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HABEAS CORPUS 02
ALEGAÇÕES FINAIS 07
APELAÇÃO 09
EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 15
PROTESTO POR NOVO JURI 18
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (R.E.S.E.) 20
AGRAVO EM EXECUÇÃO 24
REVISÃO CRIMINAL 27
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 28
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIANAL 31
LIBERDADE PROVISÓRIA 34
QUEIXA – CRIME 36
REPRESENTAÇÃO 38
RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE 40
DEFESA PRÉVIA 42
CONTRARIEDADE AO LIBELO 44
MODELO DE CORREIÇÃO PARCIAL 46
MODELO DE MANDADO DE SEGURANÇA 47
MODELO DE RAZÕES DA CORREIÇÃO PARCIAL 49
MODELO DE REABILITAÇÃO CRIMINAL 50
REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO DE ASSISTENTE 51
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 52
RECURSO ESPECIAL 56
EXERCÍCIOS 60
HABEAS CORPUS
Artigo 5º, LXVIII da CF e artigos 647 a 667 do CPP
A expressão HABEAS CORPUS procede do latim e em seu sentido literal significa: tome o
corpo e apresente-o.
O HABEAS CORPUS foi inserido em nossa Constituição de 1891, sendo que o texto não trazia
qual era o direito tutelado, sendo portanto, utilizado para caso de natureza não penal. A
Constituição de 1946 veio a definir o direito a ser tutelado pelo HABEAS CORPUS, ou seja, o
direito de locomoção, sendo que para outros direitos líquidos e certos se criou o Mandado de
Segurança.
Foi estipulado pela Constituição de 1946 o seguinte preceito: não é cabível o HABEAS CORPUS
em caso de punições disciplinares.
Para que seja cabível é necessário que haja: (a) possibilidade jurídica do pedido (violência ou
coação ilegal quanto ao direito de locomoção); (b) legitimidade ad causam (pode ser
impetrado por qualquer pessoa); e (c) interesse de agir (não será cabível se a coação já
desapareceu ou se o direito ofendido não for o de locomoção).
CARACTERÍSITCAS:
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6) Se foi impetrado por advogado sem procuração, e a ordem foi denegada, o advogado pode
interpor recurso sem procuração.
7) O HABEAS CORPUS é sempre dirigido à autoridade jurisdicional hierarquicamente superior
àquela tida como autoridade coatora.
8) O HABEAS CORPUS PREVENTIVO : quando impetrado contra uma ameaça à liberdade de
locomoção. Neste caso, concedida a ordem será expedido o SALVO CONDUTO.
9) O HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO : quando o paciente já estiver sofrendo coação ilegal em
sua liberdade de locomoção.
Existe liminar em pedido de HABEAS CORPUS. Ela visa atender casos em que a cessão da
coação ilegal exige pronta intervenção do Judiciário. Sendo cabível quando estiverem
presentes os pressupostos cautelares: (a) periculum in mora; e (b) fumus boni júris.
Nos Tribunais pode o Impetrante, depois de leitura do Relatório, fazer sustentação oral pelo
prazo de 10 minutos, se tiver capacidade postulatória.
Conforme dispõe o Artigo 654, §1º do CPP, o HABEAS CORPUS deverá conter:
a) O nome da pessoa que sobre ou está sendo ameaçada de sofrer violência ou coação
ilegal;
b) A indicação de quem exerce ou ameaça exercer a violência ou coação ilegal;
c) O órgão a quem é dirigido;
d) Declaração do constrangimento ou das razoes em que se fundamenta o temor de vir a
sofrer uma coação, violência ou ameaça.
e) A Assinatura do impetrante ou de alguém a seu rogo.
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MODELO DE H ABEAS CORPUS
2ª INSTANCIA
1ª INSTANCIA
1) HISTÓRICO : (transcrever o problema, adaptando a uma versão adequada que siga a linha
defensória alavancada);
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2) ARGUMENTAÇÃO (Exponha o caso concreto, a dissonância existente entre os fatos e a lei,
concluindo com uma solução lógico-jurídica adequada);
PEDIDO: “EX POSITIS ”, após a oitiva da autoridade coatora que prestará as devidas
informações, vem requerer seja concedida a ordem impetrada, fulcrada nos artigo 647 e 648,
incisos (analisar incisos I a VII), do Código de Processo Penal.
Nulidade :
2. Se a nulidade ocorreu após o início da ação penal (a partir da defesa prévia): o candidato
deverá requerer a anulação da ação penal a partir da fase em que ocorrer o vicio ou a nulidade.
Cuidado com o fenômeno da preclusão temporal, já que as nulidades relativas deverão ser
argüidas em tempo oportuno.
Extinção da Punibilidade :
Prisão em Flagrante:
Prisão Preventiva:
Réu Preso:
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Iminência se ser Preso:
9. Réu condenado que ainda não foi preso, ou quando já foi decretada a prisão preventiva do
réu e este ainda não foi preso. Expedição de contra mandado em seu favor.
11. A expedição do salvo conduto em favor do paciente, pois só assim estará se fazendo a
mais lídima e necessária.
JUSTIÇA!!!
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
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ALEGAÇÕES FINAIS
Nos crimes de ação penal privada ou pública iniciada por queixa (Ação Penal Privada
Subsidiária da Pública), o prazo do Ministério Público correrá após o do querelante.
O artigo 501 do CPP dispõe que o prazo corre em cartório (independente de intimação das
partes). Tal dispositivo fere o principio da ampla defesa e igualdade das partes, pois o
Ministério Público deve ser intimando pessoalmente. O advogado de defesa deve postular a
absolvição do réu.
No caso de ação penal privada exclusiva, caso as ALEGAÇÕES FINAIS não sejam oferecidas
pelo querelante, ou delas não conste o pedido de condenação, ocorrerá a perempção e
conseqüentemente a extinção da punibilidade.
Os artigos 571, inciso II e 572, ambos do CPP dispõem que as nulidades sanáveis devem ser
argüidas nas ALEGAÇÕES F INAIS, sob pena de preclusão.
Tratando-se dos seguintes procedimentos: ordinário, dos crimes contra honra e dos crimes de
responsabilidade de funcionário público, as ALEGAÇÕES FINAIS encontram-se previstas no
artigo 500 do CPP;
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MODELO DE ALEGAÇÕES FINAIS
_______________________, já qualificado nos autos da ação penal que lhe move a Justiça
Pública, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, _______ (tempestivamente ou
dentro do tríduo legal), com fundamento no artigo 500 da lei adjetiva processual penal,
apresentar ALEGAÇÕES FINAIS, e para tanto expõe o quanto segue:
4) “EX POSITIS ”, requer seja julgada improcedente apresente ação penal, impondo-se desde já
a absolvição, nos termos do artigo 386, inciso ___ do Código de Processo Penal, pois só
assim se fará JUSTIÇA!
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
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APELAÇÃO
Artigos 593 a 603 do CPP
CABIMENTO : (a) das decisões definitivas de absolvição ou condenação proferidas pelo juiz
singular; (b) das decisões proferidas pelo Tribunal do Júri; e (c) das decisões definitivas em
sentido estrito (julgam o mérito, mas não condenam nem absolvem, se não couber R.E.S.E.).
EXCEÇÕES : (a) absolvição sumária (artigo 411 do CPP) (R.E.S.E.); (b) condenação por um só
crime pelo Tribunal do Júri, se a pena de reclusão for igual ou superior a 20 anos (Protesto por
Novo Júri); e (c) absolvição ou condenação em processo da competência originária dos
Tribunais.
Observação: Caso o juiz denegá- la, caberá a interposição de Recurso em Sentido Estrito
(R.E.S.E.). Se a apelação for ordinária, ou seja, for proveniente de crime apenado com
reclusão, haverá a figura do revisor.
ARTIGO 593, INCISO III, CPP: ALÍNEA “A”: ocorrer nulidade posterior à sentença de
pronuncia. Pode ser interposta tantas vezes quantas forem necessárias; ALÍNEA “B”: for a
sentença do Juiz-Presidente contrária a lei expressa ou a decisão dos jurados. Nada impede
que o Tribunal corrija o desacerto do Juiz Presidente, pois não se retifica a decisão dos
jurados; ALÍNEA “C”: houver erro ou injustiça na aplicação da pena. O Tribunal pode retificar;
ALÍNEA “D”: for a decisão dos jurados for manifestamente contrária às provas dos autos. Só
será dado provimento ao recurso se a decisão dos jurados não estiver amparada em prova
alguma. Não se admite a interposição de novo apelo com esta fundamentação (artigo 593,
parágrafo 3º do CPP).
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APELAÇÃO NO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
CABIMENTO :
Artigo 82 da Lei 9.099/95:(a) da decisão de rejeição da denuncia ou queixa; e (ii) da
sentença;
Artigo 76, parágrafo 5º da Lei nº 9099/95: (a) da sentença que homologa a transação; e (b)
2) Da sentença que homologa a suspensão condicional do processo;
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PETIÇÃO PARA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO DE APELAÇÃO
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
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MODELO DE RAZÕES DE APELAÇÃO
RAZÕES DE APELAÇÃO DO
RECORRENTE ___, NOS TERMOS DO
ARTIGO 593, ____DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL
PROCESSO Nº ________/_____
Em que pese o notório saber jurídico do meritíssimo Juiz de primeiro grau, impõe-se a
reforma da respeitável sentença condenatória proferida contra o Recorrente pelas razões
fáticas e de direito que articuladamente passa a declinar:
2) ARGUMENTAÇÃO;
“EX POSITIS”, requer seja dado provimento ao recurso interposto, reformando a respeitável
decisão de primeira instância, decretando-se a absolvição do recorrente, nos termos do artigo
386, _____do Código de Processo Penal, como medida da mais lídima Justiça!!!
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OAB/SP nº ______________
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MODELO DE INTERPOSIÇÃO DE CONTRA-RAZOES DE APELAÇÃO
APELANTE: ____________
APELADO: _____________
APELAÇÃO:____________
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
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MODELO DE CONTRA-RAZOES DE APELAÇÃO
PROCESSO Nº ________/_____
A nobre sentença, “data maxima venia”, deve ser mantida “in limine”, já que o nobre Juiz “a
quo”, empunhado de inenarrável sabedoria e técnica jurídica decidiu de forma correta,
embuçado nas razões que passa a expor:
2) ARGUMENTAÇÃO;
“EX POSITIS”, deve ser desprovida a apelação interposta pelo digno Representante do
Ministério Público, aguardando a confirmação da respeitável decisão de primeira instância,
com a manutenção da absolvição do recorrido, pois assim se fará am mais necessária
Justiça!!!
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OAB/SP nº ______________
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EMBARGOS INFIRNGENTES E DE NULIDADE
Artigo 609, Parágrafo Único do CPP
Nas Razões dos Embargos, o embargante deve fortalecer sua argumentação utilizando
argumentos do voto divergente.
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MODELO DE PETIÇÃO PARA OPOSIÇÃO DOS EMBARGOS INFRINGENTES
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz- Relator da ___ Câmara Criminal do Trib unal de Alçada
Criminal do Estado de São Paulo
OU
Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador-Relator da ___ Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo
Nestes Termos
Pede Deferimento
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OAB/SP nº ______________
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MODELO DE RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES
RAZÕES DE EMBARGOS
INFRINGENTES DO EMBARGANTE
___, NOS TERMOS DO ARTIGO 609,
PARÁGRAFO ÚNICO DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL
APELAÇÃO Nº ____________
R.E.S.E. Nº ____________
Opõem-se, “data maxima venia”, os presentes EMBARGOS, para que o voto vencido seja
apreciado e reconhecido pelas razões que passa a expor:
2) ARGUMENTAÇÃO;
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PROTESTO POR NOVO JURI
Artigo 607 e 608 do CPP
O Protesto por Novo Júri é um recurso privativo da defesa, e somente será admitido quando a
sentença condenatória proferida pelo Presidente do Tribunal do Júri for de reclusão por tempo
igual ou superior a 20 (vinte anos), haja ou não erro no julgamento.
Cabimento: quando a pena exigida (20 anos) resultar de um só crime. Mas, se estivermos
diante de crime continuado onde, por ficção existe um todo unitário, ou quando trata-se de
concurso formal, onde temos uma unidade delitual, se a pena imposta for igual ou superior a
20 anos, tal também ensejará o Protesto por Novo Júri.
O Protesto por Novo Júri poderá ser interposto por petição ou termo nos autos.
O Protesto por Novo Júri somente poderá ser interposto uma única vez.
Não será admitido Protesto por Novo Júri quando a pena tiver sido imposta em grau de
Apelação (Artigo 607, §1º do CPP).
Não servirão no novo julgamento oriundo do protesto, os jurados que tenham servidos no
julgamento anterior. O Protesto por Novo Júri não impedirá a interposição da Apelação para a
outra infração delituosa, entretanto, a Apelação ficará suspensa.
Constituí-se num recurso de instância iterada, pois é competente para conhecê- lo o próprio
Juiz Presidente do Tribunal do Júri.
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MODELO DE PROTESTO POR NOVO JURI
2) ARGUMENTAÇÃO.
Nestes Termos
Pede Deferimento
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OAB/SP nº ______________
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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (R.E.S.E.)
Cabimento: O R.E.S.E. é cabível contra despacho, decisão ou sentença proferida pelo Juiz de
1º Grau. Trata-se de um recurso taxativo, ou seja, somente terá cabimento nas hipóteses
listadas no Artigo 581 do Código de Processo Penal.
Atualmente, as hipóteses de cabimento do R.E.S.E. estão previstas nos incisos I, II, III, IV, V,
VI, VII, VIII, IX, X, XI, XIII, XIV, XV, XVI e XVII do referido artigo 581 do CPP.
Efeito: O R.E.S.E. produz efeito suspensivo nas seguintes hipóteses: (a) inciso VII, 2ª parte,
quando o Juiz julgar perdida a fiança; (b) inciso XV, quando o Juiz não receber a Apelação ou
a julgar deserta; (c) inciso IV, sentença de pronuncia (não está incluída no rol das hipóteses do
artigo 581 do CPP) impede a realização do julgamento.
Trata-se de um recurso de instância mista, pois o Juiz “a quo” poderá exercer juízo de
retratação sob a decisão proferida. Assim, o R.E.S.E. apresenta num primeiro momento o
efeito iterado, competindo ao próprio órgão que prolatou a decisão o seu julgamento.
Contudo, caso o Juiz mantenha a sua sentença, o recurso, em um segundo momento, será
remetido ao Tribunal competente para julgamento.
Tramitação: O R.E.S.E. deverá ser interposto, no prazo de 05 dias, junto ao próprio Juiz que
prolatou a decisão para que ele analise os pressupostos recursais (Juízo de Admissibilidade ou
de Prelibação). Aceita a interposição, o Recorrente terá que apresentar as razões no prazo de
dias, abrindo-se então vista ao “ex adversus” para que este contra-razoe o recurso, em 02 dias.
Caso o Juiz não receba o recurso ou obste o seu prosseguimento, o recorrente poderá dispor
de Carta Testemunhável, em 48 horas (Artigo 639 do CPP).
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MODELO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (R.E.S.E.)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara do Júri da Comarca da [CIDADE]
do Estado de São Paulo.
OU
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Presidente da ___ Vara do Júri da Comarca da Capital do
Estado de São Paulo.
Assim sendo, caso Vossa Excelência, no juízo de retratação, entenda que a r. decisão deve ser
mantida, requer seja remetido o presente recurso ao Egrégio Tribunal de ____________ (TJ
ou TACRIM) do Estado de São Paulo.
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MODELO DE RAZÕES DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (R.E.S.E.)
Não se conformando, “data maxima venia”, com a respeitável decisão proferida contra o réu,
vem RECORRER EM SENTIDO ESTRITO, aguardando ao final se dignem Vossas
Excelências em reformá-la, pelos motivos de fato e de direito que passam a expor:
2) ARGUMENTAÇÃO.
“EX POSITIS”, requer seja dado provimento ao presente recurso, para tornar sem efeito a
decisão proferida, ______________ (completar o pedido específico do problema), como
medida da mais necessária Justiça!!!
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MODELO DE CONTRA-RAZÕES DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
(R.E.S.E.)
A decisão ora recorrida, “data maxima venia”, deve ser mantida, pelas que se passa a expor:
2) ARGUMENTAÇÃO.
“EX POSITIS”, requer seja improvido o recurso interposto pelo representante do Ministério
Público, confirmando-se a respeitável decisão proferida como medida da mais necessária
Justiça!!!
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AGRAVO EM EXECUÇÃO
O artigo 197 da LEP (Lei de Execução Penal n.º 7.210/84) estabelece que : “Das decisões
proferidas pelo juiz caberá AGRAVO, sem efeito suspensivo”. Portanto, sempre que a decisão
atacada tiver sido proferida pelo Juiz da Vara das Execuções, o recurso cabível será o
AGRAVO.
Como este recurso não está previsto no Código de Processo Penal, pois a lei que institui é
posterior, usa-se por analogia o procedimento do R.E.S.E.
As hipóteses previstas no artigo 581, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII e XXIV do
CPP. Originariamente atacáveis pelo R.E.S.E., ho je ensejam o AGRAVO, já que as hipóteses
ocorrem na fase executória.
PROCEDIMENTO:
Após o juízo de prelibação o Agravante terá prazo de 2 (dois) dias para apresentar as razões.
Na seqüência, o Agravado terá o prazo de 2 (dois) dias para contra-razoar.
Os autos irão conclusos ao Juiz que reformará (Juízo de Retratação) ou manterá sua decisão.
Se o juiz reformar a decisão, a parte contrária poderá recorrer por simples petição, sem a
necessidade de novas razões. Entretanto, se o Juiz não modificar sua decisão os autos subirão
para o Tribunal.
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MODELO DE INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
Desta forma, caso Vossa Excelência, no juízo de retratação, entenda que deva manter a
decisão, requer seja remetido o presente recurso ao Egrégio Tribunal de ____________
(Justiça ou Alçada Criminal) do Estado de São Paulo.
Nestes Termos
Pede Deferimento.
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MODELO DE RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
PROCESSO n. º ________/___
Não se conformando, “data maxima venia”, com a respeitável decisão proferida contra o réu,
dela vem AGRAVAR, aguardando ao final se dignem Vossas Excelências em reformá- la,
pelos motivos fáticos e de direito que passa a expor:
2) ARGUMENTAÇÃO;
“EX POSITIS”, requer seja dado provimento ao presente agravo em execução, para que seja
reformada a r. sentença de primeiro grau, com o deferimento do livramento condicional, pois
ele tem direito ao benefício, tudo com base no artigo 197 da Lei de Execuções Penais,
expedindo-se o competente alvará de soltura, fazendo-se assim a mais necessária JUSTIÇA!
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REVISÃO CRIMINAL
Artigo 621 a 631 CPP.
PROCEDIMENTO:
O condenado deve fazer requerimento instruído com: (a) a certidão da sentença penal
condenatória e o trânsito em julgado; (b) os documentos comprobatórios dos fundamentos de
fato e de direito em que assentar a postulação.
Será sorteado um relator e um revisor que não tenham atuado na decisão recorrida.
Os autos serão remetidos à Procuradora por 10 (dez) dias, e após, serão remetidos ao relator e
revisor nos respectivos prazos subseqüências de 10 (dez) dias.
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MODELO DE REVISÃO CRIMINAL
2) ARGUMENTAÇÃO;
“EX POSITIS”, vem requerer seja acolhido o presente pedido REVISIONAL, decretando-se
(absolvição do revisionando; modificação da pena; revogação da medida de segurança; ou
anulação do processo), com a concessão da devida indenização por erro judiciário, conforme
artigo 5º, inciso LXXV, da Constituição Federal, pois só assim se estará fazendo JUSTIÇA!
Nestes Termos
Pede Deferimento
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OAB/SP nº ______________
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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Artigos 619 e 620 do Código de Processo Penal.
OBSCURIDADE: falta de clareza na redação, não sendo possível a perfeita compreensão do que
foi decidido.
São pressupostos dos EMBARGOS DECLARATÓRIOS : (a) que o acórdão contenha ambigüidade,
obscuridade, omissão ou contradição; (b) que o embargante indique no requerimento o ponto
que deverá ser declarado; e (c) tempestividade.
Os Embargos de Declaração deverão ser opostos no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data
de ciência da decisão.
Será endereçado a quem proferiu a decisão embargada, podendo ser opostos escritos ou
oralmente.
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Quando opostos contra sentença suspendem o prazo de outro recurso. Erros materiais podem
ser corrigidos de ofício.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO
EMBARGANTE______, NOS TERMOS DO
ARTIGO 619 E 620 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL.
2) ARGUMENTAÇÃO;
“EX POSITIS”, vem requerer se digne Vossa Excelência em receber os embargos para que,
ao final, sejam acolhidos, declarando-se acórdão embargado e corrigida a ______________
(obscuridade, ambigüidade, omissão ou contradição) que nele se contém, pois só assim se fará
JUSTIÇA!
Nestes Temos
Pede deferimento.
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OAB/SP nº ______________
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RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIANAL
Artigos 102, II, “a” e 105, II “a” da CF.
Artigos 30 a 32 da Lei n.º 8.038/90
O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL será endereçado ao STJ (artigo 105, II, “a” da CF)
no caso de “Habeas Corpus” denegado em 2ª Instância.
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MODELO DE PETIÇÃO PAR A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ORDINÁRIO
CONSTITUICIAL (R.O.C.)
Nestes termos, apresentados desde já suas razões, requer seja o mesmo recebido, e,
encaminhado ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça.
Pede deferimento.
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MODELO DE RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
PROCESSO nº __________/_____
2) ARGUMENTAÇÃO;
“EX POSITIS ”, aguarda o recorrente que essa Egrégia Corte dê provimento ao recurso,
devendo ser concedida a ordem anteriormente impetrada, ____________ (completar com o
pedido específico do problema), como mediada da mais lídima JUSTIÇA!
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LIBERDADE PROVISÓRIA
Nos termos do artigo 5º, inciso LXVI, da Constituição Federal: “Ninguém será levado à
prisão ou nela mentido, quando a lei admitir LIBERDADE PROVISÓRIA , com ou sem fiança”.
Em geral, a LIBERDADE PROVISÓRIA é obtida mediante o pagamento de fiança que pode ser
prestada pelo próprio preso ou mesmo por outra pessoa.
Já nos termos do artigo 310, parágrafo único do CPP, deverá ser concedida a LIBERDADE
PROVISÓRIA VINCULADA (mesmo nos crimes inafiançáveis) se não couber prisão preventiva
(artigo 311 e 312 do CPP).
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MODELO DE LIBERDADE PROVISÓRIA
“EX POSITIS ”, inexistindo os requisitos para a continuação da prisão, requer-se, após oitiva
do digno representante do Ministério Público, a concessão da LIBERDADE PROVISÓRIA
(com ou sem fiança), e a expedição do alvará de soltura em favor do requerente, pois assim se
fará JUSTIÇA!
Nestes Termos
Pede Deferimento
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p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
QUEIXA - CRIME
QUEIXA -CRIME é a petição inicial da AÇÃO PENAL PRIVADA . Deve ser elaborada por
advogado devidamente constituído com procuração com poderes especiais (artigo 44 do
CPP).
A QUEIXA -CRIME deve ser oferecida no prazo de 06 (seis) meses, comportando as seguintes
exceções: (a) 1 (um) mês, na hipótese de crime de adultério; e (b) 3 (três) meses, nos casos
tipificados pela Lei de Imprensa.
O prazo para o exercício do direito de queixa é decadencial, como se constata pela leitura do
artigo 38 do Código de Processo Penal. Sendo decadencial é prazo fatal, peremptório, não se
suspende, nem se interrompe.
A QUEIXA -CRIME deve ser oferecida ao Juízo de 1ª Instância que antes de recebê- la, dará vista
dos autos ao Promotor de Justiça para manifestar-se a respeito, ou seja, para atuar como
“custus legis”.
Em se tratando de Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, caso o Ministério Público adite
a queixa, ele será litisconsorte na ação penal.
São requisitos da QUEIXA -CRIME (artigo 41 do CPP): (a) a exposição do fato com todas as
suas circunstâncias; (b) a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais seja
possível identifica- lo (nome, filiação, estado civil, sexo, características físicas etc); (c)
classificação do crime (tipo penal); e (d) rol de testemunhas quando necessário.
O recurso cabível caso o juiz não receba a QUEIXA -CRIME é o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
(artigo 581, inciso I do CPP). No caso de QUEIXA -CRIME oferecida no Juizado Especial
Criminal, o recurso cabível é a APELAÇÃO, conforme artigo 82 da Lei 9.099/95.
Pode o ofendido renunciar ao direito de propor a ação penal (oferecer queixa-crime), sendo
esta uma causa extintiva da punibilidade. A renúncia pode ser expressa ou tácita. Conforme
dispõe o artigo 49 do Código de Processo Penal, a renúncia ao direito de oferecer QUEIXA -
CRIME contra um dos autores se estende a todos.
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MODELO DE QUEIXA-CRIME
PEDIDO:
Rol de testemunhas:
Nestes Termos
Pede Deferimento
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REPRESENTAÇÃO
Nos crimes de Ação Penal Pública Condicionada, o titular é o Ministério Público, mas para
que este possa agir é necessária uma representação do ofendido, pois sem ela o Promotor de
Justiça não poderá oferecer denúncia. Exemplo: no crime de ameaça (artigo 147 do Código
Penal), a ação penal está subordinada à representação da vítima, e sem ela a ação não pode ser
intentada.
A retratação poderá ocorrer até o oferecimento da denúncia, sendo irretratável após a mesma.
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MODELO DE REPRESENTAÇÃO
PEDIDO:
“EX POSITIS”, tendo o representado infringido o disposto no artigo __, do Código Penal,
vem oferecer a presente, a fim de que se possa ser instaurado o competente inquérito policial,
para que posteriormente seja oferecida denúncia pelo Digno Representante do Ministério
Público.
Nestes Termos
Pede Deferimento
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RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
Artigo 5º, inciso LXV da CF
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MODELO DE PEDIDO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
Nestes Termos
Pede Deferimento
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DEFESA PRÉVIA
Artigo 395 do CPP
Recebida a denúncia ou queixa, determina o juiz seja o réu citado para interrogatório. Logo
após o interrogatório, ou seja, no prazo de 3 (três) dias, pode o advogado apresentar a DEFESA
PRÉVIA. Esta não é obrigatória. O que é obrigatório, sob pena de nulidade, é a concessão do
prazo, não o ato processual.
Entretanto, observa-se que o advogado não deve deixar de elaborá- la, pois é nessa fase que ele
poderá oferecer rol de testemunhas. Perdido o prazo para a apresentação da DEFESA PRÉVIA , o
advogado não poderá mais arrolar as testemunhas de defesa, em face da preclusão temporal.
Por ser a DEFESA PRÉVIA um ato do processo, ela é sempre dirigida ao juiz processante.
Na DEFESA PRÉVIA , pode-se argüir matéria de fato e de direito, sendo este o momento em que
a defesa pode fazer a argüição das suspeições.
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MODELO DE DEFESA PRÉVIA
Processo _____/___
Rol de testemunhas:
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
46
CONTRARIEDADE AO LIBELO
Artigo 421 DO CPP
É estratégia do advogado criminal apenas formular uma negativa geral dos fatos imputados ao
réu, afirmando que a inocência deste ficará provada no julgamento.
47
MODELO DE CONTRARIEDADE AO LIBELO
Processo _____/___
Rol de testemunhas:
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
48
MODELO DE CORREIÇÃO PARCIAL
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _____ Vara Criminal do Foro __________
da Comarca de São Paulo
OU
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _____Vara Criminal da Comarca de
___________.
Processo _____/___
Assim, caso Vossa Excelência entenda deva ser mantido o r. despacho acima referido, requer
seja a presente correição recebida, processada e encaminhada ao Tribunal competente, com as
inclusas razões.
Requer, ainda, seja determinado ao Sr. Escrivão que se façam os traslados das seguintes
peças:
a) ...
b) ...
c) ...
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
49
MODELO DE MANDADO DE SEGURANÇA
MANDADO DE SEGURANÇA
II – DO CABIMENTO DO “WRIT”
50
Mandado de Segurança é o meio constitucional posto à disposição de toda pessoa física ou
jurídica, órgão com capacidade profissional, ou universalidade reconhecida por lei, para
proteção de direito individual ou coletivo, líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus
ou Habeas Data, lesado ou ameaçado de lesão, por ato de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça (Constituição da Republica, art. 5º LXIX e
LXX)
Conforme legislação específica (lei 1533/51, art. 1º), conceder-se-á Mandado de Segurança,
sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo
receio de sofrê- la por parte da autoridade.
No respeitável magistério de Helly Lopes Meireles, o Mandado de segurança tem por escopo:
III – DO PEDIDO
Como esclarecido, restando presentes o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”, requer se
dignem Vossa(s) Excelência(s) conceder medida liminar para que..........
Requer ainda com fundamento no inciso I do artigo 7º da lei 1533/51, seja notificada a mui
digna autoridade coatora, Senhor Doutor ______________, para que, dentro do prazo legal,
preste as informações que julgar convenientes, para os devidos fins de direito.
Termos em que, A.A o presente com os documentos anexos, aguarda a impetrante o remédio
heróico pleiteado.
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
51
OAB/SP nº ______________
52
MODELO DE RAZÕES DA CORREIÇÃO PARCIAL
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Com a devida vênia, o r. despacho proferido pelo M.M Juiz “a quo” não pode subsistir, vez
que importa em inversão tumultuária do processo, como a seguir exposto:
I – DOS FATOS
II – DO DIREITO
III – JURISPRUDÊNCIA
Diante do exposto, requer seja dado provimento à presente correição, como medida de justiça.
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
53
MODELO DE REABILITAÇÃO CRIMINAL
4. Com relação ao dano causado pela infração, segundo documentando público lavrado
pela própria vítima (doc. 06), foi integralmente ressarcido.
Nestes Termos
Pede Deferimento
54
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Criminal do Foro _________
Comarca de São Paulo.
OU
Excelentíssimo Senhor Do utor Juiz de Direito da ___ Vara Criminal da Comarca de
_________.
OU
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara do Júri da Comarca de
___________.
Nestes Termos
Pede Deferimento
p.p.__________________________________
OAB/SP nº ______________
55
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Antonio, em São Bernardo do Campo, foi acusado de um crime de furto dentro da empresa na
qual trabalhava. Antonio tinha ótimos antecedentes, trabalhador, casado, pai de cinco filhos e
ficou muito humilhado com esta acusação. Nada foi encontrado em seu poder porém, alguns
colegas de trabalho, com os quais ele não se dava bem, acusaram – no e , realmente, certos
objetivos valiosos desapareceram da fábrica. Antonio Bernardo foi levado à Delegacia de
Policia e, muito constrangido e ofendido, resolveu ficar em silêncio. Depois, acabou
denunciando perante a 1ª Vara Criminal do Foro da Comarca de SBC e o processo inicio. No
dia do interrogatório judicial, Antonio Bernardo, ofendido com esta acusação, segundo ele
descabida e absurda, resolveu ficar novamente em silêncio, nada respondendo ao Magistrado.
Acabou sendo condenado a dois anos de reclusão por contra ele. Porém, a reiteração do
silêncio pesava contra o mesmo.
O Egrégio Tribunal não deu razão à defesa, por votação unânime, entendendo que a norma
constitucional do silêncio, do art. 5º, inciso LXIII, não se aplicava ao caso, visto que não só
tinha havido a reiteração do silêncio, como seria um direito do Magistrado de primeiro grau
fazer o exame da prova de acordo com sua consciência, com livre convicção, na apreciação de
conjunto probatório. O venerando Acórdão foi publicado há doze dias e o réu recebeu
“sursis”, pois a pena não ultrapassou dois anos.
56
MODELO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Excelentíssimo Senhor Dr. Juiz Presidente do Egrégio Tribunal de Alçada Criminal do Estado
de São Paulo.
ANTONIO BERNARDO, já qualificado nos autos, por seu advogado, ao final subscrito, dentro do
prazo legal, nos autos da apelação criminal nº ____________, vem, muito respeitosamente, à
presença de Vo ssa Excelência para interpor o competente RECURSO EXTRAORDINÁRIO,
ao Colendo Supremo Tribunal Federal, com alicerce no artigo 102, inciso III, alínea “a”
(“contrariar dispositivo desta constituição”), da CF, e também com fundamento na Lei
Federal 8038/90, visto que o recorrente não se conforma com o venerando acórdão da aludida
apelação, o qual negou o direito ao recorrente ao silencia, sendo que as razões estão em
anexo.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
P.P.________________________________
Advogado:
OAB/SP nº__________
57
Razões de Recurso Extraordinário
Em favor do recorrente Antonio
Recorrida: Justiça Pública
(8 linhas)
Colendo Supremo Tribunal Federal
Egrégia Turma Julgadora,
Nobres e cultos Ministros,
Nobre Ministro e Relator,
Douto Procurador Geral da República:
3. Como se vê da prova dos autos, nobres e cultos Ministros, sem dúvida, “Data Maxima
Vênia”, o venerando acórdão recorrido pode ser incluído na regra constitucional do artigo
102, inciso III, alínea “a”, artigo este que reza:
Realmente, Colendo Tribunal, no caso “sub judice”, jamais poderia o Recorrente restar
condenado, pois não havia, como foi reconhecido judicialmente, prova concreta e firme contra
ele, e o que pesou de forma decisiva feriu a Magna Carta, no sentido de que o seu silêncio foi
interpretado desfavoravelmente, contrariando a Constituição Federal, a qual dispõe:
Assim, nobres Ministros, percebe – se que o direito ao silêncio tem patamar constitucional,
jamais podendo ser usado contra o acusado, ora recorrente, pois sendo um direito não pode
reverter contra os interesses da parte.
58
4. Importante notar, Colenda Turma, que esta matéria do direito ao silêncio foi
devidamente prequestionada, argüida a matéria expressamente ao Tribunal “a quo”, que
rejeitou, por votação unânime. E a condenação do recorrente foi fruto de um exame da prova
contrária à Constituição. O Magistrado de 1º grau desprezou o silêncio, o mesmo
acontecendo, “Data Vênia”, com o Egrégio Tribunal recorrido
Na verdade, no mundo jurídico criminal, quem cala não consente, e sim quem cala não diz
nada.
Assim, o venerando Acórdão não pode prevalecer, pois se a condenação teve origem no
entendimento de que o silêncio comprovou a culpabilidade do recorrente, a veneranda decisão
deve ser cassada, pois sem prova a absolvição é imperativo constitucional e legal.
_________________________
Advogado
OAB/ SP nº___________________
59
RECURSO ESPECIAL
José e Maria, casados, não tinham filhos. Em São Bernardo do Campo, começou um
relacionamento com Vera, mulher que vivia em boates, à noite/. Vera ficou grávida e nasceu
Robertinho, o qual não foi registrado. Maria perdoou o marido e, para conseguirem tirar a
criança de Vera, que não cuidava bem do menor, acabaram registrando o mesmo em nome do
casal. Tudo foi descoberto e o citado casal acabou sendo processado pelo art. 242, parágrafo
único, do C.P. Os dois foram condenados, mas o juiz concedeu a eles o perdão judicial, porém
declarou que o casal havia perdido a primariedade.
Os dois apelaram ao Tribunal competente, mas a apelação foi desprovida por 3X0,
entendendo o citado Tribunal que não havia condições jurídicas de José e Maria retornarem à
condição de primários.
60
MODELO DE RECURSO ESPECIAL
Excelentíssimo Senhor Dr. Juiz Presidente do Egrégio Tribunal de Alçada Criminal do Estado
de São Paulo.
JOSÉ e MARIA , por seu advogado, ao final subscrito, nos autos da APELAÇÂO de nº 0000,
vem, muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, para, dentro do prazo legal,
interpor o competente RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal de Justiça com
base no artigo 105, inciso III, “a” , da Constituição Federal, e também com fundame nto na Lei
8038/90, visto que os recorrentes não se conforma m, “data vênia”, com o venerando acórdão
da Apelação referida, o qual negou a primariedade aos recorrentes, sendo que as razões estão
em anexo.
Neste Termos,
Pede Deferimento.
(2 linhas)
_____________________________________________
Advogado:
OAB/ SP nº________________
61
Razões de Recurso Especial
Em favor dos recorrentes José e Maria
Recorrida: Justiça Pública
(8 linhas)
Colendo Superior Tribunal de Justiça,
Egrégia Turma Julgadora,
Nobres e Cultos Ministros,
Nobre Ministro Relator,
Douto Sub – procurador Geral da República :
1. O presente Recurso Especial, nobres Ministros, “data vê nia”, deve ser conhecido e
provido, visto que o venerando Acórdão vergastado não respeitou a lei vigente, entendendo
que o perdão judicial não traria de volta a primariedade de José e Maria.
3. Como se vê, Colenda Turma Julgadora, o artigo 242, parágrafo único, do Código
Penal trata do crime praticado por motivo de reconhecida nobreza, dando oportunidade para o
perdão judicial, o que foi efetivamente concedido. Ocorre que o perdão judicial é uma causa
extintiva da punibilidade, como se vê do artigo 107, inciso IX, do Código Penal, que reza:
“Extingue – se a punibilidade :
IX – pelo perdão Judicial, nos casos previstos em lei.” (grifos
nossos)
Como se sabe, quando a lei diz “podendo o juiz deixar de aplicar a pena”, isto significa
juridicamente o perdão judicial.
4. Importante notar, Colendo tribunal, que a matéria aqui tratada foi devidamente
prequestionada, pois foi ela argüida expressamente na Apelação, ao Tribunal “a quo”.
62
“ A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da
extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito
condenatório” .(grifos nossos)
Como se percebe, nobres Ministros, não foi respeitada e foi negada vigência à lei federal, no
caso, o já citado artigo 107, inciso IX, do Código Penal, que trata do perdão judicial.
Realmente, o perdão judicial possui como jurídico – penal a volta à primariedade dos
recorrentes, sendo que o Egrégio Tribunal “ a quo” contrariou dispositivo de lei federal, ao
não outorgar a condição de primário tanto para José quanto para Maria.
_______________________________
Advogado:
OAB/ SP nº ______________________
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