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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo

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Presidente: Sergio Prado de Mello


Gestão 2008-2009

Palestra A reprodução total ou parcial,


bem como a reprodução de
apostilas a partir desta obra
intelectual, de qualquer forma ou
por qualquer meio eletrônico ou
mecânico, inclusive através de
processos xerográficos, de
fotocópias e de gravação,
somente poderá ocorrer com a
permissão expressa do seu Autor
(Lei n. 9610)

TODOS OS DIREITOS
Demonstrações Contábeis RESERVADOS:
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO
Aspectos Relevantes TOTAL OU PARCIAL DESTA
APOSTILA, DE QUALQUER
FORMA OU POR QUALQUER
MEIO.
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.

Elaborado por:
Paulo César Raimundo Peppe
O conteúdo desta apostila é de inteira Fevereiro 2008
responsabilidade do autor (a).
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Introdução

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aspectos Gerais

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Alterações promovidas pela Lei 11.638/07

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Demonstrações Financeiras
Não existe mais a DOAR na LEI.
As DC,s Obrigatórias são:
BP / DMPL / DRE / DFC / DVA, sendo esta última obrigatória para as Cias.
Abertas
Observação: A companhia fechada não será obrigada a apresentar a DFC se
na data do balanço apresentar um PL menor que R$ 2 milhões

Escrituração
As disposições da lei tributária ou de legislação especial deverão ser
observadas mediante
registro:
• Em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou
• No caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na
escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida
lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a
divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no
artigo 177 (caput) da Lei 6.404/76, devendo ser essas demonstrações
auditadas por auditor independente registrado na CVM.

Escrituração
Os lançamentos de ajustes efetuados exclusivamente para harmonização das
normas contábeis com as disposições de lei tributária ou especial não
poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter
quaisquer outros efeitos tributários.

Normas da CVM
A Lei 6404/76 diz em seu artigo 177 § 3º que as demonstrações financeiras
deverão observar as normas da CVM sendo obrigatoriamente auditadas por
auditores independentes registrados na CVM.

AGORA ESSAS NORMAS DEVERÃO SER ELABORADAS EM


CONSONÂNCIA COM OS PADRÕES INTERNACIONAIS (IAS/IFRS) DE
CONTABILIDADE ADOTADOS NOS PRINCIPAIS MERCADOS DE
VALORES MOBILIÁRIOS
AS CIA FECHADAS PODERÃO OPTAR POR OBSERVAR AS NORMAS
SOBRE AS DC,s EXPEDIDAS PELA CVM.

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Estrutura do BP
Alteração da estrutura dos grupos.

ANTES: ATUAL: ATUAL:

ATIVO ATIVO PASSIVO


AC Circulante Circulante
RLP
AP Não Circulante Não Circulante
•Investimentos • RLP
•Imobilizado • AP Patrimônio Líquido
•Diferido •Investimentos
•Imobilizado
PASSIVO •Intangível
Circulante •Diferido
ELP
“REF”
“PM”- Consol.
PL

Ativo Permanente Î IMOBILIZADO


SERÃO CLASSIFICADOS APENAS BENS CORPÓREOS / DIREITOS QUE
TENHAM POR OBJETO BENS CORPÓREOS DESTINADOS À
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DA COMPANHIA OU EXERCÍDOS
COM ESSA FINALIDADE, INCLUSIVE OS DECORRENTES DE
OPERAÇÕES QUE TRANSFIRAM PARA A COMPANHIA OS
BENEFÍCIOS, RISCOS E CONTROLES DESSES BENS. (LEASING ?)
Ativo Permanente Î DIFERIDO
SERÃO CLASSIFICADOS AS DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS E OS
GASTOS DE REESTRUTURAÇÃO QUE CONTRIBUIRÃO,
EFETIVAMENTE, PARA O AUMENTO DO RESULTADO DE MAIS DE UM
EXERCÍCIO SOCIAL E QUE NÃO CONFIGUREM TÃO SOMENTE UMA
REDUÇÃO DE CUSTOS OU ACRÉSCIMO NA EFICIÊNCIA
OPERACIONAL.
OBS: GASTOS COM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
– ENQUANTO FOR PESQUISA Î RESULTADO / DESPESAS
– DESENVOLVIMENTO Î DIFERIDO
• QUANDO É PESQUISA E QUANDO É DESENVOLVIMENTO?

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Ativo Permanente Î INTANGÍVEL = Bens incorpóreos:

SERÃO CLASSIFICADOS OS DIREITOS QUE TENHAM PO OBJETO


BENS INCORPÓREOS DESTINADOS À MANUTENÇÃO DA
COMPANHIA OU EXERCIDOS COM ESSA FINALIDADE,
INCLUSIVE O FUNDO DE COMÉRCIO ADQUIRIDO.
VIAS DE REGRA OS BENS / DIREITOS NÃO SUSCETÍVEL A
DESGASTE POR UTILIZAÇÃO OU POR INTERPÉRIES DE
EFEITOS DA NATUREZA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Î Custo de aquisição, deduzido do


saldo da respectiva conta de amortização. (Amortização de
Software)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ANTES: (Lei 6.404/76) Desaparece a Figura da Reserva de Reavaliação

Capital Social DE ACORDO COM AS MUDANÇAS OS SALDOS


Reservas de Capital EXISTENTES NA RESERVAS DE REAVALIÇÃO
Reservas de Reavaliação SERÃO MANTIDOS ATÉ A SUA EFETIVA
Reservas de Lucros REALIZAÇÃO OU DEVERÃO SER

“Lucros ou Prejuízos Acumulados ESTORNADOS ATÉ O FINAL DE 2008

Cria-se Figura do Ajuste de Avaliação Patrimonial


ATUAL: (Lei 11.638/07)
SERÃO CLASSIFICADOS COMO AAP, ENQUANTO
Capital Social NÃO COMPUTADAS NO RESULTADO DO EXERCÍCIO
EM OBEDIÊNCIA AO REGIME DE COMPETÊNCIA, AS
Reservas de Capital
CONTRAPARTIDAS DOS AUMENTOS OU
Ajustes de Avaliação Patrimonial DIMINUIÇÕES DE VALOR ATRIBUÍDO A ELEMENTO

Reservas de Lucros DO ATIVO E DO PASSIVO EM DECORRÊNCIA DA SUA


AVALIAÇÃO A PREÇO DE MERCADO.
Ações em Tesouraria
A CVM DEVERÁ DIVULGAR NORMAS
Prejuízos Acumulados PARA ESSES AJUSTES

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO Î Reservas de Capital


ANTES: (Lei 6.404/76 – Art. 182 § 1º) Serão classificados como reservas de capital as
Contas que registrarem:
a)- A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão
das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social,
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b)- O produto da alienação das partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c)- O prêmio recebido na emissão de debêntures;
d)- As doações e as subvenções para investimentos.

ATUAL: (Lei 11.638/07- Art. 182 § 1º) Serão classificados como reservas de capital as
Contas que registrarem:
a)- A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão
das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social,
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b)- O produto da alienação das partes beneficiárias e bônus de subscrição;

NOTA: DEVERÃO SER CLASSIFICADOS PARA O RESULTADO:


c)- O prêmio recebido na emissão de debêntures;
d)- As doações e as subvenções para investimentos.

SRF Î Deverá regulamentar a respeito.

Critérios de Avaliação do A.Circ. e do RLP para Direitos e


Títulos de Crédito: Antes tínhamos para avaliação apenas os direitos e títulos Agora,
além deles, temos que avaliar também as aplicações em instrumentos financeiros,
inclusive os derivativos. (Derivativos = Ativos financeiros que derivam de um outro
ativo financeiro)
ANTES: (Lei 6.404/76 – ) Os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários
não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor de
mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões
adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o
aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de
CM, VC ou juros acrescidos;
ATUAL: As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos
e títulos de crédito, classificados no ativo circulante ou no RLP;

a)- Pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações
destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e
b)- Pelo valor do custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme
disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando
este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de créditos

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Critérios de Avaliação do A.Circ. e do RLP para Direitos e


Títulos de Crédito: Î VALOR DE MERCADO

Considera-se valor de mercado para IF; O valor que pode se obter em um


mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre
partes independentes.

Considera-se valor de mercado para IF quando ausência de um mercado ativo


para um determinado IF;

A)- O valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de


outro instrumento financeiro de natureza, prazo e riscos similares;
B)- O valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos
financeiros de natureza, prazo e riscos similares;
C)- O valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação
de instrumentos financeiros.

Critérios de Avaliação do Ativo para operações de L.Prazo


Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo, serão
ajustados a VALOR PRESENTE, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante
Critérios de Avaliação do Passivo para operações de L.Prazo
Os elementos do passivo decorrentes de operações de longo prazo, serão
ajustados a VALOR PRESENTE, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante
Critérios de Amortização do AP / Diferido
Antes Î Em até 10 anos
Atual Î A companhia deverá efetuar, periódicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no
diferido, a fim de que sejam:
I – registrados perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de
interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para a
recuperação desse valor; ou
II- Revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

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CONVERGÊNCIA COM AS
NORMAS INTERNACIONAIS

Contextualização

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CONVERGÊNCIA COM AS
NORMAS INTERNACIONAIS

Instrução CVM 457/07

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CONVERGÊNCIA COM AS
NORMAS INTERNACIONAIS

IAS 27 (edição 2008)

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DÚVIDAS:
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