You are on page 1of 6

ANÁLISE BIOMECÂNICA DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO LIVRE

COM BARRA PARA DIFERENTES ALTURAS DE CALCANHARES

Cláudio Gonçalves Peixoto, Roger G. T. de Mello, Vicente Pinheiro Lima, Eliane Fátima Manfio
Laboratório de Biomecânica - Universidade Estácio de Sá - Campus Taquara - Rio de Janeiro

Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a influência de três diferentes alturas dos calcanhares no agachamento
livre com barra. Foram avaliados 10 sujeitos, sem lesões músculo-esqueléticas. Para mensuração das variáveis
cinemáticas, cinéticas e eletromiográficas foi utilizado o Sistema Peak Motus. Os resultados não mostraram diferenças
significativas nas variáveis cinemáticas (ângulos articulares e velocidade escalar), força vertical de reação do solo e
atividade mioelétrica para os músculos vasto lateral, reto femoral, eretor lombar, glúteo máximo e bíceps femoral entre
as três condições (sem apoio para o calcanhar e com apoio de 15 e 30mm), exceto para os ângulos máximos da
articulação do tornozelo entre as condições (sem apoio e com apoio 30mm). Sugere-se que a utilização do apoio nos
calcanhares está mais relacionada a uma estratégia de variação do exercício agachamento visando reduzir a sobrecarga
na articulação do joelho e contribuindo para a manutenção do equilíbrio na execução, sem comprometer a participação
muscular.
Palavras Chave: Agachamento livre, Força de reação do solo, EMG, Cinemática.

Abstract: The purpose of this study was to verify the influence of heel supports on performance of the barbell squat
exercise. Ten subjects without any history of musculoskeletal injury were assessed. The Peak Motus System was utilized
for measurement of kinematics, kinetics, and electromyography variables. The results did not demonstrate significant
differences in the kinematics variables (joint angles and scaled velocity), vertical ground reaction force, and muscular
activity of the vastus lateralis, rectus femoris, erector spinae, gluteus maximus, and biceps femoris between the three
conditions (no heel support, and 15 and 30 mm heel support), with the exception of the maximal angle of the ankle
between the conditions (no heel support and 30 mm). It is suggested the use of heel support is related to a variation
strategy of the squat exercise aiming to reduce the overload on the knee joint while contributing to the maintenance of
balance, without compromising muscle activity
Keywords: Barbell squat, Ground reaction force, EMG, Kinematic.

INTRODUÇÃO
podem ser utilizados nos processos de treinamento
Nas atividades físicas e nos processos de e/ou reabilitação, são o agachamento livre, o
recuperação, os exercícios físicos buscam evitar agachamento livre com barra e o agachamento na
danos para o corpo humano, visando um melhor máquina [2,3,4,5].
aproveitamento dos sistemas biológicos com O agachamento exige cuidados especiais em
menor custo de energia. função das várias formas de execução. Alguns
Dentre os vários exercícios que são estudos [1,3,6,7] tem investigado se a projeção
prescritos, com regularidade, nas rotinas de anterior do joelho, em relação a ponta do pé, afeta
treinamento contra-resistência, um dos mais as cargas mecanicas no joelho e no quadril. Estes
indicados, por envolver um conjunto de segmentos estudos destacam que dependendo da forma de
multiarticulados e um grande número de execução podem ocorrer aumento ou diminuição
grupamentos musculares é o agachamento livre, da compressão patelofemoral, onde em caso de
sendo este amplamente utilizado para aumentar a picos excessivos contribuem para a degeneração da
força e potência muscular dos membros inferiores articulação podendo acarretar patologias como
[1]. Os métodos mais comuns de trabalhos nas condromamácia patelar e osteroartrite [3,4,6].
performances dinâmicas de agachamento, que
Outros estudos tem abordado a influência da Performance, Inc.), composto por quatro câmeras
posição dos pés (paralelos ou abduzidos) nas digitais com freqüência de aquisição de 60 Hz; um
cargas mecânicas nas artigulações, ligamentos e as eletromiografo modelo MESPEC 4000 System
alterações na atividade elétrica dos músculos (Mega Eletronics Ltd), com 8 canais, com
envolvidos na execução do agachamento [1,3,4,5]. frequência de 1860 Hz; duas plataformas de força
Entretanto abordando a elevação do calcanhar AMTI (Advanced Mechanical Technology, EUA),
durante a execução do agachamento não foram com transdutores strain gauge, onde em função do
encontrados estudos experimentais, somente sincronismo com o eletromiografo foi utilizada a
considerações [8,9] que destacam que a limitação mesma freqüência de aquisição.
na amplitude de movimento de dorsiflexão pode Na análise cinemática foram utilizados
influenciar na técnica adequada de execução do marcadores reflexivos no MMII lado direito [10].
agachamento, sendo assim alguns profissionais tem Para a análise cinética a região do retropé (direito e
sugerido a utilização de apoio para elevação do esquerdo) foi posicionada sobre uma plataforma e
calcanhar com intuito de melhorar a execução da a parte do antepé (direito e esquerdo) em outra
técnica. plataforma. Os dados da FRS foram normalizados
Desta forma este estudo teve como objetivo pelo peso corporal (PC) mais o peso do
analisar a influência da elevação do calcanhar nas implemento (PI).
variáveis cinemáticas, cinéticas e eletromiográficas A análise da atividade elétrica foi
dos membros inferiores durante a execução do mensurada somente do lado direito em função da
exercício de agachamento livre com barra (ALB). simetria do movimento agachamento [6]. Foram
utilizados eletrodos passivos da marca Meditrace,
MATERIAIS E MÉTODOS com 1,0 cm de diâmetro, os quais foram colocados
no ventre muscular do eretor espinhal lombar,
Os participantes deste estudo foi constituída glúteo máximo, bíceps femoral, vasto lateral e reto
de 10 estudantes universitários (5 masculino e 5 femoral, todos do lado direito do corpo. A
feminino), praticantes regulares do exercício de distância entre os eletrodos para captação do sinal
agachamento livre com barra, no mínimo três foi de 23mm, colocados na disposição das fibras
vezes por semana, a mais de seis meses, sem musculares.
histórico de lesões ou alterações neuro-músculo- Cada participante realizou 5 repetições do
esqueléticas. A média, do grupo masculino, foi de exercício de agachamento livre com barra, apoiada
24,6 (± 2,7) anos para idade, 1,72 (± 0,05) m para sobre os ombros, para três diferentes alturas de
estatura e 74,8 (±10,2) kg para massa corporal e do apoio dos calcanhares, na seguinte seqüência:

grupo feminino 26,0 (± 5,7) anos para idade, 1,66 Condição 1 (C1)- sem apoio no calcanhar,

(±0,08) m para estatura e 58,3 (±7,5) kg para Condição 2 (C2)- com apoio 15mm para o

massa corporal. calcanhar e Condição 3 (C3)- com apoio 30mm. A

Para mensuração das variáveis execução do exercício foi realizada com os pés

cinemáticas, cinéticas e eletromiográficas foi paralelos a uma distância estabelecida a partir da

utilizado o Sistema Peak Motus (Peak percepção de conforto dos participantes [4].
A velocidade de execução do exercício foi comparação entre as condições de estudo
auto-controlada [3]. Solicitou-se aos participantes (ANOVA), com relação à EMG, foi realizada nos
que evitassem a projeção dos joelhos além das valores de RMS de cada músculo. Para
pontas dos pés [3,6,7]. A barra utilizada foi de 150 apresentação dos resultados, a média dos valores
cm de comprimento, com suporte manta hay, para de RMS de cada músculo foi expressa como o
apoio sobre os ombros. A massa total da barra foi percentual de ativação para o total da atividade
fixada em 28 kg para o grupo masculino e 18 kg elétrica de todos os 5 músculos testados, em cada
para o grupo feminino. O intervalo entre as condição [12]. Através do teste t, com nível de
condições foi de 5 minutos, onde o número de significância de 0,05, foi verificada a existência de
repetições, associado ao estado de treinamento dos diferença significativa entre os sujeitos do gênero.
sujeitos e a baixa intensidade da sobrecarga da Como só foi encontrada diferença significativa
barra, evitaram os efeitos da fadiga [11]. para o músculo Vasto Lateral (p=0,038), na C2
A amplitude de movimento foi controlada (15mm), optou-se por tratar os dados em um único
tendo como base as fases descendente (FD) e grupo. Os programas de análise de sinais foram
ascendente (FA) do agachamento. A FD - da implementados com o aplicativo Matlab 6.5 (The
posição inicial (PI), com joelhos estendidos, até a Mathworks, EUA) e os testes estatísticos
posição final (PF), início da inversão no sentido do realizados com o aplicativo SPSS versão 12.0.0
movimento, onde foi determinado o ângulo (SPSS, EUA).
máximo de flexão do joelho. A FA - o retorno da
FD, a partir da PF (ângulo máximo de flexão do RESULTADOS
joelho) até PI, onde foi determinado o ângulo
máximo de extensão. Com base na cinemática angular (Tabela 1)
A analise eststística dos dados foi realizada foi verificado um comportamento distinto entre as
através do teste Kolmogorov-Smirnov, para três articulações estudadas. Não foram encontradas
verificar distribuição normal dos dados e ANOVA diferenças significativas para as articulações do
one-way, com o teste post-hoc de Tukey, para quadril e joelho nos ângulos máximos de flexão e
comparação entre as três condições propostas no extensão.
estudo, com nível de significância de 0,05. A

Tabela 1 -Cinemática angular (média ±DP) para as articulações do MI nos movimentos de flexão e extensão.

Cinemática Condição 1 Condição 2 Condição 3


Flexão Máxima do Quadril (º) 87,12±6,66 91,61±8,55 94,41±8,70
Flexão Máxima do Joelho (º) 92,52±11,81 89,10±10,82 88,34±11,09
Flexão Máxima do Tornozelo (º) 20,83±6,85 17,13±7,50 11,11±6,55*
Extensão Máxima do Quadril (º) 10,20±7,25 9,93±7,55 9,30±7,15
Extensão Máxima do Joelho (º) 8,58±6,16 7,96±4,47 7,28±4,55
Extensão Máxima do Tornozelo (º) 3,13±8,02 8,26±8,65 14,73±8,76*
Velocidade Escalar do Quadril (º/s) 43,78±7,66 43,06±8,34 41,98±6,28
Velocidade Escalar do Joelho (º/s) 40,47±5,86 43,22±7,14 42,83±7,29
Velocidade Escalar do Tornozelo (º/s) 12,66±2,97 13,26±2,67 12,80±3,44
* Diferenças estatisticamente significativas entre C3 e C1 (p<0,05).
A articulação do tornozelo apresentou Para a FRS não foram encontradas
diferenças significativas para a média do ângulo diferenças significativas no antepé e retropé para
flexão máxima e extensão máxima entre C1 e C3, as três condições de estudo. Na região do antepé, a
diferenças estas que ocorreram em função da componente vertical da FRS, apresentou valores de
elevação do retropé. 0,47, 0,49 e 0,51 do peso total (peso corporal mais
As velocidades escalares nas articulações do peso do implemento), respectivamente para C1, C2
quadril, joelho e tornozelo, entre as três condições e C3. Estes valores foram mais elevados do que
de estudo, não apresentaram diferenças para região do retropé (0,42; 0,45 e 0,44,
estatisticamente significativamente (Tabela 1). respectivamente para C1, C2 e C3). Os valores
Com relação à ativação muscular não foram mais baixos no antepé e retropé foram encontrados
encontradas diferenças significativas durante o para C1 podem estar relacionados com o apoio da
agachamento livre com barra quando comparadas região do arco plantar (valor não mensurado),
às condições de estudo (C1, C2 e C3). Nas três situação esta que não ocorre nas demais condições
condições o músculo Vasto Lateral foi o que (C2 e C3) devido à elevação do calcanhar.
apresentou maior ativação (Tabela 2), com valores
mais elevados para C3 (36,24%) e C2 (36,19%).
Na C1 a ativação foi de 34,82%.

Tabela 2 – Percentual de ativação de cada músculo durante a realização do agachamento

Músculos Condição 1(%) Condição 2(%) Condição 3(%)


Eretor Lombar 22,61 ±8,00 20,27 ±6,18 19,34 ±4,99
Glúteo Máximo 9,19 ±2,24 9,01 ±2,31 8,67 ±2,34
Bíceps Femoral 10,14 ±4,42 9,58 ±3,89 9,18 ±3,96
Vasto Lateral 34,82 ±5,98 36,19 ±5,32 36,24 ±5,49
Reto Femoral 23,24 ±5,60 24,95 ±4,59 26,57 ±5,26
* Diferenças estatisticamente significativas entre as condições de estudo (p<0,05).

Convém salientar que com elevação do


DISCUSSÃO calcanhar (C3) ocorre uma redução do ângulo
médio de flexão para articulação do joelho que está
O comportamento cinemático das associada a um aumento da flexão do quadril. Esse
articulações do joelho e quadril não apresentou comportamento pode ser proveniente da estratégia
alterações significativas em função da elevação do de manutenção do equilíbrio, em função da
calcanhar, mostrando que a execução do exercício projeção vertical do centro de massa dentro da base
ocorreu de forma semelhante nas três condições de de suporte dos pés [6]. Deste modo a elevação do
estudo. Este comportamento também foi observado calcanhar pode favorecer a diminuição da
para a velocidade escalar do movimento para as sobrecarga no joelho, tendo em vista que em
articulações do quadril, joelho e tornozelo, sendo cadeia cinética fechada à medida que o ângulo
inferiores aos encontrados por Zink et al. [13]. passa de 85º ocorre um aumento da compressão
patelofemoral [3] e a partir de 135º aumenta o risco medial e lateral produzem aproximadamente o
do desenvolvimento de lesão do tipo osteocondrite mesmo volume de atividade.
dissecante [4]. Com relação ao reto femoral observou-se
Observou-se que com a elevação do que o percentual de ativação é inferior ao vasto
calcanhar ocorreu um aumento da força vertical na lateral, em todas as situações de estudo. Estando de
da região do antepé, porém não foram encontradas acordo com a afirmação [3] de que a atividade dos
diferenças significativas. Este discreto amento da vastos é de 30-90% maior que a do reto femoral no
força vertical no antepé pode ser resultado da agachamento, mostrando assim que o agachamento
adaptação do equilíbrio [6], com a diminuição da é mais eficiente para o desenvolvimento dos vastos
flexão do joelho e aumento da flexão do quadril. quando comparado ao desenvolvimento do reto
Com relação à atividade elétrica de cada femoral.
músculo não foram encontradas diferenças O músculo eretor lombar apresentou o maior
significativas entre as três condições de estudo, percentual de ativação na execução do
mostrando que a elevação do calcanhar não agachamento sem elevação do calcanhar (C1),
influenciou na ativação muscular. Do mesmo onde a flexão do quadril foi menor, porém
modo, não foram encontradas diferenças apresentou maior flexão para o joelho e maior
significativas na atividade elétrica muscular dorsiflexão, no final da fase descendente/início da
durante o agachamento com relação ao fase ascendente, fatos estes que podem estar
posicionamento dos pés [3,5,4]. Mostrando assim associados à necessidade de manutenção do
que a variação no posicionamento do ângulo dos equilíbrio para a execução do movimento.
pés parece não ser eficiente para alterar o critério Mostrando assim que a elevação do calcanhar
de recrutamento muscular durante o agachamento. poderia contribuir para a diminuição da tensão dos
O músculo vasto lateral apresentou maior eretores lombares. Tensão esta que não é reduzida
percentual de ativação comparado aos demais pela utilização do cinto durante a execução do
músculos para todas as condições de estudo (com e agachamento [13].
sem elevação do calcanhar). Estes resultados estão Fry et al [9] salientam que um dos maiores
de acordo com a literatura [1,2,9,12], onde problemas em um programa de treinamento de
encontraram valores de percentual de ativação da força é a inabilidade de manter o contato completo
média da atividade eletromiográfica mais elevados do pé com o solo durante o agachamento. Esta
para o vasto lateral (37,79% vasto lateral; 18,85% capacidade de manter o contato completo do pé
vasto medial) na fase ascendente (concêntrica) e com o solo auxilia na estabilização do movimento,
levemente mais baixos (39% vasto lateral; 43,25% e é muito influenciada pelas variáveis estruturais,
vasto medial) para a fase descendente (excêntrica) como a altura, comprimento do tronco e
do movimento comparado com os demais comprimento do fêmur, principalmente em sujeitos
músculos do membro inferior (vasto medial, bíceps destreinados [8]. Podendo assim a elevação do
femoral e glúteo máximo) [12]. Escamila et al. [3] calcanhar contribuir para a manutenção do contato
colocam que o no agachamento os músculos vasto do pé durante toda a amplitude de movimento
executada no agachamento.
CONCLUSÕES [6] Hirata RP, Duarte M. Análise da carga
mecânica no joelho durante o agachamento
livre com barra. Anais do XI CBB. 2005. CD-
ROM.
Os resultados encontrados neste estudo
mostram que a elevação do calcanhar não [7] Fry AC, Smith JC, Schilling BK. Effect of
knee position on hip and knee torques during
influência de forma significativa na atividade the barbell squat. J. Strength Cond. Res. 2003;
17(4): 629–33..
elétrica dos músculos analisados, não prejudicando
[8] Fry AC, Kraemer WJ, Bibi, KW, Eyford T.
assim a performance, tanto para treinamento como Stature variables as discriminators of foot
para reabilitação. Assim, a estratégia para a contact during the squat exercise in untrained
females. J. Appl. Sport Sci. Research. 1991;
elevação dos calcanhares pode ser utilizada 5(2): 77-81.
visando reduzir a sobrecarga na articulação do [9] Fry AC, Housh TJ, Hughes RA, Eyford T.
Stature and flexibility variables as
joelho, contribui para a manutenção do equilíbrio e discriminators of foot contact during the squat
exercise. J. Appl. Sport Sci. Research. 1988;
minimizar a restrição imposta pelo alongamento da 2(2): 24-26.
musculatura posterior dos membros inferiores, sem
[10]Vaughan LC, Davis BL, O’CONNOR JC.
comprometer a participação muscular. Para a Dynamics of human gait. Champaign: Human
kinetics publishes, 1992.
prescrição do agachamento é importante considerar
[11]Augustsson J, Thomeé R, Hornstedt P,
as características estruturais, o grau de habilidade, Lindblom J, Karlsson J, Grimby G. Effect of
o condicionamento físico e a integridade estrutural pre-exhaustion exercise on lower-extremity
muscle activation during a leg press exercise.
do sistema locomotor do executante. J. Strength Cond. Res. 2003; 17(2): 411–16.
[12]Caterisano A, Moss RF, Pellinger TK,
Woodruff K, Lewis VC, Booth W, Khadra T.
REFERÊNCIAS The effect of back squat depth on the EMG
activity of 4 superficial hip and thigh muscles.
[1] Abelbeck KG. Biomechanical model and J. Strength Cond. Res. 2002; 16(3): 428–32.
evaluation of a linear motion squat type
exercise. J. Strength Cond. Res. 2002; 16(4): [13]Zink AJ, Whinting WC, Vincent WJ, McLaine
516-24. AJ. The effects of a weight belt on trunk and
leg muscle activity and joint kinematics during
[2] Escamilla RF, Francisco AC, Fleisig GS, the squat exercise. J. Strength Cond. Res.
2001; 15(2): 235-40.
Barrentine SW, Welch CM, Kayes AV, Speer
KP, Andrews JR. A three-dimensional
e-mail: claudiopeixoto@terra.com.br
biomechanical analysis of sumo and
manfio6@hotmail.com
conventional style deadlifts. Med. Sci. Sports
Exerc. 2000; 32(7): 1265-75.
[3] Escamilla RF, Fleisig GS, Zheng N, Lander
JE, Barrentine DW, Andrews JR, Bergemann
BW, Moorman CT. Effects of technique
variations on knee biomechanics during the
squat and leg press. Med. Sci. Sports Exerc.
2001; 33(9): 1552-66.
[4] Escamilla RF. Knee biomechanics of the
dynamic squat exercise. Med. Sci. Sports
Exerc. 2001; 33(1): 127-41.
[5] Escamilla RF, Fleisig GS, Zheng N, Barrentine
SW, Wilk KE, Andrews JR. Biomechanics of
the knee during closed kinetic chain and open
kinetic chain exercises. Med. Sci. Sports Exerc.
1998; 30(4) 556-69.

You might also like