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conseguem desenvolver-se se a temperatura primaveril for são menos efectivas. Tempo nebuloso, nevoeiros, precipitação,
muito baixa, e as sementes não germinam se o solo estiver ausência de iluminação directa sobre os gomos, efeito evapo-
demasiado seco. Repouso, pelo contrário, é uma condição rativo da acção combinada de vento e humidade relativa da
interna que torna o meristema apical do eixo embrionário atmosfera, constituem factores que se podem substituir ao
da semente incapaz de crescer, independentemente de se frio, justificando a adaptação local de muitas variedades de
verificarem condições ambientais favoráveis. Aparentemente, pomóideas e prunóideas características de climas temperados
o ápice requer tempo para que possam ocorrer algumas caracterizados pela ocorrência de invernos frios.
alterações endógenas, passando do estado de repouso para Se o inverno tiver sido suficientemente frio, para satisfazer
o estado de dormência. completamente as necessidades em frio dos gomos, e se a
A necessidade que o gomo apresenta de evoluir durante temperatura se elevar tão rapidamente, para que o crescimento
a condição de repouso, é uma adaptação evolutiva, um possa ser reassumido, os gomos emergem rapidamente. Se
mecanismo de segurança, para assegurar que os gomos não contudo a temperatura não aumentar, ou aumentar lenta-
cresçam, enquanto se verificarem condições climáticas adversas. mente, os gomos ultrapassarão o estado de repouso, mas
A duração da exposição ao frio, necessária para que na prima- permanecerão dormentes até que temperaturas ambientais
vera os lançamentos reassumam o seu crescimento normal, sejam favoráveis ao seu crescimento. Quando as árvores
é designada por período de repouso, e o número de horas a não recebem frio suficiente, os gomos florais podem cair, os
temperaturas relativamente baixas, necessário para satisfazer o gomos foliares podem evoluir lentamente, dando origem a
período de repouso, é designado por exigências em frio. folhas pequenas e disformes. Esta situação é conhecida como
Uma vez satisfeitas as ditas exigências, para chegar ao desa- sintoma da folheação atrasada. A solução para o problema da
brochamento ou ântese, as gemas devem superar um período dormência, muito comum em variedades de macieira e pereira
posterior (pós-repouso), durante o qual o seu metabolismo importadas de climas com invernos caracteristicamente frios,
apenas se activa em presença de níveis térmicos adequados, tem passado, quer pela utilização de produtos químicos (dini-
a abertura das gemas produz-se depois de também se terem tro ortho cresol, cianamida cálcica, reguladores e retardadores
satisfeito as suas exigências em calor. de crescimento) ou por algumas práticas culturais, tais como
O número de horas de frio necessário antes que o cres- o controlo do vigor da árvore, orientação dos ramos, altura e
cimento normal possa ocorrer, varia de espécie para espécie tipo de poda, desfoliação manual ou química.
e mesmo dentro das próprias espécies. Inicialmente as Ao longo das últimas décadas, as tentativas de introduzir
necessidades em frio eram determinadas pela comparação variedades de macieira com baixas necessidades em frio inver-
empírica das temperaturas registadas nos observatórios nal, têm sido melhor ou pior sucedidas, não só em função da
meteorológicos, com a observação das árvores na primavera sua natureza genética e dos procedimentos adoptados para
seguinte. Se o período de floração fosse tardio e prolongado forçar a sua adaptação, mas, em muitas das situações, em
e se as árvores manifestassem sintomas de foliação atrasada, função das características microclimáticas dos locais onde
suspeitava-se de ter havido frio insuficiente. Posteriormente, têm sido implantadas.
passaram-se a integrar os graus-hora de temperaturas infe- Através do projecto Interfruta–Interreg IIIB MAC/3.1/A1,
riores a 7 ºC, para se estimarem as necessidades em frio das pretendeu-se analisar o comportamento de diferentes varie-
diferentes espécies fruteiras. Com base em vários estudos, a dades de macieira implantadas em pomares instalados em
temperatura óptima é de cerca de 6 a 8 ºC (Erez e Lavee, 1971, zonas diferentes da ilha Terceira, que reflectissem alguma
38 Richardson et al., 1974); temperaturas superiores ou inferiores da variabilidade climática interna.
Projecto Interfruta 3. Contributo para a Caracterização Fenológica das principais Culturas Fruteiras
Para as mesmas variedades parece verificar-se uma ten- Em qualquer das zonas consideradas e independen-
dência para que o abrolhamento se verifique mais cedo na temente da altitude considerada, a variedade Jonathan
zona norte do que na zona sudeste da ilha (quadro 2). Na apresenta a maior densidade de flores por ramo (quadro 3).
zona norte o efeito anterior parece verificar-se à medida que A percentagem média de vingamento de frutos é maior nos
os pomares se situam a uma cota mais elevada. O estádio pomares localizados a sudeste do que a norte, apesar de
de plena floração (F2) ocorre, de um modo geral, mais cedo neste último caso o pomar localizado a 210 m de altitude
na zona norte e a maior altitude, do que na zona sudeste. ser de implantação mais recente que os anteriores (qua-
O facto de se possuírem observações de apenas um ano, dro 4). Contudo e para as mesmas variedades, a produção
suscita reservas quanto à estabilidade do comportamento unitária e o índice de produtividade são maiores no pomar
fenológico das variedades observadas ao longo do tempo. situado a 250 metros de altitude na zona norte, que nos
A figura 1, apresenta os valores médios do número de dias restantes (quadros 5 e 6).
40 após plena floração para as diferentes variedades. No que respeita a peso e calibre médio dos frutos, os
Projecto Interfruta 3. Contributo para a Caracterização Fenológica das principais Culturas Fruteiras
variedades.
Jonagored 132
do que na zona sudeste e que, no que
Jonagold 135 respeita ao calibre, as diferenças foram
Reineta parda 170
mínimas (figuras 2 e 3). Por variedades,
a Mutsu, foi a que apresentou maior
Reineta branca 170
peso médio em todos os pomares
Mutsu 160
considerados, superior ao exigido
0 20 40 60 80 100 120
variedade e local.
150 sário, com excepcção do grupo das
100
Galas, Jonagored, Jonathan e Mutsu,
para as datas de colheita mais tardias
50
(quadro 7)
0 O período de análise foi insufi-
Norte (210 m) Norte (250 m) Sudeste (150 m) Sudeste (53 m)
ciente para a partir dos resultados
Figura 2 – Peso médio dos frutospor variedade e por local obtidos se poderem obter conclusões
de carácter definitivo. No entanto,
parece claro que a melhor zona de
produção se localiza no norte da ilha,
a maior altitude (250 metros); que as 41
A Fruticultura na Macaronésia O Contributo do Projecto Interfruta para o seu desenvolvimento
variedades melhor adaptadas em termos de quantitativo cias sobre o rendimento. Por vezes esta limitação pode de
produzido, são a Mutsu e a Reineta parda. algum modo ser ultrapassada, utilizando variedades melhor
adaptadas, como é o caso da bananeira ou da anoneira.
Noutros casos, o conhecimento e o engenho permitiram
3.2.1.4 Bibliografia criar soluções originais, como é o caso da cultura de ananás
em estufa, na ilha de S. Miguel.
– Azevedo, E., Rodrigues, M. & Fernandes, J. (1994). O Para este grupo de culturas, é propícia a existência de
clima dos Açores. Atlas básico dos Açores. Observatório um inverno suave e precipitação regularmente distribuída
Vulcanológico e Geotérmico dos Açores. ao longo do ano. O vento forte é geralmente a maior limi-
– Erez, A. & Lavee, S. (1971). The effect of climatic con- tação ao seu sucesso, embora o integral térmico durante o
ditions on dormancy development of peach buds: período estival e a disponibilidade em luz, possam limitar a
I. Temperature. Journal of the American Society for quantidade e qualidade das produções.
Horticultural Science, 96: 711-714. O projecto Interfruta incluiu o estudo das culturas de
– Richardson, E.A., Seeley, S.D. & Walker, D.R. (1974). A model bananeira e laranjeira na ilha Terceira. Em função da sua
for estimating the completion of rest for “Redhaven” and actual importância económica para a ilha, optamos neste
“Elberta” peach trees. HortScience, 9: 331-332. trabalho por abordar a cultura de bananeira.
3.3 Fruteiras de clima tropical e subtropical 3.3.1 Cultura de Bananeira (Musa acuminata)
Quadro 7
Reineta Branca
Índice de Thiault Datas Locais Mondial Gala (130) Mutsu Jonagored (160) Jonathan Jonagold (160)
(170)
Reineta Parda (170)Gala Must (115) Prima
por variedade
e por data de N 210 80
colheita (valores N 250 110
19/8
de referência SE 53
entre parêntesis). SE 150
N 210 99 111 84 101
N 250 89
25/8
SE 53 105
SE 150
N 210 109 146 120 120
N 250 105 109 129 106
15/9
SE 53 130 108 105
SE 150 111 130
N 210 137 120
N 250
1/10
SE 53 122 150
SE 150 130 135
N 210
N 250 123 148
7/10
SE 53
SE 150
N 210 125 125
N 250 113
11/10
SE 53
SE 150
N 210 148
N 250 148
15/10
SE 53
SE 150
da cultura da bananeira num determinado local, permite ao da apanha do cacho; número de pencas produzidas por
fruticultor controlar o nível de maneio cultural em função da cacho e produção total. A partir dos resultados obtidos,
variação das condições ideais para o seu desenvolvimento, pretende-se estabelecer uma comparação entre as zonas
planear a data de plantação para que a colheita ocorra no referidas, no que respeita ao maneio da cultura.
melhor momento de comercialização, assim como prever as
quantidades a colher e a dispersão sazonal da colheita em fun-
ção da contagem periódica das florações (Robinson, 1996). 3.3.1.2 Material e métodos
Em 6 pomares localizados em diferentes zonas da ilha,
seleccionaram-se 5 plantas por pomar, com o objectivo As observações decorreram em pomares localizados em
de conhecer os seguintes parâmetros: densidade cultural, três zonas distintas da ilha Terceira, situadas a norte, sul e
ritmo de emissão de folhas; número de folhas associadas sudeste. No Quadro 1, resumem-se as principais caracterís-
à diferenciação floral; diâmetro do pseudo-caule quando ticas dos pomares. A principal cultivar é a “Pequena anã”. As 43
A Fruticultura na Macaronésia O Contributo do Projecto Interfruta para o seu desenvolvimento
sebes são maioritariamente constituídas por Banksia integri- de plantas em estádio vegetativo, menor percentagem de
folia e Pittosporum undulatum, em proporções variadas. plantas com cacho “em enchimento” da época de produção
Em cada pomar, em zona considerada representativa, outonal e menor percentagem de plantas em floração na
seleccionaram-se cinco plantas, de acordo com os seguintes época primaveril (fig. 5).
critérios: que não se encontrassem em estádio de floração; Os resultados obtidos estão de acordo com o referido
que apresentassem sensivelmente o mesmo número de por Robinson et al. (1996), para quem as densidades cul-
folhas; que o diâmetro do pseudo-caule não fosse signifi- turais muito elevadas, dão origem a ciclos de produção
cativamente diferente. mais longos, com cachos e frutos de menores dimensões,
As plantas foram observadas mensalmente. A evolução embora se verifiquem aumentos de produção por unidade
do seu estádio fenológico foi registada segundo o método de área cultivada. Segundo Robinson & Nel (1986) e Israeli
proposto por Gonzales et al. in BBCH Scale (2005) et al. (1995), o aumento do intervalo do ciclo da bananeira
A densidade de plantação foi determinada pela conta- deve-se ao maior sombreamento no interior do bananal, o
gem do número de plantas contidas num rectângulo com que provoca atraso e falta de uniformidade no desenvolvi-
50 m2 (10 m x 5 m), num local escolhido aleatoriamente, mento dos rebentos e atraso na emissão da inflorescência.
com três repetições em cada pomar. Para Daniells et al. (1985), Robinson & Nell (1988, 1989),
O número de folhas associado à diferenciação floral, Robinson (1995) e Litchemberg et al. (1998), considerando
foi calculado pela soma acumulada de folhas Fn, segundo que a bananeira não apresenta um ciclo anual definido, a
o recomendado por Saúco (1992). Consideraram-se folhas produtividade, medida em t ha-1 ano-1, é progressivamente
activas, todas aquelas em que mais de 50% de tecido verde reduzida com o aumento da densidade e com a evolução
não apresentava necroses (Teixeira et al., 2001). O períme- dos ciclos. Os componentes da produção (cachos, pencas
tro do pseudo-caule das plantas, foi medido a 1 m acima e frutos) também sofrem a influência da densidade das
do nível do solo. Na mesma área contou-se o número de plantas. Normalmente, o aumento da densidade reduz a
plantas em cada um dos estádios fenológicos. massa do cacho, em especial após o 1º ciclo (Mattos et al.,
cit. Scarpare Filho et al., 2001). Do mesmo modo, o número
de pencas e frutos por cacho é menor para aumentos de
3.3.1.3 Resultados e discussão densidade (Mattos et al., cit. Scarpare Filho et al, 2001).
Para uma situação superior a três ciclos culturais e para a
Em termos de densidade cultural, observando os dados variedade “Pequena anã”, Robinson et al. (1996) indicam uma
reunidos na figura 1, verifica-se que são bastante eleva- densidade ideal da ordem de 2222 plantas ha-1.
dos. Comparando-os com os do quadro 2, verifica-se que O valor do perímetro do pseudo-caule medido a 1 m
a menores densidades culturais, correspondem ciclos de acima do nível do solo, é maior nos pomares de menor den-
produção mais curtos, independentemente da altitude sidade e de menores intervalos de tempo entre a floração
a que os pomares estão situados. Os ciclos mais longos e a colheita (fig. 6), o que parece representar um indicador
produziram qualidade mais diferenciada (fig. 2), assim de maior capacidade produtiva. Quanto à evolução do
como um menor número de pencas por cacho (fig. 3). Para número total de folhas no período inverno – primaveril, o
aumentos de densidade, não se verificaram aumentos de número médio de folhas na altura da formação do cacho é
produção por unidade de superfície cultivada (fig. 4). Uma sensivelmente idêntico em todas as situações, com variação
44 maior densidade cultural representa maior percentagem mais pronunciada na zona sul (fig. 7) e com maior número
Projecto Interfruta 3. Contributo para a Caracterização Fenológica das principais Culturas Fruteiras
Quadro 1 Figura 1
Área Altura Largura
Características Área média média média Nº 6000 Densidade cultural dos
Orien- Altitude Declive
principais tação
Local Código
(m) (%)
total das das das plantas pomares observados.
dos pomares (ha) parcelas sebes sebes / ha
(m2) (m) (m) 5000
observados.
Ribeira
B1B 29 0 0,29 419 5,3 1,1 5100 4000
N.º plantas/ha
do Chamusco
Norte
Canada da 3000
B2B 72 0 0,07 625 6,8 1,9 4700
Obra
0
Porto Novo S1B 53 23 1 359 5 1,1 3600 T1B T3B S3B S1B B1B B2B
Sudeste Sul Sudeste Norte
Localização do pomar
Qtª Bom Jesus S3B 42 0 2,15 413 5,4 1,6 3900
de folhas activas (fig. 8). A partir dos valores das medições da produção total (fig. 10). Verifica-se uma nítida redução
registadas nos vários pomares, foi possível estabelecer uma invernal para
Figuraas 1.
três- Densidade
zonas consideradas, com
cultural dos pomares variações em
observados
relação entre o número de folhas e a massa do cacho (fig. função da sua localização; um progressivo aumento durante
9). Nas condições dos pomares observados, são necessárias o período primaveril, mais acentuado a sul e sudeste; uma
cerca de 28 folhas funcionais, para produzir um cacho de redução
100
brusca no final da primavera, início de verão, mais
35 kg. Como com o aumento de densidade se verifica um significativa
90
na zona sul, mais quente, onde normalmente se
maior número de folhas, sobretudo no período que ante- verificam
80
deficits hídricos no solo, naquela época do ano.
cede a floração, verifica-se que esse facto não contribuiu Estes resultados estão de acordo com os apresentados
Percentagem de banana produzida
70
para o aumento de produção. por Robinson
60
et al. (1996), que salienta que o conheci-
O número médio de folhas produzidas pelo rebento até mento 50 do valor da taxa é importante para o fruticultor,
à floração é sensivelmente inferior ao referido por Robinson como40 indicador de quando é que o maneio cultural tem
et al. (1996), para condições subtropicais. Tal facto pode ficar que ser30 optimizado, especialmente no que respeita à rega,
entre o número de folhas na floração e a massa do cacho, é 3.3.1.4 Conclusões Localização do pomar
I categoria II categoria
muito semelhante à apresentada por Nakasone e Paull (1998).
Contudo, o aumento de densidade promove maior competi- Em qualquer das três zonas consideradas, a densidade
ção entre as plantas pelos factores de crescimento (água, luz da plantação é muito elevada, embora com consequên-
e nutrientes), com consequências sobre a produção. cias diferentes. Nos pomares da zona norte, o aumento
Figura 2. - Distribuição da produção por categorias
O número médio de folhas por planta e por mês, diminui do número de plantas por unidade de área conduz a
com o aumento de densidade e aumenta com o aumento ciclos mais longos, redução da quantidade e qualidade da 45
A Fruticultura na Macaronésia O Contributo do Projecto Interfruta para o seu desenvolvimento
Quadro 2 Orien- Local Código Altitude Época Emergência Colheita Nº dias produção, independentemente de outros problemas de
Período entre tação (m) inflores-
a floração e a cência ordem cultural. O seu maneio, para além da necessidade de
colheita.
Inverno 07/01 20/09 256
reduzir a densidade, deve passar pelo desbaste de folhas,
Ribeira Chamusco B1B 29 suprimindo aquelas que se vão tornando menos activas,
Primavera /
Verão
18/05 20/10 154 aproveitando melhor os factores de produção (água, luz e
Norte
Inverno 07/01 20/09 256 nutrientes) e limitando os problemas sanitários.
6000
Canada da Obra B2B 72
Primavera /
Os pomares da zona sul são os mais produtivos, em
18/05 04/01 230
5000
Verão especial os situados a menor altitude. A densidade utili-
Inverno 01/04 14/10 196 zada é aqui mais equilibrada, com ciclos de produção mais
São Pedro
4000 T1B 30 curtos, em que os valores do número médio de folhas por
N.º plantas/ha
Primavera /
18/05 15/11 180
Sul
Verão planta e por mês só podem resultar, para além da situação
3000
Inverno 18/05 15/12 210 geográfica, de um melhor maneio cultural. Contudo, as
Bicas Cabo Verde T3B 112
2000 Primavera /
17/06 - -
carências hídricas estivais podem anular essa vantagem, se
Verão
não se regar de acordo com as características pedológicas
1000 Inverno 08/03 03/11 239
do local.
Porto Novo S1B 53
0
Primavera /
18/05 16/11 181 Os pomares localizados a sudeste poderiam beneficiar
T1B T3B S3B
Verão
S1B B1B B2B
Sudeste
Sul Sudeste Norte mais da sua situação geográfica, adoptando um maneio
Inverno 07/01 04/10 270
Qtª Bom Jesus S3B
Localização do pomar
42
mais adequado, sem prejuízo das condições físicas e quí-
Primavera /
Verão
18/05 12/12 207 micas dos solos onde estão instalados poderem constituir
uma limitação importante.
3.3.1.5 Bibliografia
Figura 2
Distribuição da
produção por
100
– BBCH Scale - The extended BBCH-scale. Musaceae
categorias.
90
Gonzales [et al.]. [Consult. 17 de Mar. 2005]. Disponível
80
na WWW:<URL: http://www.bba.de/veroeff/bbch/
bbcheng.pdf>.
Percentagem de banana produzida
70
60
– Daniells, J.W., O’farrel, P.J. & Campbell, S.J. (1985). The
50
response of bananas to plant spacing in double rows
40 in North Queensland. Queensland Journal of Agricultural
30 and Animal Sciences, 42: 45-51.
20 – Israeli, Y., Plaut, Z. & Schwartz, A. (1995). Effect of shade
10 on banana morphology, growth and production. Scientia
0 Horticulturae. 32 (1/2): 45-46.
B1B B2B S3B S1B T1B T3B
Norte Sudeste Sul – Litchemberg, L.A., [et al.](1998). Effect of three spacing
Localização do pomar
on yield of “Nanicão” banana in Southern Brazil. Acta
I categoria II categoria
46 Horticulturae, 490: 181-186.
Projecto Interfruta 3. Contributo para a Caracterização Fenológica das principais Culturas Fruteiras
20
Figura 3. - Número médio de pencas por cacho
15
10
Figura 3 5 Figura 4
Número médio 12
18000 6000
Relação entre
de pencas por 016000 a produção
4 6000 2000
4000
2 1000
2000
0 0 0
B1B B2B S1B S3B T1B T3B B1B B2B S3B S1B T1B T3B
Figura 5. Norte
- Número de plantas em diferentes estádios
Sudeste Sul
vegetativos.
Norte Sudeste Sul
Localização do pomar Produção total (kg/ha) Densidade plantas (nº plantas/ha)
30
Figura 5 Figura 6
eudocaule a 1 m acima do
80
Número de Figura 3. - Número médio de pencas por cacho Figura20 4. - Relação entre a produção total (kg ha-1) e a densidade (plantas ha-1) Perímetro do
70
N.º de plantas/ fase desenvolvimento
nível do solo
50
10
vegetativos.
15 40
18000 6000 530
10
ps
16000
PerímetrNoúm
20
Densidade (nº plantas / ha)
5000
Produção total (kg / ha)
0
514000
10 B1B B2B S3B S1B T1B T3B
12000 4000 Norte Sudeste Sul
0 0
Localização do pomar
10000
B1B B2B S1B S3B T1B T3B B1B B2B S3B S1B T1B T3B
3000
8000
Norte sudeste Sul Norte Sudeste Sul
6000 Localização pomar 2000 Localização bananal
Figura 7. - Número médio de folhas produzidas até à floração
4000 Vegetativo Enchimento cacho Floração Enchimento cacho Floração Vegetativo s/flor
1000
2000
0 0
Figura 7 B1B B2B S3B S1B T1B T3B Figura 8
Número médio 30 Norte Sudeste Sul 12 Número de
nível do soloNúmero médio de folhas produzidas até à floraçã
de folhas Produção total (kg/ha) Densidade plantas (nº plantas/ha) folhas activas
10
25
produzidas até à Figura 5. - Número de plantas em diferentes estádios vegetativos. Figura 6. - Perímetro do pseudo caule a 1 m acima do nível do solo. nas plantas
floração. seleccionadas por
Nº de folhas activas
8
20
pomar.
6
15
Figura 4. - Relação entre a produção total (kg ha ) e a densidade (plantas ha )
-1 -1
4
10
Perímetro pseudocaule a 1 m acima do
80
2
70
5
0
60
0 B1B B2B T1B T3B S3B S1B
50 B1B B2B S3B S1B T1B T3B
Norte Sul Sudeste
Norte Sudeste Sul Localização dos pomares
40
Localização do pomar 47
30
20
40
Figura 9 35 – Nakasone, H.Y. & Paull, R.E. (1998). Tropical Fruits - Crop
Relação entre o 40
número de folhas 30
Production Science in Horticulture 7. New York. CAB
na floração e a 35 International.
d)o cacho (kg)
massa do cacho 25
– Robinson, J.C. & Nel, D.J. (1986). The influence of banana
(kg). 30
20 (cv. Williams) plant density and canopy characteristics
on ratoon cycle interval and yield. Acta Horticulturae,
ss(akg
25
15
ao
175: 227-232.
ch
Massa do caM
10
20 – Robinson, J.C. & Nel, D.J. (1998). Plant densities studies
15
y = -0,0298x 3 + 1,5709x 2 - 19,468x with banana (cv. Williams) in subtropical climate. I.
5 R2 = 0,9079
Vegetative morphology, phenology and plantation
10
0 microclimate. Journal of Horticultural Science, 63(2):
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
y = -0,0298x 3 + 1,5709x 2 - 19,468x
N.º folhas na floração
303-313.
5 R2 = 0,9079
– Robinson, J.C. & Nel, D.J. (1989). Plant densities studies
0 with banana (cv. Williams) in subtropical climate. II.
Figura 9. 20 21 entre
- Relação 22o número
23 de folhas
24 25floração
na 26 e a massa
27 28
do cacho 29
(kg) Components of yield and seasonal distribution of yield.
N.º folhas na floração
Journal of Horticultural Science, 64(2): 211-222.
Figura 10 – Robinson, J.C. (1996). Bananas and plantains - Crop
Média do número
Figura
5
9. - Relação entre o número de folhas na floração e a massa do cacho (kg)
Production Science in Horticulture 5. New York. CAB
de folhas planta-1
mês-1.
Norte Sudeste Sul
International.
4
– Saúco, V.G. (1992). Los frutales tropicales en los subtrópicos.
II. Plátano (Banano). Madrid. Ediciones Mundi-Prensa.
as / planta / mês
5
– Scarpare Filho, J.A. & Kluge, R.A. - Produção da bananeira
Norte Sudeste Sul
3 ”Nanicão” em diferentes densidades de plantas e siste-
4
mas de espaçamento. Pesquisa Agropecuária Brasileira,
36. [Consult. 28 Jan. 2005]. Disponível na WWW:< URL:
hs
2
olê
http://atlas.sct.embrapa.br/pab/pab.nsf
Nº/ fm
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
48