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“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que
fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza
musical. A experiência da beleza tem de vir antes”.

Rubem Alves
3

PREFÁCIO

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Coordenação


de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) vem sendo desenvolvido na
UEFS desde abril de 2010, após termos submetido o projeto institucional “Formação Docente
na UEFS e a Integração com a Educação Básica” ao Edital CAPES/DEB Nº 02/2009 –
PIBID. E, o Subprojeto Musicando a Escola, representante do curso Licenciatura em Música é
integrado a partir de 2012.
“Musicando a Escola” é um subprojeto rico e desbravador; nasce praticamente junto
com a implantação do curso Licenciatura em Música, na UEFS. Todos os envolvidos têm
sede de conhecimento e acreditam no sucesso do Subprojeto, bem como da própria
Licenciatura. É um subprojeto de excelente relacionamento com o Colegiado de Curso e seus
professores.
Apresentamos, nesta publicação, a experiência do Subprojeto Musicando a Escola, dos
estágios supervisionados e das pesquisas em torno do ensino de música escolar realizadas por
estudantes do curso. A apresentação será dividida em duas sessões que correspondem às
experiências vivenciadas nos anos de 2014 e de 2015.
Ao ler os ANAIS DOS RESUMOS do I e do II SEMINÁRIO DE PRÁTICAS
PEDAGÓGICO-MUSICAIS ESCOLARES é perceptível que os autores envolvidos na
organização e na apresentação de trabalhos, cumprem alguns objetivos para o ensino da
Música propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte, dentre eles: Alcançar
progressivo desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico, tímbrico, nos processos
de improvisar, compor, interpretar e apreciar. Pesquisar, explorar, improvisar, compor e
interpretar sons de diversas naturezas e procedências, desenvolvendo autoconfiança, senso
estético crítico, concentração, capacidade de análise e síntese, trabalho em equipe com
diálogo, respeito e cooperação. Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e
comunicação musicais, empregando conhecimentos de técnica vocal adequados à faixa etária
(tessitura, questões de muda vocal etc.). Interpretar e apreciar músicas do próprio meio
sociocultural e as nacionais e internacionais, que fazem parte do conhecimento musical
construído pela humanidade no decorrer de sua história e nos diferentes espaços geográficos,
estabelecendo inter-relações com as outras modalidades artísticas e as demais áreas do
conhecimento. Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante da variedade de
manifestações musicais interpenetrações que se dão contemporaneamente entre elas,
4

refletindo sobre suas respectivas estéticas e valores. Fazer uso de formas de registro,
especialmente o musical.
É abrindo espaço para que os estudantes da graduação e educação básica se expressem
e se comuniquem que convido o leitor a ir para além do escrito em cada resumo, que amplie a
informação percebendo os detalhes postos em entrelinhas, especialmente na promoção das
experiências de apreciação e abordagem musical em seus vários contextos culturais e
históricos.
Alguns resumos indicam metodologias e conteúdos que podem auxiliar o professor a
planejar o cotidiano em sala de aula. Espero que esse conjunto de informações enriqueça as
situações de ensino de música e de discussão sobre ação-reflexão-ação.

Selma dos Santos


Coordenadora de Área de Gestão de Processos Educacionais PIBID-UEFS
5

ISSN: 2446-8983
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

EXPEDIENTE

Universidade Estadual de Feira de Santana

Reitor
José Carlos Barreto de Santana

Vice-Reitor
Genival Corrêa de Souza

Pró-Reitor de Ensino e Graduação


Rubens Edson Alves Pereira

Coordenador Institucional PIBID-UEFS


João Danilo Batista Oliveira

Coordenadores de Área de Gestão de Processos Educacionais PIBID-UEFS


Cláudio Lucena de Souza
Elenise Cristina Pires de Andrade
Selma dos Santos

Diretora do Departamento de Letras e Artes


Flávia Aninger

Coordenadora do Colegiado de Música


Rosa Eugênia Villas-Boas Moreira de Santana

Coordenadores de Área do Subprojeto Musicando a Escola


Mônica Cajazeira Vasconcelos Santana
Simone Marques Braga

Colaborador do Subprojeto Musicando a Escola


Bruno Westermann

Professores do componente curricular Estágio Supervisionado


Brasilena Gottschall Pinto Trindade
Bruno Westermann
Maria Luiza Barbosa
Marila Sales Marques
Tais Dantas da Silva

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Periodicidade Anual
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I SEMINÁRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICO-MUSICAIS ESCOLARES


ANAIS DOS RESUMOS

Realização

Subprojeto Musicando a Escola


PIBID de Música - Universidade Estadual de Feira de Santana

Colegiado do Curso de Licenciatura em Música


Universidade Estadual de Feira de Santana

Organizadores
BRUNO WESTERMANN
MÔNICA CAJAZEIRA SANTANA VASCONCELOS
SIMONE MARQUES BRAGA
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


SUMÁRIO

Apresentação 09
Comissão Organizadora 10
Programação 11
Resumos 14

Conferência e Mesa Redonda 14


O PIBID e o Estágio Supervisionado: parceria para a formação inicial na escola 14
Avaliação na Aula de Música 16
A Escola e a questão étnico-racial 17
Performance Musical na Escola 20

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares 22


O ensino musical rompendo barreiras 22
Música brasileira de diferentes décadas: conhecendo e valorizando a nossa música 23
Do popular ao erudito: práticas docentes no ensino de música 23
Apreciação Musical: utilizando a família da flauta doce como recurso 24
A prática do estágio: uma experiência com canto coletivo no Ensino Fundamental II 25
A música no Ensino Fundamental I na Escola Pe. Giovanni Ciresola 26
É possível dar aulas de música em um micro-ônibus? 26
Educação Infantil: música e parlenda 27
Unidade II no Instituto de Educação Gastão Guimarães: desconstruindo “Amélia” e
gêneros musicais 28
Práticas pedagógicas musicais: ensino-aprendizagem em música através de apresentações
no Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Falcão de Amorim 29
O ensino de música em uma turma do ensino fundamental (1º. ano) da Escola Municipal 29
Ester da Silva Santana em Feira de Santana – Bahia
A abordagem das Artes integradas no Estágio Supervisionado III 30
Caymmi na escola: o PIBID Música e as estratégias para a construção de um musical 31
Notação Musical: da prática ao registro musical 32
A música como ferramenta para trabalhar a cultura afro-brasileira 32
A diversidade de gêneros em sala de aula: relato do projeto “Do Popular ao Erudito” 33
Práticas musicais através da construção de instrumentos com material alternativo 34
Música no ensino médio: uma experiência de Estágio Supervisionado em uma turma de
adolescentes do Colégio Estadual Ernesto Carneiro Ribeiro 35
Educação Musical a partir de material reciclável 35
Oficina de Composição Musical na Escola Pública 36

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência – PIBID


UEFS: Formação de Professores: desafios e tensões 37
O PIBID e a formação docente: a sala de aula como ela é no Instituto de Educação Gastão
Guimarães 38
O canto coral como caminho de estímulo e integração 39
Ensino coletivo de instrumento na educação básica: a flauta doce como alternativa 39
O gosto musical discente na aula de música: possibilidades e desafios 40
A Lei 11.769/08 e o ensino de música na educação básica 41
Função social e diversidade musical na escola 42
Elementos da Música do Cinema na Educação Básica 43
Intervalo Musical: tocando as diferenças 44
Diversidade cultural e as práticas docentes no PIBID 44

Programação Cultural 46
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


APRESENTAÇÃO

Com a aprovação da Lei 11.769/2008 discussões e debates acerca da formação inicial


voltada para o espaço escolar estão sendo ampliados, visto que anterior a esta legislação a
lacuna momentânea de políticas públicas brasileiras quanto à regulamentação do ensino de
música não favoreceu uma tradição de se ensinar música neste espaço, sobretudo, nas escolas
da rede pública do município baiano de Feira de Santana.
Neste sentido, as ações desenvolvidas pelo Subprojeto Musicando a Escola,
pertencente ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) estão contribuindo para o
desenvolvimento de práticas pedagógicas musicais em escolas públicas locais, assim como na
formação inicial dirigida a este espaço. As ações desenvolvidas encontram reforços junto ao
Colegiado do Curso de Licenciatura em Música (COLMUS), sobretudo, a partir das
atividades desenvolvidas no componente curricular Estágio Supervisionado. A parceria entre
estes atores possibilitou a realização deste evento: I Seminário de Práticas Pedagógico-
Musicais Escolares.
Na programação foram contempladas atividades variadas desde apresentações
musicais, mesa redonda, conferência, comunicações orais e painel de produções científicas
dos participantes do Subprojeto Musicando a Escola e estudantes do COLMUS. Sobre as
comunicações orais, bolsistas e estudantes do componente curricular Estágio Supervisionado
foram encorajados a registrar suas experiências pedagógicas musicais vivenciadas na
Educação Básica na forma de resumo, disponibilizados neste caderno.
As experiências apresentadas ocorreram na rede pública de ensino feirense e
soteropolitano, vivenciadas no Estágio Supervisionado por estudantes do COLMUS,
participantes do Subprojeto Musicando a Escola do PIBID da UEFS e de participantes do
Subprojeto de Música do PIBID da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O encontro entre
os participantes do Subprojeto de Música do PIBID da UEFS com o Subprojeto de Música do
PIBID da UFBA oportunizou o primeiro encontro estadual do PIBID da área, ao promover o
diálogo e a partilha das ações desenvolvidas em ambos os subprojetos, em prol da formação
inicial de professores de música e do ensino de música escolar baiano.

Mônica Vasconcelos, Simone Braga e Bruno Westermann,


Coordenadoras de Área e Colaborador do Subprojeto Musicando a Escola
10

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenação Geral
Bruno Westermann
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Simone Marques Braga

Coordenação dos Resumos Científicos


Bruno Westermann
Simone Marques Braga

Coordenação de Infraestrutura
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Rosa Eugênia Villas Boas

Coordenação de Secretaria
Mônica Cajazeira Vasconcelos

Programação Visual e Diagramação


Simone Marques Braga

Capa
Mônica Cajazeira Vasconcelos

Demais membros da comissão organizadora


Brasilena Gottschall Pinto Trindade
Maria Luiza Barbosa
Marila Sales Marques
Tais Dantas da Silva
Diana Dias
Silvano Ferreira
Paloma Alcantara
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Programação
08:00 Recepção e credenciamento dos seminaristas Hall do Anfiteatro
(Módulo II)
08:30 Cerimônia de Abertura:
. Abertura oficial: Flávia Aninger (Diretora do Departamento
de Letras e Artes), Rosa Eugênia Villas Boas (Coordenadora
do Colegiado do curso de Licenciatura em Música da UEFS) e
Simone Marques Braga (Coordenadora de Área do Subprojeto
Musicando a Escola)

09:00 Conferência de Abertura:


O PIBID e o Estágio Supervisionado: parceria para a
formação inicial na escola
Conferencista: Flávia Candusso (Coordenadora de Área do
Subprojeto de Música do PIBID da UFBA) Anfiteatro
Módulo II
10:00 Intervalo
10:15 Mesa Redonda:
Temas Emergentes na Educação Musical Escolar
. Avaliação na Aula de Música: Maria Luiza Barbosa
(UEFS/UFBA)
. A Escola e a questão étnico-racial: Lívia Jéssica Almeida
(UEFS)
. Performance Musical na Escola: Marila Sales (UEFS/UFBA)
. Necessidades Diferenciadas na sala de aula: Brasilena
Gottschal Trindade (UEFS/FACESA)

11:30 Almoço
13:30 Sessões de Comunicações (experiências do PIBID Música
UEFS, PIBID Música UFBA e Estágio Supervisionado Anfiteatro Módulo
COLMUS) II
GT1 GT2 GT3 GT4 e salas
SALA Itan I SALA Itan II SALA MT24 Anfiteatro Itan I, II e MT 24
Módulo II
15:30 Intervalo
15:45 Painel de Produções Científicas do Subprojeto Musicando a
Escola e COLMUS: relato de bolsistas, supervisores e
estudantes do COLMUS sobre a apresentação de trabalhos
acadêmicos em eventos científicos Anfiteatro
Módulo II
16:30 Vivência com músicas afro-brasileiras

17:30 Encerramento das atividades


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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Sessões de comunicações orais
SALA Itan I
Moderação: Profª. Drª. Brasilena Gottschal Trindade (UEFS - FACESA)

Horário TÍTULO AUTOR (ES)


13:30-13:50 O ensino musical rompendo barreiras Ellen Paula O. Santos, Rodrigo
Conceição de Deus, Ludwig França,
Eduardo Nascimento, Cecília
Nascimento, Ednaldo Rodrigues
(PIBID – UFBA)
13:50-14:10 Música brasileira de diferentes Joedson Cezar Barbosa da Silva
décadas: conhecendo e valorizando a (Estágio Supervisionado – UEFS)
nossa música
14:10-14:30 Do popular ao erudito: práticas Joyce Maria dos Reis Santana
docentes no ensino de música Carlos Daniel Rocha dos Santos
Vinicius Almeida Matos da Silva
(PIBID – UEFS)
14:30-14:50 Apreciação Musical: utilizando a Djones Miranda da Silva
família da flauta doce como recurso Edleide Santos Farias Silva
José Anailton Carneiro Cordeiro
(PIBID – UEFS)
14:50-15:10 A prática do estágio: uma experiência Patrícia Oliveira Campos (Estágio
com canto coletivo no Ensino Supervisionado – UEFS)
Fundamental II

SALA Itan II
Moderação: Prof ª. Ms. Marila Marques (UEFS - UFBA)

Horário TÍTULO AUTOR


13:30-13:50 A música no Ensino Fundamental I na Leones Nascimento
Escola Pe. Giovanni Ciresola (Estágio Supervisionado – UEFS)
13:50-14:10 É possível dar aulas de música em um Regiane Santos Carvalho
micro-ônibus? Marcus Welby
Ainoã Cruz
Helder de Almeida Passos
(PIBID – UFBA)
14:10-14:30 Educação Infantil: música e parlenda Raisa Cruz Cerqueira
(Estágio Supervisionado – UEFS)
14:30-14:50 Unidade II no Instituto de Angela Maria Marcenio de Oliveira
Educação Gastão Guimarães: (PIBID – UEFS)
desconstruindo “Amélia” e gêneros
musicais
14:50-15:10 Práticas pedagógicas musicais: ensino- Eder Guilherme Rios
aprendizagem em música através de (PIBID – UEFS)
apresentações no Centro Integrado
de Educação Municipal Professor
Joselito Falcão de Amorim
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

SALA MT24
Moderação: Profª. Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos (UEFS - UFBA)

Horário TÍTULO AUTOR


13:30-13:50 O ensino de música em uma turma do Thiago Carvalho de Oliveira
ensino fundamental (1º. ano) da Escola (Estágio Supervisionado – UEFS)
Municipal Ester da Silva Santana em
Feira de Santana - Bahia
13:50-14:10 A abordagem das Artes integradas no Lucas Barbosa Silva
Estágio Supervisionado III (Estágio Supervisionado – UEFS)
14:10-14:30 Caymmi na escola: o PIBID Música e José Luis Lima de Oliveira
as estratégias para a construção de um Nara Rúbia
musical (PIBID – UFBA)
14:30-14:50 Notação Musical: da prática ao registro Roque Mascarenhas Sacramento Junior
musical Luiz Marcel Tôrres e Torres
(PIBID – UEFS)
14:50-15:10 A música como ferramenta para Edleide Santos Farias Silva
trabalhar a cultura afro-brasileira (PIBID – UEFS)

Anfiteatro Módulo II
Moderação: Profª. Drª. Flavia Candusso (UFBA)

Horário TÍTULO AUTOR


13:30-13:50 A diversidade de gêneros em sala de Luiz Carlos Cerqueira da Silva
aula: relato do projeto “Do Popular ao Girleide Pereira de Oliveira
Erudito” (PIBID – UEFS)
13:50-14:10 Práticas musicais através da William Albert
construção de instrumentos com (Estágio Supervisionado – UEFS)
material alternativo
14:10-14:30 Música no ensino médio: uma Daniel Costa Oliveira
experiência de Estágio Supervisionado (Estágio Supervisionado – UEFS)
em uma turma de adolescentes do
Colégio Estadual Ernesto Carneiro
Ribeiro
14:30-14:50 Educação Musical a partir de material Gilmar de Souza Araújo
reciclável Thiago Carvalho de Oliveira
(PIBID – UEFS)
14:50- Oficina de Composição Musical na Alex Araujo da Silva
Escola Pública Alexandro Gonçalvez de Jesus
15:10
(PIBID – UEFS)
14

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


O PIBID e o Estágio Supervisionado:
parceria para a formação inicial na escola

Flávia Candusso
flaviacandusso@gmail.com
Universidade Federal da Bahia

Nos últimos vinte anos tem se notado uma preocupação crescente com a Educação
Básica, que fez com que políticas voltadas para a formação de professores fossem
intensificadas. No caso dos cursos de licenciatura, as Resoluções n. 1 e n. 2 de 2002 do
Conselho Nacional de Educação (CNE/CP), que instituem as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) para a formação de professores da educação básica em nível superior,
estabelecem que o Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado em escolas de
educação básica, ser desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso e avaliado
conjuntamente pela instituição formadora e pela escola campo de estágio1. A carga horária
respectiva, fixada em 400 horas, foi definida pela Resolução n. 2 (CNE/CP).
O Estágio Supervisionado busca proporcionar aos estudantes em formação inicial, um
contato com a profissão docente através de várias atividades nas escolas de educação básica,
como assistência ao professor, monitoria e regência de classe. Além da experiência em sala de
aula, o estudante passa a se relacionar com todos os segmentos e a complexa realidade do
ambiente escolar. É supervisionado pelo fato de ser uma experiência acompanhada por
professores tanto da escola como do curso de licenciatura.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa
do governo federal também voltada para melhorar a formação de professores, contribuir com
a valorização do magistério, inserir o licenciando no cotidiano das escolas da rede pública e
foi instituída pela CAPES em 2007.
Analisando as características do Estágio Supervisionado e do PIBID, constata-se que
ambos têm a escola básica como espaço de atuação; o primeiro é uma etapa obrigatória de
qualquer curso de Licenciatura, enquanto a participação no PIBID é determinada pelo
interesse do estudante e disponibilidade de vagas no programa, ou seja, somente uma parcela
do corpo discente passará por esta experiência. O Estágio Supervisionado começa na segunda
parte do curso, pois entende-se que na primeira são construídas as bases teóricas que
sustentarão a prática, enquanto a participação no PIBID pode começar a qualquer momento

1
Resolução n. 1, 2002, art. 13 § 3°.
15

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

do curso, inclusive a partir do primeiro semestre, permitindo de imediato um mergulho na


realidade escolar e uma articulação entre teoria e prática. O primeiro, pelo fato de ser uma
atividade curricular, não oferece bolsa, enquanto o PIBID, por ser uma atividade
extracurricular, que exige 20 horas semanais de dedicação, proporciona uma bolsa. Em ambos
os casos, o curso de Licenciatura conta com a parceira de professores nas escolas, que se
tornam co-formadores dos estudantes.
Percebe-se que há contribuições significativas na parceira entre PIBID e Estágio
Curricular Supervisionado, embora algumas vezes possam acontecer sobreposições de
atividades. No entanto, em geral, a participação no PIBID desde os primeiros semestres
permite um aproveitamento maior dos quatro semestres de Estágio Curricular Supervisionado,
pois o estudante acaba antecipando experiências práticas, adquirindo uma maior familiaridade
com a escola e na gestão da turma. Do ponto de vista dos docentes, a experiência nas escolas,
via Estágio e/ou via PIBID, acaba também estimulando reflexões e críticas indispensáveis
para uma contínua revisão do currículo do curso bem como do conteúdo programático das
disciplinas profissionalizantes tendo em vista uma maior aderência com a realidade escolar. A
valorização dos professores das escolas de educação básica é outro desdobramento positivo
desta parceria, pois suas experiências e seus saberes são passados para os estudantes. Ao
mesmo tempo, os estudantes também levam para os professores discussões e práticas
adquiridas no curso, proporcionando em alguns casos uma atualização das práticas dos
professores.
O Estágio Curricular Supervisionado e o PIBID representam com certeza um avanço
importante nos cursos de Licenciatura, firmando um compromisso e parceira entre as escolas
de educação básica e as universidades, que estão mudando significativamente a formação de
futuros professores.

Referências:

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 1 de 18/02/2002.

_____. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 2 de 19/02/2002.

JARDILINO, José Rubens Lima. Políticas de formação de professores em conflito com o


currículo: estágio supervisionado e PIBID. Educação, Santa Maria, v. 39, n. 2, p. 353-366,
maio/ago 2014.
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Avaliação na Aula de Música

Maria Luiza Santos Barbosa


mluizasb@yahoo.com.br
Universidade Estadual de Feira de Santana
Universidade Federal da Bahia

Em nosso dia-a-dia, quando estamos no supermercado, na rua ou em casa,


constantemente fazemos avaliações: qual é o melhor produto para comprar, qual é a melhor
hora para atravessar a rua, qual a melhor forma de organizar o armário... estamos sempre
atribuindo juízos de valores às nossas escolhas. Mas...o que é avaliar?
Geralmente, em Educação, o ato de avaliar está associado à realização de testes e
mensurações. Segundo Boyle (1992), citado por Santiago (1998, p.138), teste significa
“qualquer procedimento sistemático para a observação do comportamento de uma pessoa
pertinente a uma tarefa ou uma série de tarefas específicas”. Para Santiago (1998), mensurar
implica numa quantificação objetiva do estado de um comportamento ou fenômeno, podendo
ser realizada por meio de um teste ou de uma série de testes. O ato de avaliar requer um
conceito mais amplo, pois inclui o fator subjetivo e pressupõe o julgamento ou tomada de
decisões a partir de dados recolhidos por intermédio de mensurações realizadas sem limitar-se
a esses dados (SANTIAGO, 1998).
Os objetivos do ato avaliativo devem ser considerados como pressupostos para a
qualidade da avaliação. Ela não é destinada somente para os alunos, mas abrange professores,
currículo, pesquisas educacionais, direção escolar e todo o ambiente educativo. É realizada de
várias maneiras, com o intuito de se obter resultados os mais coerentes com o que a realidade
apresenta; em diversos níveis, para que se possa observar a amplitude do desenvolvimento do
objeto de estudo (SANTIAGO, 1998).
Para Medeiros (1986), citado por Santiago (1998), podemos realizar três formas de
avaliação: 1) Diagnóstica – que identifica o desempenho inicial do aluno ou da turma e as
lacunas do aprendizado; 2) Formativa ou processual – que ocorre durante o processo de
formação dos educandos; 3) Somativa – abrange toda uma unidade ou um ciclo de unidades
de aprendizagem.
Em aulas de música, é fundamental que o professor realize essas avaliações para que
possa planejar o melhor caminho para o desenvolvimento instrumental, teórico e perceptual
dos seus educandos.
17

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Jussara Hoffmann (1991) traz o conceito de avaliação mediadora, que seria uma outra
perspectiva da ação avaliativa como uma das mediações pela qual se encorajaria a
reorganização do saber. Assim, professor e aluno buscam coordenar seus pontos de vista,
trocando ideias e reorganizando-as. Para ela, a avaliação mediadora oportuniza aos alunos
muitos momentos de expressar suas ideias, de discutir os pontos de vista entre eles a partir de
situações desencadeadoras. Para os professores, em vez de certo/errado e da atribuição de
pontos, cabe a realização de comentários sobre as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar
as dificuldades, oferecendo-lhes oportunidades de descobrirem melhores soluções. Além
disso, transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o
acompanhamento dos alunos em seu processo de construção de conhecimento (HOFFMANN,
1991).
Avaliar requer um olhar atento e sensível do professor. É preciso compreender e
pontuar positivamente as etapas alcançadas por seus educandos no decorrer do processo
educativo. Deve ser um caminho de agregação do saber, não de bloqueio cognitivo.

Referências:

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à


universidade. 32. ed. Porto Alegre: Mediação, 2012.

SANTIAGO, Diana. Mensuração e avaliação em Educação Musical. Fundamentos da


Educação Musical. Série Fundamentos, junho de 1994, pg.136-164.

Leituras recomendadas:

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e


recriando a prática. Salvador: Mabalares Comunicação e Eventos, 2005.

BRAGA, Simone; TOURINHO, Cristina. Um por todos ou todos por um? Processos
avaliativos em música. Feira de Santana: Editora UEFS, 2013.

A escola e a questão étnico-racial

Lívia Jéssica Messias de Almeida


livia.ljma@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Pensar as relações étnico-raciais no contexto educacional significa construir um


trabalho de sensibilização e reeducação do olhar, ou seja, um longo processo de
transformação de práticas arraigadas no cotidiano para deslocar concepções construídas
historicamente do outro e de nós mesmos. Essas discussões somente foram possíveis devido
as ações operadas pelos movimentos negros e indígenas da sociedade civil com o objetivo de
corrigir as desigualdades e as injustiças entre negros e brancos, bem como eliminar
discriminações e promover a inclusão social.
O desenvolvimento de políticas afirmativas educacionais emerge da compreensão, de
que a escola tem uma enorme responsabilidade na reprodução das desigualdades raciais e
étnicas. Historicamente, o sistema de ensino brasileiro incutiu uma educação formal de
embranquecimento cultural. A educação formal não era/é só eurocêntrica, ela também, ao
mesmo tempo, desqualifica o continente africano, a cultura indígena e inferioriza racialmente
os/as negros/as e índios/as. Isso acontece mesmo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (9394/96) assegurando a igualdade de condições de vida e de cidadania, o direito às
histórias e culturas dos diversos povos que compõem a nação brasileira, bem como, o acesso
às diferentes fontes da cultura nacional a todos os brasileiros.
Mesmo com esse direcionamento legal, a cultura e história afro-brasileira, africana e
indígena continuam sendo renegadas e marginalizadas, negando a democracia, e
consequentemente uma educação para a liberdade. Desse modo, compreendendo e atendendo
as antigas reivindicações dos movimentos sociais negro e indígena, no que diz respeito à
educação, foram aprovadas a Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08 para instituírem a
obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena nos
estabelecimentos de Educação Básica com o intuito de resgatar a contribuição do povo negro
e indígena nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil visando
desconstruir práticas educativas com perspectivas eurocêntricas que veiculam e perpetuam a
ideologia dominante.
Essa luta se insere em um processo para a superação do racismo na sociedade
brasileira, pois trata-se da tarefa de todo e qualquer educador, independentemente do seu
pertencimento étnico-racial, crença religiosa ou posição política. O racismo, segundo o Artigo
5º da Constituição Brasileira, é crime inafiançável e isso se aplica a todos os cidadãos e
instituições, inclusive, à escola, sendo assim, a lei surge no sentido de promover uma reflexão
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I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

sobre as relações étnico-raciais, pois a carência no planejamento escolar, na própria


concepção de currículo e de construção da identidade dos sujeitos tem dificultado a promoção
de relações interpessoais democráticas e igualitárias entre os agentes que integram o ambiente
escolar.
Para romper com esse silêncio, a implementação da lei 10.639/03 se configura como
um grande passo na tentativa discutir, refletir e problematizar as relações étnico-raciais no
Brasil. Uma vez que a educação tem a possibilidade de se constituir como um campo mais
promissor do espaço social de questionamento e desconstrução da hierarquia entre grupos
humanos incutida por uma ideologia racista.
A efetivação das políticas de ações afirmativas dentro do espaço escolar depende,
necessariamente, de medidas que garantam condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas
para o desenvolvimento de ações coerentes, a fim de produzirem resultados significativos no
combate ao preconceito, ao racismo e a discriminação. É consenso que a escola não é o lugar
de origem da desigualdade racial, entretanto é vista como um espaço mais perverso e
avassalador em sua perpetuação.
Nesse sentido, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-raciais (2004), não são objetivos de tais políticas trocar a concentração de um
currículo etnocêntrico europeu por um de foco africano, mas de ampliar as concepções
abordadas nos currículos para a imensa diversidade que compõe a nação brasileira. Nesta
perspectiva, cabe às escolas incluir, no contexto dos estudos e atividades que proporciona
diariamente, também as contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e dos
descendentes de asiáticos, além das de raiz africana e europeia. Uma vez que, a relevância do
estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à
população negra, ao contrário, diz respeito a todos/as os/as brasileiros/as, uma vez que devem
educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica,
capazes de construir uma nação democrática.
Isso se trata de um esforço que significa construir um projeto de sociedade que age na
perspectiva do fim da desigualdade social e racial, na qual a escola se configura em um lugar
democrático de (re) produção e publicização de conhecimentos e posturas que nos
encaminhem à sociedade justa. Pois, não podemos mais sustentar uma educação baseada em
uma pedagogia que tem como base de sua sustentação a exclusão e marginalização. Portanto,
com um desafio dessa natureza, seria revolucionário pensar em um novo princípio educativo e
20

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

social de respeito à diversidade, com vistas a romper com a ideia monoculturalista-


essencialista de um contexto educativo homogeneizado e uniformizado.

Performance Musical na Escola

Marila Sales
marila.marques@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Universidade Federal da Bahia

Quando falamos em Performance, o conceito da palavra está relacionado com


desempenho, execução, atuação, apresentação. Da mesma forma no contexto escolar, com
certeza esta palavra nos remete à apresentações, shows, mostras, dinâmicas em grupo, dentre
outros aspectos ligados diretamente à execução. Diante disto, surgem alguns
questionamentos, de como realizar a Performance musical em escolas de educação básica de
uma forma qualitativa e significativa, em contextos de instituições públicas, com poucos
recursos e diante dos novos desafios apresentados após a promulgação da Lei 11.769/2008,
num contexto tão multifacetado como o brasileiro.
Considera-se que, a Performance musical nas escolas seja um assunto de grande
relevância, e que após a Lei 11.769/2008 seja uma possibilidade de trabalho para promover
diversas metodologias a partir do tema a ser explorado. No entanto, faz-se necessário que os
objetivos do ensino musical neste contexto estejam bem claros e definidos.
Exponho aqui, algumas sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas: 1)
Trabalhos em grupo- Partindo das vivências dos alunos- Criação, improvisação e experiências
anteriores; 2) Execução musical- Copos, corpos, instrumentos alternativos, jogos, canto e
outros; 3) Projetos na e da escola- Temas; musical; poemas, poesia e textos dialogados com
música, história contada e/ou cantada, mostra didática, outros; 4) Pesquisa mediante os temas;
Motivação e dinâmica, aprendizagens e desenvolve outras habilidades; 5) Integração com
outras disciplinas de Arte (Dança, teatro e Artes visuais); 6) Interação com outras disciplinas
da escola- Projetos ou outras atividades, 7) Paisagens sonoras (SCHAFER, 1991, 1992,
2001).
Os objetivos da música nas escolas de educação básica é promover aos educandos a
aprendizagem e vivências musicais a partir do desenvolvimento de atividades de rítmo,
criação, apreciação, percepção, improvisação e execução musical, história da música e
21

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

estética musical. Deve ainda possibilitar que o aluno se desenvolva de forma integral, como
ser humano, compreendendo o seu papel no mundo.
Para Swanwick (2013) você não pode impedir os pais de querer ver os seus filhos no
palco em uma festa, por exemplo. A tentação de mostrar a criança é muito grande não apenas
na música como também nos esportes e em recitais de poesias. Entretanto, é preciso fugir da
armadilha de reduzir o ensino de Música a essas atividades.
Acredita-se na música como disciplina, como Arte e não como mero produto. Mas,
no entanto, defende-se a ideia que as aulas devam seguir um plano de curso, por meio de um
processo, no qual as atividades que permearam o caminho metodológico, teórico, prático e
musical deva ter um “fim”, ou melhor, um fechamento (ciclo). Que pode ser uma
apresentação, uma mostra didática, uma possibilidade de concretizar aquilo que foi
desenvolvido ao longo do semestre, do curso, do ano.
Considera-se que a performance musical escolar pode motivar o aluno e fazê-lo
socializar sua aprendizagem, compreender aquilo que conheceu ao longo do processo,
aprender a trabalhar com o outro em grupo e desenvolver diversas habilidades musicais e
artísticas dentro do âmbito escolar.

Referências:

DELORS, Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da


Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012.

SCHAFER, R. M. O ouvido pensante. Trad. de Marisa T. Fonterrada, Magda R. Gomes da


Silva e Maria Lúcia Pascoal. São Paulo: Ed. Unesp, 1991.

SWANWICK, K.eith. Keith Swanwick fala sobre o ensino de música nas escolas. Gente que
Educa. 2013. In: http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/entrevista-keith-
swanwick-sobre-ensino-musica-escolas-instrumento-musical-arte-apreciacao-composicao-
529059.shtml. Acesso em Nov. 2014.
22

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


O ensino musical rompendo barreiras2

Ellen Paula O. Santos


paulaellen0608@gmail.com
Universidade Federal da Bahia

Rodrigo Conceição de Deus


rodrigo.conceicao@live.com
Universidade Federal da Bahia

Ludwig França
ludwigfg.skt@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia

Eduardo Nascimento
exclusivo.eduardox@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia

Cecília Nascimento
cica.nascimento@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia

Ednaldo Rodrigues
ednaldonet@gmail.com
Secretaria Municipal de Educação/Salvador

Resumo: O presente trabalho é a respeito do relato de experiência da Educação Musical na


Escola Municipal Xavier Marques no primeiro e segundo semestre do ano de 2014, e ele tem
como finalidade, fornecer informações a respeito da evolução dos alunos do 1º ao 5º ano do
ensino fundamental, a vivência e desenvolvimento de suas potencialidades musicais e expor
também o processo de maturação dos bolsistas do PIBID que estão na escola vivenciando
todo o processo. Para que as aulas acontecessem da melhor forma pensou-se primeiro no
material a ser utilizado e no que fazer durante o período, logo, foram utilizadas brincadeiras
cantadas e jogos musicais, o cantar coletivo, o estudo de diversos intérpretes e compositores e
de diversos gêneros, estilos e ritmos musicais, favorecendo a atitude de audição consciente,
possibilitando a compreensão e apreensão da linguagem musical e de suas funções cognitivas
e motoras na sua formação integral, integrada e cidadã, respeitando sua construção cultural e
social. Assim, cada bolsista escolheu um tema para o plano de trabalho e que seguisse a linha
do seu supervisor, e durante os dois semestres foram aplicadas e desenvolvidas estas práticas,
tendo como referencial, além do plano do professor regente, pesquisas de atividades musicais
e aplicações metodológicas de diversos autores. Acredita-se que por meio da brincadeira a
criança expressa seus pensamentos e emoções, na maioria das vezes de uma forma não verbal.
Assim, de uma forma geral, nós bolsistas observadores e atuantes da Escola Municipal Xavier
Marques, conseguimos perceber que todo o processo de desenvolvimento dos alunos
aconteceu de forma gradativa ao longo do ano, nos empenhamos em criar e realizar as
atividades propostas em sala, também a independência da turma, integração, desenvolvimento
na fala e escrita musical tais como os demais processos.

2
Trabalho orientado pela Professora Dra. Flávia Candusso.
23

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Palavras-chave: Educação Musical Escolar, Estratégias, Linguagem Musical.

Música brasileira de diferentes décadas:


conhecendo e valorizando a nossa música3

Joedson Cezar Barbosa da Silva


Joedson_cezar@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana- UEFS

Resumo: O presente resumo tem o objetivo de apresentar um trabalho que está sendo
desenvolvido mediante o Componente disciplinar Estágio Supervisionado III com uma turma
de 7º ano B no Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Falcão de
Amorim, na cidade de Feira de Santana-Ba. Esta atividade, em diálogo com as atividades
desenvolvidas pelo Subprojeto Musicando a Escola, apresenta-se como uma proposta de
continuação do que fora desenvolvido no semestre de 2014.1 no Estágio Orientado II, mas
visando de forma mais profunda questões relacionadas à apreciação musical de diferentes
épocas. Dessa vez as atividades de apreciação estão voltadas para a música brasileira e as
aulas têm como principal objetivo promover atividades de apreciação com músicas brasileiras
de diferentes décadas e dentre os objetivos específicos estão o incentivo ao acesso dos jovens
à música brasileira, a contextualização histórica das músicas utilizadas e a demonstração de
diferentes instrumentos musicais. As ideias estão fundamentadas nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (1997), em teóricos como VEBER (2003) MASSUIA (2012) e BASTIÃO (2009) e
demais trabalhos relacionados à área de apreciação musical no contexto escolar. Nas
primeiras aulas foram utilizadas apresentações didáticas por meio da execução instrumental
de exemplos musicais de diferentes anos e da contextualização histórica de cada época por
meio de vídeos e imagens relacionadas às décadas e músicas trabalhadas (dos anos 60 até
atualidade). No momento a turma encontra-se desenvolvendo atividades de pesquisa em
grupo sobre músicas de determinadas décadas. Posteriormente, com base no repertório
pesquisado pelos estudantes, das músicas trabalhadas nas aulas, vivências musicais dos
alunos, pretende-se realizar uma Mostra didática musical ao final do processo.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Apreciação musical, Música Brasileira.

Do popular ao erudito: práticas docentes no ensino de música4


Joyce Maria dos Reis Santana
j1o2@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Carlos Daniel Rocha dos Santos


carlosdan20@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

3
Trabalho orientado pela Professora Ms. Marila Sales.
4
Trabalho orientado pelo Professor Ms. Bruno Westermann.
24

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Vinicius Almeida Matos da Silva


vininhosfm@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente trabalho tem por fito relatar a atuação docente de graduandos do curso
de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) na rede
pública de ensino. A partir da experiência como bolsistas do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência - PIBID no Subprojeto Musicando a Escola pretende-se descrever as
vivências dos referidos educadores musicais, ocorridas no Colégio Estadual Teotônio Vilela
(CETV), na cidade de Feira de Santana/BA. As atividades de intervenção vinculadas ao
PIBID tiveram como objetivo proporcionar aos estudantes de Licenciatura em Música -
futuros profissionais da educação - a oportunidade de atuação docente na Educação Básica,
através do desenvolvimento de atividades pedagógicas e da troca de conhecimentos por meio
de interações dentro do referido contexto educacional. Para além desse fator, as ações
pedagógicas objetivaram, também, cooperar de forma positiva na qualidade de ensino da rede
pública. Dessa forma, esse trabalho apresenta um relato das ações desenvolvidas até o
momento, visto que as atividades ainda encontram-se em andamento. Por tratar-se de atuações
prático-pedagógicas que tiveram por fito o benefício mútuo tanto dos graduandos de música
quanto da melhoria da qualidade do ensino da rede pública, o processo de ensino-
aprendizagem se deu mediado por interações em debates, pesquisas, discussões, observações,
planejamentos, partilha de inferências sobre as peculiaridades da arte musical e seus
benefícios, conhecimento e valorização das singularidades do referido contexto educacional.
A prática do ensino de música, segundo Del-Ben, perpassa a mediação das “relações das
pessoas com a música, visando facilitar e promover aprendizagens musicais” (2011, p. 25).
Dessa forma, considerou-se nas atividades de intervenção musical no CETV a pluralidade
desse contexto social, assim como o “choque” cultural existente entre sujeitos de contextos
diversos, o que condicionou um ensino contextualizado e de caráter interdisciplinar.

Palavras-chave: Docência, Educação Básica, Música, PIBID.

Apreciação Musical: utilizando a família da flauta doce como recurso5


Djones Miranda da Silva
djonesmiranda@hotmai.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Edleide Santos Farias Silva


Leidy_fabio@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

José Anailton Carneiro Cordeiro


Anailton_pesado@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

5
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
25

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Resumo: O presente resumo tem por objetivo apresentar a realização de Concertos Didáticos
Musicais com um grupo de Flauta doce promovido pelo Subprojeto do PIBID/UEFS
Musicando a Escola, no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães da rede pública na cidade
de Feira de Santana. A série de concertos foi desenvolvida em uma atividade extracurricular
que teve como objetivos apresentar um repertório novo, que talvez pudesse estar longe da
realidade discente; promover entretenimento; formar plateia na escola; desenvolver momentos
de apreciação musical; oportunizar o acesso musical variado. Segundo França e Swanwick
(2002) a audição de uma grande variedade de música possibilita a criatividade dos alunos ao
transformar, reconstruir e reintegrar ideias em formas e significados. Sendo assim, através do
repertório, buscou-se contemplar músicas que fossem de períodos variados desde a
renascença até as músicas dos dias atuais, para que os alunos pudessem perceber as
características dessas músicas assim como as suas evoluções. As turmas contempladas eram
compostas por alunos com idade entre 15 e 17 anos, cursando o 1º ano do ensino médio. A
cada semana era escolhida uma turma para as apresentações, ocorridas no ultimo horário do
turno da manhã, nos dias de terça feira, com duração entre 20 a 30 minutos. A série de
concertos, que fez uso das flautas doces sopranino, soprano, contralto, tenor e baixo, foi bem
aceita pelos professores da escola por se tratar de uma atividade bastante objetiva e oportuna
na sala de aula. Os estudantes se mostravam atentos tanto no momento da explanação oral
quanto no momento das músicas ouvidas. Com essas apresentações algo desconhecido como
a família da flauta doce foi apresentado, além de músicas pouco familiares pelo fato de serem
de períodos antigos, despertando nos estudantes curiosidade acerca das mesmas, dos
instrumentos e de outras formas de vivenciar música, ao contribuir com a formação de plateia
e ampliação de gêneros musicais a serem apreciados.

Palavras-chave: Musicando a Escola, Família da Flauta Doce, Diversidade Musical.

A prática do Estágio: uma experiência com o canto coletivo no ensino


fundamental II6

Patrícia Oliveira Campos


jai.patricia@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Na formação docente do licenciando em Música, o estágio configura-se como uma


etapa imprescindível na trajetória de conhecer realidades, tecer estratégias e aprender no
exercício docente o elo entre a teoria e a prática. Nesse sentido, o presente trabalho aborda a
experiência vivida no curso de Licenciatura em Música da UEFS durante o componente
curricular Estágio III em classe do 6º do ensino fundamental II de uma escola Municipal de
Feira de Santana, no período de Maio a Junho de 2014. Esta proposta consistia na construção
de planejamentos de aulas, planos de ensino e práticas pedagógicas utilizando o canto coletivo
como caminho a trilhar na experiência musical buscando a valorização do conhecimento
prévio do aluno. Para isso, alguns autores foram relevantes dentro da reflexão; dentre eles
estão ARROYO (2000), SOUZA (2011), FERNANDES (2013), PIMENTA e LIMA (2012),
ROMANELLI (2009), LUKESI (2002), ZABALA (2002) e SOBREIRA (2013).

6
Trabalho orientado pela Professora Ms. Maria Luiza Barbosa.
26

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Palavras-chave: Canto Coletivo, Estágio, Educação Musical.

A música no ensino fundamental I na Escola Pe. Giovanni Ciresola7

Leones Nascimentos
leonesnascimento@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo trata da prática de estágio realizada na Escola Padre Giovanni Ciresola,
localizada no bairro Cidade Nova em Feira de Santana. A escola apresentava um bom nível de
organização e conservação da área física. Possuía sala específica para atividades musicais,
com revestimento acústico, ar condicionado e diversos instrumentos de percussão,
disponibilizados para a execução do estágio Três foram as justificativas que me levaram a
optar por este Estágio Supervisionado – pessoal, social e cientifico. No contexto pessoal, o
desafio de ministrar aulas para essa faixa etária tão empolgante e desafiadora. No contexto
social, a música é uma linguagem imprescindível para o desenvolvimento geral de uma
criança e trata-se de um componente muito importante para a transmissão e preservação das
tradições culturais e da arte de um povo. No contexto científico, a música é hoje parte
integrante dos conteúdos aprovados pelo MEC, e é reconhecidamente importante para o
desenvolvimento cognitivo da criança. Segundo Beatriz Ilari, “tudo indica que o aprendizado
instrumental auxilia no desenvolvimento dos sistemas de controle de atenção, de memória, de
orientação espacial, de ordenação sequencial, motor e de pensamento superior” (ILARI, 2003,
p.16). Sendo assim, utilizei a música para auxiliar no desenvolvimento global das crianças.

Palavras-chave: Estágio supervisionado, Educação Musical, Escola Regular.

É possível dar aulas de música em um micro-ônibus?8


Regiane Santos Carvalho
regiani.carvalho@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia

Marcus Welby
mwmelo@yahoo.com.br
Secretaria Municipal de Educação

Ainoã Cruz
ainoacruz@live.com
Universidade Federal da Bahia

Helder de Almeida Passos


helder.decarvalho@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia

7
Trabalho orientado pela Professora Ms. Maria Luiza Barbosa.
8
Trabalho orientado pela Professora Dra. Flávia Candusso.
27

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Resumo: Muitas escolas da rede municipal de Salvador estão alocadas em casas, ou seja, não
possuem uma infraestrutura nem oferecem espaços adequados para as atividades escolares e
recreativas das crianças. A Escola Municipal Almerinda Costa, situada no bairro do Uruguai,
representa um típico exemplo. As aulas de música são ministradas no laboratório de
informática, que foi carinhosamente apelidado pelo bolsista Hélder de “micro-ônibus”. Vale
salientar que no contexto geral esse ainda é o lugar mais adequado considerando as
dependências da escola. O laboratório tem bancadas fixas com computadores e cadeiras e isso
implica em ter 3,90m de comprimento e 1,60m para acomodar entre 11 e 16 crianças. Após
conhecermos o espaço, um dilema se instalou entre nós: É possível dar aula de música em um
micro-ônibus? Como podemos fazer música na sua totalidade em um espaço que impede aos
alunos de se movimentarem? No início de nossa participação na escola, não sabíamos como
superar esta limitação, porém, nos demos conta de que o espaço que a escola dispunha não
podia se tornar um empecilho para a realização de um trabalho musical de qualidade.
Passamos então, a pensar em soluções que garantissem uma aula completa aos alunos,
considerando o brincar como meio para aprender a viver em sociedade como defende
KISCHIMOTO (1993) e a ludicidade como experiência interna que o sujeito vivencia
(LUCKESI, 1998). Esse desafio tem oportunizado a nós educadores em formação a percepção
de que é possível superar os problemas que inicialmente consideramos sem solução.
Concordamos que essa prática proporcionada pelo PIBID tem contribuído para o
fortalecimento da nossa identidade docente. Percebemos que, por maior que sejam as
dificuldades encontradas na escola, elas não podem nos impedir de realizar uma aula
significativa e criativa para que os alunos tenham a oportunidade de não apenas aprender
sobre música, mas principalmente fazer música.

Palavras-chave: Espaço, Desafios, Educação.

Educação Infantil: música e parlenda9


Raisa Cruz Cerqueira
rarrai.cruz@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo apresenta a experiência desenvolvida no componente curricular Estágio


Supervisionado II, na Escola Municipal Áureo de Oliveira Filho no município de Feira de
Santana, com as turmas de educação infantil do Grupo Quatro, com crianças e 4 à 5 anos de
idade. O desafio proposto é trabalhar música através das parlendas, as quais já compunham
um projeto que estava em desenvolvimento na escola. As parlendas são palavreados comuns
no folclore brasileiro, as crianças sempre as usam em brincadeiras, e assim como um
conhecimento passado de geração em geração, os pais as utilizam para passar conhecimento
aos filhos. Na escola, as parlendas já são utilizadas como ferramentas para ensinar de diversas
maneiras, ajudando no conhecimento sobre números, cores, palavras e também como
incentivo à leitura. “As parlendas manifestadas são versos constituídos de palavras, às vezes,
sem muita significação, mas ricos em sonoridade e que devem ser entoados em ritmo
acelerado, acompanhados de movimentos corporais” (RODRIGUES, 2012 apud SANTOS;
BATISTA, 1993, p. 36). A parlenda também pode ser usada para o ensino de música, pois

9
Trabalho orientado pela Professora Dra. Tais Dantas.
28

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

ajuda na internalização de conceitos musicais importantes como ritmo, métrica, coordenação


motora, dentre outros. Dentro da variedade de gêneros musicais encontrados atualmente
podemos associar as parlendas ao Rap e ao Hip Hop em que a fala ganhar maio destaque na
música. A partir de então foi criado um plano de ensino abarcando conteúdos como:
percepção rítmica, percussão corporal, propriedades sonoras, dentre outros. O trabalho visa
também uma pequena apresentação performática para a comunidade escolar durante o período
de Estágio. As aulas têm alcançado seu objetivo gradualmente, as crianças têm mostrado
interesse nas aulas e refletem os conhecimentos adquiridos a cada encontro.

Palavras-chave: Educação, Música, Parlenda.

Unidade II no Instituto de Educação Gastão Guimarães:


desconstruindo “Amélia” e gêneros musicais10
Angela Maria Marcenio de Oliveira
cantora_01@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo relata a experiência de sete estudantes do curso de Licenciatura em


Música da Universidade Estadual de Feira de Santana atuando como bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no Instituto de Educação Gastão
Guimarães. O objetivo é apresentar a imagem da mulher na música brasileira, tendo como
base as considerações de Constantino (2012). O projeto foi realizado nas turmas do 1º ano do
Ensino Médio e 7ª série do Ensino Fundamental e teve como objetivos principais: 1)
contextualizar as mais significativas conquistas das mulheres no Brasil e no mundo,
demonstrando a desconstrução da “Amélia” e os efeitos que vem trazendo com todas as suas
lutas; 2) esclarecer a diferença de gênero masculino e feminino e gênero na música,
explicando a definição e características de gênero musical e suas influências recebidas e
exercidas. No início das intervenções foram apresentadas músicas de vários gêneros como:
pop, reggae, gospel, rock e forró (que mencionavam a temática “mulher” na letra). No final de
cada música foram discutidas as características de cada gênero e o conteúdo da letra da
música sendo utilizadas atividades com jogos de mãos e copos, no intuito de fazer um
acompanhamento rítmico com as músicas escolhidas: “Desconstruindo Amélia” de Pitty e
“Mulher Rendeira” (domínio público). Para os alunos, a execução dessas atividades foi de
grande aprendizado devido ao seu caráter crítico, instigante e lúdico, favorecendo múltiplas
formas de participação no fazer musical.

Palavras-chaves: Mulher Brasileira, Gênero, Apreciação Musical.

10
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
29

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Práticas pedagógicas musicais: ensino-aprendizagem em música através de
apresentações no Centro Integrado de Educação Municipal Professor
Joselito Falcão de Amorim11
Eder Guilherme Rios
edergrp@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Nas relações humanas podemos perceber que há práticas sociais que cumprem o
papel de transmitir conhecimento. Essas práticas muitas vezes acontecem de forma não
convencional sem formalidades institucionais. Contudo, não deixam de ter uma estrutura e
uma sistematização. Neste sentido, Libâneo (2001) argumenta que estas práticas estão
presentes em várias esferas da sociedade, a exemplo de práticas realizadas na educação
informal, não formal e formal. De acordo com o autor, fundamento para a experiência, todas
tem seu valor social por ampliar a produção e a disseminação de diversos saberes. Uma destas
práticas é a promoção de apresentações musicais. Como bolsistas do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) pretendemos realizar apresentações didáticas no
Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Amorim com o objetivo de
oportunizar o acesso e a ampliação discente do conhecimento da música brasileira que fez
sucesso nos anos 1960 até os anos 2000. As apresentações musicais serão a culminância do
projeto “Músicas Brasileiras das décadas” desenvolvidas em três turmas do 6º ano do ensino
fundamental. Será uma apresentação que tanto as músicas quanto o figurino característico de
cada época, dará a oportunidade ao público viajar pelas décadas e compreender sobre aspectos
culturais, sociais e musicais. Serão abordados conteúdos sobre fatos históricos que marcaram
cada década, apreciação de músicas, o papel e a influência dessas músicas em cada contexto
histórico, instrumentos musicais, compositores, forma musical e etc. Cada turma participante
do projeto ficará responsável pela apresentação de músicas das décadas estudadas, a exemplo
de sucessos de Roberto Carlos, Tim Maia e Lulu Santos. As apresentações serão em caráter
extracurricular, oportunizando aos demais alunos da escola a terem contato com o trabalho
musical desenvolvido. Por meio da apresentação pretende-se alcançar como resultado final a
apreensão de conhecimento por parte dos alunos envolvidos e pela plateia.
Palavras-chave: Apresentações Didáticas, Apreciação Musical, Práticas Pedagógicas.

O ensino de música em uma turma do ensino fundamental (1º. ano)


da Escola Municipal Ester da Silva Santana em Feira de Santana -
Bahia 12
Thiago Carvalho de Oliveira
thiagobandaconect_@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este Relatório de Estágio Supervisionado III tem o objetivo de registrar o ensino de
música realizado aos educandos do primeiro ano do ensino fundamental, da Escola Municipal

11
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
12
Trabalho orientado pela Professora Dra. Brasilena Gottschall Pinto Trindade.
30

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Ester da Silva Santana, localizado em Feira de Santana (BA). Seus objetivos específicos são:
a) descrever a fundamentação teórica de base; b) apresentar a metodologia de ensino; e c)
sinalizar os resultados. A fundamentação teórica tem como suporte básico: a legislação
brasileira e estrangeira no tocante à educação e à presença do ensino de música na educação
básica; o ensino de música segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil
(volume III) e os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental I (volume 6); e
educadores e abordagens musicais contemporâneas. Na construção do Plano de Curso optou-
se por construir um Repertório Básico composto de músicas brasileiras referentes ao mundo
cultural das crianças, em paralelo com os saberes e fazeres musicais pertinentes a este nível de
escolaridade. Este Plano de Curso sinaliza Competências que serão trabalhadas segundo os
caminhos de seus objetivos e conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. O referido
Repertório Artístico Musical oferece a educação musical mediante vivências de variadas
atividades musicais de Construção de Instrumentos, Literatura, Apreciação, Execução e
Criação, segundo a Abordagem Musical CLATEC (TRINDADE, 2008). Nas considerações
parciais, os estudantes estão se envolvendo com a música de forma lúdica, na construção de
caminhos musicais efetivos sinalizados por outros níveis progressivos de conhecimento.

Palavras-chave: Ensino de Música, Música no Ensino Fundamental I, Musica para Criança.

A abordagem das Artes integradas no Estágio Supervisionado III13

Lucas Barbosa Silva


lucasbassbc600@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo tem o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas por ocasião da
realização do componente curricular Estágio Supervisionado III, no curso de Licenciatura em
Música da Universidade Estadual de Feira de Santana. As intervenções didáticas
desenvolvidas no componente, em diálogo com as atividades desenvolvidas no Subprojeto
Musicando a Escola e no componente curricular Pesquisa Musical II, têm sido realizadas no
Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Amorim, numa turma do 7º ano
do Ensino Fundamental I, no presente semestre, do ano de 2014.2. Na mediação destas
intervenções, apesar de se utilizar de alguns atributos de outras linguagens artísticas, não se
aprofundou nestas questões, pois o objetivo maior é favorecer o ensino de música. Neste
aspecto a apropriação de elementos da dança, do teatro e da arte visual para o ensino de
música apenas vem fortalecer o dialogo entre as modalidades, ao promover a formação
integral do estudante. Não obstante o objetivo principal deste trabalho é desenvolver a
musicalidade do estudante e a livre criatividade musical de forma lúdica e significativa, a
partir de elementos da performance, ao considerar o diálogo entre elementos da música,
teatro, dança e arte visual. Para tanto nos apropriamos de aportes teóricos (BRASIL, 1998;
PENNA, 2012), que versam sobre a importância de considerar o ensino de música em sua
totalidade humana, não apenas em conteúdos musicais. O PCN de Arte do ensino
fundamental coloca-se favorável quanto à integração das artes, quando cita em seu texto que a
relação dialética entre música e as outras linguagens artísticas promoverá o maior
desenvolvimento artístico do estudante. Fundamentados nestas premissas, temos aplicado esta

13
Trabalho orientado pela Professora Ms. Marila Sales.
31

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

metodologia a partir do conteúdo gêneros musicais. As aulas têm sido elaboradas com base
em jogos musicais, discussões e explanações a cerca do tema. O principal resultado parcial a
ser alcançado é: Observar nos estudantes o desenvolvimento do gosto peculiar pela música de
forma prazerosa e lúdica.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Integração das Artes, Musicalização.

Caymmi na escola:
o PIBID Música e as estratégias para a construção de um musical14
José Luis Lima de Oliveira
joselivera@gmail.com
Universidade Federal da Bahia

Nara Rúbia
nrubia7@hotmail.com
Secretaria Municipal de Educação

Resumo: O presente trabalho relata a experiência da montagem de um musical em


homenagem ao centenário de Dorival Caymmi por bolsistas do subprojeto Música do PIBID e
alunos da Escola Municipal São Pedro Nolasco, localizada no bairro de Santa Cruz, em
Salvador. O projeto, desenvolvido sob a supervisão da professora Nara Rúbia durante este
segundo semestre de 2014, busca também aproximar os educandos do universo da música e
cultura populares através de um repertório que abrange, basicamente, a vida e a rotina dos
pescadores e os perigos do seu ofício, e sobre o qual vem sendo trabalhado fundamentos da
música, ritmos brasileiros e prática de conjunto. A partir da apreciação e apreensão do
repertório escolhido, e a partir deste, cada bolsista vem realizando atividades fundamentadas
em metodologias e práticas distintas, como por exemplo: o método O Passo, de Lucas
Ciavatta; o jogo de mãos e copos, fundamentado por Viviane Beineke; o ensino coletivo de
instrumentos de percussão; e o canto coral. A ideia é unir as competências adquiridas com
estas atividades para a composição da apresentação – com as oficinas de percussão, por
exemplo, vem sendo montada uma banda base formada pelos alunos para o acompanhamento
das canções, já com o método O Passo, pretende-se a composição de movimentos rítmicos
que funcionem como coreografia cênica. Por fim, versar-se-á também sobre algumas
dificuldades encontradas durante o processo – como a falta de instrumentos e de um local
apropriado para as aulas de música – e as estratégias utilizadas para supri-las, bem como o
modo como as aulas têm motivado os alunos em sua primeira experiência escolar com a
disciplina.

Palavras-chave: Musical, Jogo de Copos, Ensino Coletivo.

14
Trabalho orientado pela Professora Dra. Flávia Candusso.
32

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Notação Musical: da prática ao registro musical15

Roque Mascarenhas Sacramento Junior


jrsacra1@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Luiz Marcel Tôrres e Torres


nabeirast@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Existe uma necessidade de socializar e até mesmo humanizar crianças e


adolescentes e nada melhor que a música para tal tarefa, entretanto, como iniciar à prática
musical em escolas públicas de forma sistematizada sem ser maçante ou descontextualizada
do universo dos estudantes? Como ensinar música na escola? A prática de se ensinar passou
por várias transformações, alterando de acordo com a forma de pensar e fazer música. No
início do século XX, foram trazidas e desenvolvidas no Brasil propostas de ensino de música
que influenciaram educadores musicais como Villa-Lobos e Sá Pereira (PAZ, 2000). Nessa
forma de ensino, alguns educadores musicais preferem usar piano, outros a voz, mas ambos
argumentam que é a vivência da música que deve preceder a escrita musical convencional ou
qualquer conceito musical. No Projeto “Música na Lata: uma alternativa sonora”
desenvolvido no Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand (CIEAC) a notação
convencional foi um dos conteúdos a serem contemplados. Porém, antes de conhecer a
partitura ou pentagrama, os alunos puderam vivenciar outras formas de escrita musical, a
exemplo de notação não convencional, e perceber que ao produzirem música, na medida em
que eles foram compondo e registrando seus feitos, passaram a ter significado musical para os
mesmos. Para este trabalho foram utilizados instrumentos de percussão, confeccionados pelos
próprios alunos com materiais reciclados como garrafas pet e baldes de manteiga. Como
resultado, em função da metodologia adotada, verificou-se entusiasmo por parte dos
estudantes, além de se constatar que partir da prática para a teoria musical facilitou
contextualizar os conteúdos desenvolvidos.
Palavras-chave: Notação Musical, Prática Musical, Ensino Médio.

A música como ferramenta para trabalhar a cultura afro-brasileira16


Edleide Santos Farias Silva
Leidy_fabio@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Até bem pouco tempo, o Brasil, conhecido internacionalmente por sua diversidade
cultural e pela mistura de raças que formam o seu povo, não tinha as diferentes etnias
representadas nos currículos escolares. Nesta perspectiva, Aragão e Oliveira (2011) traz
reflexões sobre a utilização de conteúdos relacionados à cultura afro-brasileira. Segundo
autoras, pelas influências africanas presente na música brasileira, esta deve ser utilizada como
recurso para abordar a história e a cultura afro-brasileira. As autoras também abordam a
dificuldade encontrada muitas vezes pelos professores em se trabalhar alguns gêneros afro-

15
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
16
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
33

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

brasileiros que não fazem parte do cotidiano musical discente. Neste sentido, a música pode
funcionar como um recurso para aproximação discente com algumas manifestações afro-
brasileiras, desenvolver a identidade e a memória cultural, funcionando como meio de
rememoração. Partindo desse princípio, os bolsistas do Subprojeto Musicando a Escola com o
objetivo de abordar a cultura afro-brasileira e de aproximar os estudantes com esta temática,
estão desenvolvendo o “Projeto Identidade Cultural” no Colégio Modelo Luiz Eduardo
Magalhães. As atividades foram iniciadas com uma pesquisa diagnóstica buscando conhecer
as músicas que os estudantes de turmas do 1º ano estavam acostumados a ouvir. A partir daí
foi feito um paralelo com gêneros pouco conhecidos, característicos da cultura afro-brasileira
como samba de roda, tambor de crioula, maracatu e lundú. Foram abordadas as principais
características musicais como células rítmicas, instrumentos musicais, compositores,
intérpretes, contextualização histórica. Também foram exploradas vivências musicais, o que
resultou em um aprendizado discente significativo no processo de construção do saber. Outros
resultados também podem ser observados como o envolvimento dos estudantes durante as
aulas, sobretudo, nas práticas musicais de músicas que não eram do cotidiano dos mesmos. O
projeto será finalizado com uma apresentação em forma de seminário com todos os gêneros
trabalhados em sala de aula, complementada com produções musicais discentes.

Palavras-chave: Música, Cultura Afro-brasileira, Diversidade.

A diversidade de gêneros em sala de aula:


Relato do projeto “Do Popular ao Erudito”17
Luiz Carlos Cerqueira da Silva
bozo_mus@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Girleide Pereira de Oliveira


girleide amon_pivete@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: As intervenções no colégio estadual Teotônio Vilela começaram com atividades


que buscavam conhecer o universo musical dos alunos. Assim, realizamos pesquisa através de
questionário e conversas sobre o gosto musical presentes nas turmas. De posse dessas
informações, dialogamos com as classes sobre o preconceito musical, tendo como ponto de
partida os seguintes questionamento: o que nos faz gostar de determinado gênero musical e
odiar outro? Como esse interesse pode influenciar a vida das pessoas, deste a forma de vestir,
falar e agir? Para tanto, utilizamos exemplos audiovisuais que ajudaram e alimentaram a
discussão. A partir dessas atividades conhecemos o gosto musical dos alunos e percebemos
que nas turmas que estávamos intervindo existia certo preconceito musical, aparentemente,
resultante do pouco contato com alguns gêneros musicais. Assim, surgiu o projeto “Do
popular ao erudito” que tem por objetivo trabalhar diversos gêneros musicais que tivessem
dentro e fora do universo de escuta dos educandos, a fim de ampliar o repertório dos mesmos
e promover o respeito ao gosto musical do colega. Apesar do tema ser do popular ao erudito,
começamos a trabalhar com a música erudita apresentando as famílias dos

17
Trabalho orientado pelo Professor Ms. Bruno Westermann.
34

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

instrumentos tendo como referencial a organização instrumental de uma orquestra (cordas,


madeiras, metais, percussão e coro) porém fazendo relação com grupos musicais que eles
apreciam, para que identificassem diferenças e semelhanças existentes na disposição
instrumental e organizacional desses grupos e da orquestra sinfônica. Constantemente
levávamos nossos instrumentos (sopros, teclas, cordas e percussão) para as aulas e
demostrávamos as especificidades de cada um, o que reforçava o aprendizado sobre as
famílias de instrumentos e como estes podem estar em diferentes contextos musicais, tanto em
grupos populares e eruditos. Assim, apresentamos a clarineta, o saxofone, o trombone, teclado
violão, flauta doce e instrumentos percussivos. Antes de começarmos a trabalhar com
diversidade musical dos alunos, optamos pela construção de instrumentos alternativos (nesse
caso instrumentos percussivos) para que os educandos percebessem que muitos materiais que
iriam para o lixo podem ser transformados em instrumentos musicais. Dessa forma, podemos
explorar a criatividade dos alunos e ensinar na práticas conceitos básicos do som como
intensidade, timbre, duração. Dessa maneira, no desenvolvimento do projeto “Do popular ao
erudito” buscamos realizar atividades de percussão corporal (explorando os sons produzidos
pelo corpo) e execução instrumental (tanto de instrumentos alternativo quanto de
instrumentos convencionais) o que possibilitou trabalhar a percepção rítmica e coordenação
motora dos estudantes que através da execução diferentes células rítmicas cantaram músicas
dos mais variados gêneros e estilos demonstrando, de certa forma, que o preconceito musical
está sendo superado.

Palavras-chave: Diversidade, Gêneros Musicais, Intervenção Didática.

Práticas musicais através da construção de instrumentos com material


alternativo18

William Albert Silva,


abert.soul@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo apresenta uma atividade do componente curricular Estagio


Supervisionado II do curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de
Santana. Com o objetivo de construir instrumentos musicais, explorando a criatividade, tendo
como base a utilização do material alternativo, este projeto está sendo realizado com alunos
do 5º ano do Ensino Fundamental I, turno vespertino, no Centro Educacional Edite Nunes que
fica localizado no bairro Campo Limpo na cidade de Feira de Santana-BA. O projeto acontece
em formato de oficinas, onde os educandos podem confeccionar seus próprios instrumentos
utilizando material alternativo e ao final farão uma apresentação para comunidade escolar
com um repertorio criado por eles. A construção de instrumentos com material alternativo é
uma atividade recreativa, educativa e socializadora e como resultado ofereceu oportunidade à
criança de educar o ouvido, desperta o gosto, a criatividade, a sensibilidade musical e a
capacidade de improvisar e trabalhar com temas transversais, que são importantes para
formação de cidadãos.

Palavras-chave: Construção de Repertório, Formação Cidadã, Instrumentos Alternativos.


18
Trabalho orientado pela Professora Dra. Tais Dantas.
35

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Música no ensino médio: uma experiência de Estágio Supervisionado em uma
turma de adolescentes do Colégio Estadual Ernesto Carneiro Ribeiro19
Daniel Costa Oliveira
daniel_flutekilates@live.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este Relatório de Estágio Supervisionado IV tem o objetivo de registrar o ensino de


música realizado aos educandos do ensino médio do Colégio Estadual Ernesto Carneiro Ribeiro.
Neste sentido são apresentados os seguintes objetivos específicos: a) descrever a fundamentação
teórica; b) apresentar a metodologia de ensino; e c) sinalizar os resultados. A fundamentação teórica
tem como suporte básico: a legislação brasileira e estrangeira no tocante à educação e à presença do
ensino de música na educação básica; o ensino de música segundo os Parâmetros Curriculares
Nacionais do Ensino Médio; e educadores e abordagens musicais contemporâneas. O Plano de
Curso foi construído a partir da criação de um Repertório Básico composto de músicas brasileiras
do referencial cultural dos adolescentes, em paralelo com os saberes e fazeres musicais pertinentes a
este nível de escolaridade. Este Plano de Curso sinaliza Competências que serão trabalhadas
segundo os caminhos de seus objetivos e conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. A
partir deste Repertório, a educação musical acontece mediante vivências de variadas atividades
musicais de Construção de Instrumentos, Literatura, Apreciação, Execução e Criação, segundo a
Abordagem Musical CLATEC (TRINDADE, 2008). Como considerações parciais, os estudantes
adolescentes estão se envolvendo com a música de forma lúdica e efetiva ao tempo em que estão
adquirindo conhecimentos e procedimentos que possam promover outros envolvimentos musicais
significativos.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Música no Ensino Médio, Música para Adolescentes.

Educação Musical a partir de material reciclável20


Gilmar de Souza Araújo
Gil_jazz@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Thiago Carvalho de Oliveira


Thiagobandaconect_@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Uma das formas mais democráticas de acesso a prática musical é através da
construção de instrumentos musicais com materiais alternativos. Por terem baixo custo eles
são acessíveis a todas as pessoas e permitem que todos os envolvidos tenham possibilidade de
fazer música. Sobre a construção de instrumentos musicais alternativos vários autores
confirmam a importância da sua utilização na aula de música (LEONE, 2011; GARCIA,
2013; CHIQUETO, 2008/2009; LORENZON, 2013). Nesta perspectiva, instrumentos
musicais foram construídos durante a realização do Projeto Cultura Afro-Brasileira: Da Bossa
Nova ao Pagode, desenvolvido com turmas de 1º ano do Ensino Médio, no Centro Integrado

19
Trabalho orientado pela Professora Dra. Brasilena Gottschall Pinto Trindade.
20
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
36

I Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

de Educação Assis Chateaubriand. O projeto teve como objetivo oportunizar a vivência e


ampliar o acesso musical discente, sobretudo, de gêneros influenciados pela cultura afro-
brasileira. Ao todo, foram produzidos três tipos de instrumentos: tambores, vassourinhas pet
e chocalhos, por meio da utilização de garrafas pet, balde plástico, vasilhas de iogurte, arroz,
palito de churrasco, fita, tesoura, fita adesiva. Cada um representando três registros sonoros:
1) tambor feito de balde de margarina (grave); 2) vassourinha feita de garrafa pet (médio); 3)
chocalhos ou “ovinhos” feitos de recipiente de iogurte (agudos). Mesmo com dificuldades em
relação à estrutura física da escola e ao comportamento dos discentes, a princípio tímido e
com pouco interesse, a partir da construção e execução dos instrumentos alternativos
construídos conseguimos maior participação de todos, em níveis diferenciados, o que conferiu
às aulas maior dinamismo até a apresentação final, que ocorreu no pátio principal. Sobre o
ensino de música escolar, a construção e a execução musical a partir de instrumentos
alternativos possibilitaram desenvolver um ensino dinâmico e prático, além de apresentar
alternativas para a falta de recursos e estrutura presentes na maioria das escolas públicas
brasileiras.

Palavras-chave: Educação, Música, Reciclagem.

Oficina de Composição Musical na Escola Pública21

Alex Araujo da Silva


alex.de.araujo@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Alexandro Gonçalves de Jesus


alesongs@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Resumo: Este resumo tem o objetivo de relatar a experiência de dois bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), atuando em uma oficina de
composição musical proposta como atividade extracurricular, desenvolvida no Instituto
Educacional Gastão Guimarães, em Feira de Santana – Ba. As atividades de criação musical
foram realizadas em quatro encontros, com um grupo de estudantes adolescentes, do ensino
médio, e tiveram como objetivo produzir composições musicais para a participação dos
discentes no Festival Estadual da Canção Estudantil (FACE). O tema para as composições foi
livre, no entanto, o conteúdo central, presente em todas as canções, foi o amor pela cidade ou
por uma pessoa do sexo oposto. Os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar, além dos
processos de composição de uma canção, a construção de arranjos (das composições feitas) e
a dinâmica de ensaio pré-festival, com orientações relacionadas à apresentação diante de uma
platéia e de como se relacionar com o público. As práticas tiveram como embasamento
teórico as considerações de Graciano Lorenzi (2008) sobre a atividade de composição musical
com adolescentes.

Palavras-chave: Canções, Composição Musical, Escola Pública.

21
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
37

IV SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DO PROGRAMA INSTITUCIONAL


DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
Formação de Professores: desafios e tensões
13 e 14/11/2014
Local: Auditório Central da UEFS

Sessão Pôster e Comunicação Oral


O IV Seminário Institucional do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência –
Formação de Professores: desafios e tensões foi um evento promovido pelo PIBID-UEFS para
fomentar a socialização de experiências, a reflexão e a instrumentalização das ações
desenvolvidas pelo Programa em parceria com escolas de Educação Básica, bem como
debater questões referentes às políticas e práticas educativas. As ações do Programa são
desenvolvidas em parceria com quarenta escolas de Educação Básica de Feira de Santana,
envolvendo as redes municipal e estadual de ensino, a partir das ações dos quarenta e quatro
subprojetos do PIBID-UEFS envolvendo quatorze licenciaturas e um subprojeto
interdisciplinar.
No evento foram contempladas sessões pôster e de comunicação oral das
experiências vivenciadas dos Subprojetos envolvidos no programa com a participação de
coordenadores de área, supervisores e bolsistas. Os trabalhos apresentados do Subprojeto
Musicando a Escola foram recortes de artigos aprovados e apresentados em 2014, nos
38

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

seguintes eventos: IV Jornada de Estudos em Educação Musical (UFSCar), Encontro


Regional Sul da ABEM (promoção ABEM, FURB, UNIVALI, UDESC e
UNIPLAC), Encontro Regional Sudeste da ABEM (promoção ABEM e UFES), Encontro
Regional Nordeste da ABEM (promoção ABEM e UFM), IV Simpósio Baiano das
Licenciaturas/IV Seminário Estadual do PIBID/IAT (promoção CAPES, SEC, IAT, UESC,
UEFS, UESB, UNEB, UFBA, UFRB, UNIVASF, IFBA e IFBAIANO) e VI Encontro
Nacional de Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais (promoção UFBA e UFG).

O PIBID e a formação docente: a sala de aula como ela é no Instituto de


Educação Gastão Guimarães22

Adriana Matos de Ameida


adrianamatos.am@gmail.com
Instituto de Educação Gastão Guimarães
Universidade Estadual de Feira de Santana

Genivan Silva
gnvcastroalves@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Jeanderson Santos Bulhões de Jesus


bob_bulhoes@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo relata expectativas e experiências vivenciadas pelos bolsistas do


Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, através do Subprojeto
Musicando a Escola, no Instituto de Educação Gastão Guimarães em Feira de Santana. Tendo
como base para o trabalho autores como Becker (1993), Cunha (1989), Braga (2013) e Del-
Ben (2011), o objetivo é refletir sobre como as intervenções e encontros formais de
planejamento tem contribuído para o aperfeiçoamento da sua formação. Com esse estudo,
percebeu-se como o subprojeto vem contribuindo para a experiência do fazer docente, por
possibilitar o contato do futuro professor com a realidade da sala de aula, promovendo um
diálogo entre a teoria e a prática. No decorrer das intervenções realizadas, observou-se
também o crescimento dos alunos das turmas contempladas no que se refere a alguns
aspectos, a exemplo da aprendizagem do conteúdo e da técnica, maior reflexão crítica a partir
das temáticas trazidas pelos bolsistas através das músicas e textos trabalhados. Pôde-se ainda
sentir um maior interesse e compromisso durante as aulas e pelas propostas de trabalho
apresentadas. Quanto às contribuições já percebidas na formação dos bolsistas, observa-se

22
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos, apresentado em sessão de
comunicação oral.
39

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

que o ensino de música nas salas de aula do Instituto de Educação Gastão Guimarães tem se
mostrado como um recurso de expansão da linguagem artística dos atores envolvidos e
instrumento de socialização, proporcionando condições para que o futuro docente perceba o
papel da música na escola. Por meio do subprojeto, foi possível ainda vivenciar e discutir
formatos de aulas e metodologias para o contexto escolar; inserir a prática do ensino
musical em escola pública local; conscientizar quanto à importância da música na educação
básica; fomentar políticas públicas locais para a área, auxiliando, portanto, na preparação do
campo de atuação local para os futuros professores de música.

Palavras-chave: Formação Docente, Educação Musical, PIBID.

O canto coral como caminho de estímulo e integração23

Rosinalva Fernandes dos Santos


rosinalva.penedo@hotmail.
Universidade Estadual de Feira de Santana

Verônica dos Santos Coutinho


veucout@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente trabalho aborda a criação e a implementação de uma oficina de Canto


Coral no Colégio Estadual Teotônio Vilela. Esta atividade está situada no contexto do
subprojeto Musicando a Escola, do PIBID de Música da UEFS, sendo uma atividade
extracurricular oferecida a toda a comunidade escolar. A oficina tem como objetivos:
desenvolver habilidades vocais; empregar os cuidados básicos para uma boa saúde vocal;
desenvolver a técnica para o bom uso da voz; proporcionar aos alunos momentos de
descontração promovendo assim a integração dos mesmos. O trabalho fundamenta-se nos
livros Técnica Vocal para Coros de Coelho (1994) e Voz e Canto: a fisiologia e arquitetura de
Espíndola e Tafarelo (2007). Nos encontros, são realizadas atividades como: dinâmicas em
grupo; atividades rítmicas; alongamento corporal; exercícios respiratórios; vocalizes; estudo
de repertório; atividades que ajudarão no desenvolvimento vocal atuando de forma efetiva
nessa prática em conjunto que é o canto coral. A metodologia utilizada nos encontros
semanais é dividida em três momentos: 1) breve relaxamento corporal e prática de exercícios
respiratórios; 2) prática de exercícios vocais; 3) execução do repertório. Espera-se que, como
resultado destas oficinas haja o aperfeiçoamento vocal; um despertar musical e a socialização
dos estudantes; e que o canto coral seja um instrumento de representação pública do CETV
demonstrando assim as habilidades e potencialidades do seu alunado.

Palavras-chave: Canto Coral, Musicando a Escola, PIBID.

23
Trabalho orientado pelo Professor Ms. Bruno Westermann, apresentado em sessão de comunicação
oral.
40

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões
Ensino coletivo de instrumento na educação básica:
a flauta doce como alternativa24
Joedson Cezar Barbosa da Silva
joedson_cezar@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Janille Souza Teixeira


janillest@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Lucas Samuel Carneiro Moreira


lucassamuel33@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo tem por objetivo relatar uma experiência realizada no Centro Integrado
de Educação Municipal Professor Joselito Amorim, na cidade de Feira de Santana, vivenciada
por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do curso de
Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana. Fundamentando-se
em teóricos como Cruvinel (2008), Santos (2008), Swanwick (2002) e Paollielo (2007) o
ensino de musica realizado na escola citada teve o objetivo de desenvolver o ensino coletivo
de instrumentos musicais, que nesse caso foi a Flauta Doce, com os estudantes do 6º ano da
turma C. Após a aquisição do instrumento, foi preciso motivar os alunos e uma estratégia
encontrada foi a de recorrer à literatura: apresentação de um pouco da história e importância
cultural da flauta doce, bem como exemplos de utilização da mesma profissionalmente (por
meio da exibição do DVD do “Quinteto Sopro Novo da Yamaha”). Com a intenção de
motivar e testar o nível de participação da turma foram lançadas atividades dinâmicas,
envolvendo percussão corporal, além da iniciação instrumental que abordou: 1) a postura
correta; 2) o posicionamento das mãos (os dedos fechando corretamente os orifícios), 3) a
emissão do som por meio da nota sol (a partir do sol 4). Por meio das atividades, foi
alcançado um elevado nível de participação dos estudantes que até então não tinham nenhuma
experiência na execução musical instrumental. O trabalho também contribuiu para a formação
inicial de professores de música uma vez que mostrou que a flauta doce pode ser uma
ferramenta a ser utilizada em turmas grandes da educação básica e que o ensino coletivo de
instrumento em sala de aula pode ser uma estratégia interessante, uma vez que sejam pensadas
estratégias que incentivem a participação e envolvimento de toda turma.

Palavras-chave: Educação Básica, Ensino Coletivo de Instrumentos, Flauta Doce.

O gosto musical discente na aula de música: possibilidades e desafios25

Robson da Silva Cardoso


robsoncardosos@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

24
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão de comunicação oral.
25
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão de comunicação oral.
41

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

Resumo: Este resumo relata a experiência de três estudantes do curso de Licenciatura em


Música da Universidade Estadual de Feira de Santana atuando como bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no Centro Integrado de Educação
Assis Chateaubriand. O objetivo é discorrer sobre a relevância do gosto musical discente no
planejamento e nas ações do professor em aulas de música no Ensino Médio a partir da
experiência do Projeto Cultura Afro-brasileira: da Bossa Nova ao Pagode. Tendo por base
autores da área de Educação (SILVA, 2007) e de Educação Musical (LOUREIRO, 2004;
DEL-BEN, 2011; QUEIROZ, 2011) foram definidos os critérios para a seleção dos gêneros
musicais escolhidos para as aulas e as implicações do gosto musical discente sobre os
mesmos. O projeto foi realizado em uma turma do 1º ano do Ensino Médio, com atividades
planejadas em dois eixos: 1) confecção e execução de músicas com instrumentos musicais
produzidos com materiais reaproveitáveis; 2) abordagem de gêneros musicais com influências
africanas: Bossa Nova, Reggae, Samba-reggae, Axé e Pagode. No início das intervenções foi
feito um levantamento através de um questionário sobre os gêneros musicais que os
educandos apreciavam. Dos gêneros musicais trabalhados quatro (Reggae, Samba Reggae,
Axé e Pagode) tiveram baixo conceito no levantamento prévio, e a Bossa Nova sequer foi
citada. Sendo assim, por que trabalhar justamente os gêneros musicais menos apreciados
pelos estudantes? Esse questionamento legitima a necessidade de trabalhar e problematizar a
relação dos estudantes com essas músicas em sala de aula. Como resultado, pode-se destacar a
motivação dos estudantes com relação ao repertório. A partir da prática musical articulada a
discussões dos gêneros trabalhados, os estudantes conseguiram associá-la a experiências
positivas a gêneros musicais, contribuindo para que pudessem desmistificar preconceitos
musicais, além de refletir sobre a influência social e midiática nas preferências musicais.

Palavras-chave: Gosto Musical, Educação Musical Escolar, Ensino Médio.

A Lei 11.769/08 e o ensino de música na educação básica26

Thiara Oliveira Cruz


thiaraocruz@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Centro Integrado de Educação Municipal Prof. Joselito Falcão de Amorim

Resumo: Levando em consideração a lei 11.769/2008, este resumo buscar-se-á responder a


algumas indagações acerca do panorama de implementação da lei que torna obrigatório o
ensino do conteúdo música nas escolas: De que maneira podemos enfrentar os desafios e
procurar soluções para que o ensino da música se efetive nas escolas públicas? Como os
professores de Artes que não têm formação específica na área podem trabalhar os conteúdos
de música em suas aulas? Como uma das alternativas para estes questionamentos destaca-se o
Projeto: O som da palavra e o universo de Vinícius de Morais, realizado no Centro Integrado
de Educação Municipal Prof. Joselito Falcão de Amorim, na cidade de Feira de Santana,

26
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão de comunicação oral.
42

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

estado da Bahia, objetivando implementar o ensino de música na instituição, incluso nas aulas
de Artes e auxiliar na formação inicial (bolsistas) e continuada (supervisor) para o ensino de
música escolar. O projeto foi realizado a partir de uma ação conjunta entre a escola e a
Universidade Estadual de Feira de Santana por meio do Subprojeto Musicando a Escola,
pertencente ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Os
resultados alcançados foram muitos para todos os envolvidos: alunos da escola, bolsista
(aluno do curso de Licenciatura em Música da UEFS) e professor supervisor (professor do
componente curricular Arte do Joselito Amorim). O envolvimento dos alunos com as aulas de
música foi intenso, os trabalhos apresentados mostraram que os objetivos traçados foram
atingidos com o fortalecimento da pareceria PIBID–escola, alunos-escola, alunos-bolsistas.

Palavras-chave: Educação Básica, Ensino de Música, Legislação Educacional.

Função social e diversidade musical na escola27

William Albert Silva


william_msm@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Anderson Silva
andersonsilva_mb@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Nilson Santos
nyllsonbass@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Simone Braga
moninhabraga@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Dos diversos usos e funções da música, podemos destacar a função pedagógica do
seu ensino na escola, tendo como um dos propósitos trazer novas perspectivas musicais,
motivar um novo olhar e ouvir dos estudantes, ao possibilitar a ampliação de vivências e
repertório conforme destaca a literatura (PCN, 1997; QUEIROZ, 2004; BASTIÃO, 2003).
Com o objetivo de contribuir com esta ampliação e fomentar a reflexão e a discussão da
comunidade discente dos seus variados usos e funções, o presente resumo apresenta um
projeto pedagógico que foi desenvolvido em 2013, com estudantes do 8º e 9º anos, no
Instituto de Educação Gastão Guimarães. O projeto, intitulado O lado A e o lado B: a função
social da música foi realizado com a participação de seis bolsistas do Subprojeto Musicando a
Escola. No inicio do projeto alguns estudantes foram resistentes a proposta, isso foi
compreendido como um sinal para que fosse estabelecido maior diálogo com as realidades

27
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão pôster.
43

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

dos estudantes. Desta forma, foram trabalhados os gêneros Rap (movimento Hip Hop), Samba
(e suas vertentes, a exemplo do choro e bossa nova), Pop (movimento pop) e o Reggae. Por
meio destes gêneros, os estudantes foram indagados sobre o contexto social e a finalidade das
músicas, ao traçar e analisar as características voltadas ao entretenimento, à comunicação e às
questões sociais. Os gêneros foram vivenciados através de atividades práticas ao abordar os
parâmetros musicais: intensidade, altura, duração, timbre. Como resultado, percebemos que
para trabalhar com a função social da música e a sua diversidade é preciso mais que um
repertório e atividades que estejam relacionadas. É importante ampliar o conhecimento do
estudante, a partir do reconhecimento de suas vivencias e relações com a música, construindo
assim uma educação musical inclusiva estabelecendo ensinos e aprendizagens coerentes, que
sejam abrangentes e diversificados ao contemplar a realidade social de cada estudante e
escola.

Palavras-chave: Diversidade Musical, Função Social, Educação Musical.

Elementos da Música do Cinema na Educação Básica28

Lucas Barbosa Silva


lucasbassbc600@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada pelos bolsistas de
Iniciação a Docência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) do
curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) no
ensino de música, no Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Amorim.
Com os estudantes que cursaram a 7ª e a 8ª série do ensino fundamental no ano de 2013, foi
desenvolvida nas turmas do componente curricular Língua Portuguesa, a oficina intitulada:
Trilha Sonora e Sonoplastia, como parte integrante do projeto pedagógico: O som da palavra
no universo de Vinicius de Moraes desenvolvido na escola no ano vigente. Esta intervenção
didática, mediada pelos bolsistas de iniciação à docência do PIBID, foi realizada no mês de
agosto do ano supracitado. Por ventura, nestas intervenções, lançou-se mão do uso de
fundamentos do contexto fílmico (trilha sonora e sonoplastia), ao apresentar como inovação
pedagógica a integração da música ao cinema como ferramenta didática em Educação
Musical. A experiência, fundamentada em autores diversos (SCHAFER, 2011; THOMPSON,
2010; BERCHMANS, 2006; FLORES, 2006; RATTON, 2004; DUARTE JUNIOR, 2003;
EISENSTEIN, 2002; LANGER, 1980), comprova as vantagens e possibilidades do uso do
cinema nos processos de ensino de música escolar aplicados.

Palavras-chave: Cinema, Educação Musical, Trilha Sonora e Sonoplastia.

28
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão pôster.
44

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões
Intervalo Musical: Tocando as diferenças29

Simone Gonçalves da Silva


Mone_ldin@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O resumo trata de uma experiência realizada por bolsistas do Subprojeto Musicando
a Escola, pertencente ao Programa Institucional de Bolsa de iniciação a Docência da
Universidade Estadual de Feira de Santana. A experiência fez parte de um projeto intitulado
Lado A Lado B: A função Social da Música, desenvolvido em aulas de Arte, com estudantes
do 7° e 8° ano, envolvendo a percepção musical, noções dos parâmetros da música, história da
música a partir da diversidade de quatro gêneros (Samba, Rap, Reggae e Pop) abordando a
apreciação/experimentação e a função social dos mesmos. Com relação à diversidade, autores
(CANEN, 2002; LAREN, PENNA, 2012; 1997; SOUZA, 2007) discutem desafios para o
profissional da educação em abordá-la em sala de aula, desde questões étnicas, religiosas, a
questões artísticas e culturais. Com o objetivo principal de abordar esta diversidade o
Intervalo Musical foi desenvolvido, além de ampliar e integrar as atividades artísticas
culturais à comunidade escolar como meio de valorização da diversidade musical e das
vivências musicais encontradas no espaço escolar. O evento acontecia mensalmente no
intervalo entre as aulas a partir da apresentação artísticas dos estudantes, que já possuíam
alguma habilidade musical, que se inscreveram na atividade. Para a preparação dos mesmos,
foram ofertadas oficinas de violão, percussão e canto; ensaio do repertório que contava com a
participação dos bolsistas em alguns acompanhamentos; articulação desta preparação em
horário extracurricular com o conteúdo musical desenvolvido nas aulas de Arte. Como
resultados, foram ampliadas as experiências musicais dos estudantes, que puderam perceber
as diversas funções da música e refletir sobre a importância de cada gênero para sociedade,
culminando com as apresentações artísticas no palco da escola integrando toda a comunidade
escolar às experiências musicais.

Palavras-chave: Educação Musical, Diversidade Musical, Performance.

Diversidade cultural e as práticas docentes no PIBID30

Jeanderson Santos Bulhões de Jesus


bob_bulhoes@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Milena Melo
milly_13fsa@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Larissa Carvalho
larycarvalhog@live.com
29
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão pôster.
30
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos, apresentado em sessão
pôster.
45

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente resumo aborda práticas de ensino de música desenvolvidas no Instituto


Educacional Gastão Guimarães, inseridas no Subprojeto Musicando a Escola, pertencente
ao Programa atividades elaboradas tiveram como objetivo promover a aproximação do
bolsista com a sala de aula e a experimentação de práticas musicais orientadas, desde a
elaboração do planejamento Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da
Universidade Estadual de Feira de Santana. As até a sua
aplicação. Segundo Basabe e Colls (apud DEL-BEN, 2011), ensinar é uma ação orientada a
outros e realizada com o outro; é participar no processo de formação de outra pessoa. A partir
disto, o planejamento torna-se uma ação significativa para a formação inicial e para o
desenvolvimento de práticas de ensino em música. Segundo Del - Ben (2011) há várias
formas de organizar o ensino de música nas escolas. Nesta perspectiva, a organização adotada
no Gastão foi desenvolvida em consonância com o Projeto Pedagógico adotado pela escola
intitulado “O resgate da cultura regional e das identidades culturais”. Para contemplar a
temática foram escolhidos três artistas que representassem a diversidade da cultura brasileira:
Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Dorival Caymmi, para ser trabalhado durante as aulas do
componente curricular Arte, distribuídas nas turmas do 1º ano do Ensino Médio e do 8º ano
do Ensino Fundamental. As atividades perpassaram pela abordagem conceitual, sobre a vida e
obra dos compositores, e pela vivência utilizando a apreciação musical, a análise e
interpretação de letras e dos elementos musicais intrínsecos, a exploração do canto e práticas
percussivas corporais. O resultado das aulas proporcionou a percepção da escola como um
espaço de multiplicidade étnica, social e cultural, a importância do planejamento no ensino de
música escolar, entender na prática o processo dialético que há entre ensino e aprendizagem,
ou seja, entender que a formação do docente é um processo contínuo e permanente.

Palavras chave: Diversidade Cultural, Práticas Docentes, PIBID.


46

Programação cultural

Além da participação dos participantes do Subprojeto Musicando a Escola na


socialização das experiências realizadas, nas sessões pôster e comunicação oral, este também
contribuiu com a programação cultural do evento, tendo como principais artistas os estudantes
das escolas parceiras onde o subprojeto atua. Sendo um recorte dos projetos pedagógicos
desenvolvidos nas escolas do Subprojeto no ano letivo de 2014, a programação contou com
uma variedade de repertório e propostas performáticas.
No dia 13 de novembro, na abertura do evento, foi a vez dos estudantes do Joselito
Amorim, do 6º ano do Ensino Fundamental II, mostrarem um pouco do que foi desenvolvido
no Projeto "Música Brasileira das Décadas", ao executarem Não Quero Dinheiro de Tim
Maia. Na programação foi proposta uma retrospectiva das músicas trabalhadas no projeto.
Inicialmente, os bolsistas executaram um pouporrit de músicas brasileiras pertencentes
as décadas de 1960 até os anos 2000, encerrando com a participação dos 30 estudantes
vestidos a "la Tim Maia" com direito a um sósia, perucas e distribuições de cédulas de
dinheiro (de brinquedo, é claro).
47

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

Bolsistas acompanhando estudantes “Tim Maias” do Joselito Amorim

Sobre a participação dos estudantes do Joselito no evento, nota-se a motivação e o


encantamento por parte dos mesmos por meio de seus depoimentos31:

“Eu me diverti muito com minhas amigas na UEFS. Lá é muito legal, é muito
linda por fora e por dentro também. Usamos perucas coloridas, cantamos a
música de Tim Maia, tiramos muitas fotos, lá também tinham muitos instrumentos
musicais e nossos professores deram um show. Nossa turma foi muito
fotografada!” – estudante Ely Michele.

“Eu fui para Uefs junto com minha turma e lá nós apresentamos a música de Tim
Maia, lá é muito legal, foi a primeira vez que fui na Uefs, aquele dia foi o dia
mais feliz da minha vida. Eu espero ir lá mais uma vez para visitar e também
para apresentar, foi com muito prazer que eu e minha turma honramos o nome da
nossa escola e da nossa professora Thiara. Eu e minha turma agradecemos a
turma do PIBID, os nossos professores, que nos ajudaram muito. Estudar música
é muito bom!”- estudante Jadmila Oliveira.

31
Os textos dos estudantes do 6° ano B passaram por uma correção ortográfica por parte da professora
supervisora Thiara Cruz. Os estudantes e responsáveis autorizaram a divulgação de seus depoimentos
no Blog do Subprojeto Musicando a Escola acompanhados dos seus nomes
(http://musicapibid.blogspot.com.br/search/label/Col%C3%A9gio%20Joselito%20Amorim).
48

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões
Música das Décadas
Ficha Técnica

Esta apresentação é um recorte das atividades vivenciadas no Projeto “Música Brasileira das
Décadas”, desenvolvido pelo Subprojeto Musicando a Escola no Centro Integrado de
Educação Municipal Prof. Joselito Falcão de Amorim. Com o objetivo de abordar questões
da identidade cultural, ampliar o acesso musical discente, favorecer a compreensão de
elementos históricos, sociais e musicais, foram contempladas músicas brasileiras das décadas
de 1960, 1970, 1980, 1990 e 2000. Realizado com turmas do 6º Ano no componente
curricular Arte e em atividades extracurriculares voltadas para toda a comunidade escolar,
notam-se como resultados alcançados a participação das turmas envolvidas, a ampliação do
repertório musical discente e a articulação das atividades do projeto com as atividades
pedagógicas desenvolvidas na escola.

Programa

1960: Geraldo Vandré – Pra não dizer que falei das flores
1970: Raul Seixas – Sociedade Alternativa
1980: Lulu Santos – Como uma onda
1990: Dinho/Júlio – Chopis Centis
2000: Marcelo Camelo/Rodrigo Barba - Ana Julia
2010: Alessandro - CDs e Livros
1970: Tim Maia – Não Quero Dinheiro (participação especial estudantes do Joselito Amorim)

Concepção performática: Adailton Neres, Eder Guilherme, Lucas Barbosa, Lucas Samuel, Janille
Teixeira, Joedson Barbosa, Thiara Cruz e Simone Braga

Seleção e execução instrumental das músicas: Adailton Neres (teclado e voz), Eder Guilherme Rios
(guitarra), Lucas Barbosa (flauta transversa e baixo), Lucas Samuel (saxofone), Janille Teixeira
(violino e voz), Joedson Barbosa (trompete) - Bolsistas do Joselito Amorim

Regência do coro de estudantes: Eder Guilherme Rios

Solos vocais: Lucas Barbosa e Joedson Barbosa

Figurino: Thiara Cruz e Simone Braga


49

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

Divulgação do espetáculo “Do lado de cá da África”

Já no dia 14 de novembro, foi realizada a integração das outras quatro escolas


parceiras (Assis, Modelo, Gastão e Teotônio), totalizando a participação de 142 estudantes do
1º ano do Ensino Médio. Anterior a apresentação, foi realizada uma oficina a qual foram
feitos os últimos reajustes para o momento do Grande Coral Escolar com o espetáculo "Do
lado de cá da África". Este por sua vez objetivou: 1) integrar as escolas parceiras do
subprojeto; 2) oportunizar vivencia musical variada para todos participantes; 3) oportunizar
aos bolsistas planejar e realizar atividades culturais escolares; 4) relacionar a apresentação
com os projetos desenvolvidos nas escolas; 5) abordar questões étnico-raciais, de
sustentabilidade e de diversidade musical.
50

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões

Participação dos bolsistas Grande Coral Escolar

O contentamento de todos envolvidos foi notado nas faces, vozes e depoimentos


registrados na reportagem realizada pela TV Olhos D’Água da UEFS32:
“Acredito que a gente aprendeu a cantar, que não sabia. Até aprender a dançar
direito que a gente não sabia, a gente aprendeu. Os professores são
maravilhosos...” – Estudante do 1º Ano do Ensino Médio do Centro Integrado de
Educação Assis Chateaubriand (CIEAC).

“O PIBID tem me proporcionado experiências maravilhosas com relação a minha


formação docente e trabalhar com uma turma do 1º ano do Ensino Médio com
música e proporcionar para eles esta vivência de canto coral, que também fez
parte da minha formação, em minha adolescência é extraordinário. Eu fico feliz
de vê-los aqui experimentando a música de fato, tendo boas experiências em
conjunto junto com os professores” – Bolsistas do Subprojeto Musicando a Escola
atuante no Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand (CIEAC).

A oficina: o ensaio Registro da TV Olhos D’Água

32
Reportagem disponível no site da TV Olhos D’Água (UEFS):
https://www.youtube.com/watch?v=bSDXJLG73Hg&feature=youtu.be
51

IV Seminário Institucional do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS


Formação de Professores: desafios e tensões
Do lado de cá da África
Ficha Técnica

O espetáculo “Do lado de cá da África”, executado por um Grande Coral escolar composto
por 142 estudantes do Ensino Médio da Educação Básica local, tem por objetivos promover a
interação das escolas parceiras do Subprojeto Musicando a Escola (Instituto Educacional
Gastão Guimarães, Colégio Estadual Luis Eduardo Magalhães, Centro Integrado Assis
Chateaunbriand e Colégio Estadual Teotônio Vilela) e ampliar as experiências musicais dos
envolvidos (estudantes das escolas, bolsistas e supervisores). Destas experiências, destacam-
se as que envolveram os bolsistas com a organização de eventos culturais escolares. A escolha
por músicas africanas, afro-brasileira e brasileira promove o diálogo entre os projetos
pedagógicos desenvolvidos nas atividades do Subprojeto nas referidas escolas. Além de
conteúdos musicais, questões étnico-raciais, de gênero, sustentabilidade, identidade e
diversidade cultural, foram contempladas nos projetos e no processo de construção deste
espetáculo.

Programa

Capiba – Fragmento de Verde Mar de navegar (Batuqueiro)


Domínio público – Quem vem lá
Antônio Nobrega - Mateus Embaixador
Tradional Africana – Kamiolê
Gilberto Gil/Targino – Esperando na Janela
Capiba, Domínio público e Antônio Nobrega – Batuqueiro, Quem vem lá e Mateus

Concepção performática: Simone Braga

Seleção das músicas: Simone Braga

Apoio vocal: Ângela Marcenio, Bruno Westermann, Edleide Farias, Eliade Ramos, Flávia Sampaio,
Joyce Santana e Sandra Sandes

Acompanhamento instrumental: Alex Jesus (percussão), Anderson Nascimento (percussão),


Anailton Cordeiro (pandeiro), Carlos Daniel Rocha (trompete), Djones Silva (clarineta), Eder
Guilherme (percussão), Gilmar Silva (cajon), Girleide Oliveira (percussão), Lucas Samuel (saxofone),
Luiz Carlos Cerqueira (clarineta), Marcel Torres (percussão), Milena Melo (percussão), Nilson Silva
(percussão), Robson Cardoso (percussão), Roque Nascimento Junior (baixo), Simone Gonçalves
(percussão), Thiago Carvalho (percussão) e William Albert (teclado) - Bolsistas das escolas Assis,
Gastão, Modelo e Teotônio

Regência: Alex Araujo da Silva, Rosinalva Fernandes dos Santos, Simone Braga e Verônica dos
Santos Coutinho

Solos vocais: Marcel Torres e Tôrres e Milena Melo

Narração: Adriana Matos e Genivan Silva

Figurino: Mônica Vasconcelos e João Danilo Batista Oliveira

Criação da logomarca e cartaz de divulgação: Mônica Vasconcelos


52

ISSN: 2446-8983
53

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

EXPEDIENTE

Grupo de
Estudos
Contemporâneos
em Música

Universidade Estadual de Feira de Santana

Reitor
Evandro do Nascimento Silva

Vice-Reitor
Norma Lúcia de Almeida

Pró-Reitor de Ensino e Graduação


Amali de Angelis Mussi

Coordenador Institucional PIBID-UEFS


João Danilo Batista de Oliveira

Coordenadores de Área de Gestão de Processos Educacionais PIBID-UEFS


Célia Regina Batista dos Santos
Elenise Cristina Pires de Andrade
Maria Cláudia Silva do Carmo
Sema dos Santos

Diretora do Departamento de Letras e Artes


Flávia Aninger

Coordenador do Colegiado de Música


Luciano André da Silva Almeida

Coordenadores de Área do Subprojeto Musicando a Escola


Mônica Cajazeira Vasconcelos Santana
Simone Marques Braga

Professores do componente curricular Estágio Supervisionado


Bruno Westermann
Maria Luiza Barbosa
Marila Sales Marques

Líderes do Grupo de Estudos Contemporâneos em Música


Tais Dantas e Simone Braga

Diretora do Centro Universitário de Cultura e Artes da UEFS


Rosa Villas-Boas Moreira Santana

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Periodicidade Anual
54

II SEMINÁRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICO-MUSICAIS


ESCOLARES
ANAIS DOS RESUMOS

Realização

Subprojeto Musicando a Escola


PIBID de Música - Universidade Estadual de Feira de Santana

Colegiado do Curso de Licenciatura em Música


Universidade Estadual de Feira de Santana

Grupo de
Estudos
Contemporâneos
em Música

Grupo de Estudos Contemporâneos em Música


Universidade Estadual de Feira de Santana

Organizadores
BRUNO WESTERMANN
MÔNICA CAJAZEIRA SANTANA VASCONCELOS
SIMONE MARQUES BRAGA
TAIS DANTAS DA SILVA
55

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


SUMÁRIO

Apresentação 56
Comissão Organizadora 58
Programação 59
Resumos 64
A construção da prática educativa musical na Educação Infantil em feira de Santana:
mapeando o contexto e sugerindo abordagens para as escolas municipais 64
Intervenção didática na escola: aulas de música para surdos e ouvintes 64
Uso de TIC’s no estudo das práticas pedagógico-musicais da rede pública de ensino de
Feira de Santana 65
Construção de Instrumentos Alternativos: Um Relato de Experiência 66
O uso da tecnologia nas aulas de música 67
Experiências Docentes no PIBID: Técnica Vocal e o Face 67
Construção e execução de instrumentos musicais a partir de materiais alternativos
sustentáveis 68
A Importância da Prática de Conjunto no Ambiente Escolar 69
Existe Axé gospel? Mitos e verdades na construção do senso crítico na escola 69
As relações étnicas e culturais nas escolas feirenses no âmbito das práticas pedagógicas
musicais: uma proposta de investigação 70
O Ensino Coletivo de Violão Por Meio de Oficinas na Escola Básica 71
Docência e percursos musicais na escola pública 71
Gêneros Musicais: Vivências em Sala de Aula 72
O uso do software Audacity nas aulas de música do Assis 73
Oficina de Composição: aprendendo a Criar Criando 73
Jogos com copos: um novo fazer musical 74
Minha Canção: um relato de Estágio Supervisionado na Educação Básica 75
A Sonoplastia como ferramenta na educação musical 75
Educação Musical e Tecnologia: o uso das TIC no ensino de música escolar 76
Da Música à Docência 77
Laboratório de Informática: espaço alternativo para o ensino de música escolar 77
Educação musical significativa nas aulas de Arte do ensino fundamental II através do
PIBID Música - UEFS 78
A Motivação dos estudantes da educação básica nas aulas de música no subprojeto PIBID
de música no município de Feira de Santana 79
Flauta doce no ensino de música escolar 80
Samba Rural: resgate cultural e identidade afro-baiana 81
A composição como forma de aprendizagem musical no Centro Integrado de Educação
Municipal Professor Joselito Amorim 81
O PIBID (Subprojeto Musicando a Escola) como agente facilitador na formação docente 82
A Integração das Artes como Abordagem Pedagógica em aulas de música na Educação
Básica 83
O uso do computador como ferramenta para aulas de música no Subprojeto Musicando a
Escola 84
O uso das tecnologias digitais pelos bolsistas do PIBID-UEFS 84
Abordagens Pedagógico-Musicais no Estágio Supervisionado IV 85
Descobrindo o som dos copos 86
Motivação e educação musical: investigações numa escola de ensino médio de Feira de
Santana/BA 87
Subprojeto Musicando a Escola: o desenvolvimento de projetos no ensino de música
escolar 88
56

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


APRESENTAÇÃO

O Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares, em sua segunda edição,


realizado no dia 23 de setembro de 2015, reafirma e consolida as ações desenvolvidas pelo
Subprojeto Musicando a Escola em uma perspectiva colaborativa. A colaboração, que tem
como principal parceria o Colegiado de Música da Universidade Estadual de Feira de Santana
(COLMUS), desde o início das atividades do subprojeto em 2012, é ampliada a partir do ano
de 2015 através das ações realizadas colaborativamente com o Grupo de Estudos
Contemporâneos em Música33.
Segundo Magda Damiani no artigo “Entendendo o trabalho colaborativo em educação
e revelando seus benefícios”, publicado na Revista Educar em 2008, na colaboração, ao
trabalharem juntos, os membros de um grupo se apoiam ao almejar atingir objetivos em
comum negociados por ações coletivas, por meio de relações que tendem à não-
hierarquização, liderança compartilhada, confiança mútua e co-responsabilidade pela
condução das ações. Desta forma, a colaboração entre estes três sujeitos (Subprojeto,
Colegiado e Grupo de Estudo), promotores do evento, viabiliza fomentar e compartilhar
experiências pedagógicas realizadas no âmbito do ensino musical escolar local por meio dos
resumos nas páginas a seguir.
No II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares, além de promover a
interação entre os saberes e habilidades docentes desenvolvidas nas escolas da rede pública
local com os conhecimentos gerados na universidade, ao articular teorias e práticas, nesta
edição o evento aponta para a pesquisa como aliada eficaz para fomentar e ampliar as práticas
pedagógico-musicais realizadas na escola, ao articular as atividades de ensino (Estágio
Supervisionado), extensão (PIBID) e pesquisa (investigações do Grupo de Estudo), em
temáticas variadas desde o uso das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC’s) ao
ensino de instrumentos na educação básica através de oficinas de flauta-doce e violão.
Sobre as pesquisas apresentadas, vale ressaltar que estas se inserem em dois projetos
desenvolvidos no Grupo de Estudos Contemporâneos em Música: 1) Educação Musical e
Motivação: contextos, processos motivacionais e perspectivas34; 2) Música na Escola:

33
O Grupo de Estudos Contemporâneos em Música, liderado pelas professoras Tais Dantas e Simone
Braga, é vinculado ao Programa de Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEFS e certificado
no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq;
34
Pesquisadores envolvidos: Tais Dantas (UEFS - coordenação), Bruno Westermann (UEFS), Mônica
Vasconcelos (UEFS), Magali Teresópolis (UEFS) e Aloísio Machado da Silva Filho (UEFS).
57

investigando práticas pedagógicas musicais35. O primeiro busca verificar a motivação dos


licenciandos para a atuação profissional na escola, assim como, a motivação dos estudantes da
Educação Básica para o ensino de música ofertado. Já o segundo tem como objetivos mapear
o ensino de música escolar e analisar práticas pedagógicas musicais desenvolvidas em caráter
curricular pelo PIBID de Música nas escolas parceiras. Esperamos que a articulação entre as
atividades de extensão, ensino e pesquisa diluídas nos resumos apresentados possam servir de
referência para iniciativas do ensino de música escolar.

Mônica Cajazeira Vasconcelos e Simone Marques Braga,


Coordenadoras de Área e Colaborador do Subprojeto Musicando a Escola

35
Pesquisadores envolvidos: Simone Braga (UEFS - coordenação), Bruno Westermann (UEFS),
Mônica Vasconcelos (UEFS), João Emanoel A. Benvenuto (UFC/Sobral) e Tiago de Quadros Maia
Carvalho (UFC/ Sobral).
58

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenação Geral
Bruno Westermann
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Simone Marques Braga
Tais Dantas da Silva

Coordenação dos Resumos Científicos


Simone Marques Braga
Tais Dantas da Silva

Coordenação de Infraestrutura
Mônica Cajazeira Vasconcelos

Coordenação de Secretaria
Mônica Cajazeira Vasconcelos

Programação Visual e Diagramação


Simone Marques Braga

Capa
Mônica Cajazeira Vasconcelos

Demais membros da comissão organizadora


Amós Weslley Oliveira
Andeson Cleomar dos Santos
Diana Dias
Luiz Carlos Cerqueira da Silva
Marcos Borges
Marcus Vinicius Santos de Assis
Paloma Alcantara
Silvano Ferreira
Raisa Cruz Cerqueira
Robson Cardoso Silva

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


59

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Programação
13:00 Recepção aos seminaristas e credenciamento
13:00 Cerimônia de Abertura

. Saudações iniciais: Mônica Cajazeira Vasconcelos


(Coordenação Musicando a Escola), Selma dos Santos e Célia
Regina Batista dos Santos (Coordenação PIBID UEFS), Rosa
Eugênia Villas Boas Santana (Vice Coordenação do DLA) e
Luciano André da Silva Almeida (Coordenação do Colegiado
de Música).
13:20 Conferência de abertura

O ensino coletivo de instrumentos musicais na Educação


Básica: Joao Emanoel Benvenuto (Coordenador de Área do
Subprojeto de Música do PIBID da UFC/Campus Sobral). Auditório I
14:20 Apresentação Musical “MusiCanos: fazendo música com (Módulo I)
instrumentos musicais convencionais e alternativos36”

Participação dos estudantes do componente curricular Educação


Musical III, sob a coordenação da professora Tais Dantas
(UEFS) e regência da professora Claudia Santos
(UEFS/UFBA).
14:30 Mesa Redonda Espaço da Música na Escola

. As pesquisas da UEFS e a Educação Básica local:


Dagoberto S. Freitas (PPPG/UEFS)
. A motivação na formação docente e no ensino de música
escolar: Tais Dantas (UEFS)
. Mapeamento do ensino de música nas cidades de Feira de
Santana e Sobral: Bruno Westermann (UEFS/UFBA) e Joao
Emanoel Benvenuto (UFC)
. Projeto “Música na Escola”: Rosa Eugênia Villas Boas
Santana (SEDUC/UEFS/UFBA).
15:30 Sessões de Comunicações (experiências do PIBID Música Salas MT20,
UEFS, Estágio Supervisionado e Grupo de Estudos MT24, ITAN I e
Contemporâneos em Música) ITAN II
(Módulo II)
Auditório I GT 1 GT2 GT3 GT4 Temáticas a
(Mód. I) definir
17:00 Lanche Musical
17:30 Oficina Auditório I
Práticas Instrumentais para a Escola: Sandro Silva (Colégio (Módulo I)
Estadual Colomba Dalto de Coração de Maria)
19:30 Encerramento das atividades

36
Participação dos estudantes: Caroline Lopes (flauta transversa), Janille Teixeira (violino), Nilson Oliveira
(canos PVC), Lucas Barbosa (canos PVC), Lucas Samuel (canos PVC), Anailton Carneiro (canos PVC),
Adailton Neres (canos PVC) e Junior Sacramento (canos PVC).
60

Auditório 1 (Módulo 1) – Moderação: Profª. Ms. Mônica Vasconcelos (UEFS/UFBA)

Horário TÍTULO DO
AUTOR (ES)
TRABALHO
A construção da prática
educativa musical na
Pesquisa
Educação Infantil em
15:30 Patricia Oliveira Grupo Estudos
feira de Santana:
Campos Contemporâneos em
mapeando o contexto e
Música
sugerindo abordagens
para as escolas municipais
PIBID
Intervenção didática na
15:45 Centro Integrado de
escola: aulas de música Eder Guilherme Rios
Educação Municipal
para surdos e ouvintes
Professor Joselito Amorim
Uso de TIC’s no estudo
Pesquisa
das práticas pedagógico-
16:00 Marcus Vinicius Santos Grupo Estudos
musicais da rede pública
de Assis Contemporâneos em
de ensino de Feira de
Música
Santana
Construção de
PIBID
16:15 Instrumentos
Girleide Oliveira Colégio Estadual Teotônio
Alternativos: Um Relato
Vilela
de Experiência
PIBID
16:30 O uso da tecnologia nas Centro Integrado de
Nilson Oliveira Santos
aulas de música Educação Assis
Chateaubriand
Experiências Docentes no PIBID
16:45 PIBID: Técnica Vocal e o Genivan De Lêda Instituto de Educação
Face Gastão Guimarães
Construção e execução de Rosinalva Fernandes
PIBID
17:00 instrumentos musicais a dos Santos
Colégio Estadual Teotônio
partir de materiais Verônica dos Santos
Vilela
alternativos sustentáveis Coutinho

ITAN 1 - Moderação: Prof ª. Drª.Marila Marques (UEFS)

Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
A Importância da Prática PIBID
15:30 de Conjunto no Ambiente Carlos Daniel Santos Colégio Estadual Teotônio
Escolar Vilela
PIBID
Existe Axé gospel? Mitos
15:45 Adailton Neres Centro Integrado de
e verdades na construção
Lucas Barbosa Silva Educação Municipal
do senso crítico na escola
Professor Joselito Amorim
61

As relações étnicas e
culturais nas escolas Pesquisa
16:00 feirenses no âmbito das Andeson Cleomar dos Grupo Estudos
práticas pedagógicas Santos Contemporâneos em
musicais: uma proposta Música
de investigação
O Ensino Coletivo de PIBID
16:15 Violão Por Meio de Stenio de Souza Salles Colégio Modelo Luis
Oficinas na Escola Básica Eduardo Magalhães
Docência e percursos PIBID
16:30 Joyce Maria dos Reis
musicais na escola Colégio Estadual Teotônio
Santana
pública Vilela
Gêneros Musicais: PIBID
16:45 Vivências em Sala de Angela Marcenio Instituto de Educação
Aula Gastão Guimarães
PIBID
O uso do software
17:00 Thiago Carvalho Centro Integrado de
Audacity nas aulas de
Educação Assis
música do Assis
Chateaubriand

ITAN 2 - Moderação: Profª. Ms. Cláudia Santos (UEFS/UFBA)

Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
Oficina de Composição: PIBID
15:30 aprendendo a Criar Alex Araujo Instituto de Educação
Criando Gastão Guimarães
PIBID
15:45 Jogos com copos: um Janille S. Teixeira Centro Integrado de
novo fazer musical Joedson C. B. da Silva Educação Municipal
Professor Joselito Amorim
Minha Canção: um relato
16:00 de Estágio Estágio
Raisa Cruz Cerqueira
Supervisionado na COLMUS
Educação Básica
PIBID
A Sonoplastia como
16:15 Centro Integrado de
ferramenta na educação Gilmar de Souza Araújo
Educação Assis
musical
Chateaubriand
Educação Musical e Pesquisa
16:30 Tecnologia: o uso das Grupo Estudos
Raisa Cruz Cerqueira
TIC no ensino de música Contemporâneos em
escolar Música
PIBID
16:45 Roque Mascarenhas
Da Música à Docência Colégio Estadual Teotônio
Júnior
Vilela
62

MT24 - Moderação: Prof. Ms. Bruno Westermann (UEFS/UFBA)

Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
Laboratório de PIBID
15:30 Informática: espaço Centro Integrado de
Haryany Lima Santos
alternativo para o ensino Educação Assis
de música escolar Chateaubriand
Educação musical
significativa nas aulas de PIBID
15:45 Arte do ensino Mirian Lima das Mercês Instituto de Educação
fundamental II através do Gastão Guimarães
PIBID Música - UEFS
A Motivação dos
estudantes da educação
Pesquisa
básica nas aulas de
16:00 Luiz Carlos Cerqueira Grupo Estudos
música no subprojeto
da Silva Contemporâneos em
PIBID de música no
Música
município de Feira de
Santana
Isabela D. dos Santos,
PIBID
16:15 Flauta doce no ensino de José Anailton Carneiro
Colégio Modelo Luis
música escolar Cordeiro, Djones
Eduardo Magalhães
Miranda da Silva
Samba Rural – Resgate PIBID - Instituto de
16:30 Cultural e Identidade Jeanderson Bulhões Educacão Gastão
Afro-baiana Guimarães
A composição como
forma de aprendizagem PIBID
16:45 musical no Centro Centro Integrado de
Lucas Samuel Carneiro
Integrado de Educação Educação Municipal
Municipal Professor Professor Joselito Amorim
Joselito Amorim
17:00 O PIBID (Subprojeto Gabriel Alves Santos PIBID
Musicando a Escola) Colégio Modelo Luis
como agente facilitador Eduardo Magalhães
na formação docente

MT20 – Moderação: Prof. Dr. José Álvaro Lemos (UEFS)

Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
A Integração das Artes
Pesquisa
como Abordagem
15:30 Grupo Estudos
Pedagógica em aulas Lucas Barbosa Silva
Contemporâneos em
de música na Educação
Música
Básica
63

O uso do computador
PIBID
como ferramenta para
15:45 Robson Cardoso Centro Integrado de
aulas de música no
Eliabe Amorim Educação Assis
Subprojeto Musicando
Chateaubriand
a Escola

Pesquisa
O uso das tecnologias
16:00 Grupo Estudos
digitais pelos bolsistas Robson Cardoso
Contemporâneos em
do PIBID-UEFS
Música
Abordagens
16:15 Pedagógico-Musicais Estágio
Lucas Barbosa Silva
no Estágio COLMUS
Supervisionado IV
PIBID
16:30 Descobrindo o som dos
Anderson N. da Silva Colégio Modelo Luis
copos
Eduardo Magalhães

Motivação e educação
musical: investigações Pesquisa
16:45 numa escola de ensino Amós Oliveira Grupo Estudos
médio de Feira de Contemporâneos em
Santana/BA. Música
64

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


A construção da prática educativa musical na Educação Infantil em feira de
Santana: mapeando o contexto e sugerindo abordagens para as escolas
municipais37

Patricia Oliveira Campos


jai.patricia@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: A Educação Infantil não é só a primeira etapa escolar do indivíduo, mas


recentemente tem sido reconhecida como a mais importante porta de entrada de conhecimento
e seu desenvolvimento. A música permeia diversos ambientes e contextos, não se restringindo
apenas a “aulas de música”, sendo assim a educação musical nas classes de Educação Infantil
não pode se caracterizar apenas como uma presença pontual na escola, portanto rarefeita ao
ponto de limitar-se como um acessório pedagógico ou um momento de entreter e divertir.
Isso seria penalizar tanto a música quanto as crianças, diminuindo a capacidade de ambas, a
primeira de expandir-se e a segunda de desenvolver-se. Nesse sentido essa exposição é um
recorte da pesquisa realizada durante a construção do TCC do curso de graduação em
Licenciatura em Música na Universidade Estadual de Feira de Santana, em que buscamos
investigar e apresentar dados iniciais sobre o contexto da Educação infantil nas escolas
municipais de Feira de Santana para observar, refletir como acontece a Educação Musical
nesse ambiente e propor caminhos para sua atuação apropriada. Para compreender melhor a
temática da presença da música na Educação Infantil respaldamo-nos no conjunto de leis e
documentos oficiais como o CNE/CEB nº 20/09 e 05/09, RCNEI 9.394/96 (LDBEN); o
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI, 1998), a Lei 11.769, bem
como traçar uma reflexão acerca da infância, da Educação Infantil e da Educação musical.
Como pressupostos teóricos nos apoiamos em autores como Gomes (2011), Brito (2013),
Kebach (2013), Gordon (2008), Libâneo (1990), Oliveira (2005) entre outros, refletindo
como a música pode se tornar uma desenvolvedora das crianças mediante uma atuação
efetiva e não pontual, pois o ensino da música, ainda na mais tenra idade, para ser eficaz não
deve ser desvinculado de sentido musical ou restringir-se a momentos secundários como se
fosse um conteúdo temporário e assistemático. A pesquisa, que terá continuidade em 2015,
será ampliada a partir das ações do Grupo de Estudos Contemporâneos em Música da UEFS.

Palavras-chave: Educação Musical, Educação Infantil, Infância.

Intervenção didática na escola: aulas de música para surdos e ouvintes38

Eder Guilherme Rios


edergrp@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

37
Trabalho orientado pela Prof. Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
38
Trabalho orientado pela Professora Dr. Simone Braga.
65

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Resumo: Dar aulas de música na educação básica, numa turma com surdos e ouvintes seria
uma experiência que iria exigir de nós mais do que aquilo que estávamos acostumados a fazer
em nossas aulas de música. Alguns questionamentos surgiram: o que ensinar? Qual estratégia
usar? E mais, como trabalhar com surdos e ouvintes em um contexto musical particular? Ao
trabalharmos o Projeto “30 anos do Axé” com estudantes do 6º ao 9º ano, no Centro Integrado
de Educação Municipal Professor Joselito Amorim, decidimos explorar a riqueza rítmica
desse gênero como forma de nos aproximar dos estudantes surdos. Dessa forma, foi
desenvolvida uma metodologia diferenciada que pudesse contemplar a participação e inclusão
dos estudantes surdos tendo o elemento rítmico como principal instrumento de inclusão
(KUNTZE e SCHAMBECK, 2014). Logo após a introdução histórica sobre o surgimento do
Axé, selecionamos algumas atividades rítmicas que envolvesse toda a turma, destacando-se o
jogo musical por imitação e o jogo com copos com o objetivo de trabalharmos pequenas
células rítmicas do Axé. Na primeira atividade, percebemos a facilidade com que os alunos
surdos reproduziam os ritmos pela atenção dispensada ao professor. Já na segunda, notamos o
favorecimento do uso de elementos visuais, a exemplo do uso dos copos plásticos coloridos.
Além destas atividades, os estudantes também participaram de atividades de criação. O
professor criava um pequeno trecho rítmico com o seu corpo e o aluno da direita seguia
repetindo o ritmo que o professor fez e logo em seguida executava um ritmo criado por ele
mesmo, por meio da execução no próprio corpo. Apesar do projeto ainda se encontrar em fase
de desenvolvimento, podemos perceber que é possível incluir estudantes surdos e integrá-los
nas atividades com estudantes ouvintes, possibilitando que possam sentir o ritmo através da
imitação, uso do corpo e também de elementos visuais.

Palavras-chave: Atividade Rítmica, Música para Surdos, Projetos Musicais.

Uso de TIC’s no estudo das práticas pedagógico-musicais


da rede pública de ensino de Feira de Santana39

Marcus Vinicius Santos de Assis40


Marcus.ecomp@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Existe uma crescente tendência do uso de TIC’s (Tecnologias de Informação e


Comunicação) no ambiente escolar como ferramenta de auxílio aos professores em suas
práticas pedagógicas. Faz parte do perfil profissional do Engenheiro de Computação a
capacidade de desenvolver parte destas e novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica
e criativa na identificação e resolução de problemas. Ao passo que este profissional possui o
conhecimento técnico para atender demandas tecnológicas, falta a ele conhecer os contextos
de aplicação tecnológica, o que só é possível por meio do diálogo e da análise detalhada dos
cenários de atuação. Neste sentido, a ampliação do conhecimento do ambiente escolar, campo
de investigação desta pesquisa, será possível por meio do diálogo com o projeto de pesquisa
“Música na Escola; investigando práticas pedagógico-musicais” que tem como objetivo
estudar as práticas pedagógico-musicais da rede pública de ensino de Feira de Santana. Uma

39
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
40
Bolsista de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação com apoio do CNPq.
66

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

vez que existe um interesse em tornar os dados levantados pelos pesquisadores disponíveis
em uma espécie de perfil digital com as informações referentes às escolas investigadas, um
dos objetivos desta pesquisa de inovação tecnológica é implementar um banco de dados
digital que atenda às necessidades de consulta e armazenamento inerentes ao projeto de
pesquisa. De acordo com Baetjer (1998) "o desenvolvimento de software é um processo de
aprendizado social. O processo é um diálogo no qual o conhecimento, que deve se
transformar em software é reunido e incorporado ao software", dessa forma, a partir dos
resultados obtidos durante a fase de levantamento e análise dos dados serão definidos
fundamentos pedagógicos que servirão de base para os materiais didáticos, voltados ao ensino
de música, a serem desenvolvidos utilizando TIC’s. Espera-se utilizar os dados levantados
para o estudo e definição de estratégias de intervenção que deem suporte as ações já
existentes.

Palavras-chave: Banco de Dados, Música na Escola, Tecnologias de Informação e


Comunicação.

Construção de instrumentos alternativos: um relato de experiência41

Girleide Pereira de Oliveira


girleide_ti@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente trabalho teve por finalidade relatar vivências de intervenções realizadas
na condição de bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência —
PIBID, durante a construção de instrumentos musicais alternativos. O público alvo foi
discentes do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Teotônio Vilela. O objetivo
principal foi trazer a reflexão sobre música e sustentabilidade, agregando ao processo de
criação, os conhecimentos prévios dos docentes e discentes, desde a elaboração dos
instrumentos às práticas musicais. Segundo França (201, p.36) "construir instrumentos, além
de lúdico e educativo, tem implicações econômicas e ambientais: significa reciclar,
reaproveitar e reduzir". A primeira tentativa no processo de construção de instrumentos
alternativos não ocorreu como planejado, pois a maioria dos discentes não estavam com
material. Para não desmerecer os poucos que cumpriram com que fora acertado, resolveu-se
proceder a aula, entretanto alguns dos discentes executavam a atividade sem interesse. Assim,
foi decidido optar por refazer todo o processo para que eles obtivessem um trabalho de
qualidade. Em segunda tentativa, o processo de construção ocorreu de forma desejável.
Durante todo o processo foi notável que a turma demonstrava interesse em construir os
instrumentos. No decorrer da atividade foi observado a criatividade e preocupação com a
sonoridade e estética atraente. Durante a execução instrumental, aspectos musicais foram
abordados, a saber, o timbre e à altura: relacionando ao tamanho, material e formas dos
instrumentos, e os sons graves e agudos. Cada grupo apresentou seus instrumentos,
demonstrando por meio da execução, os sons e como eram tocados, cantando uma música de
sua escolha.

Palavras-chave: Educação Musical, Instrumentos Alternativos, Sustentabilidade.

41
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
67

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


O uso da tecnologia nas aulas de música42

Nilson Oliveira Santos


nyllsonbass@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo traz uma temática importante aos dias atuais sobre o avanço
tecnológico e como o uso do mesmo poderá ser usado na escola básica, ao enriquecer as aulas
de música como, por exemplo, a partir do uso do aparelho celular e softwares para
computador. Sobre o uso de celulares, apesar da Lei nº 12.730/2007, no âmbito do estado
paulista, proibir o uso do mesmo na sala de aula, Santos et al (2007) aponta para vários
benefícios sobre o seu uso como ferramenta pedagógica que poderá ampliar o conhecimento
dos estudantes. Nesta perspectiva, está sendo desenvolvida uma experiência envolvendo essa
ferramenta por bolsistas do PIBID, no Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand,
com estudantes do componente Arte, no Ensino Médio. A experiência consiste em usar o
celular como ferramenta para o ensino de música cuja ideia principal é desenvolver a
criatividade musical dos estudantes fazendo link com o tema proposto pelo projeto que é
sonoplastia. O celular será vinculado a um aplicativo específico bem simples para a captação
de áudio, a partir da captação desse áudio serão trabalhados elementos importantes do
conceito musical no próprio laboratório de informática da escola. O resultado esperado é a
realização de uma aula de música mais ampla, na qual o docente e discente terão neste recurso
uma motivação a mais ao seu favor, ao ampliar o conhecimento musical de ambos.

Palavras-chave: Aparelho Celular, Aula de Música, Tecnologia.

Experiências docentes no PIBID: FACE e a técnica vocal43

Genivan Silva
gnvcastroalves@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O resumo aqui apresentado tem como proposta relatar experiências docentes
vivenciadas por bolsistas do Subprojeto Musicando a Escola, do Programa Institucional de
Iniciação à Docência (PIBID), ao ministrar oficina de técnica vocal, realizada durante três
meses, com estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, no Instituto Educacional
Gastão Guimarães, em Feira de Santana, no ano de 2015. A oficina teve como objetivo
melhorar o nível técnico vocal dos estudantes participantes no Festival Anual da Canção
Estudantil (FACE), buscando uma emissão vocal mais criteriosa e novas reflexões sobre o uso
do microfone, interpretação, dinâmica, entre outros, através de exercícios de respiração para
tonificação muscular e vocalizes, com auxílio do violão. Foram utilizados como embasamento
teórico os autores Martinez (2005) e Ferraz (2010). Como resultado, foi percebido que esse
trabalho contribuiu para a integração sociocultural, o conhecimento e a utilização da voz
como instrumento, a oportunidade dos estudantes vivenciarem uma atividade musical
42
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
43
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
68

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

coletiva, ampliar a permanência do estudante na escola, no contra turno, além de, observar
uma performance mais segura e tecnicamente melhor no palco do FACE, em relação ao
primeiro dia de trabalho na oficina.

Palavras-chave: Experiências Docentes, FACE, Técnica Vocal.

Construção e execução de instrumentos musicais


a partir de materiais alternativos sustentáveis44

Rosinalva Fernandes dos Santos


rosinalva.penedo@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Verônica dos Santos Coutinho


veucout@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente trabalho surge a partir do tema sustentabilidade, que vem sendo
desenvolvido desde o início do ano de 2015 no Colégio Estadual Teotônio Vilela, visando a
conscientização dos alunos quanto o respeito ao outro, ao patrimônio e a natureza. Partindo
dessa temática e envolvendo a música para incentivá-los, está sendo desenvolvido um projeto
que abrange a construção de instrumentos musicais a partir de materiais alternativos, dando
a possibilidade de trabalhar a sustentabilidade de forma diversificada. O tema proposto está
sendo trabalhado em sala de aula, a fim de mobilizar e conscientizar as turmas no que diz
respeito a sustentabilidade, os cuidados com o meio ambiente, o trato nas relações que está
ligado ao respeito, ao cuidado com o outro e a integração. O trabalho fundamenta-se a partir
do livro o ouvido pensante de Murray Schafer (1991). A partir da sensibilização dos alunos
quanto ao tema e sua relação com a música a metodologia utilizada foi a seguinte: 1 – Foi
realizada a divisão da turma em equipes de cinco para a coleta dos materiais para a construção
dos instrumentos; 2 - Os alunos foram mobilizados a recolherem garrafas PET e baldes para a
confecção, retirando esse material que potencialmente estaria nas ruas degradando o meio
ambiente. 3 – Em seguida deu-se início a oficina de construção dos instrumentos, com o
material recolhido foram construídos: o chocalho, tic tic e tambores. 4 - Após a construção de
instrumentos, os alunos se apresentarão a comunidade escolar em um intervalo musical
tocando os instrumentos confeccionados, sendo realizada também pelos alunos, leitura e
discussão de músicas que falam sobre sustentabilidade.
Palavras-chave: Confecção, Instrumento, Sustentabilidade.

44
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeiras Vasconcelos.
69

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


A importância da prática em conjunto45

Carlos Daniel Rosa dos Santos


Carlosdan20@hotmail.com

Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este texto tem por objetivo socializar experiências pedagógicas na área musical em
oficina de música direcionada ao Festival Anual da Canção Estudantil (FACE). Pretende-se
relatar a importância da prática em conjunto no ambiente escolar a partir da atuação entre
docente e discentes que participaram da referida oficina, exercitando o entrosamento em
palco, a afinação vocal e instrumental, bem como a percepção, harmonização e interação em
grupo. Segundo Beineke (2003, p.87), ao discutir sobre a prática musical em conjunto na
educação básica, “o sujeito precisa se relacionar ativamente com a música de diferente
maneiras; tocando e cantando, ouvindo e analisando, e compondo”. Nessa perspectiva, a
metodologia utilizada nos ensaios com a banda e com os cantores foi as orientações quanto ao
aquecimento vocal, alongamentos, entrosamento musical entre os componentes da banda e
seus instrumentos: bateria, baixo elétrico, guitarra e violão, e, em seguida, a união voz e
banda. Terminada a prática em conjunto, o objetivo era que os participantes estivessem
seguros para o próximo ensaio. Devido a essas práticas em conjunto realizadas na escola, os
resultados alcançados foram um bom aproveitamento dos participantes no referido festival,
um melhor aperfeiçoamento da banda na execução dos instrumentos, bem como a interação
musical entre o grupo por meio do exercício da percepção e da harmonização sonora. Além
desses elementos, ocorreu mais aproximação entre escola, discentes, pais e comunidade.
Assim, por meio da prática musical em conjunto diversos aspectos da aprendizagem foram
exercitados: interação, construção do conhecimento em conjunto e socialização do mesmo.

Palavras-chaves: Aprendizagem, Docência, Prática Musical em Conjunto.

Existe Axé gospel?


Mitos e verdades na construção do senso crítico na escola46

Adailton Neres
adailton_neres@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Lucas Barbosa Silva


lucasbassbc600@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Os fundamentos da manifestação musical denominada Axé Music, são de longe


precedidos por conceitos musicais unívocos e baseados em práticas “generalistas”, ao
contrário, estão arraigados de conceitos musicais contemporâneos, que corroboram com a
apreensão de novos “fazeres musicais” no mundo globalizado em que nos encontramos. Ao

45
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
46
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
70

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

apresentar em sua musicalidade os aspectos da [...] “performance, criatividade, diversidade,


onde tradição e modernidade dialogam” [...] (CASTRO, 2010, p. 203) este gênero musical há
de se tornar de importante relevância no ensino de música na escola, ao apresentar de fato aos
estudantes os aspectos da criação da musicalidade baiana, bem como da construção do seu
fazer musical com uma identidade e legitimidade cultural singular. Desta forma, em
comemoração aos seus 30 anos, está sendo desenvolvido no Centro Integrado de Educação
Municipal Professor Joselito Amorim o projeto “30 Anos de Axé Music” com estudantes do 6º
ao 9º ano. Todavia, para abordar o preconceito por parte de alguns estudantes com o gênero
Axé Music, devido a suas crenças religiosas, foram pensadas estratégias a exemplo do debate e
discussão em sala que pudessem ajudá- los a sair do senso comum e respeitar a condição de
outros, que comungam de ideias diferentes das suas. Segundo Merriam (1964) a música
dentre as várias funções que a mesma exerce há a sua contribuição para a religiosidade da
sociedade. Entretanto, no projeto não foi focado o aspecto religioso, mas sim elementos que
pudessem levar os estudantes a pensar mais a ponto de entender o gênero Axé e suas relações
com outros gêneros musicais, a exemplo da Música Gospel, pertencente ao contexto religioso
de grande parte dos estudantes envolvidos. A partir da Música Gospel foi mostrado como
vários artistas usam elementos do Axé como o ritmo contagiante. Como resultado, obtivemos
um diálogo interessante onde os estudantes puderam pensar e questionar preconceitos
oriundos do seu contexto religioso.

Palavras-chave: Axé Music, Axé Gospel, Perspectivas.

As relações étnicas e culturais nas escolas feirenses no âmbito das práticas


pedagógicas musicais: uma proposta de investigação47

Andeson Cleomar dos Santos48


andesoncleomar@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Esse resumo apresenta uma proposta de investigação de práticas pedagógica


musicais, no âmbito das escolas públicas de Feira de Santana, vinculado à pesquisa “Música
na Escola: investigando práticas pedagógicas musicais escolares”. Ambas se inserem nas
ações do Grupo de Pesquisa Estudos Contemporâneos em Música, ligado ao curso de
Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Sobre a
investigação, o Brasil possui uma grande riqueza cultural que deve ser integrada ao ensino
escolar para valorizar a importância de tais manifestações como fundamentais para a
formação do indivíduo enquanto cidadão. Legalmente esta valorização já está amparada, por
meio da Lei N°11.645/2008 que estabelece que devam ser abordados os conteúdos referentes
à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros contemplados nas áreas de
Arte, Literatura e História. Desta forma, essa pesquisa busca fazer um mapeamento das
escolas feirenses que desenvolvem aulas regulares de música, que possibilitará identificar e
analisar as práticas pedagógicas relacionadas ao ensino de música nas escolas de Feira de
Santana na perspectiva da diversidade cultural.

Palavras-chave: Diversidade Cultural, Educação Musical, Legislação.

47
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
48
Bolsista de Iniciação Científica com o apoio da FAPESB.
71

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


O Ensino Coletivo de Violão Por Meio de Oficinas na Escola Básica49

Stenio de Souza Salles


Stenioas13@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: É importante que a Lei 11.769/2008 seja cumprida, ao oportunizar o acesso de toda
a comunidade escolar ao conteúdo música. Tendo essa preocupação, várias possibilidades de
acesso foram pensadas pelo professor supervisor e bolsistas do PIBID de Música nas
atividades desenvolvidas no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães. Destas atividades, está
sendo desenvolvida a Oficina de Violão para estudantes do 1º ano I do Ensino Médio. Com
objetivo de promover o aperfeiçoamento da execução do instrumento, para quem já o toca,
por meio do ensino coletivo, pretende-se contribuir para formação do aluno tanto acadêmica
como artística. Espera-se também, que os estudantes através da execução coletiva do
instrumento, venham desenvolver o senso de disciplina, postura, habilidade na execução,
execução de acordes, digitação, conhecimento de tablatura e partitura, base inicial da teoria
musical aplicada ao violão, ao trabalhar com músicas que sintam mais motivação a partir do
convívio com os colegas da oficina. Sobre este convívio Snyders (2008, p.92) argumenta que
“Sentimo-nos à vontade no grupo, numa familiaridade feliz, contentes de estarmos reunidos, a
música é boa, gostamos de dançar juntos, de vestir-nos de forma semelhante, de beber e
comer juntos as mesmas coisas do mesmo jeito. Tudo isso é bastante bom e produz uma dose
suficiente de excitação alegre”. Como culminância será executada as músicas trabalhadas na
oficina, para serem exibidas em formato de apresentação pelos alunos para toda a escola,
findando o trabalho.

Palavras-chave: Violão, Oficina, Ensino Coletivo.

Docência e percursos musicais na escola pública50

Joyce Maria dos Reis Santana


joycereis1314@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo principal relatar vivências musicais
oportunizadas por meio de atuação docente na Educação Básica da rede pública de ensino
enquanto bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência — PIBID —
durante o primeiro semestre do ano letivo 2015.1 de graduação em Licenciatura em Música na
Universidade Estadual de Feira de Santana — UEFS. Visando trabalhar a arte musical de
forma engajada e contemporânea, foram realizadas diversas atividades articuladas tanto com o
Projeto Político Pedagógico vigente no Colégio Estadual Teotônio Vilela — lócus da atuação
aqui relatada — quanto com as demandas sociais da atualidade, a saber, práticas didáticas
comprometidas em difundir e colaborar com a manutenção de uma vida sustentável. Para a
elaboração da atividade didática aqui mencionada fez-se necessária a utilização de abordagens
presentes em textos de autores como: Brasil (2000) — PCN, Brasil (2008) — LDB, Chiqueto;
Araudi (2014), Del-Ben (2011), Garcia (2015), Hummes (2004) e Penna (2003).
49
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga
50
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
72

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Penna (2003). Como resultado dessa proposta, obteve-se, dentre outros fatores, a construção
de instrumentosmusicais alternativos, bem como a apreensão, por meio da execução musical,
de conhecimentos referentes à altura, ao timbre, à intensidade e duração do som. Além disso,
a interação entre discentes e docente, as trocas de inferências sobre como a Música poderia
contribuir para o tema da referida atividade e a ludicidade da oficina, galgaram o objetivo
anteriormente traçado: viabilizar práticas musicais e momentos de aprendizagem consoantes
às necessidades do contexto contemporâneo e com as propostas da instituição escolar
supracitada.

Palavras-chave: Docência, Música, PIBID.

Gêneros musicais51

Angela Marcenio
cantora_01@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente resumo se refere a um relato de intervenção na sala de aula no Instituto


Educacional Gastão Guimarães, onde tem sido trabalhado gêneros musicais e suas formas
distintas, a partir do projeto "Os sons das tribos: música e identidade juvenil". Os objetivos
foram: 1) trabalhar a escuta ativa; 2) ampliar o repertório musical dos discentes e o
relacionamento que estabelecem com o mesmo; 3) trabalhar os diversos gêneros musicais e 4)
perceber que a música é um elemento cultural e tem funções dentro da sociedade. Segundo
Leonhard, 1972 (apud TOURINHO, 1993, p. 108), a audição ativa “deve ir além do
desenvolvimento de respostas prazerosas à música”, independe do gosto individual, dos
aspectos emocionais, devendo propiciar aos discentes a oportunidade de entender formas
distintas de música, seus significados, conceitos, contextos, refletindo sobre eles de modo
consciente, capacitando não só ao entendimento dos aspectos melódicos, harmônicos,
rítmicos e estruturais, mas também considerando fatores inerentes ou não à própria música.
Trabalhou-se com gêneros distintos que nem sempre era do gosto do aluno, que antes mesmo
de escutar uma música de tal gênero dizia não gostar, procurou de forma prazerosa fazer uma
boa discussão e mostrar aos alunos que devemos respeitar o gosto musical de todos, afinal
música é música, é contagiante e agrada de alguma forma alguém. Os resultados observados
nas intervenções são, que apesar de nem todos os discentes gostarem de ouvir alguns gêneros,
já se percebe avanços importantes, como o respeito ao gosto musical do outro e a conhecer
melhor os gêneros que eles gostam mais.

Palavras-chave: Escuta Ativa, Função Social, Gênero Musical.

51
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
73

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


O uso do software Audacity nas aulas de música do Assis52

Thiago Carvalho
thiagobandaconect_@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Levando em consideração a presença das novas tecnologias na área da Educação


Musical, o projeto desenvolvido por nós bolsistas do PIBID, ousou em incorporá-las às aulas
de música, realizadas com estudantes do componente Arte, do Ensino Médio no Colégio
Estadual Assis Chateaubriand. Foi pensado também, nas possibilidades das potencialidades
educacionais destas tecnologias através do uso do Software Audacity, diferentes mídias e o
computador como instrumentos de construção de conhecimento musical. Segundo Lima,
Beyer e Flores (2009) a facilidade para o acesso e transferência de artigos de som, bem como
para o acesso a uma variada realidade de “informações sonoras”, vem possibilitando o
intercâmbio de contextos, referências estéticas, culturais, além da ampliação de possibilidades
de relações dos indivíduos com essas “informações” sonoras. Exemplo disto é a existência na
Web de uma gama grande de softwares livres e gratuitos de música. Nesse trabalho, optamos
pelo uso do software Audacity, que não foi desenvolvido para Educação Musical e sim para
gravações, mixagem e etc, o que já nos despertou uma reflexão acerca dessa temática. Mesmo
os softwares criados com um fim específico podem ser utilizados para outro, dependendo
somente da criatividade do usuário. No nosso caso, na primeira etapa do projeto, orientamos
os estudantes como importar uma música (faixa) para o programa, e com comandos básicos
ensinar como selecionar, copiar e colar trechos da música. A partir desses comandos,
utilizando os efeitos de edição, começamos a trabalhar as propriedades do som: Timbre,
Altura e Intensidade. Está sendo desafiador e ao mesmo tempo interessante fazer música com
computador e com outras mídias. Os jovens estão acostumados a mexer no computador tanto
no colégio como em casa, mas trabalhar conteúdos musicais utilizando o computador na aula
de música, dentro de uma disciplina, está sendo diferente. Esperamos que esta habilidade
discente contribua para a construção de conhecimentos musicais.

Palavras-chave: Educação Musical, Música e Tecnologia, Softwares Musicais.

Oficina de Composição: Aprendendo a Criar Criando53

Alex Araujo
alex.de.araujo@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este trabalho visa apresentar um relato de experiência referente à Oficina de


Composição oferecida a alguns alunos jovens da rede publica de educação cursando o ensino
médio e fundamental. As oficinas foram ministradas em regime extracurricular e tiveram o

52
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
53
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
74

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

objetivo de orientar os jovens na criação ou aperfeiçoamento de canções que pudessem


concorrer no Festival Anual da Canção Estudantil (FACE), promovido pela Secretaria de
Educação da Bahia. Para alcançar o objetivo proposto, os alunos realizaram atividades
práticas, partindo do intuitivo para se chegar ao lógico (Intuição e Análise), como defende
Swanwick (2003). Desta forma, dialogaram sobre a canção, suas partes e as diversas formas
de criação musical baseada na experiência composicional do professor e em conteúdos
extraídos da internet, relacionados à estrutura da canção popular. Ao todo foram trabalhadas
até o final da oficina cinco canções, sendo que: 02 canções foram criadas durante a oficina; 02
poemas foram musicados (um poema já estava pronto e o outro foi criado durante a oficina); e
01 canção foi aperfeiçoada. As canções foram trabalhadas em diferentes gêneros (Pop, Rap,
Reggae, Rock e Sertanejo) abordando temas como: Amizade, Amor, Identidade, Política e
Sociedade. A culminância da oficina se deu com a performance dos alunos interpretando suas
próprias composições no FACE.

Palavras-chave: Composição, Jovens, Música.

Jogos com copos: um novo fazer musical54

Janille S. Teixeira
janillest@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Joedson C. B. da Silva
Joedson_cezar@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo trata-se de um relato de experiência vivenciado por bolsistas do PIBID
de Música. O tema jogos musicais com copos, desenvolvido pelos bolsistas que atuam na
escola da rede municipal Joselito Amorim, foi aplicado durante uma oficina com as turmas do
6° ano A e 7° ano C, com o objetivo de fazer com que os estudantes praticassem música
coletivamente, usando instrumentos alternativos, que nesse caso foram os copos. Essa prática
musical já vem sendo ultilizada a algum tempo por grupos como o “Palavra Cantada” que
ensina o “ABC dos copos”, também o “Cup Songs” que é muito usado pelos norte
americanos, que é fazer o acompanhamento rítmico das músicas com o copo, pela educadora
musical Viviane Beineke e também pelo mais recente trabalho aqui no Brasil feito por Marcus
José Vieira, criador do MUSICOPOS, onde ele faz mini-cursos, oficinas e vídeo-aulas sobre
como trabalhar com os copos utilizando vários rítimos musicais. Todo esse material serviu de
base para fundamentar esta aula para oficina com jogos musicais utilizando copos.
Primeiramente, exibimos videos do jogo “ABC dos copos” e do “Cup Songs” e em seguida
realizamos o jogo com os estudantes. Depois acompanhamos as músicas “Pequena Eva” e
“Raiz de todo bem” executando as células ritmicas do Ijexá e samba reggae. A atividade
aconteceu de forma proveitosa, principalmente nas turmas com menos estudantes por ser mais
fácil observar e conduzir classes menores, e poderia ser ainda mais viável se houvesse espaço
físico suficiente para a divisão das turmas maiores em duas salas. O objetivo de promover

54
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga
75

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

uma prática musical coletiva foi alcançado, podendo se destacar a participação dos estudantes
surdos presentes nas turmas, que conseguiram perceber os ritmos visualmente, o que nos
deixou ainda mais satisfeitos.

Palavras-chave: Jogos com copos, Instrumentos Alternativos, Prática Musical.

Minha Canção:
um relato de Estágio Supervisionado na Educação Básica55

Raisa Cruz Cerqueira


rayccerqueira@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este relato é referente ao componente curricular Estágio Supervisionado III, que
ocorreu entre os meses de abril e junho de 2015 na Escola Municipal João Paulo II, localizada
no bairro da Queimadinha em Feira de Santana. A turma escolhida era composta de crianças
com faixa etária entre 09 e 14 anos, cursando o 5º ano do Ensino Fundamental I. As crianças
da turma citada, apesar do ambiente escolar ser favorável ao ensino de música, com
instrumentos variados, não haviam realizado nenhuma aula de música até então. O projeto
consistiu em trabalhar música através das canções do musical “Os saltimbancos” (Chico
Buarque), com a finalidade de exercitar a percepção musical, a prática de conjunto utilizando
de jogos musicais, percussão corporal e canto coral. O resultado final foi apresentado através
do coral performático, utilizando-se dos recursos trabalhados em classe (percussão corporal,
canto coral, dança). A direção da escola solicitou uma avaliação conceitual, sendo os
resultados entregues à professora regente da classe.

Palavras-chave: Estágio, Educação Básica, Saltimbancos.

A Sonoplastia como ferramenta na educação musical56

Gilmar de Souza Araújo


gil_jazz@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma possibilidade da vivência
musical através da sonoplastia, e como esta, aliada a educação musical, pode contribuir para o
entendimento acerca da Música como Educação. Segundo Loan e Finck (2011) por meio da
criação da sonoplastia de trilhas os alunos poderão vivenciar e aprender conceitos como
criação, notação, transcrição de áudio, edição sonora, mixagem, evolução, tecnologia e
estética, tornando-se uma ferramenta eficaz na Educação Musical. Neste sentido, será

55
Trabalho orientado pela Prof. Ms Maria Luiza Barbosa.
56
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga
76

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

desenvolvido com estudantes do 1º ano do Ensino Médio, do Centro Integrado de Educação II


Assis Chateaubriand, conduzidos por bolsistas do PIBID de Música, atividades musicais onde
serão manipulados sons diversos para a criação de sonoplastias, por meio da criação de
ambientes sonoros em cenas específicas, através do uso de softwares de áudio. Espera-se que
seja exercitada a criatividade e a composição musical, ao contribuir para o desenvolvimento
de conhecimentos musicais por meio da sonoplastia.

Palavras-chave: Educação, Música, Sonoplastia.

Educação Musical e Tecnologia:


o uso das TIC no ensino de música escolar57

Raisa Cruz Cerqueira58


rayccerqueira@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Essa pesquisa está inserido no projeto de pesquisa "Musica na Escola: Investigando
Práticas Pedagógicas Musicais", que tem por objetivo mapear e analisar práticas pedagógico-
musicais curriculares realizadas em escolas de Educação Básica da rede pública em duas
cidades brasileiras: Feira de Santana (BA) e Sobral (CE). Dentro deste projeto, o recorte que
será contemplado busca investigar de maneira mais específica o uso de Tecnologias de
Informação e Comunicação no contexto do ensino de música escolar no município de Feira de
Santana/BA. Recursos tecnológicos como computadores e celulares ligados à internet estão,
atualmente, incorporados à vida cotidiana dos indivíduos, especialmente em grandes centros
urbanos. Segundo a Pesquisa Brasileira de Mídias, 76% dos usuários de internet no nosso país
a acessam todos os dias, com uma exposição média de aproximadamente 5h por dia
(BRASIL, 2015). Dentro desse contexto, as práticas de ouvir e fazer música foram alteradas
de maneira significativa. As tecnologias digitais e a internet ampliaram o acesso e o
compartilhamento de material musical (SANTINI, 2002), bem como as possibilidades de
realização musical por meio de softwares que simulam instrumentos e possibilitam a
manipulação sonora (SCHRAMM, 2009). A partir disso, julgamos necessário investigar o
impacto dessas mudanças no contexto escolar, principal no comportamento musical dos
estudantes e na utilização desses recursos por parte dos professores que ensinam música nas
escolas. Nossas considerações corroboram com Galizia (2009), quando afirma que “o ensino
de música em sala de aula poderia partir da premissa de que a maioria das músicas, hoje, se
faz por meio de tecnologias, incluindo atividades além das realizadas por intérpretes,
compositores e ouvintes”. Sendo assim, é importante analisar em quais condições essas
tecnologias vem sendo utilizadas nas aulas de músicas para que se crie uma sistematização e
dessa maneira as mesmas tenham melhor aproveitamento pedagógico por parte dos
professores.

Palavras-chave: Educação Musical, Tecnologias em Educação Musical, Educação Musical


Escolar

57
Trabalho orientado pelo Prof. Ms Bruno Westermann.
58
Bolsista de Iniciação Científica com o apoio da PROBIC/UEFS.
77

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares


Da música à docência59

Roque Mascarenhas Sacramento Junior


jrsacra1@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Resumo: Este resumo tem por objetivo principal relatar uma experiência oportunizada pelo
Subprojeto Musicando a Escola, pertencente ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
à Docência (PIBID). Por meio do referido programa, discentes de licenciatura têm a
possibilidade de desenvolver trabalhos e partilhar experiências em ambiente escolar. Essas
atividades promovem a inserção dos licenciandos no contexto das escolas públicas desde o
início da sua formação acadêmica. As experiências aqui relatadas ocorreram no Colégio
Integrado de Educação Assis Chateaubriand, no ano de 2014 e atualmente, no ano de 2015, no
Colégio Estadual Teotônio Vilela (CETV), depois da transferência do bolsista licenciando
envolvido. Em ambas as instituições os procedimentos utilizados foram: a) familiarização
com o contexto escolar através do contato com a professora supervisora, demais professores,
funcionários, administração e estudantes; b) conhecer os projetos estruturantes desenvolvidos
na escola; c) período de observação na turma a ser aplicada a intervenção didática; d)
planejamento e construção de projeto de intervenção de acordo aos objetivos e projetos da
escola; e) intervenção didática contextualizada a comunidade escolar. Para a construção do
projeto de intervenção foi necessário, embasar-se em teóricos como Del-Ben (2011), Hummes
(2004), Massa & Massa (2007) e Penna (2014). Dentre os resultados obtidos, pode-se destacar
o interesse dos discentes em relação às ações musicais propostas; um maior zelo pelo
patrimônio público, a exemplo da arrumação, manutenção e uso da sala de música do CETV;
a participação em oficinas e eventos municipais e estadual, a exemplo do Festival Anual da
Canção Estudantil (FACE), exercício da criatividade, interação e convivência em grupo por
meio das oficinas de prática musical. As vivências docentes têm sido relevantes pois
favorecem a reflexão, o diálogo e o partilhar de conhecimentos dentro e fora do ambiente
escolar.

Palavras chave: Ambiente Escolar, Experiências Docentes, PIBID.

Laboratório de Informática:
espaço alternativo para o ensino de música escolar60

Haryany Lima Santos


haryanymusic@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Esse resumo trata de uma experiência conduzida por bolsistas do PIBID, realizada
no Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand, no componente Arte no Ensino
Médio. A experiência ocorreu no Laboratório de Informática, onde os estudantes tiveram a
oportunidade da descoberta e da construção do conhecimento musical através da tecnologia.

59
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
60
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
78

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

O objetivo do uso do laboratório foi levar os alunos a conhecer como a música pode ser
manipulada, criada, através do software Audacity, ao possibilitar a eles a experimentação
desse processo na prática, desde o simples comando como importar/exportar arquivos até a
composição de uma música com efeitos estipulados. Segundo Cysneiros (1999, p. 8) muitas
instituições escolares que inseriram Laboratórios de Informática em seu meio não
conseguiram realizar as modificações esperadas, sendo estes espaços na maioria dos casos
considerados “basicamente como ‘enfeites’ de técnicas tradicionais de ensino, dourando a
pílula, tornando o ensino tradicional mais atraente”. No CIEAC o Laboratório de Informática
nunca tinha sido utilizado, sendo nós os bolsistas os primeiros a utilizar. Entretanto, muitos
foram os problemas como alguns computadores em condições precárias, falta de conexão para
a internet, sistema operacional Linux, o que acaba impedindo a instalação de alguns softwares,
falta de manutenção e de alguns equipamentos como o monitor. Após a adaptação das aulas
para estas questões, as mesmas foram ministradas em quatro encontros, sendo elaborado um
tutorial explicando o que os alunos iriam fazer. No primeiro encontro, foi abordado o
Audacity para eles conhecessem, depois foi designado uma atividade prática para eles
assimilarem o programa como importar o arquivo, selecionar, cortar, colar e deletar partes da
música. Na segunda aula eles aprenderam a modificar a altura e a duração através dos efeitos
do software. Na terceira aula, o comando foi modificar o timbre e a intensidade da música. E
na última aula, como uma forma de avaliar todo o processo, a turma foi dividida em grupos
para juntar uma música com alguns efeitos, usando a criatividade para depois socializar para
toda a sala. Os resultados esperados é que eles vivenciem na prática a questão da altura,
timbre, intensidade e duração da música, além de terem a oportunidade de compor uma
música usando os recursos que o software proporciona.

Palavras-chave: Música, Laboratório de Informática, Software.

Educação musical significativa nas aulas de Arte do ensino fundamental II


através do PIBID Música - UEFS61
Mirian Lima das Mercês
lima.merces@hotmail.com
Instituto de Educação Gastão Guimarães

Resumo: Este resumo relata a importância das atividades realizadas por 06 (seis) bolsistas do
curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS),
através do Programa Institucional de Bolsas e Iniciação à Docência (PIBID), nas turmas de 7ª
e 8ª séries durante as aulas de Artes, para aprendizagem significativa dos estudantes e prática
docente da professora de Artes do Instituto de Educação Gastão Guimarães. Com base no
projeto didático desenvolvido pelos bolsistas intitulado “Os sons das tribos: música e
identidade juvenil” as aulas de Artes, no que se refere ao conteúdo música, tornaram-se mais
dinâmicas e prazerosas. Os objetivos do projeto é analisar como determinadas práticas
culturais, atreladas à música, contribuem para a formação da identidade juvenil dos alunos e
promover uma cultura de inclusão, respeito e valorização das distintas formas de agir, pensar
e sentir dos educandos. Através de atividades de apreciação, execução e criação musical tendo

61
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
79

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

como referência alguns educadores musicais contemporâneos, como Murray Schafer (2001) e
Keith Swanwick (2003) as aulas partem das manifestações, experiências e análises dos
próprios estudantes e assim são desenvolvidos exercícios que os fazem construir o seu
conhecimento musical, bem como os incentiva a conhecer e se simpatizar com outros gêneros
musicais, participando de dinâmicas em grupo para favorecer a empatia musical com os
gêneros musicais trabalhados. Dessa forma, as atividades realizadas pelos bolsistas contribui
não somente para trazer conteúdos musicais interessantes aos alunos, proporcionando prazer
no fazer musical, mas para a auxiliar a prática docente da professora de Artes que, devido a
Lei 11.769 que altera a LDB nº 9.394/1996 estabelecendo o ensino de música como conteúdo
obrigatório no componente curricular Arte, começou a trabalhar conteúdos musicais com seus
alunos sem ter muito domínio do assunto.

Palavras chave: Educação Musical, PIBID, Prática Docente.

A Motivação dos estudantes da educação básica nas aulas de música no


subprojeto PIBID de música no município de Feira de Santana62

Luiz Carlos Cerqueira da Silva63

bozo_mus@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: A motivação é um dos aspectos importantes da aprendizagem em qualquer nível


educacional. Observa-se que uma pessoa motivada sente prazer no que faz e desenvolve as
atividades com ânimo e atenção. Todavia, atualmente, nota-se que os estudantes cada vez
mais estão menos motivados, principalmente os estudantes da educação básica. Fazendo com
que professores repensem o papel da escola no que diz respeito ao ensino e aprendizagem.
Muitas pesquisas são feitas nessa área, no que se refere a educação musical destaca-se a
pesquisa de Dantas (2014), Pizzato (2009) e Bzuneck (2001) que buscam compreender os
diversos caminhos motivacionais nas aulas de música (a primeira na formação de professores
e dois últimos na educação básica), onde destacam as abordagem cognitivas e sociocognitivas
como um dos fatores que a afetam o nível motivacionais dos estudantes e; Sobreira (2008),
Leonini e Kebach (2010), Penna (2003), Chiqueto e Araldi (2009), Hummes (2004) e DEL-
BEN (2001) que versam sobre o ensino de música na educação básica e como a presença da
música afeta a aprendizagem dos estudantes. Esta pesquisa tem a intenção compreender os
aspectos motivacionais mais relevantes para os alunos da educação básica nas aulas de
músicas. Na primeira será realizado um levantamento bibliográfico sobre a literatura
envolvendo motivação e música na educação básica. Na segunda etapa, será realizado um
estudo de caso com a aplicação de questionários. Os participantes da pesquisa serão alunos
de uma escola que têm aulas de música por meio do projeto PIBID/ Música
(IntituladoMusicando a Escola). Dessa maneira, utilizarei para coleta de dados questionários
que possibilitarão o conhecimento das práticas que mais geram motivação. Os resultados
dessa pesquisa contribuirão na elaboração de recursos didáticos e de aulas que possam chegar

62
Trabalho orientado pela Professora Dra. Tais Dantas.
63
Bolsista de Iniciação Científica com o apoio da FAPESB.
80

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

o mais próximo possível das expectativas dos alunos, para uma aula de música. Este trabalho
será desenvolvido em duas etapas.

Palavras-chaves: Ensino de música, Educação Básica, Motivação.

Flauta doce no ensino de música escolar64

Djones Miranda da Silva


djonesmiranda@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Isabela D. dos Santos


isabelads2009@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

José Anailton Carneiro Cordeiro


anailton_pesado@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

Resumo: É de suma importância que se tenha educação musical nas escolas, para que os
estudantes vivenciem de forma sistemática a música e os seus conteúdos. Para isso, está sendo
desenvolvido um projeto em forma de oficina, conduzido pelos bolsistas do Subprojeto
Musicando a Escola, no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães. O objetivo é de ensinar
flauta doce soprano aos estudantes do 1º ano I do Ensino Médio. A escolha da flauta doce
contribuirá para o desenvolvimento da percepção auditiva e para a prática de tocar em grupo,
com o intuito de trabalhar com a coletividade. De acordo com Swanwich (1994) e Beineke
(2003) a prática musical em grupo e o aprendizado coletivo de um instrumento favorece a
interação com a música e, por conseguinte, da promoção da educação musical. Por estes
motivos, Menezes (2012, p. 4) argumenta que “o ensino coletivo é mais vantajoso do que o
ensino individual”. Sendo assim, a oficina tem o objetivo de apresentar a história do
instrumento e suas características, além de quebrar o preconceito com o instrumento (que é
quase sempre considerado um brinquedo) e promover uma prática musical coletiva. Iniciou-se
as atividades apresentando a flauta doce como instrumento musical, mostrando as suas
características a partir da exibição do vídeo “Concerto para flauta doce em Dó maior, RV
443” de Antonio Vivaldi. O vídeo reforçou a ideia de que a flauta é de fato um instrumento
musical profissional. Em seguida, foram distribuídos os instrumentos entre os estudantes (14
flautas-doces profissionais) e passadas as instruções de postura correta, posicionamento das
mãos e dos dedos e da emissão do som. Percebe-se que a turma está avançando
significativamente, pois os estudantes estão aprendendo com muita facilidade em poucas
aulas. Na continuação deste trabalho, pretende-se introduzir a leitura de partitura, além de
desenvolver um pequeno repertório musical executado pelos estudantes. Como resultado,
espera-se que o aprendizado inicial do instrumento seja alcançado por meio deste repertório
contendo as peças Ode de Alegria, de Beethoven e Asa Branca, de Luiz Gonzaga.
Compositores aos quais estão sendo abordados nas atividades curriculares também

64
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
81

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

desenvolvidas pelos bolsistas. Além disso, objetiva-se tocar essas músicas em apresentações
públicas para toda a comunidade escolar.

Palavras-chave: Flauta doce, Ensino Escolar, Oficina.

Samba Rural: resgate cultural e identidade afro-baiana65

Jeanderson Bulhões
bob_bulhoes@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente relato de experiência pretende descrever práticas de ensino de música,


em formato de oficina, ainda em andamento, desenvolvidas na escola Instituto Educacional
Gastão Guimarães a partir do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) do Subprojeto Musicando a Escola, da Universidade Estadual de Feira de Santana
(UEFS), em 2015. As atividades elaboradas tiveram como objetivo resgatar a cultura regional
e identidade afro-baiana a partir do samba, sendo abordados aspectos históricos, sociais e
culturais do gênero tratado. Foi utilizado como referência o trabalho de J. Vansina (2010);
Melo (2009); Almeida (2009); Prandi (2000) e Bernardes (2013). Como característica
fundamental da transmissão do conhecimento em cultura de tradição oral, os processos de
ensino-aprendizagem se dão através da participação e (con) vivência com o contexto. Dessa
forma, a oficina tem possibilitado aos estudantes desenvolverem a capacidade de
concentração, memorização, observação e reprodução, pois durante as intervenções, eles
precisam se apropriar das letras, tocar os instrumentos, bater palma e cantar, visto que,
existem funções e sequências determinadas para a execução de cada instrumento, além de
aspectos referentes à organização da roda. Como culminância, haverá uma roda de samba na
escola, apresentando o repertório ensaiado durante a oficina. É esperado que ao final das
atividades, os alunos compreendam as minúcias do samba rural, a importância da preservação
dessa manifestação cultural, além de entender como funciona e o papel de cada instrumento.

Palavras chave: Oficina, PIBID, Samba Rural.

A composição como forma de aprendizagem musical


no Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Amorim66

Lucas Samuel Carneiro


lucassamuel33@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

65
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
66
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
82

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Resumo: Na perspectiva pedagógica, o ato de inventar (compor) uma música, orientado por
determinados princípios, tem se mostrado eficiente para a construção do conhecimento
musical. Quando compreendido e valorizado como um processo de ensino e aprendizagem, a
composição musical ao envolver a capacidade projetiva, construtiva e sociabilizada do
indivíduo se apresenta como expressão e comunicação discursiva (GAINZA, 1988). Baseados
nesta premissa que nós, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência,
levamos a composição para os educandos do Centro Integrado de Educação Municipal
Professor Joselito Amorim, buscando levar esta construção de conhecimento. Segundo Rego
(2014, p.2) a composição, também é uma forma de propiciar a construção do conhecimento
através de um processo individual e coletivo: “A partir da composição dos alunos, da
execução dessa composição e da apreciação do resultado da performance, propicia o
envolvimento dos educandos em todos os processos, de forma ativa e crítica, quer seja
coletiva ou individualmente”. A composição musical no Joselito Amorim, com estudantes do
Ensino Fundamental II, do 6º, 7º e 8º anos, se deu de forma bastante organizada, onde,
começamos com o ensino teórico a respeito do que é composição e das etapas da composição.
Ensinamos aos alunos que a composição é um processo que se dá por várias vias, sendo que
uma das mais utilizadas atualmente são as composições com rimas. Foram mostradas algumas
rimas que aparecem nas composições populares da atualidade, bem como as mais recorrentes.
A partir daí foi solicitado a criação de alguns versos com essas rimas, que resultou em várias
canções altamente ricas e elaboradas. Em seguida, foram abordadas parlendas conhecidas do
contexto dos alunos, onde foram solicitadas criação de melodias, buscando fortalecer o
potencial musical da composição. A experiência resultou em um bom resultado
composicional, mostrando ser possível desenvolver a composição em aulas de música na
escola.

Palavras-chave: Composição, Desenvolvimento Musical, Educação Musical.

O PIBID (Subprojeto Musicando a Escola) como agente aproximador


da formação docente67

Gabriel Alves Santos


biellsantos@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Ninguém nasce professor, torna-se professor. De acordo com as vivências,


experiências e conhecimentos aferidos ao longo da extensa jornada acadêmica, o discente
pode demonstra-se apto, ou não, à prática da docência. Isso mesmo, pois para que a prática da
profissão aconteça de forma plena e proveitosa, não se mostra suficiente apenas o
conhecimento teórico desenvolvido na academia. A vivência e os conhecimentos práticos
pedagógicos, alinhados aos teóricos é que irão trazer o caráter eletivo onde os que se
demonstram mais relacionados com as adversidades encontradas no sistema educacional e,
67
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
83

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

utilizando-se dos métodos e princípios desenvolvidos durante seus estudos, possa de maneira
eficaz superar os frequentes obstáculos da prática da docência. Só a partir da experimentação
é que o licenciado saberá se fez a escolha certa. Segundo Gatti Bernadete (1997) alguns
estudos mostram que a opção do magistério nem sempre se constitui pela carreira docente.
Neste sentido, o Subprojeto Musicando a escola, ligado ao Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) possibilita esse primeiro contato com a docência na área
musical e artística da escola. Atuar junto a profissionais que apresentam certa experiência,
seja na estruturação de um planejamento das aulas, seja na esquematização de como esse
conteúdo selecionado possa ser orientado dentro da classe, ou como conduzir o educando
por entre as sombras da ignorância à luz do conhecimento, possibilita um leve caminhar na
preparação da carreira do magistério, dignificando a experiência já em andamento do saber
acadêmico aplicando-o ao bem sócio educador, dentro da escola. Espera-se, então, que ao
passo que novos voos sejam alçados dentro do projeto, em prol da consolidação de uma
educação de base firme e resistente, novos desafios sejam almejados, pois somente o
movimento, a luta, os conflitos, possibilitarão o encontro com o novo.

Palavras-chave: Docência, Formação, PIBID.

A Integração das Artes como Abordagem Pedagógica


em aulas de música na Educação Básica68
Lucas Barbosa Silva
lucasbassbc600@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Nos anos de 2012 e 2013, a partir da atuação como bolsista no Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência, foi desenvolvida uma abordagem inovadora
para o ensino de música escolar, a Abordagem da Integração das Artes. Desenvolvida no
Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Falcão Amorim, consistiu na
integração da música a distintas modalidades da Arte, onde conteúdos musicais dialogaram
com o Cinema, com a Poesia, o Teatro, as Artes Visuais e a Dança, com o objetivo de
promover um ensino de música mais significativo nas turmas do componente curricular Arte,
com estudantes do 6º ano e da 8ª série. Para a sua elaboração, se lançou mão de reflexões com
aportes teóricos (SCHAFER, 2011; ILARI, 2011; BERCHMANS, 2006; SANTA ROSA,
2006; GODINHO, 2006; ROMANELLI, 2009; EISENSTEIN, 2002) sobre o ensino de
música ligado a outras modalidades artísticas, a fim de identificar as vantagens e
possibilidades desta prática, ao favorecer o ensino de música de forma holística e lúdica. Por
ocasião da realização do componente curricular Pesquisa Musical, a experiência veio a se
tornar objeto de investigação. A pesquisa de caráter qualitativo, através do desenvolvimento
de estudo de caso múltiplos, ou seja, o estudo de cada turma assistida e o diálogo entre as
artes resultantes, buscou verificar se é possível trabalhar a música através da integração das
artes no âmbito escolar. O produto final das atividades foi editado em um vídeo ao servir para
a análise do pesquisador/aplicador, por meio da observação participante, para a professora
regente das turmas e também para juízes independentes, com experiência em diversas
modalidades artísticas. Como resultado, verificou-se que o ensino de música através da
integração das artes prepara a mente e o corpo do estudante para perceber a música que está

68
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
84

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

ao seu redor, utilizando-se de todo o seu aparato sensório motor e de todos os sentidos para
canalizar o ensino de música. A integração também promove o entendimento e o respeito às
diferenças de cada estudante, ao permitir que a seu tempo, possa florescer musicalmente.

Palavras-chave: Educação Básica, Educação Musical, Integração das Artes

O uso do computador como ferramenta para aulas de música no


Subprojeto Musicando a Escola69

Robson Cardoso
robsoncardosos@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Eliabe Amorim
eliabe_amorim@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O presente trabalho trata-se de um relato de experiência em desenvolvimento sobre


a utilização das tecnologias digitais em aulas de música, dentro das ações do Subprojeto
Musicando a Escola do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) da
Universidade Estadual de Feira de Santana. As intervenções didáticas acontecem no Centro
Integrado de Educação Assis Chateaubriand (CIEAC), em Feira de Santana (BA) e estão
focadas no uso do Laboratório de Informática da escola como um recurso para as aulas de
música. O Laboratório é equipado com computadores adquiridos através do Projeto Proinfo
do Governo Federal e possuem o Linux Educacional como sistema operacional. O software
utilizado é o Audacity, um editor de áudio gratuito. O objetivo das intervenções é trabalhar
conteúdos musicais, como os parâmetros sonoros e as características da música de vanguarda,
através da criação musical, utilizando como instrumento os recursos do software. Para tal,
utilizou-se de aulas no Laboratório de Informática, nas quais estão sendo trabalhados os
conteúdos musicais através dos recursos do software (acréscimo e corte de trechos, efeitos,
etc.). O trabalho final consistirá em uma música em que os estudantes devem fazer
intervenções, alterando os quatro parâmetros sonoros com os recursos do software. A
avaliação se dará a partir da escuta do arquivo de áudio produzido pelos estudantes e a
apresentação oral dos mesmos sobre o processo de criação. Espera-se com essa experiência
aproximar os estudantes do contexto da música de vanguarda, além de apresentar aos
estudantes o uso do computador como ferramenta para fazer música.

Palavras-chave: Audacity, Criação Musical, Tecnologias Digitais.

O uso das tecnologias digitais pelos bolsistas do PIBID-UEFS70


Robson Cardoso71
robsoncardosos@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

69
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
70
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
71
Bolsista de Iniciação Científica com apoio da FAPESB.
85

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Resumo: O uso das tecnologias digitais por alunos da rede pública de ensino é uma realidade
em muitas escolas. Segundo o IBGE (2013, p. 38), o número de estudantes da rede pública
com acesso à internet passou de 24,1% em 2005 para 65,8% em 2011 (IBGE, 2012). Sensível
a esta realidade, o presente resumo visa apresentar uma proposta de investigação do uso da
TICs pelos bolsistas do subprojeto Musicando a Escola, do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação a Docência (PIBID), vinculado ao curso de Licenciatura em Música da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e dos recursos tecnológicos disponíveis às
aulas de música nas escolas parceiras do PIBID. A pesquisa e o processo metodológico
adotado, por base em autores da área (FIGUEIREDO, 2011; GALIZIA, 2014; GOHN, 2013;
LOUREIRO, 2004; PENNA, 2014; QUEIROZ, 2011; SUBTIL, 2005) estarão centrados em
uma investigação qualiquantitativa através da observação das aulas e da aplicação de
questionários aos quais buscará coletar os dados a serem analisados. Espera-se com essa
pesquisa colaborar com a implementação do Ensino de Música nas escolas de Educação
Básica locais apontando possíveis caminhos para a inserção e utilização das tecnologias
digitais nas aulas de música.

Palavras-chave: Educação Básica, PIBID, Tecnologias Digitais.

Abordagens Pedagógico-Musicais no Estágio Supervisionado IV72

Lucas Barbosa Silva


lucasbassbc600@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: Este resumo tem o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas por ocasião da
realização do componente curricular Estágio Supervisionado IV, no curso de Licenciatura em
Música da Universidade Estadual de Feira de Santana. As intervenções didáticas
desenvolvidas no componente foram realizadas no Colégio Estadual Governador Luiz Viana
Filho, na turma do 1º ano I do Ensino Médio, no componente curricular Língua Portuguesa,
espaço este gentilmente cedido por uma das professoras da referida escola para a realização
das aulas de música no presente semestre, do ano de 2015.1. Na mediação destas
intervenções, buscou-se o desenvolvimento do gosto peculiar pela música de forma prazerosa
e lúdica, ao lançar mão da aplicação de jogos musicais a partir da prática de percussão
corporal / vocal, jogos de mãos e copos e práticas vocais coletivas de músicas distintas do
cotidiano dos estudantes envolvidos no processo educativo, a fim de apresentar-lhes
musicalidades de diversos contextos. Estudos recentes (GODINHO, 2006; SIMÃO, 2013)
apontam para associações entre música e corpo de forma inevitável nos processos de
produção musical em diversas culturas. Observamos neste aspecto, que as elaborações da
mente musical não estão dissociadas das funções corporais que envolvem a música, seja ao
bater um ritmo com o pé no chão, ao acompanhar com o corpo o movimento da melodia de
uma música. Fundamentados nestas premissas aplicamos esta metodologia a partir do
conteúdo dos jogos musicais corporais, a fim de desenvolver a musicalidade do estudante e a
livre criatividade musical de forma lúdica e significativa, a partir de elementos da
performance. O processo de musicalização foi mediado nesta turma a partir destes conteúdos
e culminou em uma mostra com as músicas Oh happy Day e Shosholoza, ambas de contextos

72
Trabalho orientado pela Professora Dra. Marila Sales.
86

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

distintos, elaboradas com auxilio dos atributos conquistados pelos educandos durante as
práticas musicais a partir das práticas musicais citadas acima.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Educação Musical, Jogos Musicais.

Descobrindo o som dos copos73

Anderson N. da Silva
Andersonsilva_mb@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: o presente trabalho trata-se de uma experiência vivenciada através da Oficina de


Percussão com Copos, implementada como um projeto extracurricular no 1º ano I do Colégio
Modelo Luís Eduardo Magalhães, conduzidas por bolsistas do PIBID. Tem como objetivo
promover a aprendizagem sobre vários ritmos da musica popular brasileira, utilizando os
copos e o corpo como um instrumento de musicalização, assim como, desenvolver a
percepção rítmica e as habilidades para tocar instrumentos musicais alternativos (copos de
plástico). Inicialmente, foram encontradas inúmeras dificuldades no que tange a assimilação e
o domínio do conteúdo, tanto para nós bolsistas como para os estudantes. Isso fez com que
buscássemos cada vez mais informações a respeito, e fossemos mais criativo na sala de aula.
Nesta perspectiva, Beineke (2011, p. 6) explica que “como adultos que brincam, passamos a
interagir com essas manifestações, reinventando-as de diversas formas. Criando jogos de
mãos com copos, explorando sonoridades percussivas com o corpo”. As oficinas, que
acontecem no quarto horário do turno vespertino, tem a duração de cinquenta minutos e é
dada na coletivamente, para vinte alunos. Os exercícios rítmicos são passados lentamente até
que todos tenham decorado os movimentos. A partir desse ponto, é dado um andamento mais
rápido para que os ritmos façam mais sentido dentro das músicas. Sendo assim, espera-se
para a culminância do projeto a junção da oficina de copos com as oficinas de flauta doce e
violão para que se apresentem publicamente na escola. Serão três ou quatro músicas para o
grupo, além de números individuais da oficina de copos com uma estudante que irá cantar,
tendo também o acompanhamento do professor que irá tocar contrabaixo.

Palavras-chave: Ensino Coletivo, Percussão com Copos, Percussão Corporal.

Motivação e educação musical:


Investigações numa escola de ensino médio de Feira de Santana/BA74

Amós Oliveira75
amos.oliveira@live.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

73
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
74
Trabalho orientado pela Professora Dra. Tais Dantas.
75
Bolsista de Iniciação Científica com apoio do PROBIC/UEFS.
87

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Resumo: Este projeto faz parte do Programa de Bolsas de Iniciação Científica -


PROBIC/UEFS, sendo realizado nos anos de 2015/2016 e orientado pela professora Dra. Taís
Dantas. Esta pesquisa busca investigar os processos motivacionais no ensino e aprendizagem
de música dos estudantes da educação básica do ensino médio, no Colégio Modelo Luis
Eduardo Guimarães – Feira de Santana/BA. O projeto será desenvolvido em diálogo com o
subprojeto “Musicando a Escola”, do PIBID/UEFS. A motivação é um processo psíquico e
cognitivo que impulsiona a pessoa a alcançar objetivos e garante que o conhecimento
transmitido seja efetivado. Na educação, não há aprendizagem sem motivação. O processo
motivacional é uma espécie de ponte que liga o conteúdo sugerido à efetivação da
aprendizagem. Assim, este trabalho tem como base os estudos de BZUNECK (2010),
GUIMARÃES (2005), ARAÚJO (2010; 2015) LOCATELLI et al (2007) e outros
pesquisadores que contribuem em investigações que interrelacionam educação, psicologia e
música. Os objetivos da pesquisa são: a) revisar bibliografia sobre o tema; b) observar o
comportamento dos estudantes diante das aulas de música; c) estudar a relação que se dá entre
motivação e atuação do professor em sala de aula; d) compreender as peculiaridades da faixa
etária estudada relacionadas à motivação e aprendizagem. A metodologia da pesquisa será
desenvolvida por meio das seguintes fases: revisão bibliográfica; pesquisa de campo com
observação das aulas de música no Colégio, aplicação de questionário para alunos; tratamento
e análise dos dados; e produção bibliográfica sobre os resultados obtidos. Espera-se que esta
pesquisa traga contribuições teóricas sobre o tema a ser investigado e aperfeiçoamento da
prática docente em sua atuação e caminhos escolhidos para motivar os estudantes à
aprendizagem.

Palavras-chave: Ensino de Música, Educação Básica, Motivação.

Subprojeto Musicando a Escola:


o desenvolvimento de projetos no ensino de música escolar76
Eliade Ramos77
eliaderamos@yahoo.com.br
Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand/UEFS

Mirian Lima
lima.merces@hotmail.com
Instituto de Educação Gastão Guimarães/UEFS

76
Trabalho orientado pelas Coordenadoras de Área Mônica Cajazeira Vasconcelos e Simone Braga.
Trata-se de um recorte de um artigo apresentado em dois eventos: 1) II Encontro do Fórum
Permanente de Formação de Professores de Música / II Encontro Nacional do PIBID Música / 19º
Simpósio Paranaense de Educação Musical, promovido pela UEL, ABEM e 35º Festival de Música de
Londrina, apresentado em sessão pôster em Londrina, em julho de 2015; 2) V Seminário Institucional
do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS, promovido pelo PIBID da Universidade
Estadual de Feira de Santana, apresentado em novembro de 2015, em sessão de comunicação oral
incluso no Simpósio Projetos Pedagógicos Musicais na rede pública de Feira de Santana.
77
Todas as autoras, coordenadoras de áreas e professoras supervisoras, atuam no Subprojeto
Musicando a Escola (PIBID Música UEFS).
88

II Seminário de Práticas Pedagógico-Musicais Escolares

Flavia Miranda Sampaio


faumilena@gmail.com
Colégio Estadual Teotônio Vilela/UEFS

Thiara Cruz
thiaraocruz@gmail.com
Centro de Educação Municipal Joselito Falcão de Amorim/UEFS

Sandra Sandes
ssandesmel@uol.com.br
Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães/UEFS

Mônica Cajazeira Vasconcelos


moncajazeirapiano@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana/UFBA

Simone Braga
moninhabraga@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana

Resumo: O Subprojeto Musicando a Escola busca desenvolver em um só tempo a formação


inicial e continuada de professores e o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas para
o ensino de música escolar. Sobre projetos, Del Ben (2011) citando Xavier (2000) defende
que o ensino de música escolar pode ser realizado a partir da Pedagogia de Projetos, tendo
como foco as experiências e os interesses discentes. Em função a esta premissa, Massa e
Massa (2007) consideram que o projeto promove aprendizagens significativas, uma vez que
os estudantes são os principais protagonistas. O protagonismo reside na participação discente
como foco para a escolha de temas e atividades nos projetos em questão. Com o objetivo de
apresentar os projetos em desenvolvimento no ano de 2015, o presente resumo destaca o
trabalho desenvolvido em cada escola parceira, ao construir um ensino musical particular em
consonância com a realidade e o contexto sociocultural, de cada escola sendo consideradas as
possibilidades de diálogo com a comunidade escolar, através de uma perspectiva
interdisciplinar entre componentes, programas, eventos e subprojetos do PIBID UEFS. Desta
forma, estão sendo desenvolvidos os projetos: 1) Tecnologia e Criação Musical: a
ressignificação da obra musical através das TICs (Centro Integrado de Educação Assis
Chateaubriand); 2) Os sons das tribos: música e identidade juvenil (Instituto de Educação
Gastão Guimarães); 3) 30 anos do Axé Music (Centro de Educação Municipal Joselito Falcão
de Amorim); 4) Sonoridade Sustentável (Colégio Estadual Teotônio Vilela); 5) A imortalidade
de mitos musicais brasileiros (Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães). A partir dos
projetos, verifica-se que é possível alcançar resultados satisfatórios para o ensino e
aprendizagens musicais na escola, pautados no contexto social ao qual se destina, sendo uma
das vantagens do desenvolvimento do ensino de música escolar através de projetos. Por ter
como ponto de partida o contexto a que se destina, promove um processo de ensino e
aprendizagens musicais significativos para os sujeitos envolvidos, uma vez que os discentes
elaboram novos conhecimentos com base nas experiências prévias, enriquecendo e
ressignificando esses conhecimentos.

Palavras-chave: Ensino de Música, Projetos Escolares, PIBID.

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