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BMM-280 - Microbiologia Básica

Curso de Medicina

São Paulo
2009
ICB-USP – Departamento de Microbiologia- BMM-280 – Microbiologia Básica 2

Programa e calendário para aulas teóricas e práticas

BÁSICO e BACTERIOLOGIA
Dias Datas Teórica Prática
1 05/02 (B) - Introdução - Cuidados no lab. Aula Prática;
06/02 (A) - Morfologia e Estrutura da célula - Coloração de Gram
bacteriana
2 12/02 (B) - Fisiologia e crescimento bacteriano. - Semeadura estafilococos;
13/02 (A) - Microbiota humana - Cultivo de bactérias das mãos;
- Cultivo de bactérias da orofaringe
19/02 (B) RECEPÇÃO DE CALOUROS
20/02 (A)
3 26/02 (B) - Genética e patogenicidade - Leitura da prática anterior;
27/02 (A) microbianas - Antibiograma.
4 05/03 (B) - Controle microbiológico: - Leitura da prática anterior;
06/03 (A) esterilização, desinfecção, antibióticos - Influencia da temperatura
- Efeito de desinfetante
5 12/03 (B) - Cocos Gram-positivos - Cocos Gram-positivos:
13/03 (A) Staphylococcus, Streptococcus
6 19/03 (B) - Bacilos Gram-negativos: - Leitura da prática anterior;
20/03 (A) - Enterobactérias - Identificação de Enterobactérias.
7 26/03 (B) - Pseudomonas. - Leitura da prática anterior;
27/03 (A) - Bacilos Gram-positivos. - Bacilos Gram-positivos.
8 02/04 (B) - Micobactérias. - Visualização de BAAR.
03/04 (A) - Espiroquetídeos. - Visualização de espiroquetas.
09/04 (B) SEMANA SANTA
10/04 (A)
9 16/04 (B) Prova de bacteriologia
17/04 (A)

MICOLOGIA
Dias Datas Teórica Prática
10 23/04 (B) Morfologia e biologia dos fungos. Morfologia dos fungos: colônia
24/04 (A) gigante, microcultivo e microscopia de
lâminas.
30/04 (B) FERIADO
01/05 (A)
11 07/05 (B) Micoses superficiais e cutâneas. Identificação dos fungos produtores de
08/05 (A) micoses superficiais e cutâneas:
M. furfur e dermatófitos.
12 14/05 (B) Leveduroses de intresse médico: Identificação de leveduras de
15/05 (A) candidose e criptococose. interesse médico: Candida albicans e
Cryptococcus neoformans (provas
bioquímicas e morfológicas).
13 21/05 (B) Micoses subcutâneas e sistêmicas: Identificação de fungos produtores de
22/05 (A) esporotricose, histoplasmose e micoses sistêmicas: Sporothrix
paracoccidioidomicose. schenckii, Histoplasma capsulatum e
Paracoccidioides brasiliensis.
Antifungigrama (início).
14 28/05 (B) Antifúngicos. Leituras das práticas anteriores e
29/05 (A) discussão
15 01/06 (A) Prova de Micologia
03/06 (B)
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VIROLOGIA
Dias Datas Teórica Prática
16 04/06 (B) Propriedades gerais dos vírus: P1: Culturas celulares
05/05 (A) Efeito citopático
17 08/06 (A) Multiplicação viral P2: Hemaglutinação e inibição da
10/06 (B) hemaglutinação
11/06 (B) FERIADO
12/06 (A)
18 15/06 (A) Patogênese da infecção viral P3: Reação de Neutralização
17/06 (B)
19 18/06 (B) Epidemiologia das doenças virais. P4: Diagnóstico rápido –
19/06 (A) Diagnóstico laboratorial das viroses Elisa e Western-blot
20 22/06 (A) Controle das infecções virais P5: noDiagnóstico rápido PCR
24/06 (B) hospedeiro e na comunidade - Antivirais e
Vacinas
21 25/06 (5) Prova final de virologia
26/06 (B)

Docentes e equipe técnica

Coordenadores: Profa. Dra. Charlotte Marianna Harsi (chmharsi@icb.usp.br)


Prof. Dr. Paolo Marinho de Andrade Zanotto (pzanotto@usp.br)

Docentes

Módulo Bacteriologia

Profa. Dra. Elisabete Vicente (bevicent@usp.br)


Prof. Dr. Jorge Timenetsky (joti@usp.br)
Prof. Dr. Nilton Lincopan (lincopan@usp.br)

Módulo Micologia

Prof. Dr. Benedito Corrêa (correabe@usp.br)


Prof. Dr. Carlos P. Taborda (taborda@usp.br)
Prof. Dr. Mário Henrique Barros (mariohb@usp.br)

Módulo Virologia

Prof. Dr. Paolo Zanotto (pzanotto@usp.br)


Profa. Dr. Charlotte Marianna Harsi (chmharsi@icb.usp.br)

Equipe técnica

Bacteriologia Micologia Virologia


Iris Takako Moribe Tatiana Alves dos Reis Telma Alves Monezi
Rosa de Carvalho Gamba Shirley Aparecida V. Marques Veridiana Munford
Adolfo Tadeu Barbosa José Maria Lopes
Maria Normandia de Lima Valdino Mendes de Souza

Monitores
Adriana Magalhães Santos Diogo Pinetti Marquezoni
Belisa Bordin de Sales Juliana Cristina Marinheiro
Carolina Angélica da S. Parada Patrícia Rossi do Sacramento
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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE A DISCIPLINA

Local : Aulas teóricas - Auditório 2 (prédio de didática ICB II)


Aulas práticas - Laboratórios C e D (prédio de didática ICB II)

Avaliação

A – Freqüência :

De acordo com o regulamento da Universidade, a presença mínima nas aulas deverá ser
de 70%. Esta será controlada por listas nas aulas teóricas e práticas. Alunos que tiverem
freqüência abaixo de 70% serão considerados reprovados, mesmo que tenham média 5.
Caso afastado por algum motivo maior, o aluno deverá justificar por escrito (atestado
médico, comprovante de trabalho, comprovante de presença em evento, etc).

B – Notas:

As avaliações de desempenho serão feitas em separado, nos módulos. Para ser


aprovado na disciplina, o aluno deverá obter média igual ou superior a 5,0 (cinco) em cada
um dos três módulos. Caso não atinja a média mínima em algum dos módulos, o aluno
deverá fazer a prova substitutiva daquele módulo. Mesmo que a média final dos três blocos
módulos esteja acima de 5,0 (cinco), o aluno deverá ter média mínima de 5,0 (cinco) em
cada módulo. A média final será corrigida assim que a nota da prova substitutiva for
incluída. O aluno que não atingir a média mínima de 5,0 (cinco), nem mesmo com as
provas substitutivas, e tiver freqüência acima de 70%, deverá fazer prova de recuperação,
de acordo com o calendário da USP. Aluno com média abaixo de 3,0 (três) e/ou freqüência
abaixo de 70% é considerados reprovados.
As avaliações serão feitas, em separado em cada módulo, por meio de três notas:
prova teórica (peso 4), relatório das aulas práticas, em grupo (peso 1) e provinhas ou
trabalhos escritos individuais (peso 1).

Bibliografia recomendada

- Microbiologia (2008). Trabulsi, L. R., F. Alterthum. 5a. Edição, São Paulo, Editora Atheneu
- Microbiologia Médica, Jawetz, Melnick e Adelberg, 2004, 22ª ed., Editora Guanabara
Koogan.
- Microbiologia de Brock. (2004). Eds. M. T . Madigan, J. M. Martinko, J. Parker. 10a. Edição.
São Paulo, Prentice Hall
- Microbiologia Ilustrada (2004). Eds. W. A. Strohl, H. Rouse, B. D. Fisher. 1a. Edição, Porto
Alegre, Artmed Editora
- Microbiologia Médica. (2005) Mims, Dockrell, Goering, Roitt, Wakelin, Zuckerman. 3ª
Edição, Rio de Janeiro, Elsevier, Editora, Ltda.
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Ementas das aulas teóricas

Módulo Bacteriologia

AULA 1 (05/2 e 06/2) – Introdução à bacteriologia. Morfologia e estrutura da célula


bacteriana.

Introdução à Bacteriologia: as bactérias, os seres vivos e o homem.


A importância da bacteriologia para o profissional da área de saúde.

 Morfologia microscópica: morfologia das células bacterianas, tamanho, arranjos


típicos.
 Estrutura da célula bacteriana:
 organização celular,
 envoltório celular,
 parede celular bacteriana: bactérias Gram-negativas e Gram-positivas,
 citoplasma (Material genético, ribossomo, etc)
 Flagelo, fímbria e cápsula,
 Esporos
 Corpúsculos de inclusão.

AULA 2 (12/2 e 13/2) – Fisiologia e crescimento microbiano

 Crescimento de bactérias
 Morfologia macroscópica: morfologia das colônias bacterianas.
 Condições necessárias para o cultivo de bactérias:
- Nutrição bacteriana;
- Temperatura de incubação,
- pHs;
- Diferentes Meios de cultura:
meios mínimos, meios ricos, meios diferenciais, meios seletivos.
 Fisiologia e Metabolismo bacteriano:
- Aerobiose/anaerobiose;
- Respiração/fermentação;
- Catabolismo/anabolismo.

– Microbiota humana
 Diversidade nos diversas partes do corpo humano,
 Importância – papel benéfico,
 Como fonte de infecções endógenas – problemas que oferece.

AULA 3 (26/2 e 27/2) – Genética e patogenicidade microbiana

 Genética bacteriana:
- Organização do material genético em bactérias: DNA cromossomal e plasmídeo,
- Mecanismos de transferência de material genético bacteriano,
- Mecanismos bacterianos de aquisição de resistência a drogas.

 Patogenicidade bacteriana:
- Relação patógeno x hospedeiro,
- Capacidade de evasão das defesas do sistema imunológico,
- Captação de nutrientes.
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 Principais Fatores de virulência bacterianos:


- Adesão: Adesinas fimbriais e não fimbriais;
- Colonização;
- Invasão;
- Enzimas: lipase, hialuronidase, etc.
- Toxinas: endotoxinas e exotoxinas,
- Antígenos e Superantígenos.

 Doenças infecciosas:
- Portas de entrada no hospedeiro,
- Fontes;
- Mecanismos de transmissão:
- Direta;
- Indireta: alimentos, água contaminada, ar, solo, Via iatrogênica, Via vetores
artrópodes.

AULA 4 (05/3 e 06/3) – Controle microbiológico

 Esterilização:
- Métodos físicos e químicos de controle bacteriano;
 Desinfetantes e Anti-sépticos.
 Antibióticos:
- Características desejadas de um bom antibiótico;
- Mecanismo de ação: bactericida/bacteriostático; espectro amplo ou curto;
- Principais grupos;
- Associação de antibióticos: sinergismo/antagonismo;
- Antibiograma, MIC,
- Uso indevido e a questão da seleção de bactérias resistentes.

AULA 5 (12/3 e 13/3) – Cocos Gram-positivos de importância médica

 Características gerais.
 Bactérias do gênero Staphylococcus:
- S. aureus e MRSA (S. aureus resistente a Meticilina)
- S. epidermidis
- S. saprophyticus
 Bactérias do gênero Streptococcus:
- S. pyogenes
- S. pneunomiae
- S. agalatiae
- S. mutans

AULA 6 (19/3 e 20/3) - BACILOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA (I)

 Enterobactérias: Bacilos Gram-negativos fermentadores


- Características gerais da família Enterobacteriacea

 A espécie Escherichia coli:


- Características gerais
- Tipos sorológicos mais importantes:
- EPEC (E. coli enteropatogênica)
- ETEC (E. coli enterotoxigênica)
- EIEC (E. coli enteroinvasora)
- EHEC (E. coli enterohemorragica)
- UPEC (E. coli uropatogênica), SEPEC (E. coli causadora septicemia)

 Salmonella, Shigella, Proteus, demais gêneros: Klebsiella, Yersinia, etc.


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AULA 7 (26/3 e 27/3) - BACILOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA (II)

 Pseudomonas: Bacilos Gram-negativos não fermentadores


- Características gerais
- A espécie P. aeruginosa
- Resistência a antibióticos.

 Bacilos Gram-positivos de importância Médica:


- Características gerais
- Clostridium
- Caracteristicas gerais: aneróbios, esporulados
- Espécies:
- C. tetani - tétano
- C. botulinum - botulismo
- C. perfringens - gangrena gasosa
- C. difficille - colite
- Bacillus
- Características gerais: esporulados
- Espécies:
- B. cereus – intoxicação alimentar
- B. anthracis - carbúnculo
- Corynebacterium
- Listeria

AULA 8 (02/4 e 03/4) - MICOBACTÉRIAS

 Características gerais das Micobactérias:


- estrutura celular (BAAR - Coloração Ziehl-Neelsen),
- doenças / controle,
- cultivo / identificação,
- resistência a drogas.

 Mycobacterium tuberculosis
- Outras espécies causadoras de TB,
- Características da doença,
- Tratamento específico.

 Mycobacterium leprae

 Mycobacterias atípicas

- ESPIROQUETIDEOS
 Características gerais:
Morfologia, estrutura, cultivo, isolamento, tipos de coloração, e identificação.

 Leptospira (zoonose)
- L. interrogans

 Treponema
- T. pallidum (DST- sífilis)
- T. pertenue (bouba ou framboesia) e T. carateum (pinta)

 Borrelia
- B. burdorferi (zoonose - febre intermitente= doença de Lyme)
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Módulo Micologia

AULA 1 (23/04 e 24/04) - Morfologia e biologia dos fungos:

 Definição de Fungo
 Reino Fungi: Posição entre os Reinos
 Morfologia e Reprodução
Bolor e levedura
Características macro e microscópicas
Reprodução assexuada e sexuada
 Taxonomia:
Identificação e classificação taxonômica.
 Fisiologia:
Nutrição
Crescimento
Fatores que interferem no crescimento
Dimorfismo fúngico
 Ecologia:
Habitat
Vias de dispersão
Substrato
 Importância dos fungos
Como decompositores
Como alimentos
Na produção de alimentos
Deterioração- Biodegradação

AULA 2 (07/05 e 08/05) - Micoses superficiais e cutâneas

PITIRIASIS VERSICOLOR

 Etiologia
Características dos agentes-Identificação
Virulência
 Epidemiologa
 Aspectos clínicos
 Diagnóstico micológico
Exame direto
Cultivo

DERMATOFITOSES

 Etiologia
Dermatófitos
Características morfológicas
Reprodução
Taxonomia
Fatores de virulência
 Ecologia
Antropofílicos, zoofílicos e geofílicos
 Aspectos clínicos
Período de incubação, invasão radial, refratário e involução
apostila BMM280 - 2009-ATíneas
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 Epidemiologia
Fonte de infecção, transmissão, incidência
 Diagnósticos micológico
Localização da lesão
Coleta de material
Exame direto a fresco: aspecto de parasitismo
Cultivo
Meios para isolamento
Aspecto macroscópico
Aspecto microscópico
Provas bioquímicas
Imunologia: dermatofítides

AULA 3 (14/05 e 15/05) - Leveduroses de intresse médico: candidose e criptococose

 Etiologia
Características morfológicas
Fatores de virulência
 Epidemiologia
 Fatores predisponentes do hospedeiro
 Aspecto clínicos
 Diagnóstico micológico
Exame direto: a fresco
após colorações
Histopatológico
Cultivo
Aspecto macroscópico
Aspecto microscópico
Provas bioquímicas
Imunologia

AULA 4 (21/05 e 22/05) - Micoses subcutâneas e sistêmicas: esporotricose,


histoplasmose e paracoccidioidomicose

 Etiologia
Características morfológicas
Dimorfismo:
Fatores de virulência
 Epidemiologia:
Habitat:
Hospedeiro
Ambiente
Inquéritos epidemiológicos
 Aspectos clínicos
 Diagnóstico micológico
Exame direto: a fresco
após colorações
Histopatológico
Cultivo
Aspecto macroscópico
Aspecto microscópico
Imunologia
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AULA 5 (28/05 e 29/05) - Antifúngicos

 Histórico
 Controle de fungos no ambiente
Controle por métodos químicos
Controle por métodos físicos
 Síndrome dos edifícios doentes
 Controle de fungos no hospedeiro humano
Quimioterápicos
Antibióticos
 Mecanismo de ação dos antifúngicos
 Antifungigrama

Módulo Virologia

AULA 1 (04/06 e 05/06) - PROPRIEDADES GERAIS DOS VÍRUS

 A “pré-história” do vírus: infecções virais na antiguidade, primeiras vacinas


virais, microrganismos como agentes patogênicos
 A descoberta dos vírus, identificação de vírus humanos
 Vírus como agentes biológicos e sua origem
 Composição química da partícula viral
 A estrutura da partícula viral: construindo uma capa protéica, o capsídeo
 Empacotando um ácido nucléico: o genoma
 O envelope viral
 Outros componentes virais: enzimas, outras proteínas virais,
macromoléculas celulares
 Vírus no meio ambiente: resistência e sensibilidade
 Classificação dos vírus
 Partículas subvirais: virusóides e prions

AULA 2 (08/06 e 10/06) – MULTIPLICAÇÃO VIRAL

 Sistemas de suporte: animais, ovos embrionados, tecidos e células


usadas no cultivo dos vírus
 Etapas da multiplicação viral
 Adsorção à célula hospedeira
 Penetração do vírus na célula: injeção de ácido nucléico, endocitose,
fusão de membranas.
 Desmontagem da partícula viral e desnudação do ácido nucléico.
 Replicação e síntese dos componentes virais
 Morfogênese viral: transporte dos componentes virais na célula e
montagem das novas partículas virais
 Liberação dos vírus da célula hospedeira por lise e brotamento e
maturação viral

 Estratégias de replicação do ácido nucléico

AULA 3 (15/06 e 17/06) - PATOGÊNESE DA INFECÇÃO VIRAL

 Iniciando uma infecção viral: entrada no hospedeiro (contágio)


 Infecção primária: e as respostas do hospedeiro (noções de defesas
inatas, interferon, imunidade adquirida).
 Disseminação no organismo: infecção secundária, tropismo.
 Liberando os vírus do hospedeiro: disseminação viral.
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 Estratégias de interação virus-hospedeiro


 Infecção aguda
 Infecção persistente
 Infecção latente
 Infecção lenta
 Transformação viral e oncogênese

AULA 4 (18/06 e 19/06) - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS VIRAIS

 Formas de contágio: direta, indireta e por vetores


 Reservatórios e hospedeiros
 Vias de transmissão: entérica, respiratória, por contato íntimo, sangüínea,
por vetores
 Variabilidade genética: seleção adaptação e evolução viral
 Viroses endêmicas, epidêmicas, pandêmicas, epizootias

AULA 5 (22/06 e 24/06) - CONTROLE DAS INFECÇÕES VIRAIS NO HOSPEDEIRO E NA


COMUNIDADE

 A quebra da cadeia de transmissão: saneamento básico, controle de


vetores e reservatórios, controle de sangue e seus derivados,
minimizando a infecção iatrogênica
 Vacinas: a melhor defesa, história da vacinação anti-variólica
 Vacinas de vírus inativados, atenuados e de subunidades virais
 Drogas antivirais: alvos possíveis de combate da infecção, tipos de
antivirais; antivirais em uso; resistência

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Normas de segurança para as aulas práticas de microbiologia

1 - É obrigatório indispensável o uso de avental no laboratório. O avental deve ser comprido,


de mangas compridas e estar abotoado.

2 - Não comer (inclusive balas e chicletes), beber ou fumar no laboratório.

3 - Os materiais de uso pessoal (bolsas cadernos, mochilas, agasalhos, etc.) devem ser
acomodado nas prateleiras situadas abaixo das bancadas ou no chão junto aos bancos.
Utilizar na bancada somente o material necessário ao trabalho prático, como: roteiro de
aula, papel e lápis ou caneta para anotações.

4 - Em caso de qualquer acidente (derramamento de culturas, quebra de placas, ferimentos,


aspiração de culturas, etc) comunicar imediatamente ao professor ou aos monitores.
Isolar a área, colocar papel absorvente, colocar desinfetantes.

5 - Prestar atenção às atividades dos colegas ao lado para evitar acidentes


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6 - Descarte de materiais:
a) Os materiais contaminados devem ser colocados nos recipientes próprios,
existentes nos laboratórios. NUNCA deixá-los nas bancadas ou pias;
b) As placas de Petri deverão ser deixadas tampadas sobre as bancadas;
c) As lâminas fornecidas para visualização deverão ser deixadas sobre as bancadas;
d) Os tubos com culturas deverão ser deixados nas estantes, fechados.

7 - Terminados os trabalhos práticos:


a) esterilizar alças e fios de platina;
b) verificar se as torneiras de água e gás estão fechadas;
c) desligar lâmpadas e microscópios;
d) limpar microscópios e cobri-los com a capa; ou guardar
e) tirar o avental e guardarem saco plástico antes de por na mochila;
f) lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão ou anti-séptico.

8 - Noções básicas de assepsia

Alguns cuidados devem ser tomados para se evitar a contaminação do manipulador


como também dos meios de cultura empregados e das culturas microbianas. Siga as
regras abaixo mencionadas para evitar a contaminação dos meios de culturas pelos
microrganismos ambientais.

Flambagem da alça ou fio de platina: Tanto a alça quanto o fio de platina devem ser
flambados antes e depois de qualquer operação de semeadura. Para tanto, devem ser
aquecidos ao rubro e a parte inferior do cabo deve ser passada na chama por 2 a 3
vezes. A posição correta para a flambagem da alça é que a mesma faça um ângulo de
45o em relação à mesa de trabalho. Deve ser utilizado o cone interno da chama do bico
de Bunsen. Para retirar o material, seja para fazer um esfregaço ou para uma
semeadura, esfriar previamente a alça. Esta deverá ser esfriada na parte interna do tubo
de ensaio ou na tampa da placa de Petri.

Toda vez que fizer uma semeadura utilizando tubos de ensaio, deve-se flambar a boca
dos mesmos imediatamente após a retirada da tampa (ou tampão de algodão). O tubo
deverá ser seguro pelo dedo mínimo, da mão que está segurando a alça. Após a retirada
do material com a alça, flambar novamente a boca do tubo e colocar a tampa. Flambar a
alça após o uso.

As pipetas utilizadas em microbiologia são previamente esterilizadas e oferecidas


embrulhadas em papel ou em cilindro metálico. Para uso, torcer o papel na região
central da pipeta, retirar primeiramente o papel da parte superior e depois a parte inferior
(correspondente à ponta da pipeta). Essa seqüência evita que a pipeta seja contaminada
pelas mãos do operador. Uma vez utilizada, a pipeta deve ser colocada dentro de uma
cuba contendo solução desinfetante.

As placas de Petri deverão ser abertas próximo ao bico de Bunsen para evitar
contaminação com germes do ar. Uma vez semeadas as placas devem ser incubadas
em estufas com as tampas voltadas para baixo.

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