Professional Documents
Culture Documents
Especificações
Quando instalada em contacto directo com alvenarias, pavimentos, entre outros, a tubagem
deverá ser revestida a Polipropileno.
As ligações entre tubos e acessórios deverão ser executadas por cravamento (Press fitting).
Método de Fabrico
Aplicações
1
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
Condições
DEPOIS DE PRENSAR
A gama diâmetros dos acessórios existente no mercado varia entre os 12 – 108 mm.
Isolamento Térmico
Sempre que seja necessário deve proceder-se ao correcto isolamento térmico do sistema.
A espessura mínima do isolamento é indicada nas normas vigentes e depende do
coeficiente λ do material isolante adoptado. Deve assegurar-se que o isolante térmico
aplicado não contém iões de cloro solúveis.
Comportamento ao Fogo
Os tubos estão classificados como não combustíveis da Classe A.
Tipo de O-Ring Temp. Mín/Máx [ºC] Temp. Máx. Serviço [ºC] Pressão [bar]
EPDM -20 / +120 110 16
NBR / H-NBR -10 / +80 70 16
FPM - Viton +30 / 230 220 16
Silicone -60 / +200 180 16
Corrosão
Existem diversos tipos de corrosão: a corrosão química, a galvânica, a derivada de
correntes vagantes, entre outras.
Todos estes tipos de corrosão são despoletados por causas químicas ou mecânicas.
De seguida serão descritos alguns exemplos do fenómeno da corrosão, juntamente com
2
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
• Corrosão química
Os componentes do sistema STEELPRES, compostos por aço carbono E195, apresentam
possibilidade de corrosão interna como resultado da agressão a que são sujeitos por parte
dos fluidos que transportam. Esta compatibilidade entre o material e o fluido pode ser
verificada na tabela de Compatibilidade Química dos Materiais (última página).
Quando aplicado em instalações de AVAC, os componentes do sistema STEELPRES com
tubo em aço carbono galvanizado interior e exteriormente, bem com o tubo revestido a
polipropileno, não apresentam riscos de corrosão.
• Corrosão galvânica
Para que haja corrosão galvânica são necessários os seguintes requisitos:
1. diferença de potencial electroquímico entre elementos;
2. um fluido condutor (electrólito);
3. presença de oxigénio.
No que diz respeito aos dois primeiros pontos pouco há a dizer. Contudo, é necessária uma
reflexão quanto ao terceiro aspecto.
Em primeiro lugar, existe uma diferença entre instalações de aquecimento e instalações de
águas domésticas.
Inicialmente, numa instalação de AVAC correctamente dimensionada e executada, a
presença de oxigénio é irrelevante e sem oxigénio, como vimos anteriormente, o fenómeno
da corrosão é praticamente inexistente.
Nestas condições a posição do aço carbono face a outros metais é irrelevante no que
respeita ao despoletar uma possível corrosão resultante de um contacto galvânico.
3
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
• Correntes vagantes
A corrosão originada pelo fenómeno de correntes vagantes é, na verdade, extremamente
rara e imediatamente reconhecível. Nestes casos a corrosão começa na parede externa do
tubo e é caracterizada por uma cratera cónica com o buraco virado em direcção à parte
interna do tubo.
Para que haja corrosão devida a correntes vagantes, deve existir uma corrente continua
que actua no metal causando comportamento anódico.
O ânodo é a parte sacrificada, que se dissolve por electrólise. As chamadas correntes
vagantes são correntes que se dissipam no chão como resultado de falta de isolamento e
que penetram nas estruturas metálicas que atravessam (como são exemplo as tubagens
metálicas), usando-as como elemento condutor.
Para poder penetrar no interior do tubo, as correntes vagantes têm que encontrar um ponto
fragilizado ou que não tenha protecção.
Nos dias de hoje são vários os factores que limitam a ocorrência deste problema,
nomeadamente as ligações à terra, dado que a corrosão se dá no ponto de descarga.
Por tudo isto podemos concluir que os problemas originados por correntes vagantes são
muitos esporádicos e não dependem do tipo de metal utilizado.
4
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
5
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
16 1,92 3,84 5,76 7,68 9,60 11,52 13,44 15,26 17,28 19,20
18 2,16 4,32 6,48 8,64 10,80 12,96 15,12 17,28 19,44 21,60
20 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 21,60 24,00
6
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
Designação
Curva 90º FF
Curva 90º MF
Curva 45º FF
Curva 45º MF
União
Tê
Tê de redução
centro
Tê roscado (fêmea)
Casquilho Macho
Casquilho Fêmea
Tampão
Redução MH
União de
Cruzamento
Vantagens
7
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
Instalações
1. Corte do tubo
O corte do tubo deve ser perpendicular ao eixo do mesmo, feito com uma ferramenta corta-
tubos.
2. Preparação do tubo
A extremidade do tubo deve ser aparada interior e exteriormente. Esta operação é
indispensável quando se utilizem sistemas de corte que possam criar superfícies
irregulares, como é o caso de serras de arco ou manuais.
3. Calibração do tubo
Sempre que o sistema de corte seja distinto do corta-tubos e possa provocar deformação
do tubo, deve se efectuada uma calibração do mesmo.
4. Profundidade de Acoplamento
De modo a estar seguro da correcta profundidade de acoplamento do tubo dentro do
acessório, basta realizar uma marca prévia da cota no tubo ou assegurar que este é
introduzido até ao topo na boca de acoplamento do acessório.
8
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
5. Prensagem
Finalmente deve proceder-se à prensagem.
9
Soluções Técnicas para Canalizações, Lda.
Viton
Viton
10