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“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que
fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza
musical. A experiência da beleza tem de vir antes”.
Rubem Alves
3
PREFÁCIO
refletindo sobre suas respectivas estéticas e valores. Fazer uso de formas de registro,
especialmente o musical.
É abrindo espaço para que os estudantes da graduação e educação básica se expressem
e se comuniquem que convido o leitor a ir para além do escrito em cada resumo, que amplie a
informação percebendo os detalhes postos em entrelinhas, especialmente na promoção das
experiências de apreciação e abordagem musical em seus vários contextos culturais e
históricos.
Alguns resumos indicam metodologias e conteúdos que podem auxiliar o professor a
planejar o cotidiano em sala de aula. Espero que esse conjunto de informações enriqueça as
situações de ensino de música e de discussão sobre ação-reflexão-ação.
ISSN: 2446-8983
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EXPEDIENTE
Reitor
José Carlos Barreto de Santana
Vice-Reitor
Genival Corrêa de Souza
Realização
Organizadores
BRUNO WESTERMANN
MÔNICA CAJAZEIRA SANTANA VASCONCELOS
SIMONE MARQUES BRAGA
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Apresentação 09
Comissão Organizadora 10
Programação 11
Resumos 14
Programação Cultural 46
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Coordenação Geral
Bruno Westermann
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Simone Marques Braga
Coordenação de Infraestrutura
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Rosa Eugênia Villas Boas
Coordenação de Secretaria
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Capa
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Programação
08:00 Recepção e credenciamento dos seminaristas Hall do Anfiteatro
(Módulo II)
08:30 Cerimônia de Abertura:
. Abertura oficial: Flávia Aninger (Diretora do Departamento
de Letras e Artes), Rosa Eugênia Villas Boas (Coordenadora
do Colegiado do curso de Licenciatura em Música da UEFS) e
Simone Marques Braga (Coordenadora de Área do Subprojeto
Musicando a Escola)
11:30 Almoço
13:30 Sessões de Comunicações (experiências do PIBID Música
UEFS, PIBID Música UFBA e Estágio Supervisionado Anfiteatro Módulo
COLMUS) II
GT1 GT2 GT3 GT4 e salas
SALA Itan I SALA Itan II SALA MT24 Anfiteatro Itan I, II e MT 24
Módulo II
15:30 Intervalo
15:45 Painel de Produções Científicas do Subprojeto Musicando a
Escola e COLMUS: relato de bolsistas, supervisores e
estudantes do COLMUS sobre a apresentação de trabalhos
acadêmicos em eventos científicos Anfiteatro
Módulo II
16:30 Vivência com músicas afro-brasileiras
SALA Itan II
Moderação: Prof ª. Ms. Marila Marques (UEFS - UFBA)
SALA MT24
Moderação: Profª. Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos (UEFS - UFBA)
Anfiteatro Módulo II
Moderação: Profª. Drª. Flavia Candusso (UFBA)
Flávia Candusso
flaviacandusso@gmail.com
Universidade Federal da Bahia
Nos últimos vinte anos tem se notado uma preocupação crescente com a Educação
Básica, que fez com que políticas voltadas para a formação de professores fossem
intensificadas. No caso dos cursos de licenciatura, as Resoluções n. 1 e n. 2 de 2002 do
Conselho Nacional de Educação (CNE/CP), que instituem as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) para a formação de professores da educação básica em nível superior,
estabelecem que o Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado em escolas de
educação básica, ser desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso e avaliado
conjuntamente pela instituição formadora e pela escola campo de estágio1. A carga horária
respectiva, fixada em 400 horas, foi definida pela Resolução n. 2 (CNE/CP).
O Estágio Supervisionado busca proporcionar aos estudantes em formação inicial, um
contato com a profissão docente através de várias atividades nas escolas de educação básica,
como assistência ao professor, monitoria e regência de classe. Além da experiência em sala de
aula, o estudante passa a se relacionar com todos os segmentos e a complexa realidade do
ambiente escolar. É supervisionado pelo fato de ser uma experiência acompanhada por
professores tanto da escola como do curso de licenciatura.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa
do governo federal também voltada para melhorar a formação de professores, contribuir com
a valorização do magistério, inserir o licenciando no cotidiano das escolas da rede pública e
foi instituída pela CAPES em 2007.
Analisando as características do Estágio Supervisionado e do PIBID, constata-se que
ambos têm a escola básica como espaço de atuação; o primeiro é uma etapa obrigatória de
qualquer curso de Licenciatura, enquanto a participação no PIBID é determinada pelo
interesse do estudante e disponibilidade de vagas no programa, ou seja, somente uma parcela
do corpo discente passará por esta experiência. O Estágio Supervisionado começa na segunda
parte do curso, pois entende-se que na primeira são construídas as bases teóricas que
sustentarão a prática, enquanto a participação no PIBID pode começar a qualquer momento
1
Resolução n. 1, 2002, art. 13 § 3°.
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Referências:
Jussara Hoffmann (1991) traz o conceito de avaliação mediadora, que seria uma outra
perspectiva da ação avaliativa como uma das mediações pela qual se encorajaria a
reorganização do saber. Assim, professor e aluno buscam coordenar seus pontos de vista,
trocando ideias e reorganizando-as. Para ela, a avaliação mediadora oportuniza aos alunos
muitos momentos de expressar suas ideias, de discutir os pontos de vista entre eles a partir de
situações desencadeadoras. Para os professores, em vez de certo/errado e da atribuição de
pontos, cabe a realização de comentários sobre as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar
as dificuldades, oferecendo-lhes oportunidades de descobrirem melhores soluções. Além
disso, transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o
acompanhamento dos alunos em seu processo de construção de conhecimento (HOFFMANN,
1991).
Avaliar requer um olhar atento e sensível do professor. É preciso compreender e
pontuar positivamente as etapas alcançadas por seus educandos no decorrer do processo
educativo. Deve ser um caminho de agregação do saber, não de bloqueio cognitivo.
Referências:
Leituras recomendadas:
BRAGA, Simone; TOURINHO, Cristina. Um por todos ou todos por um? Processos
avaliativos em música. Feira de Santana: Editora UEFS, 2013.
Marila Sales
marila.marques@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Universidade Federal da Bahia
estética musical. Deve ainda possibilitar que o aluno se desenvolva de forma integral, como
ser humano, compreendendo o seu papel no mundo.
Para Swanwick (2013) você não pode impedir os pais de querer ver os seus filhos no
palco em uma festa, por exemplo. A tentação de mostrar a criança é muito grande não apenas
na música como também nos esportes e em recitais de poesias. Entretanto, é preciso fugir da
armadilha de reduzir o ensino de Música a essas atividades.
Acredita-se na música como disciplina, como Arte e não como mero produto. Mas,
no entanto, defende-se a ideia que as aulas devam seguir um plano de curso, por meio de um
processo, no qual as atividades que permearam o caminho metodológico, teórico, prático e
musical deva ter um “fim”, ou melhor, um fechamento (ciclo). Que pode ser uma
apresentação, uma mostra didática, uma possibilidade de concretizar aquilo que foi
desenvolvido ao longo do semestre, do curso, do ano.
Considera-se que a performance musical escolar pode motivar o aluno e fazê-lo
socializar sua aprendizagem, compreender aquilo que conheceu ao longo do processo,
aprender a trabalhar com o outro em grupo e desenvolver diversas habilidades musicais e
artísticas dentro do âmbito escolar.
Referências:
SWANWICK, K.eith. Keith Swanwick fala sobre o ensino de música nas escolas. Gente que
Educa. 2013. In: http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/entrevista-keith-
swanwick-sobre-ensino-musica-escolas-instrumento-musical-arte-apreciacao-composicao-
529059.shtml. Acesso em Nov. 2014.
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Ludwig França
ludwigfg.skt@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia
Eduardo Nascimento
exclusivo.eduardox@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia
Cecília Nascimento
cica.nascimento@hotmail.com
Universidade Federal da Bahia
Ednaldo Rodrigues
ednaldonet@gmail.com
Secretaria Municipal de Educação/Salvador
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Flávia Candusso.
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Resumo: O presente resumo tem o objetivo de apresentar um trabalho que está sendo
desenvolvido mediante o Componente disciplinar Estágio Supervisionado III com uma turma
de 7º ano B no Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Falcão de
Amorim, na cidade de Feira de Santana-Ba. Esta atividade, em diálogo com as atividades
desenvolvidas pelo Subprojeto Musicando a Escola, apresenta-se como uma proposta de
continuação do que fora desenvolvido no semestre de 2014.1 no Estágio Orientado II, mas
visando de forma mais profunda questões relacionadas à apreciação musical de diferentes
épocas. Dessa vez as atividades de apreciação estão voltadas para a música brasileira e as
aulas têm como principal objetivo promover atividades de apreciação com músicas brasileiras
de diferentes décadas e dentre os objetivos específicos estão o incentivo ao acesso dos jovens
à música brasileira, a contextualização histórica das músicas utilizadas e a demonstração de
diferentes instrumentos musicais. As ideias estão fundamentadas nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (1997), em teóricos como VEBER (2003) MASSUIA (2012) e BASTIÃO (2009) e
demais trabalhos relacionados à área de apreciação musical no contexto escolar. Nas
primeiras aulas foram utilizadas apresentações didáticas por meio da execução instrumental
de exemplos musicais de diferentes anos e da contextualização histórica de cada época por
meio de vídeos e imagens relacionadas às décadas e músicas trabalhadas (dos anos 60 até
atualidade). No momento a turma encontra-se desenvolvendo atividades de pesquisa em
grupo sobre músicas de determinadas décadas. Posteriormente, com base no repertório
pesquisado pelos estudantes, das músicas trabalhadas nas aulas, vivências musicais dos
alunos, pretende-se realizar uma Mostra didática musical ao final do processo.
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Trabalho orientado pela Professora Ms. Marila Sales.
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Trabalho orientado pelo Professor Ms. Bruno Westermann.
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Resumo: O presente trabalho tem por fito relatar a atuação docente de graduandos do curso
de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) na rede
pública de ensino. A partir da experiência como bolsistas do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência - PIBID no Subprojeto Musicando a Escola pretende-se descrever as
vivências dos referidos educadores musicais, ocorridas no Colégio Estadual Teotônio Vilela
(CETV), na cidade de Feira de Santana/BA. As atividades de intervenção vinculadas ao
PIBID tiveram como objetivo proporcionar aos estudantes de Licenciatura em Música -
futuros profissionais da educação - a oportunidade de atuação docente na Educação Básica,
através do desenvolvimento de atividades pedagógicas e da troca de conhecimentos por meio
de interações dentro do referido contexto educacional. Para além desse fator, as ações
pedagógicas objetivaram, também, cooperar de forma positiva na qualidade de ensino da rede
pública. Dessa forma, esse trabalho apresenta um relato das ações desenvolvidas até o
momento, visto que as atividades ainda encontram-se em andamento. Por tratar-se de atuações
prático-pedagógicas que tiveram por fito o benefício mútuo tanto dos graduandos de música
quanto da melhoria da qualidade do ensino da rede pública, o processo de ensino-
aprendizagem se deu mediado por interações em debates, pesquisas, discussões, observações,
planejamentos, partilha de inferências sobre as peculiaridades da arte musical e seus
benefícios, conhecimento e valorização das singularidades do referido contexto educacional.
A prática do ensino de música, segundo Del-Ben, perpassa a mediação das “relações das
pessoas com a música, visando facilitar e promover aprendizagens musicais” (2011, p. 25).
Dessa forma, considerou-se nas atividades de intervenção musical no CETV a pluralidade
desse contexto social, assim como o “choque” cultural existente entre sujeitos de contextos
diversos, o que condicionou um ensino contextualizado e de caráter interdisciplinar.
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
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Resumo: O presente resumo tem por objetivo apresentar a realização de Concertos Didáticos
Musicais com um grupo de Flauta doce promovido pelo Subprojeto do PIBID/UEFS
Musicando a Escola, no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães da rede pública na cidade
de Feira de Santana. A série de concertos foi desenvolvida em uma atividade extracurricular
que teve como objetivos apresentar um repertório novo, que talvez pudesse estar longe da
realidade discente; promover entretenimento; formar plateia na escola; desenvolver momentos
de apreciação musical; oportunizar o acesso musical variado. Segundo França e Swanwick
(2002) a audição de uma grande variedade de música possibilita a criatividade dos alunos ao
transformar, reconstruir e reintegrar ideias em formas e significados. Sendo assim, através do
repertório, buscou-se contemplar músicas que fossem de períodos variados desde a
renascença até as músicas dos dias atuais, para que os alunos pudessem perceber as
características dessas músicas assim como as suas evoluções. As turmas contempladas eram
compostas por alunos com idade entre 15 e 17 anos, cursando o 1º ano do ensino médio. A
cada semana era escolhida uma turma para as apresentações, ocorridas no ultimo horário do
turno da manhã, nos dias de terça feira, com duração entre 20 a 30 minutos. A série de
concertos, que fez uso das flautas doces sopranino, soprano, contralto, tenor e baixo, foi bem
aceita pelos professores da escola por se tratar de uma atividade bastante objetiva e oportuna
na sala de aula. Os estudantes se mostravam atentos tanto no momento da explanação oral
quanto no momento das músicas ouvidas. Com essas apresentações algo desconhecido como
a família da flauta doce foi apresentado, além de músicas pouco familiares pelo fato de serem
de períodos antigos, despertando nos estudantes curiosidade acerca das mesmas, dos
instrumentos e de outras formas de vivenciar música, ao contribuir com a formação de plateia
e ampliação de gêneros musicais a serem apreciados.
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Trabalho orientado pela Professora Ms. Maria Luiza Barbosa.
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Leones Nascimentos
leonesnascimento@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Resumo: Este resumo trata da prática de estágio realizada na Escola Padre Giovanni Ciresola,
localizada no bairro Cidade Nova em Feira de Santana. A escola apresentava um bom nível de
organização e conservação da área física. Possuía sala específica para atividades musicais,
com revestimento acústico, ar condicionado e diversos instrumentos de percussão,
disponibilizados para a execução do estágio Três foram as justificativas que me levaram a
optar por este Estágio Supervisionado – pessoal, social e cientifico. No contexto pessoal, o
desafio de ministrar aulas para essa faixa etária tão empolgante e desafiadora. No contexto
social, a música é uma linguagem imprescindível para o desenvolvimento geral de uma
criança e trata-se de um componente muito importante para a transmissão e preservação das
tradições culturais e da arte de um povo. No contexto científico, a música é hoje parte
integrante dos conteúdos aprovados pelo MEC, e é reconhecidamente importante para o
desenvolvimento cognitivo da criança. Segundo Beatriz Ilari, “tudo indica que o aprendizado
instrumental auxilia no desenvolvimento dos sistemas de controle de atenção, de memória, de
orientação espacial, de ordenação sequencial, motor e de pensamento superior” (ILARI, 2003,
p.16). Sendo assim, utilizei a música para auxiliar no desenvolvimento global das crianças.
Marcus Welby
mwmelo@yahoo.com.br
Secretaria Municipal de Educação
Ainoã Cruz
ainoacruz@live.com
Universidade Federal da Bahia
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Trabalho orientado pela Professora Ms. Maria Luiza Barbosa.
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Flávia Candusso.
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Resumo: Muitas escolas da rede municipal de Salvador estão alocadas em casas, ou seja, não
possuem uma infraestrutura nem oferecem espaços adequados para as atividades escolares e
recreativas das crianças. A Escola Municipal Almerinda Costa, situada no bairro do Uruguai,
representa um típico exemplo. As aulas de música são ministradas no laboratório de
informática, que foi carinhosamente apelidado pelo bolsista Hélder de “micro-ônibus”. Vale
salientar que no contexto geral esse ainda é o lugar mais adequado considerando as
dependências da escola. O laboratório tem bancadas fixas com computadores e cadeiras e isso
implica em ter 3,90m de comprimento e 1,60m para acomodar entre 11 e 16 crianças. Após
conhecermos o espaço, um dilema se instalou entre nós: É possível dar aula de música em um
micro-ônibus? Como podemos fazer música na sua totalidade em um espaço que impede aos
alunos de se movimentarem? No início de nossa participação na escola, não sabíamos como
superar esta limitação, porém, nos demos conta de que o espaço que a escola dispunha não
podia se tornar um empecilho para a realização de um trabalho musical de qualidade.
Passamos então, a pensar em soluções que garantissem uma aula completa aos alunos,
considerando o brincar como meio para aprender a viver em sociedade como defende
KISCHIMOTO (1993) e a ludicidade como experiência interna que o sujeito vivencia
(LUCKESI, 1998). Esse desafio tem oportunizado a nós educadores em formação a percepção
de que é possível superar os problemas que inicialmente consideramos sem solução.
Concordamos que essa prática proporcionada pelo PIBID tem contribuído para o
fortalecimento da nossa identidade docente. Percebemos que, por maior que sejam as
dificuldades encontradas na escola, elas não podem nos impedir de realizar uma aula
significativa e criativa para que os alunos tenham a oportunidade de não apenas aprender
sobre música, mas principalmente fazer música.
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Tais Dantas.
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Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
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Resumo: Nas relações humanas podemos perceber que há práticas sociais que cumprem o
papel de transmitir conhecimento. Essas práticas muitas vezes acontecem de forma não
convencional sem formalidades institucionais. Contudo, não deixam de ter uma estrutura e
uma sistematização. Neste sentido, Libâneo (2001) argumenta que estas práticas estão
presentes em várias esferas da sociedade, a exemplo de práticas realizadas na educação
informal, não formal e formal. De acordo com o autor, fundamento para a experiência, todas
tem seu valor social por ampliar a produção e a disseminação de diversos saberes. Uma destas
práticas é a promoção de apresentações musicais. Como bolsistas do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) pretendemos realizar apresentações didáticas no
Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Amorim com o objetivo de
oportunizar o acesso e a ampliação discente do conhecimento da música brasileira que fez
sucesso nos anos 1960 até os anos 2000. As apresentações musicais serão a culminância do
projeto “Músicas Brasileiras das décadas” desenvolvidas em três turmas do 6º ano do ensino
fundamental. Será uma apresentação que tanto as músicas quanto o figurino característico de
cada época, dará a oportunidade ao público viajar pelas décadas e compreender sobre aspectos
culturais, sociais e musicais. Serão abordados conteúdos sobre fatos históricos que marcaram
cada década, apreciação de músicas, o papel e a influência dessas músicas em cada contexto
histórico, instrumentos musicais, compositores, forma musical e etc. Cada turma participante
do projeto ficará responsável pela apresentação de músicas das décadas estudadas, a exemplo
de sucessos de Roberto Carlos, Tim Maia e Lulu Santos. As apresentações serão em caráter
extracurricular, oportunizando aos demais alunos da escola a terem contato com o trabalho
musical desenvolvido. Por meio da apresentação pretende-se alcançar como resultado final a
apreensão de conhecimento por parte dos alunos envolvidos e pela plateia.
Palavras-chave: Apresentações Didáticas, Apreciação Musical, Práticas Pedagógicas.
Resumo: Este Relatório de Estágio Supervisionado III tem o objetivo de registrar o ensino de
música realizado aos educandos do primeiro ano do ensino fundamental, da Escola Municipal
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Brasilena Gottschall Pinto Trindade.
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Ester da Silva Santana, localizado em Feira de Santana (BA). Seus objetivos específicos são:
a) descrever a fundamentação teórica de base; b) apresentar a metodologia de ensino; e c)
sinalizar os resultados. A fundamentação teórica tem como suporte básico: a legislação
brasileira e estrangeira no tocante à educação e à presença do ensino de música na educação
básica; o ensino de música segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil
(volume III) e os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental I (volume 6); e
educadores e abordagens musicais contemporâneas. Na construção do Plano de Curso optou-
se por construir um Repertório Básico composto de músicas brasileiras referentes ao mundo
cultural das crianças, em paralelo com os saberes e fazeres musicais pertinentes a este nível de
escolaridade. Este Plano de Curso sinaliza Competências que serão trabalhadas segundo os
caminhos de seus objetivos e conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. O referido
Repertório Artístico Musical oferece a educação musical mediante vivências de variadas
atividades musicais de Construção de Instrumentos, Literatura, Apreciação, Execução e
Criação, segundo a Abordagem Musical CLATEC (TRINDADE, 2008). Nas considerações
parciais, os estudantes estão se envolvendo com a música de forma lúdica, na construção de
caminhos musicais efetivos sinalizados por outros níveis progressivos de conhecimento.
Resumo: Este resumo tem o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas por ocasião da
realização do componente curricular Estágio Supervisionado III, no curso de Licenciatura em
Música da Universidade Estadual de Feira de Santana. As intervenções didáticas
desenvolvidas no componente, em diálogo com as atividades desenvolvidas no Subprojeto
Musicando a Escola e no componente curricular Pesquisa Musical II, têm sido realizadas no
Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Amorim, numa turma do 7º ano
do Ensino Fundamental I, no presente semestre, do ano de 2014.2. Na mediação destas
intervenções, apesar de se utilizar de alguns atributos de outras linguagens artísticas, não se
aprofundou nestas questões, pois o objetivo maior é favorecer o ensino de música. Neste
aspecto a apropriação de elementos da dança, do teatro e da arte visual para o ensino de
música apenas vem fortalecer o dialogo entre as modalidades, ao promover a formação
integral do estudante. Não obstante o objetivo principal deste trabalho é desenvolver a
musicalidade do estudante e a livre criatividade musical de forma lúdica e significativa, a
partir de elementos da performance, ao considerar o diálogo entre elementos da música,
teatro, dança e arte visual. Para tanto nos apropriamos de aportes teóricos (BRASIL, 1998;
PENNA, 2012), que versam sobre a importância de considerar o ensino de música em sua
totalidade humana, não apenas em conteúdos musicais. O PCN de Arte do ensino
fundamental coloca-se favorável quanto à integração das artes, quando cita em seu texto que a
relação dialética entre música e as outras linguagens artísticas promoverá o maior
desenvolvimento artístico do estudante. Fundamentados nestas premissas, temos aplicado esta
13
Trabalho orientado pela Professora Ms. Marila Sales.
31
metodologia a partir do conteúdo gêneros musicais. As aulas têm sido elaboradas com base
em jogos musicais, discussões e explanações a cerca do tema. O principal resultado parcial a
ser alcançado é: Observar nos estudantes o desenvolvimento do gosto peculiar pela música de
forma prazerosa e lúdica.
Caymmi na escola:
o PIBID Música e as estratégias para a construção de um musical14
José Luis Lima de Oliveira
joselivera@gmail.com
Universidade Federal da Bahia
Nara Rúbia
nrubia7@hotmail.com
Secretaria Municipal de Educação
14
Trabalho orientado pela Professora Dra. Flávia Candusso.
32
Resumo: Até bem pouco tempo, o Brasil, conhecido internacionalmente por sua diversidade
cultural e pela mistura de raças que formam o seu povo, não tinha as diferentes etnias
representadas nos currículos escolares. Nesta perspectiva, Aragão e Oliveira (2011) traz
reflexões sobre a utilização de conteúdos relacionados à cultura afro-brasileira. Segundo
autoras, pelas influências africanas presente na música brasileira, esta deve ser utilizada como
recurso para abordar a história e a cultura afro-brasileira. As autoras também abordam a
dificuldade encontrada muitas vezes pelos professores em se trabalhar alguns gêneros afro-
15
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
16
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
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brasileiros que não fazem parte do cotidiano musical discente. Neste sentido, a música pode
funcionar como um recurso para aproximação discente com algumas manifestações afro-
brasileiras, desenvolver a identidade e a memória cultural, funcionando como meio de
rememoração. Partindo desse princípio, os bolsistas do Subprojeto Musicando a Escola com o
objetivo de abordar a cultura afro-brasileira e de aproximar os estudantes com esta temática,
estão desenvolvendo o “Projeto Identidade Cultural” no Colégio Modelo Luiz Eduardo
Magalhães. As atividades foram iniciadas com uma pesquisa diagnóstica buscando conhecer
as músicas que os estudantes de turmas do 1º ano estavam acostumados a ouvir. A partir daí
foi feito um paralelo com gêneros pouco conhecidos, característicos da cultura afro-brasileira
como samba de roda, tambor de crioula, maracatu e lundú. Foram abordadas as principais
características musicais como células rítmicas, instrumentos musicais, compositores,
intérpretes, contextualização histórica. Também foram exploradas vivências musicais, o que
resultou em um aprendizado discente significativo no processo de construção do saber. Outros
resultados também podem ser observados como o envolvimento dos estudantes durante as
aulas, sobretudo, nas práticas musicais de músicas que não eram do cotidiano dos mesmos. O
projeto será finalizado com uma apresentação em forma de seminário com todos os gêneros
trabalhados em sala de aula, complementada com produções musicais discentes.
17
Trabalho orientado pelo Professor Ms. Bruno Westermann.
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Resumo: Uma das formas mais democráticas de acesso a prática musical é através da
construção de instrumentos musicais com materiais alternativos. Por terem baixo custo eles
são acessíveis a todas as pessoas e permitem que todos os envolvidos tenham possibilidade de
fazer música. Sobre a construção de instrumentos musicais alternativos vários autores
confirmam a importância da sua utilização na aula de música (LEONE, 2011; GARCIA,
2013; CHIQUETO, 2008/2009; LORENZON, 2013). Nesta perspectiva, instrumentos
musicais foram construídos durante a realização do Projeto Cultura Afro-Brasileira: Da Bossa
Nova ao Pagode, desenvolvido com turmas de 1º ano do Ensino Médio, no Centro Integrado
19
Trabalho orientado pela Professora Dra. Brasilena Gottschall Pinto Trindade.
20
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
36
Resumo: Este resumo tem o objetivo de relatar a experiência de dois bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), atuando em uma oficina de
composição musical proposta como atividade extracurricular, desenvolvida no Instituto
Educacional Gastão Guimarães, em Feira de Santana – Ba. As atividades de criação musical
foram realizadas em quatro encontros, com um grupo de estudantes adolescentes, do ensino
médio, e tiveram como objetivo produzir composições musicais para a participação dos
discentes no Festival Estadual da Canção Estudantil (FACE). O tema para as composições foi
livre, no entanto, o conteúdo central, presente em todas as canções, foi o amor pela cidade ou
por uma pessoa do sexo oposto. Os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar, além dos
processos de composição de uma canção, a construção de arranjos (das composições feitas) e
a dinâmica de ensaio pré-festival, com orientações relacionadas à apresentação diante de uma
platéia e de como se relacionar com o público. As práticas tiveram como embasamento
teórico as considerações de Graciano Lorenzi (2008) sobre a atividade de composição musical
com adolescentes.
21
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
37
Genivan Silva
gnvcastroalves@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
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Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos, apresentado em sessão de
comunicação oral.
39
que o ensino de música nas salas de aula do Instituto de Educação Gastão Guimarães tem se
mostrado como um recurso de expansão da linguagem artística dos atores envolvidos e
instrumento de socialização, proporcionando condições para que o futuro docente perceba o
papel da música na escola. Por meio do subprojeto, foi possível ainda vivenciar e discutir
formatos de aulas e metodologias para o contexto escolar; inserir a prática do ensino
musical em escola pública local; conscientizar quanto à importância da música na educação
básica; fomentar políticas públicas locais para a área, auxiliando, portanto, na preparação do
campo de atuação local para os futuros professores de música.
23
Trabalho orientado pelo Professor Ms. Bruno Westermann, apresentado em sessão de comunicação
oral.
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Resumo: Este resumo tem por objetivo relatar uma experiência realizada no Centro Integrado
de Educação Municipal Professor Joselito Amorim, na cidade de Feira de Santana, vivenciada
por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do curso de
Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana. Fundamentando-se
em teóricos como Cruvinel (2008), Santos (2008), Swanwick (2002) e Paollielo (2007) o
ensino de musica realizado na escola citada teve o objetivo de desenvolver o ensino coletivo
de instrumentos musicais, que nesse caso foi a Flauta Doce, com os estudantes do 6º ano da
turma C. Após a aquisição do instrumento, foi preciso motivar os alunos e uma estratégia
encontrada foi a de recorrer à literatura: apresentação de um pouco da história e importância
cultural da flauta doce, bem como exemplos de utilização da mesma profissionalmente (por
meio da exibição do DVD do “Quinteto Sopro Novo da Yamaha”). Com a intenção de
motivar e testar o nível de participação da turma foram lançadas atividades dinâmicas,
envolvendo percussão corporal, além da iniciação instrumental que abordou: 1) a postura
correta; 2) o posicionamento das mãos (os dedos fechando corretamente os orifícios), 3) a
emissão do som por meio da nota sol (a partir do sol 4). Por meio das atividades, foi
alcançado um elevado nível de participação dos estudantes que até então não tinham nenhuma
experiência na execução musical instrumental. O trabalho também contribuiu para a formação
inicial de professores de música uma vez que mostrou que a flauta doce pode ser uma
ferramenta a ser utilizada em turmas grandes da educação básica e que o ensino coletivo de
instrumento em sala de aula pode ser uma estratégia interessante, uma vez que sejam pensadas
estratégias que incentivem a participação e envolvimento de toda turma.
24
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão de comunicação oral.
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão de comunicação oral.
41
26
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão de comunicação oral.
42
estado da Bahia, objetivando implementar o ensino de música na instituição, incluso nas aulas
de Artes e auxiliar na formação inicial (bolsistas) e continuada (supervisor) para o ensino de
música escolar. O projeto foi realizado a partir de uma ação conjunta entre a escola e a
Universidade Estadual de Feira de Santana por meio do Subprojeto Musicando a Escola,
pertencente ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Os
resultados alcançados foram muitos para todos os envolvidos: alunos da escola, bolsista
(aluno do curso de Licenciatura em Música da UEFS) e professor supervisor (professor do
componente curricular Arte do Joselito Amorim). O envolvimento dos alunos com as aulas de
música foi intenso, os trabalhos apresentados mostraram que os objetivos traçados foram
atingidos com o fortalecimento da pareceria PIBID–escola, alunos-escola, alunos-bolsistas.
Anderson Silva
andersonsilva_mb@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Nilson Santos
nyllsonbass@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Simone Braga
moninhabraga@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Resumo: Dos diversos usos e funções da música, podemos destacar a função pedagógica do
seu ensino na escola, tendo como um dos propósitos trazer novas perspectivas musicais,
motivar um novo olhar e ouvir dos estudantes, ao possibilitar a ampliação de vivências e
repertório conforme destaca a literatura (PCN, 1997; QUEIROZ, 2004; BASTIÃO, 2003).
Com o objetivo de contribuir com esta ampliação e fomentar a reflexão e a discussão da
comunidade discente dos seus variados usos e funções, o presente resumo apresenta um
projeto pedagógico que foi desenvolvido em 2013, com estudantes do 8º e 9º anos, no
Instituto de Educação Gastão Guimarães. O projeto, intitulado O lado A e o lado B: a função
social da música foi realizado com a participação de seis bolsistas do Subprojeto Musicando a
Escola. No inicio do projeto alguns estudantes foram resistentes a proposta, isso foi
compreendido como um sinal para que fosse estabelecido maior diálogo com as realidades
27
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão pôster.
43
dos estudantes. Desta forma, foram trabalhados os gêneros Rap (movimento Hip Hop), Samba
(e suas vertentes, a exemplo do choro e bossa nova), Pop (movimento pop) e o Reggae. Por
meio destes gêneros, os estudantes foram indagados sobre o contexto social e a finalidade das
músicas, ao traçar e analisar as características voltadas ao entretenimento, à comunicação e às
questões sociais. Os gêneros foram vivenciados através de atividades práticas ao abordar os
parâmetros musicais: intensidade, altura, duração, timbre. Como resultado, percebemos que
para trabalhar com a função social da música e a sua diversidade é preciso mais que um
repertório e atividades que estejam relacionadas. É importante ampliar o conhecimento do
estudante, a partir do reconhecimento de suas vivencias e relações com a música, construindo
assim uma educação musical inclusiva estabelecendo ensinos e aprendizagens coerentes, que
sejam abrangentes e diversificados ao contemplar a realidade social de cada estudante e
escola.
Resumo: Este resumo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada pelos bolsistas de
Iniciação a Docência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) do
curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) no
ensino de música, no Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Amorim.
Com os estudantes que cursaram a 7ª e a 8ª série do ensino fundamental no ano de 2013, foi
desenvolvida nas turmas do componente curricular Língua Portuguesa, a oficina intitulada:
Trilha Sonora e Sonoplastia, como parte integrante do projeto pedagógico: O som da palavra
no universo de Vinicius de Moraes desenvolvido na escola no ano vigente. Esta intervenção
didática, mediada pelos bolsistas de iniciação à docência do PIBID, foi realizada no mês de
agosto do ano supracitado. Por ventura, nestas intervenções, lançou-se mão do uso de
fundamentos do contexto fílmico (trilha sonora e sonoplastia), ao apresentar como inovação
pedagógica a integração da música ao cinema como ferramenta didática em Educação
Musical. A experiência, fundamentada em autores diversos (SCHAFER, 2011; THOMPSON,
2010; BERCHMANS, 2006; FLORES, 2006; RATTON, 2004; DUARTE JUNIOR, 2003;
EISENSTEIN, 2002; LANGER, 1980), comprova as vantagens e possibilidades do uso do
cinema nos processos de ensino de música escolar aplicados.
28
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão pôster.
44
Resumo: O resumo trata de uma experiência realizada por bolsistas do Subprojeto Musicando
a Escola, pertencente ao Programa Institucional de Bolsa de iniciação a Docência da
Universidade Estadual de Feira de Santana. A experiência fez parte de um projeto intitulado
Lado A Lado B: A função Social da Música, desenvolvido em aulas de Arte, com estudantes
do 7° e 8° ano, envolvendo a percepção musical, noções dos parâmetros da música, história da
música a partir da diversidade de quatro gêneros (Samba, Rap, Reggae e Pop) abordando a
apreciação/experimentação e a função social dos mesmos. Com relação à diversidade, autores
(CANEN, 2002; LAREN, PENNA, 2012; 1997; SOUZA, 2007) discutem desafios para o
profissional da educação em abordá-la em sala de aula, desde questões étnicas, religiosas, a
questões artísticas e culturais. Com o objetivo principal de abordar esta diversidade o
Intervalo Musical foi desenvolvido, além de ampliar e integrar as atividades artísticas
culturais à comunidade escolar como meio de valorização da diversidade musical e das
vivências musicais encontradas no espaço escolar. O evento acontecia mensalmente no
intervalo entre as aulas a partir da apresentação artísticas dos estudantes, que já possuíam
alguma habilidade musical, que se inscreveram na atividade. Para a preparação dos mesmos,
foram ofertadas oficinas de violão, percussão e canto; ensaio do repertório que contava com a
participação dos bolsistas em alguns acompanhamentos; articulação desta preparação em
horário extracurricular com o conteúdo musical desenvolvido nas aulas de Arte. Como
resultados, foram ampliadas as experiências musicais dos estudantes, que puderam perceber
as diversas funções da música e refletir sobre a importância de cada gênero para sociedade,
culminando com as apresentações artísticas no palco da escola integrando toda a comunidade
escolar às experiências musicais.
Milena Melo
milly_13fsa@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Larissa Carvalho
larycarvalhog@live.com
29
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga, apresentado em sessão pôster.
30
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos, apresentado em sessão
pôster.
45
Programação cultural
“Eu me diverti muito com minhas amigas na UEFS. Lá é muito legal, é muito
linda por fora e por dentro também. Usamos perucas coloridas, cantamos a
música de Tim Maia, tiramos muitas fotos, lá também tinham muitos instrumentos
musicais e nossos professores deram um show. Nossa turma foi muito
fotografada!” – estudante Ely Michele.
“Eu fui para Uefs junto com minha turma e lá nós apresentamos a música de Tim
Maia, lá é muito legal, foi a primeira vez que fui na Uefs, aquele dia foi o dia
mais feliz da minha vida. Eu espero ir lá mais uma vez para visitar e também
para apresentar, foi com muito prazer que eu e minha turma honramos o nome da
nossa escola e da nossa professora Thiara. Eu e minha turma agradecemos a
turma do PIBID, os nossos professores, que nos ajudaram muito. Estudar música
é muito bom!”- estudante Jadmila Oliveira.
31
Os textos dos estudantes do 6° ano B passaram por uma correção ortográfica por parte da professora
supervisora Thiara Cruz. Os estudantes e responsáveis autorizaram a divulgação de seus depoimentos
no Blog do Subprojeto Musicando a Escola acompanhados dos seus nomes
(http://musicapibid.blogspot.com.br/search/label/Col%C3%A9gio%20Joselito%20Amorim).
48
Esta apresentação é um recorte das atividades vivenciadas no Projeto “Música Brasileira das
Décadas”, desenvolvido pelo Subprojeto Musicando a Escola no Centro Integrado de
Educação Municipal Prof. Joselito Falcão de Amorim. Com o objetivo de abordar questões
da identidade cultural, ampliar o acesso musical discente, favorecer a compreensão de
elementos históricos, sociais e musicais, foram contempladas músicas brasileiras das décadas
de 1960, 1970, 1980, 1990 e 2000. Realizado com turmas do 6º Ano no componente
curricular Arte e em atividades extracurriculares voltadas para toda a comunidade escolar,
notam-se como resultados alcançados a participação das turmas envolvidas, a ampliação do
repertório musical discente e a articulação das atividades do projeto com as atividades
pedagógicas desenvolvidas na escola.
Programa
1960: Geraldo Vandré – Pra não dizer que falei das flores
1970: Raul Seixas – Sociedade Alternativa
1980: Lulu Santos – Como uma onda
1990: Dinho/Júlio – Chopis Centis
2000: Marcelo Camelo/Rodrigo Barba - Ana Julia
2010: Alessandro - CDs e Livros
1970: Tim Maia – Não Quero Dinheiro (participação especial estudantes do Joselito Amorim)
Concepção performática: Adailton Neres, Eder Guilherme, Lucas Barbosa, Lucas Samuel, Janille
Teixeira, Joedson Barbosa, Thiara Cruz e Simone Braga
Seleção e execução instrumental das músicas: Adailton Neres (teclado e voz), Eder Guilherme Rios
(guitarra), Lucas Barbosa (flauta transversa e baixo), Lucas Samuel (saxofone), Janille Teixeira
(violino e voz), Joedson Barbosa (trompete) - Bolsistas do Joselito Amorim
32
Reportagem disponível no site da TV Olhos D’Água (UEFS):
https://www.youtube.com/watch?v=bSDXJLG73Hg&feature=youtu.be
51
O espetáculo “Do lado de cá da África”, executado por um Grande Coral escolar composto
por 142 estudantes do Ensino Médio da Educação Básica local, tem por objetivos promover a
interação das escolas parceiras do Subprojeto Musicando a Escola (Instituto Educacional
Gastão Guimarães, Colégio Estadual Luis Eduardo Magalhães, Centro Integrado Assis
Chateaunbriand e Colégio Estadual Teotônio Vilela) e ampliar as experiências musicais dos
envolvidos (estudantes das escolas, bolsistas e supervisores). Destas experiências, destacam-
se as que envolveram os bolsistas com a organização de eventos culturais escolares. A escolha
por músicas africanas, afro-brasileira e brasileira promove o diálogo entre os projetos
pedagógicos desenvolvidos nas atividades do Subprojeto nas referidas escolas. Além de
conteúdos musicais, questões étnico-raciais, de gênero, sustentabilidade, identidade e
diversidade cultural, foram contempladas nos projetos e no processo de construção deste
espetáculo.
Programa
Apoio vocal: Ângela Marcenio, Bruno Westermann, Edleide Farias, Eliade Ramos, Flávia Sampaio,
Joyce Santana e Sandra Sandes
Regência: Alex Araujo da Silva, Rosinalva Fernandes dos Santos, Simone Braga e Verônica dos
Santos Coutinho
ISSN: 2446-8983
53
EXPEDIENTE
Grupo de
Estudos
Contemporâneos
em Música
Reitor
Evandro do Nascimento Silva
Vice-Reitor
Norma Lúcia de Almeida
Realização
Grupo de
Estudos
Contemporâneos
em Música
Organizadores
BRUNO WESTERMANN
MÔNICA CAJAZEIRA SANTANA VASCONCELOS
SIMONE MARQUES BRAGA
TAIS DANTAS DA SILVA
55
Apresentação 56
Comissão Organizadora 58
Programação 59
Resumos 64
A construção da prática educativa musical na Educação Infantil em feira de Santana:
mapeando o contexto e sugerindo abordagens para as escolas municipais 64
Intervenção didática na escola: aulas de música para surdos e ouvintes 64
Uso de TIC’s no estudo das práticas pedagógico-musicais da rede pública de ensino de
Feira de Santana 65
Construção de Instrumentos Alternativos: Um Relato de Experiência 66
O uso da tecnologia nas aulas de música 67
Experiências Docentes no PIBID: Técnica Vocal e o Face 67
Construção e execução de instrumentos musicais a partir de materiais alternativos
sustentáveis 68
A Importância da Prática de Conjunto no Ambiente Escolar 69
Existe Axé gospel? Mitos e verdades na construção do senso crítico na escola 69
As relações étnicas e culturais nas escolas feirenses no âmbito das práticas pedagógicas
musicais: uma proposta de investigação 70
O Ensino Coletivo de Violão Por Meio de Oficinas na Escola Básica 71
Docência e percursos musicais na escola pública 71
Gêneros Musicais: Vivências em Sala de Aula 72
O uso do software Audacity nas aulas de música do Assis 73
Oficina de Composição: aprendendo a Criar Criando 73
Jogos com copos: um novo fazer musical 74
Minha Canção: um relato de Estágio Supervisionado na Educação Básica 75
A Sonoplastia como ferramenta na educação musical 75
Educação Musical e Tecnologia: o uso das TIC no ensino de música escolar 76
Da Música à Docência 77
Laboratório de Informática: espaço alternativo para o ensino de música escolar 77
Educação musical significativa nas aulas de Arte do ensino fundamental II através do
PIBID Música - UEFS 78
A Motivação dos estudantes da educação básica nas aulas de música no subprojeto PIBID
de música no município de Feira de Santana 79
Flauta doce no ensino de música escolar 80
Samba Rural: resgate cultural e identidade afro-baiana 81
A composição como forma de aprendizagem musical no Centro Integrado de Educação
Municipal Professor Joselito Amorim 81
O PIBID (Subprojeto Musicando a Escola) como agente facilitador na formação docente 82
A Integração das Artes como Abordagem Pedagógica em aulas de música na Educação
Básica 83
O uso do computador como ferramenta para aulas de música no Subprojeto Musicando a
Escola 84
O uso das tecnologias digitais pelos bolsistas do PIBID-UEFS 84
Abordagens Pedagógico-Musicais no Estágio Supervisionado IV 85
Descobrindo o som dos copos 86
Motivação e educação musical: investigações numa escola de ensino médio de Feira de
Santana/BA 87
Subprojeto Musicando a Escola: o desenvolvimento de projetos no ensino de música
escolar 88
56
33
O Grupo de Estudos Contemporâneos em Música, liderado pelas professoras Tais Dantas e Simone
Braga, é vinculado ao Programa de Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEFS e certificado
no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq;
34
Pesquisadores envolvidos: Tais Dantas (UEFS - coordenação), Bruno Westermann (UEFS), Mônica
Vasconcelos (UEFS), Magali Teresópolis (UEFS) e Aloísio Machado da Silva Filho (UEFS).
57
35
Pesquisadores envolvidos: Simone Braga (UEFS - coordenação), Bruno Westermann (UEFS),
Mônica Vasconcelos (UEFS), João Emanoel A. Benvenuto (UFC/Sobral) e Tiago de Quadros Maia
Carvalho (UFC/ Sobral).
58
Coordenação Geral
Bruno Westermann
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Simone Marques Braga
Tais Dantas da Silva
Coordenação de Infraestrutura
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Coordenação de Secretaria
Mônica Cajazeira Vasconcelos
Capa
Mônica Cajazeira Vasconcelos
36
Participação dos estudantes: Caroline Lopes (flauta transversa), Janille Teixeira (violino), Nilson Oliveira
(canos PVC), Lucas Barbosa (canos PVC), Lucas Samuel (canos PVC), Anailton Carneiro (canos PVC),
Adailton Neres (canos PVC) e Junior Sacramento (canos PVC).
60
Horário TÍTULO DO
AUTOR (ES)
TRABALHO
A construção da prática
educativa musical na
Pesquisa
Educação Infantil em
15:30 Patricia Oliveira Grupo Estudos
feira de Santana:
Campos Contemporâneos em
mapeando o contexto e
Música
sugerindo abordagens
para as escolas municipais
PIBID
Intervenção didática na
15:45 Centro Integrado de
escola: aulas de música Eder Guilherme Rios
Educação Municipal
para surdos e ouvintes
Professor Joselito Amorim
Uso de TIC’s no estudo
Pesquisa
das práticas pedagógico-
16:00 Marcus Vinicius Santos Grupo Estudos
musicais da rede pública
de Assis Contemporâneos em
de ensino de Feira de
Música
Santana
Construção de
PIBID
16:15 Instrumentos
Girleide Oliveira Colégio Estadual Teotônio
Alternativos: Um Relato
Vilela
de Experiência
PIBID
16:30 O uso da tecnologia nas Centro Integrado de
Nilson Oliveira Santos
aulas de música Educação Assis
Chateaubriand
Experiências Docentes no PIBID
16:45 PIBID: Técnica Vocal e o Genivan De Lêda Instituto de Educação
Face Gastão Guimarães
Construção e execução de Rosinalva Fernandes
PIBID
17:00 instrumentos musicais a dos Santos
Colégio Estadual Teotônio
partir de materiais Verônica dos Santos
Vilela
alternativos sustentáveis Coutinho
Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
A Importância da Prática PIBID
15:30 de Conjunto no Ambiente Carlos Daniel Santos Colégio Estadual Teotônio
Escolar Vilela
PIBID
Existe Axé gospel? Mitos
15:45 Adailton Neres Centro Integrado de
e verdades na construção
Lucas Barbosa Silva Educação Municipal
do senso crítico na escola
Professor Joselito Amorim
61
As relações étnicas e
culturais nas escolas Pesquisa
16:00 feirenses no âmbito das Andeson Cleomar dos Grupo Estudos
práticas pedagógicas Santos Contemporâneos em
musicais: uma proposta Música
de investigação
O Ensino Coletivo de PIBID
16:15 Violão Por Meio de Stenio de Souza Salles Colégio Modelo Luis
Oficinas na Escola Básica Eduardo Magalhães
Docência e percursos PIBID
16:30 Joyce Maria dos Reis
musicais na escola Colégio Estadual Teotônio
Santana
pública Vilela
Gêneros Musicais: PIBID
16:45 Vivências em Sala de Angela Marcenio Instituto de Educação
Aula Gastão Guimarães
PIBID
O uso do software
17:00 Thiago Carvalho Centro Integrado de
Audacity nas aulas de
Educação Assis
música do Assis
Chateaubriand
Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
Oficina de Composição: PIBID
15:30 aprendendo a Criar Alex Araujo Instituto de Educação
Criando Gastão Guimarães
PIBID
15:45 Jogos com copos: um Janille S. Teixeira Centro Integrado de
novo fazer musical Joedson C. B. da Silva Educação Municipal
Professor Joselito Amorim
Minha Canção: um relato
16:00 de Estágio Estágio
Raisa Cruz Cerqueira
Supervisionado na COLMUS
Educação Básica
PIBID
A Sonoplastia como
16:15 Centro Integrado de
ferramenta na educação Gilmar de Souza Araújo
Educação Assis
musical
Chateaubriand
Educação Musical e Pesquisa
16:30 Tecnologia: o uso das Grupo Estudos
Raisa Cruz Cerqueira
TIC no ensino de música Contemporâneos em
escolar Música
PIBID
16:45 Roque Mascarenhas
Da Música à Docência Colégio Estadual Teotônio
Júnior
Vilela
62
Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
Laboratório de PIBID
15:30 Informática: espaço Centro Integrado de
Haryany Lima Santos
alternativo para o ensino Educação Assis
de música escolar Chateaubriand
Educação musical
significativa nas aulas de PIBID
15:45 Arte do ensino Mirian Lima das Mercês Instituto de Educação
fundamental II através do Gastão Guimarães
PIBID Música - UEFS
A Motivação dos
estudantes da educação
Pesquisa
básica nas aulas de
16:00 Luiz Carlos Cerqueira Grupo Estudos
música no subprojeto
da Silva Contemporâneos em
PIBID de música no
Música
município de Feira de
Santana
Isabela D. dos Santos,
PIBID
16:15 Flauta doce no ensino de José Anailton Carneiro
Colégio Modelo Luis
música escolar Cordeiro, Djones
Eduardo Magalhães
Miranda da Silva
Samba Rural – Resgate PIBID - Instituto de
16:30 Cultural e Identidade Jeanderson Bulhões Educacão Gastão
Afro-baiana Guimarães
A composição como
forma de aprendizagem PIBID
16:45 musical no Centro Centro Integrado de
Lucas Samuel Carneiro
Integrado de Educação Educação Municipal
Municipal Professor Professor Joselito Amorim
Joselito Amorim
17:00 O PIBID (Subprojeto Gabriel Alves Santos PIBID
Musicando a Escola) Colégio Modelo Luis
como agente facilitador Eduardo Magalhães
na formação docente
Horário TÍTULO DO
AUTOR(ES)
TRABALHO
A Integração das Artes
Pesquisa
como Abordagem
15:30 Grupo Estudos
Pedagógica em aulas Lucas Barbosa Silva
Contemporâneos em
de música na Educação
Música
Básica
63
O uso do computador
PIBID
como ferramenta para
15:45 Robson Cardoso Centro Integrado de
aulas de música no
Eliabe Amorim Educação Assis
Subprojeto Musicando
Chateaubriand
a Escola
Pesquisa
O uso das tecnologias
16:00 Grupo Estudos
digitais pelos bolsistas Robson Cardoso
Contemporâneos em
do PIBID-UEFS
Música
Abordagens
16:15 Pedagógico-Musicais Estágio
Lucas Barbosa Silva
no Estágio COLMUS
Supervisionado IV
PIBID
16:30 Descobrindo o som dos
Anderson N. da Silva Colégio Modelo Luis
copos
Eduardo Magalhães
Motivação e educação
musical: investigações Pesquisa
16:45 numa escola de ensino Amós Oliveira Grupo Estudos
médio de Feira de Contemporâneos em
Santana/BA. Música
64
37
Trabalho orientado pela Prof. Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
38
Trabalho orientado pela Professora Dr. Simone Braga.
65
Resumo: Dar aulas de música na educação básica, numa turma com surdos e ouvintes seria
uma experiência que iria exigir de nós mais do que aquilo que estávamos acostumados a fazer
em nossas aulas de música. Alguns questionamentos surgiram: o que ensinar? Qual estratégia
usar? E mais, como trabalhar com surdos e ouvintes em um contexto musical particular? Ao
trabalharmos o Projeto “30 anos do Axé” com estudantes do 6º ao 9º ano, no Centro Integrado
de Educação Municipal Professor Joselito Amorim, decidimos explorar a riqueza rítmica
desse gênero como forma de nos aproximar dos estudantes surdos. Dessa forma, foi
desenvolvida uma metodologia diferenciada que pudesse contemplar a participação e inclusão
dos estudantes surdos tendo o elemento rítmico como principal instrumento de inclusão
(KUNTZE e SCHAMBECK, 2014). Logo após a introdução histórica sobre o surgimento do
Axé, selecionamos algumas atividades rítmicas que envolvesse toda a turma, destacando-se o
jogo musical por imitação e o jogo com copos com o objetivo de trabalharmos pequenas
células rítmicas do Axé. Na primeira atividade, percebemos a facilidade com que os alunos
surdos reproduziam os ritmos pela atenção dispensada ao professor. Já na segunda, notamos o
favorecimento do uso de elementos visuais, a exemplo do uso dos copos plásticos coloridos.
Além destas atividades, os estudantes também participaram de atividades de criação. O
professor criava um pequeno trecho rítmico com o seu corpo e o aluno da direita seguia
repetindo o ritmo que o professor fez e logo em seguida executava um ritmo criado por ele
mesmo, por meio da execução no próprio corpo. Apesar do projeto ainda se encontrar em fase
de desenvolvimento, podemos perceber que é possível incluir estudantes surdos e integrá-los
nas atividades com estudantes ouvintes, possibilitando que possam sentir o ritmo através da
imitação, uso do corpo e também de elementos visuais.
39
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
40
Bolsista de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação com apoio do CNPq.
66
vez que existe um interesse em tornar os dados levantados pelos pesquisadores disponíveis
em uma espécie de perfil digital com as informações referentes às escolas investigadas, um
dos objetivos desta pesquisa de inovação tecnológica é implementar um banco de dados
digital que atenda às necessidades de consulta e armazenamento inerentes ao projeto de
pesquisa. De acordo com Baetjer (1998) "o desenvolvimento de software é um processo de
aprendizado social. O processo é um diálogo no qual o conhecimento, que deve se
transformar em software é reunido e incorporado ao software", dessa forma, a partir dos
resultados obtidos durante a fase de levantamento e análise dos dados serão definidos
fundamentos pedagógicos que servirão de base para os materiais didáticos, voltados ao ensino
de música, a serem desenvolvidos utilizando TIC’s. Espera-se utilizar os dados levantados
para o estudo e definição de estratégias de intervenção que deem suporte as ações já
existentes.
Resumo: O presente trabalho teve por finalidade relatar vivências de intervenções realizadas
na condição de bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência —
PIBID, durante a construção de instrumentos musicais alternativos. O público alvo foi
discentes do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Teotônio Vilela. O objetivo
principal foi trazer a reflexão sobre música e sustentabilidade, agregando ao processo de
criação, os conhecimentos prévios dos docentes e discentes, desde a elaboração dos
instrumentos às práticas musicais. Segundo França (201, p.36) "construir instrumentos, além
de lúdico e educativo, tem implicações econômicas e ambientais: significa reciclar,
reaproveitar e reduzir". A primeira tentativa no processo de construção de instrumentos
alternativos não ocorreu como planejado, pois a maioria dos discentes não estavam com
material. Para não desmerecer os poucos que cumpriram com que fora acertado, resolveu-se
proceder a aula, entretanto alguns dos discentes executavam a atividade sem interesse. Assim,
foi decidido optar por refazer todo o processo para que eles obtivessem um trabalho de
qualidade. Em segunda tentativa, o processo de construção ocorreu de forma desejável.
Durante todo o processo foi notável que a turma demonstrava interesse em construir os
instrumentos. No decorrer da atividade foi observado a criatividade e preocupação com a
sonoridade e estética atraente. Durante a execução instrumental, aspectos musicais foram
abordados, a saber, o timbre e à altura: relacionando ao tamanho, material e formas dos
instrumentos, e os sons graves e agudos. Cada grupo apresentou seus instrumentos,
demonstrando por meio da execução, os sons e como eram tocados, cantando uma música de
sua escolha.
41
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
67
Resumo: Este resumo traz uma temática importante aos dias atuais sobre o avanço
tecnológico e como o uso do mesmo poderá ser usado na escola básica, ao enriquecer as aulas
de música como, por exemplo, a partir do uso do aparelho celular e softwares para
computador. Sobre o uso de celulares, apesar da Lei nº 12.730/2007, no âmbito do estado
paulista, proibir o uso do mesmo na sala de aula, Santos et al (2007) aponta para vários
benefícios sobre o seu uso como ferramenta pedagógica que poderá ampliar o conhecimento
dos estudantes. Nesta perspectiva, está sendo desenvolvida uma experiência envolvendo essa
ferramenta por bolsistas do PIBID, no Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand,
com estudantes do componente Arte, no Ensino Médio. A experiência consiste em usar o
celular como ferramenta para o ensino de música cuja ideia principal é desenvolver a
criatividade musical dos estudantes fazendo link com o tema proposto pelo projeto que é
sonoplastia. O celular será vinculado a um aplicativo específico bem simples para a captação
de áudio, a partir da captação desse áudio serão trabalhados elementos importantes do
conceito musical no próprio laboratório de informática da escola. O resultado esperado é a
realização de uma aula de música mais ampla, na qual o docente e discente terão neste recurso
uma motivação a mais ao seu favor, ao ampliar o conhecimento musical de ambos.
Genivan Silva
gnvcastroalves@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Resumo: O resumo aqui apresentado tem como proposta relatar experiências docentes
vivenciadas por bolsistas do Subprojeto Musicando a Escola, do Programa Institucional de
Iniciação à Docência (PIBID), ao ministrar oficina de técnica vocal, realizada durante três
meses, com estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, no Instituto Educacional
Gastão Guimarães, em Feira de Santana, no ano de 2015. A oficina teve como objetivo
melhorar o nível técnico vocal dos estudantes participantes no Festival Anual da Canção
Estudantil (FACE), buscando uma emissão vocal mais criteriosa e novas reflexões sobre o uso
do microfone, interpretação, dinâmica, entre outros, através de exercícios de respiração para
tonificação muscular e vocalizes, com auxílio do violão. Foram utilizados como embasamento
teórico os autores Martinez (2005) e Ferraz (2010). Como resultado, foi percebido que esse
trabalho contribuiu para a integração sociocultural, o conhecimento e a utilização da voz
como instrumento, a oportunidade dos estudantes vivenciarem uma atividade musical
42
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
43
Trabalho orientado pela Professora Ms. Mônica Cajazeira Vasconcelos.
68
coletiva, ampliar a permanência do estudante na escola, no contra turno, além de, observar
uma performance mais segura e tecnicamente melhor no palco do FACE, em relação ao
primeiro dia de trabalho na oficina.
Resumo: O presente trabalho surge a partir do tema sustentabilidade, que vem sendo
desenvolvido desde o início do ano de 2015 no Colégio Estadual Teotônio Vilela, visando a
conscientização dos alunos quanto o respeito ao outro, ao patrimônio e a natureza. Partindo
dessa temática e envolvendo a música para incentivá-los, está sendo desenvolvido um projeto
que abrange a construção de instrumentos musicais a partir de materiais alternativos, dando
a possibilidade de trabalhar a sustentabilidade de forma diversificada. O tema proposto está
sendo trabalhado em sala de aula, a fim de mobilizar e conscientizar as turmas no que diz
respeito a sustentabilidade, os cuidados com o meio ambiente, o trato nas relações que está
ligado ao respeito, ao cuidado com o outro e a integração. O trabalho fundamenta-se a partir
do livro o ouvido pensante de Murray Schafer (1991). A partir da sensibilização dos alunos
quanto ao tema e sua relação com a música a metodologia utilizada foi a seguinte: 1 – Foi
realizada a divisão da turma em equipes de cinco para a coleta dos materiais para a construção
dos instrumentos; 2 - Os alunos foram mobilizados a recolherem garrafas PET e baldes para a
confecção, retirando esse material que potencialmente estaria nas ruas degradando o meio
ambiente. 3 – Em seguida deu-se início a oficina de construção dos instrumentos, com o
material recolhido foram construídos: o chocalho, tic tic e tambores. 4 - Após a construção de
instrumentos, os alunos se apresentarão a comunidade escolar em um intervalo musical
tocando os instrumentos confeccionados, sendo realizada também pelos alunos, leitura e
discussão de músicas que falam sobre sustentabilidade.
Palavras-chave: Confecção, Instrumento, Sustentabilidade.
44
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeiras Vasconcelos.
69
Resumo: Este texto tem por objetivo socializar experiências pedagógicas na área musical em
oficina de música direcionada ao Festival Anual da Canção Estudantil (FACE). Pretende-se
relatar a importância da prática em conjunto no ambiente escolar a partir da atuação entre
docente e discentes que participaram da referida oficina, exercitando o entrosamento em
palco, a afinação vocal e instrumental, bem como a percepção, harmonização e interação em
grupo. Segundo Beineke (2003, p.87), ao discutir sobre a prática musical em conjunto na
educação básica, “o sujeito precisa se relacionar ativamente com a música de diferente
maneiras; tocando e cantando, ouvindo e analisando, e compondo”. Nessa perspectiva, a
metodologia utilizada nos ensaios com a banda e com os cantores foi as orientações quanto ao
aquecimento vocal, alongamentos, entrosamento musical entre os componentes da banda e
seus instrumentos: bateria, baixo elétrico, guitarra e violão, e, em seguida, a união voz e
banda. Terminada a prática em conjunto, o objetivo era que os participantes estivessem
seguros para o próximo ensaio. Devido a essas práticas em conjunto realizadas na escola, os
resultados alcançados foram um bom aproveitamento dos participantes no referido festival,
um melhor aperfeiçoamento da banda na execução dos instrumentos, bem como a interação
musical entre o grupo por meio do exercício da percepção e da harmonização sonora. Além
desses elementos, ocorreu mais aproximação entre escola, discentes, pais e comunidade.
Assim, por meio da prática musical em conjunto diversos aspectos da aprendizagem foram
exercitados: interação, construção do conhecimento em conjunto e socialização do mesmo.
Adailton Neres
adailton_neres@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
45
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
46
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
70
47
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
48
Bolsista de Iniciação Científica com o apoio da FAPESB.
71
Resumo: É importante que a Lei 11.769/2008 seja cumprida, ao oportunizar o acesso de toda
a comunidade escolar ao conteúdo música. Tendo essa preocupação, várias possibilidades de
acesso foram pensadas pelo professor supervisor e bolsistas do PIBID de Música nas
atividades desenvolvidas no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães. Destas atividades, está
sendo desenvolvida a Oficina de Violão para estudantes do 1º ano I do Ensino Médio. Com
objetivo de promover o aperfeiçoamento da execução do instrumento, para quem já o toca,
por meio do ensino coletivo, pretende-se contribuir para formação do aluno tanto acadêmica
como artística. Espera-se também, que os estudantes através da execução coletiva do
instrumento, venham desenvolver o senso de disciplina, postura, habilidade na execução,
execução de acordes, digitação, conhecimento de tablatura e partitura, base inicial da teoria
musical aplicada ao violão, ao trabalhar com músicas que sintam mais motivação a partir do
convívio com os colegas da oficina. Sobre este convívio Snyders (2008, p.92) argumenta que
“Sentimo-nos à vontade no grupo, numa familiaridade feliz, contentes de estarmos reunidos, a
música é boa, gostamos de dançar juntos, de vestir-nos de forma semelhante, de beber e
comer juntos as mesmas coisas do mesmo jeito. Tudo isso é bastante bom e produz uma dose
suficiente de excitação alegre”. Como culminância será executada as músicas trabalhadas na
oficina, para serem exibidas em formato de apresentação pelos alunos para toda a escola,
findando o trabalho.
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo principal relatar vivências musicais
oportunizadas por meio de atuação docente na Educação Básica da rede pública de ensino
enquanto bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência — PIBID —
durante o primeiro semestre do ano letivo 2015.1 de graduação em Licenciatura em Música na
Universidade Estadual de Feira de Santana — UEFS. Visando trabalhar a arte musical de
forma engajada e contemporânea, foram realizadas diversas atividades articuladas tanto com o
Projeto Político Pedagógico vigente no Colégio Estadual Teotônio Vilela — lócus da atuação
aqui relatada — quanto com as demandas sociais da atualidade, a saber, práticas didáticas
comprometidas em difundir e colaborar com a manutenção de uma vida sustentável. Para a
elaboração da atividade didática aqui mencionada fez-se necessária a utilização de abordagens
presentes em textos de autores como: Brasil (2000) — PCN, Brasil (2008) — LDB, Chiqueto;
Araudi (2014), Del-Ben (2011), Garcia (2015), Hummes (2004) e Penna (2003).
49
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga
50
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
72
Penna (2003). Como resultado dessa proposta, obteve-se, dentre outros fatores, a construção
de instrumentosmusicais alternativos, bem como a apreensão, por meio da execução musical,
de conhecimentos referentes à altura, ao timbre, à intensidade e duração do som. Além disso,
a interação entre discentes e docente, as trocas de inferências sobre como a Música poderia
contribuir para o tema da referida atividade e a ludicidade da oficina, galgaram o objetivo
anteriormente traçado: viabilizar práticas musicais e momentos de aprendizagem consoantes
às necessidades do contexto contemporâneo e com as propostas da instituição escolar
supracitada.
Gêneros musicais51
Angela Marcenio
cantora_01@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
51
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
73
Thiago Carvalho
thiagobandaconect_@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Alex Araujo
alex.de.araujo@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
52
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
53
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
74
Janille S. Teixeira
janillest@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Joedson C. B. da Silva
Joedson_cezar@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Resumo: Este resumo trata-se de um relato de experiência vivenciado por bolsistas do PIBID
de Música. O tema jogos musicais com copos, desenvolvido pelos bolsistas que atuam na
escola da rede municipal Joselito Amorim, foi aplicado durante uma oficina com as turmas do
6° ano A e 7° ano C, com o objetivo de fazer com que os estudantes praticassem música
coletivamente, usando instrumentos alternativos, que nesse caso foram os copos. Essa prática
musical já vem sendo ultilizada a algum tempo por grupos como o “Palavra Cantada” que
ensina o “ABC dos copos”, também o “Cup Songs” que é muito usado pelos norte
americanos, que é fazer o acompanhamento rítmico das músicas com o copo, pela educadora
musical Viviane Beineke e também pelo mais recente trabalho aqui no Brasil feito por Marcus
José Vieira, criador do MUSICOPOS, onde ele faz mini-cursos, oficinas e vídeo-aulas sobre
como trabalhar com os copos utilizando vários rítimos musicais. Todo esse material serviu de
base para fundamentar esta aula para oficina com jogos musicais utilizando copos.
Primeiramente, exibimos videos do jogo “ABC dos copos” e do “Cup Songs” e em seguida
realizamos o jogo com os estudantes. Depois acompanhamos as músicas “Pequena Eva” e
“Raiz de todo bem” executando as células ritmicas do Ijexá e samba reggae. A atividade
aconteceu de forma proveitosa, principalmente nas turmas com menos estudantes por ser mais
fácil observar e conduzir classes menores, e poderia ser ainda mais viável se houvesse espaço
físico suficiente para a divisão das turmas maiores em duas salas. O objetivo de promover
54
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga
75
uma prática musical coletiva foi alcançado, podendo se destacar a participação dos estudantes
surdos presentes nas turmas, que conseguiram perceber os ritmos visualmente, o que nos
deixou ainda mais satisfeitos.
Minha Canção:
um relato de Estágio Supervisionado na Educação Básica55
Resumo: Este relato é referente ao componente curricular Estágio Supervisionado III, que
ocorreu entre os meses de abril e junho de 2015 na Escola Municipal João Paulo II, localizada
no bairro da Queimadinha em Feira de Santana. A turma escolhida era composta de crianças
com faixa etária entre 09 e 14 anos, cursando o 5º ano do Ensino Fundamental I. As crianças
da turma citada, apesar do ambiente escolar ser favorável ao ensino de música, com
instrumentos variados, não haviam realizado nenhuma aula de música até então. O projeto
consistiu em trabalhar música através das canções do musical “Os saltimbancos” (Chico
Buarque), com a finalidade de exercitar a percepção musical, a prática de conjunto utilizando
de jogos musicais, percussão corporal e canto coral. O resultado final foi apresentado através
do coral performático, utilizando-se dos recursos trabalhados em classe (percussão corporal,
canto coral, dança). A direção da escola solicitou uma avaliação conceitual, sendo os
resultados entregues à professora regente da classe.
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma possibilidade da vivência
musical através da sonoplastia, e como esta, aliada a educação musical, pode contribuir para o
entendimento acerca da Música como Educação. Segundo Loan e Finck (2011) por meio da
criação da sonoplastia de trilhas os alunos poderão vivenciar e aprender conceitos como
criação, notação, transcrição de áudio, edição sonora, mixagem, evolução, tecnologia e
estética, tornando-se uma ferramenta eficaz na Educação Musical. Neste sentido, será
55
Trabalho orientado pela Prof. Ms Maria Luiza Barbosa.
56
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga
76
Resumo: Essa pesquisa está inserido no projeto de pesquisa "Musica na Escola: Investigando
Práticas Pedagógicas Musicais", que tem por objetivo mapear e analisar práticas pedagógico-
musicais curriculares realizadas em escolas de Educação Básica da rede pública em duas
cidades brasileiras: Feira de Santana (BA) e Sobral (CE). Dentro deste projeto, o recorte que
será contemplado busca investigar de maneira mais específica o uso de Tecnologias de
Informação e Comunicação no contexto do ensino de música escolar no município de Feira de
Santana/BA. Recursos tecnológicos como computadores e celulares ligados à internet estão,
atualmente, incorporados à vida cotidiana dos indivíduos, especialmente em grandes centros
urbanos. Segundo a Pesquisa Brasileira de Mídias, 76% dos usuários de internet no nosso país
a acessam todos os dias, com uma exposição média de aproximadamente 5h por dia
(BRASIL, 2015). Dentro desse contexto, as práticas de ouvir e fazer música foram alteradas
de maneira significativa. As tecnologias digitais e a internet ampliaram o acesso e o
compartilhamento de material musical (SANTINI, 2002), bem como as possibilidades de
realização musical por meio de softwares que simulam instrumentos e possibilitam a
manipulação sonora (SCHRAMM, 2009). A partir disso, julgamos necessário investigar o
impacto dessas mudanças no contexto escolar, principal no comportamento musical dos
estudantes e na utilização desses recursos por parte dos professores que ensinam música nas
escolas. Nossas considerações corroboram com Galizia (2009), quando afirma que “o ensino
de música em sala de aula poderia partir da premissa de que a maioria das músicas, hoje, se
faz por meio de tecnologias, incluindo atividades além das realizadas por intérpretes,
compositores e ouvintes”. Sendo assim, é importante analisar em quais condições essas
tecnologias vem sendo utilizadas nas aulas de músicas para que se crie uma sistematização e
dessa maneira as mesmas tenham melhor aproveitamento pedagógico por parte dos
professores.
57
Trabalho orientado pelo Prof. Ms Bruno Westermann.
58
Bolsista de Iniciação Científica com o apoio da PROBIC/UEFS.
77
Laboratório de Informática:
espaço alternativo para o ensino de música escolar60
Resumo: Esse resumo trata de uma experiência conduzida por bolsistas do PIBID, realizada
no Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand, no componente Arte no Ensino
Médio. A experiência ocorreu no Laboratório de Informática, onde os estudantes tiveram a
oportunidade da descoberta e da construção do conhecimento musical através da tecnologia.
59
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
60
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
78
O objetivo do uso do laboratório foi levar os alunos a conhecer como a música pode ser
manipulada, criada, através do software Audacity, ao possibilitar a eles a experimentação
desse processo na prática, desde o simples comando como importar/exportar arquivos até a
composição de uma música com efeitos estipulados. Segundo Cysneiros (1999, p. 8) muitas
instituições escolares que inseriram Laboratórios de Informática em seu meio não
conseguiram realizar as modificações esperadas, sendo estes espaços na maioria dos casos
considerados “basicamente como ‘enfeites’ de técnicas tradicionais de ensino, dourando a
pílula, tornando o ensino tradicional mais atraente”. No CIEAC o Laboratório de Informática
nunca tinha sido utilizado, sendo nós os bolsistas os primeiros a utilizar. Entretanto, muitos
foram os problemas como alguns computadores em condições precárias, falta de conexão para
a internet, sistema operacional Linux, o que acaba impedindo a instalação de alguns softwares,
falta de manutenção e de alguns equipamentos como o monitor. Após a adaptação das aulas
para estas questões, as mesmas foram ministradas em quatro encontros, sendo elaborado um
tutorial explicando o que os alunos iriam fazer. No primeiro encontro, foi abordado o
Audacity para eles conhecessem, depois foi designado uma atividade prática para eles
assimilarem o programa como importar o arquivo, selecionar, cortar, colar e deletar partes da
música. Na segunda aula eles aprenderam a modificar a altura e a duração através dos efeitos
do software. Na terceira aula, o comando foi modificar o timbre e a intensidade da música. E
na última aula, como uma forma de avaliar todo o processo, a turma foi dividida em grupos
para juntar uma música com alguns efeitos, usando a criatividade para depois socializar para
toda a sala. Os resultados esperados é que eles vivenciem na prática a questão da altura,
timbre, intensidade e duração da música, além de terem a oportunidade de compor uma
música usando os recursos que o software proporciona.
Resumo: Este resumo relata a importância das atividades realizadas por 06 (seis) bolsistas do
curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS),
através do Programa Institucional de Bolsas e Iniciação à Docência (PIBID), nas turmas de 7ª
e 8ª séries durante as aulas de Artes, para aprendizagem significativa dos estudantes e prática
docente da professora de Artes do Instituto de Educação Gastão Guimarães. Com base no
projeto didático desenvolvido pelos bolsistas intitulado “Os sons das tribos: música e
identidade juvenil” as aulas de Artes, no que se refere ao conteúdo música, tornaram-se mais
dinâmicas e prazerosas. Os objetivos do projeto é analisar como determinadas práticas
culturais, atreladas à música, contribuem para a formação da identidade juvenil dos alunos e
promover uma cultura de inclusão, respeito e valorização das distintas formas de agir, pensar
e sentir dos educandos. Através de atividades de apreciação, execução e criação musical tendo
61
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
79
como referência alguns educadores musicais contemporâneos, como Murray Schafer (2001) e
Keith Swanwick (2003) as aulas partem das manifestações, experiências e análises dos
próprios estudantes e assim são desenvolvidos exercícios que os fazem construir o seu
conhecimento musical, bem como os incentiva a conhecer e se simpatizar com outros gêneros
musicais, participando de dinâmicas em grupo para favorecer a empatia musical com os
gêneros musicais trabalhados. Dessa forma, as atividades realizadas pelos bolsistas contribui
não somente para trazer conteúdos musicais interessantes aos alunos, proporcionando prazer
no fazer musical, mas para a auxiliar a prática docente da professora de Artes que, devido a
Lei 11.769 que altera a LDB nº 9.394/1996 estabelecendo o ensino de música como conteúdo
obrigatório no componente curricular Arte, começou a trabalhar conteúdos musicais com seus
alunos sem ter muito domínio do assunto.
bozo_mus@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
62
Trabalho orientado pela Professora Dra. Tais Dantas.
63
Bolsista de Iniciação Científica com o apoio da FAPESB.
80
o mais próximo possível das expectativas dos alunos, para uma aula de música. Este trabalho
será desenvolvido em duas etapas.
Resumo: É de suma importância que se tenha educação musical nas escolas, para que os
estudantes vivenciem de forma sistemática a música e os seus conteúdos. Para isso, está sendo
desenvolvido um projeto em forma de oficina, conduzido pelos bolsistas do Subprojeto
Musicando a Escola, no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães. O objetivo é de ensinar
flauta doce soprano aos estudantes do 1º ano I do Ensino Médio. A escolha da flauta doce
contribuirá para o desenvolvimento da percepção auditiva e para a prática de tocar em grupo,
com o intuito de trabalhar com a coletividade. De acordo com Swanwich (1994) e Beineke
(2003) a prática musical em grupo e o aprendizado coletivo de um instrumento favorece a
interação com a música e, por conseguinte, da promoção da educação musical. Por estes
motivos, Menezes (2012, p. 4) argumenta que “o ensino coletivo é mais vantajoso do que o
ensino individual”. Sendo assim, a oficina tem o objetivo de apresentar a história do
instrumento e suas características, além de quebrar o preconceito com o instrumento (que é
quase sempre considerado um brinquedo) e promover uma prática musical coletiva. Iniciou-se
as atividades apresentando a flauta doce como instrumento musical, mostrando as suas
características a partir da exibição do vídeo “Concerto para flauta doce em Dó maior, RV
443” de Antonio Vivaldi. O vídeo reforçou a ideia de que a flauta é de fato um instrumento
musical profissional. Em seguida, foram distribuídos os instrumentos entre os estudantes (14
flautas-doces profissionais) e passadas as instruções de postura correta, posicionamento das
mãos e dos dedos e da emissão do som. Percebe-se que a turma está avançando
significativamente, pois os estudantes estão aprendendo com muita facilidade em poucas
aulas. Na continuação deste trabalho, pretende-se introduzir a leitura de partitura, além de
desenvolver um pequeno repertório musical executado pelos estudantes. Como resultado,
espera-se que o aprendizado inicial do instrumento seja alcançado por meio deste repertório
contendo as peças Ode de Alegria, de Beethoven e Asa Branca, de Luiz Gonzaga.
Compositores aos quais estão sendo abordados nas atividades curriculares também
64
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
81
desenvolvidas pelos bolsistas. Além disso, objetiva-se tocar essas músicas em apresentações
públicas para toda a comunidade escolar.
Jeanderson Bulhões
bob_bulhoes@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
65
Trabalho orientado pela Professora Ms Mônica Cajazeira Vasconcelos.
66
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
82
Resumo: Na perspectiva pedagógica, o ato de inventar (compor) uma música, orientado por
determinados princípios, tem se mostrado eficiente para a construção do conhecimento
musical. Quando compreendido e valorizado como um processo de ensino e aprendizagem, a
composição musical ao envolver a capacidade projetiva, construtiva e sociabilizada do
indivíduo se apresenta como expressão e comunicação discursiva (GAINZA, 1988). Baseados
nesta premissa que nós, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência,
levamos a composição para os educandos do Centro Integrado de Educação Municipal
Professor Joselito Amorim, buscando levar esta construção de conhecimento. Segundo Rego
(2014, p.2) a composição, também é uma forma de propiciar a construção do conhecimento
através de um processo individual e coletivo: “A partir da composição dos alunos, da
execução dessa composição e da apreciação do resultado da performance, propicia o
envolvimento dos educandos em todos os processos, de forma ativa e crítica, quer seja
coletiva ou individualmente”. A composição musical no Joselito Amorim, com estudantes do
Ensino Fundamental II, do 6º, 7º e 8º anos, se deu de forma bastante organizada, onde,
começamos com o ensino teórico a respeito do que é composição e das etapas da composição.
Ensinamos aos alunos que a composição é um processo que se dá por várias vias, sendo que
uma das mais utilizadas atualmente são as composições com rimas. Foram mostradas algumas
rimas que aparecem nas composições populares da atualidade, bem como as mais recorrentes.
A partir daí foi solicitado a criação de alguns versos com essas rimas, que resultou em várias
canções altamente ricas e elaboradas. Em seguida, foram abordadas parlendas conhecidas do
contexto dos alunos, onde foram solicitadas criação de melodias, buscando fortalecer o
potencial musical da composição. A experiência resultou em um bom resultado
composicional, mostrando ser possível desenvolver a composição em aulas de música na
escola.
utilizando-se dos métodos e princípios desenvolvidos durante seus estudos, possa de maneira
eficaz superar os frequentes obstáculos da prática da docência. Só a partir da experimentação
é que o licenciado saberá se fez a escolha certa. Segundo Gatti Bernadete (1997) alguns
estudos mostram que a opção do magistério nem sempre se constitui pela carreira docente.
Neste sentido, o Subprojeto Musicando a escola, ligado ao Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) possibilita esse primeiro contato com a docência na área
musical e artística da escola. Atuar junto a profissionais que apresentam certa experiência,
seja na estruturação de um planejamento das aulas, seja na esquematização de como esse
conteúdo selecionado possa ser orientado dentro da classe, ou como conduzir o educando
por entre as sombras da ignorância à luz do conhecimento, possibilita um leve caminhar na
preparação da carreira do magistério, dignificando a experiência já em andamento do saber
acadêmico aplicando-o ao bem sócio educador, dentro da escola. Espera-se, então, que ao
passo que novos voos sejam alçados dentro do projeto, em prol da consolidação de uma
educação de base firme e resistente, novos desafios sejam almejados, pois somente o
movimento, a luta, os conflitos, possibilitarão o encontro com o novo.
Resumo: Nos anos de 2012 e 2013, a partir da atuação como bolsista no Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência, foi desenvolvida uma abordagem inovadora
para o ensino de música escolar, a Abordagem da Integração das Artes. Desenvolvida no
Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Falcão Amorim, consistiu na
integração da música a distintas modalidades da Arte, onde conteúdos musicais dialogaram
com o Cinema, com a Poesia, o Teatro, as Artes Visuais e a Dança, com o objetivo de
promover um ensino de música mais significativo nas turmas do componente curricular Arte,
com estudantes do 6º ano e da 8ª série. Para a sua elaboração, se lançou mão de reflexões com
aportes teóricos (SCHAFER, 2011; ILARI, 2011; BERCHMANS, 2006; SANTA ROSA,
2006; GODINHO, 2006; ROMANELLI, 2009; EISENSTEIN, 2002) sobre o ensino de
música ligado a outras modalidades artísticas, a fim de identificar as vantagens e
possibilidades desta prática, ao favorecer o ensino de música de forma holística e lúdica. Por
ocasião da realização do componente curricular Pesquisa Musical, a experiência veio a se
tornar objeto de investigação. A pesquisa de caráter qualitativo, através do desenvolvimento
de estudo de caso múltiplos, ou seja, o estudo de cada turma assistida e o diálogo entre as
artes resultantes, buscou verificar se é possível trabalhar a música através da integração das
artes no âmbito escolar. O produto final das atividades foi editado em um vídeo ao servir para
a análise do pesquisador/aplicador, por meio da observação participante, para a professora
regente das turmas e também para juízes independentes, com experiência em diversas
modalidades artísticas. Como resultado, verificou-se que o ensino de música através da
integração das artes prepara a mente e o corpo do estudante para perceber a música que está
68
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
84
ao seu redor, utilizando-se de todo o seu aparato sensório motor e de todos os sentidos para
canalizar o ensino de música. A integração também promove o entendimento e o respeito às
diferenças de cada estudante, ao permitir que a seu tempo, possa florescer musicalmente.
Robson Cardoso
robsoncardosos@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Eliabe Amorim
eliabe_amorim@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
69
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
70
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
71
Bolsista de Iniciação Científica com apoio da FAPESB.
85
Resumo: O uso das tecnologias digitais por alunos da rede pública de ensino é uma realidade
em muitas escolas. Segundo o IBGE (2013, p. 38), o número de estudantes da rede pública
com acesso à internet passou de 24,1% em 2005 para 65,8% em 2011 (IBGE, 2012). Sensível
a esta realidade, o presente resumo visa apresentar uma proposta de investigação do uso da
TICs pelos bolsistas do subprojeto Musicando a Escola, do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação a Docência (PIBID), vinculado ao curso de Licenciatura em Música da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e dos recursos tecnológicos disponíveis às
aulas de música nas escolas parceiras do PIBID. A pesquisa e o processo metodológico
adotado, por base em autores da área (FIGUEIREDO, 2011; GALIZIA, 2014; GOHN, 2013;
LOUREIRO, 2004; PENNA, 2014; QUEIROZ, 2011; SUBTIL, 2005) estarão centrados em
uma investigação qualiquantitativa através da observação das aulas e da aplicação de
questionários aos quais buscará coletar os dados a serem analisados. Espera-se com essa
pesquisa colaborar com a implementação do Ensino de Música nas escolas de Educação
Básica locais apontando possíveis caminhos para a inserção e utilização das tecnologias
digitais nas aulas de música.
Resumo: Este resumo tem o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas por ocasião da
realização do componente curricular Estágio Supervisionado IV, no curso de Licenciatura em
Música da Universidade Estadual de Feira de Santana. As intervenções didáticas
desenvolvidas no componente foram realizadas no Colégio Estadual Governador Luiz Viana
Filho, na turma do 1º ano I do Ensino Médio, no componente curricular Língua Portuguesa,
espaço este gentilmente cedido por uma das professoras da referida escola para a realização
das aulas de música no presente semestre, do ano de 2015.1. Na mediação destas
intervenções, buscou-se o desenvolvimento do gosto peculiar pela música de forma prazerosa
e lúdica, ao lançar mão da aplicação de jogos musicais a partir da prática de percussão
corporal / vocal, jogos de mãos e copos e práticas vocais coletivas de músicas distintas do
cotidiano dos estudantes envolvidos no processo educativo, a fim de apresentar-lhes
musicalidades de diversos contextos. Estudos recentes (GODINHO, 2006; SIMÃO, 2013)
apontam para associações entre música e corpo de forma inevitável nos processos de
produção musical em diversas culturas. Observamos neste aspecto, que as elaborações da
mente musical não estão dissociadas das funções corporais que envolvem a música, seja ao
bater um ritmo com o pé no chão, ao acompanhar com o corpo o movimento da melodia de
uma música. Fundamentados nestas premissas aplicamos esta metodologia a partir do
conteúdo dos jogos musicais corporais, a fim de desenvolver a musicalidade do estudante e a
livre criatividade musical de forma lúdica e significativa, a partir de elementos da
performance. O processo de musicalização foi mediado nesta turma a partir destes conteúdos
e culminou em uma mostra com as músicas Oh happy Day e Shosholoza, ambas de contextos
72
Trabalho orientado pela Professora Dra. Marila Sales.
86
distintos, elaboradas com auxilio dos atributos conquistados pelos educandos durante as
práticas musicais a partir das práticas musicais citadas acima.
Anderson N. da Silva
Andersonsilva_mb@hotmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
Amós Oliveira75
amos.oliveira@live.com
Universidade Estadual de Feira de Santana
73
Trabalho orientado pela Professora Dra. Simone Braga.
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Trabalho orientado pela Professora Dra. Tais Dantas.
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Bolsista de Iniciação Científica com apoio do PROBIC/UEFS.
87
Mirian Lima
lima.merces@hotmail.com
Instituto de Educação Gastão Guimarães/UEFS
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Trabalho orientado pelas Coordenadoras de Área Mônica Cajazeira Vasconcelos e Simone Braga.
Trata-se de um recorte de um artigo apresentado em dois eventos: 1) II Encontro do Fórum
Permanente de Formação de Professores de Música / II Encontro Nacional do PIBID Música / 19º
Simpósio Paranaense de Educação Musical, promovido pela UEL, ABEM e 35º Festival de Música de
Londrina, apresentado em sessão pôster em Londrina, em julho de 2015; 2) V Seminário Institucional
do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UEFS, promovido pelo PIBID da Universidade
Estadual de Feira de Santana, apresentado em novembro de 2015, em sessão de comunicação oral
incluso no Simpósio Projetos Pedagógicos Musicais na rede pública de Feira de Santana.
77
Todas as autoras, coordenadoras de áreas e professoras supervisoras, atuam no Subprojeto
Musicando a Escola (PIBID Música UEFS).
88
Thiara Cruz
thiaraocruz@gmail.com
Centro de Educação Municipal Joselito Falcão de Amorim/UEFS
Sandra Sandes
ssandesmel@uol.com.br
Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães/UEFS
Simone Braga
moninhabraga@gmail.com
Universidade Estadual de Feira de Santana