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Elaine Guadanucci Llaguno

Advogada da União, Mestre em direito processual pela


PUC-SP, professora de direito processual civil e de direito
financeiro na UNIP e de direito civil na UNIB

Direito Processual Civil


Processo de conhecimento (até cumprimento da sentença)

De acordo com a EC nº 45/2004 e a nova Reforma do CPC


(Leis 11.112/2005, 11.187/2005, 11.232/2005, 11.276/2006, 11.277/2006,
11.280/2006, 11.382/2006, 11.417/2006, 11.418/2006, 11.419/2006 e 11.441/07)

coleção didática jurídica


marcelo magalhães peixoto | sérgio augusto zampol pavani | coordenadores
© Elaine Guadanucci Llaguno, 2007

Revisão Paulo Sposati e Denis Marcello


Capa Deborah Mattos
Edição Pedro Barros
Direção geral Marcelo Magalhães Peixoto

L769d
v. 1

Llaguno, Elaine Guadanucci


Direito processual civil : processo de
conhecimento (até cumprimento da sentença) / Eliane
Guadanucci Llaguno. - São Paulo : MP Ed., 2007.
(Didática Jurídica)

“De acordo com a EC nº 45/2004 e a nova Reforma


do CPC (Leis 11.112/2005, ...)
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-98848-47-1

1. Processo civil - Brasil. I. Título. II. Série.

07-0885. CDU: 347.91/.95(81)

Todos os direitos desta edição reservados a

MP Editora
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São Paulo-SP  01317-001
Tel./Fax: (11) 3101 2086
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www.mpeditora.com.br
índice

1. introdução 15

2. teoria geral do processo civil 17


2.1. Primeiras noções de direito processual civil 17
2.2. Conceito de direito processual civil 18
2.3. Evolução histórica do direito processual civil 18
2.4. Fontes do direito processual civil 23
2.4.1. Fontes formais 23
2.4.1.1. A lei 23
2.4.1.2. A analogia 26
2.4.1.3. Os costumes 27
2.4.1.4. Princípios gerais do direito 28
2.4.2. Fontes não-formais 29
2.5. Lei processual no tempo e no espaço 31
2.6. Interpretação da lei processual 34
2.7. Princípios constitucionais e infraconstitucionais do processo civil 35
2.7.1. Princípio da imparcialidade do juiz e do juiz natural 35
2.7.2. Princípio da igualdade 36
2.7.3. Princípio da inércia ou princípio da ação 38
2.7.4. Princípio do devido processo legal 39
2.7.5. Princípio do acesso à justiça 40
2.7.6. Princípio do contraditório e da ampla defesa 40
2.7.7. Princípios da disponibilidade e da indisponibilidade 41
2.7.8. Princípio dispositivo e princípio da livre investigação das provas:
verdade formal e verdade real 42
2.7.9. Princípio do impulso oficial 44
2.7.10. Princípio da preclusão 44
2.7.11. Princípio da oralidade 44
2.7.12. Princípio da persuasão racional do juiz 45
2.7.13. Princípio da motivação das decisões judiciais 45
2.7.14. Princípio da publicidade 46
2.7.15. Princípio da lealdade processual 47
2.7.16. Princípio da economia processual 49
2.7.17. Princípio da instrumentalidade das formas 52
2.7.18. Princípio do duplo grau de jurisdição 52
2.7.19. Princípio da proporcionalidade 54
2.7.20. Princípio da razoabilidade 56
2.7.21. Princípio da congruência, da correlação ou da adstrição 59
2.7.22. Princípio da identidade física do Juiz (também chamado da imediação) 61
2.7.23. Princípio da fungibilidade 62
2.7.24. Princípio da eventualidade 64
2.7.25. Princípio da estabilidade ou da segurança jurídica 64
2.7.26. Princípio da efetividade do processo ou máxima da maior
coincidência possível 71
2.7.27. Princípio da cooperação 75
2.8. Funções do Estado 76
2.9. Noções introdutórias dos institutos fundamentais do direito
processual civil 78

3. jurisdição 81
3.1. Conceito 81
3.2. Características 82
3.3. Classificação 84
3.3.1. Quanto à matéria 84
3.3.2. Quanto aos órgãos que a exercem 85
3.3.3. Quanto ao critério hierárquico 85
3.3.4. Quanto à fonte do direito 85
3.3.5. Quanto à existência ou não de um conflito 86

4. competência 89
4.1. Conceito 89
4.2. Momento de fixação da competência e perpetuação da jurisdição 90
4.3. Da competência internacional 92
4.4. Existência de lides idênticas no estrangeiro e no Brasil 93
4.5. Da competência interna 94
4.5.1. Competência em razão do valor dado à causa 94
4.5.2. Competência em razão do território 95
4.5.3. Competência funcional (art. 93 do CPC) 98
4.5.4. Competência material ou em razão da matéria (art. 91 do CPC) 99
4.6. Modificação da competência 99
4.7. Modos de argüição da incompetência 101
4.8. Prorrogação da competência 103
4.9. Conexão entre ação penal e ação civil 106
4.10. Foros privilegiados 108
4.11. Competência para as ações locatícias 108
4.12. Competência no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis estaduais e
federais 109
4.13. Forum delicti comissi 109
4.14. Conflito de competência 110
4.15. Competência do foro e competência do juízo (ou do juiz) 110
4.16. A alteração havida com a Emenda Constitucional nº 45/04 111

5. da ação 115
5.1. Conceito e teorias da ação 115
5.2. Condições da ação 116
5.3. Elementos da ação 119
5.4. Classificação das ações 124

6. processo 135
6.1. Conceito: objeto e natureza jurídica 135
6.2. Classificação dos processos 136
6.3. Processo e procedimento (ou rito) 136
6.4. Sujeitos do processo 140
6.5. Pressupostos processuais 140
6.5.1. Pressupostos processuais positivos 140
6.5.1.1. Pressupostos de existência 140
6.5.1.2. Pressupostos processuais de validade 141
6.5.2. Pressupostos processuais negativos (art. 267, V, do CPC) 142
6.5.3. O processo eletrônico 143

7. das partes e seus procuradores 145


7.1. Do Juiz 145
7.2. Do Ministério Público 148
7.3. Da advocacia pública e privada 150
7.3.1. Honorários advocatícios 152
7.3.2. Assistência judiciária 153
7.4. Dos auxiliares da justiça 156
7.4.1. Do serventuário e do oficial de justiça 156
7.4.2. Do perito 156
7.4.3. Do depositário e do administrador 157
7.4.4. Do intérprete 157
7.5. Das partes (autor e réu) 158
7.5.1. Dos deveres das partes e de seus procuradores 158
7.5.2. Legitimação 159
7.5.3. Entidades sem personalidade jurídica 160
7.5.4. Entidades com personalidade jurídica 162
7.5.5. Desconsideração da personalidade jurídica 163
7.5.6. Capacidade das partes e Irregularidade de representação processual
(art. 13, I a III, CPC) 164
7.5.7. Consentimento dos cônjuges e suprimento judicial
(arts. 10 e 11 do CPC) 166
7.5.8. Da sucessão das partes e de seus procuradores 167
7.6. Litisconsórcio 168
7.6.1. Outras regras sobre o litisconsórcio 172
7.7. Intervenção de terceiros 173
7.7.1. Conceito 173
7.7.2. Assistência 174
7.7.3. Oposição 178
7.7.4. Nomeação à autoria 180
7.7.5. Denunciação da lide 181
7.7.6. Chamamento ao processo 186
7.7.7. Recurso de terceiro prejudicado 187
7.7.8. A regra do art. 280 do CPC 187

8. dos atos processuais 189


8.1. Conceito 189
8.2. Classificação 190
8.3. A forma dos atos processuais 196
8.4. Do tempo e do lugar dos atos processuais 197
8.5. Dos prazos para a prática dos atos processuais 199
8.6. Espécies de prazos processuais 203
8.7. Suspensão e interrupção dos prazos processuais 205
8.8. Princípios que informam os prazos processuais 206
8.9. Preclusão 207
8.10. Regras especiais sobre os prazos 208

9. da Comunicação dos atos processuais 211


9.1. Espécies de comunicação dos atos processuais 211
9.2. Espécies de citação 212
9.3. Regras gerais sobre o ato citatório 213
9.4. Efeitos da citação 215
9.5. Das cartas (de ordem, precatória e rogatória) 220
9.6. Formas de citação 223
9.7. Das intimações 229
9.8. Forma de contagem dos prazos 230
10. das nulidades 233
10.1. Princípios que norteiam as nulidades 234
10.2. Requisitos gerais dos atos processuais 235
10.3. Classificação das nulidades 235
10.4. Regras gerais sobre as nulidades 237

11. da formação, suspensão e extinção do processo 239


11.1. Da formação do processo 239
11.2. Da suspensão do processo 240
11.3. Da extinção do processo: sem e com resolução do mérito 242

12. do processo e do procedimento 251


12.1. Da tutela antecipada 252
12.2. Procedimento sumário 259
12.3. Procedimento sumaríssimo 262
12.4. Procedimento ordinário 263
12.4.1. Fases do procedimento ordinário 263
12.4.2. Fase postulatória do procedimento ordinário 264
12.4.2.1. Petição inicial 265
12.4.2.2. Recebimento da petição inicial 270
12.4.2.3. Indeferimento da petição inicial 270
12.4.2.4. Do aditamento à petição inicial 271
12.4.2.5. Da emenda da petição inicial 272
12.4.2.6. A nova regra do art. 285-A 272
12.4.2.7. Da resposta do réu 277
12.4.2.7.1. Contestação 278
12.4.2.7.2. Forma e prazos da contestação 281
12.4.2.8. Das exceções 281
12.4.2.9. Da exceção por impedimento ou por suspeição do juiz 284
12.4.2.10. Da reconvenção 288
12.4.2.11. Impugnação ao valor da causa 292
12.4.2.12. Da ação declaratória incidental 293
12.4.2.13. Da revelia 294
12.4.3. Fase ordinatória do procedimento ordinário 300
12.4.4. Fase instrutória do procedimento ordinário 303
12.4.4.1. Teoria geral da prova 303
12.4.4.2. Princípios gerais aplicáveis em tema de provas 308
12.4.4.3. Distribuição do ônus da prova: sua inversão 309
12.4.4.4. Momentos de produção das provas 314
12.4.4.5. Presunções, indícios, máximas de experiência 314
12.4.4.6. Depoimento pessoal: interrogatório das partes 316
12.4.4.7. Confissão 318
12.4.4.8. Prova documental 319
12.4.4.9. Da argüição de falsidade documental 322
12.4.4.10. Da força probante dos documentos: regras gerais 323
12.4.4.11. Da produção da prova documental 324
12.4.4.12. Da exibição de documento ou coisa 326
12.4.4.13. Prova testemunhal 326
12.4.4.14. Prova pericial 329
12.4.4.15. Inspeção judicial 333
12.4.4.16. Audiência de instrução e julgamento 333
12.4.5. Procedimento ordinário (fase decisória) 335
12.4.5.1. Sentença: conceito 335
12.4.5.2. Requisitos da sentença 336
12.4.5.3. Momentos de prolatação da sentença 338
12.4.5.4. Defeitos da sentença 338
12.4.5.5. Ação rescisória e querela nullitatis 339
12.4.5.6. Correlação entre o pedido e a sentença 343
12.4.5.7. Publicação da sentença 345
12.4.5.8. Efeitos principais da sentença 346
12.4.5.9. Dos efeitos secundários da sentença 350
12.4.5.10. Coisa julgada: conceito 353
12.4.5.11. As razões da coisa julgada 353
12.4.5.12. Coisa julgada formal, coisa julgada material 354
12.4.5.13. Limites objetivos e subjetivos da coisa julgada 356
12.4.5.14. Coisa julgada nas ações coletivas 357
12.4.5.15. Coisa julgada: a substituição processual e a sucessão 369
12.4.5.16. Eficácia preclusiva da coisa julgada material 369
12.4.5.17. Coisa julgada inconstitucional 370
12.4.5.18. Flexibilização da coisa julgada 375
12.4.5.19. Exemplos de vulnerabilidade da coisa julgada 379
12.4.5.19.1. No âmbito do direito processual penal 379
12.4.5.19.2. As sentenças proferidas nos processos de jurisdição voluntária 380
12.4.5.19.3. As “decisões instáveis”, ou sentenças rebus sic stantibus 386
12.4.5.19.4. Sentenças que contenham os vícios descritos no art. 485 do CPC 397
12.4.5.19.5. O reexame necessário a que se refere o art. 475 do CPC 397
12.4.5.19.6. As sentenças proferidas em processo cautelar 399
12.4.5.19.7. A sentença do art. 795 do CPC 402
12.4.5.19.8. As decisões administrativas 406
12.4.5.19.9. As sentenças nas ações coletivas 408
12.4.5.19.10. As sentenças que contêm erro material 408
12.4.5.19.11. A coisa julgada frente ao art. 741, parágrafo único, do CPC 410
12.4.5.19.12. A previsão da medida de suspensão de segurança 412
12.4.5.19.13. Conclusão 412
12.4.6. Procedimento ordinário (fase de cumprimento da sentença ou
fase executória) 412
12.4.6.1. As alterações havidas 412
12.4.6.2. A sentença ilíquida 414
12.4.6.3. Sentença líquida 416
12.4.6.4. Execução de sentença judicial condenatória de quantia certa 417
12.4.6.5. Cumprimento da sentença judicial ordinatória de obrigação de
fazer, não fazer ou entregar coisa 419
12.4.6.7. Conclusões finais 421

bibliografia 423
Ao meu marido Silvio e meus filhos Mayara
e Caíque, com quem quero trocar amor hoje e
eternamente.

“Mire, veja: o mais importante e bonito do


mundo é isto: que as pessoas não estão sempre
iguais, ainda não foram terminadas – mas que
elas vão sempre mudando”. (Guimarães Rosa)

1. introdução

Lecionando já há algum tempo, pudemos perceber a gran-


de dificuldade dos alunos, principalmente aqueles que não fa-
zem estágio na área de direito, em compreender as regras do
processo civil.
Diferentemente do direito civil, que cuida do direito ma-
terial, do direito do dia-a-dia, o direito processual civil envolve
as inúmeras relações travadas entre as pessoas em sociedade
dentro de um processo e, por isso, suscita infindáveis ques-
tionamentos na sala de aula, por sua abstração, posto que se
apresenta difícil apreender o que seja jurisdição, ação ou pro-
cesso a quem nunca manuseou autos, elaborou uma petição
ou um recurso.
Foi pensando nisso que resolvemos trazer a matéria da
forma mais didática possível, a fim de facilitar e acelerar a com-
preensão desta disciplina. Tomara que consigamos levar a cabo
esta missão.
Além disso, deparamos, atualmente, com a indagação de
muitas pessoas sobre as razões da demora na prestação da tu-
tela jurisdicional até para as causas mais simples e de pequena
monta.
Bem, é preciso explicitar que os fatores são inúmeros, des-
de a estruturação do próprio Poder Judiciário, que se mostra,
muitas vezes, precária e sem recursos humanos suficientes para
atendimento das demandas, como também as normas proces-
suais, que propiciam a morosidade, a exemplo da previsão de
inúmeros recursos, formalidades excessivas e vários procedi-
mentos, que acabam arrastando os processos por longos anos,
em prejuízo daquele que efetivamente tem o direito e, mais, em
desprestígio da própria justiça.

15
elaine guadanucci llaguno

Aliás, certa feita ouvimos de um professor e Juiz de direito


que, ao contrário de antes, várias vezes omite sua função de
magistrado, dada a situação difícil por que passa o Poder Judi-
ciário, principalmente frente à opinião pública, já que muitos
não compreendem como questões corriqueiras podem demorar
anos para serem solucionadas. Tristemente, tal situação mais se
agravou com o envolvimento de magistrados em vendas de
sentenças e desvios de verbas públicas.
Pensamos, contudo, que não é para tanto; há maus profis-
sionais em qualquer área, sem que se tire o crédito dos bons,
que, cremos, são em maior número.
Acreditamos em novos tempos e mudanças que virão e tra-
rão outros rumos ao processo judicial, quer pela reforma do
Poder Judiciário, já em andamento, quer pelo aperfeiçoamento
das leis de processo civil, que conta com vários projetos em tra-
mitação pelo Congresso Nacional. Afinal, como disse Guimarães
Rosa, tudo sempre está em eterna mutação. Ainda bem!

16

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