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DE POÇOS DE PETRÓLEO
DE POÇOS DE PETRÓLEO
Ano 2009
2
BROCAS DE PERFURAÇÃO
DE
POÇOS DE PETRÓLEO
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RESUMO
petróleo.
4
Sumário
RESUMO.................................................................................................................................................... 4
Sumário ...................................................................................................................................................... 5
1 – Introdução............................................................................................................................................ 7
2 – Tipos de brocas ................................................................................................................................ 11
2.1 - Brocas com partes móveis .............................................................................................. 12
2.1.1 – Brocas de cones...................................................................................................................... 12
2.1.2 - Princípio de projeto das brocas de cones ................................................................................ 15
2.1.2.1 – A estrutura de corte.................................................................................................... 17
2.1.2.2 - Sistemas de rotação ................................................................................................... 19
2.1.2.3 - Corpo da Broca............................................................................................................ 22
2.1.3 – Código IADC para brocas tricônicas ..................................................................................... 23
2.2 - Brocas sem partes móveis .............................................................................................. 25
2.2.1 – Tipos de Brocas de Cortadores Fixos..................................................................................... 29
2.2.1.1 - Fish Tail......................................................................................................................... 29
2.2.1.2 - Brocas de Diamante natural ...................................................................................... 29
2.2.1.3 - TSP – Brocas de diamante termicamente estável ................................................. 31
2.2.1.4 - Brocas PDC.................................................................................................................. 32
2.2.1.5 - Brocas Impregnadas ................................................................................................... 34
2.2.2 - Código IADC para broca de cortadores fixos......................................................................... 36
2.3 - Brocas especiais ............................................................................................................. 38
3 – Seleção de Brocas ........................................................................................................................... 39
3.1 - Critérios para seleção de brocas..................................................................................... 40
3.1.1 - Objetivos de perfuração.......................................................................................................... 40
3.1.2 – Rendimento............................................................................................................................ 40
3.1.3 – Economia ............................................................................................................................... 40
3.1.4 – Direcional............................................................................................................................... 41
3.1.5 – Análise de históricos .............................................................................................................. 41
3.1.6 – Taxa de penetração ................................................................................................................ 41
3.1.7 – Fluidos de perfuração............................................................................................................. 42
3.1.8 – Energia hidráulica .................................................................................................................. 42
3.1.9 – Restrições............................................................................................................................... 42
3.1.10 – Custos................................................................................................................................... 43
3.1.11 – Limitações de peso sobre a broca......................................................................................... 43
3.1.12 – Velocidade de rotação (RPM).............................................................................................. 43
3.1.13 – Formações nodulares ........................................................................................................... 43
3.1.14 – Ampliação............................................................................................................................ 44
3.1.15 – Poços profundos................................................................................................................... 44
3.1.16 – Poços de diâmetro reduzido ................................................................................................. 44
3.1.17 – Aplicações com motor de fundo .......................................................................................... 44
3.1.18 – Atributos do meio ambiente................................................................................................. 45
3.1.19 – Tipo de rocha ....................................................................................................................... 45
3.1.20 – Litologia............................................................................................................................... 45
3.1.21 – Transição.............................................................................................................................. 46
3.1.22 – Homogeneidade ................................................................................................................... 46
3.1.23 – Fraturados ou Nodulares ...................................................................................................... 46
3.1.24 - Tendências de desvio............................................................................................................ 46
3.1.25 – Vibração............................................................................................................................... 46
3.2 - Seleção por perfis geofísicos .......................................................................................... 47
3.2.1 - Registro Neutrônico – NPHI .................................................................................................. 47
3.2.2 - Registro de Raios Gama – GR................................................................................................ 47
3.2.3 - Registro sônico – DT.............................................................................................................. 47
3.2.4 - Registro de Densidade – RHOB ............................................................................................. 48
3.2.5 - Potencial espontâneo – SP ...................................................................................................... 48
3.2.6 - Indução – ILD......................................................................................................................... 48
3.2.7 - Análise da resistência à compressão....................................................................................... 49
5
3.3 - Seleção em função da formação .................................................................................... 50
4 – Desgaste das Brocas....................................................................................................................... 52
4.1 - Fatores que afetam o desgaste das brocas.................................................................... 52
4.1.1 - Fatores geológicos .................................................................................................................. 52
4.1.1.1 – Abrasividade................................................................................................................ 52
4.1.1.2 - Resistência especifica da rocha................................................................................ 52
4.1.2- Fatores de operação ................................................................................................................. 53
4.1.2.1 - PSB - Peso sobre a broca.......................................................................................... 53
4.1.2.2 - Velocidade de Rotação............................................................................................... 53
4.1.2.3 - Limpeza do fundo do poço......................................................................................... 54
4.1.2.4 - Geometria do poço...................................................................................................... 54
4.1.3 - Manejo e Transporte............................................................................................................... 54
4.2 - Avaliação do desgaste de brocas ................................................................................... 55
5 - Avaliação econômica........................................................................................................................ 59
6 – Considerações finais........................................................................................................................ 62
7 – Referências Bibliográficas............................................................................................................... 63
6
1 – Introdução
7
Já não se fala tão somente de se perfurar, mas também de se navegar
pelo subsolo de forma a construir a trajetória de um poço para que alcance o
objetivo predeterminado com êxito. A tecnologia atual de perfuração se
aproveita da última tecnologia de navegação espacial, novos materiais,
desenho mecânico, comunicação e informática para alcançar o objetivo
principal da industria, ou seja, reduzir os custos de perfuração.
E.L. Drake e a sonda usada para Broca de arrastre tipo Broca de dois cones patentada por Em 1910 Hughes patenteou a
perfurar o poço em Titusville. Rabo de Peixe Howard Hugues en 1909 primeira broca tricónica
Detalhe de brocas de percussão
Broca com dentes entrelaçados Primeira broca mono-cónica Broca de tres cones com Uso de brocas de diamante Se introduzem os insertos de
ou “engrenados” para autolimpeza dentes tipo engranagem natural em poços de petróleo carboneto de tungsteno como
elementos de corte
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1953 1976 1978 1994
Os primeiros cristais de diamante Compactos de diamante sintético em suas Primeiras brocas PDC. Hastes A interfase não-plana da
sintético obtidos pelo “Diamond diversas apresentacões. Os primeiros insertadas no corpo de aço das superficie entre os materials
Team” da GE cortadores PDC eram hastes insertadasno brocas com arranjo simples em ajuda a aliviar as tensões
corpo da broca espiral internas nos cortadores
1994 – Presente…
A espessura da capa de diamante Insertos para brocas de cones com Broca PDC moderna para Selos gêmeos (Gemini) foram
pode ser incrementada para dar capa de diamante para melhorar a aplicacões com Sistema Rotatorio lançados visando incrementar
mais durabilidade ao cortador PDC. resistencia a abrasividade Direcional. Inclui cortadores ativos a vida dos rolamentos das
Primeiro plano: cortador TECMAX no calibre brocas de cones
A EVOLUCÃO CONTINUA…
Os novos desenvolvimentos incluem brocaas especializadas para aplicações e necessdiade específicas. Da esquerda para a direita. As brocas bi-céntricas perforamn um
poço piloto que logo é alargado por sua seção ampliadora. As brocas impregnadas são uma versão moderna das brocas de diamantes naturais Os cristais de diamante
são impregnaods na matrix de carboneto de tungtênio de forma que novos critais são expostos a medida que a broca se desgasta pela ação de perfuração em formações
abrasivas. Por último, se apresentamn as versões modernas das brocas bi-cônicas e mono-cônicas.
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• Os registros geofísicos dos poços vizinhos e do mesmo poço;
• Os dados sísmicos;
• Análises de compressibilidade das rochas;
• As propriedades dos fluidos de perfuração;
• As tabelas de informação geológica;
• Os catálogos de brocas;
• As tabelas comparativas das brocas;
• As classificações das brocas;
• Objetivos de perfuração para cada fase.
Esta apostila tem como foco o estudo das brocas rotativas utilizadas na
perfuração de poços de petróleo nos dias de hoje. Através da apresentação
dos tipos de brocas existentes, com suas características específicas e
particularidades, serão mostrados critérios de seleção e avaliação de desgaste
das mesmas para que o processo de perfuração seja seguro e com o menor
custo possível.
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2 – Tipos de brocas
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2.1 - Brocas com partes móveis
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carboneto de tungstênio, 1928); ao desenvolvimento de insertos de carboneto
de tungstênio para formações mais duras (1951). Hoje, se dispõe de diferentes
graus de material dos insertos combinando-se diferentes tamanhos de grãos de
carboneto de tungstênio, com o material de ligação à base de cobalto.
Atualmente, a broca de cones é ajustada com insertos resistentes à abrasão ou
ao impacto (em seus diferentes graus), dependendo da aplicação.
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de um melhor entendimento da interação broca–formação, buscando-se assim
a otimização da durabilidade, taxa de penetração e comportamento vibracional
da broca.
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2.1.2 - Princípio de projeto das brocas de cones
As brocas de cones contam com cones cortadores que giram sobre seu
próprio eixo. Variam de acordo com sua estrutura de corte e podem ter dentes
de aço usinados ou de insertos de carboneto de tungstênio. Também variam
em função do seu sistema de rolamento, que pode ser rolamento convencional,
rolamento selado ou mancais de fricção tipo journal. As brocas de cones
contam com três importantes componentes: a estrutura cortante, os rolamentos
e o corpo.
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Figura 4 – Elementos cortantes das brocas de cones: (dentes de aço e insertos
de carboneto de tungstênio)
16
Figura 5 – Esquema básico de rolamentos de cilindros e rolamentos de fricção
17
Figura 6 – Cones para formações moles
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Figura 7 – Offset de brocas tricônicas
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• Rolamento de fricção auto-lubrificáveis.
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Mesmo em um ambiente lubrificado, os rolamentos de cilindros e esferas
depois de um determinado tempo falham por fadiga do material. Entretanto, a
vida do rolamento é suficientemente grande para algumas brocas com dentes
de aço. Assim, este tipo de rolamento é empregado nas brocas para formações
moles. No entanto, as estruturas cortadoras de insertos de tungstênio duram
mais que o rolamento de cilindros e esferas lubrificados. Isto levou ao
desenvolvimento de rolamentos de fricção e de novo selo.
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2.1.2.3 - Corpo da Broca
Figura 10 – Ilustração da ação dos jatos na limpeza dos cones e fundo de poço
22
As brocas de cones, como foi mencionado, são as mais utilizadas na
atualidade para a perfuração petrolífera. Cada fabricante tem seus próprios
desenhos de brocas de cones, com características específicas de cada
fabricante, mas de acordo com o código de padronização emitido pela IADC
(International Association of Drilling Contractors).
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2 - Para formações médias moles;
3 - Para formações médias duras;
4 - Para formações duras.
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Tabela 1 – Exemplos de características especiais referentes ao código IADC
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Durante a segunda guerra mundial o fornecimento de diamante industrial
aos Estados Unidos, a partir das minas localizadas na África, se viu seriamente
afetado. Terminada a guerra, foi revista a necessidade de se ter uma fonte
segura de diamante industrial. No ano de 1951, a General Electric (GE)
formaria um grupo científico (Diamond Team) para estudar se era factível,
prática e economicamente, reproduzir o diamante sinteticamente.
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possível reproduzir o fator tempo. Na natureza, o diamante se forma depois de
um processo que dura milhões de anos. Depois de muitos experimentos
infrutíferos, se conseguiu encontrar uma série de catalisadores que
substituiriam o tempo. Em 15 de Fevereiro de 1955 foi anunciado o grande
feito. Os primeiros cristais de diamante sintético (Man-Made DiamondTM)
haviam sido produzidos em laboratório.
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Atualmente se utiliza matriz aço para fabricar os corpos das brocas. Seu
uso depende da abrasividade da formação e o conteúdo de material erosivo no
fluido de perfuração.
Os principais tipos de brocas sem partes móveis utilizados nos dias atuais
são: PDC e Impregnadas
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2.2.1 – Tipos de Brocas de Cortadores Fixos
29
O uso destas brocas é limitado, utilizado em casos especiais para perfurar
formações muito duras e para cortar núcleos de formações com coroas de
diamante natural, ou na aplicação de brocas desviadoras (Side Track) para
desviar poços em formações muito duras e abrasivas.
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Figura 14 – Mecanismo de esmerilhamento da formação
Estas brocas são usadas para perfuração de rochas duras como calcário,
arenitos finos e duros, entre outras. São um pouco mais usadas para
perfuração convencional que as brocas de diamante natural.
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2.2.1.4 - Brocas PDC
32
Figura 16 – Exposição, ângulo de Bake Rake e ângulo de Side Rake
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Por seu desenho e características, as brocas PDC contam com uma
grande gama de tipos e fabricantes, especiais para cada tipo de formação,
desde formações muito moles até muito duras, e em diferentes diâmetros de
acordo com o projeto de cada poço. Além disso, estas brocas podem rodar a
altas velocidades, podendo ser utilizadas com motores de fundo ou turbinas,
com diferentes pesos sobre a broca.
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da rocha. Durante a perfuração, com o desgaste da broca novos cristais de
diamantes impregnados na matriz se expõem continuamente ao ambiente de
perfuração mantendo a estrutura de corte afiada.
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Figura 20 – Brocas Impregnadas
A N1 N2 N3
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Para brocas de PDC, cortadores Mosaico ou híbridas com cortadores de
PDC, a contagem é feita sobre um modelo considerando a broca de
8.1/2” com cortadores de ½”, inclusive os gage trimmers:
1 – 01 a 30 cortadores;
2 – 31 a 40 cortadores;
3 – 41 a 50 cortadores;
4 – mais de 50 cortadores.
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4 – Perfil longo.
• Brocas desviadoras;
• Brocas Coroas;
• Brocas especiais.
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Uma broca considerada para trabalhar em condições especiais é a broca
para perfurar com ar. As brocas de jatos de ar são projetadas para perfurar
com ar, gás ou vapor, como meio de circulação. Estas brocas estão providas
de condutos para circular parte do ar, gás ou vapor através dos rolamentos
convencionais não selados afim de esfriá-los e mantê-los limpos. Os filtros de
tela metálica colocados sobre a abertura da entrada de ar evitam que os restos
e outros materiais estranhos obstruam os rolamentos.
Além dessas, existem outro tipos de brocas especiais que, como sua
classificação indica, são usadas para operações muito específicas e portanto
não se considera sua análise econômica comparativa para sua aplicação
direta. Entre estas brocas podemos mencionar: As brocas ampliadoras, as
brocas para cortar tubos de revestimento, brocas para perfurar diâmetros
demasiado grandes ou pequenos, com aplicação de tubos flexíveis, etc.
3 – Seleção de Brocas
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d) Selecionar o desenho hidráulico: identificar a hidráulica ótima para perfurar,
assim como o tipo fluido de controle usado, com base na limpeza do cascalho e
no esfriamento da broca.
3.1.2 – Rendimento
3.1.3 – Economia
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3.1.4 – Direcional
41
análise das resistências das rochas tem revelado que este paradigma nem
sempre é valido e, em muitos casos, as brocas para formações mais moles
podem ser utilizadas com êxito em partes mais profundas do poço.
3.1.9 – Restrições
42
3.1.10 – Custos
43
3.1.14 – Ampliação
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3.1.18 – Atributos do meio ambiente
Para obter uma solução para o poço que será perfurado é necessário
analisá-lo por seções de diâmetro do poço. Logo se pode subdividir cada seção
do poço em intervalos com atributos em comum no respeito ao meio ambiente.
O rendimento econômico é uma função do custo de operação, do custo das
brocas, do coeficiente de penetração e do intervalo perfurado.
3.1.20 – Litologia
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3.1.21 – Transição
3.1.22 – Homogeneidade
3.1.25 – Vibração
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brocas. Existem parâmetros de seleção das brocas que se referem
especialmente ao controle de vibração. A seleção do calibre da broca também
desempenha função importante para determinar o nível de controle de
vibração, seja ela tricônica ou de diamante.
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As ondas são geradas por um transmissor situado na ferramenta. Os
receptores, também situados na ferramenta, captam as ondas de retorno da e
calculam o tempo de deslocamento. Quanto mais curto o intervalo entre a
emissão e a recepção das ondas, mais densa será a formação. É utilizada para
estimativas de porosidade, correlação poço a poço, estimativas do grau de
compactação das rochas ou estimativa das constantes elásticas, detecção de
fratura.
48
3.2.7 - Análise da resistência à compressão
49
Figura 21 – Análise de dureza das rochas
50
O conhecimento de suas propriedades físicas pode demonstrar alguns
indicativos sobre o tipo de broca a utilizar em intervalos determinados.
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4 – Desgaste das Brocas
Os fatores que afetam o desgaste das brocas podem ser divididos em:
geológicos, de operação e de manejo e transporte. Os dois últimos parâmetros
podem ser evitados, porém o primeiro deve ser bem estudado antes da
definição do tipo de broca a ser utilizado.
4.1.1.1 – Abrasividade
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4.1.2- Fatores de operação
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velocidade de rotação de 50 a 600rpm, e as turbinas a uma velocidade de
rotação maior que 1000rpm. O projeto específico consiste em melhorias no
sistema de rolamento, hidráulica, recobrimento de carboneto de tungstênio
para proteger contra a abrasão, selo e graxa para operar em condições de alta
temperatura com segurança.
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4.2 - Avaliação do desgaste de brocas
N1 N2 A3 A4 A5 N6 A7 A8
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de diamante, onde N1 e N2 são números que variam de 0 a 8 de acordo com o
desgaste. Comparada com o tamanho original do dente ou do cortador, os
números aumentam com a quantidade de desgaste, o zero representa sem
desgaste e o oito representa desgaste total. O raio da broca será dividido em 3
partes; 2/3 internos serão classificados em N1, o 1/3 externo será classificado
em N2; supõe-se que a vida útil total da broca estará vinculada ao desgaste
total dos insertos ou dentes; divide-se a altura da estrutura cortante em oito, e o
desgaste em frações de 1/8 da altura serão distribuídos a N1 e N2. Ao avaliar
uma broca desgastada se deve registrar o valor médio de desgaste.
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A7 é um caractere alfanumérico que serve para anotar características de
desgaste da broca, ou seja, as mudanças físicas mais notórias desde sua
condição nova, como podem ser: tubeira perdida, cone quebrado, interferência
entre cones, etc.
Outro ponto fundamental para a análise dos registros da broca são dados
como: a profundidade de inicio e termino de perfuração, as condições de
operação, o tipo, as tubeiras utilizadas, o tempo de perfuração, etc., incluem-se
ainda as observações das condições de operação da broca, que em muitos
casos são especiais, como:
• Inicio de desvio;
• Manter, incrementar ou reduzir ângulo;
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• Velocidade de perfuração controlada por perda de circulação, troca de
formação, etc;
• Utilização de motor de fundo, turbina;
• Perfurar com perda total de circulação;
• Perfurar com presença de H2S;
• Perfurar sem condições ótimas, como incapacidade do equipamento de
perfuração, as revoluções por minutos, etc;
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5 - Avaliação econômica
O método mais aceito hoje em dia é o custo por metro. Para seu calculo
se usa a seguinte equação:
B + R(T + Tm + Tc)
C=
M
Onde:
C= custo por metro perfurado ($/m)
B= custo da Broca ($)
R= custo de operação da sonda de perfuração ($/h)
T= tempo de perfuração (h)
Tm= tempo de manobra (h)
Tc= tempo de conexão (h)
M= metros perfurados pela broca (m)
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O tempo de conexão (Tc) é calculado da seguinte maneira: divide o
comprimento perfurado (M) por 9,30m que é o comprimento padrão de tubos
de perfuração, em caso de utilização de top drive se conecta 3 tubos por vez.
Com a operação anterior calcula-se o número de conexões; posteriormente,
multiplica-se pelo tempo unitário de conexão. Este é variável de acordo com a
experiência dos operadores, do equipamento utilizado e das condições de
operação.
Tm = 0,004(h / m) x Pr of .(m)
O custo previsto por metro perfurado para uma broca proposta só deve
ser comparado com o custo real de outras brocas empregadas para perfurar a
mesma região sob condições similares de perfuração. Os poços que se usam
para fazer comparações são os poços vizinhos, ou poços de correlação
(offset).
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Quando se propõe a utilizar brocas de diamante onde se costuma utilizar
brocas tricônicas convencionais, é mais útil utilizar uma análise conhecida
como break even. O ponto de break even se refere simplesmente aos metros
perfurados e as horas requeridas para igualar o custo por metro que se pode
obter para um poço em particular senão não tivesse sido usada uma broca de
diamante.
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6 – Considerações finais
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7 – Referências Bibliográficas
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