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adaptabilidade
Arminda M. de Sá Moreira B. Sequeira
Politécnico do Porto: Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto
Resumo
Esta apresentação parte da definição de identidade organizacional como “conjunto de
características centrais, distintivas e duradouras”. Pretende-se, partindo dela, por um
lado, analisar um paradoxo: por um lado a identidade proporciona uma vantagem
competitiva às organizações pela capacidade distintiva que lhes poderá proporcionar,
pressupondo estabilidade e durabilidade; por outro a dinâmica dos mercados actuais
impõem às organizações uma adaptabilidade constante, que ameaça a coesão,
durabilidade e estabilidade que uma identidade indicia. Neste sentido, levanta-se a
questão de saber se cada organização possui apenas uma identidade organizacional ou
se podem coexisitir no seu seio representações identitárias diferenciadas. A investigação
ainda se encontra em fase embrionária neste campo, pelo que se impõe um ponto de
situação.
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Por organizações entendemos empresas, instituições e organizações sem fins lucrativos.
2. Desregulamentação
3. Programas de privatização
Desregulamentação
Programas de privatização
Para constituir como uma vantagem competitiva a identidade deve ser rara e ter
custos de imitação elevados (Barney e Stewart, 2000 em Ruão, T. 2008:79).
Identidade ou identidades?
Uma das estratégias que as organizações têm usado para precaverem a eclosão
de problemas decorrentes da existência de identidades múltiplas, envolve a criação de
programas de comunicação estratégica, especificamente desenhados para transmitir os
atributos identitários, condicionando a reprodução ideológica, de forma a evitar as
incongruências e a desagregação identitária. Estes programas dão muitas vezes origem a
hiper-realidades ou seja a universos organizacionais que constituem simulações sa
realidade, na concepção de Lyotard, (1984, citado por Ruão, T., 2008:90).
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