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CURSO: BIBLIOTECONOMIA
DISCIP: FILOSOFIA
PROFª: FERNANDA PASSOS
CONTEMPORANEIDADE
São Luis
2010
Contemporaneidade
São Luis
2010
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................01
CONTEMPORANEIDADE...............................................................................................02
2. PERÍODO SOCRÁTICO...................................................................................................02
3. HELENISMO......................................................................................................................03
4. FILOSOFIA MEDIEVAL..................................................................................................04
6. O SÉCULO XIX..................................................................................................................06
CONCLUSÃO...........................................................................................................................09
REFERÊNCIAS........................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Embora a filosofia tenha surgido há seis séculos antes da era cristã (com Pitágoras de
Samos), sua importância, contudo, é percebida como ferramenta imprescindível na
compreensão, julgamento e crítica da veracidade e finalidade das coisas existentes. Neste
trabalho, abordaremos de maneira panorâmica, a trajetória da filosofia desde os tempos da
Grécia antiga até os nossos dias. O assunto não será trabalhado com riquezas de detalhes, haja
vista a sua grande extensão. Contudo esta abordagem dar-nos-á uma noção valiosa da filosofia
na História.
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Embora de um modo ou de outro o Ser Humano sempre tenha exercido seus dons
filosóficos, a Filosofia Ocidental como um campo de conhecimento coeso e estabelecido, surge
na Grécia Antiga no início do século VI a.C, buscando uma explicação para os fenômenos da
natureza e a origem do mundo.
Podemos destacar nesse período Tales de Mileto. Consta que Tales desafiava aqueles
que conheciam as suas idéias a demonstrar que não tinha razão. A vontade de discutir
racionalmente idéias, ao invés de nos limitarmos a aceitá-las, é um elemento sem o qual a
ciência não se poderia ter desenvolvido. Foi talvez por isso que outros pensadores da mesma
região surgiram apresentando diferentes teorias e, deste modo, se iniciou uma tradição que foi
gradualmente afastando das concepções míticas anteriores.
Assim apareceram na Grécia, entre outros, Anaximandro, Heráclito, Pitágoras, que
afirmava que as coisas são constituídas de Números. A esse pensador se devem importantes
contribuições à matemática e geometria. É indiscutível a atualidade de seu teorema. Destacam-
se também Parmênides de Eléia e Demócrito. Este último foi o criador da teoria Atomista,
segundo a qual o mundo é composto de partículas indivisíveis, os átomos que se misturam ao
acaso, dando origem a cada uma das realidades. Afirma também que o homem é um
microcosmo.
PERÍODO SOCRÁTICO
Por volta do século V aC. começa o que podemos considerar como um novo período na
história da filosofia, ao qual podemos chamar de período Socrático ou Antropológico. Podemos
marcar o início desse período com a atuação dos Sofistas que estavam preocupados mais com a
linguagem e a erudição do que com a explicação do mundo.
Para os sofistas o importante era o bem falar e a arte de convencer o interlocutor. As
políticas e os conflitos de opiniões favoreceram a ação desses professores ambulantes que
consideravam não haver uma verdade única. Alguns viram com maus olhos a atuação dos
sofistas, principalmente devido a escritos de Platão que os considerava não filósofos, mas
manipuladores do raciocínio sem amor pela verdade. Essa visão, entretanto, começa a ser
revista, pois se percebe que os sofistas não eram os aproveitadores mencionados em alguns
manuais, mas pessoas que se utilizaram, de forma pragmática, da filosofia.
O fato é que o centro das atenções tanto dos sofistas como de Sócrates, Platão e
Aristóteles (e dos posteriores) volta-se para o homem e suas relações. Protágoras, um sofista
dirá que "o homem é a medida de todas as coisas. E Górgias, outro sofista, fará a seguinte
afirmação: "o bom orador é capaz de convencer qualquer pessoa sobre qualquer coisa".
O período antropológico que também é chamado o período Clássico da Filosofia recebe
essa denominação por que nessa época floresceu não só a filosofia como também as artes e o
começo da organização de todo o saber. Principalmente pela atuação de Aristóteles e seus
discípulos floresceu o processo de aquisição e sistematização de vários saberes. A filosofia
chegou ao seu apogeu com esses três pensadores que foram uma das maiores marcas da história
do saber.
Platão foi um dos mais destacados discípulos de Sócrates. Ele criou uma escola, a
Academia, onde se reunia com seus discípulos e onde ditou os textos de seus diálogos em que
Sócrates é o personagem principal. Um dos principais ensinamentos de Platão é a teoria do
Mundo das idéias e a da Reminiscência da Alma.
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Aristóteles discípulo de Platão, também fundou uma escola, o Liceu, mas não lecionava dentro
de uma sala e sim andando pelos corredores. Daí vem a denominação de escola peripatética
(andar ao redor). Aristóteles foi o grande sistematizador da filosofia (dos conhecimentos da
época), classificando em várias áreas.
Fez, através de uma grande rede de discípulos, estudos de Botânica, Zoologia, Química,
Psicologia etc. A esses estudos denominou Física. Aos estudos sobre o Ser, o conhecimento,
entre outros, chamou de Metafícia (depois da física). Ainda hoje a cultura e o saber ocidental
são tributários à mentalidade e à filosofia grega, do período clássico: quando falamos em
corpo-alma estamos nos referindo a conceitos originários de Platão. Quando pretendemos
maior clareza de nosso interlocutor, e para isso lhe fazemos uma série de questionamentos,
estamos nos reportando a Sócrates. Quando falamos em lógica, organização e sistematização de
conhecimentos, estamos aplicando uma metodologia Aristotélica.
HELENISMO
O CINISMO: esta escola pode ser apresentada como aquela que caracteriza a ecadência
moral da sociedade grega e macedônica. A partir disso já podemos ter uma idéia do que essa
escola pregava: desprezo àquilo que a sociedade dominante considera valor e valorização da
simplicidade do viver. Foi uma escola que atravessou os séculos e podemos dizer que a postura
socrática esteve sempre muito próxima do ideário cínico.
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O CETICISMO: Nesse mesmo contexto histórico formou-se o ceticismo. O Ceticismo
se caracteriza pela postura de constante busca do conhecimento. Para os céticos a sabedoria não
"não é o conhecimento da verdade, mas sua procura" (Mondin, 1982, p. 116).
O ECLÉTISMO: Esta escola desenvolve-se em oposição aos céticos. Afirmavam os
cléticos que a verdade não se limita a um sistema filosófico e, portanto, deve ser
complementada por elementos das diversas escolas. “Por isso, para se chegar a uma
compreensão adequada das coisas, não se deve confiar em um só filósofo, mas é necessário
reunir as conclusões das pesquisas dos melhores entre eles.
Os ecléticos, como todos os outros pensadores do período helenista não foram criadores
de sistemas, mas assimiladores, releitores e divulgadores do pensamento grego, com algumas
variantes e acréscimos.
FILOSOFIA MEDIEVAL
O SÉCULO XIX
O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade
baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico
deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de
se chegar ao conhecimento.
Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria
marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da
sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria
retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores. Ainda
neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade,
representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser
livre de qualquer forma de controle moral ou cultural.
Embora represente um retorno do pensamento racional à supremacia, e, em particular
um novo olhar ao pensamento platônico, a filosofia moderna em declarar que o conhecimento é
acessível e alcançável a todos e não faz separação entre o mundo sensível das coisas e o mundo
intangível das idéias. Na antiguidade Platão e Aristóteles visaram à formação de uma sociedade
perfeita e feliz através da ação conjunta em prol do bem comum (ação política) na polis. Os
habitantes da polis foram considerados homens esclarecidos, esse esclarecimento foi reservado
apenas os cidadãos gregos, não foram incluídos as mulheres, as classes trabalhadoras e muito
menos os escravos. A filosofia moderna e o iluminismo não restringiam o conhecimento a uma
elite social, religiosa ou intelectual, o colocaram ao alcance de todos que desejavam sair da
minoridade, da dependência do tutelar de outros. A sociedade moderna (perfeita) seria o
resultado do esclarecimento de todos.
É importante também ressaltar que no século XIX entrou em cena novo fator, que mais
tarde deveria representar seu papel: o romantismo. Trata-se de um movimento complexo e
difícil de definir. Podemos, todavia, dizer sem simplificar em demasiado as coisas, que sua
característica essencial consiste numa exaltação da vida e do espírito; a qual se explica por uma
reação vigorosa contra as doutrinas mecanicistas. Kant propusera-se eliminar as conseqüências
de tais doutrinas pelas vias racionais. Restava, todavia, outro caminho a seguir: renunciar à
razão. Compreende-se que poetas e outras personalidades de gênio, enfastiados pela secura da
descrição científica do mundo, se tenham erguido contra a ciência racional e lhe tenham oposto
o sentimento, a vida, a religião e outras coisas idênticas, com a afirmação de existirem outras
vias de acesso à realidade, que não só as preconizadas pela ciência.
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O INICIO DO SÉCULO XX
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EXISTENCIALIMO: corrente filosófica que afirma o primado do existir e que se centra
sobre a descrição das vivências dos homens em situações concretas. Jean Paul Sartre é o
principal represente desta filosofia.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. v. 1. São Paulo: Paulinas, 1990
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