai dizendo a cada
um: você é importante para mim, para todos e para você mesmo).
Narrador: De repente... Um vento impetuoso, muito forte, soprou, causou muitas tragédias. O vento da violência, o vento da
discriminação, exploração, analfabetismo... Todos teriam morrido se não tivessem se unido num grande abraço para resistir
aquele vento terrível e devastador. (todos se unem num grande abraço).
Narrador: E o vento se foi e todos voltaram a sorrir e a seus lugares. O Rei Dourado exclamou:
Rei: Amigos, vocês viram o que faz o vento da discriminação, da exclusão, da mentira, da malícia e da inimizade. Vamos lutar
contra tudo isso, vamos nos unir a serviço da paz e da solidariedade. “Eu vos convido a ser AQUARELA, para fazer brilhar o
sol da esperança e ajudarem a tornar o MUNDO MELHOR”.

Atividade: Produza uma frase para compartilhar com os colegas sobre respeitar a todos.
(2ª AULA): SERÁ QUE EU SOU UMA BOA PESSOA?
Para pensar:
Algo importante para qualquer pessoa é saber quem ela é, conhecer seus limites, desejos, pontos fracos e fortes, isso
influencia em nossos relacionamentos e na maneira como vivemos a vida. Às vezes pensamos que somos pessoas agradáveis.
Quando encontramos dificuldades em nos relacionar geralmente colocamos a culpa nos outros.
Tarefa – no quadro
A tarefa desta aula é fazer com que os alunos assinalem SIM ou NÃO, para as seguintes perguntas, e de modo que ele mesmo
perceberá o seu procedimento se autoexaminando.
1. Você se sente bem quando vê alguém tendo sucesso?
2. Você se relaciona com as pessoas pelo o que elas são?
3. Será que você costuma dar às outras pessoas a atenção e a consideração que elas merecem?
5. Você costuma elogiar os outros?
6. Você sabe guardar segredo?
7. Você coloca a sua vontade sempre em primeiro lugar?
8. Você costuma ajudar pessoas carentes?
9. Você fica irritado quando os outros discordam de você?
10. Você se acha uma pessoa responsável?
11. Você sabe admitir os seus erros?

Dinâmica: “FAZER AOS OUTROS...”.


Material: sulfite, lápis.
Objetivos: mostrar ao jovem que devemos desejar ao próximo àquilo que desejamos para nós.
Desenvolvimento: dividir o grupo em pares, e entregar um pedaço de papel a cada dupla, depois pedir para que um dos alunos
passe um desenho para o outro fazer. Após a conclusão de todos, o professor pedirá para que aquele que passou a tarefa a realize.

CONCLUSÃO - É importante saber como reagimos e quem somos para termos bons relacionamentos. Lembre-se de algo
importante – TRATE OS OUTROS DA MANEIRA COMO VOCÊ GOSTARIA QUE ELES TE TRATASSEM.!

(3ª AULA): PRECISAMOS SABER VIVER!


Material: letra da música - É preciso saber viver – Titãs e o áudio da música, se possível.
Procedimentos: Inicie apresentando a música e motive os alunos a cantarem juntos.
Objetivo: Tratar sobre o tema da LIBERDADE, conscientizando os alunos a respeitar as escolhas dos outros e saber viver a própria
vida e as próprias escolhas.
É preciso saber viver, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Quem espera que a vida É preciso saber viver Você pode escolher
Seja feita de ilusão Toda pedra do caminho É preciso saber viver
Pode até ficar maluco Você pode retirar É preciso saber viver
Ou morrer na solidão Numa flor que tem espinhos É preciso saber viver
É preciso ter cuidado Você pode se arranhar É preciso saber viver
Pra mais tarde não sofrer Se o bem e o mal existem Saber viver, saber viver!
Para pensar:
1) A vida é feita de escolhas. Eu preciso respeitar as escolhas dos outros.
2) Eu conheço as minhas escolhas?
3) Todo mundo é livre para fazer as escolher que quer, goste você ou não.
4) O que fazemos no presente é seguido de consequências.
5) As minhas escolhas e a minha liberdade não podem desrespeitar o espaço do outro.
6) É preciso saber fantasiar a vida na medida certa, não podemos deixar de lutar por nossos objetivos por medo de se encarar a
realidade.
7) Obstáculos fazem parte da vida. A questão é saber se as punições estão sendo geradas pelo nossos comportamentos.
8) Saber se divertir, isso envolve autoconhecimento. Temos que nos perguntar: quais são os meus limites?
9) Podemos nos arranhar aos nos relacionarmos com as pessoas, portanto devemos escolher pessoas que nos fazem bem.
10) E você, se conhece bem o suficiente para aproveitar as chances de ser feliz que a vida tem te dado?

Recado: Viva a vida fazendo o que tem de melhor em você, seja gentil, educado, bom filho, bom estudante e um exemplo de ser
humano.
(4ª AULA): PENSANDO SOBRE A PÁSCOA.

Material: Vídeo contendo a explicação sobre o real significado da páscoa.


Objetivo: Levar o aluno a refletir sobre a páscoa, compreender o que os valores desta data podem contribuir para uma vida mais
digna.
Procedimentos: Inicie a aula fazendo questionamentos aos alunos sobre o significado da páscoa:
Quais os símbolos da Páscoa?
Coelho coloca ovo? Qual o significado do ovo de páscoa?
Qual o significado da páscoa para os cristãos?

Recado: A páscoa é uma festa tradicionalmente cristã e judaica, no entanto, sua mensagem de paz e transformação é universal e,
está relacionada com a Ressurreição, o despertar para uma Vida Nova, a Renovação da fé, dos costumes e de nossas atitudes
diante do universo que nos rodeia.

(5ª AULA): O QUE EU TENHO DE IMPORTANTE?

Objetivo: fazer o aluno se conhecer, entender a sua realidade e perceber o que realmente importa.

Dinâmica: QUATRO COISAS MAIS IMPORTANTES DA VIDA.

Procedimento: Inicia-se a aula perguntando ou colocando no quadro negro, as quatro coisas mais importantes da vida em forma de
questões.

1. Uma pessoa importante em minha vida que eu quero bem.


2. Um sentimento importante que eu tenho.
3. Uma parte do meu corpo que mais gosto.
4. Um objeto material que estimo.

Organizar os alunos em círculos, faça eles escreverem no papel, que será dividido em quatro partes.
Num segundo momento, faça eles irem se desfazendo de três coisas, e ficar só com uma.
No final faça com que os alunos falem o que jogaram fora, com o que ficaram e o porquê ficaram com aquele papelzinho.

Conclusão: O que você preservou até o final demonstra muito de você, de fato é o que realmente é importante em sua vida.

Recado: Cuidado com o que você descarta ou preserva, todas as suas ações vão refletir para sempre em sua vida. Aumente sua
bagagem de ser humano e não descarte nada de bom que há em você, compartilhe.

(6ª AULA): MEU CORAÇÃO TEM A APARÊNCIA DO MEU ROSTO


Objetivo: Despertar nos alunos a importância de ter boas coisas em nossos corações, pois ele representa toda a nossa vida.
Material: papel (coração), canetas.
Procedimento: Inicie a aula fazendo a leitura do texto "Coração partido” e em seguida faça a dinâmica do Amor. Depois faça a
reflexão.
Havia em uma cidade um concurso para descobrirem quem tinha o coração mais bonito daquele lugar. Vários candidatos
apareceram. Quase todos da mesma idade, porém tinha um que era bem jovem e outro bem velho.
O mais jovem de todos já estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Ele disse que seu coração era o mais
lindo, pois era sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago, no entanto o mais velho de todos disse que seu coração era o mais bonito,
pois nele havia muitas marcas, rugas, cicatrizes, além de um lugar bonito, onde morava alguém especial.
As pessoas que estavam julgando, ficaram sem saber a quem eleger e começaram a se questionar “Como um coração
poderia ser o mais bonito se estava cheio de marcas”?
O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era o mais lindo. Aquelas marcas representavam sua
vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram, cada marca era um aprendizado que o tornou uma pessoa melhor. Todos
concordaram com aquela explicação e entenderam que o coração do jovem, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho,
nunca tinha sido usado.
Dinâmica: O AMOR: Cada aluno deve receber um coração e dentro dele escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer
que seu coração esteja cheio. O meu coração está cheio de... No final o professor deverá conduzir o grupo a trocar os corações,
entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões ao som da música Coração de Estudante.
Reflexão: Nosso coração é avaliado diariamente por tudo aquilo que temos nele. Muitas vezes o que vai dentro do nosso coração é
muito bom, contudo outras vezes colocamos só coisas ruins dentro dele.
(7ª AULA): SOZINHO EU NÃO CONSIGO
Objetivo: Mostrar aos alunos a importância de ter alguém com quem possa dividir os problemas.
Material: bexigas e tiras de papel com palavras escritas. (aceitação, amizade, apoio, alegria, aprendizado, crítica,
companheirismo, competições, confiança, cooperação, desinteresse, desrespeito, diálogo, falsidade, fofocas, família,
humildade, intrigas, inimizade, paciência, prazer, motivação, responsabilidade, solidariedade, tolerância, tranquilidade,
etc.)
Procedimentos: Inicie a aula formando um círculo, entregue aos alunos uma bexiga e uma tira de papel com uma palavra escrita,
peça que cada um leia sua palavra e pense nela, em seguida dobre com cuidado e coloque dentro da bexiga antes de enchê-la.
Explique ao grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia a dia.
Dinâmica: O PESO DOS MEUS PROBLEMAS
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo, depois com os outros
participantes sem deixar a mesma cair. Aos poucos o professor pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e
sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar
todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta a quem ficou no centro, o que sentiu quando
percebeu que estava ficando sobrecarregado e a quem saiu, o que ele sentiu.
Depois destas colocações, o professor pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu
ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele.
Conclusão: Não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos. É sempre bom tem com quem dividir. Sozinhos não
conseguimos controlar tudo que está a nossa volta.

(8ª AULA): MEUS MEDOS E DESAFIOS


Objetivo: Mostrar ao aluno que às vezes somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha.
Devemos aprender que podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão
desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.
Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD).
Procedimento: Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete:
COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo.
Dinâmica: MEDO DE DESAFIOS
O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma:
Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar
com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja, ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser
cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que
pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa). Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a
caixa de um para o outro. Quando a música for interrompida (o professor deve estar de costas para o grupo para não ver com quem
está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa. É importante que o coordenador faça comentários do tipo:
Você está preparado? Não pode chorar, Ninguém vai rir de você depois, Se não tiver coragem...
Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o
presente com ninguém). Em seguida peça aos alunos para dizer o que sentiram ao pegar na caixa e passar para frente. Depois leia
o texto abaixo:

"Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Sempre que fazia prisioneiros, não os matava: levava-os a uma sala
onde havia um grupo de arqueiros de um lado e uma imensa porta de ferro do outro, sobre a qual viam-se gravadas figuras de
caveiras cobertas por sangue.
Nesta sala ele os fazia enfileirar-se em círculo e dizia-lhes, então: 'Vocês podem escolher entre morrerem flechados por meus
arqueiros ou passarem por aquela porta e por mim serem lá trancados'. Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao terminar a guerra, um soldado que por muito tempo servira ao rei dirigiu-se ao soberano:
-Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
-Diga, soldado.
-O que havia por detrás da assustadora porta?
-Vá e veja você mesmo.
O soldado, então, abre vagarosamente a porta e, à medida em que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente... E,
finalmente, ele descobre, surpreso, que... a porta se abria sobre um caminho que conduzia à LIBERDADE !!!
O soldado, admirado, apenas olha seu rei, que diz:
-- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar-se a abrir esta porta".
Recado: O medo é uma reação natural protetora, porém quando exageradamente, nos faz perder oportunidades maravilhosas.
Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por
sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos? ... Reflitam!!

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