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Curso de Engenharia Electrónica e de Computadores - Electrónica III

22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão)
(revisão)
n Considere-se a expressão,
v(t ) = Ve σt cos(ωt + θ )
que representa uma sinusoide com a amplitude modulada por uma
exponencial. Com σ real, tem-se,
n se σ>0 a amplitude de v(t) cresce com o tempo;
n se σ<0 a amplitude de v(t) decresce com o tempo;
n se σ=0 a amplitude de v(t) é constante.

tensão constante (tensão dc)


σ = 0 e ω = 0 ⇒ v (t ) = V cos(θ ) ⇒ v (t ) = V1
v(t )

t
Figura 1.19 – Tensão constante (dc).

Octávio Páscoa Dias 19


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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
tensão sinusoidal de amplitude constante
σ = 0 e ω ≠ 0 ⇒ v(t ) = V cos(ωt + θ )
v (t )
t
Figura 1.20 – Tensão sinusoidal de amplitude constante.

tensão exponencial crescente


σ > 0 e ω = 0 ⇒ v(t ) = Ve σt cos(θ ) ⇒ v (t ) = V1eσt
v(t )

t
Figura 1.21 – Tensão exponencial crescente.

Octávio Páscoa Dias 20


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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

tensão exponencial decrescente


σ < 0 e ω = 0 ⇒ v (t ) = Ve σt cos(θ ) ⇒ v(t ) = V1eσt
v(t )

t
Figura 1.22 – Tensão exponencial decrescente.

n Considerando o caso particular da tensão exponencial,


v(t ) = V1eσt

Octávio Páscoa Dias 21


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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

e substituíndo σ por jω
v(t ) = V1e jωt
que coincide com a representação complexa de uma função sinusoidal. De
facto, tendo em conta a fórmula de Euler,
e jα = cosα + jsinα
uma grandeza sinusoidal,
x (t ) = X m cos(ωt + θ )

[ ]
pode escrever-se na forma:
x(t ) = Re X e jωt
onde,
X = X m e jθ
representa a amplitude complexa da grandeza sinusoidal x(t)
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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
Im

Xm

Re
Figura 1.23 – Amplitude complexa de uma função sinusoidal.

n A analogia entre as expressões,


v(t ) = V1eσt e v(t ) = V1e jωt
Permite indentificar,
σ com a parte real de uma frequência complexa e
ω com a parte imaginária dessa frequência complexa.
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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

n Representando por s a frequência complexa acabada de definir, pode


escrever-se,
s = σ + jω
n Deste modo, uma função do tempo, que possa ser escrita na forma,

f (t ) = kest
onde, k e s são constantes complexas independentes do tempo, é
caracterizada pela frequência complexa,
s = σ + jω
n Deve ser realçado que a representação,
f (t ) = kest
é compatível com os resultados obtidos anteriormente.
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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

De facto,

tensão constante (tensão dc)

v(t ) = V1
pode ser escrita na forma,
v(t ) = V1e j 0t ⇒ s = 0 ⇒ σ = 0 e ω=0

tensão exponencial
v(t ) = V1eσt
corresponde a,
s = σ + j0 ⇒ σ ≠ 0 e ω=0

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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

Quanto à tensão sinusoidal de amplitude constante, tem-se,

v(t ) = V cos(ωt + θ )

Recorrendo à identidade de Euler,

e jα + e − jα
cos α =
2
pode escrever-se,
1 j (ωt +θ ) − j (ωt +θ )
cos(ωt + θ ) = (e +e )
2

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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

assim,
1
v(t ) = V cos(ωt + θ ) = V (e j ( ωt +θ ) + e − j (ωt +θ ) )
2
1
= V (e jωt e jθ ) + e − jωt e − jθ )
2
1 jθ jωt 1 − jθ − jωt
= ( Ve )e + ( Ve )e
2 2
Podendo escrever-se,
v(t ) = k1e s1t + k 2e s 2t
com,
1 1
k1 = Ve jθ ; k 2 = Ve − jθ ; s1 = jω ; s2 = − jω
2 2
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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

Deste modo, a função,


v(t ) = V cos(ωt + θ )
pode ser representada pela soma de duas exponênciais complexas,
v(t ) = k1e jωt + k2 e − jωt
sendo de realçar a presença de duas frequências complexas,

jω e − jω
Tendo em conta que k1 é o conjugado de k2 e que s1 é o conjugado de s2,
pode concluir-se que os dois termos da soma,

k1e jωt + k 2e − jωt


são complexos conjugados, e assim, a sua soma conduz a uma
quantidade real.
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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
Retomando a expressão da sinusoide modulada por uma exponencial,
v (t ) = Ve σt cos(ωt + θ )
e sabendo que ela pode ser representada na forma exponencial recorrendo
à identidade de Euler,
e jα + e − jα
cos α =
obtém-se, 2
v(t ) = Veσt cos(ωt + θ )
1
= Veσt (e j (ωt+θ ) + e − j (ωt+θ ) )
2
1 1
= Veσt (e jωt e jθ ) + Veσt (e − jωt e − jθ )
2 2
1 1
= Ve jθ e (σ + jω ) t + Ve − jθ e (σ − jω ) t
2 2
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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
logo,
1 jθ (σ + jω )t 1 − jθ (σ − jω )t
v (t ) = Ve e + Ve e
2 2
Verifica-se, assim, que as frequências complexas,
s1 = σ + jω e s 2 = σ − jω
são também necessárias para representar uma sinusoide com a amplitude
modulada por uma exponencial.

De facto, a expressão,
v (t ) = Ve σt cos( ωt + θ )
com σ≠0 e ω≠0, representa o caso mais geral de uma sinusoide,

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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
onde,
n a tensão constante (tensão dc, σ=0 e ω=0);

n a tensão sinusoidal de amplitude constante (σ=0 e ω≠0);

n e a tensão exponencial (σ≠0 e ω=0) casos particulares que dela podem


ser derivados.

Pode, assim, concluir-se, que a frequência complexa, s, descreve a variação


da sinusoide, estando:

n a parte real, σ, associada à variação exponencial da amplitude;

n e parte imaginária, ω, à variação da frequência cíclica.

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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

Figura 1.24 – Comportamento de v(t) com a variação de σ e ω.

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22––Frequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
Assim,

v (t ) = 100 ⇒ s = 0
v (t ) = 5e − 2t ⇒ s = −2 + j 0
 s1 = j500
v (t ) = 2 sin 500 t ⇒ s = 
 s2 = − j500
−3t  s1 = −3 + j6
v (t ) = 4e sin( 6t + 10 º ) ⇒ 
s2 = −3 − j 6

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2.1
2.1––Utilização
Utilizaçãoda
daFrequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão)
(revisão)
Tomando a expressão geral da sinusoide modulada por uma função
exponencial,
v (t ) = Ve σt cos( ωt + θ )
e tendo em conta a identidade de Euler,

e jα = cosα + jsinα
constata-se que a parte real de,

Ve σt e j (ωt +θ ) = Ve σt (cos(ωt + θ ) + j sin(ωt + θ ))


descreve a tensão,

v (t ) = Ve σt cos( ωt + θ )
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2.1
2.1––Utilização
Utilizaçãoda
daFrequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
isto é,
ou,
{
v (t ) = Re Ve σt e j (ωt +θ ) }
v (t ) = Re{Ve σt
}
e j ( −ωt −θ )
uma vez que,
cos(θ ) = cos( −θ )
Constata-se assim, que o par de frequências conjugadas, jω e -jω , está
associado à representação de uma função sinusoidal de amplitude
variável (σ≠0) ou amplitude constante (σ=0). A expressão,

{
v (t ) = Re Ve σt e j (ωt +θ ) }
Pode ser escrita na forma,
{ } {
v (t ) = Re Ve σt e jωt e jθ ⇔ v (t ) = Re Ve jθ e (σ + jω )t }
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2.1
2.1––Utilização
Utilizaçãoda
daFrequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
e como,
s = σ + jω
obtém-se,
{
v (t ) = Re Ve jθ e st }
Tendo em conta que a amplitude complexa de uma grandeza sinusoidal
pode ser descrita por,
V = Ve jθ ou V = V∠θ
então,
{ }
v(t ) = Re V est

que no domínio das frequências físicas, s=jω, toma a forma,

{
v(t ) = Re V e jωt ;} V = V∠θ ou V = Ve jθ

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2.1
2.1––Utilização
Utilizaçãoda
daFrequência
FrequênciaComplexa
Complexa(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
Para uma corrente sinusoidal,
i(t ) = Ieσt cos( ωt + θ )
tem-se,
{ }
I ( s) = Ie jθ e st ⇔ I ( s) = I e st ⇒ i(t ) = Re I est
e,

I = Ie jθ ou I = I∠θ

Para as frequências físicas, s=jω

{ }
i(t ) = Re I e jωt ; I = V∠θ ou I = Ie jθ

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2.2
2.2–Impedância
–ImpedânciaeeAdmitância
Admitânciano
noDomínio
Domínioss(revisão)
(revisão)
Bobina
Bobina
Para o circuito com bobina representado na figura 1.25, tem-se,

{ }
v(t ) = Re Ve jθ e st ⇔ v(t ) = Re V est { }
i(t ) = Re{Ie jφ
e st }⇔ i (t ) = Re{Ie } st

di  d 
v(t ) = L ⇒ v(t ) = Re L ( I e st ) 
dt i (t )  dt 

v(t ) L

Figura 1.25 –Representação no domínio do tempo de um circuito com bobina.

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2.2
2.2–Impedância
–ImpedânciaeeAdmitância
Admitânciano
noDomínio
Domínioss(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

{ }
v(t ) = Re I sLest
v(t ) = Re{V e }
Dado que, st

tem-se,
Re{V e }= Re{I sLe }⇒ V e
st st st
= I sLe st
Eliminando o termo est de ambos os membros da equação,
V ( s) = I ( s ) sL
Tendo em conta que a impedância, Z, é definida pela relação,
V
Z=
assim, I
V (s ) I ( s ) sL
Z L ( s) = ⇔ Z L (s ) = ⇒ Z L ( s) = sL
I (s ) I (s )
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2.2
2.2–Impedância
–ImpedânciaeeAdmitância
Admitânciano noDomínio
Domínioss(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
E como a admitância, Y, se define por,
1
Y=
Z
tem-se,
1 1
YL ( s ) = ⇒ YL ( s ) =
Z L (s) sL
As figuras 1.26 (a) e (b) representam o circuito com bobina no domínio
das frequências complexas, s, e físicas, ω, respectivamente.
I (s) I ( jω )

V (s) sL V ( jω ) jωL

(a) (b)
Figura 1.26 – Circuito com bobina no domínio da frequência

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2.2
2.2–Impedância
–ImpedânciaeeAdmitância
Admitânciano
noDomínio
Domínioss(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
Condensador
Condensador
Para o circuito com condensador ilustrado na figura 1.27, tem-se,

{ }
v(t ) = Re Ve jθ e st ⇔ v(t ) = Re V e st { }
i(t ) = Re{Ie jφ st
e } ⇔ i(t ) = Re{Ie } st

dv  d 
i (t ) = C ⇒ i(t ) = ReC (V e st ) 
dt i(t )  dt 

v(t )
C

Figura 1.27 –Representação no domínio do tempo de um circuito com condensador.

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2.2
2.2–Impedância
–ImpedânciaeeAdmitância
Admitânciano
noDomínio
Domínioss(revisão
(revisão––cont.)
cont.)

{
i(t ) = Re V sCe st }
Dado que,
tem-se,
{ }
i(t ) = Re I e st

{ } {
Re I e st = Re V sCe st }⇒ Ie st
= V sCe st
Dividindo por est ambos os membros da equação,
I ( s ) = V ( s ) sC
Como a admitância, Y, é definida pela relação,
I
Y=
tem-se, V
I (s ) V ( s) sC
YC ( s) = ⇔ YC ( s ) = ⇒ YC ( s) = sC
V (s ) V ( s)
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2.2
2.2–Impedância
–ImpedânciaeeAdmitância
Admitânciano noDomínio
Domínioss(revisão
(revisão––cont.)
cont.)
Dado que a impedância, Z, é definida pela relação,
1
Z=
Y
tem-se,
1 1
Z C ( s) = ⇒ ZC (s) =
YC ( s) sC
As figuras 1.28 (a) e (b) ilustram, respectivamente, o circuito com
condensador no domínio das frequências complexas, s, e físicas, ω.
I (s) I ( jω )

1 1
V (s ) V ( j ω)
sC jωC

(a) (b)
Figura 1.28 – Circuito com condensador no domínio da frequência

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2.3
2.3–Transformada
–Transformadade
deLaplace
Laplace(revisão)
(revisão)

A introdução ao conceito de frequência complexa foi realizada com base no


regime sinusoidal, tendo-se estabelecido uma correspondência biunívoca
entre a função do tempo e a função da frequência.

Por intermédio da ferramenta matemática designada por Transformada de


Laplace pode ser estabelecida aquela correspondência para uma excitação
diferente da sinusoidal.

De facto, a Transformada de Laplace estabelece uma correspondência


biunívoca entre a função do tempo x(t) e a sua transformada X(s).

x (t ) ←     → X ( s )
transformada de Laplace

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2.3
2.3–Transformada
–Transformadade
deLaplace
Laplace(revisão)
(revisão)

n É usual indicar que X(s) é a transformada de Laplace de x(t) por


intermédio da notação,
X(s)=L[x(t)]
onde a variável s=σ+jω é a frequência complexa.

n Diz-se que x(t) é a transformada inversa de X(s), representando-se por,

x(t)=L-1 [X(s)]

n A transformada de Laplace é definida por,



X ( s) ≡ ∫ x(t )e− st dt

0

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2.3
2.3–Transformada
–Transformadade deLaplace
Laplace(revisão)
(revisão)
existindo transformada se,
x(t ) < Mect , para t > 0
sendo M e c constantes positivas. O integral converge para σ>c.

n Exemplos da transformada de Laplace:


t
d 1
L[ f (t )] = sF ( s); L[ ∫ f (λ )dλ ] = F ( s); L[δ (t )] = 1;
dt 0
s
1 s sin(ωt ) 1
L[e at ] = ; L[cos(ωt )] = 2 ; L[sin ]= 2 ;
s+a s +ω 2
ω s +ω 2

1 1, t ≥ 0
L[u (t )] = , com u(t ) = 
s 0, t < 0

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2.4
2.4–Descrição
–Descriçãodo
docomportamento
comportamentoaosaosterminais
terminais
dos
doscomponentes
componentesde
deredes
redes(revisão)
(revisão)

n Resistência n Bobina n Condensador


di dv
v (t ) = Ri v (t ) = L i (t ) = C
dt dt
V ( s) = RI ( s ) V ( s ) = sLI ( s ) I ( s ) = sCV (s )

V (s ) V (s ) 1
V ( s)
=R = sL =
I (s ) I (s ) I (s ) sC

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2.4
2.4–Correspondência
–Correspondênciaentre
entreas
asredes
redesresistivas
resistivaseeas
asredes
redesreactivas
reactivas

A tabela 2.1 mostra as equações nos domínios do tempo, da frequência


física e da frequência complexa.

Rede resistiva Rede reactiva


transformadas de Laplace
valores instatâneos regime sinusoidal (condições iniciais nulas)
Variáveis v(t), i(t)
V, I V (s) , I (s )

Leis de Kirchhoff
∑ i(t ) = 0, ∑ v(t ) = 0 ∑ I = 0, ∑V = 0 ∑ I (s) = 0, ∑V (s ) = 0
Componentes v(t)=Ri(t) V = ZI V ( s ) = Z (s ) I ( s )

Tabela 2.1 – Correspondência entre os domínios do tempo, frequência física e frequência complexa.

Octávio Páscoa Dias 48


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2.4
2.4–Correspondência
–Correspondênciaentre
entreas
asredes
redesresistivas
resistivaseeas
asredes
redesreactivas
reactivas
(cont.)
(cont.)
n A analogia formal entre a descrição das redes resistivas e redes
reactivas permite utilizar muitos resultados estabelecidos para as redes
resistivas , nomeadamente: associação em série e em paralelo, divisão de
tensões divisão de correntes, teoremas da sobreposição e de Thevenin-
Norton.

nÉ importante notar que, quando se considera a impedância Z(s) da


bobina ou do condensador e se faz, s=jω, se obtém o resultado
encontrado para no estudo do regime sinusoidal. Pode assim ser
estabelecida uma correspondência (tabela 2.2) entre a descrição das
redes em termos das transformadas de Laplace (com condições iniciais
nulas), e as equações do regime forçado sinusoidal em termos das
amplitudes complexas.
Octávio Páscoa Dias 49
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2.5
2.5–Correspondência
–Correspondênciaentre
entreooregime
regimesinusoidal
sinusoidal
eeaafrequência
frequênciacomplexa
complexa
transformadas de Laplace

s = jω

→
(condições iniciais nulas) regime sinusoidal

s jω
V(s) V
I(s) I
R R
sL j ωL
1/sC 1/jωC
Tabela 2.2 – Correspondência entre o regime sinusoidale o domínio s.

Octávio Páscoa Dias 50

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