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A eleição
É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar
numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do
eleitorado.
O Marketing Político
Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de
benefícios entre candidatos e eleitores.
Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam,
essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua
linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-
candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-
los.
Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma
campanha de marketing político:
1. o meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que
vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um
candidato;
2. a administração da campanha eleitoral, que é a sua principal
força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido
político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura;
3. o conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a
escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas
posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de
um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades.
4. canais de comunicação e distribuição, que envolvem
decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e
seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário;
5. segmentos de eleitores diferenciados;
6. acompanhamento e revisão contínua e sistemática de
resultados que impliquem em reorientação da campanha.
O Candidato
O candidato obtém preferências com base:
• no seu nome
• no seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional
• na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa
• na sua capacidade de se projetar.
1. Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo
qual o candidato deve passar:
2. apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece
com os produtos, uma imagem de qualidade;
3. ainda na comparação com o marketing de produtos, deve
identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e
credibilidade: a própria inscrição partidária;
4. definida a personalidade e colocada esta dentro de um
contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor
a sua marca (o seu nome).
Em resumo, o candidato deve:
1. planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua
postura diante dos problemas, sua propaganda, suas
aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria
da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o
tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores;
2. construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar,
durante todo o processo, as posições assumidas durante a
campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já
conquistados.
O candidato e o partido
A importância do partido político no universo do candidato deve ser
medida dentro dos seguintes parâmetros:
1. o partido está para o candidato como a empresa para o
produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de
recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe
produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não
existe candidato sem partido.
2. o partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou
subtraia. Porisso, é importante saber se o partido agrega
imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma
empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um
produto.
1. A Pesquisa de Mercado
A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos
interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus
desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver
estratégias com uma margem de erro muito menor.
Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do
mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial
deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião
dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições
assumidas.
O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da
mensagem do candidato.