You are on page 1of 11

Lipí

Lipídios
Grupo heterogêneo de substâncias, amplamente
distribuí
distribuídas em animais e vegetais, cuja caracterí
característica
comum é ser insolú
insolúvel ou pouco solú
solúvel em água e
solú
solúvel em solventes orgânicos, apresentando,

Lip ídios
Lipídios portanto, escassa polaridade.

Importância bioló
biológica diversa
9 Membranas celulares (fosfolipí
(fosfolipídios e glicolipí
glicolipídios)
dios)
Profª
Profª. Patrí
Patrícia F. Schuck 9 Reserva energé
energética (acilglicer
(acilgliceró
óis)
is)
9 Hormonal (esteró
(esteróides)
9 Antioxidante (Vitaminas A e E)
9 Isolante té
térmico (acilglicer
(acilgliceró
óis)
is)
9 Digestiva (sais biliares)
9 Etc

Aspectos Nutricionais Aspectos Nutricionais


Gorduras de Gorduras de
Os lipí
lipídios da dieta devem Origem Animal Origem Vegetal
representar entre 20 e 35% da ƒ Ricas em ácidos graxos ƒ Ricas em ácidos graxos
saturados (exceto o peixe) insaturados (exceto os óleos de
ingestão caló
calórica total.
côco e de palma)
ƒ Fonte de colesterol
ƒ Fonte de ácidos graxos
(ω-3 e ω-6)
essenciais (ω

A presenç
presença de gordura na dieta aumenta a Principais Lipí
Lipídios da Dieta Alimentar
palatabilidade do alimento e a sensaç
sensação de
Colesterol
saciedade, sendo també
também requerida para a Ácidos graxos livres
Fosfolipí
Fosfolipídios
absorç
absorção de vitaminas lipossolú
lipossolúveis.
Vitaminas
Triacilglicerol (90%)

Acilgliceróis
Os ácidos graxos essenciais pertencem às
séries Linolé
Linoléica 18:2 (D9,12) e Linolênica
18:3 (D9,12,15) 1-Monoacilglicerol 2-Monoacilglicerol

Ácidos Graxos w-
w-6: reduzem as lipoproteí
lipoproteínas LDL e
HDL (nozes, abacate, soja e óleos de milho, gergelim e
algodão)
Ácidos graxos
Glicerol

Ácidos Graxos w- w-3: reduzem os triacilgliceró


triacilgliceróis
plasmá
plasmáticos e o risco de formaç
formação de trombos (ó (óleos Ácidos graxos
de peixe) Ácidos graxos Triacilglicerol Diacilglicerol

1
Funç
Funções dos Triacilgliceró
Triacilgliceróis Esteróides

• Reserva Energé
Energética

• Isolamento Té
Térmico
Sais biliares
• Proteç
Proteção Mecânica Hormônios

Origem do Colesterol
Endó
Endógeno
Dieta Biossíntese
Alimentar (Acetil-CoA)

Colesterol

Glicogênio
Fontes de Carbono e
Energia para a Sí
Síntese de Colesterol
Glicose Colesterol
da dieta Ciclo
das
Pentoses ATP

Piruvato NADPH

NADPH
Colesterol
Ácidos Graxos Glicose
Malato da dieta
Piruvato da dieta
Matriz
mitocondrial Aminoácidos
da dieta

Oxaloacetato Acetil-CoA
Acetil-CoA Proteínas Oxaloacetato

Ciclo
Krebs
Citrato Citrato

2
Etapas da Sí
Síntese de Colesterol Etapas da Sí
Síntese de Colesterol

HMG-CoA
sintase
(citosólica)

HMG-CoA
redutase
(retículo
endoplasmático)

Etapas da Sí
Síntese de Colesterol Regulaç
Regulação da Sí
Síntese de Colesterol
Mevalonato

Heme CH2 A reação catalisada


pela HMG-CoA
CH3 - C D3 - isopentenil
pirofosfato redutase é a etapa
Ubiquinona CH2 Vitamina K limitante da
biossíntese de
CH2 - O - P - P colesterol
Carotenóides

Vitamina A
Vitamina E
Colesterol

Regulaç
Regulação da Sí
Síntese de Colesterol Colesterol da Dieta
Ação da ACAT no Intestino
As estatinas são utilizadas no tratamento da O colesterol da dieta pode ser esterificado no enterócito.
hipercolesterolemia por inibirem a HMG-CoA redutase

HMG-CoA

HMG-CoA
redutase
Colesterol Dieta
Acil-CoA Graxo
Mevalonato Acetil-CoA aciltransferase
(ACAT) SHCoA

Colesterol
Éster de Colesterol

3
Transporte do Colesterol Transporte de Lipídeos: Lipoproteínas
Intestino

Dieta ou
Biossíntese

Colesterol
+
Ésteres de
colesterol

Quilomícron
5%
Colesterol
+
Ésteres de Colesterol + Ésteres de
colesterol colesterol
Fígado Tecidos Extra-hepáticos

Tipos:
Apoproteí
Apoproteínas Apo A: A-I Cofatoras de enzimas LCAT
A-II LCAT
Componentes estruturais das lipoproteínas
Apo B: B-100: Fígado – Ligantes de receptores de
(solubilidade)
membranas*
Sítios de reconhecimentos para receptores de B-48: Intestino - Estrutural
membranas
Apo C: C-I
Ativadoras de enzimas (cofatores) C-II Cofatores de enzimas LPL
C-III

Apo E: Ligantes de receptores de membranas*

Lipoproteí
Lipoproteínas Plasmá
Plasmáticas
< Densidade: >Teor de lipídios
QM
São classificadas de acordo com: VLDL <Teor de proteínas
IDL
>Diâmetro
(possibilidade de entrar no vaso)
* Composição química LDL

* Tamanho HDL

* Densidade

QM < VLDL< IDL< LDL< HDL


QM, VLDL, IDL, LDL, HDL

4
Transporte de Lipoproteí
Lipoproteínas

Lipídios
Papel da HDL no Transporte de Lipí

Formaç
Formação de HDL Destinos do Quilomí
Quilomícrons
* Remanescentes de QM
* Remanescentes de VLDL
* Fígado e intestino

Fígado ou intestino

5
VLDL Porque a LDL é chamada de colesterol ruim?

LDL entra na parede arterial onde pode ser modificada

LDL Lúmen do vaso

Endoté
Endotélio
Oxidaç
Oxidação de lipí
lipídios LDL
e da ApoB

Glicaç
Glicação Outras modificaç
modificações oxidativas

LDL modificada (LDLox)


LDLox)
LDL modificada é Pró
Pró-inflamató
inflamatória!!!
ria!!! Intima

Papel da LDL na Aterosclerose Fatores que Afetam o Pool Intracelular de Colesterol


Efeito da captação de colesterol nos seus níveis intracelulares
Espécies ativas do
LDL Vitaminas
oxigênio
Receptor
H2O2, etc. E, C, A DNA LDL
LDL
HMG-CoA
- - mRNA
+ -

Colesterol LDL
LDL oxidada ACAT
+ Ação Lisossomal
Os macrófagos captam a LDL Estoques de
oxidada formando as células Ésteres de
Macrófago esponjosas Célula Espumosa Colesterol

6
Aterosclerose

Iní
Início dos Eventos nos Mió
Miócitos
Isquemia do miocárdio Isquêmicos

• Redução do fluxo sanguíneo coronariano, Característica Tempo


devido a obstruções ateroscleróticas Início da depleção de ATP Segundos

Perda da contratilidade Menos de 2 minutos


• Infarto agudo do miocárdio
• Angina (estável e instável) Redução de ATP 10 a 40 minutos
• Cardiopatia isquêmica crônica Lesão irreversível 20 a 40 minutos
• Morte cardíaca súbita
Lesão microvascular Mais de 1 hora

7
Angina Estável Obstrução Coronariana Fixa
• Forma mais comum • Comprometimento do fluxo sanguíneo
• Redução da perfusão coronariana causada • Vasodilatação compensatória
por aterosclerose crônica • Alterações dinâmicas da morfologia da placa
coronariana
• O coração torna-se vulnerável sempre que
houver um aumento da demanda
• Atividade física ou excitação emocional

8
Angina Instável Alteração Aguda da Placa
• Induzida pela ruptura de placa • Alteração abrupta, seguida de trombose
aterosclerótica com trombose, embolização – Hemorragia no ateroma
e vasoespasmo
– Ruptura, expondo os componentes
altamente trombogênicos da placa
• Precursora de infarto do miocárdio – Ulceração, expondo a membrana basal
• Angina pré-infarto subendotelial trombogênica ao sangue

• Precipitada por esforços menores

Alteração Aguda da
Placa
• Incapacidade da placa de suportar estresses
mecânicos
– Hipertensão sistêmica
– Vasoespasmo local

• Ruptura da placa depende da estrutura


– Núcleo mole com degradação de colágeno
– Capa fibrosa delgada

Homocisteína
• Causa dano ao endotélio vascular
(também por estresse oxidativo)
• Cria um ambiente pró-trombótico
• Aumenta a produção de radicais livres
e oxidação da LDL
• Estimula a proliferação de células
musculares lisas

9
Hiper-homocisteinemia Auto-oxidação
Homocisteína + Homocisteína
Normal 5 – 15 μmol/L

Moderada 15 – 30 μmol/L Auto-oxidação

Intermediária 30 – 100 μmol/L


Homocistina
Severa acima de 100 μmol/L

Peróxido de hidrogênio Superóxido e hidroxil

Fisiopatologia
Homocisteína
Óxido Nítrico
Alteração de fatores • Efeito protetor do óxido nítrico
de coagulação
Estresse oxidativo • Células endoteliais liberam NO

Lesão endotelial
• NO + Hcy → S-nitroso-homocisteína
Peroxidação Proliferação de
de lipídios células musculares • Inibidor de ativação plaquetária
lisas • Vasodilatador
Ativação e agregação
plaquetária Oxidação de LDL

AG ômega-3 (LINOLÊNICO)

Dieta e Dislipidemia

10
AG ômega-6 (LINOLEICO) AG ômega-9 (OLEICO)

AGPI AGPI e Inflamação


ω-6 ω-3
ω-3 ω-6
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO ÁCIDO
EICOSAPENTAENÓICO (EPA)

EICOSANÓIDES PG E TX SÉRIE 2
LT SÉRIE 4 PG E TX SÉRIE 3
cicloxigenase lipoxigenase
LT SÉRIE 5

++ATIVOS FEN. INFLAM.


PROSTAGLANDINAS LEUCOTRIENOS Broncoconstrição ++BRANDOS FEN.
TROMBOXANOS Agregação plaquetária INFLAM.
Vasodilatação

11

You might also like