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Este trabalho de conclusão de curso foi julgado aprovado para a obtenção do grau de
Bacharel em Administração de Empresas do Instituto Cenecista Fayal de Ensino
Superior – IFES
_______________________________
Prof. Wilson Reginatto Jr
Coordenador de estágios
Banca Examinadora
____________________________ _____________________________
Prof. Wilson Reginatto Jr Prof. Luiz Eduardo Simão
Coordenador de estágios Orientador de conteúdo
_________________________________
Prof. Marcello Soares
Orientador de metodologia
EQUIPE TÉCNICA
Estagiário
Renato Vieira
Coordenador de Estágio
Wilson Reginatto Jr
Orientador de Conteúdo
Orientador de Metodologia
Marcello Soares
Supervisor de Estágio
Celso de Azevedo
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................05
1.1 A Empresa.............................................................................................................. 06
1.2 Problema................................................................................................................. 07
1.3 Justificativa............................................................................................................ 07
2. OBJETIVOS.......................................................................................................... 09
2.1 Objetivo Geral........................................................................................................ 09
2.2 Objetivo Específicos...............................................................................................09
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................ 10
3.1 Administração Geral............................................................................................. 10
3. 1.1 Evolução do Estudo da Administração................................................................ 11
3.1.2 Funções da Administração.................................................................................... 15
3.1.3 Áreas da Administração........................................................................................ 16
3.2 A Abordagem Logística......................................................................................... 17
3.2.1 Logística Suprimentos........................................................................................... 18
3.3 Compras..................................................................................................................22
3.4 Classificação de Materiais..................................................................................... 24
3.4.1 Tipos de Classificação............................................................................................25
4. METODOLOGIA.................................................................................................. 30
5. RESULTADOS...................................................................................................... 34
5.1 Mapeamento Processo de Compras..................................................................... 34
5.2 Levantamento de Dados........................................................................................ 36
5.3 Análise dos Dados.................................................................................................. 39
5.4 Classificação de Materiais Proposto.................................................................... 40
6 CONCLUSÃO........................................................................................................ 46
6.1 Considerações Finais.............................................................................................46
6.2 Proposta de Melhorias...........................................................................................47
7 REFERÊNCIAS ....................................................................................................49
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Dessa forma as parcerias entre empresas pode ser o ponto chave para o sucesso da empresa. A
empresa não pode em hipótese alguma ficar sem matéria prima, ela pode auxiliar agilmente
no processo de produção, parte considerável destas mudanças relaciona-se com profundas
alterações nos sistemas de valores de todos os segmentos industriais. Das funções da
administração, destacam-se as atividades de planejar e organizar, responsáveis pelo
estabelecimento dos objetivos empresariais e estruturação dos recursos organizacionais. Estas
influenciaram a qualidade, que tem como objetivo promover a melhoria de novas técnicas de
trabalho, compatível com as necessidades da empresa, de tal forma que se obtenha a
minimização dos esforços, maximização dos resultados e qualidade dos produtos/serviços.
Neste contexto, a competitividade leva as empresa a buscarem novas formas para agregar
diferencial no mercado, entre estas, especialização e qualidade em processos, produtos e
serviços, visando o aperfeiçoamento contínuo da organização. Diante disso, torna-se
indispensável o planejamento da organização estabelecendo uma estrutura compatível com
seus objetivos, estruturando métodos de trabalho que permitam o desenvolvimento das tarefas
de maneira eficiente e eficaz.
O trabalho será desenvolvido na empresa G.D.C Alimentos S/A, que tem como principal
atividade o processamento de enlatado de sardinha e atum, mais especificamente, no Setor de
Compras. A função desenvolvida pelo Setor de Compras é de suma importância para a
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1.1 Empresa
A GDC Alimentos começa sua história em 1954 com a fundação da Gomes da Costa por um
imigrante português que lhe deu seu próprio nome.
Outra conquista importante tem sido a disseminação do consumo de atum pela população
brasileira, produto cuja demanda cresce em mais de 10% ao ano e que tem potencial ainda
maior quando se considera o mercado institucional.
A partir de 1998, com a participação de investidores estrangeiros, abre-as uma nova etapa na
história da GDC com a inauguração de sua nova unidade em Itajaí, Santa Catarina.
Estrategicamente instalada junto ao mais importante porto pesqueiro do Brasil, a fabrica de
Itajaí é a mais moderna do mundo, usando tecnologia de ponta e atingindo níveis de qualidade
e produtividade sem par no Brasil.
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Atualmente são produzidos em Itajaí mais de 1 milhão de latas de pescado por dia, o que dá
uma dimensão do alcance da marca Gomes da costa e da capacidade produtiva da GDC
Alimentos S/A.
1.2 Problema
1.3 Justificativa
Hoje, com o mercado cada vez mais complexo e competitivo, o processo de compras assume
um papel mais relevante dentro das organizações, busca-se então uma melhoria no processo
de compras para obter vantagem competitiva. Para que esta melhoria seja alcançada, é
necessário que a empresa busque a qualidade, dos processos e pessoas. Não faz muito tempo,
a função de compras era vista como uma atividade burocrática e repetitiva.
O resultado destas melhorias proporcionará benefícios não só para o setor de compras, pois à
medida que houver diminuição dos custos, maior agilidade com relação às compras, redução
de erros, melhoria na comunicação com os fornecedores e com outras áreas; toda a empresa
será beneficiada.
2 OBJETIVOS
2. Identificar as causas dos problemas existentes no atual processo de compra com relação a
classificação de materiais.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo tem por objetivo fornecer o embasamento necessário para a compreensão da
administração com enfoque na organização do processo de compras da organização, tratando
em tópicos que serão sobre a administração de forma geral, organização e métodos, área da
administração onde será desenvolvida a pesquisa, sendo abordado o tema da pesquisa, ou seja,
a organização do processo de compras da organização.
A administração é considerada uma ciência, uma vez que, como ciência, ela tenta
compreender a organização e seu funcionamento, evolução, crescimento e comportamento.
Na visão de Kwasnicka (1995, p.11) “O estudo da administração é um desdobramento da
história das transformações econômicas, sociais e políticas de várias culturas, necessidades
que o homem tem em sua natureza que precisam ser satisfeitas através de esforços
organizados”.
A administração nos dias atuais é tida como um meio de realizar trabalhos da melhor forma, o
mais rápido possível. Ela ocupa um papel importante no mundo, com uma boa administração
é possível alcançar melhor qualidade de vida. Pois, a tarefa da administração é tornar os
objetivos propostos em realidade.
Segundo Cury (1995, p.23) “administração é um tipo de esforço humano cooperativo que
possui um alto grau de racionalidade”. Assim, o administrador é responsável por transformar
os objetivos propostos pela organização em ação, através do planejamento, organização,
direção e controle de todos os esforços realizados para o alcance destes objetivos.
Para entender melhor a administração é preciso acompanhar sua evolução passando por
diversas teorias com suas diferentes contribuições para a ciência administrativa. Na realidade,
cada teoria surgiu com uma resposta aos problemas de época e foram bem sucedidas na
resolução destes problemas.
Cada teoria ou escola, como alguns autores preferem abordar, contribui com um corpo de
teorias a respeito de seu objetivo de estudo.
Segundo Ferreira (1997, p.16), “neste período acreditava-se que a eficiência estava na
descrição científica das tarefas e tempo de realização, existindo uma única maneira certa de
executar uma tarefa e para descobri-la, a administração deveria empreender um estudo de
tempos e métodos, decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos trabalhadores”.
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Na Teoria Clássica houve destaque para Henry Fayol, que foi o que mais contribuiu para a
evolução da abordagem, que até hoje vem sendo aplicada e aprimorada. Fayol perseguia os
mesmos princípios de Taylor, entretanto trabalhou nos níveis organizacionais e não nos de
fábrica.
Ao lado dos princípios básicos, Fayol enunciou cinco funções administrativas, definidas
como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Esta foi uma época voltada totalmente para processos, onde somente o tempo significava
ganho para a organização.
A necessidade de uma maior eficiência nos processos forçou as empresa a dispensarem uma
maior atenção às pessoas envolvidas nestes processos. Surge então a Escola de Relações
Humanas, seguindo uma série de experimentos com as pessoas, inserindo-se assim algumas
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mudanças no ambiente de trabalho, onde o ser humano passou a ser mais valorizado, e por
conseqüência, mais comprometido com a tarefa.
De acordo com Ferreira, Reis e Pereira (1997, p. 26) “a busca de uma maior eficiência nas
empresas exigiu a reconsideração das relações e aspirações dos elementos humanos na
organização”. Este período procura enfatizar as pessoas, deixando em segundo plano a
estrutura e as tarefas. As principais contribuições para esta escola foram de Elton Mayo, Kut
Lewin, Chester Barnard, Hebert Simon e Parker Follet.
A Abordagem Burocrática surge com Max Weber buscando uma teoria mais sólida e
abrangente para direcionar o trabalho dos administradores e atingindo o objetivo principal que
é o da eficiência, ou seja, a melhor maneira de se realizar uma tarefa.
Para que uma organização fosse considerada rigorosamente burocrática, ela deveria
ser fundamentada na especialização, na disciplina, ter unidade, ter processos
descritos com clareza. Com esses atributos, ela não seria questionada, não sofreria
interferência de fatores externos e se concentraria na consecução de seu objetivo
principal que é o da eficiência (KWASNICKA, 1995, p.23).
Nesta fase se iniciaram os primeiros ensaios de sistema social aberto, e com isso, as
necessidades de reconhecer a existência de um ambiente onde todos os fatores que compõe o
todo organizacional são analisados.
A Abordagem Sistêmica surge para fazer da organização um sistema único, facilitando assim
a visão de quem precisa obter informações para a tomada de decisão. O percursor desta teoria
foi o biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, na qual defendia a integração das várias
ciências, naturais e sociais. “A teoria geral de sistema procura agregar todas as ciências em
corpo integrado e, mais que isso, organiza as descobertas segundo uma concepção global e
ampla, facilitando a integração de descobertas e conceitos entre disciplinas”. (KWASNICKA,
1995, p. 127). O desempenho do sistema organizacional é influenciado diretamente pelo meio
ambiente que envolve a organização. De acordo com Kwasnicka (1995, p.127) “A teoria
sistêmica é considerada a mais completa das abordagens, permitindo visão integrada da
organização”.
Não seria possível acompanhar a evolução da administração sem finalizar com a visão
contemporânea. As teorias das organizações contemporâneas têm assumido diversas
tendências passando pelo profissional polivalente, as técnicas japonesas de qualidade total, a
ética do trabalho, o capital intelectual, a tecnologia da informação.
Como foi visto anteriormente, na Teoria Clássica, Fayol defendeu a idéia de que toda a
empresa possui seis funções. As funções podem ser definidas, segundo Maximiano (1995,
p.142) como:
Função técnica, na qual se relaciona com aspectos de produção de bens e serviços;
a) função comercial: relaciona-se com a compra, venda e permuta dos bens
produzidos e consumidos pela empresa;
b) Função financeira: busca e gerenciamento dos recursos financeiros utilizados pela
empresa;
c) função segurança: responsável por assegurar os bens da empresa e as pessoas
envolvidas com a empresa ;
d) função contábil: registrar as contas efetuadas, elaborar balanço e estatísticas,
registros de estoques;
e) função administrativa: subdividida em outras cinco funções, abordadas a seguir.
A função administrativa é responsável por coordenar e sincronizar as demais funções da
empresa. Segundo Fayol apud Kwasnicka (1995, p.60) “a função administrativa é uma
função que se reparte e se distribui com outras funções essenciais, proporcionalmente entre a
cabeça e os membros do corpo social da empresa”.
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Fayol definiu seis funções básicas para a estrutura organizacional. Dentre estas, estava à
função administrativa, na qual se subdivide em cinco outras funções:
a) prever: visualizar o futuro e traçar propostas de ação;
b) organizar: consiste em arrumar a estrutura funcional da empresa;
c) comandar: orientar e dirigir as pessoas dentro da organização;
d) coordenar: consiste na união de todos os esforços da empresa em torno do seu
objetivo;
e) controlar: medir, corrigir o desempenho para assegurar que os planos sejam
executados da melhor maneira possível.
Uma das áreas que compõem a administração é a área de Marketing, na qual exerce uma
função vital dentro de qualquer empresa que esteja preocupada em assegurar a sua
sobrevivência e seu crescimento neste mercado complexo que estamos vivendo com clientes
cada vez mais exigentes e concorrentes que estão por toda parte.
Antigamente as áreas de vendas e produção eram vistas como as mais importantes dentro de
uma organização. Porém, como o principal objetivo de uma empresa é maximizar o lucro
sobre o capital investido, a administração de materiais passou a ser vista com mais
importância, uma vez que causa impacto direto na lucratividade da empresa.
Como o trabalho será desenvolvido no setor de compras da empresa, na qual está inserida
dentro da administração de materiais, a área terá uma maior ênfase, podendo ser observada no
tópico abaixo.
controle de produtos e o apoio ao esforço de vendas dos produtos finais, até a colocação do
produto acabado no consumidor.
Apesar do uso de inúmeras ferramentas, como programação linear inteira, simulação por
computador, engenharia simultânea e engenharia de processos, seus princípios básicos são
facilmente compreensíveis.
Uma simples empresa geralmente não está habilitada a controlar seu fluxo de produtos inteiro
no canal, desde as fontes de matéria-prima até o ponto final de consumo, embora esta seja
uma oportunidade emergente. Para propósito prático, a logística empresarial para empresas
individuais tem um escopo estreito. Normalmente, o máximo controle gerencial que pode ser
esperado está sobre o suprimento físico imediato e sobre os canais de distribuição física. O
canal de suprimento físico refere-se ao hiato de tempo e espaço entre as fontes de material
imediato de uma empresa e seus pontos de processamento. Da mesma maneira, o canal de
distribuição física refere-se ao hiato tempo e espaço entre os pontos de processamento da
empresa e seus clientes. Devido às similaridades nas atividades entre os dois canais, o
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Até o final dos anos 80, a natureza relativamente fechada da maior parte dos mercados
garantia maior previsibilidade ao funcionamento dos sistemas econômicos, sustentada na
menor concorrência inter-empresarial e nos ciclos mais longos dos produtos. Nesse ambiente,
a rentabilidade dos negócios requeria o gerenciamento eficiente de atividades isoladas como
compras, transportes, armazenagem, produção e distribuição.
Essa trajetória registrou uma mutação radical na década de 90 com a intensificação articulada
dos fenômenos da liberalização comercial, especialmente dos mercados emergentes, e da
globalização produtiva e financeira em escala mundial. Esses dois movimentos vêm
conferindo novos contornos à disputa competitiva entre as empresas, em face das
necessidades de enfrentamento e superação dos desafios impostos à expansão, garantia de
posição e/ou mesmo sobrevivência em estruturas de mercado altamente concorrências.
informação e de meios de comunicação cada vez mais eficazes e eficientes. Esses fatores têm
provocado mudanças substanciais na forma de gerenciar o processo logístico, principalmente
em empresas de vanguarda, com o objetivo de melhor responder às ameaças e oportunidades
do ambiente competitivo.
De acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2000, p. 322) “um dos grandes desafios
gerenciais da atualidade é encontrar uma forma de organização que dê agilidade e qualidade
ao processo decisório, indo além dos aspectos de hierarquia e poder”. Assim, o
monitoramento do desempenho e a adoção de novas tecnologias de informação apresentam-se
como dimensões-chaves que dão sustentação à estrutura organizacional das empresas,
permitindo atingir o nível de flexibilidade operacional necessário ao sucesso dos negócios. O
objetivo final é desenvolver efetiva integração do processo logístico dentro das empresas,
conseqüentemente, alavancando a capacidade de resposta às exigências do mercado.
De uma forma geral, as empresas têm reagido a esses movimentos por meio de uma série de
mudanças, tanto nos aspectos gerenciais, quanto nos operacionais. Uma das mudanças que
podem ser facilmente observadas é a busca por relacionamentos mais próximos entre as
empresas industriais e comerciais, mediante um esforço de coordenação das operações
logísticas. Essa é uma das razões pelas quais as questões logísticas têm crescido de
importância na agenda da alta administração. A integração da cadeia de suprimento passou a
ser vista como uma das maiores oportunidades para a obtenção de ganhos de produtividade no
âmbito das empresas.
A cadeia de suprimentos representa uma rede de organizações, através de ligações nos dois
sentidos, dos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e
serviços que são colocados nas mãos do consumidor final. Desta forma, por exemplo, um
fabricante de camisa é parte da cadeia que se entende para trás, para o tecelão, para o
fabricante de fibras, e para frente, através dos distribuidores e varejistas, até o consumidor
final. Cada uma dessas organizações na cadeia é dependente da outra por definição e, ainda
paradoxalmente, por tradição, elas não cooperam umas com as outras.
3.3 Compras
A função compras é um segmento essencial da área de materiais, que tem por finalidade
suprir as necessidades de materiais ou serviços. “A atividade de compras tem por finalidade
suprir as necessidades da empresa mediante a aquisição de materiais e/ou serviços, emanadas
das solicitações dos usuários, objetivando identificar no mercado as melhores condições
comerciais e técnicas” (VIANA, 2000, p. 42).
A visão de que comprar era uma atividade burocrática e repetitiva deixou de existir no
momento em que as empresas perceberam o impacto que o processo de compras tem na
lucratividade da empresa. Desta forma, o departamento de compras passou a ganhar mais
importância dentro da organização.
De acordo com Slack et al. (1997, p.413), “as atividades que envolvem o processo de compras
iniciam quando surge a necessidade de material e somente findam-se quando o material é
recebido na empresa”. Comprar é uma operação da área de materiais, que envolve todo o
processo de localização de fornecedores e fontes de suprimentos, aquisição de materiais, bem
como o acompanhamento do processo junto ao fornecedor escolhido e o recebimento do
material para controlar e garantir o fornecimento dentro das especificações.
Antes de iniciar o processo de compras, o departamento de compras precisa receber um sinal
da demanda, definido por Martins e Alt (2000, p.96) como a forma sob a qual a informação
chega à área de compras para desencadear o processo de aquisição de bem, sendo que os
meios mais comuns são: solicitação de compras, MRP, just-in-time, reposição periódica,
ponto de pedido, caixeiro viajante e contratos de fornecimento, descritos a seguir.
O material, para ser perfeitamente classificado e codificado, necessita ser claramente descrito,
a especificação é que caracteriza e torna o material codificado inconfundível. Sem uma
caracterização perfeita, muitas vezes o trabalho de codificação torna-se inócuo, pois, por falta
de dados específicos, que caracterizam o item, sobrevem a confusão, arruinando um trabalho
pacientemente elaborado, por este motivo a ciência de uma perfeita classificação e
codificação dos materiais reside na forma correta de especificar.
Para atender às necessidades de cada empresa, é necessária uma divisão que norteie as várias
formas de classificação. Como existem vários tipos, a classificação deve ser analisada no
todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o
risco de falta.
Segundo Gasnier (2002, p. 39), “as classificações são processos de categorização de Paretto,
baseado em determinado critério considerado relevante para a priorização dos esforços de
gerenciamento dos itens em estoque”.
CLASSE Y – Crítico: Sua falta representa razoável transtorno e custo, sem ser vital. Por
exemplo, em um processo produtivo a falta de um item Y não chega a parar a linha, mas
retém os produtos inacabados, aguardando sua disponibilidade para despacho e faturamento.
CLASSE Z – Vital: Item cuja falta acarreta conseqüências desastrosas, tais como interrupção
dos processos da empresa, podendo comprometer a integridade de equipamentos, o SLA ou
segurança operacional, do produto ou processo. Para facilitar a memorização, optamos por
designar os itens vitais pela letra Z devido à sua posição no extremo oposto do alfabeto.
CLASSE 3 – Fácil: Fornecimentos ágeis, rápidos e pontuais, o item é uma commodity, com
amplas alternativas a disposição no mercado fornecedor.
CLASSE P – Muito popular: Tratam-se das SKU que apresentam elevada freqüência de
movimentação, digamos pelo menos uma transação por dia. Também podem ser denominadas
“blockbusters” ou “best-sellers”.
CLASSE R – Baixa popularidade: Incluem-se nesta categoria as SKU “slow moving” e “no
moving”, que apresentam – digamos-menos do que uma transação por mês ou por semestre.
Baixa movimentação (slow moving): São aqueles itens de baixa popularidade, isto é, que
apresentam uma movimentação muito lenta (acumulando poeira), com poucos acessos de
recebimentos ou apanhes. Também verificamos itens classificados como “sem
movimentação” (no moving), situação em que devemos reavaliar a real necessidade de mantê-
los nos estoques da empresa.
CLASSE G – Geral: São produtos que podem ser requeridos em vários centros de operações
ou pontos de consumo. São potenciais candidatos para estratégias de centralização da
armazenagem, visando compartilhamento de recursos.
CLASSE U – Única: Envolve produtos que são usados somente em um centro de operações
ou ponto de consumo, em vários produtos.
- Natureza química;
- Cuidados especiais de movimentação, armazenagem e controle;
- Nível de fracionamento da carga;
- Classe de risco;
- Importância estratégica.
Neste ponto, após sistematizarmos classificações que nos permitem conhecer melhor cada
item podermos começar a determinar como tratá-los. Denominamos estas regras ou tratativas
pelo termo políticas de gestão.
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4. METODOLOGIA
A estratégia a ser adotado no presente trabalho é o estudo de caso, pelo fato de tratar de uma
situação específica da empresa objeto de estudo (YIN, 2001).
2
Levantamento dos dados
3
Análise dos Dados
4
Método de Classificação Proposto
3. Análise dos dados – A montagem da curva ABC em planilha Excel e conseguir, desta
forma, identificar toda a linha de produtos com que a empresa trabalha, para posterior análise
dos materiais de grande valor de consumo, médio, baixo valor de consumo, tendo como
critério uma separação em classe ABC. A curva ABC é um importante instrumento para o
administrador, ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento
adequados quanto à sua administração. Como base o princípio de que a classe A deverá
abranger o menor número de itens correspondente ao maior valor possível, ou seja, para a
classe A 75% do valor dos itens em estoque, tendo com a classe B no valor de 20%, e para a
classe C, 5% do valor total. A importância deste levantamento será ao final, fazer uma
classificação de materiais de acordo com a necessidade da organização.
32
De maneira geral, a pesquisa a ser realizada neste trabalho possibilitará identificar o ponto
fraco no controle de estoque e do atual processo de compras da empresa; e com base nos
objetivos de compras e na elaboração de um método de classificação de materiais, buscarem
melhorias no processo.
5. RESULTADOS
Com base nos objetivos específicos apresentados, segue abaixo o Mapeamento do Processo de
Compras, elaborado pelo estagiário na empresa Gomes da Costa.
Arquiva
Início S.C.
A
Envia FAX
PC ao
A
Fornecedor
N Arquiva
Processo
Retorna ao B
S.C.
Aciona Comprador p/ Comprador p/buscar
resolução junto ao outras alternativas,
Fornecedor reiniciando processo
Legenda:
N PC – Pedido Compra
SC - Solicitação compra
Almoxarifado Lancto NF no
Conferencia S aciona Sistema,
NF – Nota Fiscal
B Fim
P.C. com Usuário encerrando P.C.
N.F.
O processo é composto por três cotações para as compras normais, ou seja, aquelas que
possuem um tempo hábil para envio, recebimento e análise das cotações. Após a análise, o
comprador seleciona a melhor proposta, de acordo com os objetivos de compras, e emite o
pedido de compra via sistema informatizado para posterior aprovação da gerência. Todos os
pedidos de compras devem ser aprovados pela gerência da área solicitante e pela gerência de
compras. No caso do pedido não ser aprovado, o mesmo retorna ao comprador com as devidas
explicações, a fim de tomar as providências cabíveis.
Quanto aos pedidos aprovados, os mesmos são enviados via fax aos fornecedores,
confirmando a compra do material, e posteriormente encaminhados ao almoxarifado para
aguardar o recebimento do material. O processo de solicitação de compras, juntamente às
cotações é arquivado no Setor de Compras.
Os dados levantados formam utilizados para montagem da curva ABC, conforme tabela 5.2,
pois a curva ABC fornece a ordenação dos materiais pelos respectivos valores de consumo
anual. Pela prática, verifica-se que uma pequena porcentagem de itens da classe A é
responsável por grande porcentagem do valor global (investimento anual grande). Ao
contrário, na classe C, poderá haver grande porcentagem de itens responsáveis apenas por
pequena porcentagem do valor global (investimento anual pequeno). A classe B estará em
situação intermediária. Pode-se fazer uma classificação ABC por peso, volume, tempo de
reposição, valor da demanda, inventário, aquisições realizadas e assim por diante. Desta
forma a Elaboração da curva ABC para priorizar as ações a realizar classificação de materiais,
foi realizada através de relatórios e informações coletadas do responsável pelo almoxarifado,
onde foram levantados os dados tais como:
• Código do produto
• Descrição do produto
• Consumo anual
• Custo unitário
• Custo anual
O critério de ordenação utilizado foi o valor do consumo anual (consumo anual x custo
unitário) para cada item. Em seguida constituídos os dados foram classificados em ordem
decrescente de valor acumulado.
De posse dos dados, foi traçado o levantamento para a análise dos itens da classe ABC da
empresa, onde se focou somente os itens da classificação A para elaboração deste trabalho,
pois representa o grupo de maior valor de consumo e menor quantidade de itens, os quais
devem ser gerenciados com especial atenção, pois deles é a grande massa de imobilização de
capital empatado na formação de estoques da empresa, claro, não deixando os itens de classe
B e C, pois também influenciam participação na decisão de gerenciamentos dos materiais.
37
R$ R$
510091 CONJ. DESCART. P/VISITANTES (C PC 0,43% 69,78% 38
632 2,39 1.510,48
R$ R$
420013 PAPEL HIGIENICO ROLAO 600M RL 0,42% 70,20% 39
392 3,80 1.490,89
R$ R$
150016 ROLETE RECRAV CERLEI 2º PASSO PC 0,42% 70,62% 40
12 122,98 1.475,73
R$ R$
410052 HIPOCLORITO SODIO CLORO-ATIVO KG 0,41% 71,03% 41
1.920 0,76 1.458,10
R$ R$
360031 CORREIA HABASIT EAB8-EM-250 MT 0,41% 71,44% 42
19 76,23 1.448,36
R$ R$
330030 ENGRENAGEM BI-PARTIDA 12 DENTE PC 0,40% 71,84% 43
8 177,34 1.418,70
CONTROL TEMP NOVUS R$ R$
220065 PC 0,40% 72,24% 44
220VAC(PT10 4 350,89 1.403,58
R$ R$
110189 ROLAMENTO FRM CS6205 2RS PC 0,39% 72,63% 45
37 37,67 1.393,93
R$ R$
640008 PAPEL A4 210X297 CHAMEX RS 0,38% 73,01% 46
152 8,91 1.353,91
R$ R$
610025 TONER HP C8061X PC 0,38% 73,39% 47
3 450,22 1.350,65
R$ R$
410001 DETERGENTE ALLCLEAN (BB 25L/2 LT 0,37% 73,76% 48
314 4,15 1.302,34
R$ R$
510045 CAMISA BRANCA G PC 0,36% 74,12% 49
111 11,49 1.275,05
R$ R$
350001 ESTATOR BOMBA NETZSCH ES - NS- PC 0,36% 74,48% 50
2 633,76 1.267,53
REATOR LAMPADA FLUORESCENTE R$ R$
210029 PC 0,36% 74,83% 51
2X 17 74,55 1.267,27
R$ 265.352,83 75%
Com base no levantamento e tratamento dos dados, conforme tabela 5.2, após os itens terem
sido ordenados pela importância relativa, às classes da curva ABC podem ser definidas das
seguintes maneiras:
• Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com uma atenção
especial pela administração, sendo que 3% dos itens correspondem a 75% do valor,
onde equivalem a 51 itens da classe A.
• Classe C: Grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por parte da
administração, tendo 88% dos itens corresponde a 5% do valor, onde equivalem a
1659 itens da classe C.
O critério de análise, após fazer a curva ABC em planilha Excel, foi identificado na tabela
5.3 os resultados aplicados ao estoque da organização, quanto à classificação ABC, a análise
dos 1.886 itens ativos na empresa com as seguintes distribuição em ações de quantidade e
valor:
Tabela 5.3 – Critério de formação da Curva ABC
A ciência de uma perfeita classificação dos materiais reside na forma correta de especificar,
sendo classificação ABC permitiu a identificação dos produtos de custo mais alto e mais
baixo. Estabeleceu o seguinte percentual para a determinação dessa classificação: produtos
com até 75% do valor de consumo total, classificação A, ou seja, 51 itens correspondem 3%
total dos itens que correspondem à R$ 265.352,83, ou 75% do valor do estoque da empresa
no período em estudo. Para os produtos classificados como B, ou seja, 176 itens ou 9% total
dos itens, correspondem à R$ 71.518,16, ou 20% do valor, e por fim os produtos com até 5%
do valor de consumo total, classificação C, ou seja, 1.659 itens correspondem um total de
88% total dos itens que correspondem apenas R$ 17.720,89.
Após fazer o mapeamento atual do processo de compra, o levantamento dos dados e análise
dos dados, ou seja, feita a coleta de todas as informações necessárias para a elaboração deste
trabalho, será proposto um método de classificação de materiais, tendo base no objetivo geral
apresentado.
Com base nos itens classificados como “ABC”, definida na tabela 5.3, obtido na etapa de
levantamento e análise dos dados, tendo como itens A no seu total 51 itens em estoque, itens
B tendo 176 itens em estoque e itens C, tendo 1659 itens em estoque. Para a montagem do
método de classificação a utilização de uma amostra, foi definida 10% deste total.
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DESCRIÇÃO DO PRODUTO B X Y Z 1 2 3
DESCRIÇÃO DO PRODUTO C X Y Z 1 2 3
Conforme de mostrado na tabela 5.4, foram com base na amostra definida 10% para a
montagem do modelo de classificação dos materiais.
Assim a análise pode ser obtida através do cruzamento das variáveis de pesquisa, classificadas
como ABC, XYZ, 123 e resultaram no modelo de classificação proposto, conforme tabela 5.5.
Aplicação do modelo de classificação proposto pelo estagiário, esta descrito na tabela 5.5.
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DESCRIÇÃO DO PRODUTO A Z 1
CORRENTE INOX SIMPLES DIN 3/8' ■ ■ ■
B Z 1
PLACA RECRAVACAO SOMME(FETECAP) ■ ■ ■
C Z 1
PLACA RECRAVACAO ATUM 83,44(MA) ■ ■ ■
DESCRIÇÃO DO PRODUTO A Y 2
NALCO Y300670 – SILIC. SODIO 2 ■ ■ ■
B Y 2
PLACA RECRAVAÇÃO CERLEI SVC 50 ■ ■ ■
C Y 2
SOLVENTE KRONES WALTREINIGER E ■ ■ ■
DESCRIÇÃO DO PRODUTO A X 3
LUVA LATEX AMARELA G ■ ■ ■
B X 3
AVENTAL DESCARTAVEL LEITOSO 15 ■ ■ ■
C X 3
A
CONE ROL TIMKEN N.4 ■ ■ ■
Verifica-se na tabela 5.5, utilizado nos critério ABC, XYZ e 123 de diferentes classificações
de materiais, foram integradas num modelo único. Os critérios aplicados neste modelo de
classificação, focaram as classes ABC (Classificação de itens consumidos, consiste em
multiplicar o consumo médio do item pelo seu custo de reposição), XYZ (Classificação de
criticidade, nesta classificação, cuja perspectiva enfatiza o ponto de vista do cliente ou usuário
final, segmentou-se os itens pelo critério da criticidade para auxiliar nos processos de
planejamento, reabastecimento e gerenciamento), 123 (Classificação de aquisição, esta
classificação diz respeito ao processo de aquisição dos itens em estoque, desenvolvimento do
fornecedores, bem como o disparo e atendimento de requisições, em termos do grau de
confiabilidade do atendimento do fornecedor, em termos de prazos, e especificações.
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A classificação XYZ, diz que existem materiais que, independentemente de fraco consumo,
poderão, caso venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade de produção de uma
empresa. Desta forma, deve ser adotada a classificação da “importância operacional” do item.
Esses itens são classificados em materiais imprescindíveis, materiais de classe “X”, ao o
funcionamento da empresa. Para materiais de aplicação não importante, item de baixa
criticidade, cuja falta naturalmente compromete o atendimento de serviço, produção ou
clientes finais, mas não implicam em maiores conseqüências; materiais classe “Y”, para
materiais de aplicação de importância média, material que, por exemplo, em um processo
produtivo a falta de um item Y não chega a parar linha, mas retém os produtos inacabados,
aguardando sua disponibilidade para despacho e faturamento. No que diz respeito ao critério
que será adotado na classe “Z”, materiais de importância vital, cuja falta acarreta
conseqüência desastrosa será analisada os materiais para que não comprometam a interrupção
dos processos da empresa, podendo comprometer a integridade do equipamento.
decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta e gerenciamento nas
decisões da empresa.
Com base na amostra coletada da tabela 5.5 do resultado modelo de classificação proposto,
verifica-se que existem itens classificados como B e C que são críticos e de difícil obtenção.
Os itens classificados pelo modelo como, AX1 (corrente inox simples din 3/8”), BX1 (placa
recravação somme), CX1 (placa de recravação atum), terão que ter um tratamento
diferenciado pelo responsável de compras e do responsável pelo almoxarifado.
Assim, após o cruzamento das classificações pelas amostras do objeto de estudo, obteve-se os
seguintes resultados deste método. Para a classificação como AX1, o item Corrente Inox
Simples Din 3/8”, pela amostragem, representa o item mais importante para a empresa. Peça
fundamental para a máquina recravadeira de latas, este equipamento faz, o fechamento da
tampa com a lata. O equipamento depende muito deste item para fazer todo o sistema
funcionar, além disso, este é um item de alto valor e trata-se de obtenção muito difícil,
(sazonalidade e importação), além, da complexidade de troca. Isso compromete toda a cadeia
produtiva da empresa. Em segundo lugar na classificação proposta, está o item BXI, o item
Placa Recravação Somme. A classificação desse item, foi outra constatação, é que também
exerce importante lugar nesta classificação. Não tão complexo como o item anterior, mas
merece um tratamento mediano. Mesmo dando transtornos na linha de produção da empresa,
causando interrupções no processo produtivo, mais a falta deste item não chega a para a linha
de produção. Para tanto, este item é difícil obtenção, tendo que ter um tratamento diferenciado
em relação ao estoque deste item, qualidade e prazo de entrega, também, influenciam,
tornando o processo de obtenção relativamente difícil no mercado fornecedor. Para o terceiro
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lugar nesta classificação esta o material identificado como CX1, o item Placa de Recravação
Atum , apesar de ser classificado como “C”, tem importância estratégica para empresa.
Para os itens classificados pelo modelo AY2 (Nalco Y300670- Silic Sódio 2), BY2 (Placa
Recravação Cerlei SVC 50), CY2 (Solvente Krones Waltreiniger E), terão que ter um
tratamento cuidadoso, apesar de ser itens intermediário, de transtorno razoável, podem
comprometer o processo produtivo. Assim, o cruzamento das classificações pelas amostras
do objeto de estudo, obteve-se s seguintes resultados deste método. Para o modelo
classificados AY2, o item Nalco Y300670, pela amostragem, também terá que ter o foco de
atenção do responsável de compras e almoxarifado, além de não ter este produto em nossa
região, a sua falta não chega a para o processo produtivo. Porém, para a conclusão da etapa de
limpeza das latas de conserva, terá que ter um estoque regulador para este item. Pelo modelo
BY2 (Placa Recravação Cerlei SVC 50), segue o mesmo modelo do item anterior, pois é um
item comprado fora do estado e que leva tempo de resposta, podendo assim, dificultar no risco
quanto à qualidade e pontualidade. No modelo CY2, o item Solvente Krones Waltreiniger E,
Contatou-se que é um item que deve também ter um cuidado medianos, mais a sua falta não
atrasa o processo produtivo, pois é um item de fácil obtenção, com alternativas no mercado
regional.
Para os itens classificados pelo modelo AZ3 (Luva Amarela G), BZ3 (Avental descartável
leitoso 15), CZ3 (Cone Rolamento Timken N.4), não deixam de ser importantes também,
mais, não pode deixar de ficar atentos para estes itens. Obteve-se os seguintes resultados deste
método. Para o modelo classificados AZ3, o item Luva Amarela G, pela amostragem, apesar
de ser um item de fácil fornecimento. A sua falta pode ocasionar parada no processo
produtivo, e por esta razão não pode deixar de ter este item em estoque. Pelo modelo BZ3
(Avental descartável leitoso 15), segue o mesmo modelo do item anterior, pois é um item
comprado fora do estado e que leva tempo de resposta, podendo assim, dificultar no risco
quanto à qualidade e pontualidade. Na classe CZ3 Cone Rolamento Timken N.4, apesar de
ser um item barato e de fácil fornecimento, não pode deixar de ter em estoque. A sua falta
pode comprometer o estado físico do equipamento.
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6 CONCLUSÃO
Considerando o tema desenvolvido neste estágio, o presente trabalho teve como objetivo,
mapear o atual processo de compra; levantar e analisar os dados e propor um método de
classificação de materiais, apontando para a empresa, onde deve melhorar a gestão de
estoque. Partindo do problema: Existe um sistema de classificação de materiais de acordo
com sua importância estratégica e que possibilite a tomada de decisão no processo de
compra? Conclui-se que não. Buscou-se através da classificação de materiais, realizar a
gestão estratégica de materiais, proporcionando melhorias na atual gestão e comprovar que
não somente, devemos classificar itens como uma visão econômica (curva ABC). De acordo
com o modelo de classificação proposto, descrito na tabela 5.5, na pagina 42, modelo mostrou
que existem itens apesar de classificados como B e C, ou seja, de baixa importância e médio
impacto econômico, que são críticos e de difícil obtenção e que são importantes do ponto de
vista estratégico na cadeia produtiva.
Por estas razões, conclui-se que houve uma contribuição do estagiário ao propor um método
de classificação de materiais, considerando também sua importância estratégica. Esses
materiais são imprescindíveis para a empresa e que não existe um controle em relação à
importância estratégica do item. Assim, existem grandes possibilidades para melhorar todo o
processo de compras.
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Os objetivos deste trabalho foram alcançados, onde, esta disposta conforme segue abaixo:
Objetivos específicos:
• O mapeamento atual processo compras, item 5.1, descreveu de forma geral todo o
processo de compras da empresa, conforme (p.34).
• Na identificação das causas dos problemas existentes no atual processo de compra com
relação à classificação de materiais. Foi possível identificar no levantamento dos dados,
item 5.2 e a análise dos dados, descrito no item 5.3, que não existe um sistema. Após o
levantamento das informações, estas foram utilizadas na montagem do modelo de
classificação de materiais proposto.
• Conferir todas as informações descritas no cadastro destes materiais, reduzindo assim ter o
mesmo material com identificação em duplicidade em estoque. Por exemplo: corrente
simples din ½” aço carbono ou corrente din ½” simples aço carbono. Este processo além
de reduzir itens e espaço em estoque, acarretará redução de custo para empresa.
• Reestruturar toda a área onde são armazenados os materiais, com identificação para cada
tipo de material;
7 REFERÊNCIAS
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Curso de ADMINISTRAÇÃO
APROVADO REPROVADO
Data : ________/___________/_________