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Índice

Introdução

1 - Integração económica

1.1 - Zona preferencial de comércio

1.2 - Área de livre comércio

1.3 - União aduaneira

1.4 - Mercado comum

1.5 - União económica e monetária

1.6 - Integração económica total

2 - Integração econômica de África

2.1 - Mercado Comum da África Oriental e Austral

2.2 - Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral

2.2.1 - Principais parceiros econômicos

2.3 - Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental

Conclusão

Bibliografia
Introdução

Integração económica de África é o assunto que será abordado neste trabalho.


África, como sabemos, é um continente que está, ao todo, começar a firmar-se no
mercado internacional há pouco tempo. Depois de ser explorada pelos colonos, o
objectivo agora é, visto ser independente, crescer conquistar o nível de outros
continentes, mas para isso, é necessário que próprios lideres africanos se unem na
resolução dos problemas que o continente, em geral, apresenta. E como poderemos ver
no decorrer do desenvolvimento, África tem dado realmente estes passos. Além de falar
da África, antes de tudo começarei por explicar em consiste a integração económica, só
depois é que irei passar a falar deste assunto concernente a África.
1 - Integração económica

O processo de integração económica entre territórios ou países foi descrito


teoricamente nos anos 1960 pelo economista húngaro Béla Balassa. Segundo a teoria, à
medida que a integração económica progride, diminuem as barreiras comerciais
mantidas entre os mercados participantes. Hoje em dia, a economia mais integrada entre
Estados independentes é a União Europeia e a sua zona do euro.

A integração económica ocorre em seis degraus sucessivos:

• zona preferencial de comércio;


• área de livre comércio;
• união aduaneira;
• mercado comum;
• união económica e monetária;
• integração económica total.

A integração económica costuma preceder a integração política. Na verdade,


Balassa pensava que os mercados comuns supranacionais, com seu livre movimento
transfronteiriço de factores económicos, geram naturalmente uma demanda por mais
integração, não apenas económica (via uma união monetária) mas também política,
razão pela qual, concluiu, com o tempo as comunidades económicas evoluem
naturalmente para uniões políticas.

1.1 - Zona preferencial de comércio

Uma zona preferencial de comércio, também conhecida como acordo de


complementação econômica (ACE), é a primeira fase do processo de integração
econômica e nesse sistema há o livre comércio de bens para alguns produtos.

1.2 - Área de livre comércio

Dá-se o nome de área de livre comércio ou zona de livre comércio a um


grupo de países que concordou em eliminar as tarifas, quotas e preferências que recaem
sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados entre aqueles países.
O propósito da área de livre comércio é estimular o comércio entre os países
participantes por meio da especialização, da divisão do trabalho e da vantagem
comparativa.

A área de livre comércio costuma ser vista como um passo para a instituição de
uma união aduaneira. Diferencia-se desta última pela inexistência de uma política
comercial comum (como, por exemplo, uma tarifa externa comum), adoptada por todos
os países participantes e válida para as importações provenientes de fora da área.

As áreas de livre comércio são criadas por meio de acordos de livre comércio
(ALCs) entre dois ou mais Estados.
1.3 - União aduaneira

Uma união aduaneira é uma área de livre comércio com uma tarifa externa
comum, ademais de outras medidas que conformem uma política comercial externa
comum. Entre um grupo de países ou territórios que instituem uma união aduaneira, há
a livre circulação de bens (área de livre comércio) e uma tarifa aduaneira comum a
todos os membros, válida para importações provenientes de fora da área.

Os países ou territórios que a adotam costumam ter por objetivo aumentar a sua
eficiência econômica e estabelecer laços políticos e culturais mais estreitos entre si. A
união aduaneira é formada por meio de um acordo comercial.Essa política é adotada
pelo Mercosul.

1.4 - Mercado comum

Um mercado comum é uma união aduaneira com políticas comuns de


regulamentação de produtos e com liberdade de circulação de todos os três fatores de
produção (terra, capital e trabalho) e de iniciativa.

Em tese, a circulação de capital, trabalho, bens e serviços entre os membros


deve ser tão livre como dentro do território de cada participante.

Um bom exemplo de mercado comum é a União Europeia.

Em 22 de outubro de 2008, 26 chefes de estado e de governo da África,


decidiram criar uma Zona de Comércio Livre, englobando os países da África austral e
oriental que, até essa data faziam parte de três organizações separadas de integração
económica, a SADC, COMESA e EAC.

1.5 - União económica e monetária

Uma união económica e monetária é um mercado comum dotado de uma


moeda única. Não deve ser confundida com uma simples união monetária (como o
franco CFA), que não envolve um mercado comum.

1.6 - Integração económica total

A integração económica total entre países ou territórios faz com que seus
membros adoptem uma moeda comum, harmonizem por completo as suas políticas
fiscais e transfiram o controle sobre a política económica para o conjunto dos membros.
2 - Integração econômica de África

Na primeira e segunda conferências dos países independentes de África,


realizadas em Acra, Gana, em Abril de 1958, e em Addis Ababa, Etiópia, em Junho de
1960, foram discutidos os problemas económicos desses países e chegou-se a um
consenso de que a fragmentação do continente e a concentração da produção numa
pequena gama de produtos primários de exportação,constituíam grandes obstáculos à
diversificação das actividades económicas e à criação de mercados modernos e
internationalmente competitivos. Foi, portanto, acordado que os países africanos
independentes deviam promover a cooperação económica entre si.

Duas opções foram discutidas para a implementação da estratégia de integração


económica em África:

• a) a fórmula panafricana, que advogava a criação imediata duma


organização económica continental (esta fórmula derivou em parte
das idéias do líder ganense Kwame Nkrumah) e
• b) a fórmula sub-regional, que defendia a implementação de
acordos de cooperação entre países vizinhos que, eventualmente,
poderia gerar formas de cooperação geograficamente mais
alargadas.

A maioria dos países estava a favor da opção sub-regional e, neste sentido, a


Comissão Econômica da ONU para a África (ECA), propôs a divisão do continente em
quatro sub-regiões: oriental e austral, central, ocidental e o Norte de África.

A proposta da Comissão foi adoptada pela Conferência de Chefes de Estado e


de Governo da OUA, que instou todas as nações africanas independentes a tomarem,
durante a década de 1980, os passos necessários para fortalecer os arranjos económicos
sub-regionais já existentes e, se necessário, estabalecer outros de modo a cobrir todo o
continente e promover a coordenação e harmonização dos diferentes agrupamentos,
com vista ao estabelecimento gradual duma Comunidade Económica Africana no final
do século.

Várias destas organizações foram de facto implementadas, entre as quais:

• a COMESA, Mercado Comum da África Oriental e Austral;


• a SADC, Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral]];
e
• a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental
(Economic Community of West African States, com a sigla
ECOWAS, em inglês ou Comunautée Economique des États de
l’Afrique Ocidentale, com a sigla CDEAO, em francês).

2.1 - Mercado Comum da África Oriental e Austral

A COMESA, do seu nome em inglês,COmmon Market for Eastern and


Southern Africa (Mercado Comum da África Oriental e Austral) é uma organização de
integração econômica entre países da África que tem como objetivo promover a
prosperidade econômica dos estados membros, através do estabelecimento de uma área
de livre comércio.

A COMESA tem 19 estados membros, não só das duas sub-regiões indicadas


no seu nome, África oriental e África austral, mas também do norte de África (Líbia e
Egito).

O tratado que fundou a COMESA foi assinado a 5 de Novembro de 1993, em


Kampala, Uganda, e foi ratificado a 8 de Dezembro de 1994 em Lilongwe, Malawi.
Esta organização substituiu a “Área de Comércio Preferencial” (Preferential Trade
Area, ou PTA) que existia desde 1981.

Com uma população de mais de 385 milhões de habitantes e um valor anual de


importações de cerca de US$32 biliões, a COMESA forma um mercado enorme, tanto a
nível de comércio interno como externo. O secretariado desta organização encontra-se
em Lusaka, Zâmbia. A COMESA é sócia do Banco de Comércio e Desenvolvimento da
África Oriental e Austral (Eastern and Southern African Trade and Development Bank)
de Nairobi, Quénia.

2.2 - Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral

A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, conhecida por


SADC, do seu nome em inglês, Southern Africa Development Community, é a
organização sub-regional de integração regional dos países da África austral.

Os seus membros actuais são:

Bandeira da SADC.

• África do Sul
• Angola
• Botsuana
• República Democrática do Congo
• Lesoto
• Madagáscar
• Malaui
• Maurícia
• Moçambique
• Namíbia
• Suazilândia
• Tanzânia
• Zâmbia
• Zimbábue

A sede da SADC encontra-se em Gaborone, no Botswana.

As línguas oficiais da Comunidade são o inglês, o francês e o português.


2.2.1 - Principais parceiros econômicos

O principal parceiro econômico externo ao SADC é a UE (União Europeia)


que, com o bloco mencionado realiza importantes trocas há alguns anos. Apesar da
parcela do mercado europeu abocanhada pelo grupo estar decrescendo, cerca de três por
cento atualmente contra sete na década de oitenta, essas trocas ainda representam a
maior parte das exportações e importações externas ao grupo. Muitas medidas têm sido
tomadas para evitar o domínio econômico pelo Norte, algumas com mais sucesso do
que outras.

2.3 - Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Economic


Community of West African States ou ECOWAS, em inglês e Comunautée Economique
des États de l’Afrique Ocidentale, ou CEDEAO, em francês) é a organização de
integração regional que engloba 15 países da África Ocidental:

• Benin
• Burkina Fasso
• Cabo Verde
• Costa do Marfim
• Gâmbia
• Gana
• Guiné
• Guiné-Bissau
• Libéria
• Mali
• Níger
• Nigéria
• Senegal
• Serra Leoa
• Togo

O Tratado de Lagos, que estabeleceu a ECOWAS, foi assinado em Maio de


1975 com o objectivo de promover o comércio regional, a cooperação e o
desenvolvimento na região. Cabo Verde juntou-se à organização em 1976 e a Mauritania
desligou-se em 2002.

O tratado da ECOWAS foi revisto e assinado em Julho de 1993, de forma a


acelerar a integração económica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o
estabelecimento dum parlamento oeste-africano, um conselho económico e social e um
novo tribunal para assegurar a execução das decisões da Comunidade. Este novo tratado
dá formalmente à Comunidade a responsibilide de evitar e resolver conflitos na região.

Sete países desta região organizaram-se igualmente numa União Económica e


Monetária, com a sigla que partilham a mesma moeda, o franco CFA.
Conclusão
Como podemos ver, África, economicamente falando, tem dado bons passos
para estabilizar a sua economia e, como foi abordado, a criação de tais instituições que
velam para o bem-estar económico de África, constituindo a integração económica de
África, têm realmente feito bons trabalhos, sabendo desta maneira, gerir o que lhes é
confiado. É claro que nem tudo corre totalmente bem, mas, o importante sempre é
resolver os problemas que vão surgindo e não permitir um problema afunda um sonho,
por isso mesmo é que tais instituições continuam e um dia África poderá se igual a
Europa ou América do norte actualmente.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Integra%C3%A7%C3%A3o_econ%C3%B3mica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_preferencial_de_com%C3%A9rcio

http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por008029&dte=03/07/2007

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_livre_com%C3%A9rcio

http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_aduaneira

http://portuguese.cri.cn/135/2008/10/21/1s97545.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_comum

http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_econ%C3%B3mica_e_monet%C3
%A1ria

http://pt.wikipedia.org/wiki/Integra%C3%A7%C3%A3o_econ%C3%B3mica_t
otal

http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B3mica_dos_Estados_da
_%C3%81frica_Ocidental

http://pt.wikipedia.org/wiki/SADC

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Comum_da_%C3%81frica_Oriental_e_
Austral

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