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liberdade.
Ponha água num copo e você poderá beber.
Sem o copo, a água se derramaria.
O copo é a disciplina.
Ricardo Montalban
Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente,quando vê um
chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.
E o chinês responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.
Moral da História:
- Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço
para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu
vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais
suportá-lo.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca
bem alta.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu
irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do
seu lado do rio.
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu
lhe disse.
E o carpinteiro respondeu:
Ele conta que certa vez um rei teve de escolher entre duas pinturas, qual mais
representava a paz perfeita. A primeira era um lago muito tranqüilo, este lago era
um espelho perfeito onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o
rodeavam, sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas Ou sem dor. Paz
significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, Permanecemos calmos e
tranqüilos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz."
Esse conselho real serve para todos nós que vivemos rotinas cheias de
compromissos, obrigações e turbulências. Olhe para a pintura de sua alma,
descubra o seu verdadeiro lugar no mundo e faça o seu "ninho" de paz e
harmonia. Não se deixe levar pelo ambiente, construa na tua vida aquilo que é
melhor para você mesmo e seja FELIZ !!!
Autor Desconhecido
Por mais de trinta anos um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de
uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida :
- Não, não tenho - disse o estranho. - O que tem nesse baú debaixo de você ?
- Nada, isso aqui é só uma caixa velha. Já nem sei há quanto tempo sento em cima
dela.
O mendigo resolveu abrir a caixa. Teve que fazer força para levantar a tampa e
mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.
Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para dentro.
Não de uma caixa, mas sim de você mesmo. Imagino que você esteja pensando
indignado: "Mas eu não sou um mendigo!"
Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza - a radiante
alegria do Ser e uma paz inabalável - são mendigos, mesmo que possuam bens e
riqueza material. Buscam, do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação,
segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só
contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida
pelo mundo.
Bibliografia:
O Poder do Agora
Tolle, Eckhart
Editora Sextate
2002
Pág. 15 e 16
O pintor consegue pintar porque encontra resistência na superfície da tela.
Se não existisse essa resistência, ele não poderia criar obras para se expressar.
...
O trem corre porque encontra resistência nos trilhos.
O avião voa porque existe resistência na atmosfera.
...
Percebemos, então, que é um erro considerar como dificuldades ou sofrimentos os atritos
que ocorrem na vida. Eles são fatores que estimulam o nosso desenvolvimento.
Bibliografia:
Revista Fonte de Luz
Taniguchi, Masararu
Seicho-No-Ie do Brasil
São Paulo
Maio/2004
Pág. 6
Inayat Khan conta uma estória hindu. "Um peixinho chegou à rainha dos peixes e
perguntou: 'Eu sempre ouvi falar sobre o mar, mas o que é o mar ? Onde ele está ?'
A rainha dos peixes explicou: 'Você vive, move-se e passa sua existência no mar.
O mar está dentro e fora de você, e você é feito de mar e vai terminar neste mar. O
mar o envolve como seu próprio ser'. "
Bibliografia:
Ajuda pelo Zen-Budismo
Brandon, David
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 22
Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual
porta deveria sair de certo aposento. Ambas as portas levavam ao mundo exterior.
Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante de uma
das saídas e caiu em um sono profundo. De manhã cedo, levantou-se e examinou
o mesmo problema novamente. Uma das portas esta livre, mas a outra estava
bloqueada por uma pilha de esteiras. Ela suspirou finalmente: "Agora eu não
tenho escolha."
Bibliografia:
Ajuda pelo Zen-Budismo
Brandon, David
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 103
... façamos a seguinte comparação : um automóvel possui diversas lâmpadas de
controle no painel, as quais só se acendem quando alguma função importante do
carro não está mais funcionando como devia. Num caso concreto, quando uma
dessas luzinhas se acende durante uma viagem, não ficamos nada satisfeitos com
o fato. Sentimos-no obrigados a interromper nosso passeio por causa desse sinal.
Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas
do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia 800 gramas de
queijo e dizia estar vendendo 1 quilo.
O delegado pegou o queijo de 1 quilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou
então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança.
O delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode
constatar que dois pães de meio quilo se eqüivaliam a um quilo de queijo. Concluiu o
delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o
vendedor de queijos.
Autor Desconhecido
Um imperador, um imperador muito poderoso, criou um palácio, um palácios de
espelhos. Por todos os lados, em todo o palácio, havia espelhos. O imperador era
uma pessoa muito bonita e estava tão fascinado por sua própria beleza que jamais
se sentiu atraído por outra pessoa. Era um Narciso. Amava somente a si mesmo e
achava que todos os demais eram feios. Finalmente, ele proibiu a qualquer pessoa
de entrar em seu palácio. Vivia ali sozinho, a olhar para seu próprio rosto, em todo
o palácio. Havia espelhos por toda parte, milhares e milhares de reflexos de seu
próprio rosto.
Contudo, aos poucos, ele começou a se entediar, a ficar farto daquilo. Começou a
não gostar de si mesmo. O dia todo encontrava-se consigo mesmo. Ficou doente;
tornou-se triste e deprimido. Ficou tão melancólico que estava quase à beira da
morte. Simplesmente, cansou-se de si mesmo.
Então, de súbito, ele se lembrou: "Este palácio foi criado por mim mesmo. Não
preciso permanecer aqui. Não há ninguém que me obrigue a permanecer aqui."
Então, ele quebrou uma das paredes de espelhos - atirou uma cadeira contra ela. E,
pela primeira vez em muitos anos, o céu penetrou naquele recinto. Era uma noite
de Lua cheia, e a Lua irrompeu ali dentro. Um mundo novo, fresco, vivo surgiu. O
imperador entrou em contato com esse mundo.
Ele saltou para fora daquele buraco infernal, para fora daquela prisão. E então não
estava morto, nem melancólico, nem às portas da morte. Pôs-se a dançar, a
celebrar. Esqueceu-se completamente de seu rosto. E conta-se que nunca mais ele
se olhou novamente no espelho.
Bibliografia:
A Nova Alquimia
OSHO
Editora Pensamento
Pág. 83 e 84
O rabino Zusya de Hanipol costumava dizer:
"Se eles me perguntassem no próximo mundo 'Por que você não foi Moisés?',
eu saberia a resposta.
Mas se eles me perguntassem 'Por que você não foi Zusya?'
eu nada teria a dizer.
Martin Buber
Bibliografia:
Planeta
Toques de Sabedoria - No Caminho da Transformação
Pág. 40
A gota d'água passa a ser oceano no momento em que renuncia à sua polaridade,
deixa de acreditar que esta separada do todo. Ela não precisa mudar-se nem ir a
parte alguma para ser oceano; a natureza do que almeja está dentro dela. Quando
deixar de se ver como gota d'água, se tornará oceano.
Erhard F. Freitag
Bibliografia:
Planeta
Toques de Sabedoria - No Caminho da Transformação
Pág. 103
O Barbeiro
- Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos
e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço.
- Como?
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem
espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da
vida, nessa pequena cadeia sem teto.
O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for
colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma
confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.
Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a
saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará
uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de
tanto se atirar contra o fundo do vidro.
- Aquela é a galáxia espiral de Andrômeda. É tão grande como nossa via Láctea e sua luz,
a uma velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, demora meio milhão de anos
para chegar até nós. Está formada por cem mil milhões de sóis, muitos milhões deles
maiores que o nosso.
Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como
o seu nome.
E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as
boas vindas.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente,
num traje belo e muito colorido.
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste
algumas das minhas roupas e vê o que acontece.
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte
onde passava era bem vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.
(Conto Judaico)
Autor Desconhecido
A ilusão é como a neblina da manhã. Assim como a neblina dissipa-se por si mesma
quando surge o Sol, a ilusão também desaparece por si mesma quando o homem desperta
para a Imagem Verdadeira. Ficar com a mente presa à ilusão, preocupado em eliminá-la,
é o mesmo que encerrar a ilusão numa caixinha, impedindo-a de ir-se.
Bibliografia:
Palavras de Sabedoria
Taniguchi, Masararu
Seicho-No-Ie do Brasil
São Paulo
3a Edição
1999
Pág. 156 e 157
Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas.
Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imitá-lo, tomou um instrumento
pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão,
atingindo-lhe o olho esquerdo. Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino
ficou totalmente cego.
De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como
os seus colegas.
Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado
pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas.
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas
das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um
método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas
páginas.
O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara.
Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.
O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler
mensagens no escuro.
Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de
furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o
pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo
adaptações e aperfeiçoando-o.
Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão
dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se
interessavam.
À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de
idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital,
Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua
morte, o método se espalhou por vários países.
Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não
enxergam.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso
em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que
se encontram privados da visão física.
Autor Desconhecido
Um grupo de pesquisadores realizou um estudo no qual mostravam às pessoas um
baralho. Em cada uma das cartas, contudo, havia algo errado, algo diferente do normal.
O quatro de paus era vermelho, o cinco de ouros tinha seis de ouros. O procedimento
consistia em mostrar as cartas às pessoas e perguntar-lhes o que estavam vendo.
Vocês acham que as pessoas ficaram surpresas ao ver essas cartas cheias de erros
óbvios ? Não, porque não notaram. Quando se pedia para descreverem as cartas que viam
as pessoas respondiam que estavam olhando para um cinco de ouros ou para um quatro
de paus. Elas não faziam qualquer menção ao fato de haver erros nas cartas.
Por que isso acontecia ? Porque aquilo que vemos não depende apenas do que se
encontra realmente à nossa frente, mas também daquilo que estamos procurando - nossas
expectativas, nossos pressupostos.
Qualquer coisa pode ser vista de ângulos diferentes. Qualquer um de nós conhece pessoas
que, embora tenham vivido acontecimentos semelhantes, tiveram percepções praticamente
opostas.
...
Chen, 1996
Bibliografia :
Os 100 segredos das Pessoas felizes
Niven, David, Ph.D.
Sextante
Rio de Janeiro
2001
Pág. 155 e 156
Recordo que alguém perguntou uma vez a um sábio se a humanidade se submergiria na
ignorância, supondo-se que algum dia fossem destruídos todos os livros que existem no
mundo.
E o sábio respondeu :
"Duas coisas são necessárias para reconstruir imediatamente todos os livros que existem
e se tivessem destruído: a Natureza, que é o livro maior que há no Universo, e uma mente
que perceba e possa transmitir aos demais as imagens que dela capte. As páginas desse
gigantesco livro são os dias e as noites, que cada homem folheia sem cessar enquanto
dura sua existência".
González Pecotche
Bibliografia :
Revista Logosofia
Publicação Cultural da Fundação Logosófica
Número 8
Contra Capa
Os Dois Homens
Ria estrepitosamente o senhor da fortuna ao ver o sábio que, entregue às tarefas próprias
de seu gênio, não se alterava ante situações econômicas adversas, e com zombaria lhe
disse:
- Como é que com tanto saber você não faz uma fortuna como a minha?
- O sábio respondia com invariável calma:
- Você tem uma fortuna sem saber como a conseguiu; eu, ao contrário, sei, sim senhor, e
disponho de bens que você não possui. Quer algo maior do que ver um homem que, com
fortuna ou sem ela, seja tão digno de respeito, alguém cuja integridade de espírito nem as
maiores contrariedades conseguem ferir?
Um dia, o sábio objetou a seu insistente polemista:
- Diga-me: se, de repente você perdesse toda a sua fortuna e ficasse pobre e à mercê do
abatimento ocasionado por semelhante situação, o que faria?
- Oh! - respondeu com supresa o endinheirado, - não poderia resistir a esse golpe: eu me
mataria em seguida.
- Mas... como?!... - replicou o sábio. - Você não seria capaz de refazer a fortuna que hoje
possui?
- Não!... Como poderia eu tolerar viver um só dia sem as minhas riquezas? Impossível!
- Bem... bem... - disse o homem que encarnava a Sabedoria. - Eu, sem que nada afete
minha condição de homem capaz, poderia perder cem vezes meus bens materiais e voltar
a refazê-los. O tempo, que sei empregar com inteligência, me espera; e aqueles que me
conhecem não costumam notar quando tenho muito ou nada tenho disso que move a
cobiça humana. No entanto, quando uma fortuna cai, esmaga o homem que a possuía.
Bibliografia :
Revista Logosofia
Publicação Cultural da Fundação Logosófica
Número 8
Página 20
OS TRÊS LEÕES
Numa determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos
animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar:
existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre
eles, deverá ser o nosso rei?
- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter três reis,
precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir?
Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O
impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma
solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, etc.
eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que
eles decidiram:
- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução
está na Montanha Difícil.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi
aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a
grande escalada. O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou.
Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. Os
animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três
foram derrotados? Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em
sabedoria, pediu a palavra:
- É simples - confessou a sábia águia - eu estava voando entre eles, bem de perto e,
quando eles voltaram para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.
- Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho
final, e eu ainda estou crescendo.
- A diferença - completou a águia - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor
diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está
preparado para ser rei dos outros.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei
entre os reis.
Autor Desconhecido
Outro dia, estava eu na calçada esperando uma amiga, quando um homem se aproximou
e me pediu informações. Um caso como muitos, que acontecem todos os dias e várias
vezes numa vida toda.
De repente, saltou-me à mente aquela cena do meu presente, na relação com aquele
homem como que congelada, como se toda a vida parasse ou se traduzisse ali.
Tive consciência de que aquele homem não precisava de nada mais em sua vida a não ser
da minha ajuda. Não era necessário dinheiro, influência, poder. Tudo e a única coisa
importante era o que eu poderia fazer por ele com a minha cooperação, pois, naquele
momento, ele era a minha responsabilidade, ele era o meu compromisso total. E o que eu
podia fazer por ele era a única coisa que a vida esperava de mim.
Passou ainda pela minha cabeça que a intenção e a forma como eu faria o que deveria
ser feito também teriam um grande significado. Tratá-lo com generosidade e respeito
seria o mesmo que acariciar um filho para fazê-lo sentir-se bem e, se eu assim o fizesse,
aquele homem iria percorrer o seu trajeto de bem consigo mesmo e com a vida, levando
alegria para aqueles que o esperavam.
... A questão é a nossa cosciência sobre o quanto podemos ser úteis a cada segundo de
nossas vidas.
Bibliografia :
Evoluir ou... Morrer!
Franceschi, Omar
Editora Mercuryo
1999
Pág. 119 e 120
Você É Desarrumado ou Perfeito?
Era a transcrição de uma conversa que ele tivera com a filha, anos atrás, e vou reproduzi-
las aqui.
- Sabe como é, papai. Quando as coisas não são perfeitas. Olhe para a minha
escrivaninha agora. Está cheia de coisas. Desarrumada. E ontem à noite me esforcei ao
máximo para deixar tudo perfeito. Mas as coisas não permanecem perfeitas. Tornam-se
desarrumadas com a maior facilidade !
E se eu deslocar esta caixa de tinta para cá, por cerca de um palmo ? O que acontece ?
- Ora, papai, agora ficou desarrumado. Além do mais, teria de estar reta, e não torta,
como você deixou.
- Querida, não é que as coisas fiquem desarrumadas com mais facilidade. Acontece
apenas que você tem mais meios para dessarrumar as coisas, e só tem um meio para
deixar tudo perfeito.
A maioria das pessoas cria numerosos meios de se sentir mal, e apenas uns
poucos meios de se sentir realmente bem.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
1993
Pág. 386 e 387
Milho Bom
Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do
município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com
os vizinhos, então perguntou:
- Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos,
quando eles estão competindo com o seu?
- Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento, de
campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará
continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, tenho que
ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.
Ele era atento aos laços da vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho
também não tivesse a qualidade aprimorada.
Assim é também em outras dimensões da nossa vida. Aqueles que escolhem estar em paz
devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm
que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que
ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao
bem-estar de todos.
Autor Desconhecido
Como manter o amor ?
Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia.
Num certo ponto, a menina disse:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pega um pouco de areia e fecha a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a
mão com mais velocidade a areia escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai!!!
- Eu sei, agora abre completamente a mão...
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que
restava na sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pega outra vez um pouco de areia e mantem-na na mão semi aberta
como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante
aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida
do vento.
- É assim que se faz durar um amor...
- Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre. Se ela voltar será sua
para sempre, se não, é porque nunca foi sua de verdade. A liberdade é o
espaço que a felicidade precisa.
Autor Desconhecido
O Piano
Este mundo é como o piano. Ele produz notas altas ou baixas, conforme as teclas que
batemos. Se batermos as teclas de notas altas, teremos notas altas, e se batermos as teclas
de notas baixas, teremos notas baixas. E cada um de nós é livre para bater em qualquer
tecla, segundo nossa própria escolha. As dificuldades desta vida são como as teclas de
notas altas. Batendo em diversas teclas, inclusive as de notas altas, podemos tocar as mais
belas músicas da vida. Por isso, não é preciso evitar as notas altas das dificuldades.
Bibliografia :
O Livro dos Jovens
Taniguchi, Masaharu
Seicho-No-Ie do Brasil
28o Edição
2003
Pag. 199
Http://www.sni.org.br
O Diamante
O Hindu chegou aos arredores de certa aldeia e aí sentou-se para dormir debaixo de uma
árvore. Chega correndo, então, um habitante daquela aldeia e diz, quase sem fôlego:
"Ontem à noite, eu vi meu Senhor Shiva e, num sonho, ele disse que eu viesse aos
arredores da cidade, ao pôr-do-sol; aí devia estar o Hindu que me daria uma pedra muito
grande e preciosa que me faria rico para sempre."
"Provavelmente é desta que ele lhe falou; encontrei-a numa trilha da floresta, alguns dias
atrás; podes levá-la!" E assim falando, ofereceu-lhe a pedra.
O homem olhou maravilhado para a pedra. Era um diamante e, talvez, o maior jamais
visto no mundo.
Pegou, pois, o diamante e foi-se embora. Mas, quando veio a noite, ele virava de um lado
para o outro em sua cama sem conseguir dormir. Então, rompendo o dia, foi ver
novamente o Hindu e o despertou dizendo:
"Eu quero que me dê essa riqueza que lhe tornou possível desfazer-se de um diamante tão
grande assim tão facilmente!"
Extraído de 'Histórias da Tradição Sufi'
Edições Dervish
1993
SEMEANDO
- Eu quero recompensá-lo por você salvar a vida do meu filho - disse o nobre.
- Não, eu não posso aceitar pagamento algum pelo que fiz - respondeu o fazendeiro.
- Pois eu lhe faço uma proposta: deixe-me levá-lo e dar-lhe uma boa educação. Se o rapaz
for como o seu pai, crescerá e será um homem do qual você ainda terá muito orgulho.
E assim foi.
Tempos depois, o filho do fazendeiro formou-se no St. Mary's Hospital Medical School de
Londres e ficou conhecido no mundo todo como o notável Sr. Alexander Fleming, um dos
descobridores da penicilina e prêmio Nobel de 1945.
Anos depois, aquele mesmo filho do nobre ficou doente, com pneumonia. E o que o
salvou? A penicilina. O nome do nobre que educou Alexander Fleming? Sr. Randolph
Churchill. O nome do filho dele? Winston Churchill...
Autor Desconhecido
Saindo com a Mãe
Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que ele passava
eram sempre surpreendentes. Criativos. Enquanto os outros professores nos mandavam
responder perguntas ao final do capítulo ou solucionar os problemas de números tal a tal,
ele tinha tarefas bem diversas para nossa classe. Naquela quinta-feira ele falou a respeito
do comportamento como um meio de comunicação.
- Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o
que estão sentindo - afirmou. - Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar
uma pessoa, massageando o ego dela ao ponto de perceberem uma mudança em seu
comportamento. Na próxima aula, vocês relatarão seus resultados.
Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela estava
sentindo muita pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto. A voz parecia um
lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando. Quando cheguei, não falou
comigo. E assim eu também não falei com ela.
O jantar foi triste. Papai estava sem vontade de falar. Foi aí que decidi colocar em ação o
dever de casa.
- Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando?
Por que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?
- Esta noite não dá - disse logo meu pai. - Tenho uma reunião importante.
- Bem, por que não vai comigo? - perguntei. E logo me arrependi. Imagine: um rapaz do
segundo grau sair à noite com sua mãe. Mas agora não havia mais conserto. Ela
perguntou toda animada:
Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em vez de arrastados.
Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho atencioso e gentil.
Deprimido por causa da proposta que fiz á mamãe, pensei: "Tudo por causa da aula de
psicologia."
Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova. Parecendo
não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu:
- Você tem certeza de que não vai sair com ninguém esta noite?
A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus amigos certamente
fez algo de mais empolgante naquela noite do que assistir a uma peça de teatro. Ao final
da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio, bastante satisfeito.
Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre como fazer
alguém feliz.
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Pode ser que não tenhamos dever de psicologia para fazer em casa. Pode ser que nem
estejamos estudando. Não importa. Na universidade da vida, o curso não acaba nunca.
Sempre é tempo de aprender e exercitar. Por isso, tentemos hoje fazer alguém feliz. Pode
ser nosso filho, nosso cônjuge, nossa mãe. Que tal um amigo, um irmão? Ou
simplesmente alguém que transite em nosso caminho?
Ele observou o menino sozinho, na sala de espera do aeroporto, aguardando seu vôo.
Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar
seu assento antes dos adultos.
Quando Ogilvie entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao lado de sua
poltrona.
O menino foi cortês quando Ogilvie puxou conversa com ele e, em seguida, começou a
passar tempo colorindo um livro.
Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para
a decolagem estavam sendo feitas.
Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que a
aeronave balançasse como uma pena ao vento.
Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ficou preocupada com aquilo
tudo e perguntou ao menino:
- Não senhora, não tenho medo - ele respondeu, levantando os olhos rapidamente de seu
livro de colorir.
Existem situações durante nossa vida, que nos lembram um avião passando por
uma forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir
seguros, em terra firme. Temos a sensação de que estamos pendurados no ar, sem
nada a nos sustentar, a nos segurar, em que nos apoiarmos e que nos sirva de
socorro.
"E você, excelência", respondeu Muhak, "parece o Buda Sakiamuni meditando, sobre
um pico elevado dos Himalaias".
"É que um porco só pode ver porco, excelência, e um Buda só pode ver Buda", explicou
Muhak com jeito humilde. O rei sorriu, antes de admitir que a resposta de Muhak era
uma lição de sabedoria.
365 Zen Sayings, p. 205
A Porta
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Cada vez que fazia
prisioneiros, não os matava, mas levava-os a uma sala onde tinha um grupo de arqueiros
em um canto e uma imensa porta de ferro no outro, sendo que nessa porta havia figuras
de caveiras cobertas de sangue.
Todos os que por ali passaram escolheram morrer pelas mãos dos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que há por trás de tão assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado então abre a porta vagarosamente, e percebe que, à medida que o faz, raios de
sol vão adentrando e clareando o ambiente. E vê, surpreso, que a porta levava rumo à
liberdade.
Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de
educação. Aceitou o convite mas pediu, no entanto, o prazo de seis meses para se
preparar. O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e
condições de falar a qualquer momento sobre o tema, e por isso o haviam convidado.
A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembléia
e os corações pareciam saltar do peito. Ninguém conseguia entender o que Licurgo
desejava com tal agressão. Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal
convencionado e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.
O povo mal continha a respiração. Alguns, mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos
para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo
palco. No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-
la, bateu-lhe com a pata e ela caiu. Logo a lebre ergueu-se e se pôs a brincar com o cão.
Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de
um lado a outro do palco.
Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam
os mesmos cuidados. Assim, igualmente, os cães. A diferença entre os primeiros e os
segundos é, simplesmente, a educação.
Eduquemos nossos filhos, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos aos
seus corações, ensinemos a eles a despojarem-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de
que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores.
Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no séc. quarto antes de Cristo.
Autor Desconhecido
Se o chão tem espinhos, não queira cobrir o solo com couro.
Cubra os seus pés com calçados e
caminhe sobre os espinhos sem se incomodar com eles.
Autor Desconhecido
A felicidade verdadeira não depende de fatores externos.
Assim como a água da fonte brota da terra,
a felicidade real vem de dentro:
de nossos sentimentos, idéias e emoções.
William Lyons Phelps
A Montanha
Para sua surpresa, escuta a sua voz repetindo-se em algum lugar na montanha:
- Aiii!!
Contrariado grita:
- Covarde!
A voz responde:
- Eu admiro voce!
A voz responde:
-És um campeão!
A VIDA dá-te de volta tudo o que DIZES, tudo o que DESEJAS DE BOM E DE MAL
AOS OUTROS. A VIDA devolve-te toda a BLASFÉMIA, INVEJA, INCOMPREENSÃO,
FALTA DE HONESTIDADE que desejas, e que praguejas às pessoas que te rodeiam.
Se agires assim, a VIDA te dará FELICIDADE, SUCESSO E AMOR das pessoas que te
rodeiam.
Autor Desconhecido
Estratégias & Resultados
Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de
madeira escrito com giz branco : "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu umas poucas
moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu
cartaz, sobretudo querendo saber o que havia colocado.
O publicitário respondeu:
"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".
Mensagem:
"Se é verdade que nada é perfeito, também é verdade que tudo pode ser melhorado."
Autor Desconhecido
A Vidraça e os Lençóis
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo! Se
eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no
varal e a mulher comentou com o marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas! Será que a outra vizinha a ensinou? Porque eu
não fiz nada!
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava
para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do
casulo. A borboleta, então, saiu facilmente.
Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela
se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a
tempo.
Nada aconteceu ! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um
corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo
apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o
modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas
asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos
deixaria aleijados. Não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca
poderíamos voar.
Autor Desconhecido
Cada um na sua
E o advogado, compadecido:
Conta-se que, no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito,
visitar um famoso rabino.
O turista ficou muito surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de
livros.
Renove-se.
Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar
algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
Cortou o dedo.
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a
sua família.
- Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não
devem chegar até os meus filhos e minha esposa.
- Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta Árvore quando chego em casa, e os
pego no dia seguinte.
- Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade
do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.
Autor Desconhecido
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto: procure as janelas.
Lembre-se da água: ela nunca discute com seus obstáculos, apenas os contorna. Portanto,
quando alguém lhe ofender ou frustrar, contorne-o sem discutir.
Autor Desconhecido
Aprender com tudo
- "Se pode aprender algo de qualquer coisa." disse um sábio aos seus discípulos.
- "Cada coisa pode ensinar-nos algo. E não somente o que Deus fez, o que o homem fez
também pode ensinar-nos."
- "O que podemos aprender com um trem ?" perguntou um dos estudantes duvidando do
mestre.
Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo
apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas
ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as
jóias da esposa. Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho à uma grande
empresa, recebe a resposta que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.
O homem desiste?
Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de
alguns professores, que o chamam de "louco".
Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o
recusara, finalmente, fecha contrato com ele.
Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes.
Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo o país e este homem
não pode sair de automóvel, nem para comprar alimentos para sua família. Ele entra em
pânico e decide não mais continuar seus propósitos?
Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas.
Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve
pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país.
Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma
pequena quantia em dinheiro.
Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não
se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por sonhos e valores consistentes.
Autor Desconhecido
O obstáculo no nosso caminho
Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do
caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente
deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não
mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro
era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu: "Todo obstáculo contém
uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Autor Desconhecido
VIVER COMO AS FLORES
Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o
azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos
outros o importunem.
"...Olhe sempre o lado belo da vida. Enquanto uma mosca busca uma única ferida num
corpo inteiramente limpo, uma abelha é capaz de achar uma única flor no meio de um
pântano. Seja como a abelha, mesmo que tudo à sua volta seja lama, você há de encontrar
uma flor que venha adoçar sua vida. Olhe o lado belo da vida..."
Minutos de Sabedoria, C. Torres Pastorino
O Verdadeiro Poder
Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem
extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma
aldeia, os moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado
guerreiro. Subjugou muitas aldeias.
Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército, de uma pequena aldeia, onde
viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio.
Até que chegou na casa do velhinho... E sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus
dias haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo
pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com
ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma
besteira. -"Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta." Mas, se esse era o
último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com
um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-" Muito bem" disse o velhinho.
-"O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore
outra vez." O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar
louco, pois todo mundo sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na
árvore outra vez. O velhinho então lhe respondeu:
- "Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas
que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem
aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que
parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".
Autor Desconhecido
Tolerância
Um diretor de empresa com poder de decisão, gritou com seu gerente porque estava com
muito ódio naquele momento.
O gerente, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, com
um bom e farto almoço à mesa.
A esposa nervosa gritou com a empregada que acabou quebrando um prato que caiu no
chão.
O cachorrinho saiu correndo de casa e acabou mordendo uma senhora que ia passando
pela rua.
Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina, e gritou com o
farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.
O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua esposa, porque o jantar não estava do
seu agrado.
Sua esposa, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o,
dizendo: Querido, prometo que amanhã farei o seu prato favorito. Você trabalha muito,
está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por
outros bem limpinhos e cheirosos para que você durma tranqüilo. Amanhã você vai
sentir-se bem melhor. E retirando-se e deixou-o sozinho com os seus pensamentos.
Vírus 1: Pensamento sempre/nunca: Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma
coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que
quer. Variantes do vírus: Ele SEMPRE me diminui, ninguém vai telefonar pra mim, Eu
NUNCA vou conseguir um aumento, Todo mundo se aproveita de mim, meus filhos
NUNCA me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da
sua consciência.
Vírus 2: Vírus do negativismo: Ocorre quando seus pensamentos refletem apenas o lado
ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa otimismo.
Vírus 3: Vírus de prever o futuro: Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior
resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-
o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse
prever o futuro, seria um bilionário da loteria agora.
Vírus 4: Vírus de leitura das mentes: Este vírus está agindo sempre que você acha que
sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O
antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.
Vírus 5: Vírus pensar com sensações: Estes vírus em geral te infectaram em alguma
situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar
pensamentos negativos: "Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo"...
Simplesmente DELETE O BICHO!
Vírus 7: Vírus rotulação: Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em
outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação: Variantes -
Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis.
O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua
imaginação infectada. O melhor anti-vírus pra ele é o "ampliação da consciência.exe".
Vírus 8: Vírus da personalização: Esse faz você levar tudo pro lado pessoal. Exemplo:
Quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, o vírus faz
CRER que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão da consciência.exe"
deleta muito bem este tipo de vírus.
Vírus 9: Vírus culpar os outros exe: É o pior de todos os vírus do pensamento! Ao culpar
automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para
responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o
"antivírus da auto-estima" e pare de projetar nos outros as suas próprias culpas.
Use como anti-vírus palavras como: Eu gosto de... Eu faço isto por você... Eu amo você...
Você é meu amigo... Vamos sorrir juntos... Que tal um abraço... Como vai você?
Autor Desconhecido
Floquinhos de algodão
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era
trocado.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos,
ou utensílios, dava seu CARINHO.
As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro
momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a
não mais dar seus floquinhos.
Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.Iludido pelas
palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da
aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de
floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram
a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e
SOZINHO, o que o fez o menino procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se
aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
A todos que dava CARINHO, apenas dizia:"Obrigado por receber meu carinho".
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO
sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e
lhe deu CARINHO.
Conta uma velha lenda dos índios Sioux que, uma vez, Touro Bravo - o mais valente e
honrado de todos os jovens guerreiros e Nuvem Azul, a filha do cacique e uma das mais
formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas na tenda do velho feiticeiro da tribo
e falaram:
Nós nos amamos e vamos nos casar. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um
conselho, ou um talismã. Alguma coisa que garanta que possamos ficar sempre juntos.
Que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até a morte. O velho sábio, ao vê-los
tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul,
deves escalar o monte ao norte dessa aldeia e, apenas com uma rede e tuas mãos, caçar o
falcão mais vigoroso do monte e traze-lo com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
- E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono, onde encontrarás a mais brava
de todas as águias. Somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la, trazendo-a
viva.
O velho pediu que, com cuidado, as retirassem. Observou então que se tratava de belos
exemplares.
- Não, disse o feiticeiro! Apanhem as aves e as amarrem entre si pelas patas, com essas
fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...
A águia e o falcão tentaram alçar vôo, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela incapacidade de voar, as aves jogavam-se uma contra a
outra, bicando-se até se machucar.
- E o velho disse: jamais esqueçam o que estão vendo. Este é o meu conselho. Vocês são
como a águia e o falcão: se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor,
viverão arrastando-se e, cedo ou tarde, começarão a machucar-se mutuamente. Se
quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos...
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo
fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com
ele, a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais
quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em
si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação
que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso
prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como
uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.
Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais
que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais
maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que
não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar
na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não
servem para nada. Seu destino é o lixo.
E você, o que é ? Uma pipoca estourada ou um piruá?
Pense nisso.
(Rubem Alves)
A LIÇÃO DO FOGO
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.
O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um
fogo brilhante e acolhedor.
No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das
achas de lenha, que ardiam.
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e
seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um
negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem
acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois
amigos.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil,
colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos
carvões ardentes em torno dele.
- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo.
Deus te abençoe!
Reflexão: Aos membros de um grupo vale lembrar que eles fazem parte da chama e que
longe do grupo eles perdem todo o brilho. Aos lideres vale lembrar que eles são
responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os
membros, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.
Autor Desconhecido
HISTÓRIA DO BURRO
Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia
sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto
o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava
muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário,
chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá
e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou
desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas
quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se
surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a
sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco
tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima
da borda e sair dali trotando. A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se
você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se
leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que
nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por
vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante !
Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Antes que ela
desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou
espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma flor tão bela, vir de uma planta rodeada
de espinhos tão afiados?
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar
pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa: São as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos: São as nossas faltas. Muitos de nós
olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos
desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nos recusamos a
regar o bem dentro de nós, e conseqüentemente, isso morre. Nunca percebemos o nosso
potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas. Portanto alguém mais
deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar
pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do
AMOR. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em
sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma, e ajudá-la a perceber que ela pode
superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas
superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas
vezes.
Portanto Sorriam, e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês, e das
pessoas que amam...
Autor Desconhecido
A FLAUTA MÁGICA
Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma
coisa que pudesse facilitar seu trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro
entregou-lhe uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os
dançar.
Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de
uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo, ficou
manso e dançou. Os caçadores não hesitaram: mataram-no com vários tiros.
E foi assim até o final do dia, quando o grupo encontrou um leão faminto. A flauta soou,
mas o leão não dançou, mas atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o.
Logo depois, devorou o segundo. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as
notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e
tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo
assistiam. Um deles observou com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...
Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem não dar.
Tenha sempre planos de contingência, prepare alternativas para as situações imprevistas,
analise as possibilidades de erro. Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades
para agir.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer
adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.
Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.
Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu
seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o
presente?
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam
pertencendo a quem o carregava consigo.
- Costumava colocar os peixes em grandes aquários, separados por lâminas de vidro, para
que pudesse estudar cada espécie individualmente. Um dia decidi remover uma das
lâminas de separação para limpá-la. Ao voltar com a lâmina, para recolocá-la em seu
lugar, me surpreendi com o que vi. Os peixes não haviam se misturado.
Quantas vezes, em nossas vidas nós agimos exatamente como aqueles peixes, respeitamos
limites que já não existem mais.
Bibliografia :
Modelagem de Excelência
Vieira, Dra. Deodete Packer
Editora Eko
Blumenau
1996
Pag. 75
Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.
A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas
desarrumadas.
Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá
vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo. Então ele começou a ficar
desanimado e pensou:
"Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de
terra, conservando as abóboras arrumadas!”
Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e
ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que
estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas,
perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.
Autor Desconhecido
ACEITAR O "ESPINHO" ALHEIO...
Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos,
percebendo esta situação, resolveram se junta em grupos, assim se agasalhavam e se
protegiam mutuamente.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as
pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante
era o calor do outro.
Sobreviveram!
O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um
aceita os defeitos do outro e consegue aceitação dos próprios defeitos.
Autor Desconhecido
O Pedreiro
Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Ele informou o
chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com a sua família. Ele ainda
disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.
A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro mas o chefe estava triste em ver
um bom funcionário partindo e ele pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto
como um favor.
O pedreiro não gostou mas acabou concordando. Foi fácil ver que ele não estava
entusiasmado com a idéia. Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda
qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa dele terminar a
carreira. Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.
O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas
vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção. Depois, com surpresa, nós
descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo
de novo, faríamos tudo diferente.
Alguém já disse que: "A vida é um projeto que você mesmo constrói".
Tuas atitudes e escolhas de hoje estão! construindo a "casa" em que vai morar amanhã.
Portanto a construa com sabedoria!
Autor Desconhecido
A MENINA DO VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece
que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado suas
roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim
raciocinou o mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas
desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um
vestido azul."
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele
traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-
lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: "Mulher,
você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more
num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar um pouco a casa,
enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca,
plantando um jardim?"
E assim fez o humilde casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas
da rua e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências.
Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um político
que, bem impressionado, disse: "é lamentável que gente tão esforçada não receba
nenhuma ajuda do governo". E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a
organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro.
Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os
bairros pobres a se reconstruírem.
E pensar que tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele simples
professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse os bairros
abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o
primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação.
Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o
gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu
amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas
as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa
pedra e suas mãos tão pequenas!
Todos perguntaram:
- Como?
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.
Autor Desconhecido
Era uma vez uma corrida de sapinhos !
O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma multidão assistindo.
Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição. Mas como a multidão
não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se
ouvia era:
"Que pena !!! esses sapinhos não vão conseguir... ...não vão conseguir..."
em busca do topo...
Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, derrubem as melhores
e mais sábias esperanças de nosso coração !
Lembre-se sempre :
Há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos...
Portanto, procure sempre ser
POSITIVO !
Autor Desconhecido
As pequenas coisas ...
Quando estavam no final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a
um monte de areia e espuma.
Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma
surpresa : em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, rindo de mãos
dadas, e começaram a construir outro castelo.
Tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto do nosso tempo e de nossa
energia para serem construídas, tudo é passageiro, tudo é feito de areia; o que permanece
é só o relacionamento com as pessoas.
Mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir ou apagar o que levamos tanto
tempo para construir.
E quando isso acontecer, somente aquele que tiver as mãos de outro alguém para segurar,
será capaz de rir e recomeçar.
Autor Desconhecido
A nuvem das circunstâncias.
(parábola criada por José Predebon)
Duas gaivotas, da tribo onde viveu Fernão Capelo, voavam juntas, conversando.
Ocorreu a uma delas dizer que seu sonho era se tornar uma ave magnífica, que voasse
alto como nenhuma outra. E perguntou qual seria o sonho da companheira.
Ela respondeu que sonhava ter sempre a comida garantida.
Mas veja, lá em baixo, o mar cheio de peixes, disse a primeira, ao que a outra retrucou
que caçar era incerto e dava trabalho.
De repente e por acaso, elas atravessaram a nuvem mágica que transforma os sonhos em
realidade.
A primeira se tornou uma grande águia, visitou os maiores cumes e viveu gloriosamente
como queria, feliz.
Todos nós podemos atravessar aquela nuvem, e circunstâncias que ninguém adivinha de
repente tornam realidade o que se deseja.
É preciso sonhar grande, para não acabar tendo uma felicidade pequena.
José Predebon - www.motiva.com.br
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que
renunciar.
A causa?
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu também que fosse expulso o parafuso, dizendo
que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera com o tratamento aos demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição que fosse expulso o metro, que sempre media os outros
segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "Senhores, ficou demonstrado que temos
defeitos, mas o carpinteiro trabalhou com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos
em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes".
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era
especial para limar e afinar as asperezas, o metro era preciso e exato. Sentiram-se, então,
como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.
Ao contrário, quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as
melhores conquistas.
John pediu permissão para entrar. Passando sozinho pela porta principal, logo deu em
um salão hospitalar, com uns sofás, alguns equipamentos de fisioterapia espalhados e
afins. O local, meio vazio, possuía duas cadeiras em um dos cantos.
Lá estava o homem, que há mais de seis meses não fazia absolutamente nada. Com cara
de nada, olhando para baixo, meio arqueado, mudo e calado, catatônico. Seu nome era
Louis.
John sentou-se a 45 graus do homem, em uma cadeira próxima, de madeira com braços
de poltrona, igual à dele, e ficou cerca de 35 minutos ali, catatônico como Louis.
Respirava cuidadosamente junto com Louis e manteve essa condição até que se sentisse
tão em sintonia com ele quanto fosse possível.
Foi então que, do nada, de repente John, com um cigarro apagado na mão, ergueu a
cabeça e disse de supetão: "Você tem fogo?"
O "catatônico" deu um salto na cadeira, olhou para John e disse-lhe com vigor: "Nunca
mais faça isso!"
Essa foi a primeira resposta que se conseguiu eliciar de Louis em meses - e foi também a
base para o início de descobertas fascinantes ...
Bibliografia :
Autonomia para vencer
Riecken, Claudia
Editora Gente
São Paulo
1999
Pag. 151 e 152
VOCÊ É IMPORTANTE
Uma professora de Nova York decidiu homenagear seus alunos do último ano colegial,
dizendo a cada um deles a sua importância.
Usando um processo desenvolvido por Hélice Bridges, de Del Mar, Califórnia, ela
chamou todos os alunos em frente à classe, um de cada vez. Primeiro, disse a eles como
eram importantes para ela e para a classe. Então presenteou cada um deles com um laço
azul com uma frase impressa em letras douradas:
Depois, a professora resolveu desenvolver um trabalho com a classe para ver que tipo de
impacto o reconhecimento teria sobre a comunidade. Deu a cada aluno mais três laços e
os instruiu para que saíssem e disseminassem a cerimonia de reconhecimento. Em
seguida eles deveriam acompanhar os resultados, ver quem homenagear quem, e relatar à
classe dentro de cerca de uma semana.
Um dos alunos foi até um executivo júnior de uma empresa próxima e o condecorou por
ajudá-lo no planejamento de sua carreira. Então, deu-lhe dois outros laços e disse:
Mais tarde naquele dia, o executivo júnior procurou seu chefe, que, por falar nisso, era
tido até então como um cara rabugento. Pediu ao chefe que se sentasse e disse-lhe que o
admirava profundamente por ser um gênio criativo. O chefe pareceu muito surpreso. O
rapaz, perguntou-lhe se aceitaria o laço azul como presente e se permitia que ele o
colocasse. Seu chefe surpreso disse:
- Bem certamente
O executivo júnior pegou o laço de fita azul e colocou-o no paletó do chefe bem em cima
do coração. Ao dar ao chefe o último laço disse:
Naquela noite, ao chegar em casa, o chefe procurou seu filho de quatorze anos e pediu
que se sentasse. Ele disse:
- Hoje me aconteceu uma coisa incrível. Estava em meu escritório e um dos executivos
juniores entrou, disse que me admirava e me deu este laço azul por me considerar um
gênio criativo.
Então, ele prendeu este laço que diz: "Eu sou importante" no meu paletó, bem sobre meu
coração . Deu-me um outro laço e pediu-me que homenageasse uma outra pessoa. Esta
noite, voltando para casa, comecei a pensar a quem homenagearia com este laço e pensei
em você.
Quero homenagear você. Meus dias são muitos tumultuados e, quando chego em casa,
não lhe dou muita atenção. Algumas vezes grito com você por não tirar boas notas na
escola e por seu quarto estar uma bagunça, mas de qualquer forma, esta noite eu gostaria
apenas de me sentar aqui e, bem dizer-lhe que você é importante para mim. Além de sua
mãe, você é a pessoa mais importante em minha vida.
O sobressaltado garoto começou a soluçar, e não conseguia parar de chorar. Todo o seu
corpo tremia. Ele olhou para o pai e disse através de lágrimas:
- Papai, eu planejava cometer o suicídio amanhã, porque achava que você não me amava.
Agora não preciso mais.
Trecho extraído do livro CANJA DE GALINHA PARA A ALMA, escrito e
compilado por Jack Canfield & Mark Victor Hansen.
Eu decido...
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu
atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
Nós somos nossos "próprios donos". Não devemos nos curvar diante de qualquer vento
que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva
dos outros.
Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes.
Autor Desconhecido
Em um dia de vento,
O segundo disse: " Digo que o vento está se movendo e não a bandeira."
Um terceiro monge passava por ali e disse: "O vento não está se movendo.
Era uma vez um rei cujo reino havia sido invadidos por macacos, o que muito o aborrecia
pois eles eram tantos e tão irritantes que ninguém conseguia sequer trabalhar.
Todavia, para cada macaco morto, parecia qua mais dois surgiam da selva.
Desesperado por não conseguir acabar com os macacos, e com o reino falido, o rei
terminou a vida na pobreza e no desalento.
Seu filho mais velho havia constatado com espanto o que acontecia no reino, e quando
subiu ao trono, decidiu que, em vez de tentar exterminar os macacos, iria encontrar uma
forma de fazer com que servissem ao reino. Seu primeiro ato foi tentar ser amistoso com
eles e, assim, mandou plantar árvores de plátano e bananeiras em grande quantidade.
Qual não foi sua surpresa ao constatar que os macacos estavam ocupados saboreando as
frutas que deixaram de incomodar os cidadãos. Aconteceu que, quando um reino próximo
tentou invadi-los, foram os macacos que lutaram mais bravamente para proteger seu
território.
Da mesma maneira, em lugar de esforçar-se para anular seu ego, ame cada parte de si
mesmo incondicionalmente e deixe de julgar-se. Só assim seu "lado escuro" poderá se
dissolver na luz do amor incondicional.
Bibliografia :
Hei, Deus! - É hora de despertar - Ascensão dos Ishayas
Ishaya, Sakti
Ishaya, Bhushama
Master Book
São Paulo
2002
Pag. 64 e 65
Uma Xícara de Chá
Nan-in serviu chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante e depois
continuou a servir mais chá nela.
O professor observou o derramamento de chá até não poder mais se controlar. "Já está
derramando. Não cabe mais nada!"
"Como esta xícara", disse Nan-in, "você está cheio de suas próprias opiniões e
especulações. Como posso lhe mostrar o zen a menos que você primeiro esvazie sua
xícara?"
Revista Planeta - Edição 327 - Ano 27 - Dezembro 99 - Página 38
O Sapo e a Cobra
Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido
deitado no caminho.
E eles subiram.
Ficaram com fome e foram embora, cada um para sua casa, prometendo se encontrar no
dia seguinte.
- Você não sabe que a família cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está proibido
de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem.
- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu com a família Sapo?
Da próxima vez, agarre o sapo e... bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não fazemos
isso.
A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: "Se ele chegar perto, eu pulo e
devoro ele".
Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou
e deslizou para o mato. Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram
mais juntos. Mas ficavam sempre ao sol, pensando no único dia em que foram amigos.
"O Livro das Virtudes"- uma antologia de William J. Bennett - Ed. Nova Fronteira
Dois Cachorros
"Dentro de mim existem dois cachorros: Um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os
dois estão sempre brigando."
Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que
era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que
iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente,
disse dona Maria:
- Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo
aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e
velhas amigas. Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria
pensar no caso.
- Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou
deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo
papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao
receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a
empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz
e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".
"Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.".
Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes
coberta com um belo papel.
É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores
que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o
esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.
AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".
Autor Anônimo
Mudança de Paradigmas
Certa vez um executivo resolveu pescar no final de semana. Como bom executivo, ele fez
um planejamento detalhado, comprou a melhor vara, o melhor anzol, a melhor isca, o
melhor carro para transportar o equipamento e escolheu no mapa o melhor rio, onde
havia o melhor peixe.
Chegando no local, ele se instalou no melhor lugar, às margens do rio, lançou sua isca no
rio e esperou. Uma hora, duas horas, três horas e nada! Ele não conseguiu pescar
nenhum peixe.
Eis que chega um pescador descalço, chapéu na cabeça, cigarro de palha na boca e uma
varinha de bambu sobre o ombro. Ele se senta, lança sua isca no rio e logo pesca um
peixe enorme. Retira o peixe da água, olha para ele, e o devolve ao rio. O executivo fica
intrigado com aquilo.
Pouco depois, ele pesca outro peixe enorme. Mais uma vez, ele o devolve ao rio. O
executivo começa a ficar irritado.
Escuta aqui, faz três horas que eu estou aqui, com a melhor vara, o melhor anzol, a
melhor isca, e não consigo pescar nada. O senhor chega, pesca três peixes enormes, um
depois do outro, e os devolve ao rio. O senhor deve estar querendo me provocar, não é
mesmo?
- Não senhor! Não me leve a mal, por favor. É que lá em casa eu só tenho fôrmas
pequenas para assar peixe. De que me adianta levar para casa aqueles peixes enormes se
eles não vão caber nas minhas fôrmas?
Esta metáfora nos fala sobre mudança de paradigmas. Paradigmas são as "fôrmas" nas
quais vamos encaixando o mundo, a realidade, nossas experiências, nossas percepções.
Assim como na história, às vezes será necessário ampliar ou modificar nossas fôrmas a
fim de que elas possam conter novos elementos, os "peixes grandes" (ou diferentes) que a
vida nos manda.
...
Bibliografia :
Parte do artigo : Mudança de Paradigmas
Escrito por Nelly Beatriz M. P. Penteado
Extraído do Site http://www.geocities.com/nellypenteado/35paradigm.htm
O Anel
Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer
nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito
idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver meu próprio
problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez
possa te ajudar.
- C...Claro, professor - gaguejou o jovem. Mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou
em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao
garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma
dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que
uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos
mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto
pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam,
outros saiam sem ao menos olhar para ele.
Só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa
para comprar um anel.Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de
prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que
uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso
montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo
pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo
receber ajuda e conselhos.
Entrou na casa e disse: - Professor, sinto muito, mas foi impossível conseguir o que me
pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa
enganar ninguém sobre o valor do anel.
Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte
quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui
com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel
com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, que não posso dar mais que 58 moedas
de ouro pelo anel.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas,
mas se a venda é urgente... O jovem correu emocionado até a casa do professor para
contar o que ocorreu.
- Senta - disse o professor. E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um
expert. Pensava que qualquer um poderia descobrir o seu verdadeiro valor??? E dizendo
isso voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida
pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Autor Desconhecido
Perguntado sobre como era criar uma obra de arte, Michelângelo respondeu: "Dentro da
pedra já existe uma obra de arte. Eu apenas tiro o excesso de mármore!"
Dentro de você já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo. Seu grande
desafio é retirar o excesso de mármore e completá-la. Nós somos os artistas da nossa
criação!
A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser. Todos os dias você decide se
continua do jeito que é ou muda. A grande glória do ser humano é poder participar de sua
autocriação.
O SUCESSO É SER FELIZ
BARULHO DE CARROÇA
Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do
barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna,
interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai
dizendo:
Conta uma popular lenda do Oriente Próximo, que um jovem chegou à beira de um oásis
junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?" - perguntou por sua vez o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz - estou satisfeito de haver saído
de lá.
A isso o velho replicou: - A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião
perguntou-lhe:
O velho respondeu com a mesma pergunta: - Que tipo de pessoa vive no lugar de onde
você vem?
- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada
encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por
aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a
nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle
absoluto.
Autor Desconhecido
Olimpíadas Especiais
Certa vez, em uma das provas das Olimpíadas Especiais, nos Estados Unidos, nove
participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da
corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor
de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a
chorar.
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou e deu um beijo no garoto, dizendo:
E você?
Sem exitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós.
Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse :
- Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que
morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e
tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.
O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um
vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda
jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou à loja. Colocou sobre o
balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou :
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um
assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou:
- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não
teria dinheiro para pagá-lo.
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o
devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens. Enquanto
suas mãos tomavam o embrulho ela retornava ao lar emocionada ...
Autor Desconhecido
FLORES RARAS
Conta-se que havia uma jovem que tinha tudo, um marido maravilhoso, filhos perfeitos,
um emprego que lhe rendia um bom salário e uma família unida.
O trabalho e os afazeres lhe ocupavam quase todo tempo e ela estava sempre em débito
em alguma área. Se o trabalho lhe consumia tempo demais, ela tirava dos filhos, se
surgiam imprevistos, ela deixava de lado o marido...
E assim, as pessoas que ela amava eram deixadas para depois até que um dia, seu pai, um
homem muito sábio, lhe deu um presente: Uma flor muito rara, da qual só havia um
exemplar em todo o mundo.
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo,
e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.
Ela chegava em casa, e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou
morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas.
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um
susto! A planta, antes exuberante, estava completamente morta, suas raízes estavam
ressecadas, suas flores murchas e as folhas amareladas.
A jovem chorou muito, e contou ao pai o que havia acontecido. Seu pai então respondeu:
eu já imaginava que isso aconteceria, e, infelizmente, não posso lhe dar outra flor, porque
não existe outra igual a essa.
Ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família.
Todos são bênçãos que o senhor lhe deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los
e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem.
Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre viçosa, sempre perfumada,e se esqueceu
de cuidar dela.
Por fim, o pai amoroso e sábio concluiu: Filha! Cuide das pessoas que você ama!
Autor Desconhecido
Um casal de idosos comemora suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimônio.
- Por cinqüenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei
a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa
gostosura.
Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade.
Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse:
- Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinqüenta anos
eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu
que deverias tê-la, já que tanto a aprecias.
(Do livro O Mercador e o Papagaio, de Nossrat Peseschkian, Papirus Editora)
"As coisas não precisam continuar sendo feitas como sempre foram feitas"
(autor desconhecido)
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma
escada e, sobre ela, um cacho de banana.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi
subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de
algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo
tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a
escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos, para que,
vez por outra, questionem-se porque estão batendo...
"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". Albert Einstein
A Lição do Bambu Chinês
(sabedoria chinesa)
Uma maciça e fribosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela
terra está sendo contruída.
Então, no final do 5o Ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu: Muitas coisas na vida pessoal e profissional são
iguais ao bambu chinês.
Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e,
às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5o Ano
chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava ...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, e de
nossos sonhos...
Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida: a Persistência e Paciência, pois
você merece alcançar todos os seus sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para
se curvar ao chão.
Extraído de um Folheto da : ANIMAVERSUM - 22/02/2002
A importância Univxrsal dx Cada Um
(autor dxsconhxcido)
Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, xla funciona bxm, com
xxcxção dx uma txcla. Há quarxnta x duas txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isto
faz uma grandx difxrxnça.
Txmos qux txr cuidado para qux nosso grupo funcionx como xsta máquina dx xscrxvxr x
qux todos os sxus mxmbros trabalhxm como dxvxm.
Ninguxm txm o dirxito dx pxnsar: "Afinal, sou apxnas uma pxssoa x sxm dúvida não faz
muita difxrxnça a minha participação dxntro do grupo." Comprxxndxmos qux, para um
grupo podxr progrxdir xficixntxmxntx, nxcxssário sx faz qux todos participxm
ativamxntx.
Sxmprx qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina
dx xscrxvxr x diga a si próprio: "Xu sou uma das txclas importantxs xm todas as
atividadxs dx qux participo x os mxus sxrviços são nxcxssários. - Txnho importância
Univxrsal."
Extraído do Site : www.stgermain.org.br
Você já observou bem de perto, um cristal de rocha ?
À primeira vista, ele não passa de um simples mineral, frio, servindo apenas como objeto
de decoração. Porém, essa frieza é só aparente. Pesquisando, estudando, perquirindo até
o cerne, o homem descobriu que uma minúscula partícula do cristal de rocha - ou quartzo
- possui vibrações suficientes para alimentar com espantosa precisão aparelhos de alta
tecnologia.
No lugar da aparente frieza do quartzo o que existe, na verdade, além de uma sonora
transparência e rara limpidez, é uma forte, poderosa e pura energia.
O homem sabe disso, hoje, porque não se contentou com o que simplesmente via no
cristal em seus aspectos externos, mas penetrou fundo e amadureceu na realidade do
valioso mineral.
Assim como no quartzo, também dentro de você lateja uma energia imensa, concentrada,
a ser pesquisada e desenvolvida para que possa movimentar mais precisamente esse
majestoso e supremo engenho que é sua própria existência.
Extraído do Folheto : Descubra em você essa Energia da Ordem Rosacruz
(www.amorc.org.br)
Uma história do Talmude
Encontrava-se Rabi Meir na Casa de Estudos quando morreram seus dois filhos. Era
shabat, dia de descanso, e Brúria, sua esposa, não quis interromper-lhe a reza para avisá-
lo. Quando Rabi Meir retornou a casa, Brúria lhe disse que precisava de um conselho
para um problema que a afligia:
"Há muito tempo emprestaram-me duas jóias preciosas para que eu as cuidasse. Eram
tão lindas que me apeguei muito a elas. Agora vieram pedi-las de volta. Mas ficaram
comigo tanto tempo que as sinto minhas. Que devo fazer?"
"Mas como?", respondeu Rabi Meir, "você ficaria com o que não lhe pertence? Se foram
emprestadas, têm que ser devolvidas."
"Foi o que aconteceu", contou-lhe então Brúria:
"Deus nos emprestou aquelas duas jóias preciosas, e agora as quis de volta".
Adaptada do Talmude
Livro de sabedoria judaico
Bibliografia:
Revista Thot
Uma publicação da Associação Palas Athena
Número 60
1995
Pág. 40
Quando Richard Bandler e John Grinder estavam fazendo terapia particular, eram
conhecidos como os mestres da interrupção de padrões. Bandler contou-me uma história
sobre uma visita a uma instituição para doentes mentais e o procedimento com um
homem que insistia que era Jesus Cristo, não metaforicamente, não em espírito, mas em
carne. Um dia Bandler foi lá para encontrar esse homem.
Aquilo deixou o homem um pouco confuso. Em três ou quatro minutos, Bandler voltou
trazedo uma fita métrica. Pedindo ao homem que abrisse os braços, Bandler mediu a
largura de seus braços e a altura da cabeça ao dedo do pé. Depois disso, Bandler saiu. O
homem que dizia ser Jesus ficou um pouco preocupado. Um pouco mais tarde, Bandler
voltou com um martelo, alguns pregos grandes e afiados e uma porção de tábuas.
Começou a prendê-los em forma de uma cruz.
Enquanto Richard punha os últimos pregos na cruz, perguntou: "Você é Jesus ?"
De alguma forma, o homem subitamente lembrou-se quem ele era na realidade. Seu velho
padrão já não parecia uma idéia boa.
"Eu não sou Jesus ! Eu não sou Jesus !" começou o homem a gritar.
Caso encerrado.
Bibliografia:
Poder sem Limites
Robbins, Anthony
Editora Best Seller
5o Edição
1987
Pág. 264 e 265
Uma reunião dos Alcoólicos Anônimos, Estados Unidos. O monitor faz um breve
discurso: “palavras são só palavras, cada um interpreta de um jeito. Mas hoje, nada de
palavras. Vocês vão travar contato direto com a realidade, nua e crua”. Ele pega então
dois frascos de vidro, enche um com água e outro com álcool. Pega um pequenino verme
e deixa-o cair no frasco com água. O verme afunda, alguns segundos depois começa a
movimentar-se, chega à superfície e nada até a borda.
O monitor apanha novamente o verme, deixando-o cair desta vez no frasco com álcool.
Ele novamente afunda, só que dessa vez permanecendo inerte. Instantes depois ele
começa a se desintegrar. Depois de algum tempo, dele só resta um borrão acinzentado
turvando a cristalinidade do líquido.
O monitor pergunta: “todos viram?”. Sim, todos. “E a que conclusão podemos chegar?”.
Uma mão se levanta: “Entendo que, se bebermos álcool, não teremos vermes”.
Autor : Ruben Bauer
Parte do Artigo : Convivencialidade, Autopoiesis e Aprendizagem Organizacional
Extraído do Site : www.bauer.pro.br
A LAGOSTA
A lagosta cresce formando e largando uma série de cascas duras, protetoras. Cada vez que
ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica
exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo.
Essas mudanças de pele podem durar vários anos; entretanto, se sairmos, de cada uma
dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual
podemos esperar relativa tranquilidade e uma sensação de reconquista de equilibrio.
Citado em "Passagens" de Gail Sheehy
O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA
Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com
ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa
reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma
saborosa sopa, que o homem gostava muito.
A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato
para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra
vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da
jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante,
exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para
ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o
que o senhor deseja?
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns
segundos...
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça,
terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem
perdesse a compostura.
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com
irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim
evitar as discussões desgastantes e improdutivas.
Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem
provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se
avolumam e se inflamam com o calor da discussão.
Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas
acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou
encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.
Pense nisso!
Autor Desconhecido
GRATIDÃO
Sem exitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós.
Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:
- Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que
morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e
tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.
O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um
vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com um fita verde.
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda
jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou à loja. Colocou sobre o
balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um
assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou:
- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não
teria dinheiro para pagá-lo.
O homem, tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o
devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.
Ela deu tudo que tinha! O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas
faces jovens. Enquanto suas mão tomava o embrulho ela retornava ao lar emocionada.
Verdadeira doação, é dar-se por inteiro sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca
limites para os gestos de ternura.
E a gratidão, é sempre a manifestação de Deus para com pessoas que tem riqueza de
emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. Gratidão como Amor
é também dever que não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.
Autor Desconhecido
O HOMEM É FRUTO DE SI MESMO
Existiu, há muito tempo, um velho guerreiro e seu discípulo. Estre discípulo não
conseguia compreender que tudo o que acontecia com ele era fruto de seu próprio apego
às coisas inventadas por ele mesmo em seu dia-a-dia.
Depois o mestre riu às gargalhadas e saiu cavalgando numa nuvem, até desaparecer.
Bibliografia:
Edições Planeta - ZEN-BUDISMO
Número 136-A / Janeiro de 1984
Severino, Roque Enrique (Argentino e professor de Filosofia Oriental)
Editora Três
Pág. 18
"Se pode aprender algo de qualquer coisa", disse um sábio aos seus discípulos.
"Cada coisa pode ensinar-nos algo. E não somente o que Deus fez, o que o homem fez
também pode ensinar-nos."
- "O que podemos aprender com um trem ?", perguntou um dos estudantes duvidando do
Mestre.
Perguntaram a um sábio :
- "Nossos mestres sempre nos ensinaram que não há nada neste mundo que não tenha o
seu respectivo lugar.
Assim, também o homem tem o seu devido lugar.
- "Ora, simples : porque cada um quer ocupar o lugar do outro", respondeu o sábio.
Bibliografia:
O Novo Cérebro
Spritzer, Dr. Nelson
L & PM Editores
1995
Pág. 48
O ouvido pôs-se à escuta e, depois de ter escutado atentamente por algum tempo, disse :
- "Mas onde há montanha ? Não ouço nada !"
E o nariz disse :
- "Não há montanha alguma. Não sinto o cheiro !"
O olho voltou-se para o outro lado e todos começaram a conversar sobre a estranha
alucinação do Olho e diziam :
- "Há qualquer coisa errada com o Olho ..."
Khalil Gibran
SINTONIA
Para aprender a viver na freqüência Divina é preciso dar 3 passos: sintonizar, afinar e
refinar.
Se está um pouquinho fora da estação, você ouve, mas não ouve bem.
Se você afina as cordas do violão fora do tom do diapasão, o som não fica bom.
- Está cheio?
- Sim!
- Sim!
- O professor então levou uma lata cheia de areia e começou a derrama-la dentro do vaso.
Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:
- Sim!
- Não importa quanto a “agenda” da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá
“espremer” dentro mais coisas!
A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca
mais conseguirá coloca-las lá dentro.
As pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: seu relacionamento com Deus,
sua família, seus amigos, seu crescimento pessoal e profissional.
Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como demonstrei com os
pedregulhos, com areia e a água, as coisas realmente importantes nunca terão tempo nem
espaço em sua vida.
Autor Desconhecido
PESSOAL QUE TAL REFORMATAR O COMPUTADOR ?
Cliente: Comprei o seu programa AMOR, mas até agora não consegui instalar. Eu não
sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer
primeiro?
Cliente: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum
problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?
Atendente: Com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDAO.EXE. Faça isso quantas vezes
for preciso, até o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados
completamente.
Atendente: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que
reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem?
Atendente: Sim. Mas lembre-se a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora
precisa começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhorias.
Cliente: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer?
Cliente: Obrigada!
Cliente: Consegui! Meu CORACAO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no
meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE,
CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no
meu CORAÇÃO.
Atendente: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando, Ah! Mais uma
coisa antes de eu ir.
Cliente: Sim?
Atendente: Que tal agora fazer um up-grade no seu coração e colocar uma versão mais
moderna do AMOR? Não perca tempo, pois você deve saber que essas coisas precisam ser
atualizadas quase que diariamente.
Uma linda menina estava pegando as estrela-do-mar ... jogando-as de volta no oceano.
Ela olhou para mim e disse: - "Para aquela ali faz diferença."
Fez diferença para ela, porque estava conectada com outro ser.
O inconsciente é como uma terra fértil que recebe uma semente; depois de um
determinado tempo, faz que ela germine e amadureça. Há nele uma parte que já
semeamos, e frequentemente com sementes nocivas, e uma outra parte que deve ainda ser
revolvida e cultivada que está sempre ao nosso alcance e pronta para ser fertilizada,
sendo, portanto, da máxima importância fecundá-la com sementes positivas e
construtivas.
Bibliografia:
O Eu e o Inconsciente
Batà, Angela Maria L. S.
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 34
Estabelecer uma comunicação eficaz é como fazer uma viagem. Primeiro você decide
para onde quer ir, isto é, o destino desejado. Então imagina como vai fazer essa viagem e
a quem convidar para ir junto. E você pode viajar, de carro, de bicicleta ou a pé.
Digamos que você decida ir de carro. Você precisa então definir qual o melhor caminho, o
que mais lhe agrada, e enquanto faz isso, precisa lembrar ou procurar saber dos pontos e
sinais que lhe indicarão se você esta na estrada certa. E se seu companheiro de viagem
tiver um destino diferente do seu, você precisa saber em que ponto ele vai ficar. Então,
quando chegar a seu destino, você precisa decidir onde quer ficar e certificar-se de que
está fazendo tudo aquilo que deseja fazer.
Portanto, assim como uma viagem começa pela decisão sobre o destino que se quer tomar,
o processo de uma comunicação eficaz se inicia com a definição do resultado desejado.
Bibliografia :
Qualidade começa em mim: Manual neurolinguístico de liderança e comunicação
Chung, Tom
Editora Maltese
São Paulo
1994
pág. 107 e 108
A águia e as galinhas
"Um camponês criou um filhotinho de águia junto com suas galinhas. Tratando-a da
mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma
galinha. Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao
solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E
a águia passou a se portar como se galinha fosse.
Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi
falar com o camponês:
O camponês retrucou: - Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!
O naturalista disse: - Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa...
Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse: - Voa, você é uma
águia, assuma sua natureza !
- Mas a águia não voou, e o camponês disse: - Eu não falei que ela agora era uma
galinha !
No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.
O naturalista levantou a águia e disse: - Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima,
e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para
sua natureza, e voe como águia que és...
A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que
nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no inicio, sem entender o porquê tinha ficado
tanto tempo alienada. Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, de
vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul."
James Aggrey em "A águia e a galinha" de Leonardo Boff.
Buda ia fazer, certa vez, um discurso muito especial e milhares de seguidores vieram de
milhas de distância.
Quando Buda apareceu, ele estava segurando uma flor. Ele sentou-se debaixo de uma
árvore e olhou para a flor. O tempo passava, mas Buda não dizia nada. A mutidão esperou
e esperou e ele não falava. Ele nem mesmo olhava para eles, apenas continou olhando
para a flor. Os minutos se passavam, depois horas, e as pessoas se tornavam impacientes.
Então Mahakashyap, um de seus discípulos, sorriu.
Buda chamou-o com um gesto, colocou a flor nas mãos dele e disse :
"Seja o que for que pode ser dito, através das palavras, eu lhes disse, e aquilo que não
pode ser dito através das palavras dou a mahakashyap. A chave não pode ser comunicada
verbalmente."
A chave foi passada para outros e ainda hoje está viva, ainda abre a porta.
Célebre episódio sobre o nascimento do Zen
Lembranças
Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve, quando viu uma
mulher chorando. Dirigiu-se a ela e perguntou? - Porque choras?
O sábio, então, em silêncio ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em
determinado ponto...
A mulher, intrigada com aquela atitude, parou de chorar e perguntou: O que estás vendo
aí?
- Eu vejo um campo florido, disse o sábio. Deus foi generoso comigo por me fazer
lembrar. Ele sabia que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera e sorrir.
(Dr. CELSO CHARURI)
Extraído do Site www.saintgermain.org.br
Frase de Amir Klink, navegador e iatista brasileiro :
"Já ancorado na Antartida, ouvi ruídos que pareciam de fritura. ...
Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em
contato com a água salgada.
Pensei em fotografar, mas falei para mim mesmo: calma, você terá muito tempo para
isso ...
Atitude é Tudo
Jerry é o tipo de cara que você adora odiar. Ele estava sempre de bom humor e tinha
sempre algo de positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava como ele estava, ouvia
a resposta:" Melhor, impossível !".
Ele era um gerente único, porque tinha vários garçons que o seguiam de restaurante para
restaurante. A razão porque eles o seguiam era devido a sua atitude. Ele era um
motivador natural. Se algum funcionário estava num mau dia, lá estava Jerry dizendo
para ele o lado positivo da situação.
Ver este estilo realmente me deixou curioso, então, um dia fui até ele e perguntei: "Eu
não entendo, você não pode ser otimista o tempo todo. Como você consegue?". Ele
respondeu: "A cada manhã eu acordo e digo para mim mesmo: Jerry, você tem duas
escolhas hoje: você pode escolher estar de bom humor ou pode escolher estar de mau
humor. Eu escolho estar de bom humor".
E cada vez que algo de ruim acontece, eu posso escolher ser uma vítima ou eu posso
escolher aprender com a situação. Eu escolho aprender. Todas as vezes que alguém me
vem com reclamações, eu posso escolher aceitar as reclamações ou eu posso apontar o
lado positivo da vida. Eu escolho o lado positivo da vida.
"Sim, é", disse Jerry. A vida se refere a escolhas. Quando você descarta o superficial, toda
situação é uma escolha. Você escolhe como reagir à situação. Você escolhe como as
pessoas vão afetar o seu humor. Você escolhe estar de bom ou mau humor. Em conclusão:
é uma escolha sua, como você vive a vida".
Eu refleti sobre o que Jerry me disse. Pouco tempo depois, eu deixei o ramo de
restaurante para começar o meu próprio negócio.
Nós perdemos contato, mas freqüentemente pensava nele, quando eu fazia uma escolha
sobre a vida, ao invés de simplesmente reagir impulsivamente.
Muitos anos depois, eu soube que Jerry havia feito algo que você nunca poderia fazer no
ramo de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta. Pela manhã, ele estava
cercado por três assaltantes armados e enquanto ele tentava abrir o cofre, suas mãos,
tremendo pelo nervosismo, erraram a combinação. Os assaltantes ficaram em pânico e
atiraram nele.
Por sorte, Jerry foi encontrado logo e levado para o hospital. Após 18 horas de cirurgia e
semanas na UTI, Jerry teve alta do hospital, mas com alguns fragmentos de bala em seu
corpo.
Eu encontrei Jerry após seis meses do acidente. Quando eu lhe perguntei como ele estava,
ouvi a resposta: "Melhor impossível, quer ver as cicatrizes?"
Não quis ver seus ferimentos, mas perguntei o que havia lhe passado pela cabeça quando
os assaltantes apareceram.
"A primeira coisa que me veio à cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos
fundos", ele respondeu, "então, quando estava no chão, eu me lembrei que eu tinha duas
escolhas: eu poderia viver, ou poderia morrer. Eu escolhi viver"
Jerry continuou: "Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que eu ia ficar bem.
Mas quando eles me levaram para a sala de emergência e eu via a expressão dos médicos
e enfermeiras, eu fiquei com muito medo. Nos olhos deles eu podia ler - esse é um homem
morto. - Assim, eu soube que eu precisava reagir".
Jerry viveu graças as habilidades dos médicos, mas também por causa da sua
surpreendente atitude. Eu aprendi com ele que todos os dias, nós temos a escolha de viver
plenamente.
Francie Baltazar-Schwartz
Se lembre do principal
Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma
caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia :
"Entre e apanhe tudo o que você desejar e se lembre do principal. Lembre-se, também, de
uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a
oportunidade e se lembre do principal. ..."
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas
jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu
avental. A voz misteriosa falou novamente :
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para
fora da caverna e a porta se fechou ... Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a
porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. O
mesmo acontece, às vezes, conosco. Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e
uma voz sempre nos adverte :
Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço. O médico perguntou se estava
doendo e ele negou.
Mas não demorou muito e voltou a soluçar, contendo as lágrimas. Os soluços ocasionais
deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto.
Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira da
região e começou a conversar com o garoto.
Seu rostinho se aliviou e ficou novamente tranqüilo. A enfermeira então explicou aos
americanos: “ Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que vocês
disseram e estava achando que ia Ter que dar todo o seu sangue para a menina não
morrer”.
O médico se aproximou dele e perguntou: “Mas se era assim, porque você se ofereceu
para doar seu sangue?”
E o menino respondeu simplesmente: “Ela é minha amiga”.
Autor desconhecido
Mas notei, ao chegar à meia-idade, que metade da vida já passara sem que eu tivesse
mudado homem algum.
Então, mudei minha oração, dizendo a Deus: 'Dai-me a graça, Senhor, de transformar os
que vivem comigo dia a dia, como minha família e meus amigos; com isso já ficarei
satisfeito ...'
Agora que sou velho e tenho os dias contados, percebo bem quanto fui tolo assim rezando.
Minha oração, agora, é apenas esta: 'Dai-me a graça, Senhor, de mudar a mim mesmo'
Se eu tivesse rezado assim, desde o princípio, não teria esbanjado minha vida."
O Soldado Japonês
Vamos imaginar a posição de tal soldado. Seu governo o chamou, treinou-o e enviou-o
para uma ilha selvagem para defender e proteger seu povo contra a grande ameaça
externa. Como cidadão obediente e leal, ele sobreviveu a muitas privações e batalhas
durante todos os anos da guerra. Quando a intensidade da batalha diminuiu, ele ficou
sozinho, ou com uns poucos outros sobreviventes. Durante todos esses anos levou adiante
a batalha da melhor maneira que podia, sobrevivendo as mais terríveis circunstâncias.
Apesar do calor dos insetos e das chuvas tropicais, continuou leal às instruções que lhe
tinham sido dadas pelo seu governos tanto tempo atrás. Como deveria ser tratado este
soldado ao ser encontrado ? Seria fácil rir dele, chamá-lo de estúpido por continuar a
lutar uma guerra que já terminado há mais de trinta anos.
Em vez disso, sempre que um desses soldados era localizado, o primeiro contato era feito
com todo o cuidado. Um oficial de alta patente do exército japonês colocava seu velho
uniforme, tirava sua espada de samurai do armário e, num antigo barco militar, partia
para a ilha onde o soldado perdido havia sido encontrado. Lá, penetrava na mata,
chamando o soldado até que ele respondesse. Quando encontrava, o oficial agradecia-lhe,
com lágrimas nos olhos, por sua lealdade e coragem.
Em seguida, pedia que lhe contasse as experiências por que havia passado e lhe dava as
boas-vindas. Somente algum tempo depois, com toda a delicadeza, o soldado era
informado de que a guerra havia terminado e seu país estava novamente em paz, e por
isso ele não precisava mais continuar lutando. Quando chegava em casa era recebido
como herói, com desfiles e medalhas, por uma multidão que lhe agradecia e comemorava
sua árdua luta e sua volta para junto do seu povo.
(Esta história foi contada no livro Heart of the mind, de Connirae e Steve Andreas.
Reproduzimo-la aqui, com nossos agradecimentos a Greg Brodsky.)
Bibliografia:
Transformação Essencial
Andreas, Connirae
Andreas, Tamara
Summus Editorial
1996
Pág. 79 e 80
Nasrudim às vezes levava as pessoas para viajar em seu barco. Um dia, um pedagogo
exigente contratou-o para transportá-lo ao outro lado de um rio muito largo.
"Neste caso, caro mestre, TODA sua vida foi perdida, pois estamos afundando."
Bibliografia:
The exploits of the Incomparable Mulla Nasrudim
Shah, Indries
Dutton
New York
1972
Pág. 18
A Vaquinha
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou
ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o
percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de
aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando,
constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e
três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor,
aparentemente o pai daquela família, e perguntou:
-Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua
família sobrevivem aqui ?
-Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma
parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de
alimentos e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, etc, para o nosso consumo e
assim vamos sobrevivendo.
O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser
o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do
seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu
morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um
belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e
contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los. Assim fez, e quando se aproximava
do local avistou um sitio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na
garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando
que aquela humilde família tivera que vender o sitio para sobreviver. Apertou o passo e
chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a
família que ali morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu:
Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes
com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha) :
-Como o senhor melhorou este sitio e esta muito bem de vida?
-Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que
fazer outras coisas e desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tínhamos. Assim
alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
A um rabino muito justo foi permitido que visitasse o purgatório (Gehena) e o paraíso
(GanEden).
Primeiramente foi levado ao purgatório, de onde provinham os gritos mais horrendos dos
rostos mais angustiados que já virá. Estavam todos sentados numa grande mesa. Sobre
ela, se viam iguarias, comidas das mais deliciosas que se possa imaginar, com a prataria e
a louça mais maravilhosa que jamais se vira. Não entendendo porque sofriam tanto, o
rabino prestou mais atenção e viu que seus cotovelos estavam invertidos, de tal forma que
não podiam dobrar os braços e levar aquelas delícias às suas bocas.
O rabino foi levado ao paraíso, onde se ouvia deliciosas gargalhadas e onde reinava um
clima de festa. Porém, ao observar, para sua surpresa, encontrou o mesmo ambiente:
todos sentados à mesma mesa que vira no purgatório, contendo as mesmas iguarias, as
mesmas louças e os mesmos cotovelos invertidos.
Mas ali havia um detalhe muito especial: cada um levava a comida à boca do outro.
Bibliografia:
A Cabala do Dinheiro
Bonder, Nilton
Editora Imago
10a Edição
Trem da Vida
Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma
comparação extremamente interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida
não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques alguns acidentes,
surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que,
julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: Nossos pais. Infelizmente, isso não é
verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade
e companhia insubstituível....
Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que virão a ser super
especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos,amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem
somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma
que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em
vagões diferentes dos nossos.Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados
deles. O que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande
dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... . Só que, infelizmente, jamais poderemos
sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a
viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas.... Mas, jamais,
retornos.
Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem
com todos os passageiros. Procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor.
Lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e,
provavelmente, precisaremos entender isso. Porque nós também fraquejaremos muitas
vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito
menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades.... Acredito que sim. Me
separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos
continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste. Mas me agarro na
esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção
de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram....E o que vai
me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado
valiosa.
Amigos Sorridentes, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila. Que
tenha valido à pena. E que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar
vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.
Um belo dia, Álvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamação: - Tenho
trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, e agora me sinto
um tanto injustiçado. Juca, que esta conosco ha somente três anos, esta ganhando mais
que eu.
- Foi bom você ter vindo aqui. Tenho um problema para resolver e você podera ajudar-
me. Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa para o almoço de hoje. Aqui na
esquina tem uma barraca de frutas. Vá até lá e verifique se tem abacaxi.
Álvaro, sem entender, saiu da sala e foi cumprir a missão a ele designada. Em cinco
minutos estava de volta.
- Muito bem, Álvaro, sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco. Pegou o
telefone e mandou chamar o Juca. Quando Juca entrou na sala o patrão foi logo dizendo:
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa para o almoço hoje. Aqui na
esquina tem uma barraca de frutas, vá até lá e verifique se tem abacaxi.
- Tem abacaxi, sim. Tem quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser
eles tem também laranja e banana.
- Bom o abacaxi eles estão vendendo a R$1,00 o quilo, a banana a R$0,50 o quilo e a
laranja a R$20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a quantidade era grande
eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado o abacaxi. Caso o senhor
resolva, eu confirmo. Agradecendo a Juca pelas informações o patrão dispensou-o e
voltou-se para Álvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe:
- Você perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje. O que era mesmo?
- Alguns ursos preferem frutas silvestres e mel, mas aquela espécie ali é carnívora.
Jerry sempre suspeitara que Tom não fosse muito inteligente. Achava que ele deveria
estudar mais e observar mais os fatos, mas Tom preferia ouvir o que seus clientes diziam e
imaginar novas formas pelas quais poderiam beneficiar-se com seus produtos.
- É.
- Aquele urso é capaz de correr a uma velocidade de trinta quilômetros por hora, e suas
pernas são tão fortes que ele pode acelerar muito mais depressa do que um ser humano;
portanto, não vai adiantar nada tentar fugir correndo.
- Por que é que você esta fazendo isso ? - perguntou Jerry. - Acabei de dizer que você não
vai conseguir correr mais do que o urso.
- Não preciso correr mais que o urso. Basta eu correr mais do que você !
Bibliografia:
Força de venda : o Método Silva de controle mental para profissionais de vendas
Silva, José
Bernd Jr., ED
Editora Record
1996
2a Edição
Pág. 198, 199
O acaso e a coincidência são o resultado de causa não-reconhecida.
Uma breve história irá ilustrar esse princípio. Um dia uma folha caiu em uma floresta da
Califórnia. Caiu ao solo, e uma lagarta verde, que avançava aos poucos pelo caminho,
teve que se desviar bruscamente da folha. A lagarta subiu em uma tora de árvore. Quando
ela atingiu o topo da tora, um homem se aproximou e ali sentou-se, esmagando-a. Ele deu
um pulo e sentiu a gosma na calça. Ao voltar para casa, ele mudou de roupa e levou a
calça para a lavanderia local. Lá encontrou uma jovem, começaram a conversar, e depois
foram juntos até a cafeteria mais próxima. Passaram a se encontrar, se apaixonaram,
casaram e tiveram um filho. Esta criança, por ser muito inteligente, foi um ótimo aluno
na escola, formou-se em advocacia e entrou para a política, crescendo em seu partido.
Assim, porque um dia uma folha caiu na floresta, Richard Nixon, tornou-se o 37o
presidente dos Estados Unidos. Causa e efeito.
Bibliografia:
O Método Silva de Controle Mental para mudar a sua vida
Silva, José
Goldman, Burt
Editora Record
1995
4a Edição
Pág. 42
A lenda do monge e do escorpião
Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um
escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair
novamente no rio. Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a
correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o
receberam perplexos e penalizados.
" Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se
afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o
salvara! Não merecia sua compaixão! "
Autor desconhecido
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas
com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro,
mas podemos melhorar nossas próprias atitudes, sabendo que cada um dá o que
pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada
qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.
A criança é como o Sol
Sobre a superfície da Terra ocorrem chuvas, ventos e tempestades. Isso é comparavel aos
diversos aspectos do comportamento das crianças.
mesmo quando a superfície da Terra encontra-se fustigada pela tempestade, acima das
nuvens o céu continua azul e o Sol permanece brilhando.
Da mesma forma que o Sol brilha sem cessar, independentemente das intempéries
fenomênicas, a natureza verdadeira da criança, é sempre de bem absoluto,
independentemente da imagem de criança boa ou má que se manifesta na forma.
Bibliografia:
Educação do Filho de Deus
kanuma, Keiyo
Seicho-No-Ie
6a Edição
1999
Pág. 36
Pontos de vista
Uma vez uma companhia enviou um vendedor de sapatos a uma cidade na África aonde
ele nunca tinha vendido. Ele era um dos vendedores mais antigos e experientes, e
esperavam grandes resultados. Logo após sua chegada à Africa, o vendedor escreveu para
a companhia dizendo :
A companhia decidiu então enviar um outro vendedor que não possuía muita experiência,
mas era dotado de grande entusiasmo. A companhia achava que ele seria capaz de vender
alguns pares de sapatos.
Pouco depois de sua chegada ele enviou um telegrama urgente para a firma dizendo :
- Por favor, enviem todos os sapatos disponíveis. Aqui ninguém usa sapatos!
Nó górdio
Há centenas de anos existia o pequeno reinado asiático de Frígia.
O seu único motivo de fama residia numa carroça especial estacionada em um dos pátios.
A carroça estava presa a uma canga por um espantoso nó, chamado de nó górdio.
Diziam as profecias que quem o desfizesse conquistaria o mundo. Mas, durante mais de
100 anos, o nó górdio desafiara todos os esforços de inteligentes reis e guerreiros.
Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito
umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas.
Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo
do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos.
Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e
tirou de lá um pequeno martelo com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha
brilhante.
Quando o dono do navio recebeu uma conta de $1000 queixou-se de que o caldeireiro só
havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta
pormenorizada.
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa. O
Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro
alguém respondia.
Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte. Um observador curioso
porém, achou uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura. E foi perguntar ao
artista:
(Autor desconhecido)
Hospital do Senhor
Fui ao Hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente.
Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de ternura.
Passei pela ortopedia, pois, estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão e
não conseguia abraçá-lo por Ter fraturado o braço ao tropeçar na minha vaidade.
Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências. Queixei-me de
não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia a
dia.
Obrigado Senhor, por não Ter me cobrado a consulta, pela sua grande misericórdia.
Prometo, ao sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no
receituário de seu evangelho.
Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de
confraternização e solidariedade.
Prometo prolongar esse tratamento preventivo por toda a minha vida, para que, quando
me chamar, seja por morte natural.
(Autor desconhecido)
A importância do Perdão
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da
casa.
Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo
chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha
desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de
ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que
continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse
doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio
de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca
vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe
algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu
amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele.
Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu
volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pois mãos à obra. O varal com a
camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se
aproxima do menino e lhe pergunta:
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e
carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde
pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os
olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que
desejamos aos outros é como o lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida
de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós
mesmos.
(Autor desconhecido)
Certa noite no mar, o capitão de um navio achou que estava vendo luzes de outra
embarcação que vinha em sua direção. Pediu a um de seus homens que sinalizasse para o
outro navio.
O Capitão do navio respondeu : "Sou o capitão. Mude sua rota para o sul."
Outra resposta: "Bem, sou marinheiro de segunda classe. Mude sua rota para o norte."
O Capitão agora estava irritado. "Eu disse para mudar sua rota para o sul. Este é um
navio de combate da Marinha do Estados Unidos !"
E a resposta veio: "E eu digo - mude sua rota para o norte. Este é um farol terrestre."
Bibliografia:
Qualidade começa em mim
Chung, Tom
Editora maltese
São Paulo
1994
pág. 245
Um casal de idosos comemora suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimônio.
- Por cinqüenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei
a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa
gostosura.
Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade.
Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse:
- Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinqüenta anos
eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu
que deverias tê-la, já que tanto a aprecias.
Bibliografia:
O Mercador e o Papagaio
Peseschkian, Nossrat
Papirus Editora
O Segredo do Poder sobre os Estados de Espírito
Um rei muito poderoso percebeu que lhe faltava o poder sobre todos os poderes: o Poder
sobre seus Estados de Espírito. Convocou uma reunião com seus ministros e ordenou-lhes
que resolvessem o problema.
Um deles disse:
- Ouvi falar que há, em algum lugar do reino, uma Mulher, conhecida como A Sabedoria,
que possui um anel dentro do qual há uma mensagem, que é o segredo do Poder sobre os
Estados de Espírito.
- Pois eu lhe ordeno que encontre este anel e traga-o para mim !
Disse:
- Soube da existência de um anel que contêm a sabedoria em forma de uma mensagem
que dá a quem a possui o poder sobre os Estados de Espírito. E meu rei quer possuir tal
poder.
Diz a Mulher:
- O anel existe e eu o possuo. Presenteio ao seu rei com o anel, com uma condição: que só
o abra e leia a mensagem poderosa depois de ter esgotado todos os seus recursos, quando
já não tenha o que fazer por já ter feito tudo o que sabe e pode.
O assessor levou o anel para o rei que ficou muito satisfeito e o recompensou regiamente.
Algum tempo depois o rei ficou muito IRRITADO com seus vizinhos, que invadiram seu
reino. Pensou em abrir o anel.
Fugiu e foi perseguido. Ao chegar ao penhasco, vendo que leões o aguardavam caso
saltasse, com o exército inimigo em seus calcanhares, ATERRORIZADO, pensou: "Já
não há o que fazer, meus recursos se esgotaram. Esta é a hora!"
ISTO PASSARÁ!
Durante a festa ficou sabendo que seus exércitos haviam tomado o reino inimigo. Seu
coração disparou a ponto dele pensar que iria ter um ataque cardíaco, de tão FELIZ.
Sentindo-se morrer de felicidade, sem saber mais o que fazer, abriu de novo o anel.
O comandante deve esperar mudanças nas condições e saber tirar vantagens. Deve saber
que o nevoeiro não é eterno. Os ventos podem ajuda-los a sair da tempestade. Deve saber
como se proteger e ao seu navio e como cooperar com as manifestações da natureza para
manter viagem. Sem o conhecimento de como a natureza se manifesta, a compreensão
profunda das Leis Naturais, ele estaria incapacitado para manter o curso e salvar seu
navio. “Devo espera que o pior aconteça, ser capaz de compreender e interpretar tudo que
aconteça e preparar-me para todas as situações”, disse o comandante. Pude perceber o
quão versado no conhecimento das Leis Naturais deva ser um comandante e sua
tripulação, para garantir uma viagem segura.
Fiz, imediatamente, uma analogia com os seres humanos que somos, comandantes de
nosso próprio navio, e que estamos tentando seguir o curso da vida em direção a uma
definida meta ou porto, onde esperamos realizar a plenitude de nossa viagem. Nem todos
temos uma meta ou um porto definido em mente o qual rumamos. Aqueles que estão
passando pela vida sem ter qualquer porto como objetivo não precisam entender esta
analogia porque têm muitas outras lições a aprender antes. Para sermos comandante de
um navio precisamos primeiro traçar uma carta e determinar um porto como ponto de
chegada de nossa viagem.`
Para a maioria, todavia, o mar da vida é como a vastidão do oceano. A meta estabelecida
não é mais visível do que o porto distante na costa. Não são as tempestades, o nevoeiro e
as demais condições mutantes do oceano mais, desencorajadoras e cheia de problemas
sérios, do que as tribulações de nossa jornada pela vida. Qual o preparo que tem a média
das pessoas para manter seu curso tão positivo, tão definido, e tão seguramente, como faz
o comandante bem preparado, para levar seu navio a salvo ao porto distante?
É preciso que tenhamos conhecimento das leis da natureza e dos mistérios do universo. É
preciso desenvolver dons e faculdades interiores, ainda, não disponíveis nas escolas de
formação, em sua grande parte preocupadas apenas com o desenvolvimento do intelecto
ou das habilidades exteriores do ser humano, ou seja, apenas preocupados com a leitura
dos instrumentos. É preciso que saibamos interpretar, compreender e aceitar cada
acontecimento da vida, com serenidade, confiança e capacidade de analisar as condições
de uma maneira construtiva. É preciso que saibamos discernir, das coisas que nos
cercam, as que são crenças supersticiosas e ignorantes e que devem ser deixadas de lado,
das ocorrências que merecem crédito.
A compreensão que o indivíduo tem da vida e seus problemas e o preparo que possui para
enfrentar emergências, encorajam-no e permitem que ele conduza o seu navio
corretamente. Esta luz de iluminação dota-o de calma e equilíbrio, de segurança e paz que
ultrapassam toda a compreensão. Esta capacidade torna o ser humano capaz de alcançar
maior sucesso e felicidade na vida. Saber como vencer os problemas da vida e adaptar-se
às situações que poderiam, de outro modo, torna-los perturbados, desencorajados e
incapazes de controlar a sua caminhada com segurança e sucesso.
Utilizando o recurso da alegoria, este texto explica o significado d'O Domínio da
Vida. Um dos grandes benefícios da Filosofia Rosacruz é justamente seu caráter
eclético e ecumênico. Os ensinamentos aqui contidos são interessantes para
estudantes rosacruzes ou para qualquer pessoa que esteja precisando de inspiração
em determinado momento da vida, portanto, uma forma excelente de servir ao
próximo. Este material foi desenvolvido para ser usado na divulgação da Filosofia
Rosacruz. Para mais informações sobre este texto entre em contato com :
marketing@amorc.org.br .
As Três Peneiras de Sócrates
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava
de seu interesse:
- Espera - disse o sábio. Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação
pelas três peneiras.
- Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A
primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é
verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela
peneira da bondade. Ou não? Envergonhado, o homem respondeu:
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem
útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
PEGADAS NA AREIA
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do Céu passavam cenas de
minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia;
um era o meu, e o outro, do Senhor.
Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as
pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho da minha vida havia apenas um
par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos da minha
vida. Isso aborreceu-me deveras, e então perguntei ao Senhor:
- "Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu
viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em
que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho."
O Senhor me respondeu:
- "Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando
vistes na areia, só um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que EU TE
CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS.
(Autor desconhecido)
Um grupo de homens anda pelo campo. Um deles pensa que vê uma cobra. No seu pavor,
rouba a bengala do companheiro para matá-la. Mas, ao esclarecer-se sua visão,
compreende que, afinal de contas, não era uma cobra, mas apenas um pedaço de corda.
Não rouba mais, pois não precisa de bengala.
No momento em que se identifica como falsas as falsas aparências, percebe-se
que, a falsa interpretação produz a falsa necessidade, que, por sua vez, produz o
falso comportamento.
Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia
perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que
interpretasse seu sonho.
- Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante
coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites.
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o
sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de
sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro
ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito.
Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de
ouro.
Brahma disse: "Não, o homem aprenderá a mergulhar e poderá encontrá-la algum dia."
Um terceiro deus sugeriu: "Porque não a escondemos na mais alta montanha ?"
Brahma disse: "Não, o homem pode escalar a mais alta montanha. Tenho um lugar
melhor. Vamos escondê-la no próprio homem. É um lugar onde ele jamais pensará
procurá-la."
Todo o conhecimento já está no interior do homem, que necessita reconhecê-lo e
usá-lo para o bem comum.
O que é uma metáfora ?
Sempre que explicamos ou comunicamos um conceito pela comparação com outra
coisa, estamos usando uma metáfora. As duas coisas podem ter pouca semelhança
concreta entre si, mas nossa familiaridade com uma permite adquirir uma
compreensão da outra. As metáforas são símbolos, e como tais podem criar
intensidade emocional ainda mais depressa, e de forma mais completa, do que as
palavras tradicionais que usamos. As metáforas podem nos transformar
instantaneamente.
A maioria das pessoas adora ouvir histórias. Contar um caso ou uma história faz o
tema se tornar ainda mais interessante e significativo, permitindo também uma
maior fixação de um conceito.
Ao contar uma história, caso, conto, vivência, mito, exemplo, alegoria, parábola,
promove-se na mente do sujeito um contato com experiências que vão muito além
do que foi dito.
As metáforas irão funcionar para cada pessoa de uma forma diferente, e isso lhes
dá um grande poder.
Metáforas simples fazem simples comparações : branco como leite, ela brilha
como as estrelas.
Todos os grandes mestres - Jesus Cristo, Buda, Maomé, Confúcio, Lao-tsé, entre
outros - usaram metáforas para transmitir suas mensagens ao homem comum.
Independente de crença religiosa, a maioria concorda que Jesus Cristo foi um
mestre extraordinário, cuja mensagem de amor perdurou, não apenas por causa do
que Ele disse, mas também pela maneira como disse.
Ele procurou os pescadores, e lhes disse que queria que se tornassem "pescadores
de homens". No instante em que Jesus usou esta metáfora, eles compreenderam o
que precisavam fazer. Essa metáfora lhes proporcionou um processo por analogia,
passo a passo, sobre o modo de atrair outros para a fé. Ao apresentar suas
parábolas, Jesus transmitiu idéias complexas em imagens simples, que
transformavam qualquer um que absorvesse a mensagem no coração. Mas na
verdade Jesus não apenas foi um mestre como contador de histórias, mas também
usou toda a sua vida como uma metáfora para ilustrar a força do amor de Deus.
Contos de fadas são metáforas. A frase "Era uma vez ..." localiza essas metáforas
num tempo interior. Embora possam não ser útil na vida real, a informação que
vem a seguir é processada pela mente inconsciente.