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RIO DE JANEIRO
NOVEMBRO - 2008
FACULDADE DE DIREITO
NÚCLEO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Banca Examinadora:
__________________________________
Nalayne Mendonça
Professora Orientadora
__________________________________
Haydée Caruso
Professora Convidada
UCAM - Tijuca
RIO DE JANEIRO
NOVEMBRO - 2008
RESUMO
Esta monografia visa analisar o atual modelo de formação policial e seus reflexos na
administração dos conflitos interpessoais, com base nas normas e princípios
orientadores de Direitos Internacionais Humanitários e na proposta de
implementação do novo conceito de Segurança Humana. Neste contexto, aborda-se
os papéis da polícia e da sociedade no efetivo exercício da cidadania e do direito e
responsabilidade na Segurança Pública.
Palavras- Chave:
1 – INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
DEMOCRÁTICAS......................................................................................................20
POLICIAMENTO...................................................................................................48
6 - CONCLUSÃO.......................................................................................................58
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................62
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1-INTRODUÇÃO
relatório, Philip Alston destaca que “os integrantes do alto escalão do governo e as
autoridades do setor de segurança pública do Rio de Janeiro falam do policiamento
como uma “guerra” contra as facções e os traficantes de drogas.” (2008, p. 12).
Alston relata as inúmeras operações de grande porte promovidas pelas
polícias durante os anos de 2007 e 2008, cujos principais objetivos, segundo
informações do então Secretário de Segurança Pública e outros integrantes do alto
escalão das polícias civil e militar, eram apreender armas e drogas, e prender as
pessoas chave das facções, para, num segundo momento, proporcionar meios para
implantação dos serviços básicos às comunidades (2008, p. 13).
Em sua conclusão, o Relator Especial em Missão ao Brasil, declarou que
as grandes operações
“... foram, na maioria dos ângulos, ineficazes. Elas colocaram
em risco os moradores das comunidades onde ocorreram as
operações, não tiveram êxito na tentativa de desmobilizar as
organizações criminosas e apresentaram resultados muito
limitados no que diz respeito à quantidade de drogas, armas e
demais contrabandos na cidade e no estado como um todo.
Dado o grande fracasso da abordagem de ‘guerra’, a principal
motivação por trás dessas políticas parece ser o desejo do
Governo do Estado de ser visto como sendo ‘duro contra o
crime’. (...) Mas, em grande parte, são calcados pela aprovação
da classe média a tal tática de confrontamento.” (2008, p. 18).
eventual tentativa de fuga (art. 284 CPP), ainda que a resistência seja produzida por
terceiros. Mas, lembra o referido autor que, o emprego de armas para evitar a fuga
não pode ser aceito como meio indispensável para vencer a resistência, podendo
constituir, isso sim, dependendo do caso concreto, crime doloso contra a vida.
Quanto a esse direito supremo, o da vida, destaca o Manual Para Servir e
Proteger (2005, p. 293) que a proteção contra a privação arbitrária da vida é de
fundamental importância, devendo o Estado adotar medidas não apenas para
prevenir e punir a privação da vida por atos criminosos, mas também prevenir
mortes arbitrárias pelas suas próprias forças de segurança.
Juntamente com a autoridade da polícia para utilizar a força, vem uma
grande responsabilidade para garantir que esta autoridade seja exercida legalmente
e eficazmente. Os princípios da necessidade e da proporcionalidade, incorporados
ao art. 3º do Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação
da Lei, adotado pela Assembléia Geral das Nações Unidas, estão por trás de todas
as disposições detalhadas que regulam o uso da força pela polícia. Essa disposição
salienta que o emprego da força por parte dos funcionários responsáveis pela
aplicação da lei deve ser excepcional, isto é, considerado como medida extrema, e
seu emprego não deve ser desproporcional ao legítimo objetivo a ser atingido.
(Gabinete de Documentação e Direito Comparado/ Portugal, 2008)
Deve-se atentar também para o fato de que a medida em que esse
policiamento será executado com o devido respeito aos Direitos Humanos
dependerá, necessariamente, dos sistemas políticos e legais elaborados pelas
pessoas que atuam dentro desses sistemas. Assim, para que o policiamento seja
executado em conformidade com os padrões internacionais humanitários, cujos
princípios são claramente consagrados na Resolução nº 34/169 (Código de Conduta
para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei), estes devem ser levados
em conta quando os objetivos e finalidades, planos estratégicos e políticas de
organização policial estiverem sendo estabelecidos ou revistos pelo Poder Público.
São cruciais aos olhos do direito internacional humanitário os princípios
de respeito à vida humana, liberdade e segurança pessoal, formulados em termos
de proteção, cuidados e assistência a serem prestados. Não a toa que o Poder
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A autora destaca, também, que este problema, por vezes, não é tão trivial
quando a própria opinião pública cobra uma maior “produtividade” das organizações
policiais, e, até, ponderam acerca dos recursos a serem destinados às organizações.
Cabe frisar, que não só a polícia militar sofre com essa política, como
também a polícia civil, uma vez que esta acaba sofrendo uma desvalorização por
conta da natureza de seu trabalho, na qual prevalecem ações prolongadas e
pacientes na busca de informações e indícios, e que, em parte, já se perdeu pelo
fato de suas viaturas e seus agentes também se valerem da ostensividade (quando
suas atividades dependem da discrição e da invisibilidade) e das mega-operações
repressivas.
Qualquer proposta de remodelação policial, aperfeiçoamento tecnológico
ou redistribuição do policiamento, são avanços necessários para atenuar o atraso do
sistema de Segurança Pública em relação a países desenvolvidos, mas insuficientes
para consumar o desejo de uma polícia eficaz e eficiente, e profissional. Deve-se
somar a isto, a qualificação da formação dos profissionais a fim de buscar conciliar
legalidade e legitimidade das ações policiais, além de assegurar a submissão dos
agentes às regras do Estado Democrático de Direito. Nenhum programa de
modernização será suficiente se a mão-de-obra não for capacitada para tanto.
É preciso, também, quanto aos agentes, ter uma preocupação no
momento da seleção para o ingresso na polícia. Conforme dispõe o documento
Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo, elaborado no
Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento
dos Delinqüentes, no que tange às “Habilitações, Formação, e Aconselhamento”, é
de suma importância os policiais serem selecionados de acordo com procedimentos
adequados e, possuindo qualidades morais e aptidões psicológicas e físicas,
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Cabe ainda trazer que, sobre a atualização dos policiais militares, a fim de
adequar a dinâmica social aos procedimentos operacionais, o órgão disponibiliza as
intituladas “notas de instrução”. Isto quer dizer que não há uma doutrina que seja
atualizada de modo sistêmico. O que tem ocorrido é a proliferação dessas notas que
buscam responder às demandas operativas emergenciais. E, uma vez que essas
habilidades não são documentadas, isso significa que ainda não foram sujeitas a
análises cuidadosas.
Por tudo isso, ficou evidenciado a insuficiente atenção dos
administradores policiais e do Poder Público no que refere à formação dos agentes
aplicadores da Lei, principalmente quanto a categoria de praças, que se encontram
na ponta da lança e que enfrentam o dia-a-dia da atividade, em implementar e
valorizar um adequado sistema de ensino e de processo de formação dos agentes, o
que culmina no sentimento generalizado de busca de uma auto-qualificação, o que
os agentes entendem ser o necessário para responder às demandas que surgem
para eles.
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extinguiu o rebelado corpo policial, essa instituição tem sido permanente na história
do Rio de Janeiro.” (BRETAS, 1998, p. 5)
“Passando ao longo dos anos por diversos momentos de atribuição e
transformação, em 1969, através de decretos, o policiamento ostensivo fardado
passa a ser atribuição exclusiva das Polícias Militares, marcando o seu retorno à
função de policiamento num contexto de ditadura militar, que significou o controle
das multidões e operações de choque de manifestações civis e a ‘caça às bruxas’”.
(VIVA RIO, 2006)
Segundo Marcos David, as classes sociais que comandaram os processos de
transição econômica, e os necessários desdobramentos políticos, organizaram e
utilizaram as forças policiais, objetivando manter o controle social. (2007, p. XIX)
Essa polícia espelhou seu modo de ação e seus objetivos no sistema judicial
vigente, o qual era extremamente opressor e discriminatório.
“Durante a República a polícia passou por mudanças modernizadoras no Rio
de Janeiro, com a ampliação dos recursos destinados à segurança pública, e seus
quadros foram sendo renovados e profissionalizados, com o estabelecimento de
padrões racionalizados quanto a organização e procedimentos.” (SALEM, 2007, p.
109)
Contudo, há que se salientar que essas transformações obedeceram mais as
políticas momentâneas e seus poderes do que as necessidades que a evolução
cultural e social impuseram, fazendo com que críticas e problemas antigos se
prolongassem no tempo.
A polícia brasileira é uma instituição que traz os vícios de uma sociedade cuja
modernidade tardia não garantiu a satisfação das promessas contidas no ideário de
um regime democrático e do Estado de Direito. E o perturbador está na coincidência
de que o crescimento significativo, em termos estatísticos e de visibilidade, da
violência no país encontra-se a partir da década de 80, fase de implantação dos
regimes democráticos.
Visto isso, não basta o retorno ao modelo democrático de organização política
para garantir a erradicação de práticas contrárias a esse ideário. Percebem-se
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poderão ser levados perante os tribunais e ter determinada a sua culpa ou mesmo a
sua inocência (1998, p.39).
“As investigações criminais foram destinadas à Polícia Civil, a partir da
edição da Lei 2.033 de 20 de setembro de 1871, situando-a como Polícia Judiciária
a qual possuía a figura do Delegado de Polícia como aquele que dirigia e
coordenava as apurações sobreditas” (DAURA, Anderson Souza, 2008: p. 91).
As atribuições policiais se dividem, desta forma, em dois grandes ramos:
a Polícia Administrativa e a Polícia Judiciária. Aquela atuaria primordialmente de
forma preventiva por meio da persuasão, a fim de evitar a prática de infrações
lesivas à sociedade, e num segundo momento, de forma repressiva, quando já
houver ocorrido alguma infração (o que é compreensível, uma vez que a polícia não
é onipresente nem onipotente); e, a segunda investigativa, agiria após o
cometimento do delito visando a coleta de informações, possibilitando a punibilidade
pelo Poder Judiciário, funcionando, na prática, e como muitos países estabelecem,
como verdadeiro auxiliar do Poder Judiciário.
Conforme aponta Anderson Souza Daura, a figura do Delegado de
Polícia, e a necessidade deste ser bacharel em Direito (que, no Estado de São
Paulo, tornou-se obrigatório desde 1905), se justificam pela atribuição que esse
agente público exerce, tendo que proceder à adequação da norma ao fato concreto,
isto é, ele transforma o fato social levado pela Polícia Militar, por uma vítima ou por
terceiros que testemunharam a prática delitiva, em fato jurídico, o que, por
conseqüência, gera enormes e graves efeitos na vida dos cidadãos (2008, p.91).
Atualmente, essas atribuições específicas, impostas pela Carta Magna de
1988, vêem-se esquecidas quando, por exemplo, a Polícia Militar do Rio de Janeiro
resolve exceder seus poderes e exercer atividades investigativas de forma ampla
através das suas P2 (serviços reservados, que deveriam ater-se, mas não o fazem,
a apurar exclusivamente os desvios de conduta praticados por policiais militares); ou
então, quando a Polícia Civil cria uma tropa de elite (Coordenadoria de Recursos
Especiais - CORE) destinada a exercer as mesmas atividades que a Polícia Militar,
ou, até mesmo, quando faz uso de uniformes e viaturas caracterizadas, ostentando
sua figura, e eliminando dessa organização o efeito surpresa, a discrição e a
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pelo problema do crime, que antes cabia apenas a nível governamental, aumentou
para a esfera pública.
Buscando a origem desse modelo de policiamento e as evoluções (ou
involuções) para outros, tem-se que as primeiras formas de policiamento
caracterizavam-se por policiais em ronda que, patrulhando determinado bairro a pé,
serviam para prevenir ocorrências, buscar e dar respostas a crimes e disputas civis.
Com o advento do carro patrulha, do telefone e do rádio para intercomunicação,
esse modelo de atuação converteu-se, dando lugar a estratégias de cunho
puramente reativo, cuja finalidade é atender as chamadas o mais rápido possível e
prender os infratores.
Nota-se, então, que o patrulhamento a pé configura uma presença do
agente policial na rua, ao passo que o patrulhamento motorizado é o simbolismo do
Estado em movimento numa cidade. O primeiro representa uma interface e uma
interação entre os cidadãos e a polícia, enquanto o segundo torna os policiais
surdos e quase cegos a quem os cerca. Um é acessível ao transeunte, o outro está
na escuta das mensagens passadas via rádio da central (no Rio de Janeiro, são
conhecidos como Rádio Patrulha, RP).
Assim, pode-se concluir que esse novo modelo (o de Rádio Patrulha), se
distanciou daquilo que os cidadãos esperam da polícia. O policial dentro do seu
veículo não sai mais dele para patrulhar preventivamente ou para saber mais sobre
sua comunidade, suas necessidades, ou até mesmo para obter informações a
respeito de crimes e criminosos.
Em Portugal, como exemplo de medidas que visam atender as
comunidades, houve uma desconcentração dos corpos policiais, passando a existir
as “esquadras” ou “postos”, que são subunidades distribuídas espacialmente, que
servem diretamente o público, e que, por essa maior disposição territorial
conseguem dar uma melhor resposta a comunidade, e aos bairros onde atuam.
(Inspeção Geral da Administração Interna/Portugal, 2004)
O distanciamento da polícia em relação ao seu público-alvo serviu para
isolar os dois, fazendo com que a polícia perdesse a confiança que a sociedade
tinha nela em resolver os problemas.
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Como nova proposta a ser buscada pelo Poder Público, deve o mesmo se
preocupar quanto ao momento da formação dos agentes policiais, a fim de prepará-
los e incutir em sua cultura os princípios e fundamentos desse modelo de
policiamento comunitário, de cunho humanitário e democrático.
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6 – CONCLUSÃO
espírito e forma vividos na caserna, que reflete nas políticas criminais plenamente
engajadas no modelo militar de combate ao crime, na filosofia da guerra.
Em suma, uma polícia que respeita os direitos humanos serve os
objetivos da lei. A sua atuação não tem que se basear no medo ou na violência para
ser eficaz, mas sim no profissionalismo e na dignidade da pessoa humana. O uso
dos meios consentidos de força, obedecendo aquilo que é o estritamente
necessário, demonstra que a atividade da polícia não é de mera execução
automática, antes, exige do agente muita ponderação, muita prudência e inteligência
para, no domínio da discricionariedade necessária à escolha da medida e ao seu
grau de intensidade, não ultrapassar a medida para a realização do fim que
prossegue.
Em seu trabalho “Direitos Humanos: Coisa de Polícia”, Ricardo Balestreri
cita o relato de um policial que passou pela experiência de ser um agente no
Canadá, e que demonstra o grau de profissionalismo e respeito aos direitos:
“Ouvi, há pouco, uma história sobre um policial brasileiro que
vindo de um estágio no Canadá, teria relatado o seguinte:
‘Numa noite muito fria, saía numa ronda com um colega policial
canadense. Houve, então, o furto de um veículo. Daí em
diante, participei de uma admirável ação policial. Corrida de
automóvel digna de filmes de Hollywood. Trocamos tiros, o
criminoso, sem balas, correu, com o policial em seu encalço.
Próximo, este saltou energicamente sobre as costas do
bandido e o algemou. Era meu herói naquele momento. Foi
perfeito. Mas pôs tudo a perder quando ergueu o bandido e
perguntou: ‘Você está bem?’
Parti verbalmente prá cima do colega, indignado.
Perguntar ao bandido, que ele perseguiu e prendeu
magnificamente, se estava bem? ‘Que é isso?’, disse eu. E ele
respondeu tranquilamente: ‘Ele já está imobilizado. Quero
saber, agora, se ele está bem. Sou um profissional. Não fiz por
raiva. Agi com tamanha energia, usando com habilidade toda a
força necessária, porque sou treinado para isso. Talvez seja
por esse motivo que erramos menos: porque agimos mais com
a razão e não tanto com as emoções.’ ‘Mas ele é um bandido!’,
disse-lhe, tentando convencê-lo, num último argumento. Ao
que ele respondeu: ‘Mas eu não sou. Essa é a diferença.’ Foi a
melhor coisa que me aconteceu lá e que, como lição, jamais
vou esquecer.’”
violência (um impulso arbitrário, ilegal, ilegítimo e amador), deve ser delimitado, no
campo formal, pela lei, no campo racional pela necessidade e proporcionalidade dos
recursos empregados e, no campo moral e ético, pelo antagonismo que deve reger a
metodologia de policiais e infratores.
Faz-se necessário, paralelamente às exigências acima demonstradas,
que os agentes policias também sintam-se resguardados, amparados de todas as
formas. Como cidadão e personificação do Estado, torna-se imperioso criar
mecanismos para que as integridades física e emocional (“o estresse parece fazer
parte do dia-a-dia do trabalho policial. (...) Essa condição é apresentada por eles das
mais diversas formas, desde sintomas difusos do tipo pressão na cabeça,
nervosismo, agitação, insônia, perda ou aumento do apetite, sensação de cansaço
até ansiedade profunda, causando conflitos graves com colegas, superiores e
familiares, prejudicando o desempenho das atividades laborais, dentre outras
situações.” (SOUZA, Edinilsa Ramos de; CONSTANTINO, Patrícia, 2006: p. 14)), e,
principalmente, a vida desses agentes estejam devidamente asseguradas.
Vale citar, como exemplo de atenção dada ao agente aplicador da Lei e
sua importância, o Código Penal Português prevê no art. 132º,1,j uma qualificadora
para o homicídio, quando praticado contra um agente policial.
Por tudo isso, a polícia, como órgão público a serviço da cidadania e da
paz social, tem tudo para ser altamente respeitada e valorizada. Para tanto, faz-se
necessário incutir, inspirar a consciência da importância do papel social que esse
agente carrega e, por conseguinte, aumentar a sua auto-estima.
É importante considerar que um estudo sobre a polícia não deve se
restringir à reforma do aparelho policial com o objetivo de melhoria dos meios e
métodos de atuação para o exercício de suas funções, mas sim o de buscar o
entendimento do tema, articulando-o com a questão da ampliação dos direitos da
cidadania e dos espaços de liberdade democrática em uma sociedade como a
brasileira, onde a ação policial sempre foi identificada como o lado obscuro da
justiça. Para tanto, faz-se necessário investir seriamente na formação e capacitação
dos agentes.
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7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral. SP: Editora
Atlas, 2005.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 19. Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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SALEM, Marcos David. História da Polícia no Rio de Janeiro. RJ: Editora Lumen
Juris, 2007.