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Departamento de Matemática

Unidade Curricular de ÁLGEBRA

Licenciatura de IGE

Exercícios de Álgebra Linear

João Costa
Sérgio Mendes

Ano Letivo 2013/2014

1
1 O espaço vetorial Rn e sistemas de equações lineares.
Produto interno e norma.

Conteúdo
1 O espaço vetorial Rn e sistemas de equações lineares. Produto interno
e norma. 2
1.1 O espaço vetorial Rn . Álgebra vetorial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Sistemas de equações lineares I: Método de Gauss. . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Combinações lineares de vetores e span. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4 Dependência linear de vetores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.5 Sistemas de equações lineares II: classificação. . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.6 Bases, dimensão e coordenadas. Subespaços de Rn . . . . . . . . . . . . . 15
1.7 Bases ortonormadas. Processo de Gram-Schmidt. . . . . . . . . . . . . . 18
Soluções de 1.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Soluções de 1.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Soluções de 1.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Soluções de 1.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Soluções de 1.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Soluções de 1.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Soluções de 1.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

2 Matrizes 30
2.1 Álgebra e transposição de matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.2 Inversão de matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.3 Grafos e Redes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Soluções de 2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Soluções de 2.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

3 Determinantes 43
3.1 Definição, propriedades e Teorema de Laplace . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.2 Regra de Cramer e cálculo da matriz inversa . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Soluções de 3.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Soluções de 3.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

4 Funções Lineares 51
4.1 Funções lineares e matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
4.2 Mudança de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.3 Determinante de uma função linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.4 Núcleo, Imagem e Teorema da Dimensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Soluções de 4.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Soluções de 4.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Soluções de 4.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Soluções de 4.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

2
5 Valores e vetores próprios 62
5.1 Valores e vetores próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
5.2 Diagonalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
5.3 Formas quadráticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Soluções de 5.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Soluções de 5.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Soluções de 5.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

1.1 O espaço vetorial Rn . Álgebra vetorial.


1. Em cada uma das alíneas que se seguem, calcule os vetores F1 + F2 e F1 − F2 .
Represente graficamente os vetores dados F1 e F2 , bem como os vetores calculados
F1 + F2 e F1 − F2 .

(a) F1 = (2, 3), F2 = (−3, 4);


(b) F1 = (−1, 1), F2 = (3, 0);
(c) F1 = (1, 2, 3), F2 = (1, 1, 0);
(d) F1 = (1, −2, 5), F3 = (0, 0, −2);
(e) F1 = −2, F2 = 5.

2. Considere os seguintes vetores de R3 :

u = (1, −2, 0), v = (3, 2, 1) e w = (−1, −3, 4).

Determine os seguintes vetores:

(a) 2u − 3v;
(b) u − 2v − w;
(c) 4(u + v) + 2w;
(d) 2(5u − 2v + w);
(e) u − 0v − 6w.

3. Determine um vetor v tal que 3v + (2, −1) = 21 (−2, 4).

4. Considere os seguintes vetores de R2 :

u = (1, −2), v = (3, 2) e w = (0, 2).

Represente graficamente os vetores u, v, w, u + v, u − w, v − u, 2u + 3w, −3u − w,


v + 21 w.

5. Encontre, caso existam, os valores de a e b de forma a que as seguintes igualdades


ou afirmações sejam verdadeiras:

(a) (a − 1, a + b) = (1, 1);

3
(b) (1, b, a) = (3, 1, 1);
(c) (a + b, a − b) − 12 (a, b) = (1, 0);
(d) (2, a, 1) = (b, 4);
(e) (2, 3) = a(1, 1) + b(0, 1)
(f) (1, 2, 4) = a(−1, 0, 8) + b(1, 1, −2)

6. Determine a equação vetorial da reta de vetor diretor u ∈ Rn que passa no ponto


x0 ∈ Rn , onde:

(a) u = (1, 2) e x0 = (0, 0).


(b) u = (1, 2) e x0 = (1, 2).
(c) u = (1, 0, 1) e x0 = (0, 0, 1).
(d) u = (1, 0, 1, 2, 1) e x0 = (1, −3, 2, 1, 2).

7. Determine a equação vetorial da reta que passa pelos pontos:

(a) x0 = (0, 1) e x1 = (1, 2).


(b) x0 = (0, 0, 0) e x1 = (2, 1, 1).
(c) x0 = (0, 0, 1) e x1 = (1, 0, 2).
(d) x0 = (1, −3, 2π, 3) e x1 = (2, 1, 3π, 4).

8. Determine a equação vetorial do plano de vetores diretores u1 , u2 ∈ Rn que passa


no ponto x0 ∈ Rn , onde:

(a) u1 = (1, 2, 1), u2 = (1, 0, 0) e x0 = (0, 0, 1).


(b) u1 = (1, 0, 1, 2, 1), u2 = (1, 0, 1, 0, 0) e x0 = (1, −3, 2, 1, 2).

9. Determine a equação vetorial do plano que passa pelos pontos

(a) x0 = (1, 2, 1), x1 = (1, 0, 0) e x2 = (0, 0, 1). (compare o resultado com o da


alínea (8a).)
(b) x0 = (0, 0, 0, 0), x1 = (1, 1, 1, 1) e x2 = (2, 2, 2, 3).

10. Verifique se:

(a) x0 = (1, 3) pertence à reta {α(2, 4) + (0, 1) : α ∈ R}.


(b) x0 = (0, 0, 0) pertence à reta de equação

(x, y, z) = α(1, 2, 3) + (1, 2, 1) , α ∈ R .

(c) x0 = ~0 está contido no hiperplano de equação

(x, y, z, t) = α(1, 0, 0, 0) + β(1, 1, 0, 0) + γ(1, 1, 1, 0) , α, β, γ ∈ R .

4
11. Considere os seguintes vetores de R3 :

u = (−1, 2, −2), v = (4, −3, 5) e w = (−4, −2, 0).

(a) Calcule:
i. k u k, k v k, k w k
ii. k u + v k, k u k + k v k
iii. k u − w k, k u k − k w k
iv. kuku
v. k −2u − v + 21 w k
(b) Calcule:
i. u · v, u · w, v · w
ii. u · (v + w)
iii. v·u+w·u
iv. (v · v)v
v. (u · v)(v · w)

12. Encontre:

(a) um vetor paralelo e com o mesmo sentido de (−1, 3, 4);


(b) dois vetores ortogonais ao vetor (1, −1, 2);
(c) um vetor unitário ortogonal ao vetor (−2, 1, 2);
(d) o vetor de comprimento 2 e com sentido oposto ao de (−1, −2, 0);
(e) o vetor unitário com o mesmo sentido do vetor (3, 1, 2);
(f) um vetor não nulo perpendicular a (1, 1, 1) e a (1, 1, −3).

13. Verifique a desigualdade de Cauchy-Schwarz e a desigualdade triangular para os


seguintes pares de vetores:

(a) u = (3, 4) e v = (4, 3);


(b) u = (0, −1, 6) e v = (−1, −3, 5);
(c) u = (−2, −1, 0, 1) e v = (0, 0 − 1, 3).

14. Determine o ângulo entre os seguintes pares de vetores:

(a) (−1, 2) e (2, 1);


(b) (−2, 2, 2) e (−2, 2, −1);
(c) (1, −1, −1, −1) e (1, 1, 1, 1).

15. Sejam u, v, w vetores em Rn e r ∈ R um escalar. Prove as seguintes propriedades


do produto interno e da norma:

5
(a) u · v = v · u.
(b) u · (v + w) = u · v + u · w;
(c) u · u ≥ 0 e, além disso, u · u = 0 se e só se u = 0.
(d) k ru k= |r| k u k.
(e) k u k≥ 0 e, além disso, k u k= 0 se e só se u = 0.

16. Justifique se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:

(a) Se u · v = 0 então u = 0 ou v = 0.
(b) Se u · v = u · w e u 6= 0 então v = w.
(c) Dado um vetor não nulo u ∈ Rn , existe um único vetor unitário paralelo a u.
(d) Dados dois vetores u e v em Rn com o mesmo comprimento, o comprimento
do vetor u − v é zero.

17. Mostre que se u e v são vetores em Rn , então u − v e u + v são perpendiculares


se e só se k u k=k v k.

18. Descreva geometricamente o conjunto de todos os vetores de R2 tais que k u k= 1.

19. Descreva geometricamente o conjunto de todos os vetores de R3 perpendiculares


ao vetor (1, 1, 1).

1.2 Sistemas de equações lineares I: Método de Gauss.


1. Identifique as matrizes em escada:
 
  1 5 3 −2
2 1 0  
 0 0 1 2 
   
(a)  1 2 3  (b) 
  
 
   0 0 0 0 
0 0 0  
0 0 0 1
   
0 1 2 4 2 −1 1
   
(c)  0 0 3 0  (d)  0 −3 0
   

   
0 0 0 1 0 0 0
 
2 −6  
  2 4 −1 3 2 −1
 0 0 
   
(e)  (f)  0 0 0 2 −2
 
 
 6 
 0 0   
  0 0 0 0 0 −4
0 0

6
   
1 0 0 −1 0 1 4 −1 1
   
(g)  0 0 1 (h)  0 0
   
0 0  0 2 
   
0 0 0 0 7 0 0 0 2

2. Reduza, através de operações elementares, as seguintes matrizes a matrizes em


escada; determine ainda a forma Hermiteana de cada matriz.
   
2 1 4 0 0 3 −2
   
(a)  1 (b)
   
3 2   0 0 1 2 
   
3 −1 6 1 3 2 −4
 
  0 2 −1 3
2 4 −2  
 1 1 −3 3 
   
(c)  (d) 
 
4 8 5  
 −2 2
 
  4 0 
−2 −6 0  
1 5 5 9
 
2 −6 0 −2 −8  
  2 4 −1 3 2 −1
 1 −3 0 0 −1 
   
(e)  (f)  0 0 2 −2
 
 0 6 
 1 −3 1
 
2 0   
  0 0 −1 −2 1 −4
0 0 3 9 −12

3. Resolva os seguintes sistemas de equações lineares usando o método de eliminação


de Gauss:



 x − y + 2z + t = 5

 
 x − 4y − z − 2t = 14
  x − 3y + 2z − t = 6
(a) (b)



 −2x + 2y + z + t = −7  3x − 7y + t = 0


 x − 7y + z + 2t = 10
 


 x+y−z =1 

 x+y =3
 
(c) 2x − y + 3z = 2 (d) x−y =1

 


 4x + y + z = 5 
 3y + 2z = 9


 2x + y + z = 8 

  x + y + 4z = 15
(e) x + y + 4z = 15 (f)

  3y + 2z = 9

 3y + 2z = 9

7

 
 x + 7y = 2
 −x + 2y = 0 

(g) (h) 2x − 8y = 1
 3x − 6y = 1 


 3x − y = 3

Interprete geometricamente os resultados.

4. Considere o seguinte sistema de equações lineares:





 x1 + x2 − x3 + x4 = 0


 x1 − 2x2 − x3 − x4 = 0




 3x2 = −2x4


 2x − x − 2x = 0
1 2 3

(a) Escreva a sistema na forma matricial.


(b) Sem resolver o sistema, justifique a seguinte afirmação: O sistema é possível.
(c) Resolva o sistema pelo método de eliminação de Gauss.

5. Determine as soluções dos sistemas de equações lineares cujas matrizes ampliadas


são equivalentes às seguintes matrizes em escada:
 
2 1 4 0
 
1 0 3 1 3
 
(a)  0 3 (b) 
 
1 5 




 0 0 1 2 0
0 0 −2 2
 
1 0 0 0 3
 
2 4 −2 1 0
 

0 1 0 0 0 
   

 0 8 5 3 5 
   
(c)  (d) 
 




 0 0 1 0 4 
 0 0 0 0 2  







  0 0 0 1 −2 
0 0 0 0 0 


0 0 0 0 0

1.3 Combinações lineares de vetores e span.


1. Considere os seguintes vetores de R4 :

u = (4, −2, 0, −2), v = (3, 2, 1, 0) e w = (1, −1, 2, 5).

Calcule as seguintes combinações lineares de u, v e w:

(a) u + v + w.

8
(b) u − 2v + 3w.
(c) 1
2u − v + 2w.
(d) −2u + v + 5w.

2. Em cada uma das alíneas seguintes, determine, caso existam, todos os escalares a
tais que:

(a) o vetor (−6, a) é combinação linear dos vetores (1, 3) e (2, 1);
(b) o vetor (−2, 1) é combinação linear dos vetores (1, 0) e (a, 3);
(c) o vetor (1, a, −3) é combinação linear dos vetores (1, 1, 0) e (0, 1, 3);
(d) o vetor (2, 0, 3) é combinação linear dos vetores (a, −a, 0) e (1, 1, 2).

3. Em cada uma das alíneas que se seguem verifique se v ∈ span{u1 , ...un }. Repre-
sente, sempre que possível, os vetores graficamente.

(a) u1 = (1, 2)
i) v = (−3, −6) ii) v = (1, 3).
(b) v = (2, −3)
i) u1 = (1, 0), u2 = (0, 1) ii) u1 = (1, 1), u2 = (−2, −2)
iii) u1 = (1, 1), u2 = (−1, 1).
(c) u1 = (1, 0, 0, 0), u2 = (1, 0, −2, 0), u3 = (1, 0, −2, 1)

i) v = (6, 0, −8, 1) ii) v = ( 2, 1, π, 3).

4. O conjunto de todas as combinações lineares dos vetores (1, 1, 0) e (1, 0, 1) definem


um plano.

(a) Descreva o referido plano.


(b) Dê um exemplo de um vetor que seja combinação linear dos vetores (1, 1, 0)
e (1, 0, 1).
(c) Dê um exemplo de um vetor que não seja combinação linear dos vetores
(1, 1, 0) e (1, 0, 1).

5. Verdadeiro ou falso? Justifique.

(a) Se u, v, w ∈ R3 , então span{u, v, w} = R3 .


(b) Se v = αu, α ∈ R, então span{u, v} = span{u}.
(c) Se 0, u ∈ Rn , então 0 ∈ span{u}.
(d) Se αu + βv + γw = 0 e γ 6= 0, então w ∈ span{u, v}.
(e) Se u1 , u2 , . . . , uk são vetores em R2 tais que span{u1 , u2 , . . . , uk } = R2 , então
k = 2.
(f) Se u1 , u2 , . . . , uk são vetores em R3 tais que span{u1 , u2 , . . . , uk } = R3 , então
k ≥ 3.

9
6. Escreva cada uma das combinações lineares pedidas no exercício 1 na forma ma-
tricial AX.

7. Em cada uma das alíneas seguintes, calcule AX:


 
4
h i  
(a) A = 1 2 1 , X =  0 ;
 
 
3
   
1 0 −3
(b) A =  , X =  ;
0 1 4
 
−1 2 0  
  −1
 4 −3 1 
   
(c) A =  , X =  

  4 
 1 0 1   
  2
−2 5 2
 
−3
   
1 0 2 3  2 
 
(d) A =  , X =  ;
0 1 1 −1  −1 
 
 
0
 
−1 1
   
1 −3  x
 
8. Calcule AX, onde A =   e x =  .

 
 1 0  y
 
2 −2

1.4 Dependência linear de vetores.


1. Verifique, recorrendo à definição, a dependência linear dos seguintes vetores:

(a) (1, 2), (−2, −4);


(b) (1, 0), (1, −2), (3, 4);
(c) (1, 1, 0), (1, −1, 2);
(d) (1, 0, 0), (1, −2, 0), (0, 1, 3);
(e) (1, 0, 0), (2, 1, 0), (1, 2, 0).

10
2. Para cada um dos seguintes conjuntos, determine um sistema gerador linearmente
independente (uma base) e escreva os vetores do sistema gerador inicial como
combinação linear dos vetores do sistema gerador final.

(a) S = span{(1, 1), (2, 2)};


(b) S = span{(1, −1), (3, 4), (5, 2)};
(c) S = span{(1, 1, 2), (1, 2, 0), (1, 5, 3), (1, 3, 4)};
(d) S = span{(1, −1, 0), (1, 2, 0), (3, 4, 5)};
(e) S = span{(1, 2, 1), (1, 1, 1), (1, 0, 1)};
(f) S = span{(1, 1, 1, 1), (1, 0, −2, 0), (1, 0, 0, 0), (2, 1, 5, 1)};
(g) S = span{(1, 1, 1, 1), (1, 0, −2, 0), (1, 0, 0, 0), (2, 1, 5, 0)}.

3. Recorrendo à condensação de matrizes verifique se os seguintes sistemas de vetores


são linearmente independentes e ilustre as suas conclusões graficamente:

(a) (1, 1), (2, 2);


(b) (1, 1), (1, −2);
(c) (1, 1), (−1, 0), (1, 2);
(d) (1, 0, 0), (1, −2, 3);
(e) (1, 0, 0), (1, −2, 3), (0, 1, 1);

(f) (1, 0, 0), (1, −2, 3), (0, 1, 1), (π, e, − 2);
(g) 0 ∈ Rn .

4. Determine a característica das seguintes matrizes:


   
  1 2 3 1 1 3
1 2 1 0    
A= , B =   4 5 6 , C =  1 1
 
4 ,

4 0 3 1    
7 8 9 1 1 5
   
  1 2 0 0 2 3 1
1 2 0    
 0 4 −2   −4 4 −2 1 
     
D =  2 0 1 , E =  , F =  .
 
   
   0 1 2   3 3 2 0 
0 1 2    
−1 0 2 −1 0 1 2

5. Determine, em função dos parâmetros α, β ∈ R, acaracterística das 


seguintes
  1 2 4 0
1 1    
α β  1 1 2 −1 
   
matrizes: A =  α 1 , B = , C = .
    
  
  1 2  0 1 2 α 
1 β  
−1 0 α2 0

11
6. Verdadeiro ou falso. Justifique.

(a) O subconjunto {0, u} de Rn é um conjunto de vetores linearmente indepen-


dentes.
(b) Se {u1 , u2 , u3 } ⊂ R3 são linearmente independentes então span{u1 , u2 , u3 } =
R3 .
(c) Se {u1 , u2 , u3 } ⊂ R4 são linearmente independentes então span{u1 , u2 , u3 } =
R4 .
(d) Se {u1 , u2 , u3 } ⊂ R3 são linearmente dependentes então span{u1 , u2 , u3 } =
R3 .
(e) Qualquer sistema gerador de Rn tem pelo menos n vetores.
(f) Qualquer conjunto de n + 1 vetores distintos de Rn é um conjunto de vetores
linearmente dependentes.
(g) Seja S um conjunto de vetores linearmente dependentes em Rn . Então qual-
quer subconjunto T S é um conjunto de vetores linearmente dependentes.
(h) Seja S um conjunto de vetores linearmente independentes em Rn . Então
qualquer subconjunto T S é um conjunto de vetores linearmente indepen-
dentes.
(i) Seja S = {u1 , . . . , uk } um conjunto de vetores linearmente dependentes em
Rn . Então T = {u1 , . . . , uk , uk+1 } é um conjunto de vetores linearmente
dependentes.

7. Prove que se {v1 , v2 , v3 } é um conjunto de vetores linearmente independentes,


então também o é o conjunto {v1 − v2 , v2 − v3 , v3 + v1 }.

8. Sejam v1 , v2 , v3 vetores de Rn . Prove que os vetores w1 = v1 + 3v3 , w2 = −v1 +


v2 − 5v3 e w3 = v2 − 2v3 são linearmente dependentes.

1.5 Sistemas de equações lineares II: classificação.


1. Classifique os seguintes sistemas de equacões em função dos parâmetros α e β:
 
 x + y = 15  x+y =α
(a) (b)
 αx + βy = 1  2x + 2y = β


 
 x + 2y − αz = 1
 αx + βy = α + β 

(c) (d) 2x − y − z = β
 2x − 2βy = β 


 9x − 2y + z = −1

12



 αx1 + x2 − x3 + x4 = 0
 

 2x1 + x2 − x3 − 2x4 = 1  2x1 + 3x2 + x3 = 1

(e) (f)
 4x + 2x − 2x + 2αx = β  x2 + 2x3 − x4 = 0

1 2 3 4 



 x + 3x + 2x = β
1 3 4

2. Classifique os sistemas [A|B], onde B é um vetor arbitrário de R3 e A é a matriz:


   
−1 1 −1 1 2
   
(a)  1 −1  (b)  1 −1 −1 
   
   
0 3 1 3 −4
 
  1 0 1
−1 1 2  
(c)  (d)  0 2 −1 
  
1 −1 −1  
0 0 0

3. Considere o seguinte sistema de equações lineares com variáveis x, y e z:





 2x + y + z = −6α

2x + y + (β + 1)z = 4



 βx + 3y + 2z = 2α

(a) Escreva o sistema na forma matricial.


(b) Estude a natureza do sistema em função dos parâmetros α, β.

4. Considere o seguinte sistema de equações lineares com variáveis x, y, z e t:





 −y + z = −(b − a)t − bx


 y + (a + 1)t = −bz

 2z + 2t = −x





 2a + at = −y − z

(a) Escreva a equação matricial do sistema.


(b) Classifique o sistema em função dos parâmetros a e b.
(c) Suponha a = 1 e b = 0. Use os resultados e os cálculos da alínea anterior
para resolver o sistema.

13
5. Designa-se por hiperplano de Rn o conjunto das soluções de uma equação da forma

a1 x1 + a2 x2 + · · · + an xn = b,

com coeficientes reais ai (com pelo menos um não nulo) e variáveis reais xi . Um
hiperplano diz-se homogéneo se b = 0.
Mostre que a intersecção de hiperplanos homogéneos de Rn é sempre não vazia e
determine a sua dimensão.

6. Mostre que se X1 e X2 são soluções de um sistema de equações lineares AX = B,


então todos os pontos da recta que passa por X1 e X2 também são solução do
sistema. Conclua que se AX = B tem pelo menos duas soluções então tem de
facto infinitas soluções.

7. Seja A uma matriz cujas colunas são os vectores v1 , v2 , . . . , vn de Rm . Mostre que


as seguintes afirmações são equivalentes:

(a) O sistema AX = B é possível, para todo o vector B ∈ Rm .


(b) r(A) = m.
(c) Para todo o vector B ∈ Rm , B ∈ span{v1 , v2 , . . . , vn }.
(d) span{v1 , v2 , . . . , vn } = Rm .

8. Mostre que se [A|B] corresponde a um sistema impossível, então [A|C] é impossível


ou possível indeterminado.

9. Mostre que se A é quadrada e [A|B] é possível e determinado, então [A|C] é


possível e determinado para todo o vetor coluna C.

10. (a) Uma empresa manufactura 3 tipos de computadores: Pc1, Pc2 e Pc3. Os
tempos de montagem, teste de hardware e instalação de software, em horas,
são respectivamente Pc1 – 10, 2 e 2; Pc2 – 12, 2.5 e 2; Pc3 – 6, 1.5 e
1.5. Sabendo que a empresa tem, num dado mês, à sua disposição mão de
obra para a realização de 1560 horas de montagem, 340 horas de testes de
hardware e 320 horas para instalações, qual o número de computadores que
pode manufacturar saturando as horas de mão de obra disponíveis.
(b) Saturar o número de horas de mão de obra é necessariamente a melhor solução
para a empresa? Critique, sugerindo, em consonância, alterações ao modelo
anterior.

11. Um estudo de mercado revelou os seguintes indicadores relativos à procura D de


um produto produzido por uma empresa EInc numa situação de duopólio. Se a
empresa EInc fixar o preço do produto em 20€ e se os seus competidores fixarem
o mesmo preço, então, numa região onde o rendimento médio por família é de
20.000€, serão vendidas 660 unidades do produto em causa. Se a empresa manti-
ver o preço mas os competidores baixarem o preço para 10€, então, numa região

14
com rendimento médio de 30.000€, serão vendidas 1130 unidades. Finalmente, se
a empresa fixar o preço em 15€ e os competidores em 20€, então, numa região
com 25.000€ de rendimento médio, serão vendidas 1010 unidades.
Calcule a função de procura D, sabendo que depende linearmente das variáveis:
preço fixado pela empresa P , preço fixado pelos competidores C e rendimento
médio I, i.e., que
D = αP + βC + γI .

1.6 Bases, dimensão e coordenadas. Subespaços de Rn .


1. Determine bases para os seguintes subespaços:

(a) V = span{(1, −1), (−2, −4)};


(b) V = span{(−2, −1, 1), (−3, 2, 0)};
(c) V = span{(1, 1, 3), (−2, −2, −6), (−3, −3, −9)};
(d) V = span{(1, 1, 2), (1, 0, −1), (2, 3, 1)};
(e) V = span{(1, 0, 2), (−1, 1, 1), (5, −3, 1)};
(f) V = span{(3, 2, 0, 0), (2, 1, 0, 2), (2, −3, 1, 0)};
(g) V = span{(1, 2, 0, 1), (2, 3, 0, 0), (0, 1, 0, 1), (−1, 0, 0, 2)}.

2. Determine a dimensão de cada um dos subespaços do exercício anterior.

3. Complete os seguintes conjuntos até obter uma base do espaço euclideano Rn


correspondente.

(a) {(1, 1)};


(b) {(1, 1, 0)};
(c) {(0, 0, 1), (1, 0, 1)};
(d) {(1, 2, 1), (1, 3, −1)};
(e) {(2, 3, 1), (1, 4, 3)};
(f) {(1, 2, 1, 2), (2, 1, 0, −1)};
(g) {(3, 2, 0, 0), (2, 1, 0, 2), (2, −3, 1, 0)}.

4. Prove que todo o subespaço vetorial V = span{v1 , v2 , . . . , vk } de Rn contém o


vetor nulo 0Rn .

5. Determine as coordenadas de u na base Bi .

(a) u = (1, 2),


B1 = ((1, 0), (0, 1)), B2 = ((1, 1), (−1, 1)).
Represente os resultados graficamente.
(b) u = (2, 2, −1),
B1 = ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)), B2 = ((1, 1, 1), (−1, 1, 0), (1, 1, 0)).

15
(c) u = (2, 0, −1),
B1 = ((1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)), B2 = ((2, 1, 0), (−1, 0, 1), (1, 1, −1)).

6. Seja B = ((1, 0, −1), (−1, 1, 0), (1, 1, 1)) uma base de R3 . Sabendo que as coorde-
nadas de um vetor v nesta base são 2, −3 e 4 (respeitando a ordem dos vetores
da base), determine v.

7. Determine se os seguintes conjuntos são subespaços de Rn . Represente grafica-


mente os que são subespaços de R2 . Determine ainda bases para os conjuntos que
são subespaços vetoriais.

(a) V = {(x, y) ∈ R2 : x = 1}.


(b) V = {(x, y) ∈ R2 : (x − 1)2 + y 2 = 1}.
(c) V = {(x, y) ∈ R2 : x + y ≤ 3}.
(d) V = {(x, y) ∈ R2 : −3x = y}.
(e) V = {(x, y, z) ∈ R3 : x = 2z}.
(f) V = {(x, y) ∈ R2 : x2 = y 2 }.
(g) V = {(x, y, z) ∈ R3 : x − 2y + z = 0, }.
(h) V = {(x, −x, y − x) ∈ R3 : x, y, z ∈ R}.
(i) V = {(x, y, z, t) ∈ R4 : z = x − y, t = 0}.
(j) V = {(a − b, b − c, c − d, d − a) ∈ R4 : a, b, c, d ∈ R}.
(k) V = {(x1 , 2x2 , 3x3 , 4x4 ) ∈ R4 : xi ∈ R}.
(l) V = {(x1 , . . . , xn ) ∈ Rn : xn−1 = 0 ∈ R}.

8. Complete S ⊂ Rn numa base do subespaço vetorial V ⊂ Rn :

(a) S = {(2, 1, 1)} e V = {(x, y, z) : x = 2z} .


(b) S = {(1, 0, 1, 1), (3, 0, 0, −1)} e V = {(x, y, z, t) : y = 0} .
(c) S = {(1, 0, 1, 3, 1)} e V = {(x1 , x2 , x3 , x4 , x5 ) : x2 = 0 e 3x5 = x4 } .

9. Escreva cada um dos subespaços do exercício (1) como solução de um sistema de


equações lineares homogéneas (i.e., na forma dos subespaços (7g) e (7i)) .

10. Verifique as relações de inclusão para os seguintes pares de subespaços, i.e., veri-
fique se V ⊂ W , ou se V ⊃ W , ou se V = W , ou se ...

(a) V = span{(1, 2)} e W = span{(−2, −4)} .


(b) V = {(0, 0)} e W = span{(−2, −4)} .
(c) V = 0Rn e W um qualquer subespaço de Rn .
(d) V = span{(1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0), (1, 1, 0, 0)} e V = span{(3, 3, 0, 0), (0, 1, 1, 0), (0, 0, 1, 1)}
(e) V = {(x, y, z, t) ∈ R4 : x = 2y e z = t} e W = {(x, y, z, t) ∈ R4 : x = 3t} .

16
(f) V = {(x, y, z, t) ∈ R4 : x = 2y e z = t} e W = {(x, y, z, t) ∈ R4 : x =
2y + z − t} .

11. (a) Sejam U e W dois planos de R3 que passam pela origem. Explique geome-
tricamente porque U ∩ W é um subespaço de R3 .
(b) Sejam U e W subespaços vetoriais de Rn . Mostre que a intersecção U ∩ W
é subespaço vetorial de Rn .

12. Determine uma base de V ∩ W para:

(a) V = span{(1, 0, 0), (0, 1, 0)} e W = span{(1, 1, 0), (0, 0, 1)} .


(b) V = {(x, y, z, t) ∈ R4 : x = y} e W = {(x, y, z, t) ∈ R4 : z = 0 e y = 2t} .
(c) V = span{(1, 1, 0, 0), (0, 1, 1, 0)} e W = span{(1, 1, 1, 1), (1, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1)} .

13. Verifique que se V = span{v1 , . . . , vn } e W = span{w1 , . . . , wk } então a dimensão


de V ∩ W é igual à dimensão da solução do sistema de equações lineares AX = 0,
onde A é a matriz de colunas {v1 , . . . , vn , −w1 , . . . , −wk } .

14. Dados V e W subespaços de Rn verifique, com um contra-exemplo, que V ∪ W


não é necessariamente um subespaço vetorial de Rn .

15. Sejam V e W subespaços vetoriais de Rn .

(a) Verifique que o espaço soma, definido por

V + W := {u = v + w ∈ Rn : v ∈ V e w ∈ W } ,

é um subespaço vetorial de Rn .
(b) Justifique que se V = span{v1 , . . . , vm } e W = span{w1 , . . . , wk }, então

V + W = span{v1 , . . . , vm , w1 , . . . , wk } .

(c) Com um conta-exemplo, verifique que sendo B1 = (v1 , . . . , vm ) uma base


de V e B2 = (w1 , . . . , wk ) uma base de W , (v1 , . . . , vm , w1 , . . . , wk ) não é
necessariamente uma base de V + W .

16. Para cada par de subespaços V, W ⊂ Rn determine bases para os subespaços


V + W e V ∩ W , e confirme que se verifica a igualdade

dim(V + W ) = dim(V ) + dim(W ) − dim(V ∩ W ) .

(a) V = {(x, y, z) : x = 0} e W = {(x, y, z) : z = 0} .


(b) V = {(x, y, z) : z = 0 e x + 5y = 0} e W = {(x, y, z) : x = y = 0} .
(c) V = {(x, y, z, t) : x + y = 0} e W = {(x, y, z, t) : 2z − t = 0} .
(d) V = {(x, y, z, t) : x + y = 0 , t = 0} e W = {(x, y, z, t) : y + 2t = 0} .

17
17. Verdadeiro ou falso. Justifique.

(a) Qualquer subconjunto S = {v1 , v2 , v3 , v4 } com 4 vetores distintos de R3 é um


conjunto de vetores linearmente dependentes.
(b) Se {v1 , v2 } é uma base de V = span{v1 , v2 }, então {v1 + v2 , v1 − v2 } também
é uma base de V .
(c) Se {v1 , v2 } é uma base de V = span{v1 , v2 }, então {v1 +v2 , v1 −v2 , 3v1 −2v2 }
também é uma base de V .
(d) Se V é um subespaço de Rn e dim V = n, então V = Rn .
(e) Se dim(V ) = dim(V ∩ W ), então V ⊆ W .
(f) Se V e W são subespaços de Rn então V ∪ W não é subespaço de Rn .
(g) Se V e W são subespaços de R4 tais que dim(V ) = 3, dim(W ) = 2 e
dim(V ∩ W ) = 1, então V + W = R4 .

1.7 Bases ortonormadas. Processo de Gram-Schmidt.


Designa-se por base ortonormada de Rn uma base (v1 , . . . , vn ) tais que os vetores são
ortogonais (perpendiculares) dois a dois e têm norma um, i.e., satizfazem as condições

vi · vj = 0 , ∀i 6= j ,

e
kvi k = 1 , ∀i = 1, . . . n .
Exemplo: a base canónica de Rn é uma base ortonormada.

As bases ortonormadas têm propriedades muito vantajosas. Por exemplo se B =


(v1 , . . . , vn ) é uma base ortonormada de um espaço vectorial V , então dado u ∈ V vem
que
n
X
u = (u · v1 )v1 + (u · v2 )v2 + . . . + (u · vn )vn = (u · vi )vi .
i=1
Em particular, as coordenadas de u na base B são

[u]B = (u · v1 , . . . , u · vn ) .

O método de ortonormalização de Gram-Schmidt permite construir uma base


ortonormada a partir de uma base arbitrária de um espaço vetorial V qualquer munido
de um produto interno.
Descrição do método:
Seja B = (v1 , ..., vn ) uma base de um espaço vetorial V sobre R, munido com um
produto interno. Defina-se:
v10 = v1

18
v2 · v10 0
v20 = v2 − v
v10 · v10 1
v3 · v10 0 v3 · v20 0
v30 = v3 − v − v
v10 · v10 1 v20 · v20 2
..
.
0 0
vn · v vn · v 0 vn · vn−1
vn0 = vn − 0 01 v10 − 0 02 v20 − ... − 0 0
0
vn−1
v1 · v1 v2 · v2 vn−1 · vn−1
Demonstra-se que os vetores v10 , ..., vn0 são ortogonais entre si. Finalmente, fazendo
v10 v20 vn0
e01 = , e0
2 = , ..., e 0
n = ,
kv10 k kv20 k kvn0 k
obtemos uma base ortonormada de V ,

B 0 = {e01 , ..., e0n }.

1. (a) Aplique o processo de Gram-Schmidt à base de R2 , B = ((1, 1), (2, 0)), de


forma a obter uma base ortonormada B 0 ; cartografe no plano cada um dos
passos envolvidos no processo anterior.
(b) Determine as coordenadas de u = (−3, 2) na nova base:
i. Tirando partido do facto de B 0 ser ortonormada.
ii. Usando o método geral.
2. O mesmo que no exercício anterior mas considerando a base de R3 ,

B = ((1, 1, 1), (2, 0, 1), (0, 0, 1)) ,

e o vector u = (1, −1, 1).


3. Considere os seguintes vetores de R4 :

v1 = (1, 0, 1, 0), v2 = (1, 0, 0, −1), v3 = (0, 1, −1, 0), v4 = (0, 1, 1, 1).

(a) Mostre que B = (v1 , v2 , v3 , v4 ) é uma base de R4 .


(b) Calcule a dimensão do subespaço span{v1 , v2 , v3 }. Justifique.
(c) Usando o método de Gram-Schmidt obtenha uma base ortonormada B 0 de
R4 a partir de B.
(d) Determine as coordenadas de u = (1, 2, 0, −1) na nova base:
i. Tirando partido do facto de B 0 ser ortonormada.
ii. Usando o método geral.
4. Será que todas as bases ortonormadas de Rn diferem por uma rotação com centro
na origem?

19
Soluções de 1.1
1. (a) F1 + F2 = (−1, 7), F1 − F2 = (5, −1)
(b) F1 + F2 = (2, 1), F1 − F2 = (−4, 1)
(c) F1 + F2 = (2, 3, 3), F1 − F2 = (0, 1, 3)
(d) F1 + F2 = (1, −2, 3), F1 − F2 = (1, −2, 7)
(e) F1 + F2 = 3, F1 − F2 = −7

2. (a) (−7, −10, −3)


(b) (−4, −3, −6)
(c) (14, −6, 12)
(d) (−4, −34, 4)
(e) (7, 16, −24)

3. v = (−1, 1)

4. u + v = (4, 0), u − w = (1, −4), v − u = (2, 4), 2u + 3w = (2, 2), −3u − w = (−3, 4),
v + 12 w = (3, 3)

5. (a) a = 2, b = −1
(b) @ a, b
(c) a = 6/7, b = 4/7
(d) @ a, b
(e) a = 2, b = 1
(f) a = 1, b = 2

6. (a) P = (0, 0) + λ(1, 2), λ ∈ R


(b) P = (1, 2) + λ(1, 2), λ ∈ R
(c) P = (0, 0, 1) + λ(1, 0, 1), λ ∈ R
(d) P = (1, −3, 2, 1, 2) + λ(1, 0, 1, 2, 1), λ ∈ R

7. (a) P = (0, 1) + λ(1, 1), λ ∈ R


(b) P = (0, 0, 0) + λ(2, 1, 1), λ ∈ R
(c) P = (0, 0, 1) + λ(1, 0, 1), λ ∈ R
(d) P = (1, −3, 2π, 3) + λ(1, 4, π, 1), λ ∈ R

8. (a) P = (0, 0, 1) + α(1, 2, 1) + β(1, 0, 0), α, β ∈ R


(b) P = (1, −3, 2, 1, 2) + α(1, 0, 1, 2, 1) + β(1, 0, 1, 0, 0), α, β ∈ R

9. (a) P = (1, 2, 1) + α(0, −2, −1) + β(−1, −2, 0), α, β ∈ R


(b) P = (0, 0, 0, 0, 2) + α(1, 1, 1, 1) + β(2, 2, 2, 3), α, β ∈ R

20
10. (a) Sim.
(b) Não.
(c) Sim.
√ √ √
11. (a) i. k u k= 3, k√v k= 5 2, k w k= √2 5; ii. k u + v k= 19,√k u k
+ k v k= 3 + 5 2; iii. k u − w k= 29, k√u k − k w k= 3 − 2 5; iv.
k u k u = (−3, 6, −6); v. k −2u − v + 21 w k= 21
(b) i. u|v = −20, u|w = 0, v|w = −10; ii. u|(v + w) = −20; iii. v|u + w|u = −20;
iv. (v|v)v = (200, −150, 250); v. (u|v)(v|w) = 200

12. (a) p.e. (−2, 6, 8)


(b) p.e. (−1, −1, 0) e (1, 1, 0)
√ √
(c) p.e. ( 2/2, 0, 2/2)
√ √
(d) (2 5/5, 4 5/5, 0)
√ √ √
(e) (3 14/14, 14/14, 2 14/14)
(f) (1, −1, 0) (qualquer vetor (a, b, c) que satisfaz a + b = 0 e c = 0)

13.

14. (a) θ = arcos(π/2)



(b) θ = arcos( 3/3)
(c) θ = 2π/3

15.

16. (a) F (b) F (c) F (d) F

17.

18. Circunferência de centro em (0, 0) e raio 1.

19. Plano x + y + z = 0

Soluções de 1.2
1. Matrizes (c), (d), (e), (f), (g)

2. As matrizes apresentadas são um possível resultado. No entanto, qualquer outra


redução tem que ter o mesmo número de pivots.
 
−1 3 2
 
(a)  0 −5 0 
 
 
0 0 0

21
 
−1 3 2 −4
 
(b) 
 
0 0 1 2 
 
0 0 0 −8
 
2 4 −2
 
(c)  0 −2 −2 
 
 
0 0 9
 
1 1 −3 3
 
0 2 −1 3 
 
(d) 


 
 0 0 10 0 
 
0 0 0 0
 
2 −6 0 −2 −8
 
 0 0 1 6 4
 
(e) 


 
 0 0 0 1 3 
 
0 0 0 0 3
 
2 4 −1 3 2 −1
 
(f)  0 0 −1 −2 −4 
 
1
 
0 0 0 2 −2 6

3. (a) SPD; solução geral (1, −2, 3, −4), t ∈ R


(b) SPI; solução geral (−11 + 7z − 8t, −9 + 3z − 2t, z, t), z, t ∈ R
(c) SI
(d) SPD; solução (2, 1, 3)
(e) SPD; solução (32/19, 33/19, 55/19)
(f) SPI; solução geral 10
+ 12, − 23 z + 3, z , z ∈ R

3 z
(g) SI
(h) SPD; solução (23/22, 3/22)
    
1 1 −1 1 x1 0
    
 1 −2 −1 −1   x2   0 
    
4. (a) Ax = b ⇔ 


= 
  
 0 3 0 2   x3   0 
    
2 −1 −2 0 x4 0

22
(b) Proposição verdadeira; SPI
(c) SPI; solução geral x3 − 31 x4 , − 23 x4 , x3 , x4 , x3 , x4 ∈ R


5. (a) SPD; solução (1, 2, −1)


(b) SPI; solução geral (3 + 5w, y, −2w, w), y, w ∈ R
(c) SI;
(d) SPD; solução (3, 0, 4, −2)

Soluções de 1.3
1. (a) (8, −1, 3, 3)
(b) (1, −9, 4, 13)
(c) (1, −5, 3, 9)
(d) (0, 1, 11, 29)

2. (a) ∀ a ∈ R
(b) ∀ a ∈ R
(c) a = 0
(d) @ a

3. (a) i. v = −3u1 ∈ span{u1 }; ii. v ∈


/ span{u1 }
(b) i. v = 2u1 − 3u2 ∈ span{u1 , u2 }; ii. v ∈
/ span{u1 , u2 }; iii. v = −1/2u1 −
5/2u2 ∈ span{u1 , u2 }
(c) i. v = 2u1 + 3u3 + u3 ∈ span{u1 , u2 , u3 }; ii. v ∈
/ span{u1 , u2 , u3 }

4. (a) x − y − z = 0
(b) (2, 1, 1)
(c) (3, 1, 1)

5. (a) F (b) V (c) V (d) V (e) F (f) V


 
4 3 1  
  1
−2 2 −1  
  
6. (a) Ax = 

 
1 
 
 0 1 2  
  1
−2 0 5
 
4 3 1  
  1
−2 2 −1  
  
(b) Ax = 

 −2 

 
 0 1 2  
  3
−2 0 5

23
 
4 3 1  
  1/2
 −2 2 −1
  
(c) Ax = 

  −1 

 
 0 1 2  
  2
−2 0 5
 
4 3 1  
  −2
 −2 2 −1
  
(d) Ax = 

 1 
 
 0 1 2  
  5
−2 0 5
h i
7. (a) 7
h it
(b) −3 4
h it
(c) 9 −14 1 26
h it
(d) −5 1
h it
8. −x + y x − 3y x 2x − 2y

Soluções de 1.4
1. (a) l.d. (b) l.d. (c) l.i. (d) l.i. (e) l.d

2. (a) Base: {(1, 1)};


(1, 1) = 1(1, 1), (2, 2) = 2(1, 1)
(b) Base: {(1, −1), (3, 4)};
(1, −1) = 1(1, −1) + 0(3, 4),
(3, 4) = 0(1, −1) + 1(3, 4),
(5, 2) = 2(1, −1) + (3, 4)
(c) Base: {(1, 1, 2), (1, 2, 0), (1, 5, 3)};
(1, 1, 2) = 1(1, 1, 2) + 0(1, 2, 0) + 0(1, 5, 3),
(1, 2, 0) = 0(1, 1, 2) + 1(1, 2, 0) + 0(1, 5, 3),
(1, 5, 3) = 0(1, 1, 2) + 0(1, 2, 0) + 1(1, 5, 3),
(1, 3, 4) = 1(1, 1, 2) − 2/3(1, 2, 0) + 2/3(1, 5, 3)
(d) Base: {(1, −1, 0), (1, 2, 0), (3, 4, 5)};
(1, −1, 0) = 1(1, −1, 0) + 0(1, 2, 0) + 0(3, 4, 5),
(1, 2, 0) = 0(1, −1, 0) + 1(1, 2, 0) + 0(3, 4, 5),
(3, 4, 5) = 0(1, −1, 0) + 0(1, 2, 0) + 1(3, 4, 5)

24
(e) Base: {(1, 2, 1), (1, 1, 1)};
(1, 2, 1) = 1(1, 2, 1) + 0(1, 1, 1),
(1, 1, 1) = 0(1, 2, 1) + 1(1, 1, 1),
(1, 0, 1) = −1(1, 2, 1) + 2(1, 1, 1)
(f) Base: {(1, 1, 1, 1), (1, 0, −2, 0), (1, 0, 0, 0)};
(1, 1, 1, 1) = 1(1, 1, 1, 1) + 0(1, 0, −2, 0) + 0(1, 0, 0, 0),
(1, 0, −2, 0) = 0(1, 1, 1, 1) + 1(1, 0, −2, 0) + 0(1, 0, 0, 0),
(1, 0, 0, 0) = 0(1, 1, 1, 1) + 0(1, 0, −2, 0) + 1(1, 0, 0, 0),
(2, 1, 5, 1) = 1(1, 1, 1, 1) − 2(1, 0, −2, 0) + 3(1, 0, 0, 0)
(g) Base: {(1, 1, 1, 1), (1, 0, −2, 0), (1, 0, 0, 0), (2, 1, 5, 0)};
(1, 1, 1, 1) = 1(1, 1, 1, 1) + 0(1, 0, −2, 0) + 0(1, 0, 0, 0) + 0(2, 1, 5, 0),
(1, 0, −2, 0) = 0(1, 1, 1, 1) + 1(1, 0, −2, 0) + 0(1, 0, 0, 0) + 0(2, 1, 5, 0),
(1, 0, 0, 0) = 0(1, 1, 1, 1) + 0(1, 0, −2, 0) + 1(1, 0, 0, 0) + 0(2, 1, 5, 0),
(2, 1, 5, 0) = 0(1, 1, 1, 1) + 0(1, 0, −2, 0) + 0(1, 0, 0, 0) + 1(2, 1, 5, 0)

3. (a) l.d.; (b) l.i.; (c) l.d.; (d) l.i.; (e) l.i.; (f) l.d.; (g) l.d.

4. r(A) = 2; r(B) = 2; r(C) = 2; r(D) = 3; r(E) = 3; r(F ) = 4

5. Matriz A: l.i. sse α 6= 1 ∨ β 6= 1. Matriz B: l.i. sse β 6= 2α. Matriz C: l.i. sse
α 6= 0 ∧ α 6= 1

6. (a) F (b) V (c) F (d) F (e) V (f) V (g) F (h) V (i) V

Soluções de 1.5
1. (a) SPI se α = β = 1/15; SI se α = β 6= 1/15; SPD se α 6= β
(b) SPI se 2α = β; SI se 2α 6= β
(c) SPI se α = β = 0 ou α = −1 ∧ β = 2/3; SI se β = 0 ∧ α 6= 0 ou α = −1 ∧ β 6=
2/3; SPD se α 6= −1 e β 6= 0
(d) SPI se α = −5 e β = −1/2; SI se α = −5 e β 6= −1/2; SPD se α 6= −5 e
β∈R
(e) SPI se α = −2 e β = 2; SI se α = −2 e β 6= −2; SPD se α 6= −2 e β ∈ R
(f) SPI se α = 25/19 e β = −12; SI se α = −25/19 e β 6= −12; SPD se
α 6= −25/19 e β ∈ R

2. (a) SPI se b1 = −b2 e ∀ b3 ∈ R; SI se b1 6= −b2 e ∀ b3 ∈ R


(b) SPD, ∀ b = (b1 , b2 , b3 ) ∈ R3
(c) SPI, ∀ b = (b1 , b2 ) ∈ R2
(d) SPI se b3 = 0 e ∀ b1 , b2 ∈ R; SI se b3 6= 0 e ∀ b1 , b2 ∈ R

25
    
2 1 1 x −6α
    
3. (a) Ax = b ⇔  2 1 β + 1  y  =  4
    

    
β 3 2 z 2α
(b) SPI se α = −2/13 ∧ β = 6 ou α = −2/3 ∧ β = 0; SI se β = 6 ∧ α 6= −2/13
ou β = 0 ∧ α 6= −2/3; SPD se β 6= 6 e β 6= 0
    
b −1 1 b − a x 0
    
 0 1 b a + 1  y   0 
    
4. (a) Ax = b ⇔ 
  = 
    

 1 0 2 2  z   0 
    
0 1 1 a t −2a
(b) SPI se b = 2 e a = 0; SI se b = 2 e a 6= 0; SPD se b 6= 2 e a ∈ R
(c) SPD; solução (0, −2, −1, 1)

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11. (a) (P c1, P c2, P c3) = (60, 40, 80)

12. D = 34
3 P − 38
3 C + 103
3000 I

26
Soluções de 1.6
1. (a) V = {(1, −1), (−2, −4)};
(b) V = {(−2, −1, 1), (−3, 2, 0)};
(c) V = {(1, 1, 3)};
(d) V = {(1, 1, 2), (1, 0, −1), (2, 3, 1)};
(e) V = {(1, 0, 2), (−1, 1, 1)};
(f) V = {(3, 2, 0, 0), (2, 1, 0, 2), (2, −3, 1, 0)};
(g) V = {(1, 2, 0, 1), (2, 3, 0, 0), (0, 1, 0, 1)}.

2. (a) 2; (b) 2; (c) 1; (d) 3; (e) 2; (f) 3; (g) 3

3. (a) p.e. {(1, 1), (1, 0)}


(b) p.e. {(1, 1, 0), (1, 0, 0), (1, 1, 1)}
(c) p.e. {(0, 0, 1), (1, 0, 1), (0, 1, 0)}
(d) p.e. {(1, 2, 1), (1, 3, −1), (0, −1, 1)}
(e) p.e. {(2, 3, 1), (1, 4, 3), (1, −1, 0)}
(f) p.e. {(1, 2, 1, 2), (2, 1, 0, −1), (3, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1)}
(g) p.e. {(3, 2, 0, 0), (2, 1, 0, 2), (2, −3, 1, 0), (−1, 4, −1, 0)}

4.

5. (a) uB1 = (1, 2)B1 ; uB2 = (3/2, 1/2)B2


(b) uB1 = (2, 2, −1)B1 ; uB2 = (−1, 0, 3)B2
(c) uB1 = (−1, 1, 2)B1 ; uB2 = (1/2, −3/2, −1/2)B2

6. v = (9, 1, 2)

7. (a) Não
(b) Não
(c) Não
(d) Sim {(1, −3)}
(e) Sim {(2, 0, 1), (0, 1, 0)}
(f) Não
(g) Sim {(2, 1, 0), (−1, 0, 1)}
(h) Sim {(1, −1, −1), (0, 0, 1)}
(i) Sim {(10, 1, 0), (0, 1, −1, 0)}
(j) Sim {(1, 0, 0, −1), (−1, 1, 0, 0), (0, 0, −1, 1), (0, −1, 1, 0)}
(k) Sim {(1, 0, 0, 0), (0, 2, 0, 0), (0, 0, 3, 0), (0, 0, 0, 4)}

27
(l) Sim {e1 , e2 , ..., en−2 , en }

8. (a) {(2, 1, 1), (0, 1, 0)}


(b) {(1, 0, 1, 1), (3, 0, 0, −1), (0, 0, 0, 1)}
(c) {(1, 0, 1, 3, 1), (0, 0, 1, 0, 0), (0, 0, 3, 1)}

9. (a) R2
(b) {(x, y, z) ∈ R3 : 2x + 3y + 7z = 0}
(c) {(x, y, z) ∈ R3 : y − x = 0, z − 3x = 0}
(d) R3
(e) {(x, y, z) ∈ R3 : 2x + 3y − z = 0}
(f) {(x, y, z, t) ∈ R4 : 4x − 6y + 10z − t = 0}
(g) {(x, y, z, t) ∈ R4 : 3x − 2y + t = 0, z = 0}

10. (a) V = W
(b) V ⊂ W
(c) V ⊂ W
(d) Nenhum caso
(e) Nenhum caso
(f) V ⊂ W

11.

12. (a) {(1, 1, 0)}


(b) {(2, 2, 0, 1)}
(c) {(1, 2, 1, 0)}

13.

14.

15.

16. (a) V + W = R3 , base de V ∩ W = {(0, 1, 0)}


(b) Base de V + W = {(−5, 1, 0), (0, 0, 1)}, V ∩ W = {(0, 0, 0)} não tem base
(c) V + W = R4 , base de V ∩ W = {(1, −1, 0, 0), (0, 0, 1, 2)}
(d) V + W = R4 , base de V ∩ W = {(0, 0, 1, 0)}

17. (a) V (b) V (c) F (d) V (e) V (f) F (g) V

28
Soluções de 1.8
√ √ √ √
1. (a) B 0 = (( 2/2, 2/2), ( 2/2, − 2/2))
√ √
(b) [u]B0 = (− 2/2, −5 2/2)B0
√ √ √ √ √ √ √ √
2. (a) B 0 = (( 3/3, 3/3, 3/3), ( 2/2, − 2/2, 0), (− 6/6, − 6/6, 6/3))
√ √ √
(b) [u]B0 = ( 3/3, 2, 6/3)B0

3. (a)
(b) dimSpan{v1 , v2 , v3 } = 3
√ √ √ √ √ √ √ √ √
(c) B 0 = (( 2/2, 0, 2/2, 0), ( 6/6, 0, − 6/6, − 6/3), ( 3/6, 3/2, − 3/6, 3/6),

(−1/2, 1/2, 1/2, −1/2))


√ √ √
(d) [u]B0 = ( 2/2, 6/2, 3, 1)B0

4.

29
2 Matrizes
2.1 Álgebra e transposição de matrizes
1. A é uma matriz 4 × 3, B é uma matriz 3 × 4 e C é uma matriz 4 × 1. Todas
as entradas destas matrizes são iguais a 1. Quais das seguintes operações são
permitidas e qual o seu resultado?

AB BA ABC CBA A(B + C).

2. Para cada um dos seguintes pares de matrizes A e B, determine, quando estiverem


definidas, as matrizes A + 2B, A − B, 4A − 3B, A2 , B 2 , AB, BA, (3A)(2B), AT B,
(AB)T .
 
  1 0
1 0 1  
(a) A =  , B =   2 −1 .

2 1 −1  
3 2
   
1 −2 1 0
(b) A =  , B =  .
0 1 −5 0
 
−4
h i  
(c) A = 2 , B =  2  .
 
 
3
 
1
h i  
(d) A = −1 0 2 , B =  −2  .
 
 
3

3. Determine o termo geral das matrizes que se seguem, em função do termo geral
das matrizes A, B e C:

(a) AB − BA; (b) A + BC; (c) ABC;


(d) AT − A; (e) A2 ; (f) A3 ;
(g) A2 B 3 ; (h) (AB)T ; (i) 2A + 3BC;
(j) (A + B)2 C.

4. Determine o tipo das matrizes A, B e C:

(a) sabendo que A2 B = C, que B tem 3 colunas e que C tem 2 linhas;

30
(b) sabendo que A + BC = I3 e que C tem 2 linhas.
5. Comprove que a álgebra das matrizes 2 × 2 é muito diferente da álgebra dos
números reais dando exemplos de matrizes A, B ∈ M2×2 , tais que:
(a) A 6= 0 e A2 = 0;
(b) A 6= I e A2 = I;
(c) A, B 6= 0, A 6= B e AB = 0;
(d) (A + B)2 6= A2 + 2AB + B 2 .
6. Considere as matrizes
 
1 2  
 
T
1 0 −1
A= 0 1 , B =  .
 
  2 1 1
−1 3

Calcule a matriz X tal que


T
B T − 3X − 3A = 2B.

7. Verdadeiro ou falso. Justifique.


(a) Se as linhas 1 e 3 de uma matriz B são iguais, então também o são as linhas
1 e 3 da matriz AB.
(b) Se as colunas 1 e 3 de uma matriz B são iguais, então também o são as
colunas 1 e 3 da matriz AB.
(c) (AB)2 = A2 B 2 .
(d) Se A2 está definida então A é uma matriz quadrada.
(e) Se AB e BA estão definidas então A e B são matrizes quadradas.
(f) Se AB e BA estão definidas então AB e BA são matrizes quadradas.
(g) Se AB = B então A = I.
(h) Se B = A2 e A é uma matriz quadrada n × n simétrica, então bii ≥ 0, para
i = 1, 2, . . . , n.
8. Determine An , n ∈ N, para
     
π 0 0 −1 cos α − sin α
(a) A =  ; (b) A =  ; (c) A =  ;
0 π 1 0 sin α cos α

   
1 1 2 2
(d) A =  ; (e) A =  .
1 1 0 0

31
 n
a b
9. Determine   , para n = 2, 3, e verifique que calcular potências de ma-
c d
trizes (directamente) é em geral muito complicado.

10. Determine a matriz A do tipo 3 × 4 cujas entradas são:


(a) aij = (−1)i+j (b) aij = i/j (c) aij = i − j

 
 1 , se i > j
 2 , se i = 3 ou j = 4


(d) aij = (e) aij = 0 , se i = j
 1 , caso contrário 

, caso contrário

 i+j

11. Seja A uma matriz quadrada. Mostre que a matriz AT + A é simétrica.

12. Para cada k inteiro, seja


 
1−k −k
Ak =  .
k 1+k

(a) Mostre que Ak Ap = Ak+p .


(b) Determine a expressão geral de Ank , com n inteiro.

13. Designa-se por centro de M2×2 , e denota-se por Z(M2×2 ) o conjunto das matrizes
2 × 2 que comutam com todas as matrizes 2 × 2, i.e., A ∈ Z(M2×2 ) se, e só se,

AB = BA, ∀B ∈ M2×2 .

(a) Mostre que 02 , I2 ∈ Z(M2×2 ).


(b) Mostre que se A, A0 ∈ Z(M2×2 ) então AA0 ∈ Z(M2×2 ).
(c) Mostre que se A, A0 ∈ Z(M2×2 ) então A + A0 ∈ Z(M2×2 ).

14. Determine explicitamente o conjunto Z(M2×2 ).

15. Uma matriz A ∈ Mn diz-se nilpotente se existir p inteiro tal que Ap = 0. O menor
desses inteiros p designa-se por índice de nilpotência.
 
1 − k −k
(a) Mostre que as matrizes Ak =   não são nilpotentes para
k 1+k
nenhum inteiro k.

32
(b) Mostre que as matrizes
 
  0 1 0 0
 0 1 0  
0 1  0 0 1 0
   

A= ,B =  0 0 1 ,C = 
  
 
0 0    0 0 0 1 
0 0 0  
0 0 0 0

são nilpotentes e determine o respectivo indíce.


(c) Dê um exemplo de uma matriz nilpotente de índice n.
(d) Mostre que uma matriz diagonal A = diag(λ1 , ..., λn ) é nilpotente se, e só
se, for a matriz nula.
(e) Mostre que A é nilpotente de índice p se, e só se, AT é nilpotente de índice
p.

2.2 Inversão de matrizes


1. Verifique se as seguintes matrizes são invertíveis e em caso afirmativo determine
a sua inversa:
   
    1 3 3 1 −2 9
1 1 1 2    
A=  B= , C =   1 4 3 ,

D= 0

0 0 ,

2 2 3 −1    
1 3 4 10 3 4
 
    1 2 3 4
−1 −2 −3 1 3 3  
 10 −24 13 0 
     
E =  −4 −5 −6 , F = 0 4 3 , G =  .
   
 
     1 2 3 4 
7 8 9 0 0 4  
−1 0 0 9

2. Calcule as matrizes inversas das matrizes


   
0 0 0 2 3 2 0 0
   
 0 0 3 0   4 3 0 0 
   
A= 
, B = 
 
.

 0 4 0 0   0 0 6 5 
   
5 0 0 0 0 0 7 6

33
3. Calcule a matriz inversa da matriz
 
1 −1 1 −1
 
 0 1 −1 1 
 
A= .
1 −1 

 0 0
 
0 0 0 1

Sem efectuar cálculos, deduza qual a inversa da matriz


 
1 −1 1 −1 1
 
 0 1 −1 1 −1 
 
 
B= 0 1 −1 1 .
 
0
 
 
 0 0 0 1 −1 
 
0 0 0 0 1

Confirme o resultado, calculando BB −1 .


 
a b
4. Mostre que A =   é invertível sse ad − bc 6= 0 e, nesse caso, determine a
c d
sua inversa.

5. Prove que se a 6= 0 e a 6= b, então a seguinte matriz é invertível:


 
a b b
 
A= a a b .
 
 
a a a

6. Classifique cada um dos seguintes sistemas e resolva-os, se possível, usando inver-


são de matrizes:

 
 x + 2y + z = 8
 2x + y = 5 

(a) (b) x − y = −1
 x − y = −1 


 3y − z = 3
 


 x + y − z = 1  x−y−z =2


 
(c) x−z =2 (d) x−y =4

 


 −x + y = 3 
 x − 2y − z = −1

34
7. Para A ∈ Mn×n , x = [x1 ... xn ]T e b = [b1 ... bn ]T , justifique as seguintes afirma-
ções:

(a) O sistema de equações Ax = b é possível e determinado sse A é invertível.


(b) A é invertível sse x = 0 = [0 ... 0]T for a única solução do sistema de equações
(homogéneo) Ax = 0.
(c) Seja vp uma solução (particular) do sistema Ax = b, então todas as solu-
ções deste sistema são da forma vp + vh onde vh é uma solução do sistema
homogéneo associado, Ax = 0.

8. Seja  
1 2 1
 
A= 1 4 4 .
 
 
2 5 3

Determine, se possível, a matriz B tal que AB = A2 + 2A.

9. (a) Se A é invertível e AB = AC, mostre que B = C.


 
1 1
(b) Para A =  , encontre matrizes B e C diferentes tais que AB = AC.
1 1

10. Demonstre as seguintes propriedades fundamentais da inversão de matrizes.

(a) (A−1 )−1 = A; (b) (AB)−1 = B −1 A−1 ;


(c) (cA)−1 = 1c A−1 , c ∈ R \ {0} ; (d) (An )−1 = (A−1 )n , n ∈ N;
(e) (AT )−1 = (A−1 )T .

11. Sabendo que A, B são matrizes invertíveis e que k ∈ R, resolva as seguintes


equações em ordem a X:

(a) (XA−1 )T + (BAT )−1 = kI.


T
(b) (AT )−1 X + (AB)−1 = BB −1 .


12. Sejam cA
i , ci ∈ R as colunas das matrizes A, B ∈ Mn×n . Sabendo que span{ci } =
B n A

span{ci }, considere as seguintes afirmações:


B

A1: Se A invertível, então B é invertível.


A2: A = B.
A3: r(A) = r(B).

(a) As três afirmações são verdadeiras.

35
(b) As três afirmações não são necessariamente verdadeiras.
(c) A1 e A2 são verdadeiras e A3 não é necessariamente verdadeira.
(d) A1 e A3 são verdadeiras e A2 não é necessariamente verdadeira.

13. Seja A uma matriz quadrada tal que A2 é invertível. Mostre que A é invertível.

14. Verdadeiro ou falso. Justifique.

(a) Se A é invertível, então A−1 é invertível.


(b) Se A é invertível, então A2 é invertível.
(c) Se AB = 0 e B é invertível então A = 0.
(d) Se A e B são matrizes invertíveis, então A + B é invertível.
(e) Se AB = C e duas das matrizes são invertíveis, então a terceira também é
invertível.
(f) Se A3 é invertível então A2 é invertível.

15. Uma matriz diz-se idempotente se A2 = A.

(a) Dê um exemplo de uma matriz idempotente, diferente da matriz nula ou da


matriz identidade.
(b) Mostre que se A é uma matriz idempotente e invertível, então A = I.

2.3 Grafos e Redes


1. Exemplifique que sendo A = [aij ] ∈ Mn×n a matriz de um grafo com n vértics,
i.e.,
aij = nº de arestas que ligam o vértice i ao vértice j ,
então a A2 = [(2) aij ] corresponde a seguinte informação:
(2)
aij = nº de caminhos de comprimento 2 que ligam o vértice i ao vértice j .

Como interpretar a matriz An em termos do grafo associado a A?

2. Determine três grafos distintos cuja matriz associada verifique


 
0 0 0 1
 
 0 0 0 0 
 
A3 = 
.

 0 0 0 0 
 
0 0 0 0

36
3. Determine a enésima potência de cada uma das seguintes matrizes analisando o
grafo que a elas esta associado:
 
      1 1 0 0
1 1 0 0 1 0 0 1 0  
 0 1 0 1 
       
A= 0 0 1  B= 0 0 1  C= 0 1 1  D=
       

       0 1 0 0 
0 0 1 1 0 0 0 0 2  
0 0 1 0

4. (a) Sejam G1 e G2 dois grafos com os mesmos vértices. Se A1 e A2 são as suas


matrizes que informação nos é dada pela matriz A1 A2 .
(b) Duas empresas de transportes fazem ligações entre as mesmas n cidades.
O plano de ligações asseguradas por cada empresa pode ser codificado por
grafos, G1 e G2 , com os mesmos n vértices. Que condições devem verificar
as matrizes de adjacência para que se verifiquem as seguintes situações:
i. as empresas estão em concorência directa em cada percurso.
ii. as empresas fornecem serviços complementares.
iii. a ligação directa entre duas cidades, se existir, é assegurada por ape-
nas uma empresa e as duas empresas, em conjunto, compromentem-se
a assegurar a ligação entre duas quaisquer cidades, num percurso de
comprimento menor ou igual a 3.
(c) O que significa A1 = A−1
2 na situação das duas empresas de transportes.

5. Dado um grafo com n vértices a sua matriz de adjacências A = [aij ] ∈ Mn×n é


definida por

 1 , se existe uma aresta a ligar i a j
aij = .
 0 , caso contrário

(a) Dê exemplos de grafos e respectivas matrizes de adjacências; determine ainda


potências das matrizes anteriores e interprete a informação nelas contida.
(b) Como determinar a matriz de adjacências a partir da matriz de um grafo?
6. Um grafo diz-se conexo se existir pelo menos um caminho a unir cada par de
vértices.
(a) Dê exemplos de grafos conexos e desconexos determinando, em cada caso, a
sua matriz associada.
(b) Que condições deve verificar uma matriz de adjacências para que o seu res-
pectivo grafo seja conexo?
7. Num grafo um ciclo é um caminho que começa e termina no mesmo vértice. Que
condições deve satisfazer a matriz de adjacências de um grafo de forma a garantir
a existência de ciclos.

37
8. Um grafo dirigido por dominância corresponde a um grafo em que cada dois vér-
tices estão unidos por uma e uma só aresta (orientada). Se existe uma aresta
unindo i a j dizemos que i domina j e que j é dominado por i.

(a) Codifique os conceitos anteriores em termos de matrizes.


(b) Se existir um caminho de comprimento k ≥ 2 unindo i a j, num grafo dirigido
por dominância, dizemos que i domina j de forma indirecta. Codifique este
conceito usando matrizes.
(c) Uma medida de grau de influência de um vértice é dada pelo soma do número
de vértices que domina dividido pelo comprimento do caminho respectivo.
Por exemplo, se um dado vértice domina quatro vértices directamente e ou-
tros dois de forma indirecta de grau 3 então a sua influência é igual a 4 + 2/3.
Dado um grafo dirigido por dominância, como determinar o vértice mais in-
fluente?
(d) Construa outra medidas de influência e para cada indique um algoritmo para
determinar o vértice mais influente.

Soluções de 2.1
   
3 3 3 3   12
  4 4 4  
 3 3 3 3   12
     
1. AB =  ; BA =  ; ABC = 
 
   4 4 4 


 3 3 3 3     12 
  4 4 4  
3 3 3 3 12
 
  1 0 1  
4 2   24 12
2. (a) AB =  ; BA =   0 −1 3 ; (3A)(2B) = 6(AB) =  ;

1 −3   6 −18
7 2 1
 
4 1
(AB)T =  
2 −3
     
3 −2 0 −2 1 −8
(b) A+2B =  ; A−B =  ; 4A−3B =  ; A2 =
−10 1 5 1 15 4
       
1 −4 1 0 11 0 1 −2
 ; B 2 =  ; AB =  ; BA =  ;
0 1 −5 0 −5 0 −5 10
     
66 0 1 0 11 −5
(3A)(2B) =  ; AT B =  ; (AB)T =  
−30 0 −7 0 0 0

38
 
−8
h i  
(c) A2 = 4 ; BA =  4 ;
 
 
6
 
−1 0 2
h i   h i h i
(d) AB = 5 ; BA =  2 0 −4 ; (3A)(2B) = 30 ; (AB)T = 5
 
 
−3 0 6
Pn
3. (a) k=1 (aik bkj − bik akj ), A, B ∈ Mn
(b) aij + nk=1 bik ckj , A ∈ Mm×n , B ∈ Mm×q , C ∈ Mq×n
P
Pn Pq  Pn Pq
(c) k=1 aik l=1 bkl clj = k=1 l=1 aik bkl clj , A ∈ Mm×n , B ∈ Mn×q , C ∈
Mq×s
(d) aji − aij , A ∈ Mn×n
Pn
(e) aik akj , A ∈ Mn
Pnk=1 Pn
(f) k=1 l=1 aik akl alj , A ∈ Mn
Pn Pn  P
n Pn 
(g) k=1 a a
p=1 ip pk q=1 b b
l=1 kq ql ljb , A, B ∈ Mn
Pn
(h) k=1 ajk bki , A ∈ Mm×n , B ∈ Mn×p
(i) 2aij + 3 nk=1 bik ckj , A ∈ Mm×n , B ∈ Mm×q , C ∈ Mq×n
P
Pn Pn
(j) k=1 l=1 (ail + bil )(alk + blk )ckj , A, B ∈ Mn , C ∈ Mn×p

4. (a) A ∈ M2 , B, C ∈ M2×3 ; (b) A ∈ M3 , B ∈ M3×2 , C ∈ M2×3


5.
 
−4/3 0 4/3
6. X =  
−8/3 −4/3 −10/3

7. (a) F (b) V (c) F (d) V


(e) F (f) V (g) F (h) V

 −A se n = 4p + 3


  

π n 0  −I se n = 4p + 2

8. (a)  , n ∈ N; (b) An = , p ∈ N0 ;
0 πn 


 A se n = 4p + 1

 I se n = 4p

   
cos(nα) − sin(nα) 2n−1 2n−1
(c)  , n ∈ N; (d)  , n ∈ N;
sin(nα) cos(nα) 2n−1 2n−1
 
2n 2n
(e)  , n ∈ N;
0 0

39
 2  
a b a2 + bc ab + bd
9.   = ;
c d ac + cd bc + d2
 3  
a b a3 + 2abc + bc2 d a2 b + b2 c + bd2 + abd
  = 
c d a2 c + bc2 + cd2 + acd abc + 2bcd + d3
   
1 −1 1 −1 1 1/2 1/3 1/4
   
10. (a) A =  −1 1 −1 1 ; (b) A = 
   
2 1 2/3 1/2 
   
1 −1 1 −1 3 3/2 1 3/4
   
0 −1 −2 −3 1 1 1 2
   
(c) A =  1 0 −1 −2 ; (d) A =  1
   
1 1 2 
   
2 1 0 −1 2 2 2 2
 
0 3 4 5
 
(e) A =  1 0 5 6 
 
 
1 1 0 7

11.
 
1 − nk −nk
12. (b) Ank =  , n ∈ Z
nk 1 + nk

13.
      
 1 0   r 0 
14. Z(M2×2 ) = r  ,r ∈ R =   , r ∈ R = {rI2 , r ∈ R}
 0 1   0 r 

15.

Soluções de 2.2
   
  7 −3 −3 1 −3/4 −3/16
1/7 2/7    
1. B −1 =  ; C −1 = 
 −1 0 ; F −1 =  0 1/4 −3/16 
  
1
3/7 −1/7    
−1 0 1 0 0 1/4

40
   
0 0 0 1/5 3 −2 0 0
   
 0 0 1/4 0  −1  −4 3 0 0 
   
2. A−1 = ; B =  
6 −5 
   
 0 1/3 0 0   0 0
   
1/2 0 0 0 0 0 −7 6
 
  1 1 0 0 0
1 1 0 0  
 0 1 1 0 0 
   
 0 1 1 0  −1 
  
3. A−1 = ; B =  
   0 0 1 1 0 
 0 0 1 1  



   0 0 0 1 1 
0 0 0 1  
0 0 0 0 1
 
d −b
4. A−1 = 1
ad−bc
 
−c a

5.
    
1/3 1/3 5 4/3
6. (a) SPD; x = A−1 b =   = 
1/3 −2/3 −1 7/3
    
1/6 5/6 1/6 8 1
    
(b) SPD; x = B −1 b
=  1/6 −1/6 1/6   −1  =  2 
    
    
1/2 −1/2 −1/2 3 3
    
1 −1 −1 1 −4
    
(c) SPD; x = C −1 b =  1 −1   2  =  −1 
    
0
    
1 −2 −1 3 −6
    
1 1 −1 2 7
    
(d) SPD; x = D−1 b =  1 0 −1  4  =  3 
    
    
−1 1 0 −1 2

7.
 
3 2 1
 
8. B =  1 6 4
 

 
2 5 5

41
9.

10.
T T
11. (a) X = kA − B −1 ; (b) X = AT − B −1

12. (d) é verdadeira

13.

14. (a) V (b) V (c) V (d) F (e) V (f) V

15.

42
3 Determinantes
3.1 Definição, propriedades e Teorema de Laplace
1. Calcule o determinante das seguintes matrizes:
       
2 3 1 2 1 0 2 0
A=  B=  C=  D= 
2 1 2 4 2 0 0 3
       
1 2 3 2 0 0 2 a b 2 0 0
       
E= 4 5 6  F = 0 3 0  G= 0 3 c  H= a
       
3 0 
       
7 8 9 0 0 4 0 0 4 b c 4
       
0 1 5 0 0 5 1 2 3 1 2 3
       
I= 3 −6 9  J =  3 0 9  K =  2 4 6  L= 4
       
5 6 
       
2 6 1 2 0 1 2 0 1 7 8 9
 
    2 0 0 0 0
1 −2 3 1 2 1 3 1  
 1 1 0 0 0 
     
 5 −9 6 3   1 0 1 1
     

M = N =  P = 0 −1 

   1 2 1
 −1 2 −6 −2 
  
 0 2 1 0  



     1 3 0 1 1 
2 8 6 1 0 1 2 3  
1 4 0 1 0

2. Usando determinantes

(a) determine a área do paralelogramo definido pelos vetores u1 = (1, 1), u2 =


(1, 0).
(b) determine a área do triângulo de vértices (0, 0), (1, 0) e (2, 1).
(c) determine o volume do paralelipípedo definido pelos vetores u1 = (1, 0, 0),
u2 = (0, 1, 0) e u3 = (0, 1, 1).
(d) determine o volume da pirâmide retangular de vértices (0, 0, 0), (1, 0, 0),
(0, 1, 0), (1, 1, 0) e (1, 2, 1).

3. Seja C o cubo unitário no espaço e considere a matriz


 
2 1 0
 
A= 0 3 0 .
 
 
0 0 −4

Calcule o volume de AC e relacione-o com o determinante de A.

43
4. Usando determinantes verifique se os seguintes sistemas de vectores são linear-
mente independentes:
(a) {(1, 1), (1, 2)} (b) {(1, 1), (2, 2)}
(c) {(1, 1, 1), (1, 0, 1), (0, 1, 1)} (d) {(2, 1, 4), (0, 1, 2), (1, 0, 1)}

5. Verifique para matrizes 2 × 2 que se tem |AB| = |A||B|.

6. Sabendo que
a b c


d e f =4



g h i

deduza os seguintes determinantes (sem os calcular directamente):



a b c


(a) −2d −2e −2f



g h i

a b + 3c c


(b) d e + 3d f



g h + 3g i

a −c b


(c) d −f e



g −i h

a 3b −2c


(d) d 3e −2f



g 3h −2i

7. Seja B ∈ M12×12 a matriz que se obtém a partir de A usando as operações:

i) L1 ↔ L4 ; ii) L2 → L2 + 5 L6 ; iii) L1 → 3 L1 .

Sabendo que det(B) = 8, calcule det(A).

8. Seja B ∈ M7×7 a matriz que se obtém a partir de A usando as operações:

i) L5 → L5 −3 L2 ; ii) L4 → L4 + L2 ; iii) L1 → 3 L1 ; iv) L7 → −2 L7 ; v) C3 ↔ C4 .

Sabendo que det(A) = −3, calcule det(B).

44
9. Calcule:

(a) det(A2 ) (b) det(2A)


(c) det A −1 (d) det At
 

(e) det(AB) (f) det 3A2 B −2 At




(g) det A−1 B t + det AB 2 (h) det(−AB) + det(AB)−1


  

(i) det (A−1 )t + det (−2AB)t


 

(i) sabendo que A, B ∈ M3×3 , com det(A) = 2 e det(B) = 3;


(ii) sabendo que A, B ∈ M2×2 , com det(A) = −1 e det(B) = 2.

10. Resolva as seguintes equações:



t−1 3 −3


(a) −3 t + 5 −3 =0,



−6 6 t−4

x 0 2 x−1 1 0



(b) 0 x − 3 −1 = −2 x − 7 ,

0


2 0 x−6 3 0 x−2

a b−x c−x


(c) a − x b − x c =0.



a−x c b−x

11. Mostre, usando as propriedades dos determinantes, que



1 a a2


(a) a 1 a = (1 − a2 )2


2
a a 1

1 1 ··· 1


a1 a2 · · · an

Q
(b) a21 2
a2 · · · 2
an = 1≤j<i≤n (aj − ai )

.. .. . ..

. . . . .

n−1 n−1
a
1 a2 · · · an−1
n

45
12. Seja A = [aij ] uma matriz n × n cujas entradas são dadas por aij = 1 − δij (onde
δij representa o símbolo de Kronecker). Mostre que o determinante é dado por
|A| = (−1)n−1 (n − 1).

13. Qualquer circunferência pode ser escrita na forma A(x2 + y 2 ) + Bx + Cy + D = 0


(de facto podemos sempre escolher A = 1). Se a circunferência passa pelos pontos
(x1 , y1 ), (x1 , y2 ) e (x3 , y3 ) então



 A(x2 + y 2 ) + Bx + Cy + D = 0


 A(x2 + y 2 ) + Bx1 + Cy1 + D = 0

1 1
.
 A(x 2 + y 2 ) + Bx + Cy + D = 0


 2 2 2 2

 A(x2 + y 2 ) + Bx + Cy + D = 0

3 3 3 3

Podemos interpretar o sistema anterior como um sistema de equações lineares


com incógnitas A, B, C e D. A equação da circunferência que passa pelos pontos
dados corresponde a uma solução não trivial do sistema anterior e portanto é dada
por

x2 + y 2 x y 1



x21 + y12 x1 y1 1


=0.
x22 + y22 x2 y2


1
x23 + y32 x3 y3

1

(a) Usando o resultado anteriror determine a equação da circunferência que passa


nos pontos: (i) (1, 0), (0, −1) e (0, −1) (ii) (1, 4), (3, 2) e (−1, 2) .
(b) Generalize a ideia anterior de forma a obter um método para determinar
equações de retas e planos, dados dois pontos de R2 e três pontos R3 , res-
pectivamnete.

14. Dadas matrizes A e B de ordem n, mostre que se A não é invertível então AB


não é invertível.

15. Dadas matrizes A e C de ordem n, mostre que se C invertível então det C −1 AC =




det(A).

16. Uma matriz A de ordem n diz-se ortogonal se AAt = I. Mostre que se A é


ortogonal então |A| = ±1.

17. Mostre que se A é uma matriz antisimétrica (AT = −A) de ordem impar, então
|A| = 0 .

46
   
∂f ∂f
a b ∂a ∂b
18. Seja A =   e f (a, b, c, d) = ln(det(A)). Verifique que   =
∂f ∂f
c d ∂c ∂d
A−1 .
19. Verdadeiro ou falso. Justifique.
(a) det(A + B) = det(A) + det(B).
(b) det(AB − BA) = 0.
(c) Os vetores das colunas de uma matriz A de ordem n são linearmente inde-
pendentes se e só se det(A) 6= 0.
(d) Se A é uma matriz de ordem n, o sistema homogéneo AX = 0 tem uma
solução não nula se e só se det(A) = 0.

3.2 Regra de Cramer e cálculo da matriz inversa


1. Mostre que A ∈ Mn×n é invertível se e só se det(A) 6= 0.
2. Usando determinantes, determine, se possível, as inversas das seguintes matrizes:
   
  1 2 3 0 2 0
2 3    
A= , B =   0 3 2 , C =  3 0 0 .
  
2 1    
0 0 −2 0 0 1

3. Usando determinantes, determine, a entrada (i, j) de A−1 :

   
0 0 0 2 3 2 0 0
   
 0 0 3 0   4 3 0 0 
   
(a) (i, j) = (2, 3) A = 

 , (b) (i, j) = (1, 2) A = 
  .

 0 4 0 0   0 0 6 5 
   
5 0 0 0 0 0 7 6
 
k k2 0
 
4. Seja A =  0 k 4 . Determine, usando determinantes, para que valores de
3
 
 
−k 0 k
k a matriz A não é invertível.
 
1 1 0
 
5. Seja A =  α 1 −1 . Determine, usando determinantes, para que valores
 
 
0 −1 2
de α é invertível a matriz A? Calcule A−1 para os casos em que existe.

47
6. Use a Regra de Cramer, sempre que possível, para resolver os seguintes sistemas
de equações lineares:
 

 2x + y = 8

 
 3x + 2y − z = 1
 2x − 3y = 4  

(a) (b) −x + 2y + 4z = 7 (c) x − 4y + z = −2
 −4x + 6y = −8 
 


 −x + z = 1 
 5x + 2y = 1

 
 x + y − 3z + w = 1
3x + 2y − z = 1
 

 
2x + y + 2w = 0

 

(d) x − 4y + z = −2 (e)



 5x + 2y = 1



 y − 6z − w = 5


 3x + 9z + 5w = 1

 
a b
7. Verifique que A =   é invertível sse ad − bc 6= 0 e que em caso afirmativo
c d
 
1 d −b
A−1 =  .
ad − bc −c a

8. Demonstre as seguintes propriedades da matriz adjunta:

(a) |A|
b = |A|n−1 .
(b) AB
d=B b A.
b

(c) A = |A|n−2 A. Deduzir que para n = 2 se tem A = A.


bb bb

(d) Mostre que se A é simétrica então A é também simétrica.


b

Soluções de 3.1
1. |A| = −4; |B| = 0; |C| = 0; |D| = 6; |E| = 0; |F | = 24; |G| = 24; |H| = 24;
|I| = 165; |J| = 0; |K| = 0; |L| = 0; |M | = −177; |N | = 6; |P | = −2

2. (a) 1; (b) 1/2; (c) 1; (d) 1/3

3. volume de AC = 24 = | det(A)|

4. (a) l.i; (b) l.d; (c) l.i; (d) l.d

5.

6. (a) -8; (b) 4; (c) 4; (d) -24

7. det(A) = −8/3

8. det(B) = −18

48
9. (a) (i) 4; (ii) 1
(b) (i) 16; (ii) -4
(c) (i) 1/2; (ii) -1
(d) (i) 2; (ii) -1
(e) (i) 6; (ii) -2
(f) (i) 216; (ii) -9/4
(g) (i) 39/2; (ii) -6
(h) (i) -35/6; (ii) -5/2
(i) (i) -23/2; (ii) -9

10. (a) t = 2 ∨ t = −4; (b) x = 5 ∨ x = 6; (c) x = 0 ∨ x = b − c ∨ x = a + c − 1

11.

12.

13. (a) (i) x2 + y 2 = 1; (ii) (x − 1)2 + (y − 2)2 = 2

14.

15.

16.

17.

18.

19. (a) F (b) F (c) V (d) V

Soluções de 3.2
1.
   
  1 −2/3 5/6 0 1/3 0
−1/4 3/4    
2. A−1 =  ; B −1 =  ;
 −1 
C =

 0 1/3 1/3   1/2 0 0 
1/2 −1/2    
0 0 −1/2 0 0 1

3. (a) 1/4; (b) −2

4. k = 0 ∨ k = 2 ∨ k = −2
 
1 −2 −1
 
5. α 6= 1/2 e A−1 = 1
 −2α
 
1−2α 2 1 
 
α 1 1−α

49
6. (a) não se pode usar Regra de Cramer; (b) (x, y, z) = (13, −18, 14); (c) (x, y, z) =
(0, 1/2, 0); (d) (x, y, z, w) = (38/15, 14/15, −8/45, −135/45)

7.

8.

50
4 Funções Lineares
4.1 Funções lineares e matrizes
1. Verifique se são lineares as seguintes funções:

(a) L : R2 → R2 , L(x, y) = (x + y, x − y)
(b) L : R2 → R2 , L(x, y) = (x2 , y)
(c) L : R2 → R2 , L(x, y) = (2x, 1)
(d) L : R3 → R3 , L(x, y, z) = (x + y, y, 0)
(e) L : R3 → R3 , L(x, y, z) = (x − y, y − 4z, x)
(f) L : R3 → R2 , L(x, y, z) = (xy, −y)

2. Determine a expressão analítica das funções lineares tais que:

(a) L(1, 0) = (1, 2), L(0, 1) = (1, −1)


(b) L(−1, 1) = (1, 2, 0), L(1, 0) = (1, −1, 1)

3. Considere a função linear L : R2 → R3 definida por

L(x, y) = (x + y, −2x + y, x − y).

(a) Calcule L(1, 2).


(b) Determine A = M (L, B1 , B2 ), onde B1 = {(1, 1), (1, 0)} e B2 = {(1, −1, 0), (0, 1, 0), (1, 0, 1)} .
(c) Calcule L(1, 2) usando a matriz A. Confirme o resultado com o obtido na
alínea (a).
(d) Determine B = M (L, b.c., b.c.).
(e) Calcule L(1, 2) usando a matriz B. Confirme o resultado com os obtidos nas
alíneas (a) e (c).

4. Considere a função linear L : R3 → R3 definida por


 
1 0 1
 
A = M (L, b.c., b.c.) =  1 0 −1 
 
 
0 −2 4

(a) Calcule L(1, 1, 1).


(b) Determine a expressão analítica de L .
(c) Determine B = M (L, B1 , B1 ), onde B1 = {(1, 1, 0), (0, −1, 0), (1, 1, 1)}
(d) Calcule L(1, 1, 1) usando a matriz B. Confirme o resultado com o obtido na
alínea (a).
(e) Calcule L((1, 2, 3)B1 ).

51
5. Sendo  
1 0 1
A = M (L, B1 , B2 ) =  
1 0 −1
determine a expressão analítica de L para:

(a) B1 = {(1, 1, 1), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} e B2 = {(1, 1), (0, −1)}
(b) B1 = b.c. e B2 = {(1, 1), (0, −1)}

6. Considere as seguintes situações:

(a) L(x, y, z) = (x − y, 2z), T (x, y) = (2x, 3y),


B1 = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)}, B2 = b.c., B3 = {(1, 1), (1, 0)},
u = (−2, 3, 1).
(b) L(x, y) = (3x, 2y), T (x, y) = (x, y, x + 2y),
B1 = b.c., B2 = {(1, 1), (1, 0)}, B3 = b.c.,
u = (−2, 3).

Determine, em cada caso:

(i) a expressão analítica de T ◦ L;


(ii) as matrizes A = M (L, B1 , B2 ) e B = M (T, B2 , B3 );
(iii) a matriz C = M (T ◦ L, B1 , B3 ), primeiro usando (i) e em seguida usando (ii);
(iv) (T ◦ L)(u) usando (i) e (iii).

7. Considere os seguintes casos:

(a) L(x, y) = (x − y, x + y),


B1 = {(1, 1), (1, 0)}, B2 = b.c.,
u = (−1, 2).
(b) L(x, y) = (x, 0),
B1 = {(1, 1), (1, 0)}, B2 = b.c., u = (0, 2).

Verifique, em cada caso, se L : V → V é invertível e em caso afirmativo determine:

(i) a expressão analítica de L−1 ;


(ii) A = M (L, B1 , B2 );
(iii) B = M (L−1 , B2 , B1 ), primeiro usando (i) e depois usando (ii);
(iv) L−1 (u) usando (i) e (iii).

52
4.2 Mudança de base
1. Considere os seguintes casos:

(a) B1 = {(1, 1), (1, 0)}, B2 = {(1, 2), (2, 1)} e u = (−2, 3).
(b) B1 = {(1, 1), (1, 0)}, B2 = b.c. e u = (−2, 3).
(c) B1 = b.c., B2 = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)} e u = (−2, 3 − 4).

Para cada um deles:

(i) determine as coordenadas de u nas bases B1 e B2 ;


(ii) determine a matriz mudança de base de B1 para B2 , A = M (id, B1 , B2 );
(iii) determine a matriz mudança de base de B2 para B1 , B = M (id, B2 , B1 );
(iv) verifique que B = A−1 ;
(v) verifique que a denominação "mudança de base"é a correcta.

2. Sejam B1 = {u1 , ..., un } e B2 = {v1 , ..., vn } bases de um espaço vetorial V . Deter-


mine [u]B1 sabendo que:

(a) [u]B2 = (1, −3) e u1 = 2v1 − v2 , u2 = v1 + 3v2 .


(b) [u]B2 = (2, 1) e u1 = 2v1 , u2 = 3v2 .
(c) [u]B2 = (1, 0, −3) e u1 = 2v1 − v2 , u2 = v2 + v3 e u3 = v1 + v3 .

3. Considere os casos seguintes:

(a) L(x, y, z) = (x − y, 2x),


B1 = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)}, B2 = b.c., B3 = b.c. e B4 = {(1, 1), (1, 0)}.
(b) L(x, y) = (x + 2y, x),
B1 = B2 = b.c. e B3 = B4 = {(1, 1), (1, 0)}.
(c) L(x, y) = (x, y, 0),
B1 = B3 = b.c. e B2 = B4 = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)}.

Determine, para cada um deles, as matrizes A = M (L, B1 , B2 ) e B = M (L, B3 , B4 )


usando dois processos:

(i) a expressão analítica de L;


(ii) a matriz A e matrizes mudança de base.

4. Sabendo que A = M (L, B1 , B2 ), determine B = M (L, B3 , B4 ):


 
2 3
(a) A =  ,
0 1
B1 = B2 = {u1 , u2 } e B3 = B4 = {2u1 + u2 , u2 }

53
 
2 3 0
(b) A =  ,
0 1 0
B1 = {u1 , u2 , u3 }, B2 = {w1 + w2 , w1 − w2 }, B2 = {u1 + u2 , u2 + u3 , u3 } e
B4 = {w1 , w2 }.
 
2 0
(c) A =  ,
−1 1
B1 = B2 = b.c. e B3 = B4 = {(1, 1), (1, 0)}
 
1 0 0
 
(d) A =  −1 1 0 ,
 
 
0 1 2
B1 = B2 = b.c. e B3 = B4 = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)}.
5. Sabendo que na base canónica de R3 uma rotação de θ radianos em torno dos
eixos gerados por e1 , e2 e e3 (eixo dos xx, yy e zz, respectivamente) têm matrizes
   
1 0 0 cos θ 0 − sin θ
   
R1 (θ) =  0 cos θ − sin θ  , R2 (θ) =  0
   
1 0 
   
0 sin θ cos θ sin θ 0 cos θ
 
cos θ − sin θ 0
 
e R3 (θ) =  sin θ cos θ 0 
 
 
0 0 1

determine a matriz, na√base canónica, de uma rotação de θ radianos em torno do


eixo gerado por E3 = 22 (e2 + e3 ).

4.3 Determinante de uma função linear


Dada uma função linear
L : Rn → Rn ,
B uma base de Rn e A = M (L, B, B), definimos o determinante de L por

det(L) = |A| .

1. Mostre que o determinante de uma função linear está bem definido, i.e., que se
trocarmos de base para B 0 o valor de det(L) não se altera.
2. Para L : Rn → Rn linear e R ⊂ Rn verifica-se a igualdade

Volume(L(R)) = | det(L)|Volume(R) .

54
(a) Interprete a igualdade anterior.
(b) Verifique a igualdade anterior considerando os seguintes exemplos:
i. L(x, y, z) = (x, 2y, 3z) , R o cubo unitário.
ii. L(x, y) = (x + 2y, x − y) , R o paralelogramo com vértice (0, 0), (2, 0)
e (1, 1) .
  
cos θ − sin θ x
iii. L(x, y) =     , R o quadrado unitário.
sin θ cos θ y

3. Mostre que para {u, v, w} ⊂ R3 e A ∈ M3×3 se verifica

det([Au Av Aw]) = det(A) det([u v w]) ;

relacione este resultado com a igualdade do exercício anterior.

4.4 Núcleo, Imagem e Teorema da Dimensão


1. Determine uma base e a dimensão para o espaço nuloe e o espaço das colunas das
seguintes matrizes:
 
1 −1 0  
    1 3 5 7
1 −1 0  0 1 2 
   
A= , B= , C =  ,

    1 0 2 1
2 −2 2 3 −3 

 0  
  2 −1 3 0
1 −2 6
 
  1 −1  
1 0 1   1 2 0 −1 4 −1
 −1 1 
     
D= 0 1 2 , E= , F = 0 0 2
   
1 2 0 
 −2
 
  2   
1 2 4   0 0 0 0 0 2
0 0
Confirme o teorema da dimensão para cada matriz.
 
1 2 3 4
 
2. Se A =  0 0 2 1 , confirme o teorema da dimensão para A e para At .
 
 
0 0 2 1

3. Mostre que o núcleo e a imagem de uma função linear L : V → W são subespaços


vetoriais de V e W , respetivamente.

55
4. Seja L : Rn → Rk linear e A = M (L, B1 , B2 ). Verifique que as seguintes são
equivalentes:
(a) L é invertível. (b) Ker(L) = {0}.
(c) A é invertível. (d) r(A) = dim(V ).

5. Seja L : R4 → R5 uma aplicação linear definida por:

L(x1 , x2 , x3 , x4 ) = (x1 − x3 + 2x4 , x1 + 2x3 − x4 , x2 − x3 − x4 , x3 − x4 , x2 − 2x3 ).

(a) Determine uma base de Ker(L).


(b) Determine uma base de Im(L)

6. Seja L : R3 → R3 uma aplicação definida por:

L(x, y, z) = (x + y, y + z, x + z).

(a) Mostre que L é uma aplicação linear.


(b) Determine Ker(L) e Im(L).
(c) Confirme o Teorema da dimensão.

7. Seja L : R3 → R4 uma aplicação definida por:

L(x, y, z) = (y − x, 0, z − x, z − 2y).

(a) Mostre que L é uma aplicação linear.


(b) Determine Ker(L).
(c) Calcule dim ImL.

8. Escreva a expressão analítica de uma função linear tal que Ker(T ) = span{u}
para:
(a) u = (1, 0, 2) (b) u = (1, 2)

9. Seja L : V → W uma função linear. Mostre que:

(a) L é injectiva sse Ker(T ) = {0}.


(b) Se V = W então L é um isomorfismo (i.e., injectiva e sobrejectiva) sse
Ker(T ) = {0}.

10. Mostre que se L : V → W e T : W → X são lineares, então:

(a) Im(T ◦ L) ⊆ Im(T );


(b) Ker(L) ⊆ Ker(T ◦ L);
(c) rank(L)+rank(T ) ≤ rank(T ◦L) ≤ min{rank(L), rank(T )}, onde rank(T ) :=
dim(Im(T )).

56
11. Uma sucessão exacta curta de espaços vetoriais e função lineares
L
1 2 L 3 4 L L
{0}−→V 1 −→V2 −→V3 −→{0}

tem as seguintes propriedades: (i) L2 é injetiva, (ii) Im(L2 ) = Ker(L3 ) e (iii) L3


é sobrejetiva.
Mostre que nestas condições:

dim V1 − dim V2 + dim V3 = 0.

Observação: Note que L1 e L4 estão totalmente determinadas por serem lineares com
espaço de partida e de chegada, respetivamente, o espaço trivial.

Soluções de 4.1
1. (a), (d), (e) são funções lineares.

2. (a) L(x, y) = (x + y, 2x − y)
(b) L(x, y) = − 31 x + 23 y, − 53 x + 13 y, 31 x + 13 y


3. (a) L(1, 2) = (3, 0, −1)


 
2 0
 
(b) A =  1 −2 
 
 
0 1
 
  4
2  
(c) A[(1, 2)]B1 = A  = = [(3, 0, −1)]B2
 
 4 
−1  
B1 −1
B2
 
1 1
 
(d) B =  −2
 
1 
 
1 −1
   
  3 4
1    
(e) B   =  0  =  4
   

2    
−1 −1
B2

4. (a) L(1, 1, 1) = (2, 0, 2)


(b) L(x, y, z) = (x + z, x − z, −2y + 4z)

57
 
3 −2 0
 
(c) B = 
 
0 0 2 
 
−2 2 2
     
0 0 2
     
(d) B  0  =  2  =  0
     

     
1 2 2
B1 B1
   
1 −1
   
(e) B  2  =  6 
   
   
3 8
B1 B1

5. (a) L[(x, y, z)]B1 = (z, 2z − 2x)B2


(b) L(x, y, z) = (x + z, 2z)B2

6. (a) (i) (T ◦ L)(x, y, z) = (2x − 2y, 6z)


   
0 0 1 0 3
(ii) A =  , B =  
2 0 0 2 −3
 
6 0 0
(iii) C =  
−6 0 2
 
1  
  6
(iv) T (−2, 3, 1) = C  2  =   = (−10, 6)
 
  −16
−5 B3
B1
(b) (i) (T ◦ L)(x, y) = (3x, 2y, 3x + 4y)
 
  1 1
0 2  
(ii) A =  , B =  
 1 0 
3 −2  
3 1
 
3 0
 
(iii) C =  0 2 
 
 
3 4
 
−2
(iv) T (−2, 3) = C   = (−6, 6, 6)
3

58
7. (a) (i) T −1 (x, y) = 12 x + 12 y, − 12 x + 21 y

 
0 1
(ii) A =  
2 1
 
−1/2 1/2
(iii) B =  
1 0
   
−1 3/2
(iv) T −1 (−1, 2) = B  =  = (1/2, 3/2)
2 −1
B1
(b) T não é invertível

Soluções de 4.2
1. (a) (i) (−2, 3) = (3, −5)B1 ; (−2, 3) = (8/3, −7/3)B2
 
1/3 −1/3
(ii) A =  
1/3 2/3
 
2 1
(iii) B =  
−1 1
(b) (i) (−2, 3) = (3, −5)B1 ; (−2, 3) = (−2, 3)B2
 
1 1
(ii) A =  
1 0
 
0 1
(iii) B =  
1 −1
(c) (i) (−2, 3, −4) = (−2, 3, −4)B1 ; (−2, 3, −4) = (−4, 7, −5)B2
 
0 0 1
 
(ii) A =  0 1 −1 
 
 
1 −1 0
 
1 1 1
 
(iii) B =  1 1 0 
 
 
1 0 0

2. (a) uB1 = 6 5

7 , − 7 B1

(b) uB1 = 1, 31 B1


59
(c) uB1 = (4, 4, −7)B1
   
0 0 1 2 0 0
3. (a) (i) A =  , B =  
2 2 2 −1 −1 0
 
0 1
(ii) B = P AQ, onde P = M (idR2 ; B2 , B4 ) =   e Q = M (idR3 ; B3 , B1 ) =
1 −1
 
0 0 1
 
1 −1 
 
 0
 
1 −1 0
   
1 2 1 1
(b) (i) A =  , B =  
1 0 2 0
 
1 1
(ii) B = P −1 AP , onde P = M (idR2 ; B3 , B1 ) =   e P −1 = M (idR2 ; B1 , B3 ) =
1 0
 
0 1
 
1 −1
 
0 0
 
(c) (i) A = B =  0
 
1 
 
1 −1
(ii) B = P AQ, onde P = M (idR3 ; B2 , B4 ) = I3 e Q = M (idR2 ; B3 , B1 ) = I2
   
7/2 3/2 1/2 0
4. (a) B = P AP −1 =  , onde P =  
−5/2 −1/2 −1/2 1
 
    1 0 0
6 4 0 1 1  
(b) B = P AQ =  , onde P =  eQ= 
 1 1 0 
4 2 0 1 −1  
0 1 1
     
0 −1 0 1 1 1
(c) B = P AQ =  , onde P =  eQ= 
2 3 1 −1 1 0
   
3 1 0 0 0 1
   
(d) B = P AP −1 =  −3 −1 −1 , onde P =  0 1 −1 
   
   
1 1 2 1 −1 0

60
Soluções de 4.3
Soluções de 4.4
1. Matriz A: uma base de N (A) é {(1, 1, 0)} e dim N (A) = 1; uma base de C(A)
é {(1, 2), (0, 2)} e dim C(A) = 2; uma base de L(A) é {(1, −1, 0), (0, 0, 2)} e
dim L(A) = 2
Matriz B: base de N (B) é ∅ e dim N (B) = 0; uma base de C(B) é

{(1, 0, 0, 1), (−1, 1, 3, −2), (0, 2, −3, 6)}

e dim C(B) = 3; uma base de L(B) é {(1, −1, 0), (0, 1, 2), (0, 3, −3)} e dim L(B) =
3
Matriz C: uma base de N (C) é {(−2, −1, 1, 0), (−1, −2, 0, 1)} e dim N (C) = 2;
uma base de C(C) é {(1, 1, 2), (3, 0, −1)} e dim C(C) = 2; uma base de L(C) é
{(1, 3, 5, 7), (1, 0, 2, 1), (2, −1, 3, 0)} e dim L(C) = 3
Matriz D: uma base de N (D) é ∅ e dim N (D) = 0; uma base de C(D) é

{(1, 0, 1), (0, 1, 2), (1, 2, 4)}

e dim C(D) = 3; uma base de L(D) é {(1, 0, 1), (0, 1, 2), (1, 2, 4)} e dim L(D) = 3
Matriz E: uma base de N (E) é {(1, 1)} e dim N (E) = 1; uma base de C(E) é
{(1, −1, −2, 0)} e dim C(E) = 1; uma base de L(E) é {(1, −1)} e dim L(E) = 1
Matriz F: uma base de N (F ) é {(−2, 1, 0, 0, 0, 0), (1, 0, −1/2, 1, 0, 0), (−4, 0, −1, 0, 1, 0)}
e dim N (F ) = 3; uma base de C(F ) é {(1, 0, 0), (0, 2, 0), (−1, 0, 2)} e dim C(F ) =
3; uma base de L(F ) é {(1, 2, 0, −1, 4, −1), (0, 0, 2, 1, 2, 0), (0, 0, 0, 0, 0, 2)} e dim L(F ) =
3

2.

3.

4.

5. (a) uma base de Ker(f ) é {(−1, 2, 1, 1)}


(b) uma base de Im(f ) é {(1, 1, 0, 0, 0), (0, 0, 1, 0, 1), (−1, 2, −1, 1, −2)}

6. (a)
(b) Ker(f ) = {(0, 0, 0)} é Im(f ) = {(1, 0, 1), (1, 1, 0), (0, 1, 1)}
(c) n = 3 = n(A) + r(A) = 0 + 3

7. (a)
(b) Ker(f ) = {(0, 0, 0)}
(c) dim Im(f ) = 3

61
8. (a) p.e. T : R3 → R2 , T (x, y, z) = (2x − z, y)
(b) p.e. T : R2 → R2 , T (x, y) = (2x − y, 0)

9.

10.

11.

5 Valores e vetores próprios


5.1 Valores e vetores próprios
1. Sejam  
  7 0 0
1 −2  
A= , B =  0 −2 4 .
 
−1 2  
0 6 0

(a) Mostre que u = (−3, 3) e v = (2, 1) são vetores próprios de A. Indique os


valores próprios associados.
(b) Mostre que qualquer vetor da forma (−r, r), r 6= 0, é vetor próprio de A.
(c) Mostre que u = (1, 0, 0) é vetor próprio de B e indique o valor próprio
associado.
(d) Mostre que −6, 4, 7 são valores próprios de B.

2. Considere as seguintes matrizes:


 
    1 0 0
0 −9 0 1  
A= B= C= 0 0 1 
   
1 −6 5 2  
0 1 0
     
0 0 1 1 3 5 1 0 0
     
D= 0 2 0 E 1 3 5  F = 0 2 1 
     

     
3 0 0 1 3 5 1 3 5
Para cada uma delas, determine:

(i) o polinómio característico;


(ii) os valores próprios;
(iii) bases de vetores próprios para os subespaços próprios.

3. Argumentando geometricamente, determine os vectores próprios das seguintes fun-


ções lineares:

62
(a) T (x, y) = (−x, −y)
(b) P (x, y) = (x, 0)
  
cos θ − sin θ x
(c) R(x, y) =   
sin θ cos θ y

4. Mostre que se A é uma matriz quadrada de ordem n, então AAt e At A têm os


mesmos valores próprios.

5. Mostre que uma matriz quadrada A é invertível se e só se os seus valores próprios


são não nulos.

6. Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Seja λ um valor próprio de A e v um


vector próprio associado a λ. Mostre que:

(a) λk é valor próprio de Ak e v é um vetor próprio associado a λk , para qualquer


k ∈ N;
(b) se A é invertível, então λ 6= 0 e 1/λ é um valor próprio de A−1 , e v é vetor
próprio associado a λ.

7. Seja T : R3 → R3 definida por

T (x, y, z) = (x + z, y, x + z).

Determine os valores e vetores próprios de T .

8. (a) Mostre que se u e v são vetores não nulos linearmente dependentes, e u é um


vetor próprio de A com valor próprio λ, então v também é um vetor próprio
de A com valor próprio λ.
(b) Usando a alínea anterior conclua que:
A valores próprios distintos correspondem vetores próprios linearmente inde-
pendentes.

5.2 Diagonalização
1. Para cada uma das matrizes que se seguirão

(a) determine os seus valores próprios, vetores próprios e subespaços próprios;


(b) verifique se a matriz é diagonalizável;
Se a resposta à última alínea for positiva,
(c) diagonalize-a (i.e., determine uma matriz diagonal D semelhante à matriz
em causa) e indique a base a que esta diagonalização se refere;
(d) usando D, calcule o seu determinante;
(e) usando D, determine uma potência AN , para qualquer N ∈ N.

63
       
1 1 0 1 0 −1 2 0
(i)   (ii)   (iii)   (iv)  
1 1 0 0 1 0 0 1
     
1 1 2 1 2 3 0 1 2
     
(v)  0 1 3 (vi) A =  0 1 0 (vii) A =  0 1 1
     
  
     
0 1 3 2 1 2 0 0 2

2. Sejam λ, µ e ν números reais distintos. Estude a diagonalização da seguinte matriz


em função dos valores dos parâmetros a, b, c:
     
λ a b λ a b λ a b
     
 0 µ c , λ c ,  0 λ c .
     
 0
     
0 0 ν 0 0 µ 0 0 λ

3. Seja A a matriz  
5 0 0
 
A =  0 −1 a 
 
 
3 0 b

(a) Determine para que valores reais de a, b a matriz A diagonaliza.


(b) Suponha que a = 0, b = −1. Calcule A17 e determine uma matriz B tal que
B 3 = A.

4. Seja f : R2 → R2 a função linear definida pela matriz


 
1 2
A = M (f ; b.c, b.c.) =  .
0 3

(a) Calcule o polinómio característico det(A − λI2 ) de f .


(b) Determine os valores e os vetores próprios de f .
(c) Encontre uma base B = (v1 , v2 ) de R2 formada por vetores próprios de f .
Determine a matriz D de f com respeito a essa base, i.e. determine D =
M (f ; B, B). Verifique que se P é a matriz cujas colunas são as componentes
dos vetores v1 e v2 na base canónica, então

D = P −1 AP.

(d) Calcule o valor f 25 (0, 1).


(e) Determine uma matriz B tal que B 2 = A.

64
5. Seja f : R3 → R3 a função linear que na base B = (e1 , e2 , e3 ) tem por matriz
 
0 2 2
 
A = M (f ; B, B) =  1 4 2 .
 
 
−1 −1 1

(a) Calcule o polinómio característico, os valores e os vetores próprios de f .


(b) A matriz A é diagonalizável? Em caso afirmativo, encontre uma matriz
invertível P tal que P −1 AP é uma matriz diagonal.

6. Seja  
0 1 1
 
A= 1 0 1 .
 
 
1 1 0

Calcule A2001 . Determine uma matriz B tal que B 2 = A.

7. Seja A uma matriz 3 × 3 tal que Au1 = u1 , Au2 = u2 e Au3 = 3u3 . Sabendo que
{u1 , u2 } são linearmente independentes, justifique se são verdadeiras ou falsas as
seguintes afirmações:

(a) (u1 , u2 , u3 ) é uma base de R3 .


(b) |A| = 3.
(c) A é invertível.

8. Seja A3×3 diagonalizável com valores próprios λ1 = λ2 e λ3 = λ−1


1 . Sabendo que
|A| = 10 determine uma matriz diagonal semelhante a A.

9. Sendo A5×5 com subespaços prórpios tais que dim(E−2 ) = 3 e dim(E3 ) = 2,


determine |A|.

5.3 Formas quadráticas


1. escreva as formas quadráticas seguintes na forma matricial:

(a) Q(x, y) = 3x2 + 10xy + y 2 .


(b) Q(x, y, z) = 8xy + y 2 + yz.
(c) Q(x, y, z) = x2 + 2y 2 + 3z 2 + 4xy − 6xz + 8yz
(d) Q(x, y, z, t) = x2 + 2y 2 + 5t2 + 6xz − 10zt.

2. Para cada uma das matrizes seguintes classifique as formas quadráticas associa-
das; classifique ainda a origem enquanto máximo (relativo ou absoluto), mínimo
(relativo ou absoluto) ou ponto de sela dessas formas:

65
(a) A = diag(1, 2) , B = diag(−1, −2) , C = diag(1, −2) , D = diag(1, 0, 4) ,
E = diag(0, −3, 2) , F = diag(1, 2, 5, 4) , G = diag(0, −2, −5, −4) ,
H = diag(1, 0, 0, −4) , I = diag(−1, −2, −5, −4, −2) .
       
3 −1 −3 1 1 −7 4 −4
(b) A =  , B= , C= , D= 
−1 3 1 −3 −7 1 −4 4
     
1 0 0 −1 1 −2 0 0 0
     
(c) A =  0 6 −2  , B =  1 −4 0  , C =  0 6 −6 
     
     
0 −2 6 −2 0 7 0 −6 6
 
1 1 0 0
 
 1 1 0 0 
 
(d) A = 



 0 0 2 2 
 
0 0 2 2
 
1 2 3 4
 
 2 3 4 5 
 
(e) A = 
 

 3 4 5 6 
 
4 5 6 7

Soluções de 5.1
1. (a) λ = 3 e λ = 0
(b)
(c) λ = 7
(d)

2. (a) (i) p(λ) = λ2 + 6λ + 9


(ii) λ = −3
(iii) uma base de V−3 é {(3, 1)}
(b) (i) p(λ) = λ2 − 2λ − 5
√ √
(ii) λ1 = 1 + 6 e λ2 = 1 − 6
√ √
(iii) uma base de Vλ1 é {(1, 1 + 6)}; uma base de Vλ2 é {(1, 1 − 6)}
(c) (i) p(λ) = −(λ − 1)2 (λ + 1)
(ii) λ1 = −1 e λ2 = 1
(iii) uma base de Vλ1 é {(0, −1, 1)}; uma base de Vλ2 é {(1, 0, 0), (0, 1, 1)}

66
√ √
(d) (i) p(λ) = (λ + 3)(λ − 3)(2 − λ)
√ √
(ii) λ1 = − 3, λ2 = 3 e λ3 = 2
√ √
(iii) uma base de Vλ1 é {(1, 0, − 3)}; uma base de Vλ2 é {(1, 0, 3)}; uma
base de Vλ3 é {(0, 1, 0)}
(e) (i) p(λ) = −λ2 (λ − 9)
(ii) λ1 = 0 e λ2 = 9
(iii) uma base de Vλ1 é {(−3, 1, 0), (−5, 0, 1)}; uma base de Vλ2 é {(1, 1, 1)}
(f) (i) p(λ) = (1 − λ)(λ2 − 7λ + 7)
√ √
(ii) λ1 = 7− 21
2 , λ2 = e λ3 = 1
7+ 21
2 √ √
(iii) uma base de Vλ1 é {(0, 2, 3− 21)}; uma base de Vλ2 é {(0, −3+ 21, 6)};
uma base de Vλ3 é {(−1, −1, 1)}

3. (a) Todos os vetores do plano, não nulos, são vetores próprios associados ao valor
próprio λ = −1 (T é uma rotação de 180º).
(b) P é a projeção sobre o eixo dos xx. Os vetores do eixo dos yy, não nulos,
são vetores próprios associados a λ = 0. Os vetores não nulos do eixo dos xx
são vetores próprios associados a λ = 1.
(c) T é uma rotação de θ radianos. T tem vetores próprios sse θ = 2kπ, para
algum k ∈ Z (associados ao valor próprio λ = 1), ou θ = (2k + 1)π, para
algum k ∈ Z (associados ao valor próprio λ = −1).

4.

5.

6.

7. Valores próprios: λ1 = 0, λ2 = 1, λ3 = 2
Vetores próprios associados a λ1 = 0: c(1, 0, −1), c 6= 0
Vetores próprios associados a λ2 = 1: c(0, 1, 0), c 6= 0
Vetores próprios associados a λ3 = 2: c(1, 0, 1), c 6= 0

8.

Soluções de 5.2
1. (i) (a) valores próprios: λ = 0 e λ = 2;
vetores próprios associados a λ = 0: c(−1, 1), c 6= 0; V0 = span{(−1, 1)};
vetores próprios associados a λ = 2: c(1, 1), c 6= 0; V2 = span{(1, 1)}
(b) é diagonalizável
 
0 0
(c) D =  ; base de vpps B = {(−1, 1), (1, 1)}
0 2

67
(d) |A| = |D| = 0
   
0 0 −1 1
(e) AN = P   P −1 , onde P =  
0 2 N 1 1
(ii) (a) valores próprios: λ = 0;
vetores próprios associados a λ = 0: c(1, 0), c 6= 0; V0 = span{(1, 0)}
(b) não é diagonalizável
(iii) a matriz não tem valores próprios reais
(iv) (a) valores próprios: λ = 1 e λ = 2;
vetores próprios associados a λ = 1: c(0, 1), c 6= 0; V1 = span{(0, 1)}; vetores
próprios associados a λ = 2: c(1, 0), c 6= 0; V2 = span{(1, 0)}
(b) é diagonalizável
 
1 0
(c) D =  ; base de vpps B = {(0, 1), (1, 0)}
0 2
(d) |A| = |D| = 2
   
1 0 0 1
(e) AN = P   P −1 , onde P =  
0 2 N 1 0
(v) (a) valores próprios: λ = 0, λ = 1 e λ = 4;
vetores próprios associados a λ = 0: c(1, −3, 1), c 6= 0; V0 = span{(1, −3, 1)};
vetores próprios associados a λ = 1: c(1, 0, 0), c 6= 0; V1 = span{(1, 0, 0)};
vetores próprios associados a λ = 4: c(3, 1, 1), c 6= 0; V4 = span{(3, 1, 1)}
(b) é diagonalizável
 
0 0 0
 
(c) D =  0 1 0 ; base de vpps B = {(1, −3, 1), (1, 0, 0), (1, 1, 1)}
 
 
0 0 4
(d) |A| = |D| = 0
   
0 0 0 1 1 1
   
(e) AN = P  0 1  P , onde P =  −3 0 1
  −1  
0 
   
0 0 4N 1 0 1
(vi) (a) valores próprios: λ = −1, λ = 1 e λ = 4; Vetores prórpios associados
a λ = −1: c(−3, 0, 2), c 6= 0; V−1 = span{(−3, 0, 2)}; vetores próprios
associados a λ = −1: c(−3, 0, 2), c 6= 0; V−1 = span{(−3, 0, 2)}; vetores
próprios associados a λ = 1: c(−5, −6, 4), c 6= 0; V1 = span{(−5, −6, 4)};
vetores próprios associados a λ = 4: c(1, 0, 1), c 6= 0; V4 = span{(1, 0, 1)}
(b) é diagonalizável

68
 
−1 0 0
 
(c) D =  0 1 0 ; base de vpps B = {(−3, 0, 2), (1, −6, 4), (1, 0, 1)}
 
 
0 0 4
(d) |A| = |D| = −4
   
(−1)N 0 0 −3 1 1
   
(e) AN = P  0  P −1 , onde P =  0 −6 0 
   
0 1
   
0 0 4N 2 4 1
(vii) (a) valores próprios: λ = 0, λ = 1 e λ = 2; vetores próprios associados a
λ = 0: c(1, 0, 0), c 6= 0; V0 = span{(1, 0, 0)}; vetores próprios associados a
λ = 1: c(1, 1, 0), c 6= 0; V1 = span{(1, 1, 0)}; vetores próprios associados a
λ = 2: c(3, 2, 2), c 6= 0; V2 = span{(3, 2, 2)}
(b) é diagonalizável
 
0 0 0
 
(c) D =  0 1 0 ; base de vpps B = {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (3, 2, 2)}
 
 
0 0 2
(d) |A| = |D| = 0
   
0 0 0 1 1 3
   
(e) A = P  0 1 0 , onde
N  −1
P P =
  
  0 1 2 
   
0 0 2N 0 0 2

2. A é diagonalizável para a, b, c ∈ R; B é diagonalizável para a = 0 e b, c ∈ R; C é


diagonalizável para a = b = c = 0

3. (a) (b 6= 5 ∧ b 6= −1 ∧ a ∈ R) ∨ (a = 0 ∧ b = −1)
   
5 0 0 −2 0 0
   
(b) A17 = P  0 −1 0  P −1 onde P =  0 1 0 
   
   
0 0 −1 1 0 1
 √ 
3
5 0 0
 
B = P  0 −1 0  P −1
 
 
0 0 −1

4. (a) p(λ) = (1 − λ)(3 − λ)


(b) Valores próprios: λ1 = 1, λ2 = 3 Vetores próprios associados a λ1 = 1:
c(1, 0), c 6= 0 Vetores próprios associados a λ2 = 3: c(1, 1), c 6= 0

69
   
1 0 1 1
(c) B = {(1, 0), (1, 1)}; D =  ; P =  
0 3 0 1
(d) f 25 (0, 1) = (325 − 1, 325 )

5. (a) p(λ) = −λ(2 − λ)(3 − λ)


Valores próprios: λ1 = 0, λ2 = 2, λ3 = 3
Vetores próprios associados a λ1 = 0: c(2, −1, 1)B , c 6= 0
Vetores próprios associados a λ2 = 2: c(0, −1, 1)B , c 6= 0
Vetores próprios associados a λ3 = 3: c(−6, −8, 5)B , c 6= 0
 
2 0 −2
 
(b) Sim; P =  −1 −1 −8 
 
 
1 1 5
   
−1 0 0 −1 −1 1
   
6. A2001 = P  0 −1 0  P −1 , onde P = 
   
1 0 1 
   
0 0 2 0 1 1
 √ 
−1 0 0
 √ 
B=P −1 0  P −1
 
0
 √ 
0 0 2

7. (a), (b), (c) são verdadeiras


 
10 0 0
 
8. D =  0 10 0 
 
 
1
0 0 10

9. |A| = −72

Soluções de 5.3
xxxxxxx

70

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