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1. Calorias
Embora estejam quase empatados, o leite de vaca é ligeiramente mais calórico do que o
extrato leitoso da leguminosa — popularmente conhecido como leite-de-soja.
Leite-de-soja …………52 cal
Leite de vaca …………56 cal
2. Proteína
Indispensável na construção dos músculos, esse nutriente é encontrado em maior
quantidade no leite-de-soja.
Leite-de-soja ……….. 4,48 g
Leite de vaca ……….. 3,95 g
3. Gordura
Nós precisamos dela para produzir hormônios. Os dois tipos de leite apresentam
quantidades semelhantes, mas o de vaca ganha a disputa, com uma quantidade
discretamente maior.
Leite de vaca ……………….1,98 g
Leite-de-soja ……………….1,92 g
4. Cálcio
Para fortalecer o esqueleto, aposte no
leite de vaca — campeão disparado
quando o assunto é o mineral.
Leite de vaca ……………..143 mg
Leite-de-soja ………………. 38 mg
5. Magnésio
Ele é importante para a fixação do cálcio nos ossos. Sem contar que contribui para o
bom funcionamento do coração e do sistema imunológico. Nesse quesito, é o leite-de-
soja que sai na frente.
Leite-de-soja ………………. 25 mg
Leite de vaca ………………. 15 mg
6. Fósforo
O mineral ajuda o corpo a gerar energia e colabora com o sistema nervoso, além de ser
parceiro do cálcio para fortalecer o esqueleto. O leite de vaca tem mais do que o dobro
do mineral.
Leite de vaca ……………. 112 mg
Leite-de-soja ……………… 55 mg
7. Potássio
O produto da vaca contém mais do nutriente, importantíssimo para as contrações
musculares.
Leite de vaca ……………..182 mg
Leite-de-soja ……………..124 mg
O cálcio e o ferro são dois minerais que devem estar presentes na nossa dieta
diariamente, já que o primeiro é importante para a saúde dos nossos ossos e dentes,
protegendo as crianças contra o raquitismo e os adultos da osteoporose, e o segundo é
importante para prevenir o aparecimento da anemia.
Dentre os fatores antinutricionais presentes nos vegetais folhosos que possuem grande
influencia na absorção do cálcio e do ferro, destacam-se o ácido fítico e o ácido oxálico
(presente em grande quantidade no espinafre). Essas duas substâncias têm a capacidade
de se ligarem aos minerais, especialmente o cálcio e o ferro, fazendo com que fiquem
indisponíveis para serem absorvidos pelo nosso corpo; dessa forma, todo cálcio e ferro
que se complexa com essas substâncias acaba sendo eliminado nas fezes sem ser
aproveitado.
O espinafre é um dos alimentos vegetais que mais contém cálcio e ferro. Entretanto,
esses dois minerais são pouquíssimo aproveitados pelo nosso corpo, já que o alto teor de
ácido oxálico no vegetal inibe a absorção e a boa utilização desses minerais pelo nosso
organismo. Os estudos mostram também que o ácido oxálico do espinafre pode
interferir com a absorção do cálcio presente em leites e seus derivados. Esse fato sugere
que o espinafre em uma refeição pode reduzir a biodisponibilidade de cálcio de outras
fontes que são consumidas ao mesmo tempo. Por isso, se no seu almoço você comeu
uma torta de queijo com espinafre, tenha certeza que grande parte do cálcio do queijo
não foi utilizada pelo seu organismo.
A PESQUISA DA ESALQ/USP
De acordo com esses mesmos estudos, o espinafre que possui a relação de ácido
oxálico/cálcio superior a 3, deve ser evitado. Na nossa pesquisa isso foi observado.
… Os resultados desse estudo nos levam a acreditar que o consumo de espinafre deve
ser substituído por outros vegetais …, já que os efeitos proporcionados pela ingestão
das substâncias antinutricionais presentes na folha, podem ser prejudiciais à absorção de
nutrientes importantes para nossa saúde, e essas mesmas substâncias podem causar
sérios problemas tóxicos.
Os resultados também sugerem que além da grande presença de ácido oxálico e fítico,
provavelmente a folha do espinafre contenha outras substâncias tóxicas, que
supostamente levaram à óbito os animais do estudo, bem como causaram o incidente
com os recém-nascidos nos Estados Unidos. Essas substâncias, ainda não identificadas,
exerceriam ações tóxicas em pessoas mais sensíveis e levariam a chamada “doença do
branco do olho azul”. Fica claro, portanto, a necessidade de mais estudos elucidativos a
respeito do assunto.
Finalizando, a minha dica é que todos procurem dar preferência a outros vegetais … em
substituição ao espinafre: …leguminosas como os feijões, ervilhas, lentilhas e soja são
as melhores opções para quem quer consumir fontes alternativas de cálcio e ferro.
Açúcar envelhece
Se açúcar demais deixa suas células com uma cobertura de caramelo, tudo piora se você
também consome muita gordura trans, ingrediente de biscoitos recheados, por exemplo.
A trans intensifica o processo de caramelização.
Para começo de conversa, saiba que a ordem é ficar de olho na velocidade com que os
alimentos liberam glicose no sangue. “Quando suas taxas vivem nas alturas, as células
se tornam resistentes à insulina, hormônio que abre caminho para a entrada do açúcar
nas células”, explica o médico Edson Credídio, diretor da Associação Brasileira de
Nutrologia.
PURA MATEMÁTICA
O índice glicêmico (IG) de uma comida indica a quantidade de açúcar que vai parar
depressa na circulação por causa do seu consumo. Ele é calculado em duas etapas. Na
primeira mede-se a taxa de glicose sangüínea de voluntários que acabaram de saborear o
alimento. Passadas três horas, eles engolem glicose pura e mede-se de novo sua taxa de
açúcar no sangue. Essa segunda medida, aliás, serve como um valor de referência. O
índice glicêmico usa uma escala que vai de zero a 100. Desse modo, é feito o cotejo: se
o alimento provocou metade do aumento de glicemia em relação à glicose pura, seu IG
fica igual a 50, por exemplo.
DOCES VENENOS
1. Boa parte do que comemos se transforma em glicose. Essa substância, mais presente
nos doces e nas massas, é fonte de energia do organismo. Mas é essencial a presença da
insulina. Ela seria o talher que leva esse açúcar para dentro das células.
4. Os AGEs formam uma rede que, ao topar com qualquer célula do corpo, gruda-se em
sua membrana. E aí elas ficam caramelizadas. Essa cobertura dificulta a divisão celular,
que está por trás da renovação dos tecidos. Também impede a troca de informações
entre as células e o meio em que vivem.
O PREJUÍZO É GERAL
Não é só na pele que os AGEs aprontam das suas. O corpo todo corre perigo quando
esses compostos começam a viajar pelo sangue. Alguns especialistas afirmam que, além
da pele, eles atingem principalmente as artérias (atrapalhando a circulação sangüínea),
as articulações (causando inflamações), a visão (deflagrando a catarata) e os rins
(dificultando a filtragem do sangue). Outros estudiosos garantem que os AGEs têm o
poder de cessar a multiplicação celular e, para piorar, provocam inflamações. “Se a
célula caramelizada for justamente a que forma a cartilagem, esse tecido será
danificado, favorecendo uma artrite”, exemplifica Cynthia Antonaccio.
Ainda que os estragos provocados pelo IG sejam praticamente indiscutíveis, a idéia não
é jogar o açucareiro fora nem banir da nossa vida os doces prazeres da boa mesa.
Equilíbrio é a palavra-chave. Ninguém ainda estabeleceu o limite de IG permitido por
dia. E é bem provável que isso nunca aconteça. “Então, não dá para avaliar o quanto um
pedaço de bolo pode ser prejudicial”, pondera Márcia Franckviam. E aí é inevitável a
gente acaba caindo na ladainha de sempre, que o nutrólogo Edson Credídio resume em
uma frase: “O importante é ter um estilo de vida saudável.”
DERRETER O CARAMELO
CARTAS NA MANGA
Estas dicas evitam que as suas taxas de açúcar aumentem demais e bem rápido
Nos anos de 1980, o autor americano Willian Dufty estimulou a discussão sobre o
açúcar branco com o seu livro Sugar Blues (Ed. Ground). Ele usou as 197 páginas para
defender a teoria de que o açúcar vicia e provoca doenças. Na época a publicação
causou polêmica. “Mas muitas daquelas idéias fazem sentido até hoje”, opina Cynthia
Antonaccio. “No entanto, acho que Dufty foi muito radical, sendo contra o consumo de
qualquer alimento doce, inclusive de opções saudáveis, como as frutas.”
Pode-se afirmar que o milho é uma das plantas cultivadas mais antigas, é um cereal
muito conhecido e cultivado em diversas regiões do mundo.
Originou-se na América, e era o principal alimento das culturas indígenas muito antes
dos europeus chegarem. Junto com o descobrimento o milho foi introduzido nos países
mediterrâneos onde se difundiu rapidamente. O milho se tornou o cereal mais cultivado
de todos os continentes, devido a grande pesquisa em seleção e melhoramento genético.
Hoje são encontradas aproximadamente 150 espécies de milho com grande variedade de
cor e formato de grãos.
Conforme Peixoto (2002) as espécies foram geneticamente tão melhoradas pelo homem
quanto o milho, devido às técnicas de seleção e melhoramento, o milho é um dos cereais
que possui maior capacidade de produção de matéria seca por área e conseqüentemente
produção de grãos. Por essa característica e por ser um cereal com muitos nutrientes,
tornou-se a mais importante cultura na alimentação animal e no processo de rotação de
culturas, fornecendo uma maior quantidade de palha e matéria orgânica para a
renovação do solo.
Peixoto também ressalta que o milho é um cereal com ampla diversidade de uso. Além
do consumo puro como milho verde, fubá, polenta, broas, matéria-prima de bolos, pães
na alimentação humana, também é utilizado na alimentação animal, onde seu grão é o
maior componente de rações de aves e suínos. Na bovinocultura, é utilizado na forma de
silagem de grão úmido ou de planta inteira. Na indústria pode ser transformado em
vários subprodutos, como margarinas, maionese, balas, xaropes, bebidas ,biscoitos,
cosméticos, salgadinhos etc.
No Brasil apenas 15% da produção é utilizada para o consumo humano e ainda assim de
maneira indireta na composição de outros alimentos. Isso se deve principalmente à falta
de informação sobre o milho e uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais.
Azeite, guardião das mamas
O fio de azeite extravirgem, que vai bem em saladas e pratos quentes, regando o corpo
de benefícios como proteger o coração, dá provas de ser capaz de outra façanha:
prevenir o Universidade de São Paulo, simplifica o que seria esse mecanismo: “Em
níveis normais, a proteína associada ao HER2 regula a multiplicação das células
mamárias”, diz ele, que pesquisa a relação entre a dieta e o câncer. “Em excesso, porém,
ela acelera a proliferação celular, contribuindo para o surgimento de tumores.” É aí que
entram os polifenóis. Implacáveis, eles aniquilam o excedente da tal proteína,
restabelecendo o equilíbrio.
Em tese, essa proeza tornaria o azeite aliado inclusive das mulheres que enfrentam um
câncer desses. “Desacelerar a atuação do HER2 significa dificultar o crescimento de um
tumor já existente”, diz a nutricionista Andressa Neves, do Hospital A.C. Camargo, em
São Paulo.
Nem Andressa nem os espanhóis sabem afirmar, por enquanto, qual deveria ser o
consumo diário para tirar esse proveito. O que todos os pesquisadores do mundo têm
absoluta certeza é de que uma porção moderada de óleo de oliva diariamente faz bem no
sentido de afastar a doença ou evitar que avance rapidamente. Até porque os polifenóis
têm outra propriedade importante: “São tremendos antioxidantes, isto é, barram os
radicais livres”, lembra o farmacêutico-bioquímico Jorge Mancini, da Sociedade
Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, em São Paulo. Esses radicais, ao
longo do tempo, danificam o DNA — e a ciência sabe que esses danos, somados,
representam o início do caos, que é o câncer.
Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no
sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a
casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja,
impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz
você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina,
encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica
atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando
Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível,
provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com
isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina
também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse
processo, mais a fome demora em voltar a dar sinal.
Gordura na mira
Menos toxinas
Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no
organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o
funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua
dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante
beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.
Modo de usar
O consumo da farinha tem de ser diário: uma vez ou outra não é suficiente para surtir
efeito. Por isso, varie o modo de acrescentá-la no cardápio. Pode ser no suco, no
iogurte, na salada, na sopa. O ideal, porém, é consumir uma colher de sopa (10 gramas,
47 calorias) antes das três principais refeições. Mas a nutricionista Anita Sacks, da
Universidade Federal de São Paulo, avisa: “Não adianta usar a farinha de maracujá e
abusar da gordura e do açúcar”. Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e
faça algum tipo de atividade física (vale até uma caminhada de 30 minutos pelo bairro
dia sim, dia não). Vai experimentar? Conte para a gente o resultado!
Faça em casa
• Lave e mergulhe seis maracujás por 20 minutos numa mistura de água com
bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre. Volte a passá-los em água
corrente.
• Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de
30 minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar.
Nutrientes extras
• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das
células e a circulação
Saiba o que você come por trás das guloseimas!
Aditivos Químicos esse é o assunto
Aditivos químicos são aquelas substâncias acrescentadas aos alimentos para melhorar
sua cor, textura e aroma ou para conservá-los frescos por mais tempos.
ESPESSANTES: são usados para dar consistência aos alimentos. Ágar-ágar, goma
arábica, musgo irlandês
Os aditivos passam por rigorosos testes. Os que provocam efeitos colaterais não são
aprovados. Para todas a substâncias, níveis de segurança são estabelecidos e não podem
ser ultrapassados. Esses níveis são fixados bem abaixo dos limites considerados seguros
para o homem, supondo-se um consumo razoável dos alimentos que contém esse
aditivo.
Bubaloo - Adams.
Ingredientes: Açúcar, xarope de glicose, base para goma de mascar.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico, aroma natural de lima-limão, corantes artificiais.
Clorets – Adams.
Ingredientes: Açúcar e xarope de glicose.
Aditivos: Cristais de mentol, actizol, corante natural de clorofila.
Frumelo – Lacta.
Ingredientes: Açúcar, glucose, gordura vegetal hidrogenada, leite em pó desnatado,
gelatina, malto dextrina de milho, suco
concentrado de framboesa e amido de milho.
Aditivos: sabor artificial de framboesa, colorido artificialmente.
Gelatina - Sadia.
Ingredientes: Açúcar, gelatina e sal refinado.
Aditivos: Estabilizante citrato monossódico, aroma natural de limão, corantes artificiais
e acidulantes ácido cítrico e ácido
fumárico.
Grill – Maggi.
Ingredientes: Sal, glutamato monossódico, amido de milho, cebola, gordura vegetal
hidrogenada, salsa, alho
porró, mangerona, aipo, louro, pimeta-do-reino e cúrcuma.
Aditivos: Aroma natural de alho, acidulante ácido cítrico e anti-umectante dióxido de
silício.
Nestrogeno – Nestlè
Ingredientes: Leite de vaca parcialmente desnatado, sacarose, xarope de milho, óleo de
milho, lecitina de soja, vitaminas e sais
minerais.
Aditivos: Ácido fólico, ácido pantotênico e inositol.
Sal - Marlin
Ingredientes: cloreto de sódio, iodato de potássio.
Aditivos: Anti-umectante AU.II (carbonato de magnésio) e AU.VI (não existe).
Sazon - Aginomoto.
Ingredientes: Glutamato monossódico, sal, alho, calorífico, cebola, cúrcuma .
Aditivos: Inosinato de sódio, louro, pimenta-do-reino, proteína vegetal hidrolizada e
salsa.
Shoyu – Hinomoto.
Ingredientes: Soja, milho, sal, açúcar e condimentos.
Aditivos: Conservante P-I (ácido benzóico) e corante caramelo.
Taffman-E – Yakult.
Ingredientes: Mel de abelha, extratos vegetais aromáticos, açúcar, vinho e
monoglutamato de sódio.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico e ácido málico, edulcorante natural sorbitol,
estabilizante citrato de sódio.
Tempera-Tudo – Maggi.
Ingredientes: Sal, cebola, gordura vegetal hidrogenada, alho, louro, coentro, salsa e
cominho.
Aditivos: Anti-umectante dióxido de silício, aroma natural de cebola e alho.
Tempero completo com pimenta - Queops.
Ingredientes: Sal, cebola, alho, coentro, açúcar, glutamato monossódico, pimenta preta,
louro, pimenta vermelha, cúrcuma,
mangericão e salsa.
Aditivos: Aroma natural de alho.
Toddynho – Quaquer.
Ingredientes: Açúcar, leite em pó desnatado, soro de leite, gordura vegetal, cacau em pó,
extrato de malte e sal.
Aditivos: Aroma imitação de baunilha, espessante carragena, estabilizante lecitina de
soja e monodiglisserídeos.
O ovo por se tratar de um alimento completo e de alta qualidade e preço acessível, torna
– se um alimento mundialmente consumido. Rico em proteínas de alto valor biológico,
vitaminas do complexo B, A, E, K, minerais como ferro, fósforo, selênio e zinco,
carotenóides como a luteína e a zeaxantina, e também fonte importante de colina, um
importante componente do cérebro. Demostrando o seu incontestável valor nutricional,
pode sercomparado com o leite materno, pois reúne todos os nutrientes necessários para
a vida.
Apesar dessa rica variedade de nutrientes, o ovo está sendo relacionado como causa de
complicações cardiovasculares deviso a quantidade de colesterol presentes em sua gema
(225mg/unidade), por isso seu consumo vem sendo reprovado. O colesterol é um
componente dos produtos de origem animal, fazendo parte da estrutura das membranas
celulares e participando da síntese de hormônios esteróides, do ácido biliar e vitamina
D. A maior parte do colesterol é produzida pelo fígado. O colesterol dietético (
colesterol da comida) é aquele ocasionalmente encontrado nos alimentos de origem
animal. Os guias dietéticos dos Estados Unidos e a Associação Americana do Coração
recomendam uma ingestão diária da média de não mais de 300 miligramas de colesterol
163 cal;
1.180 unidades de vitamina A
12,9 g de proteína
0,11 mg de vitamina B1
11,5 g de gorduras
0,30 g de vitamina B2
54 mg de cálcio
0,1 mg de vitamina PP
205 mg de fósforo
2,3 mg de ferro
122 mg de sódio
129 mg de potássio
Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no
sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a
casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja,
impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz
você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina,
encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica
atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando
Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível,
provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com
isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina
também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse
processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.
Gordura na mira
Menos toxinas
Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no
organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o
funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua
dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante
beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.
A era dos superalimentos!
Assim, quando nosso organismo recebe a simbiose vinda direto do pote — ou seja, as
pré e as probióticas unidas —, ocorre uma verdadeira festa no intestino. O exército de
bichinhos benfeitores que já mora lá recebe reforços e fica bem nutrido, o que
incrementa o sistema imunológico. E acaba de sair do forno mais um estudo que
comprova essa ação positiva. Pesquisadores da Università degli Studi, em Milão, Itália,
observaram que, entre os indivíduos que consomem os simbióticos, há menor risco para
encrencas oportunistas, como os resfriados. Para o trabalho, foram recrutados mais de
600 voluntários, que se alimentaram com esses produtos durante o inverno europeu, ao
longo de quatro anos. Portanto, como você pode conferir, os iogurtes turbinados com
fibras são capazes de afastar doenças e, justamente por essa razão, entram para o
aclamado time dos alimentos funcionais, que nas últimas décadas evoluiu a largos
passos.
Outro ingrediente funcional que passou a ser enaltecido nesses 25 anos foi o ômega-3.
Mas nem sempre a substância foi bem-vista. Houve um tempo em que suas fontes
ficaram de fora das mesas ditas saudáveis. Afinal, lembre, ele nada mais é do que um
ácido graxo, ou seja, um pedaço de gordura. No início da década de 1980, quaisquer
alimentos gordurosos eram tachados como os grandes vilões por trás da obesidade.
Assim, não importava se era manteiga, azeite, picanha ou salmão, todos eram farinha,
ou melhor, gordura do mesmo saco. O ômega só começou a ser separado da banha
quando os cientistas provaram que cada molécula engordurada age de maneira diversa.
E essa distinção não pára de ganhar respaldo.
Não à toa, de uns tempos para cá, assistimos a uma verdadeira corrida da indústria para
incluir o bendito ômega- 3 em tudo quanto é produto. Em certas ocasiões, o resultado
não foi lá essas coisas, caso dos leites longa-vida que invadiram as gôndolas na década
passada suplementadas com o ácido graxo. Mas, se na bebida em caixinha não deu
muito certo, nas fórmulas lácteas infantis em pó é possível encontrar EPA e DHA,
siglas para moléculas pra lá de especiais extraídas do óleo de peixe e que representam o
que há de mais nobre em matéria de ômega-3.
Além dos laticínios, até mesmo os pães estão, por assim dizer, mais “engordurados”. O
ômega que os incrementa é proveniente da linhaça. De quebra, a semente do linho
fornece lignana, um componente que tem sido investigado na prevenção de tumores,
principalmente os de mama. O melhor é que, quando a linhaça vai para o forno, sua
riqueza tende a ser mais bem aproveitada — os especialistas recomendam seu
aquecimento ou sua trituração antes do consumo para que alguns de seus compostos
sejam liberados. Ah, aqui vai uma dica que pode até parecer meio batida, mas não deixa
de ser válida: o melhor é optar por produtos de panificação feitos com farinha integral,
que, por serem ricos em fibras, favorecem a eliminação do mau colesterol.
Com a soja, o que tem acontecido é justamente o contrário. Para que ela fique com o
sabor suave, pesquisadores da Embrapa excluíram a enzima responsável por aquele
gosto que deixa uma lembrança nem sempre agradável na boca. Ainda nos laboratórios
da Embrapa, e por meio da manipulação de genes, os grãos deixaram de ter fitato, um
componente que interfere na absorção de minerais. A previsão é de que a soja sem fitato
aterrisse em breve nas gôndolas. Por falar na leguminosa, tem gente que a considera
uma das maiores representantes da evolução dos funcionais. “Ainda que tentem
desvalorizá-la, centenas de estudos sérios atestam que ela auxilia no combate às doenças
cardiovasculares”, defende Jocelem Salgado,presidente da Sociedade Brasileira de
Alimentos Funcionais, a Sbaf. A professora Norka Beatriz Barrueto, da Universidade
Estadual Paulista, em Botucatu, destaca outra substância da soja: a isoflavona, que
aparece em estudos como aliada do esqueleto. “Existem evidências de que ela reduza a
perda de massa óssea na pós-menopausa”, ressalta. Daí não se estranhar o aumento da
oferta de produtos feitos de seus grãos. Há desde o velho “leite” até hambúrgueres e
chocolates. Qual a melhor opção? Fica a critério do freguês preocupado com os seus
ossos. Bom apetite!
Fonte: saude.abril.com.br