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Manual de

Elaboração de
Trabalhos Senac

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2

INTRODUÇÃO

Este documento foi elaborado baseado na normas da ABNT (Associação Brasileira de


Normas Técnicas) com o objetivo de oferecer subsídios para que alunos e professores possam
ter uma orientação na hora de elaborar projetos, relatórios de estágio, estudos de caso e
trabalhos em geral.
Destaca-se que este documento poderá ser alterado de acordo com as necessidades de
atualização.
Com o desenvolvimento deste material o Senac espera contribuir para elevar ainda
mais a qualidade de ensino nos diversos cursos aqui ministrados.

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SUMÁRIO

1 ELABORAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................................................... 5


1.1 O QUE É PROJETO? ............................................................................................................................. 5
1.2 PARA QUEM FAZER? (PÚBLICO-ALVO)........................................................................................... 6
1.2.1 Avaliando necessidades.................................................................................................................. 6
1.2.2 Fazendo uma análise de contexto................................................................................................... 6
1.2.3 Determinando o impacto do projeto, isto é, o seu principal objetivo de longo prazo. ...................... 6
1.3 ESCOLHA DO TEMA ........................................................................................................................... 7
1.3.1 Fatores Internos............................................................................................................................. 7
1.3.2 Fatores Externos............................................................................................................................ 7
1.4 LEVANTAMENTO OU REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................... 8
1.4.1 Locais de coletas ............................................................................................................................ 8
1.4.2 Registro de documentos.................................................................................................................. 8
1.4.3 Organização................................................................................................................................... 8
1.5 OBJETIVOS .......................................................................................................................................... 8
1.5.1 Objetivos Correspondem ................................................................................................................ 9
1.5.2 Objetivos devem destacar ............................................................................................................... 9
1.5.3 Bons objetivos precisam ser............................................................................................................ 9
1.6 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................... 9
1.7 METODOLOGIA .........................................................................................................................10
1.8 CRONOGRAMA ..................................................................................................................................10
1.9 ORÇAMENTO .....................................................................................................................................11
1.10 ANEXOS ............................................................................................................................................11
1.11 REFERÊNCIAS..................................................................................................................................11
1.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................................................12
1.13 ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO .....................................................................12
2 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO...................................................................................13
2.1 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM RELATÓRIO...............................................................................13
2.2 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO ....................................................13
2.2.1. Capa.............................................................................................................................................13
2.2.2 Folha de Rosto..............................................................................................................................13
2.2.3 Agradecimentos (opcional)............................................................................................................14
2.2.4 Sumário ........................................................................................................................................14
2.2.5 Introdução ....................................................................................................................................14
2.2.6 Desenvolvimento...........................................................................................................................14
2.2.7 Considerações Finais....................................................................................................................15
2.2.8 Referências Bibliográficas ............................................................................................................15
2.2.9 Anexos ..........................................................................................................................................15
3 ESTUDO DE CASO ...................................................................................................................................16
3.1 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE CASO NA ÁREA DE ENFERMAGEM ..............17
3.1.1 Capa..............................................................................................................................................18
3.1.2 Sumário ........................................................................................................................................18
3.1.3 Introdução ....................................................................................................................................18
3.1.4 Coleta de dados .............................................................................................................................18
3.1.5 Tratamento dos dados ...................................................................................................................19
3.1.6 Considerações finais .....................................................................................................................19
3.1.7 Referências bibliográficas.............................................................................................................19
3.1.8Anexos............................................................................................................................................19
4 CITAÇÕES.................................................................................................................................................21
4.1 CITAÇÃO CURTA DIRETA ................................................................................................................22
4.2 CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE (PARAFRASE)................................................................................22
4.3 CITAÇÃO TEXTUAL – DIRETA E CURTA ........................................................................................22
4.4 CITAÇÃO TEXTUAL – DIRETA E LONGA ........................................................................................23
4.5 OMISSÕES EM CITAÇÃO...................................................................................................................23

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4.5.1 Omissão no início da citação (abre e fecha aspas).........................................................................23


4.5.2 Omissão no final da citação (abre e fecha aspas)..........................................................................24
4.6 CITAÇÃO (CITAÇÃO COM TRÊS AUTORES) .............................................................................................24
4.7 CITAÇÃO EM NOTAS DE RODAPÉ (SISTEMA NUMÉRICO)..................................................................24
4.7.1 Citação de citação .........................................................................................................................24
4.7.2 Notas de referência .......................................................................................................................25
4.7.3 Citação de informação obtida por meio de canais informais .........................................................26
4.7.4 Citação de informação extraída da Internet ..................................................................................27
4.7.5 Notas Explicativas.........................................................................................................................27
5 COMO ELABORAR REFERÊNCIAS......................................................................................................28
5.1 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS .........................................................................................................28
5.2 DOCUMENTOS LEGISLATIVOS .......................................................................................................35
5.3 FONTES DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS...................................................................................36
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................39

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1 ELABORAÇÃO DE PROJETOS

1.1 O QUE É PROJETO?

O que é um projeto, essa coisa assustadora que nos é cobrada em pelo menos um
momento da vida? Os candidatos a qualquer coisa – seja a presidente da República, a marido,
a diretor de empresa, a pós-graduando, a aluno de algum curso, etc. – passam por essa
exigência.
Projeto significa simplesmente idéia de fazer alguma coisa. Se pensarmos
cuidadosamente nisso, veremos que todas as demais acepções ou qualificações são
conseqüências lógicas desse significado. Vejamos: vem-nos à idéia de fazer uma homenagem
ao compositor Lamartine Babo, que estaria comemorando cem anos. Começamos a pensar
nos prós e contras de tal idéia, nas possibilidades que o nacionalíssimo Lamartine oferece para
um evento multi e transdisciplinar e nas dificuldades a enfrentar. Então nos convencemos que
vale a pena. A partir desse momento temos um projeto. Podemos dizer: nosso projeto é
comemorar os cem anos de nascimento de Lamartine Babo.
No entanto, embora continue a ser uma grande idéia, ainda permanece um débil
projeto. É preciso melhorá-lo. Para isso temos que fazer perguntas e encontrar respostas que
levarão a outras perguntas, até que tenhamos um projeto completo, possível de ser executado.
Quer dizer: trabalhado, nosso projeto inicial ganha definições e pode constituir-se em obra
acabada.
A metodologia de projetos trata exatamente do processo de transformação de uma boa
idéia em um excelente projeto, independentemente da sua magnitude. Existem excelentes
pequenos projetos como existem péssimos grandes projetos; e vice-versa.

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1.2 PARA QUEM FAZER? (PÚBLICO-ALVO)

1.2.1 Avaliando necessidades

Um Projeto existe para solucionar um conjunto de problemas que afeta determinado


grupo de pessoas, em um lugar e em um dado tempo. O primeiro passo é, portanto,
avaliar as necessidades do público-alvo, identificando todos os problemas que o
cercam em seu contexto.

1.2.2 Fazendo uma análise de contexto

Os participantes são estimulados a refletir acerca de todos os fatos e pessoas que


cercam o público-alvo, com o propósito de estabelecer um mapeamento dos fatores
que podem influenciar as mudanças positivas esperadas no público-alvo.

1.2.3 Determinando o impacto do projeto, isto é, o seu principal objetivo de longo prazo.

Com base na análise dos problemas e necessidade do público-alvo, os participantes


serão levados a responder a esta pergunta central que define o Objetivo Geral do
Projeto.

QUESTÕES DE APOIO

• Que problemas incomodam a organização na percepção do público-alvo e a estimulam


a elaborar este projeto?
• Quem é, onde e como vivem as pessoas que sofrem com esses problemas?
• Quais são as necessidades geradas pelos problemas, que a organização poderá suprir?
• Quais são os públicos que poderão ser indiretamente beneficiados com o projeto?
• Que tipo de impacto o projeto pretende provocar?

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1.3 ESCOLHA DO TEMA

Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho
de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em
consideração nesta escolha.

1.3.1 Fatores Internos

- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.


Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A
escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um
assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
- Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.
Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que
teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos
que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.
- O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.
É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para
não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater
aos temas relacionados a esta área.

1.3.2 Fatores Externos

- A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores


acadêmicos e sociais.
Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não
interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer
para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
- O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.
Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não
podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema
escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.
- Material de consulta e dados necessários ao pesquisador.

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Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas


vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes
secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias
que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho.

1.4 LEVANTAMENTO OU REVISÃO DE LITERATURA

O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a


disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.
Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes.

1.4.1 Locais de coletas

Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares,


instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.

1.4.2 Registro de documentos

Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xérox, fotografia ou outro
meio qualquer.

1.4.3 Organização

Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.


O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:
a - Nível geral do tema a ser tratado.
Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.
b - Nível específico a ser tratado.
Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à especificidade
do tema a ser tratado.

1.5 OBJETIVOS

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A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização
do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não
há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os
Objetivos em categorias.
Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo:
esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar
alguma coisa etc.

1.5.1 Objetivos Correspondem

Às mudanças que o Projeto pretende gerar, isto é, os resultados esperados ao final de


um determinado tempo de duração.

1.5.2 Objetivos devem destacar

As mudanças esperadas, o tamanho e o alcance delas e em quanto tempo poderão ser


atingidas.

1.5.3 Bons objetivos precisam ser

Mensuráveis.
Alcançáveis no tempo previsto para o projeto.
Claramente relacionados às necessidades do público-alvo.

1.6 JUSTIFICATIVA

A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o


convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema
escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade
ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a
Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de

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pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a


necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

1.7 METODOLOGIA

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação


desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.
É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista
etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de
tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de
pesquisa.

1.8 CRONOGRAMA

O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de


acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a
partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.
Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres,
trimestres etc. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada
pesquisador.

Exemplo:

Meses Jul Ago Set Out Nov Dez


Ações
Levantamento de Literatura x x x x
Montagem do Projeto x
Coleta de dados x x
Tratamento dos dados x x
Elaboração Final x x
Revisão do texto x x x x x
Entrega do trabalho x

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1.9 ORÇAMENTO

O orçamento engloba todos os gastos referentes ao projeto.


Exemplo:

ORÇAMENTO
Material de Consumo Quantidade Preço Unitário Total
Papel A4 (resma) 01 R$ 12,00 R$ 12,00
Disquete (unidades) 02 R$ 1,30 R$ 2,60
CD gravável 01 R$ 3,50 R$ 3,50
Impressão 110 R$ 0,07 R$ 7,70
Encadernação 4 R$ 3,00 R$ 12,00
Material Permanente Quantidade Preço Unitário -
Aquisição de livros 01 R$ 12,00 R$ 12,00
Aquisição de livros 01 R$ 50,00 R$ 50,00
Aquisição de 01 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00
Microcomputador
TOTAL 116 R$ 2.081,87 R$ 2.099,80

1.10 ANEXOS

Os anexos são partes extensivas ao texto, destacadas desde para evitar


descontinuidade na seqüência lógica das seções. São contribuições que servem para
documentar, esclarecer, provar ou confirmar as idéias apresentados no texto e que são
importantes para sua perfeita compreensão, tais como modelo de formulários, questionários,
fotografias, plantas, radiografias, mapas, etc. De acordo com a ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas) os anexos são identificados através de letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos seus respectivos títulos. As páginas dos anexos são numeradas
consecutivamente ao texto.
Ex: Anexo A – Modelo de questionário.
Anexo B – Modelo de ficha de anamnese.

1.11 REFERÊNCIAS

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São informações indispensáveis à identificação do documento. As referências dos


documentos consultados para elaboração do Projeto é um item obrigatório. Nela
normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultada no
Levantamento de Literatura. Orientações para elaboração de referências no item 5 deste
manual.

1.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tomando como base a avaliação e discussão dos resultados obtidos, deve-se


considerar se os objetivos propostos foram alcançados, fazendo as necessárias críticas sobre o
caminho percorrido, com vistas a indicar prováveis fontes de erros; propor sugestões,
soluções e aplicações práticas para futuras pesquisas relacionadas com o projeto. Poderão ser
citados os conhecimentos técnicos adquiridos no curso.

1.13 ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

Estrutura Elemento
- Capa
- Folha de Rosto
- Dedicatória (opcional)
Pré-textuais - Agradecimentos (opcional)
- Lista de ilustrações
- Lista de Tabelas
- Sumário
- Introdução
Textuais - Desenvolvimento
- Conclusão
- Referências
Pós-textuais - Anexos

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2 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO

“Relatório é a exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante


pesquisas ou se relata a execução de serviços ou de experiências, geralmente acompanhado de
documentos, demonstrativos, tais como: tabelas, gráficos, estatísticas e outros”.
Relatório de Estágio: “É o documento que visa descrever o local onde foi realizado o
estágio, o período de duração e as atividades desenvolvidas pelo estagiário”.

2.1 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM RELATÓRIO

• Não se exageradamente sucinto, nem demasiadamente longo. A natureza do trabalho,


todavia, é que determinará sua extensão.
• Redigir com linguagem clara, simples e precisa, esclarecendo toda terminologia
empregada.
• Ter boa apresentação – fator imprescindível em todo e qualquer relatório.
• Ser objetivo e ficar centrado no tema, evitando abordar outros assuntos não correlatos.
Apresentá-lo de forma organizada e em uma seqüência lógica.
• Ser correto e preciso quanto aos dados e informações apresentados.
• Ser conclusivo, ou seja, apresentar conclusões, bem como, sugestões, em torno dos
assuntos apresentados.

2.2 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

O relatório deverá ser elaborado em duas vias, devendo a original ser apresentada à
Unidade. Se exigido, deverá ser apresentada uma cópia para a empresa (local onde estagiou).
Instruções práticas: Partes componentes do Relatório

2.2.1. Capa

Nome da organização responsável, com a subordinação até o nível de autoria; Título;


Subtítulo (se houver); Local e Ano.

2.2.2 Folha de Rosto

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Nome da organização, com a devida subordinação; Nome do local onde fez o estágio e
seção onde fez o mesmo; Período do Estágio e total de horas; No centro da folha, o título do
trabalho, de forma destacada – RELATÓRIO DE ESTÁGIO; Nome do Aluno; Curso que
freqüenta; Local e Data (mês e ano).

2.2.3 Agradecimentos (opcional)

2.2.4 Sumário

É a relação dos itens do relatório na ordem que aparecem.

2.2.5 Introdução

É a parte onde se apresenta o assunto como um todo, sem detalhes. Trata-se do


elemento explicativo do autor ao leitor.
A introdução deve:
• Esclarecer o assunto, definindo-o claramente, não deixando dúvidas quanto ao campo
que abrange;
• Apresentar as justificativas, os objetivos geral e específico pretendidos pela
pesquisa/estágio;
• Referir-se aos tópicos principais do texto, apresentando roteiro ou ordem de
exposição;
• Pode-se acrescentar, também, uma contextualização histórica do local onde você
estagiou.

2.2.6 Desenvolvimento

Neste item, o estagiário deverá desenvolver todo o texto em linguagem técnica,


informando:
• As atividades realizadas, tais como: estudos, tarefas, projetos, reuniões, cursos, visitas,
etc.;
• Como realizou suas atividades e material utilizado;

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• Soluções adotadas e justificativas; Importância das atividades para a empresa (local


onde você estagia) e para o estagiário;
• Outros aspectos que mereçam considerações.

2.2.7 Considerações Finais

Tomando como base a discussão dos resultados obtidos, deve-se considerar se os


objetivos propostos foram alcançados, fazendo as necessárias críticas sobre o caminho
percorrido, com vistas a indicar prováveis fontes de erros; apresentar sugestões para futuras
pesquisas relacionadas com o projeto. Poderão ser citados os conhecimentos técnicos
adquiridos no curso e os mais úteis do estágio, conhecimentos técnicos que a escola deveria
ter aprofundado, etc.

2.2.8 Referências Bibliográficas

Orientações no item 5 deste manual.

2.2.9 Anexos

São documentos, nem sempre do próprio autor, utilizados para fundamentar,


comprovar ou ilustrar algo que foi “dito”, tais como leis, questionários, estatísticas. Se forem
utilizados, devem aparecer ao final do trabalho. De acordo com a ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) os anexos são identificados através de letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos seus respectivos títulos. As páginas dos anexos são numeradas
consecutivamente ao texto.
Ex: Anexo A – Modelo de questionário.
Anexo B – Modelo de ficha de anamnese.

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3 ESTUDO DE CASO

O que é estudo de caso? É uma categoria de pesquisa cujo objeto é uma unidade que
se analisa aprofundadamente. Esta definição determina sua característica que são dadas por
duas circunstâncias, principalmente. Por outro lado, a natureza e abrangência da unidade. Esta
pode ser um sujeito. Por exemplo, o exame das condições de vida (nível sócio-econômico,
escolaridade dos pais, profissão destes, tempo que os progenitores dedicam diariamente ao
filho, orientando-o nos estudos, tipo de alimentação do aluno, prática de esportes, sono,
perspectiva dos estudantes e dos colegas etc.) que rodeiam um aluno que repetiu a primeira
série do ensino médio de uma escola pública.

Existem distintos motivos para estudar casos:


• Intrínsecos: representação de casos particulares;
• Instrumentais: esclarecimentos de traços sobre algumas questões;
• Coletivos: abordagem de vários fenômenos conjuntamente.

No estudo de caso qualitativo não há um esquema estrutural aprioristicamente; assim,


não se organizam um esquema de problemas, hipóteses e variáveis com antecipação.
Reúne o maior número de informações detalhadas, valendo-se de diferentes técnicas
de pesquisa, visando aprender uma determinada situação e descrever a complexidade de um
fato.
No estudo de caso algumas características são fundamentais, como:
• Visar à descoberta;
• Enfatizar a interpretação do contexto;
• Retratar a realidade de forma ampla;
• Valer-se de fontes diversas de informações;
• Permitir substituições
• Representar diferentes pontos de vista em dada situação;
• Usar linguagem simples.

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3.1 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE CASO NA ÁREA DE


ENFERMAGEM

O estudo de caso pode ser definido como uma exploração de um sistema delimitado ou
de um caso, obtido por meio de uma detalhada coleta de dados, envolvendo múltiplas fontes
de informações. É um estudo aprofundado de uma unidade, grupo ou indivíduo, em sua
complexidade e em seu dinamismo próprio, fornecendo informações relevantes para a tomada
de decisão.
Os termos exploração detalhada e estudo profundo aparecem nas definições de estudo
de caso; o objetivo é ressaltar o rigor da coleta de dados de um ou de vários casos, fornecendo
um relatório organizado das variáveis, visando facilitar a análise dos dados e a tomada de
decisões.
O estudo de caso é um método muito utilizado em pesquisas qualitativas,
desenvolvendo-se em uma situação natural, rica em dados descritivos e que focaliza a
realidade de uma forma complexa e contextualizada. Esse método também é utilizado em
estudos quantitativos, como, por exemplo, estudos de casos clínicos, de direito, de serviço
social, entre outros. É importante compreender que, se o interesse do pesquisador é
desenvolver um estudo de caso centrado na manipulação e mensuração de variáveis
fisiológicas e, a partir daí, instituir algum tipo de intervenção, o estudo de caso será
quantitativo. Nesse tipo de estudo, o pesquisador é um observador passivo, reunindo
informações sobre os comportamentos, sintomas e características da pessoa, à medida que
eles, naturalmente, são verificados.
Os estudos de casos clínicos, também chamados de estudos de casos informais, são os
estudos aplicados na assistência direta de enfermagem, com o objetivo de realizar um estudo
profundo dos problemas e necessidades do paciente, família e comunidade, proporcionando
subsídios para enfermeira estudar a melhor estratégia para solucionar ou reverter os
problemas identificados. Para aplicar o estudo de caso, a enfermeira deve ter conhecimento
não somente das técnicas de enfermagem, mas também sobre a fisiopatologia das doenças,
sinais e sintomas e fatores socioeconômicos envolvidos no processo saúde-doença.
O estudo de caso clínico fundamenta as ações de enfermagem; proporciona uma
assistência individual e personalizada, na qual o paciente é visto como um ser único e não
como um conjunto de sinais e sintomas; proporciona um elo entre as diversas áreas que atuam
de forma intervencionista nos problemas do paciente; proporciona uma familiarização do
aluno com a literatura científica, utilizada para embasar suas decisões; contribui na formação

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de um corpo concreto de conhecimento de enfermagem, pois os registros e arquivos dos


estudos de casos podem ser utilizados como referência futura e contribui para melhorar o
desempenho da equipe de enfermagem.
O estudo de caso clínico teve maior destaque no ensino, com objetivo de favorecer a
aprendizagem de enfermagem no campo de estágio. Os alunos de enfermagem são orientados
a estudar, com profundidade, os problemas fisiológicos, sociais e espirituais do paciente para
o qual prestam cuidados durante as atividades práticas de determinadas disciplinas.

3.1.1 Capa

3.1.2 Sumário

3.1.3 Introdução
Apresentação do trabalho e objetivos;

3.1.4 Coleta de dados


Coleta de informações, que deve ser realizada, utilizando-se várias fontes de
informação (entrevista, observação, exame físico, prontuário do paciente, familiares, etc.). O
objetivo é investigar, com profundidade, a pessoa ou local em estudo. Nessa etapa, é
importante que se construa um instrumento de coleta de dados, para servir de guia de
orientação para o profissional, permitindo o direcionamento e o registro das observações
realizadas e assegurando que não sejam omitidos dados considerados essenciais para
investigar e explorar o que se deseja. A estrutura do instrumento de coleta deve retratar o
referencial teórico adotado, a dinâmica do serviço, o padrão de organização da assistência e a
especificidade da clientela assistida.

• Identificação do paciente;

• Entrevista;

• Exame físico;

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• Exames clínicos: Explicar o tipo do exame, justificativa (fazer a relação com o seu
paciente: porque que o paciente realizou aquele determinado exame?), resultados,
valores de referência;

• Medicamentos: Nome comercial, nome farmacológico, ação, mecanismo de ação,


efeitos colaterais e cuidados de enfermagem;

• Diagnóstico médico: Descrição da patologia envolvida

3.1.5 Tratamento dos dados

• Lista dos dados relevantes (problemas de enfermagem)

• Classificação dos diagnósticos de enfermagem

• Fundamentação científica: Três (3) diagnósticos de enfermagem classificados: Título,


Definição, anatomia, fisiologia e fisiopatologia envolvida no D.E., prescrição de
enfermagem com a devida fundamentação científica.

3.1.6 Considerações finais

Estado atual em que se encontra o paciente. Previsão de alta e como foi a experiência
de ter realizado o estudo de caso.

3.1.7 Referências bibliográficas


Observar orientações no item 5 deste manual.

3.1.8 Anexos

São documentos, nem sempre do próprio autor, utilizados para fundamentar,


comprovar ou ilustrar algo que foi “dito”, tais como leis, questionários, estatísticas. Se forem
utilizados, devem aparecer ao final do trabalho. De acordo com a ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) os anexos são identificados através de letras maiúsculas

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consecutivas, travessão e pelos seus respectivos títulos. As páginas dos anexos são numeradas
consecutivamente ao texto.
Ex: Anexo A – Modelo de questionário.
Anexo B – Modelo de ficha de anamnese.

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4 CITAÇÕES

Citação é uma menção de uma informação extraída de outra fonte.


Existem vários tipos de citações bibliográficas: as mais usadas são as diretas e
indiretas, citação de citação, notas de referências, notas de rodapé e notas explicativas. São
mencionadas na produção de textos com finalidade de esclarecer e complementar idéias do
autor, com sustentação da produção.
Portanto, qualquer que seja a documentação utilizada deve ser obrigatoriamente citada
em função dos direitos autorais.

As citações podem ser: a) no texto e em notas de rodapé.

As citações são diretas (transição literal de um texto ou parte dele) e indiretas


(redigidas pelo autor do trabalho com base em idéias de outros autores), sendo obtidas por
documentos ou pelos meios informacionais (palestras, debates, conferências, entrevistas).
Regra geral: Nas citações do sistema numérico ou autor-data as entradas pelo
sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença; devem ser em
letra maiúsculas e minúsculas e, quando estiver entre parênteses, devem ser em letras
maiúsculas.
A indicação das fontes citadas pode ser feita pelo sistema autor-data ou pelo sistema
numérico, conforme NBR10520, de ago. 2002.
Tanto para o sistema autor-data quanto para o sistema numérico, deve-se seguir o
padrão determinado para entradas das referências, buscando se dar uniformidade à fonte no
texto e nas notas bibliográficas em rodapé ou na lista de referências. O sistema alfabético
dispensa o número da página, mas inclui o ano da publicação.
O sistema escolhido deve ser o mesmo do início ao final do documento, mantendo-se a
uniformidade e a consistência ao longo deste.
A indicação do número da(s) página(s) do documento que contém a citação pode ser
feita da seguinte forma:
a) quando forem citadas páginas consecutivas, os números das páginas inicial e final são
separados por hífen: p. 260-261;
b) quando as páginas não forem consecutivas, os números são separados por vírgula: p.
5,7,90;

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22

4.1 CITAÇÃO CURTA DIRETA

Em transcrições de até três linhas, denominamos de citação curta; esta menção deve
ser escrita entre aspas duplas e no mesmo tipo e tamanho da letra do texto.
O texto deve ser reproduzido exatamente como consta do original, entre aspas (“...”),
ou destacado tipograficamente, acompanhado de informações sobre a fonte. As aspas simples
são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplo de uma citação curta com omissão no início do sistema auto-data:
Destacando as ligações do desenvolvimento e a morte do socialismo, afirmando que
“[...] O desenvolvimento da sociedade industrial, em algum ponto entre meados e fins do
século XVIII.” (GIDDENS, 1999, p. 13)

4.2 CITAÇÃO INDIRETA ou LIVRE (PARAFRASE)

Citação indireta ou livre é aquela citação que usamos para expressar o pensamento do
autor usando as nossas próprias palavras.
Para Santos (2000), as citações livres são “as idéias e informações do documento
consultado, servem apenas côo embasamento para o autor do trabalho e não são citadas
literalmente na transcrição do texto.” A indicação da página é opcional.
É indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte da citação.
Estes dados podem aparecer no texto, em nota de rodapé ou em lista no fim do texto, sendo
que a primeira citação de uma obra deve ter sua referência bibliográfica completa (ver NBR
6023/2002).
Entretanto, não se deve perder de vista que um trabalho científico é fruto de uma
pesquisa e não simples cópias de partes de livros, revistas etc. A honestidade intelectual exige
o maior cuidado possível para evitar cópias indevidas.

4.3 CITAÇÃO TEXTUAL – DIRETA E CURTA

Se não basta “falar”, “dizer” ou “enunciar”, acredita-se que o aluno deva trazer para os
textos escritos o “seu” discurso, mesmo estando atravessado por tantos outros, não devendo
ele (o aluno) viver na escola um apropriar-se de discurso dos professores e da sociedade.

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23

Exemplo de citação textual curta:


Entretanto, Foucault (1992, p. 46) faz as seguintes colocações sobre a função “A
função autor é, assim, característica do modo de existência, de circulação e de funcionamento
de alguns discursos no interior de uma sociedade.”

4.4 CITAÇÃO TEXTUAL – DIRETA E LONGA

As citações longas (com mais de três linhas ou mais de quarenta palavras) devem constituir
um parágrafo independente, destacado do texto que a precede e que sucede por dois espaços
de 1,5 entre linhas, digitado menor que o do texto (espaço simples; fonte 10 para destacar
do texto), recuando o texto 4,0 cm da margem esquerda. Uma citação longa deve
possuir no máximo 20 linhas.
Exemplo de citação longa:

Segundo Capra (1982, p. 279):

Os organismos vivos têm um potencial inerente para se superar a si mesmos a fim de


criar novas estruturas e novos tipos de comportamento. Essa superação criativa em
busca da novidade, a qual, no devido, leva a um desdobramento ordenado da
complexidade, parece ser uma propriedade fundamental da vida, uma característica
básica do universo que – pelo menos por hora – não maior explicação. Pode-se,
entretanto, explorar a dinâmica e os mecanismos da autotranscedência na evolução
de indivíduos, espécie, ecossistemas, sociedades e culturas.

4.5 OMISSÕES EM CITAÇÃO

Omissões em citação são permitidas quando não alteram o sentido do texto. São
indicadas pelo uso de reticências entre colchetes no início, no meio ou final da citação. As
reticências, num texto, indicam interrupção do pensamento ou omissão intencional de algo
que se devia ou podia dizer e que apenas se sugere, por estar facilmente subentendido. Podem
ocorrer da seguinte maneira:

4.5.1 Omissão no início da citação (abre e fecha aspas)

A omissão pode ser apresentada no desenvolvimento do próprio parágrafo.

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24

“[...] alguns dos piores erros na construção organizacional têm sido cometidos pela
imposição de um modelo mecanicista de organização ideal ou universal a uma empresa
viva.” (CASTRO, 1976, p. 41)

4.5.2 Omissão no final da citação (abre e fecha aspas)

“A sociedade não tem razão de ser se não traz um pouco paz aos homens, paz em
seus corações e paz em suas trocas mútuas. Se, portanto, a indústria só pode ser
produtiva perturbando essa paz e desencadeando a guerra, ela não vale a pena que
custa. Acrescente-se a isso que, mesmo em face dos interesses econômicos, a
intensidade da produção não é tudo. A regularidade também tem seu preço. O
importante não é só que muitas coisas sejam produzidas, mas que elas cheguem
regularmente em quantidade suficiente aos trabalhadores [...]” (DURKHEIM, 2002,
p. 22).

4.6 CITAÇÃO (citação com três autores)

“Le Corbusier chega ao Rio de Janeiro a 13 de julho de 1936 pelo dirigível


Hindenburg, quando o veto ao projeto inicial da lagoa Rodrigo de Freitas, inspirado
por Lúcio Costa, já havia sido dado. Instala-se num escritório, informa-se sobre os
programas, relatórios e estudos já feitos e dedica-se a um novo projeto da Cidade
Universitária. O ministro da Educação requisita a Lê Corbusier três tarefas: um
esboço geral, em planta, do plano urbanístico da Cidade Universitária [...].”
(SCHWARTZMANN; BOMENY; COSTA, 2000, p. 117)

4.7 CITAÇÃO EM NOTAS DE RODAPÉ (sistema numérico)

A citação em rodapé é enunciada por um número elevado.


Para editoração da nota, utiliza-se o tamanho da fonte 10 e o espaçamento entre linhas
simples, justificado.
O número de citações em rodapé não é questão relevante desde que não ultrapasse 1/3 da
página.

A fonte documental é a seguinte:

“Expansão mundial das atividades comerciais, e cuja efetivação decorre da exploração e subordinação, pelos
países metropolitanos (via associação Estado - empresas), do trabalho em regiões (nos cinco continentes)
econômica e politicamente por estes subordinadas (colonizadas).” (MELLO, 1999, p. 81)

4.7.1 Citação de citação

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25

Quando não existe possibilidade de consultar os originais de documentos citados em


outras fontes e importantes para o trabalho, reproduz-se a informação coletada.

No texto, citar o sobrenome do autor do documento não consultado, seguido da data,


das expressões citado por, conforme, apud ou segundo, e o sobrenome do autor do
documento efetivamente consultado, seguido da data e página.

- Como deve aparecer no texto:

Hobsbawn (2001 apud MELLO, 1999, p. 81), afirma que a expansão mundial das
atividades comerciais, e cuja efetivação decorre da exploração e subordinação, pelos países
metropolitanos (via associação Estado empresas), do trabalho servil em regiões (nos cinco
continentes) econômica e politicamente por estes subordinadas (colonizadas).

Citações da mesma obra podem ser referendadas de forma abreviada, desde que não
haja referências intercaladas de outras obras do mesmo autor, quando o procedimento de
citação em rodapé.
Ver as expressões que podemos utilizar:

Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 34), afirma que...

Silva (1983 citado por ABREU, 1999, p. 34), afirma que...

“[...] o final da década de 1860, Marx começou a conceber seriamente a estratégia de


uma aproximação indireta para a derrubada da sociedade burguesa por três vias duas
das quais se tornariam proféticas e uma delas errada: revolução colonial, Rússia e
estados Unidos.” (MARX, 1860, p. 843 apud HOBSBAWM, 1997, p. 223)

4.7.2 Notas de referência

Conforme a NBR 10520 (ABNT, 2002, p.5) indica que “A numeração das notas de
referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva.”
Sendo que a primeira citação de um autor, na nota de rodapé tem que ser completa.

PASQUALI , Luiz et al. Satisfação na tarefa, auto-estima e dificuldade na tarefa: um modelo explicativo.
Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v 21, n.3, p. 53-57, jul./set. 1981.

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26

As demais citações da mesma autoria podem ser referenciadas de forma abreviada.

Ver as formas de Abreviaturas e expressões que podemos utilizar:


• Apud, citado por, conforme, segundo;
Exemplo: Assis apud Noronha.

• Ibid. (ibdem: na mesma obra, mesmo autor, mesmo documento; porém, as páginas
são diferentes). Utiliza-se o termo Ibid.
Exemplo: ibid., p. 200.

• Id. (Idem: do mesmo autor, mesmo documento e a mesma página).


Utiliza-se o termo id. Sem indicar a página.
Exemplo: id.

• loc. cit. (loco citado), na obra citada. Quando o autor vai se reportar a um documento
já citado na página anterior.
Exemplo: BURKE, loc. cit., p. 39.

• op. cit. (Opus citatum), documento já citado, mas há outro intercalado.


Exemplo: BURKE, op. cit., p. 41.

• Sequentia ou seq. seguinte ou que se segue;

• In: em.

4.7.3 Citação de informação obtida por meio de canais informais

Informação obtida por meio de canais informais é aquela originária de palestras,


debates, conferências, entrevista ou, ainda, através de correspondências pessoais, anotações de
aula, entre outras. Citações dessa natureza devem ser usadas quando for possível comprova-
las, isto é, quando for possível retornar o depoimento e demonstrar que é fidedigno. Em
alguns casos, já existem documentos comprobatórios como cartas, documentos oficiais, textos

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27

distribuídos em aulas ou palestras, entre outros. Nestes casos, deve-se garantir o registro da
informação com gravação em fitas cassete ou em filmes.
Na citação de dados obtidos por informação oral em que não foi possível nenhum tipo
de registro (anotação de aula, por exemplo), pode-se indicar, entre parênteses, a expressão
informação verbal logo após a menção no texto, ou pode-se fazer uma chamada para nota de
rodapé, porém, essa referência não deve ser incluída na lista de referências.

Só no texto:

“Flávio Suplicy de LACERDA, em discurso proferido em 25 de agosto de 1967, por


ocasião do encerramento das comemorações do Dia do Soldado, no Auditório da
Reitoria, alertava que a Universidade devia saber que a plenitude da vida se alcança
com o desejo de um futuro e não com a estabilidade, permanentes e definitiva, que é
o império da melancolia” (Informação verbal).

4.7.4 Citação de informação extraída da Internet

As citações de informação de textos da Internet devem ser utilizadas com cautela, dada
a sua temporalidade. É necessário analisar cuidadosamente as informações obtidas, avaliando
sua fidedignidade. Caso seja imprescindível menciona-la no texto, deve-se indicar os dados
que possibilitem a indicação da autoria, e incluí-la na lista de referências.

- No texto, uma citação curta:


Ao tratar de biblioteca digita, Cunha (1999) esclarece que ela “é também conhecida
como biblioteca eletrônica (principalmente no Reino Unido), biblioteca virtual (quando utiliza
recursos da realidade virtual), biblioteca sem paredes e biblioteca cibernética.”.

- Na lista de referências:
CUNHA, Maria Beatriz Biblioteca digital: bibliografia internacional anotada.
Disponível em: <http://www.unicamp.br/bc/bibvirt3.htm> Acesso em: 2 de jun. 1999.

4.7.5 Notas Explicativas

Na construção dos trabalhos acadêmicos podemos utilizar notas explicativas ou notas


de referências.
São espaços constituídos no rodapé do trabalho onde o pesquisador apresenta as suas
explicações, podendo fazer comentários.

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28

5 COMO ELABORAR REFERÊNCIAS

Encabeçada pela expressão REFERÊNCIAS, centralizado em fonte 12 e negrito e


referendadas em ordem alfabética. Os autores de obras e as editoras costumam relacionar as
referências no final de suas produções.

5.1 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

UM AUTOR – Sobrenome em maiúsculo, seguido de vírgula e os prenomes(s),


somente com as iniciais maiúsculas seguido de ponto.

O Título e subtítulo devem ser separados por dois-pontos.

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos: guia prático para elaboração de trabalhos
acadêmicos. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2002.

HOBSBAWM, Eric. A era do capital. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 2005.

Autoria composta por dois autores.

LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Maria de Andrade.

Autoria composta por três autores.

GOFF, Jaques Lê: HOBSBAWM, Eric; HABERMAS, Jurgen.

Se há mais de três autores, menciona-se o primeiro, seguido da expressão derivada do


latim et al., que significa e outros (as).

GIDDENS, Anthony et al.

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29

FREIRE, Paulo et al. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2005.

Autor repetido
Quando se referenciam várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor das
referências por um traço equivalente a seis espaços.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006ª.
______. Pedagogia de Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006b.

Quando temos uma forma de parentesco


Os nomes que contêm forma de parentesco serão considerados como partes integrantes
do sobrenome, tais como: JÚNIOR, SOBRINHO, FILHO, NETO etc.
RAMOS NETO, Antonio, Assessoria para gerentes. 2. ed. Rio do Sul:
Editora UNIDAVI, 2006.
SERRANO JUNIOR, Dirceu. Didática em Educação: consultorias para diretores. 4. ed. Rio
de Janeiro: Saraiva, 2006.

Quando o nome do autor é ligado por hífen


SCHERER-WARREN, Ilse.

Quando o nome do autor for em Espanhol


GARCÍA MARQUES, Gabriel.

Quando o autor é a entidade (órgãos governamentais, empresas, associações,


congressos, seminários).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6025.
Revisão tipográfica. Rio de Janeiro, 2002.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Catálogo de cursos da Pós-graduação
– 2004. Minas Gerais, 2005.

Coletâneas
Quando utilizar coletâneas, onde há um editor, diretor, compilador, coordenador ou
organizador responsável, deve ser transcrito de acordo com o exemplo a seguir.

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30

BIANCHETTI, Lucídio (Ed.). A Bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de


teses e dissertações. Florianópolis: Editora da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.
BIANCHETTI, Lucídio (Dir.). A Bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação
de teses e dissertações. Florianópolis: Editora da UFSC, São Paulo: Cortez, 2002.

BIANCHETTI, Lucídio (Coord.). A Bússola do escrever: desafios e estratégias na


orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Editora da UFSC: São Paulo: Cortez, 2002.
BIANCHETTI, Lucídio (Org.). A Bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação
de teses e dissertações. Florianópolis: Editora da UFSC, São Paulo: Cortez, 2002.

Quando forem entidades coletivas


Órgãos da administração governamental direta (ministérios, secretarias e outros) têm
entrado pelo nome geográfico que indica a esfera de subordinação (país, estado ou
município).
BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Contabilidade
PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Cultura
SÃO PAULO (Município). Prefeitura Municipal
CURITIBA. Prefeitura Municipal

Sociedades, organizações, instituições, entidades de natureza científica, artística ou


cultural têm entrada pelo seu próprio nome. Em caso de ambigüidade, deve-se acrescentar a
unidade geográfica a que pertencem, entre parênteses.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ
BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL)
BIBLIOTECA NACIONAL (PORTUGAL)

Autoria desconhecida

Quando a autoria for desconhecida (exemplo: artigos de jornal sem autoria, editoriais).
A organização deve ser iniciada pelo título. A palavra ou ‘autor desconhecido’ não deve ser
usada.

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31

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Almeida da. O maior executivo que já existiu. uma
abordagem filosófica. 5. ed. Minas Gerais: Record, 2006. p. 180-185.

Diagnóstico da área de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da UNIDAVI. Rio do Sul:


Editora UNIDAVI, 2006.
Quando não é possível identificar o local, deve ser usado a expressão sine loco,
abreviada, entre colchetes.
Exemplo:
WEBER, Max.Ciência e Política. (S.I.): Marin Claret, 2007.
Quando a editora não aparece no documento, deve ser usado a expressão sine nomine,
abreviada, entre colchetes.
WEBER, Max. Ciência e Política. São Paulo: (s.n.), 2007.
Quando as obras não apresentam o nome da instituição publicadora, mas é possível
identificar, deve ser mencionado o nome entre colchetes.
WEBER, Max. Ciência e Política. São Paulo: (Nova Letra), 2007.
Quando não existir título, pode ser atribuído uma palavra ou frase que identifique o
conteúdo do documento, entre colchetes.
GOMES, Mario. [Trabalhos científicos]. Rio do Sul: UNIDAVI, 2007.

Dmitruck (2004), afirma que a data de publicação é indicada em algarismos arábicos.


E quando não for encontrada, nem mesmo no Copyright, devemos indicar a data aproximada.
Exemplo:
[2003 ou 2004] um ano ou outro
[1992?] data provável
[198-] para década certa
[198-?] para década provável
[19 – ] para o século certo
[19 – ] para o século provável

Relatórios técnicos
BARRETO, Pedro Luiz. Manutenção Preventiva. Rio do Sul: PROPPEX –
Pró-reitoria de Pós-Graduação. Pesquisa e Extensão, 2005. 120 p.
Relatório técnico científico.

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32

BIBLIOTECA NACIONAL [BRASIL]. Relatório da diretoria geral – 1984.


Rio de Janeiro, 2005

Apostilas
BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. Desenho Técnico. Rio do Sul:
SENAI. 1996. 75 P. Apostila.

Teses, dissertações e monografias


CALEFFI, Olma. Uma experiência em construção: do fazer-se escola pública à práxis
político-pedagógica na perspectiva de educação libertadora. Florianópolis, 1994. 190 f.
Monografia (Especialização em Educação) Universidade Federal de Santa Catarina.
CALEFFI, Olma. Uma experiência em contrução: do fazer-se escola pública à práxis
político-pedagógica na perspectiva da educação libertadora. Florianópolis, 1994. 190 f.
Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal de Santa Catarina.
FIOD, Edna Garcia Maciel. Homens sem Paz: Escola, Trabalho e Colonização. São Paulo.
1995. 250 f. Tese (Doutorado em Educação)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Publicações periódicas – consideradas no todo


TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e último
volume. Periodicidade. ISSN (quando houver).
LOCUS: Revista de história. Juiz de Fora: Núcleo de história regional/ Editora UFJF, 2003.
ISSN: 1413-3024

Fascículos
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): editora, volume, numero, mês e
ano.
EXAME. São Paulo: Editora Abril, edição 900, ano 41, n. 16. ago. 2007.
ISTO É. São Paulo: Editora 3, n. 1852, abr. 2006

Fascículos com o título próprio (Números especiais)


TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo. Locas de publicação (cidade): editora,
volume, número, mês e ano. Notas.

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33

EXAME, São Paulo: Editora Abril, edição 840, ano 39. n. 7. abr. 2005

Publicações periódicas
a) artigos de revista
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de
Publicação, Número do Volume. Número do Fascículo, Páginas inicial-final do artigo, mês e
ano.
PEREIRA, Lia Valls. A dimensão comercial de Índia, Brasil e África do Sul.
Conjuntura econômica, Rio de Janeiro, v. 59, n. 04, p. 46-47, abr. 2005.

b) artigo de jornais
AUTORIA DO ARTIGO. Título do Artigo. Título do jornal. Local de publicação, dia, mês,
ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, página(s) inicial e final do artigo.
FERREIRA, Antônio. Meio Ambiente. Folha de São Paulo, São Paulo, 5abr. 1992. n. 6.
Caderno MAIS, p. 25-28
VILLAÇA, Antônio. A lua e Marte, Saturno Brilha. Pará, São Geraldo do Araguaia. 23 de
jan. 2004. Suplemento literário, v. 26, n. 2259. p. 11-18.
FERREIRA, Antônio. O Brasil precisa desta Reforma Universitária.
Folha de São Paulo, 14 abr. 2005.

c) Jornal como um todo


DIÁRIO CATARINENSE. Florianópolis, 09 de maio de 2007.

Matéria de jornal assinada


MANDEL, Claudine. Programas de Pesquisa e extensão:
Financiamentos, Jornal de Pesquisa, Rio do Sul, p. 8-10 maio 2007.

Entrevistas publicadas
NOME DO ENTREVISTADO. Título. Referência da publicação. Nota de entrevista.

Projetos de pesquisa
AUTORIA (Coordenador). Título. Local: Unidade executora, data de início, paginação.
(Sigla da instituição mantenedora. Nome e número do programa. Código do projeto). Nota de
status (anteprojeto, projeto em andamento e ou projeto concluído).

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34

BARRETO, Pedro Luiz Manique. Desenvolvimento e elaboração de filé reconstituído a


partir de Surimi de Carpa e Tilápia. Rio do Sul: Nova Era, 2002. 85 p. (UNIDAVI,
Programa PIBIC 01 – Pesquisa. Projeto 28.05.2002) Projeto em andamento.

Atas de reuniões
NOME DA ORGANIZAÇÃO. Local. Número da ata. Título da Ata.
Livro, Número da página inicial e da final.
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO AUTO VALE DO ITAJAÍ. Comitê
de pesquisa, Rio do Sul. Ata n. 90. Ata de Reunião realizada no dia 20 de abr. de 2002. Livro
03, p. 42 verso.

Transparências
BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. História de Educação da Escola no Brasil. Rio do
Sul: 2002. 65 transparência color.

Bíblia
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Trad. Centro Bíblico Católico. 34. ed. rev. São Paulo:
Ave Maria, 1982.
Quando se tratar de partes da Bíblia deve-se incluir o título da parte antes da indicação de
idiomas e mencionar a localização da parte no final.
BÍBLIA. N. T. João. Português. Bíblia Sagrada. Reed. Versão de Antonio Pereira de
Figueiredo. São Paulo: Américas, 1950. v. 12, p. 367-466.

Fita de vídeo
O AMOR e a fúria. Direção de Lee Tamahori. Produção de Robin Scholes. Nova Zelândia:
Paris Vídeo Filmes, 1994. 1 videocassete (105 min), VHS, son., color.

Filme cinematográfico
TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador,
roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local:
Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de número de unidades, duração
em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou de gravação. Série, se houver. Notas especiais.

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35

A FUGA, Direção: Roger Donaldson. Produção: David Foster, Lawrence Turman e John
Alan Simon. Intérpretes: Kim Basinger; Alec Baldwin; Machel Madsen; James Woods;
Jennifer Tilly; David Morse. Roteiro: Walter Hill e Amy Jones. Música: Mark Isham. Estados
Unidos: Turman & Foster; MACT Productions, 1994. 1 bobina cinematográfica (115 min),
son., color., 35 mm.

Disco LP
ALCIONE. Ouro e Cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo:
RCA Victor, 1988. 1. disco sonoro (45min). 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol.
GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e Cobre.
Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: ECA Victor. 1988. 1 disco sonoro (45min). 33
1/3 rpm, estéreo., 12 pol. Lado A faixa 1 (4min 3s).

Fita cassete
SCHLICHTA, Consuelo. Educação Artística: 4 série. [S. I.]: Módulo, 1997. 1 cassete
sonoro (60min). 3 ¾ pps, estéreo.

No caso de peiódicos com título genérico, insere-se o nome da editora.


BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Santa Catarina, 1968 - . Trimestral.

5.2 DOCUMENTOS LEGISLATIVOS

Constituições
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação).
Título. Local: Editor, Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto:
Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva. 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 38, de 12 de junho de 2002. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 de jun. 2002. Seção 1, p.2.
BRASIL, Código civil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. xxxiv, 1454p.

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36

Leis e Decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto, n., data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da
publicação que publicou a lei ou decreto.
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e
procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.. 48, p.3-4, jan./mar.,1.trim. 1984. Legislação
Federal e marginalia.
BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de
segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex: Coletânea de Legislação
e Jurisprudência. São Paulo. V. 60, p.1260, maio/jun., 3. trim. 1996. Legislação Federal e
Marginalia.

Acórdãos, Decisões e Sentenças das Cortes ou Tribunais


BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição.
Extradição nº 410. Estados Unidos da América e José Antônio Fernandez.
Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 de março de 1984. Revista Trimestral de
Jurisprudência. [Brasília], v. 109. p. 870-879, set. 1984.

Pareceres, resoluções e indicações


BRASIL. Consultoria Geral da República. Parecer n. H 837 de 27 de maio de 1969.
Competência para expedição de atos de provimento de vacância em estabelecimentos de
ensino superior. Lei n. 5.539 de 1968 (art. 15). Consultor: Adroaldo Mesquita da Costa. In:
CARVALHO Guido Ivan de. Ensino Superior: legislação e jurisprudência. São Paulo: Ed.
Revista dos tribunais, 1975. v. 4, p. 372-374, 1975.

5.3 FONTES DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

De acordo com a NBR 6.023 as informações consultadas online, devem ser


representadas entre os sinais < >, precedidas da expressão “Disponível em: além da data de
acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, podendo opcionalmente ser
incluído de dados referentes a hora, minutos e segundos.
AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.

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37

ALVES, Maria. Como fazer referências. Disponível em:


<http://www.bu.ufsc.br/home982.html> Acesso em: 18 mar. 2005.
ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo. 2005. Disponível em:
<http://www.ibict.br/cionline> Acesso em: 06 de abr. 2005.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 38, de 12 de junho de 2002. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 de jun. 2002. Seção 1, p. 2.

Documentos de acesso em meio eletrônico


AUTOR(es) se for o caso. Título (do serviço ou produto). Versão (se houver). Descrição
física do meio eletrônico.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central.
Normas.doc. Curitiba, 2002. 4 disquetes.

Monografia no todo em meio eletrônico


AUTOR. Título. Local: editora, ano. Número de CD-ROM.
KOOGAN, André: HOUAISS, Antonio. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção
geral de André Koogan Breikmann. São Paulo: Delta: Estadão. 1998. 1 CD-ROM.

Monografia em parte em meio eletrônico


ALVES, Maria Bernadete Martins: ARRUDA, Susana Margareth.
Documentos eletrônicos. In: Como fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e demais
formas de documentos. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br/home982.html> Acesso em:
14 nov. 2001.

Artigo de Periódico on-line


FRANCO, Augusto de. Empreendedorismo político. Revista Sebrae.
Brasília. Out./nov. 2001. Disponível em:
<http://www.200.252.248.103/sites/revistasebrae/01/artigo2.htm> Acesso em: 21 nov. 2001.

Artigo de Periódico em CD-ROM


HAMEL, Gary. A era da revolução. HSM Management, Barueri. V. 4, n.24, jan./fev. 2001. 1
CD-ROM.

Artigos de jornal on-line

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38

COMISSÃO européia autorizada fusão que cria maior siderúrgica do mundo.


Folha de São Paulo. São Paulo, 22 nov. 2006. Disponível em:
<http://www.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u35853.shl> Acesso em: 22 nov. 2006.

Documento jurídico em meio eletrônico


BRASIL. Lei n. 9.887, de 7 dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília. DF, 8 dez. 1999. Disponível em:
<http://in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI%209887> Acesso em: 22 dez. 1999.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. não é admissível, por ato administrativo,
restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em:
<http://www.truenetm.com.br/jurisnetSTF.html> Acesso em; 29 nov. 1998.

Documento de evento no todo em CD-ROM


ENCONTRO NACIONAL DA ANGRAD, 10., 1999, Foz do Iguaçu.
Anais... Foz do Iguaçu: ANGRAD, 1999, 1 CD-ROM.

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39

REFERÊNCIAS

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos, 2 ed.
Curitiba : Juruá, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia Científica. 4 ed. São
Paulo : Atlas, 2004.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo : Atlas,
1999.
SENAC.DR.SC. O ato de estudar e escrever bem. Rio de Janeiro : Senac/DN, 1998.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo : Atlas, 1987
BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos; FACHINI, Olimpio; FAVERI, Helena Justen de.
Educar para a pesquisa: normas para produção de textos científicos. 3 ed. Rio do Sul: Nova
Letra, 2008.

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