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Compare o leite-de-soja com o de vaca

As quantidades comparadas correspondem a 200 mililitros, ou um copo

1. Calorias
Embora estejam quase empatados, o leite de vaca é ligeiramente mais calórico do que o
extrato leitoso da leguminosa — popularmente conhecido como leite-de-soja.
Leite-de-soja …………52 cal
Leite de vaca …………56 cal

2. Proteína
Indispensável na construção dos músculos, esse nutriente é encontrado em maior
quantidade no leite-de-soja.
Leite-de-soja ……….. 4,48 g
Leite de vaca ……….. 3,95 g

3. Gordura
Nós precisamos dela para produzir hormônios. Os dois tipos de leite apresentam
quantidades semelhantes, mas o de vaca ganha a disputa, com uma quantidade
discretamente maior.
Leite de vaca ……………….1,98 g
Leite-de-soja ……………….1,92 g

4. Cálcio
Para fortalecer o esqueleto, aposte no
leite de vaca — campeão disparado
quando o assunto é o mineral.
Leite de vaca ……………..143 mg
Leite-de-soja ………………. 38 mg

5. Magnésio
Ele é importante para a fixação do cálcio nos ossos. Sem contar que contribui para o
bom funcionamento do coração e do sistema imunológico. Nesse quesito, é o leite-de-
soja que sai na frente.
Leite-de-soja ………………. 25 mg
Leite de vaca ………………. 15 mg

6. Fósforo
O mineral ajuda o corpo a gerar energia e colabora com o sistema nervoso, além de ser
parceiro do cálcio para fortalecer o esqueleto. O leite de vaca tem mais do que o dobro
do mineral.
Leite de vaca ……………. 112 mg
Leite-de-soja ……………… 55 mg
7. Potássio
O produto da vaca contém mais do nutriente, importantíssimo para as contrações
musculares.
Leite de vaca ……………..182 mg
Leite-de-soja ……………..124 mg

Espinafre: o alimento do Popeye pode ser perigoso


para nossa saúde
Gente, recebí esse texto a partir de um post que coloquei sobre a espinafre. Agradeço a
Fabian Laszlo por esse texto que me mandou.

Dra. Jocelem Mastrodi Salgado


Profa. Titular de Nutrição – LAN/ESALQ/USP

O cálcio e o ferro são dois minerais que devem estar presentes na nossa dieta
diariamente, já que o primeiro é importante para a saúde dos nossos ossos e dentes,
protegendo as crianças contra o raquitismo e os adultos da osteoporose, e o segundo é
importante para prevenir o aparecimento da anemia.

Indivíduos que restringem o consumo de alimentos considerados fontes como as carnes


e os laticínios, encontram em alguns vegetais uma fonte alternativa desses minerais. As
hortaliças verde-escuras como o espinafre, as folhas de couve e couve-flor, brócolis, etc,
são algumas dessas fontes mais consumidas. Entretanto, o que poucas pessoas sabem é
que embora esses vegetais folhosos apresentem uma boa quantidade de cálcio e ferro,
isso não significa que esses minerais estão completamente biodisponíveis para serem
absorvidos e aproveitados pelo nosso organismo. Além disso, a presença de substâncias
tóxicas e/ou antinutricionais nesses vegetais pode impedir a boa absorção desses
nutrientes como também causar efeitos tóxicos (o que ocorre com a grande ingestão de
espinafre).

Dentre os fatores antinutricionais presentes nos vegetais folhosos que possuem grande
influencia na absorção do cálcio e do ferro, destacam-se o ácido fítico e o ácido oxálico
(presente em grande quantidade no espinafre). Essas duas substâncias têm a capacidade
de se ligarem aos minerais, especialmente o cálcio e o ferro, fazendo com que fiquem
indisponíveis para serem absorvidos pelo nosso corpo; dessa forma, todo cálcio e ferro
que se complexa com essas substâncias acaba sendo eliminado nas fezes sem ser
aproveitado.

Entretanto, o que mais nos preocupa como pesquisador é o fato do consumo do


espinafre aumentar a cada dia que passa. Existe até um personagem de TV, o famoso
marinheiro Popeye, que faz propaganda do alimento, dando a entender que quem come
espinafre está sempre forte e pronto para superar qualquer obstáculo. O que poucos
sabem, é que no mesmo país de origem do desenho (Estados Unidos), há algumas
décadas atrás, a ingestão de leite batido com espinafre (o objetivo era enriquecer a
bebida com ferro), causou a morte de crianças recém-nascidas. A doença ficou
conhecida como “doença do branco do olho azul”, pois o branco dos olhos ficava dessa
cor. Posteriormente, descobriu-se que a presença do espinafre no leite era a causadora
da tragédia, mas na época (1951) o fato foi encoberto e o desenho do marinheiro Popeye
continuou a ser exibido.

PORQUE DEVEMOS TOMAR CUIDADO COM O ESPINAFRE

O espinafre é um dos alimentos vegetais que mais contém cálcio e ferro. Entretanto,
esses dois minerais são pouquíssimo aproveitados pelo nosso corpo, já que o alto teor de
ácido oxálico no vegetal inibe a absorção e a boa utilização desses minerais pelo nosso
organismo. Os estudos mostram também que o ácido oxálico do espinafre pode
interferir com a absorção do cálcio presente em leites e seus derivados. Esse fato sugere
que o espinafre em uma refeição pode reduzir a biodisponibilidade de cálcio de outras
fontes que são consumidas ao mesmo tempo. Por isso, se no seu almoço você comeu
uma torta de queijo com espinafre, tenha certeza que grande parte do cálcio do queijo
não foi utilizada pelo seu organismo.

Outra grande preocupação é o possível efeito tóxico que a ingestão de grandes


quantidades dos fatores antinutricionais presentes na planta pode causar nas pessoas.
Com o objetivo de avaliar todos esses problemas, em 1998 uma pesquisa, que resultou
em uma tese de mestrado, foi desenvolvida na ESALQ/USP sob minha orientação. O
estudo intitulado “Avaliação química, protéica e biodisponibilidade de cálcio nas folhas
de couve-manteiga, couve-flor e espinafre” teve como objetivos verificar se
determinadas plantas podiam ser utilizadas na dieta humana, sem causarem prejuízos à
saúde e o bem estar do indivíduo. Ensaios conduzidos com animais experimentais
avaliaram o valor nutricional das folhas já citadas e verificaram o efeito dos níveis de
ácido oxálico e ácido fítico na biodisponibilidade do cálcio, ou seja, no seu bom
aproveitamento pelo organismo dos animais.

A PESQUISA DA ESALQ/USP

As folhas estudadas foram adquiridas no comércio local e a folha de espinafre foi


também adquirida de outros dois locais: da Fazendinha da UNIMEP e da horta do
Departamento de Horticultura da ESALQ/USP. Essas folhas foram lavadas, secas em
estufa e moídas. A seguir, foram acrescentadas nas dietas que foram avaliadas durante o
ensaio experimental com duração de 30 dias.

Os resultados da pesquisa impressionaram

Os resultados começaram a impressionar quando verificamos os teores dos dois fatores


antinutricionais investigados: ácido fítico e oxálico. A folha de espinafre apresentou
valores muito altos em relação às demais, o que pode ser verificado no gráfico.

Como conseqüência desse fato, os animais alimentados com a folha de espinafre


morreram na primeira semana, e portanto, não puderam ser avaliados até o final do
estudo. Várias tentativas foram feitas, utilizando dietas com folhas de espinafre cozidas
(acreditávamos que o calor pudesse destruir os fatores tóxicos presentes) ou folhas de
espinafre provenientes de outros locais (livres de agrotóxicos que pudessem ter
influência). Contudo os mesmos resultados repetiram-se, ou seja, houve a morte dos
animais com hemorragia, tremores e perda de peso. Os rins dos animais mortos foram
retirados e analisados pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP. De
acordo com o laudo apresentado pelo Departamento de Patologia, foi comprovado
inchaço renal, indicando uma nefrotoxidade, edema celular e depósito de substâncias
aparentemente cristalizadas nos túbulos renais, o que provoca disfunção renal.

De acordo com vários pesquisadores, a explicação provável estaria na presença do ácido


oxálico no alimento, que além de causar um balanço negativo de cálcio e ferro, em
doses superiores a 2g/Kg de peso, pode causar toxicidade nos rins. Já o ácido fítico,
quando na proporção de 1% na dieta, seria o responsável pela redução do crescimento
dos animais jovens. Na década de 80, estudos já atribuíam ao ácido oxálico sintomas
como lesões corrosivas na boca e trato-intestinal, hemorragias e cólica renal, causados
pela ingestão de plantas ricas nesta substância.

De acordo com esses mesmos estudos, o espinafre que possui a relação de ácido
oxálico/cálcio superior a 3, deve ser evitado. Na nossa pesquisa isso foi observado.

… Os resultados desse estudo nos levam a acreditar que o consumo de espinafre deve
ser substituído por outros vegetais …, já que os efeitos proporcionados pela ingestão
das substâncias antinutricionais presentes na folha, podem ser prejudiciais à absorção de
nutrientes importantes para nossa saúde, e essas mesmas substâncias podem causar
sérios problemas tóxicos.

Os resultados também sugerem que além da grande presença de ácido oxálico e fítico,
provavelmente a folha do espinafre contenha outras substâncias tóxicas, que
supostamente levaram à óbito os animais do estudo, bem como causaram o incidente
com os recém-nascidos nos Estados Unidos. Essas substâncias, ainda não identificadas,
exerceriam ações tóxicas em pessoas mais sensíveis e levariam a chamada “doença do
branco do olho azul”. Fica claro, portanto, a necessidade de mais estudos elucidativos a
respeito do assunto.

Finalizando, a minha dica é que todos procurem dar preferência a outros vegetais … em
substituição ao espinafre: …leguminosas como os feijões, ervilhas, lentilhas e soja são
as melhores opções para quem quer consumir fontes alternativas de cálcio e ferro.
Açúcar envelhece

Se açúcar demais deixa suas células com uma cobertura de caramelo, tudo piora se você
também consome muita gordura trans, ingrediente de biscoitos recheados, por exemplo.
A trans intensifica o processo de caramelização.

Para começo de conversa, saiba que a ordem é ficar de olho na velocidade com que os
alimentos liberam glicose no sangue. “Quando suas taxas vivem nas alturas, as células
se tornam resistentes à insulina, hormônio que abre caminho para a entrada do açúcar
nas células”, explica o médico Edson Credídio, diretor da Associação Brasileira de
Nutrologia.

Impedida de penetrar na membrana celular, a glicose fica dando sopa na circulação. É aí


que mora o perigo, porque então ela se liga às proteínas que encontra pela frente. Dessa
união nascem os produtos finais de glicação ou glicosilação avançada, também
conhecidos como AGEs, sigla em inglês para Advanced Glycosylation End Products
(veja o infográfico). Essas moléculas de nome esquisito se aderem à superfície das
células, deixando-as caramelizadas ao pé da letra! E isso, acredite, não é nada saboroso.
“O acúmulo de AGEs diminui a capacidade de divisão celular, num processo
semelhante ao que acontece quando envelhecemos”, diz a nutricionista Adriana
Kobayashi, de São Paulo. “Não bastasse isso, a glicosilação dificulta a ação da insulina,
formando, assim, um ciclo vicioso”, acrescenta a nutricionista Cynthia Antonaccio, da
Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar, em São Paulo.

Controlar o índice glicêmico não significa obrigatoriamente fazer uma contagem


rigorosa, como aquela necessária no caso do diabete, quando a pessoa deve anotar na
ponta do lápis o açúcar de tudo o que vai ao prato. Controlar, aqui, é simplesmente não
extrapolar. Siga as nossas dicas para manter suas taxas de glicose em patamares
aceitáveis e consulte nossa tabela com o índice glicêmico de 64 alimentos.

PURA MATEMÁTICA

O índice glicêmico (IG) de uma comida indica a quantidade de açúcar que vai parar
depressa na circulação por causa do seu consumo. Ele é calculado em duas etapas. Na
primeira mede-se a taxa de glicose sangüínea de voluntários que acabaram de saborear o
alimento. Passadas três horas, eles engolem glicose pura e mede-se de novo sua taxa de
açúcar no sangue. Essa segunda medida, aliás, serve como um valor de referência. O
índice glicêmico usa uma escala que vai de zero a 100. Desse modo, é feito o cotejo: se
o alimento provocou metade do aumento de glicemia em relação à glicose pura, seu IG
fica igual a 50, por exemplo.

DOCES VENENOS

Quando a glicose circulante no sangue e as proteínas se


encontram, é estrago na certa. Veja nossa comparação:

1. Boa parte do que comemos se transforma em glicose. Essa substância, mais presente
nos doces e nas massas, é fonte de energia do organismo. Mas é essencial a presença da
insulina. Ela seria o talher que leva esse açúcar para dentro das células.

2. Quando ingerimos um alimento com índice glicêmico alto, o excesso de glicose em


circulação causa um desarranjo na fabricação da insulina pelo pâncreas. Se a situação se
repete, as células alteram a própria membrana e rejeitam a entrada da glicose. Esse
quadro é o da famosa resistência à insulina.
3. O açúcar que não conseguiu entrar nas células fica sobrando pelo sangue. Nesse
passeio à toa, encontra proteínas e não resiste a ligar-se a elas. Da união nascem

compostos caramelados chamados de AGEs.

4. Os AGEs formam uma rede que, ao topar com qualquer célula do corpo, gruda-se em
sua membrana. E aí elas ficam caramelizadas. Essa cobertura dificulta a divisão celular,
que está por trás da renovação dos tecidos. Também impede a troca de informações
entre as células e o meio em que vivem.

CHEIA DE DOÇURA E… FLACIDEZ!


A ação dos AGEs faz a pele despencar

1. Na pele jovem, as fibras de colágeno, responsáveis pela sua firmeza e elasticidade,


deslizam umas sobre as outras quando o tecido é esticado. .
2. Com consumo excessivo de alimentos com alto IG, essas fibras ficam endurecidas
como doces caramelados. Ao se moverem, logo se esbarram e se quebram. E isso se
traduz em rugas e flacidez diante do espelho.

O PREJUÍZO É GERAL

Não é só na pele que os AGEs aprontam das suas. O corpo todo corre perigo quando
esses compostos começam a viajar pelo sangue. Alguns especialistas afirmam que, além
da pele, eles atingem principalmente as artérias (atrapalhando a circulação sangüínea),
as articulações (causando inflamações), a visão (deflagrando a catarata) e os rins
(dificultando a filtragem do sangue). Outros estudiosos garantem que os AGEs têm o
poder de cessar a multiplicação celular e, para piorar, provocam inflamações. “Se a
célula caramelizada for justamente a que forma a cartilagem, esse tecido será
danificado, favorecendo uma artrite”, exemplifica Cynthia Antonaccio.

A GLICOSE DOS ALIMENTOS

Abaixo, o índice (IG) e a carga glicêmica(CG) de alguns alimentos. A carga representa


quanta glicose vai parar na circulação numa porção normal. Uma comida pode ter IG
elevado, mas, consumida em porções razoáveis, não vai provocar grandes impactos no
sangue. A CG é baixa quando é menor que 10; média, se fica entre 11 e 19; e alta
quando é acima de 20. Quanto ao IG, o valor é considerado baixo se for igual ou menor
que 55, médio de 56 a 69 e alto caso seja igual ou maior que 70.

Fontes: A nova revolução da glicose, de Jennie Brand-Miller, Kaye Foster-Powel e


Stephen Colagiuri, Editora Campus Elsevier e Cynthia Antonacchio – Equilibrium
Consultoria

Não é só por detonar o envelhecimento precoce que o


excesso de açúcar deve ser evitado. Lembra-se da resistência à insulina? Pois é. “Se a
glicose, nossa fonte de energia, não consegue entrar nas células, nos sentimos fracos,
não temos disposição para a atividade física, o sono fica ruim, entre outras coisas”,
conta a bioquímica e geriatra Márcia Franckviam, diretora do Centro de Tratamento e
Medicina Avançada, em São Paulo. “Além disso, as sobras de glicose acabam estocadas
na forma de gordura. Quanto mais tecido adiposo, maior a resistência à insulina”,
acrescenta a nutricionista Eliane Tagliari, da Clínica Nutribioforma, de Curitiba, no
Paraná.Como você vê, não faltam razões para contabilizar o índice glicêmico. “Hoje em
dia ele é ainda mais importante do que as calorias”, opina Márcia Franckviam. “Além
do IG, outro valor deve ser levado em consideração: o da carga glicêmica”, enfatiza
Adriana Kobayashi. A tal carga é que indica o quanto um certo alimento é capaz de
aumentar a taxa de açúcar no sangue numa refeição. “Veja o caso da cenoura”,
exemplifica. “O índice glicêmico de uma única unidade é alto, mas só mesmo se
empanturrando dela para isso causar qualquer dano”, explica Cynthia Antonaccio. E por
comer muito se a carga é baixa entenda-se ingerir uma quantidade absurda.

Ainda que os estragos provocados pelo IG sejam praticamente indiscutíveis, a idéia não
é jogar o açucareiro fora nem banir da nossa vida os doces prazeres da boa mesa.
Equilíbrio é a palavra-chave. Ninguém ainda estabeleceu o limite de IG permitido por
dia. E é bem provável que isso nunca aconteça. “Então, não dá para avaliar o quanto um
pedaço de bolo pode ser prejudicial”, pondera Márcia Franckviam. E aí é inevitável a
gente acaba caindo na ladainha de sempre, que o nutrólogo Edson Credídio resume em
uma frase: “O importante é ter um estilo de vida saudável.”

DERRETER O CARAMELO

Nos laboratórios, já começou a busca desenfreada por remédios capazes de bloquear o


efeito das AGEs. Essas drogas funcionariam como verdadeiros solventes contra os
resíduos caramelados sobre as células. Os testes começaram ainda na década de 1990,
mas por enquanto tudo não passa de um doce sonho da ciência. “Ainda não há nada
publicado sobre o efeito desses remédios em seres humanos”, avisa Eliane Tagliari. Por
enquanto, além de controlar a dieta, o que se sabe é que substâncias antioxidantes
presentes no azeite de oliva, na castanha-do-pará, no abacate e nas frutas cítricas
aumentam a resistência das paredes celulares contra as moléculas açucaradas.

CARTAS NA MANGA
Estas dicas evitam que as suas taxas de açúcar aumentem demais e bem rápido

• Faça refeições balanceadas, com alimentos de todos os grupos alimentares —


proteínas, fibras e carboidratos.
• Sirva-se de porções pequenas.
• Se estiver com vontade de comer um doce, aproveite para saboreá-lo na sobremesa,
depois de uma boa refeição. É muito pior comer o doce antes e com a barriga vazia.
• Evite bater os alimentos no liquidificador, pois isso diminui a quantidade de fibras.
Aprenda: fibras dificultam a absorção do açúcar na digestão e, sem elas por perto, o IG
dos alimentos vai para as alturas.
• Esta dica é conseqüência da anterior: inclua mais fibras em cada refeição e maneire
nos alimentos ricos em carboidratos.
• Dê preferência aos alimentos crus. Se tiver que cozinhá-los, deixe-os no fogo o
mínimo possível. Quanto mais cozidos, maior o IG.
• Procure não comer nada com alto índice glicêmico depois das 19 horas. A partir desse
horário, o funcionamento de todo o organismo tende a ficar mais lento a digestão
inclusive e isso potencializa a ação de um alimento com alto IG.
AÇÚCAR NA BERLINDA

Nos anos de 1980, o autor americano Willian Dufty estimulou a discussão sobre o
açúcar branco com o seu livro Sugar Blues (Ed. Ground). Ele usou as 197 páginas para
defender a teoria de que o açúcar vicia e provoca doenças. Na época a publicação
causou polêmica. “Mas muitas daquelas idéias fazem sentido até hoje”, opina Cynthia
Antonaccio. “No entanto, acho que Dufty foi muito radical, sendo contra o consumo de
qualquer alimento doce, inclusive de opções saudáveis, como as frutas.”

O milho e seus nutrientes

Pode-se afirmar que o milho é uma das plantas cultivadas mais antigas, é um cereal
muito conhecido e cultivado em diversas regiões do mundo.

Originou-se na América, e era o principal alimento das culturas indígenas muito antes
dos europeus chegarem. Junto com o descobrimento o milho foi introduzido nos países
mediterrâneos onde se difundiu rapidamente. O milho se tornou o cereal mais cultivado
de todos os continentes, devido a grande pesquisa em seleção e melhoramento genético.
Hoje são encontradas aproximadamente 150 espécies de milho com grande variedade de
cor e formato de grãos.

Conforme Peixoto (2002) as espécies foram geneticamente tão melhoradas pelo homem
quanto o milho, devido às técnicas de seleção e melhoramento, o milho é um dos cereais
que possui maior capacidade de produção de matéria seca por área e conseqüentemente
produção de grãos. Por essa característica e por ser um cereal com muitos nutrientes,
tornou-se a mais importante cultura na alimentação animal e no processo de rotação de
culturas, fornecendo uma maior quantidade de palha e matéria orgânica para a
renovação do solo.

Peixoto também ressalta que o milho é um cereal com ampla diversidade de uso. Além
do consumo puro como milho verde, fubá, polenta, broas, matéria-prima de bolos, pães
na alimentação humana, também é utilizado na alimentação animal, onde seu grão é o
maior componente de rações de aves e suínos. Na bovinocultura, é utilizado na forma de
silagem de grão úmido ou de planta inteira. Na indústria pode ser transformado em
vários subprodutos, como margarinas, maionese, balas, xaropes, bebidas ,biscoitos,
cosméticos, salgadinhos etc.

O milho possui muitas qualidades nutritivas, puro ou como ingrediente de outros


produtos, é muito energético para o homem. Ao contrário do trigo e arroz, que são
refinados durante seu processo de industrialização, o milho conserva sua casca, que é
rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas no nosso organismo.
O grão do milho é constituído de carboidratos, proteínas, vitaminas ( A e complexo B),
sais minerais(ferro, fósforo, potássio, cálcio), óleo e grandes quantidades de açúcares,
gorduras, celulose e calorias. Além disso, o óleo do milho é indicado, pois dificulta a
formação de gordura no sangue, reduzindo o nível de colesterol.

No Brasil apenas 15% da produção é utilizada para o consumo humano e ainda assim de
maneira indireta na composição de outros alimentos. Isso se deve principalmente à falta
de informação sobre o milho e uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais.
Azeite, guardião das mamas

Protagonista na culinária mediterrânea, o óleo de oliva também não pode


faltar no prato das brasileiras. Afinal, ele abriga substâncias que
protegem contra um dos tumores mais agressivos que acometem as
mulheres

O fio de azeite extravirgem, que vai bem em saladas e pratos quentes, regando o corpo
de benefícios como proteger o coração, dá provas de ser capaz de outra façanha:
prevenir o Universidade de São Paulo, simplifica o que seria esse mecanismo: “Em
níveis normais, a proteína associada ao HER2 regula a multiplicação das células
mamárias”, diz ele, que pesquisa a relação entre a dieta e o câncer. “Em excesso, porém,
ela acelera a proliferação celular, contribuindo para o surgimento de tumores.” É aí que
entram os polifenóis. Implacáveis, eles aniquilam o excedente da tal proteína,
restabelecendo o equilíbrio.

Em tese, essa proeza tornaria o azeite aliado inclusive das mulheres que enfrentam um
câncer desses. “Desacelerar a atuação do HER2 significa dificultar o crescimento de um
tumor já existente”, diz a nutricionista Andressa Neves, do Hospital A.C. Camargo, em
São Paulo.

Nem Andressa nem os espanhóis sabem afirmar, por enquanto, qual deveria ser o
consumo diário para tirar esse proveito. O que todos os pesquisadores do mundo têm
absoluta certeza é de que uma porção moderada de óleo de oliva diariamente faz bem no
sentido de afastar a doença ou evitar que avance rapidamente. Até porque os polifenóis
têm outra propriedade importante: “São tremendos antioxidantes, isto é, barram os
radicais livres”, lembra o farmacêutico-bioquímico Jorge Mancini, da Sociedade
Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, em São Paulo. Esses radicais, ao
longo do tempo, danificam o DNA — e a ciência sabe que esses danos, somados,
representam o início do caos, que é o câncer.

Outra certeza é de que, do ponto de vista da prevenção de tumores de mama, de nada


adianta se empanturrar de qualquer azeite. “Só vale o extravirgem, aquele puro, extraído
a frio”, ensina a nutricionista Silvia Cozzolino, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
da Universidade de São Paulo. “Os outros azeites passam por aquecimento e processos
industriais que inativam parte dos polifenóis”, justifica. Também não adianta comer um
peixe mergulhado no ingrediente hoje e nadica de óleo de oliva no dia seguinte: o
consumo de extravirgem para as mulheres que se cuidam deve ser contínuo, ou seja, um
fio deliciosamente derramado sobre o prato de todo dia.
Maracujá, o bloqueador natural de gordura
A casca da fruta, transformada em farinha, diminui a taxa de açúcar no
sangue e impede que o organismo absorva a gordura dos alimentos,
fazendo você perder peso. E não tem contra-indicação!

Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no
sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a
casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja,
impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz
você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina,
encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica
atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando
Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível,
provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com
isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina
também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse
processo, mais a fome demora em voltar a dar sinal.

Gordura na mira

Quando chega ao intestino, a pectina bloqueia a absorção da gordura dos alimentos. A


ação é bem mais suave que a do Xenical, medicamento da Roche que tem o boqueador
de gordura orlistat como princípio ativo. Mas o efeito emagrecedor da farinha, assim
como sua capacidade de proteger o coração, foi comprovado num estudo feito na
Universidade Federal da Paraíba com 17 mulheres com colesterol alto. “Depois de 70
dias consumindo a farinha, elas não só tiveram as taxas de LDL, o colesterol ruim,
reduzidas como perderam peso (algumas eliminaram 8 quilos!)”, comemora a
farmacêutica Alessandra Ramos, que acompanhou o grupo por um período de um ano
sem registrar reações adversas. De qualquer modo, observe como seu organismo
responde ao produto.

Menos toxinas

Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no
organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o
funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua
dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante
beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.

Modo de usar

O consumo da farinha tem de ser diário: uma vez ou outra não é suficiente para surtir
efeito. Por isso, varie o modo de acrescentá-la no cardápio. Pode ser no suco, no
iogurte, na salada, na sopa. O ideal, porém, é consumir uma colher de sopa (10 gramas,
47 calorias) antes das três principais refeições. Mas a nutricionista Anita Sacks, da
Universidade Federal de São Paulo, avisa: “Não adianta usar a farinha de maracujá e
abusar da gordura e do açúcar”. Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e
faça algum tipo de atividade física (vale até uma caminhada de 30 minutos pelo bairro
dia sim, dia não). Vai experimentar? Conte para a gente o resultado!

Faça em casa

Existem várias opções de farinha da casca do maracujá feitas por laboratórios


farmacêuticos, à venda em farmácias e lojas de produtos naturais. Não compre o
produto em saquinhos sem identificação, barracas de rua ou feiras livres. Se preferir,
pode preparar a farinha em casa. Use, de preferência, maracujá orgânico – sem
agrotóxico. Veja como fazer.

• Lave e mergulhe seis maracujás por 20 minutos numa mistura de água com
bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre. Volte a passá-los em água
corrente.

• Corte-os ao meio, retire a polpa e guarde para fazer suco.

• Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de
30 minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar.

• Bata no liquidificador (ou passe no processador) até obter uma farinha.

• Passe pela peneira e guarde num recipiente limpo e tampado.

Nutrientes extras

A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.

• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no


crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.

• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.

• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.

• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das
células e a circulação
Saiba o que você come por trás das guloseimas!
Aditivos Químicos esse é o assunto

Aditivos químicos são aquelas substâncias acrescentadas aos alimentos para melhorar
sua cor, textura e aroma ou para conservá-los frescos por mais tempos.

De acordo com sua função, os aditivos químicos recebem uma denominação:

EDULCORANTES: dão sabor adocicado aos alimentos. Sacarina, ciclamatos, entre


outros.

AROMATIZANTES ou FLAVORIZANTES: evidenciam ou dão sabor aos


alimentos. Essências naturais, essências artificiais.

ESPESSANTES: são usados para dar consistência aos alimentos. Ágar-ágar, goma
arábica, musgo irlandês

CONCERVANTES: prolongam o tempo de vida dos alimentos, evitando a sua


deteriorização. Ácido benzóico, dióxido de enxofre, antibióticos, nitratos, nitritos.

ACIDULANTES: impede ou retarda a proliferação de microorganismos. Ácido cítrico,


ácido fosfórico, ácido lático.

ANTIOXIDANTES: Impedem que o oxigênio entre em reação com os alimentos


fazendo com os alimentos tenham alterações na cor e no sabor. Ácido ascórbico , ácido
fosfórico.

UMECTANTES: mantém úmido certos produtos. Carbonato de cálcio , carbonato de


magnésio.

ESTABILIZANTES: evitam alterações na composição dos alimentos. Goma arábica,


óleos bromados, citrato de sódio.
Malefícios a saúde

Os aditivos passam por rigorosos testes. Os que provocam efeitos colaterais não são
aprovados. Para todas a substâncias, níveis de segurança são estabelecidos e não podem
ser ultrapassados. Esses níveis são fixados bem abaixo dos limites considerados seguros
para o homem, supondo-se um consumo razoável dos alimentos que contém esse
aditivo.

Lista de Aditivos nos Alimentos


7 Belo – Nestlê.
Ingredientes: Açúcar cristal, xarope de glucose e gordura vegetal.
Aditivos: acidulante ácido lático, aroma natural de menta, estabilizante leticina de soja,
monoesteorato de glicerina.

Água tônica diet – Antarctica


Ingredientes: Água gaseificada, extrato vegetal aromático e quinino.
Aditivos: Aroma natural, conservador benzoato de sódio, acidulante ácido cítrico e
ácido tartárico, edulcorante artificial, sacarina sódica e ciclamato de sódio.

Bala de nata - Aymoré.


Ingredientes: Açúcar, glucose, soro de leite em pó, gordura vegetal hidrogenada, amido
de milho, gelatina e sal.
Aditivos: Estabilizante lecitina de soja, aroma artificial de nata cremosa.

Big Bol - Ping-Pong.


Ingredientes: Açúcar, xarope de glicose, base para goma de mascar.
Aditivos: Aroma artificial de tuti-fruti, anti umectante de glicerol, estabilizante lecitina
de soja, acidulante, ácido cítrico e corante artificial eritrozina.

Biscoito doce de leite – Triunfo.


Ingredientes: Farinha de trigo, açúcar cristal, gordura vegetal hidrogenada, açúcar
invertido, amido de milho, soro de leite em pó, doce de leite em pó e sal refinado.
Aditivos: Aroma reconstituído de doce de leite, estabilizante lecitina de soja e corantes
naturais.

Bubaloo - Adams.
Ingredientes: Açúcar, xarope de glicose, base para goma de mascar.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico, aroma natural de lima-limão, corantes artificiais.

Clorets – Adams.
Ingredientes: Açúcar e xarope de glicose.
Aditivos: Cristais de mentol, actizol, corante natural de clorofila.

Creme de alho – Queops.


Ingredientes: Sal, alho, açúcar, glutamato monossódico.
Aditivos: Corante natural de cúrcuma.
Creme de Leite – Parmalat
Ingredientes: Creme de leite, leite em pó; expressastes goma alfarroba e carragena e
estabilsante citrato de sódio.
Aditivos: citrato de sódio

Frumelo – Lacta.
Ingredientes: Açúcar, glucose, gordura vegetal hidrogenada, leite em pó desnatado,
gelatina, malto dextrina de milho, suco
concentrado de framboesa e amido de milho.
Aditivos: sabor artificial de framboesa, colorido artificialmente.

Gelatina - Sadia.
Ingredientes: Açúcar, gelatina e sal refinado.
Aditivos: Estabilizante citrato monossódico, aroma natural de limão, corantes artificiais
e acidulantes ácido cítrico e ácido
fumárico.

Grill – Maggi.
Ingredientes: Sal, glutamato monossódico, amido de milho, cebola, gordura vegetal
hidrogenada, salsa, alho
porró, mangerona, aipo, louro, pimeta-do-reino e cúrcuma.
Aditivos: Aroma natural de alho, acidulante ácido cítrico e anti-umectante dióxido de
silício.

Iogurte de morango - Damare.


Ingredientes: Leite, açúcar, fermento láctico e polpa de morango.
Aditivos: Corante natural de choconilha e sorbobato de potássio.

Leite de Côco – Socôco


Ingredientes: Leite de côco padronizado para 11 a 13% de gordura.
Aditivos: (não possui)

Maionese Hellmann’s - Refinações de Milho Brasil


Ingredientes: Óleo vegetal, ovos, vinagre, sal, açúcar, suco de limão concentrado, óleo
rezina de páprica, olho e essencial de
mostarda.Aditivos: Edta Calcica dissódica

Maria Mole de Coco – Bretzke.


Ingredientes: Gelatina em pó comestível e açúcar.
Aditivos: Aroma natural de coco.

Molho de tomate com linguiça Calabresa – Maggi.


Ingredientes: Tomate em pedaços, extrato de tomate, cebola, linguiça calabresa, fécula
de mandioca, azeite de oliva, óleo de
soja, sal, alho, pimenta vermelha, erva-doce, salsa e pimenta-do-reino.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico.

Nestrogeno – Nestlè
Ingredientes: Leite de vaca parcialmente desnatado, sacarose, xarope de milho, óleo de
milho, lecitina de soja, vitaminas e sais
minerais.
Aditivos: Ácido fólico, ácido pantotênico e inositol.

Ovomaltine tipo capuccino – Sandoz Nutrition S.A


Ingredientes: Açúcar cristal, soro de leite em pó, glucose, extrato de malte, cacau em pó.
Aditivos: Lecitina de soja, ET.I (fosfolipídeos), corante catamelo, C.V (não existe),
espessante carragena E.P.X (carragena), e
aroma imitação de baunilha.

Patê Creme – Swift.


Ingredientes:Bacon, carne porcina, toucinho, miúdos, água, amido, proteína vegetal e
sal refinado.
Aditivos: Estabilizante ET-IV (polifosfatos), vinagre e açúcar, antioxidante A-I (ácido
ascórbco) e conservador P-VIII (nitritos).

Patê de galinha – Sadia


Ingredientes: Carne de frango, fígado de frango, toucinho, gordura vegetal, amido, sal,
proteína vegetal, condimentos naturais
e glutamato monossódico.
Aditivos: Estabilizante Et.IV ( polifosfatos), aromatizante natural composto, anti-
oxidante A I I (ácido cítrico) A XIV (não existe),
acidulante H.X (não existe) e conservador P.VIII (nitrito).

Patê de presunto – Swift.


Ingredientes: Carne suína, carne bovina, água, farinha de trigo, sal refinado e proteína
vegetal.
Aditivos: Estabilizante ET-IV (polifosfatos), condimento natural, antioxidante A-XIV
(não existe) e conservante P-VIII (nitrito).

Queijo fatiado tipo suiço – Nestlè


Ingredientes: Queijo suiço, soro de leite, creme de leite e sal.
Aditivos: Estabilizante citrato de sódio e fosfato de sódio, conservador ácido sórbico e
reguladores de acidez ácido lático e ácido
cítrico.

Refrigerante de laranja – Schincariol


Ingredientes: Suco natural de laranja concentrada e açúcar.
Aditivos: Ácido cítrico, ácido isoascórbico, benzoato de sódio e emulsão de óleo de
laranja colorida artificialmente.

Refrigerante de maçã Apple – Schweppes


Ingredientes:água gaseificada, açúcar e suco concentrado de maçã.
Aditivos: Aroma natural, acidulante ácido cítrico, conservante benzoato de sódio e
corante caramelo.

Refrigerante Guaraná - Schincariol


Ingredientes: Água carbonatada, aroma de óleos, essências, açúcar.
Aditivos: extrato de guaraná, ácidos cítrico e fosf´rico, corante caramelo e benzoato de
sódio.
Requeijão light – Danone
Ingredientes: Leite desnatado, creme de leite concentrado protéico de soro de leite,
fermento lático e sal.
Aditivos: Patifosfato de sódio.

Sal - Marlin
Ingredientes: cloreto de sódio, iodato de potássio.
Aditivos: Anti-umectante AU.II (carbonato de magnésio) e AU.VI (não existe).

Salsicha tipo Viena – Swift.


Ingredientes: Carne bovina, proteína vegetal, sal e amido.
Aditivos: Flavorizante F-I (natural), antioxidante A-I (ácido ascórbico), estabilizante
ET-IV (polifosfatos) e conservador P-VIII
(nitrito).

Salsichas ao molho – Swift.


Ingredientes: Carne bovina, água, tomate, proteína vegetal e extrato de tomate.
Aditivos: Estabilizante ET-IV( polifosfatos), antioxidante A-XIV (não existe) e
conservante P-VIII (nitrito).

Salsicha tipo Viena - Swift.


Ingredientes: Carne bovina, proteína vegetal, sal e amido.
Aditivos: Flavorizante F-I (natural), antioxidante A-I (ácido ascórbico), estabilizante
ET-IV (polifosfatos) e conservador P-VIII
(nitrito).

Sazon - Aginomoto.
Ingredientes: Glutamato monossódico, sal, alho, calorífico, cebola, cúrcuma .
Aditivos: Inosinato de sódio, louro, pimenta-do-reino, proteína vegetal hidrolizada e
salsa.

Shoyu – Hinomoto.
Ingredientes: Soja, milho, sal, açúcar e condimentos.
Aditivos: Conservante P-I (ácido benzóico) e corante caramelo.

Suco de maçã – Yakult.


Ingredientes: Suco de maçã concentrado e água.
Aditivos: Aromatizante natural da fruta F-I (natural).

Taffman-E – Yakult.
Ingredientes: Mel de abelha, extratos vegetais aromáticos, açúcar, vinho e
monoglutamato de sódio.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico e ácido málico, edulcorante natural sorbitol,
estabilizante citrato de sódio.

Tempera-Tudo – Maggi.
Ingredientes: Sal, cebola, gordura vegetal hidrogenada, alho, louro, coentro, salsa e
cominho.
Aditivos: Anti-umectante dióxido de silício, aroma natural de cebola e alho.
Tempero completo com pimenta - Queops.
Ingredientes: Sal, cebola, alho, coentro, açúcar, glutamato monossódico, pimenta preta,
louro, pimenta vermelha, cúrcuma,
mangericão e salsa.
Aditivos: Aroma natural de alho.

Torrone de amendoim - Embaré.


Ingredientes: Amendoim, glucose, açúcar, gordura vegetal hidrogenada, albumina,
amido de milho e sal.
Aditivos: Aroma artificial de vanizol e aroma natural de limão.

Toddynho – Quaquer.
Ingredientes: Açúcar, leite em pó desnatado, soro de leite, gordura vegetal, cacau em pó,
extrato de malte e sal.
Aditivos: Aroma imitação de baunilha, espessante carragena, estabilizante lecitina de
soja e monodiglisserídeos.

Vinagre de vinho tinto - Toscano


Ingredientes: vinagre simples, fermento acético.
Aditivos: conservador P.V
Você sabe o que você come? O ovo

Os ovos são importantes fontes protéicas, sendo considerados alimentos ricos em


proteína e com baixo teor de gordura, tendo na porção lipídica maiores concentrações de
ácidos graxos insaturados. Desempenham diversas propriedades funcionais, que
proporcionam aos alimentos cor, viscosidade, emulsificação, geleificação e formação de
espuma. Um ovo tem em média 60 gramas e nelas encontra – se apenas 1,5 g de gordura
saturada.

O ovo por se tratar de um alimento completo e de alta qualidade e preço acessível, torna
– se um alimento mundialmente consumido. Rico em proteínas de alto valor biológico,
vitaminas do complexo B, A, E, K, minerais como ferro, fósforo, selênio e zinco,
carotenóides como a luteína e a zeaxantina, e também fonte importante de colina, um
importante componente do cérebro. Demostrando o seu incontestável valor nutricional,
pode sercomparado com o leite materno, pois reúne todos os nutrientes necessários para
a vida.

Apesar dessa rica variedade de nutrientes, o ovo está sendo relacionado como causa de
complicações cardiovasculares deviso a quantidade de colesterol presentes em sua gema
(225mg/unidade), por isso seu consumo vem sendo reprovado. O colesterol é um
componente dos produtos de origem animal, fazendo parte da estrutura das membranas
celulares e participando da síntese de hormônios esteróides, do ácido biliar e vitamina
D. A maior parte do colesterol é produzida pelo fígado. O colesterol dietético (
colesterol da comida) é aquele ocasionalmente encontrado nos alimentos de origem
animal. Os guias dietéticos dos Estados Unidos e a Associação Americana do Coração
recomendam uma ingestão diária da média de não mais de 300 miligramas de colesterol

Mudanças realizadoas pelo aumento ou diminuição do colesterol dietético podem


promover alterações nos níveis séricos (sangue) de colesterol. Uma dieta habitual com
alimentos ricos em colesterol é um determinante á maior propensão para a aterosclerose
e doenças isquêmicas do coração. Devido a isso, a alimentação cada vez mais, assume
um papel de importância na prevenção do desenvolvimento de doenças
cardiovasculares. A redução dos níveis de colesterol plasmático através da dieta
alimentar, com diminuição do consumo de gorduras é um dos principais objetivos da
prevenção das doenças cardiovasculares.

Composição e Valor nutritivo do Ovo

A gordura da gema é composta por colesterol, 5% do total gorduroso e sobretudo por


triacilgliceróis ( triglicerídios) e fosfolipídios. A composição pode variar bastante,
dependendo do tipo de alimentação. O conteúdo total de lipídios do ovo é de apenas
11% dos eu peso, o que não é muito alto. Mais importante do que simples conteúdo
total de lipídios, deve – se atentar para o fato de que o conteúdo de ácidos graxos
saturados é baixo, tanto em valores absolutos (1,7 g/ ovo) quanto em valores relativos (
cerca de 31% dos lipídios totais). O valor nutritivo do ovo não se altera como
cozimento, porque suas proteínas, quando expostas ao calor em vez de dispersarem, se
coagulam.

Em 100 gramas de ovo encontra – se:

 163 cal;
 1.180 unidades de vitamina A

 12,9 g de proteína

 0,11 mg de vitamina B1

 11,5 g de gorduras

 0,30 g de vitamina B2

 54 mg de cálcio

 0,1 mg de vitamina PP

 205 mg de fósforo

 2,3 mg de ferro

 122 mg de sódio

 129 mg de potássio

 E contém quantidades menores de vitamina B6, B12 e D.


Maracujá (o bloqueador natural de gordura)

Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no
sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a
casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja,
impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz
você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina,
encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica
atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando
Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível,
provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com
isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina
também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse
processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.

Gordura na mira

Quando chega ao intestino, a pectina bloqueia a absorção da gordura dos alimentos. A


ação é bem mais suave que a do Xenical, medicamento da Roche que tem o boqueador
de gordura orlistat como princípio ativo. Mas o efeito emagrecedor da farinha, assim
como sua capacidade de proteger o coração, foi comprovado num estudo feito na
Universidade Federal da Paraíba com 17 mulheres com colesterol alto. “Depois de 70
dias consumindo a farinha, elas não só tiveram as taxas de LDL, o colesterol ruim,
reduzidas como perderam peso (algumas eliminaram 8 quilos!)”, comemora a
farmacêutica Alessandra Ramos, que acompanhou o grupo por um período de um ano
sem registrar reações adversas. De qualquer modo, observe como seu organismo
responde ao produto.

Menos toxinas

Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no
organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o
funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua
dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante
beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.
A era dos superalimentos!

Imagine bater no liquidificador um punhado de chicória com leite e deixar o preparado


fermentando por alguns dias. Se há 20 anos essa combinação resultaria em um tipo de
gororoba de aparência pouco convidativa, hoje a história é bem diferente. Atualmente, a
receita não só agrada ao paladar por causa do sabor e da cremosidade como também
oferece benefícios à saúde. Isso porque a hortaliça é fonte de substâncias que agem
como fibras e são conhecidas entre os cientistas como inulina e frutooligossacarídeos
(FOS). Ok, esses nomes estranhos também não soariam nada apetitosos no menu do seu
restaurante predileto, mas, fique sabendo, eles merecem todo o respeito.

Aliás, na próxima visita ao supermercado, observe os rótulos dos laticínios que


preenchem as gôndolas. Esses termos esquisitos agora podem ser vistos estampados nas
embalagens de iogurtes e afins — entendeu a mistura de chicória com leite? Graças aos
avanços na ciência dos alimentos, os ingredientes extraídos da verdura têm sido
incorporados aos lácteos. E desse inusitado casamento surge o que os especialistas
batizaram de simbióticos. Estranhou outra vez? Então, vamos aos fatos. “O iogurte é
rico em bactérias probióticas, aquelas que zelam pela nossa saúde intestinal”, define o
nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, a
Abran, que arremata: “Já a inulina e os FOS têm ação prebiótica, ou seja, servem de
comida a esses microorganismos benéficos”.

Assim, quando nosso organismo recebe a simbiose vinda direto do pote — ou seja, as
pré e as probióticas unidas —, ocorre uma verdadeira festa no intestino. O exército de
bichinhos benfeitores que já mora lá recebe reforços e fica bem nutrido, o que
incrementa o sistema imunológico. E acaba de sair do forno mais um estudo que
comprova essa ação positiva. Pesquisadores da Università degli Studi, em Milão, Itália,
observaram que, entre os indivíduos que consomem os simbióticos, há menor risco para
encrencas oportunistas, como os resfriados. Para o trabalho, foram recrutados mais de
600 voluntários, que se alimentaram com esses produtos durante o inverno europeu, ao
longo de quatro anos. Portanto, como você pode conferir, os iogurtes turbinados com
fibras são capazes de afastar doenças e, justamente por essa razão, entram para o
aclamado time dos alimentos funcionais, que nas últimas décadas evoluiu a largos
passos.

Outro ingrediente funcional que passou a ser enaltecido nesses 25 anos foi o ômega-3.
Mas nem sempre a substância foi bem-vista. Houve um tempo em que suas fontes
ficaram de fora das mesas ditas saudáveis. Afinal, lembre, ele nada mais é do que um
ácido graxo, ou seja, um pedaço de gordura. No início da década de 1980, quaisquer
alimentos gordurosos eram tachados como os grandes vilões por trás da obesidade.
Assim, não importava se era manteiga, azeite, picanha ou salmão, todos eram farinha,
ou melhor, gordura do mesmo saco. O ômega só começou a ser separado da banha
quando os cientistas provaram que cada molécula engordurada age de maneira diversa.
E essa distinção não pára de ganhar respaldo.

A gordura saturada, vinda das carnes, continua associada a males cardiovasculares. Já o


óleo de oliva, cheio do tipo monoinsaturado, se tornou sinônimo de longevidade. E os
peixes de água fria, campeões em ômega-3, viraram símbolo da boa alimentação.
Pipocam trabalhos a todo instante para comprovar seus predicados. Um exemplo é uma
pesquisa recém-publicada na revista científica Atherosclerosis, da Sociedade Européia
de Aterosclerose. Ela mostra que o mais célebre dos ácidos graxos ajuda a combater
inflamações e abaixar as taxas de colesterol, o que reduz o risco de infarto. “Vários
estudos apontam ainda sua atuação no cérebro”, comenta a professora Gláucia Pastore,
da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior paulista.

Não à toa, de uns tempos para cá, assistimos a uma verdadeira corrida da indústria para
incluir o bendito ômega- 3 em tudo quanto é produto. Em certas ocasiões, o resultado
não foi lá essas coisas, caso dos leites longa-vida que invadiram as gôndolas na década
passada suplementadas com o ácido graxo. Mas, se na bebida em caixinha não deu
muito certo, nas fórmulas lácteas infantis em pó é possível encontrar EPA e DHA,
siglas para moléculas pra lá de especiais extraídas do óleo de peixe e que representam o
que há de mais nobre em matéria de ômega-3.

Além dos laticínios, até mesmo os pães estão, por assim dizer, mais “engordurados”. O
ômega que os incrementa é proveniente da linhaça. De quebra, a semente do linho
fornece lignana, um componente que tem sido investigado na prevenção de tumores,
principalmente os de mama. O melhor é que, quando a linhaça vai para o forno, sua
riqueza tende a ser mais bem aproveitada — os especialistas recomendam seu
aquecimento ou sua trituração antes do consumo para que alguns de seus compostos
sejam liberados. Ah, aqui vai uma dica que pode até parecer meio batida, mas não deixa
de ser válida: o melhor é optar por produtos de panificação feitos com farinha integral,
que, por serem ricos em fibras, favorecem a eliminação do mau colesterol.

Além de modificar a receita de produtos tradicionais e presentear o consumidor com


opções industrializadas muito mais nutritivas, nesse quarto de século a ciência também
andou interferindo em itens vindos diretamente da natureza, caso dos vegetais. “Existe
um enorme projeto de valorização desses alimentos”, conta Damares Monte,
especialista em genética molecular da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a
Embrapa. E os trabalhos vão desde o desenvolvimento de técnicas que preservam
nutrientes até a análise de certos ingredientes e seu impacto na saúde. “Estamos
investigando o potencial dos carotenóides”, exemplifica Damares. Em outras palavras, o
licopeno e o betacaroteno estão sendo esmiuçados em laboratórios. Para quem não se
recorda da dupla, esses dois pigmentos, além de colorir tomates, abóboras e cenouras,
protegem o ser humano contra males de retina e tumores.

Os pesquisadores buscam as espécies mais ricas nesses ingredientes e procuram


introduzi-los em vegetais, digamos, mais pobres. Assim, quando eles descobrem um
tipo de tomate muito rubro, tingido de vermelho forte, surge a desconfiança de que se
trata de um exemplar que guarda teores elevados de licopeno. A partir da suspeita, os
cientistas destrincham a composição genética do fruto até se deparar com o gene
responsável por sua coloração intensa. Então, esse pedacinho de DNA é transferido para
seus primos mais desbotados a fim de que eles entrem no seleto clube dos
superalimentos.

Com a soja, o que tem acontecido é justamente o contrário. Para que ela fique com o
sabor suave, pesquisadores da Embrapa excluíram a enzima responsável por aquele
gosto que deixa uma lembrança nem sempre agradável na boca. Ainda nos laboratórios
da Embrapa, e por meio da manipulação de genes, os grãos deixaram de ter fitato, um
componente que interfere na absorção de minerais. A previsão é de que a soja sem fitato
aterrisse em breve nas gôndolas. Por falar na leguminosa, tem gente que a considera
uma das maiores representantes da evolução dos funcionais. “Ainda que tentem
desvalorizá-la, centenas de estudos sérios atestam que ela auxilia no combate às doenças
cardiovasculares”, defende Jocelem Salgado,presidente da Sociedade Brasileira de
Alimentos Funcionais, a Sbaf. A professora Norka Beatriz Barrueto, da Universidade
Estadual Paulista, em Botucatu, destaca outra substância da soja: a isoflavona, que
aparece em estudos como aliada do esqueleto. “Existem evidências de que ela reduza a
perda de massa óssea na pós-menopausa”, ressalta. Daí não se estranhar o aumento da
oferta de produtos feitos de seus grãos. Há desde o velho “leite” até hambúrgueres e
chocolates. Qual a melhor opção? Fica a critério do freguês preocupado com os seus
ossos. Bom apetite!

Fonte: saude.abril.com.br

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