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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO _____________________________________03

2 REFERENCIAL TEÓRICO ____________________________05

3 METODOLOGIA ____________________________________06

4 ANÁLISE DE RESULTADOS __________________________08

5 CONCLUSÕES ______________________________________11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______________________


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1 INTRODUÇÃO

No começo do Séc. XIX George Simon Ohm (1787-1854) mostrou, experimentalmente,


que a corrente elétrica, em um condutor, é diretamente proporcional à diferença de potencial (V)
aplicada. Esta constante de proporcionalidade é a resistência (R) do material. Então de acordo
com os experimentos de Ohm, temos que V = RI, qual é conhecida como “Lei de Ohm”.
Mas não foi somente essa constatação que Ohm observou. Ohm verificou
experimentalmente que a resistência de um material resistor depende tanto do material que o
constitui e das dimensões como de sua temperatura. Considerando um material resistor qualquer
de comprimento L e secção transversal de área S, a uma dada temperatura, Ohm verificou que a
resistência R do resistor é:

Diretamente proporcional ao seu cumprimento e;

Inversamente proporcional à área de sua secção transversal.

Levando-se em conta esses fatores, pode-se escrever a II Lei de Ohm como:

R=ρL/A

Sendo ρ o coeficiente de proporcionalidade denominado resistividade elétrico do material


que constitui o condutor.

Neste aspecto, destacamos a utilização de fios (condutores ), no transporte de energia


elétrica, os quais notamos que oferecem certa resistência a passagem de corrente elétrica ao longo
de seu percurso.

O relatório em questão buscará demonstrar que alguns fatores como o comprimento e o


diâmetro do condutor, influenciarão bastante no transporte de energia; levando em conta os
conceitos importantes considerados na Segunda Lei de Ohm. Nesta iremos por meio de dados
adquiridos em experiência no laboratório de Física B da UFS; perceber o conceito Ohm por
Metro auxiliado por gráficos e discussões dos dados analisados.

Para tanto, utilizaremos o Manual de Laboratório de Física B, elaborado pelo Dr. Clifson
Rolemberg Andrade passo a passo mediante a supervisão da Dr.ª Márcia Regina Pereira Attie, em
aula no dia 17 de setembro de 2010 no laboratório acima mencionado.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Se os Resistores são componentes destinados a limitar a passagem da corrente elétrica,


então quanto é se esperar que quanto maior for o tamanho desse percurso maior será a resistência.
A escolha adequada do material a ser usado como resistor leva em conta a temperatura
que ele deverá atingir, lembre-se de que ele não pode derreter, e também a sua capacidade de
resistir à corrente elétrica. Essa capacidade é diferente para cada tipo de material e, por isso, ela é
denominada de resistência específica. O valor da resistência específica do material vai dizer se
ele é bom condutor ou não: quanto maior for esse valor, maior será a resistência que ele oferece à
corrente (GREF – IF USP, 7-13).
Segundo Macedo (CESAD 2009, pág.131). A lei de Ohm pode ser anunciada de outra
maneira. A razão entre o campo elétrico e a densidade de corrente é uma constante. Esta
constante é chamada de resistividade e é expressa por:

A unidade é dada por Ω.m.


A qual é bem característica de cada material. Quanto maior resistividade (dificuldade a
passagem de cargas) menos condutor é o material. Sendo assim, a condutividade é o inverso da
resistividade.
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3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA

O relatório apresentado se classifica quanto à natureza em resumo de estudo, sendo de


objetivo descritivo e elaborado em procedimento de campo e é foco de objeto de laboratório.

3.2 IDENTIFICAÇÃO GERAL

A instituição onde se realizou o experimento foi a Universidade Federal de Sergipe, na


disciplina de Física B em 17 de setembro de 2010, no departamento de Física em laboratório
didático com duração de aproximadamente 100 minutos.

3.3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Foi utilizado um Multímetro, Cabos padrões 05 réguas com fio de metal.

3.4 PROCEDIMENTO DE BANCADA

a) Segunda Lei de Ohm


Inicialmente foi feito o procedimento de segurança para utilização dos equipamentos
eletrônicos e a padronização na conexão dos cabos, a cerca do entendimento e utilização do
multímetro. Logo após foi feita a medição de resistências para cada metal disposto em cada
régua. Essa medição foi feita ora variando o comprimento de cada metal, ora o diâmetro. Ou seja,
cada régua continha, um metal, com determinado diâmetro, que da forma que estava disposto
podia ser medida a resistência para diversos comprimentos. Os respectivos dados estão dispostos
na tabela adiante.

3.5 MÉTODO DE PROCEDIMENTO

O método e procedimento foram comparativos onde foram verificadas as semelhanças


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com material teórico estudado tanto em sala de aula quanto em laboratório.

3.6 TRATAMENTO DE DADOS

Os valores e dados contidos neste relatório formam observados durante o experimento em


laboratório e anotados. Tais dados serviram para elaboração das tabelas e dos gráficos.
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4 ANÁLISE DE RESULTADOS

Régua_1 (Costantan- D-0,2) - Nesse experimento foi observado a resistência do fio de


Constantan, de 0,2mm de diâmetro. Verificamos que variando o comprimento, podemos
considerar que sua resistência cresce proporcionalmente, conforme tabela, e gráfico em Anexo.
Régua_2 (Constantan- D-0,4) – O mesmo material Constantan só com seu diâmetro
aumentado, para 0,4. Verificamos que a proporção entre o comprimento e a resistência se
mantém. Resistência e diâmetro estão na área de atuação de uma carga ao longo do condutor.
Podemos compensar um fio curto com um de diâmetro maior.

Resistência elétrica (ohm) para os comprimentos do fio em mm


Material Diametro (mm) 400 800 1200 1600 2000
Constantan 0,2 6,4 12,7 19,2 25,1 31,3
Constantan 0,4 2,1 3,7 5,3 7 8,7

Canstantan D(0,2) - (mm x Ohm)


2500
2000
1500
1000 Comprimento x
Resistencia
500
0
0 10 20 30 40

Canstantan D(0,4) - (mm x Ohm)


2500
2000
1500
1000 Comprimento x
Resistencia
500
0
0 2 4 6 8 10
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Régua_3 (Cobre- D-0,2) – Observamos que a Resistência desse material, com diâmetro
0,2mm, se comporta de maneira mais instável com relação à proporcionalidade da resistência
versus comprimento. Mas ainda podemos considerá-la linear.
Régua_4 (Cobre- D-0,5) – Com o aumento do diâmetro do fio de cobre tivemos
dificuldade em verificar sua leitura no Amperímetro. Afora as anomalias devido a maus contados
e calibragem dos cabos e leitores, analisamos que o Cobre foi o material onde tivemos a menor
variação da resistência versus comprimento, juntamente com um menor valor da mesma.
Associamos então essa característica a pouca ou quase nenhuma oscilação no valor da
resistência quando aumentamos seu diâmetro. Então podemos afirmar que o aumento do diâmetro
do cobre causa uma menor resistividade e devido às suas características físicas e químicas, e
como sua resistência não é alta e não varia muito, o cobre é um bom condutor de corrente.

Tabela 1: Resistência elétrica (ohm) para os comprimento do fio em mm


Material Diametro (mm) 400 800 1200 1600 2000
Cobre 0,2 0,6 0,8 1,1 1,3 1,5
Cobre 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Cobre D(0,2) - (mm x Ohm)


2500

2000

1500
Comprimento x
1000
Resistencia
500

0
0 0,5 1 1,5 2
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Régua_5 (Ferro- D-0,2) – O Ferro tem o mesmo comportamento dos condutores já citados,
variando proporcionalmente a resistência de acordo com o comprimento.

Tabela 1: Resistência elétrica (ohm) para os comprimento do fio em mm


Material Diametro (mm) 400 800 1200 1600 2000
Ferro 0,2 2,1 4,3 5,7 7,9 11,8

Ferro D(0,2) - (mm x Ohm)


2500

2000

1500
Comprimento x
1000
Resistencia
500

0
0 5 10 15
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5 CONCLUSÕES
No mundo onde a palavra chave é a informatização, não podemos esquecer-nos do
material que torna possível as conexões entre os equipamentos. Os metais estão por todo lado, no
nosso dia a dia, saber qual melhor material para ser usado em determinadas conexões, seja ela de
uma lâmpada doméstica ou chip de pen drive, é essencial para o mundo moderno. O uso de um
metal com resistência disforme ao processo pode levar a prejuízos.
Nesse módulo vimos que os materiais diferem um do outro, por suas características físicas
e químicas, no nosso caso suas resistividades. Essas características são de suma importância
quando estamos analisando um sistema elétrico ou eletrônico. Com os dados obtidos enxergamos
como se comporta a resistência de alguns materiais e testamos a validade da II Lei de Ohm.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O.; Fundamentos de circuitos


elétricos. São Paulo: (Boockman) Artmed Editora S.A., 2000;
MACEDO, Marcelo Andrade. Física B/ Marcelo Andrade Macêdo -- São Cristóvão:
Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2009;
Física fundamental – Novo: Volume único, 2 grau/Regina Azenha Bonjorno...[et. al.]. –
São Paulo: FTD,1999;

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