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Faculdades Opet

Pós-graduação em Desenvolvimento Web


Disciplina do “Uso Estratégico da Informação”
Prof. Jackson Luis Schirigatti - jschirigatti@delsoftsistemas.com.br
Aluno: Leidmar Magnus Festa - leidmar@gmail.com

RESENHA
LUDWIG, Waldez Luiz - “Novo Milênio, Nova Economia e Novo Cidadão” - Câmara dos
Deputados, 2001.

1 CREDENCIAIS DO PALESTRANTE
Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (1975) e graduação em Artes Cênicas
pela Faculdade de Artes da Fundação Brasileira de Teatro de Brasília (1984) . Atualmente é Sócio
diretor da Vl3 Aprendizagem Ltda. Tem experiência na área de Educação com ênfase em Ensino-
Aprendizagem. Já teve seus textos publicados em vários jornais e revistas como a Gazeta Mercantil,
Folha Dirigida, Jornal do Brasil, O Globo, Revista Inovação, Revista Ser Humano e Jornal O Dia.
Waldez atua também nas áreas de Administração de Recursos Humanos, Psicologia do Trabalho,
Psicologia Organizacional e Psicologia do Desenvolvimento Humano. É autor do conteúdo de
muitos outros seminários e obras, como :

• LUDWIG, W. L. ; Competitividade em tempos de grandes mudanças. 2000. (Apresentação


de Trabalho/Seminário).
• LUDWIG, W. L. ; Como ter trabalho num mundo sem emprego - II. 1999. (Apresentação de
Trabalho/Seminário).
• LUDWIG, W. L. ; Cérebros-de-obra. É disso que o mercado de trabalho precisa. Folha
Dirigida - Caderno de Empregos, p. 2 - 2, 18 maio 1999.

2 RESUMO DA PALESTRA

Ludwig inicia uma análise comparativa fazendo um apanhado geral de vários aspectos sócio-
econômicos da população, mostrando como estes vem sendo alterados radicalmente nos últimos
anos através da globalização, ou ainda da mundialização como o palestrante prefere chamar. Todo o
modelo mental do cidadão está sendo alterado e adaptado a nossa nova realidade, fazendo com que
surjam novos paradigmas nas mais diversas áreas a cada dia e também um novo estereótipo de
cidadão. Esta verdadeira metamorfose do novo milênio pela qual a sociedade está passando afeta
diretamente a ordem mundial, a qual no século passado estava firmada sobre o pilar do patrimônio
físico 1 e em estruturas hierárquicas estáticas e na qual o poder se centralizva nos donos dos meios
de produção. Mas muitos ideais cairam, ocorreu o trânsito do poder, dos detentores dos meios de
produção passou para os meios de comunicação, depois para a congnição (geração de
conhecimento) e finalmente na atualidade o poder também se divide entre aqueles que possuem os
meios de criação. A sociedade agora se volta para o ser humano, sua criatividade e conhecimento.

No novo milênio, afirma o palestrante, o mundo está saindo de uma economia baseada em bens
materiais e rumando para uma baseada em coisas intangíveis, e a principal destas é o conhecimento.
As empresas já têm consciência de que quanto maior o conhecimento tácito, maior será seu lucro e
de que não existe conhecimento em outro lugar a não ser na cabeça das pessoas que buscam
informação. Assim, chegamos a conclusão de que este passa a ser um milênio baseado nas pessoas,
as quais passam a ser novamente o centro do processo. Neste novo cenário, o palestrante também

1 Entende-se por patrimônio físico, todos os bens materiais, sejam móveis ou imóveis, que a pessoa (física ou jurídica)
possui
afirma que todos devemos absorver mais duas novas visões de mundo: a da mulher e da criança na
atualidade. A primeira por que consegue ver e entender o sistema como um todo e também as partes
deste sistema e a segunda pois consegue fazer várias tarefas ao mesmo tempo sem perder em
qualidade.

Dentro deste novo cenário, surge a figura do novo cidadão. Este não é mais um consumidor à moda
antiga que apenas comprava produtos e serviços para suprir suas necessidades físicas, mas passa a
ser um comprador de sonhos, de idéias e sentimentos, ou seja, coisas intangíveis. Este novo
cidadão não se apega mais ao patrimônio como a essência de sua vida, não exige mais a
longevidade dos bens que adquire e é muito mais apegado à prática do que a teoria – a justificativa
disso é que a teoria muda rápido demais, assim como os jogos de video-game. O discurso antiquado
que por muitas vezes é deflagrado pelos pais, "no meu tempo nós não tínhamos isso" , não atinge
mais esta geração, pois seus ideais mudaram radicalmente - e quem os educou foram os próprios
pais que agora por muitas vezes querem invalidar aquilo que ensinaram de forma prática. Este é o
milagre americano, um modelo econômico onde o consumismo faz com que o dinheiro esteja
sempre em circulação.

Assim, chegamos também à nova ordem da economia, que mudou radicalmente e passou a se
adaptar constantemente para suprir as necessidades do novo cidadão. Isso é claramente observado
nas boas empresas, as quais tomaram consciência de que o conhecimento de cada um de seus
funcionários vai determinar o seu sucesso ou fracasso no mercado e que "...as pessoas são o seu
maior fator de competitividade e lucro". As maiores empresas do mundo vendem conhecimento, e
este produto possui uma característica ímpar: ele somente se torna valioso quando é compartilhado,
sendo que quanto mais compartilhado for, maior será o estoque da empresa disseminadora. Esta
afirmação leva a outro ponto: o funcionário competente. Atualmente, competente é aquele que
dissemina o seu conhecimento, aquele que não tem medo de ensinar o que aprendeu para seus
colegas e compartilhar sua experiência. Em síntese, esta nova economia é baseada exclusivamente
na informação e nas pessoas.

Finalizando, existem muitos conhecimentos que já são universais e que foram expostos nesta
palestra, mas a maioria dos empresários ainda não tomou atitudes para se enquadrar a esta nova
realidade. Para que isto seja absorvido pela empresa e esta realmente tenha bons resultados, é
necessário atrair conhecimento e talento, investir em Tecnologia da Informação, realizar
reestruturações (para baixar custos, ser rápido e flexível), criar uma cultura empreendedora e firmar
alianças e parcerias no mercado – sempre tomando cuidado com o engano da ortodoxia, onde o
sujeito acredita piamente que existe uma verdade única e imutável da qual ele é o dono. O
conhecimento agora é o maior patrimônio do ser humano, pois o mesmo pode ser vendido sem se
esvair, e o ser humano é o maior patrimônio da humanidade.

3 DEMAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Resenha Crítica "Novo Ano, Nova Economia, Novo Cidadão":


http://www.gigamundo.com/2008/12/31/novo-ano-nova-economia-novo-cidadao/

Lattes Cnpq, Currículos Online;


http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?
id=K4791766Y9&tipo=simples&idiomaExibicao=1

YouTube, Programa do Jô com Waldez


http://www.youtube.com/watch?v=Wtnn69-oQ8E

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