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Práticas e Modelos de A.A. das B.E.

– DREAL/DREA 2010

Ana Maria Dias Alves Amaral

5ª Sessão: Metodologias de Operacionalização (Parte


I)

Actividade:

a) Domínio Escolhido – B. Leitura e Literacia

b)Plano de Avaliação

PLANO DE AVALIAÇÃO

Acções/Etapas Calendarização
1. Divulgação do Modelo de
auto-avaliação da BE Outubro
2. Selecção do domínio a avaliar
e levantamento dos aspectos Novembro
implicados
3. Definição dos instrumentos de Novembro
recolha de evidências a
utilizar
4. Definição das amostras Dezembro
5. Recolha de evidências Todo o ano
6. Análise de dados Junho
7. Elaboração do relatório final Julho
8. Comunicação dos resultados Julho

9. Preparar e implementar um Julho


plano de acção

Planificar o processo de auto-avaliação implica pensar nas suas


diferentes etapas, nomeadamente: enquadramento, diagnóstico,
identificação do problema, objectos da avaliação, indicação dos factores
críticos aplicáveis, selecção dos métodos e técnicas a utilizar, enumeração
dos intervenientes no processo, aplicação dos instrumentos decididos,
recolha e tratamento dos dados, análise e interpretação da informação
obtida, síntese e comunicação dos resultados.

Sendo a avaliação um instrumento de melhoria da qualidade, importa


pois que os resultados colhidos no processo de auto-avaliação sejam
analisados e mereçam uma reflexão aturada de forma a criar um plano de
implementação de medidas para potenciar os pontos fortes e superar as
dificuldades e limitações relativamente aos pontos fracos.

Os resultados da auto-avaliação ficam inscritos no relatório final que


deve dar uma visão holística do funcionamento da BE.

É fundamental que o processo de auto-avaliação da BE seja


antecedido por uma fase de reflexão, durante a qual fique claro o seguinte:

_ Que contributo daí advém para a aprendizagem e o sucesso educativo da


comunidade educativa;

_ É indispensável para apoiar o desenvolvimento da BE e demonstrar a sua


contribuição e impacto no ensino e aprendizagem, de modo a que ela
responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua
missão;

_ Como realizar a avaliação dos impactos da auto-avaliação sobre os


utilizadores da BE;

_ Quem intervém no processo;

_ Definição das etapas a seguir.

Relativamente à etapa três – Definição dos instrumentos de recolha


de evidências a utilizar – decidi fazer uso dos apresentados no Modelo de
Auto-Avaliação, páginas 22, 23, 24 e 25, na coluna “recolha de evidências”
e elenquei-os conforme apresento de seguida.

Para avaliar o trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura (B.1):

a) Estatísticas de utilização informal da BE;

b) Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura


programada/ articulada com outros docentes;

c) Estatísticas de requisição, circulação no agrupamento e uso de


recursos relacionados com a leitura;

d) Registos de actividades/projectos;

e) Questionário aos docentes (QD2);


f) Questionário aos alunos (QA2);

g) Questionário aos pais e EE (QEE1).

Para avaliar a integração da BE nas estratégias e programas de leitura (B.2):

a) Projectos e actividades comuns realizadas neste âmbito;

b) Materiais de apoio produzidos e editados;

c) Questionário aos docentes (QD2);

d) Questionário aos pais e EE (QEE1).

Para avaliar o impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos


alunos, no âmbito da leitura e da literacia (B.3):

a) Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura;

b) Estatísticas de requisição domiciliária;

c) Observação da utilização da BE (GO3; GO4);

d) Trabalhos realizados pelos alunos;

e) Análise diacrónica das avaliações dos alunos;

f) Questionários aos docentes (QD2);

g) Questionários aos alunos (QA2);

h) Questionários aos pais e EE (QEE1).

Algumas das actividades concretas a realizar no âmbito B.1:

- Avaliações periódicas da colecção;

- Listagem dos pedidos não satisfeitos;

- Actividades de promoção de leitura;

- Acções implicadas na implementação do PNL;

- Encontros com escritores, ilustradores, …;

- Apoio aos alunos nas escolhas das suas leituras;

- Publicação de textos;
Algumas das actividades concretas a realizar no âmbito B.2:

- Reuniões com departamentos e docentes para programação de


actividades conjuntas;

- Palestra sobre as várias dimensões da leitura;

- Difusão de informação sobre livros, autores, bibliografias, …;

- Criação de redes de trabalho com a Biblioteca Municipal, Santa Casa


da Misericórdia, Centro Social e Paroquial Nossa Senhora da Graça e
Fluviário de Mora.

Algumas das actividades concretas a realizar no âmbito B.3:

- Sessões práticas de utilização dos equipamentos e recursos da BE;

- Actividades de escrita criativa;

E para terminar, reafirmo o que é dito na página três do texto


desta sessão: “O propósito da auto-avaliação é apoiar o
desenvolvimento das bibliotecas escolares e demonstrar a sua
contribuição e impacto no ensino e aprendizagem, de modo a que ela
responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua
missão e objectivos.”

Mora, 21 de Novembro de 2010


Ana Maria Dias Alves Amaral

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