Professional Documents
Culture Documents
e s p e c i a l
Jacuípe
r e v i s t a
ponto
movel
cidade do
saber
nº
3
Sumário
GENTE QUE
FAZ 26
LÁ VEM
HISTÓRIA 28
SABERES E 14 DICAS
FAZERES CULTURAIS 30
PAINEL
CRIATIVO 32
MOVIMENTO
ARTÍSTICO 16
AÇÃO
GOVERNAMENTAL 18
BARRA DO 06
JACUÍPE 20 ESPAÇO
VERDE
NOSSA
12 SABOR DA TERRA 24 LAZER 34
GENTE
3
Editorial
e s p e c i a l
Barra
do
jacuIpe
Informações que ajudam a contar a origem E para ajudar a perpetuar essas vivências, distritos. A coletânea integra as diretrizes
de um lugar nem sempre estão registradas contadas e recontadas a partir de inúmeros da Cidade do Saber, que busca também
em livros ou disponíveis em documentos “causos” e manifestações culturais, a Cidade registrar, preservar e divulgar a cultura local.
oficiais de acesso público. Muitas do Saber – Instituto Professor Raimundo
características e tradições de um povo são Pinheiro – dá continuidade a esta série Mergulhando nas histórias contadas em
preservadas na vivência dos moradores de de publicações, retratando um pouco da cada edição, o leitor é convidado a conhecer
determinada região. Tradições essas que trajetória dos lugares visitados pelo projeto, um pouco mais das oito localidades visitadas
são contadas de pai para filho, de avós para através do Ponto Móvel – uma estrutura pelo Ponto Móvel: Barra do Pojuca, Monte
netos e, assim, vão perpetuando a história disponibilizada a partir de um caminhão baú Gordo, Barra do Jacuípe, Jauá, Arembepe,
de cada povoado, vila ou até mesmo cidade. adaptado para levar cultura, esporte e lazer Areias, Vila de Abrantes e o povoado de
à população de Camaçari, nos seus diversos Cordoaria (remanescente quilombola).
Boa leitura!
Essa publicação segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990, em vigor desde janeiro de 2009.
4
Distrito de
Monte Gordo
Sejamdos
bem vin
Camaçari
1 Barra do Pojuca
2 Monte Gordo
3 Barra do Jacuípe
Cidade do Saber
Sede Camaçari
4 Arembepe
Cordoaria
8 5 Areias
Distrito de
Abrantes 6 Jauá
7 Vila de Abrantes
5
e s p e c i a l
Barra
do
jacuIpe
Integração
entre rio
e mar
6
A partir do
largo, uma
bela visão
do rio
7
e s p e c i a l
Barra
do
jacuIpe
Seu Filó
e Dona
Zinha
Ecoaventura - Para quem curte esportes em dia quase ninguém mais faz. Filó sabe
aquáticos, Barra do Jacuípe é o lugar fazer. Ele aprendeu com a avó. A gente
ideal. É comum acontecerem corridas de também plantava muita coisa aqui na
jet ski, ski aquático, canoagem e caiaque. nossa roça. Plantava mandioca, fazia
O encontro do rio com o mar proporciona farinha e beiju”, cita Dona Zinha.
uma série de opções de esporte e lazer em
águas tranquilas. A praia reúne piscinas Atualmente, a pesca e a agricultura são
naturais e dispõe de ondas ideais para a praticamente de subsistência. Nos tempos
prática de surf, bodyboard e kitesurf. Além de fartura os peixes eram apanhados
disso, a mistura da vegetação de mangue também com armadilhas, como o “curral”.
com os coqueirais, o encontro do rio com Dona Tonha, que já foi marisqueira, conta
o mar e a presença de velhas jangadas e como fazia para trabalhar e garantir o
barcos de pesca que contrastam com as sustento dos seus cinco filhos, cerca de Dona
lanchas a motor e jet skis proporcionam dez anos atrás. Tonha
uma das mais belas vistas do Litoral Norte,
encantando moradores e visitantes. “Eu sempre ia mariscar com umas amigas.
A gente tirava os mariscos, as lambretas,
Além do esporte e lazer, a natureza as ostras, pra vender ou trocar pelo café,
também favoreceu a geração de renda, farinha, açúcar. Trocava pra manter os
tempos atrás. Seu Filó e Dona Zinha filhos. Eu atravessava o Rio Jacuípe com
contam que em Jacuípe muita gente Seu Lizu, barqueiro local. A gente ia e
trabalhava com o trançado de palha, voltava com ele. Tinha muito marisco
fazendo chapéu, esteira e bolsa. “Hoje aqui”.
8
Tem
pescaria
no rio
Jet ski é
diversão
garantida
9
e s p e c i a l
Barra
do
jacuIpe
No tabuleiro
tem cocada,
doces e bolos
variados
10
NÃO DEIXE DE FAZER:
Passeio pelo Rio Jacuípe
Podem ser observados ambos os ecossistemas,
de águas doce e salgada. No caminho, é fácil
encontrar pescadores e marisqueiras que extraem
lambretas e ostras das raízes expostas de espécies
nativas de plantas. Rio acima existe um lugar em
que se pode tomar um “banho de argila”, esfoliante
natural. Na foz do Jacuípe, vale uma paradinha
para um delicioso banho de água morna, com
coqueiros em volta e uma enseada de areia.
Através do passeio pelo leito do rio, com um
pouco de sorte, pode-se ver espécies de
peixes que saltitam como
se estivessem em festa.
CURIOSIDADES
11
e s p e c i a l
Barra
Nossa
do
jacuIpe Gente Entrevista:
Seu Lizu
“Tinha muito peixe aqui... RPM: Conta um pouco sobre a sua família.
12
outra e fiquei com duas. A azul é a canoa muito siri, muito camarão. Hoje não tem
“Biriba”, que era aquele jogador do Bahia. nada e a tendência é acabar. Naquela pedra,
A outra é “Zebrona”, que foi comprada em que tem ali embaixo, não se podia andar de
Passé, lá pros lados de Candeias. tanto siri. Quando a maré jogava, ficava
preto de siri. Vinha gente de Arembepe
RPM: E o senhor não lembra há quanto pegar, vinha gente de Camaçari
tempo começou com esse trabalho de (sede). Vinha muita gente e todo
barqueiro? mundo levava. Vinham grupos
de Salvador pra pescar aqui,
Seu Lizu: Tem mais de 30 anos, porque dos bairros de Amaralina,
meus meninos eram pequenos. Eu não fazia Rio Vermelho, Cabula.
travessia antes, só quando Jacuípe cresceu Todo mundo levava
mais. Eu saía pra pescar, botava rede. peixe. Hoje em dia, o
que tem muito aqui
RPM: Quanto o senhor cobra pela é jet ski. A gente
travessia? não pode nem
tomar banho,
Seu Lizu: Eu cobrava R$ 3, mas agora estou nem atravessar
cobrando R$ 4 por pessoa, ida e volta. o rio nadando,
porque é
RPM: E o que tem para fazer do outro lado arriscado.
do rio?
13
É Hora da Chegança
e s p e c i a l
Barra
Saberes Mestre Careca lidera três grupos.
do
jacuIpe e Fazeres Além do Boi Estrela (40 componentes de todas
as idades), tem o grupo de samba-de-roda Viola
ao Vivo (que tem até CD gravado) e uma Chegança com 30
homens, a maioria de meia idade e que vem até de Bom
Jesus (centro de Monte Gordo). A Chegança conta a história
do naufrágio de um barco que veio da África. “Os ternos
que coordeno já se apresentaram em muitos lugares em
Salvador e em Camaçari, além das festas de Santo Antônio
e Santa Luzia de Barra do Jacuípe. Em Monte Gordo vamos
à festa de São Bento”, conta orgulhoso. Além disso, Mestre
Careca é conhecido
porque consegue sambar por horas com uma
garrafa na cabeça. “Eu já fiquei de
10 da manhã às 6 da noite com
O Terno do Boi é uma tradição importante reavivar “brincadeiras” então esquecidas casa de uma moradora chamada Lindinha.
para Barra do Jacuípe. A manifestação foi pelos moradores da região. Sua primeira “A festa era grande e ela matava um boi,
resgatada há 14 anos por Mestre Careca. lembrança de ver o Terno do Boi foi aos mas só comia quem amanhecia o dia”,
Havia deixado de correr as casas em 1959, sete anos. “Esse era o Boi Estrela, que me lembra, com saudades, Careca.
mas agora já envolve 40 pessoas da região. inspirou na criação do meu primeiro terno,
Até o fim da década de 50, o terno era o do Boi Mimoso, que depois virou Estrela. Mestre Careca conta o recomeço do Boi, há
composto por 10 mulheres, 2 vaqueiros, 1 A brincadeira tem o boi, o cavalo e tinha a 14 anos: “Quando voltei de Camaçari (sede),
soldado, 1 porta-estandarte e 2 guardas de vaca. Eu fiz o boi e fiz a vaca, porque tinha meu cunhado Xaxau passou por aqui na
honra. aquela música da vaca: ‘aonde a vaca vai, o festa de Reis e eu pedi pra ele pegar a viola
boi vai atrás’”, relata. que a gente ia sair pelas ruas. Quando
Mestre Careca nasceu em Caraíba (povoado deu 7 horas da noite, peguei um prato
entre Bom Jesus de Monte Gordo e Recorda-se ainda de outras manifestações e um cabo de garfo e saí subindo aqui.
Barra do Jacuípe) pelas mãos de uma típicas, como os grupos do Boi, do Macaco, Ganhamos o mundo e amanhecemos no
parteira e morou na localidade até os 19 do Urubu e a Chegança, que corriam as trevo. Saíram duas e chegaram 16 pessoas.
anos. Por conta do trabalho foi morar na ruas durante todo o mês de janeiro. O A gente cantava a música do boi, mas não
atual sede de Camaçari, onde ficou 36 ponto alto das comemorações era durante tinha o boi”, lembra. No ano seguinte, o boi
anos, tendo depois retornado ao lugar a Festa de Reis, do dia 5 para o dia 6, saiu e permanece até hoje. “Ele é de 1930,
em que nasceu para viver sossegado e quando todos esses grupos iam parar na mas na minha posse está há 14 anos”.
14
Contato:
Mestre Careca
(71) 3678-1511
(Apresentações)
15
e s p e c i a l
Barra
Movimento
do
jacuIpe
Artístico
Palco da Cidade
Não foi com a bola no pé que Edson Soares baixo poder aquisitivo para garantir sua em diversas linguagens artísticas,
do Nascimento, 22 anos, mostrou seu sobrevivência. incluindo música, dança, teatro, Marcos
talento no Palco da Cidade, um espaço literatura, arte circense, humor e poesia. Jackson no
criado pelo Núcleo de Produção de Para Edson, participar do Palco da Cidade palco
Teatro da Cidade do Saber para mostrar em Barra do Jacuípe foi uma excelente Depois das apresentações, os candidatos
a criatividade artística da comunidade de experiência. “A gente precisa de espaço são selecionados em suas próprias
Camaçari. “Ele foi bom com os pés, eu sou para mostrar a produção artística das localidades. Em seguida, os artistas
bom com as mãos”, brinca Edson, que já foi nossas comunidades, o que é muito participam de disputas finais no Teatro da
goleiro e é quase homônimo de Pelé, o rei grande”, garante ele. Cidade do Saber, na sede do projeto, no
do futebol. centro de Camaçari.
E foi justamente para dar visibilidade a
De fato, Edson Soares se destacou quando esses talentos que foi criado o Palco da Na página ao lado, confira fotos de algumas
obteve o segundo lugar cantando a música Cidade, montado a partir da estrutura apresentações realizadas em Barra do
“Cotidiano doloroso” . A letra trata das do Ponto Móvel. O espaço é ocupado Jacuípe, como a dos cantores Marcos
dificuldades enfrentadas pelas pessoas de pelos artistas locais, que se apresentam Jackson e Kiko MC.
16
Apresentação
de Kiko MC
17
e s p e c i a l
Barra
Ação
do
jacuIpe Governamental
18
19
e s p e c i a l
Barra
Espaço
do
jacuIpe
Verde
20
Seu Seu Filó
aprendeu a
fazer vassouras
com a avó
21
e s p e c i a l
Barra
Espaço
do
jacuIpe
Verde
22
Seu
Manguezal
de Barra do
Jacuípe
23
e s p e c i a l
Barra
Sabor
do
jacuIpe da Terra
Delícias de tapioca
Na entrada de Barra do Jacuípe há o que bolo de carimã, bolo de tapioca, bolo
se pode chamar de ponto de encontro de milho, cuscuz de tapioca, cuscuz de
gastronômico. Lá, pela manhã, Dona Tonha milho, cuscuz de carimã e beiju. Esses
do Mingau oferece a moradores, veranistas e estão entre os itens do cardápio de Dona
visitantes um pouco do talento que tem na Tonha. As iguarias feitas de tapioca, no
cozinha. entanto, estão entre as mais cobiçadas.
Por conta disso, a quituteira dá a dica
Mingau de tapioca, mingau de milho de como preparar um bom cuscuz de
verde, munguzá, mingau de carimã, tapioca. Confira a receita e bom apetite!
24
Cuscuz de Tapioca
Por Dona Antonia
Contato:
Tonha do Mingau
(71) 3678-1544
25
e s p e c i a l
Barra
Gente
do
jacuIpe que Faz
26
Contatos:
Instituto Planeta
Água
(71) 3678-2982
(71) 8879-7857
27
e s p e c i a l
Lá vem
História
Barra
do
jacuIpe
Índios e jesuítas
A vocação para a indústria convive em juntamente com o desmembramento
harmonia com a exuberância da natureza de Abrantes. Naquele tempo ganhou o
em Camaçari. O nome original, Camassary, nome de Montenegro, em homenagem ao
vem do tupi-guarani e refere-se a uma desembargador Tomaz Garcez Paranhos
árvore, cujas folhas liberavam uma seiva, daí Montenegro que, com sua influência
o significado “árvore que chora”. política, conseguiu trazer a estrada de
ferro para suas terras, impulsionando o
A história de Camaçari começa em 1558, desenvolvimento regional.
nas margens do Rio Joanes. Naquele ano
foi criada a Aldeia do Divino Espírito Santo, Finalmente, em 1938, o município passa a se
pelos jesuítas João Gonçalves e Antônio chamar Camaçari, através do decreto 10.724,
Rodrigues. Logo depois, foi instalada a de 30 de março. O documento legitimava
Companhia de Jesus para catequização dos a criação da sede e dos distritos de Vila de
índios tupinambás que viviam na região. Abrantes, Monte Gordo e Dias D’Ávila, este
último emancipado em 1985.
A emancipação da cidade aconteceu em
28 de setembro de 1758, por decreto do Fontes:
Marquês de Pombal, que alterou o nome História da Fundação da Cidade do Salvador.
do povoado para Vila de Nova Abrantes Teodoro Sampaio.
do Espírito Santo e expulsou os jesuítas Documentos históricos, Volume 80. Autores
que viviam na região. Depois, passou a ser Arquivo Nacional (Brazil), Biblioteca Nacional.
chamada Vila de Abrantes. Editora Braggio & Reis, 1775. Original da
Universidade da Virgínia. Digitalizado 9 abr.
Em 1920 é criado o distrito de Camaçari, 2008.
28
29
e s p e c i a l
Barra Dicas
do
jacuIpe
Culturais
30
Santa Luzia
A homenagem à santa protetora dos família italiana rica, que lhe deu grande Simpatias
olhos, janela da alma, canal de luz, formação cristã, ao ponto de Luzia ter
acontece em Barra do Jacuípe no feito um voto de viver a virgindade Conhecido carinhosamente como
segundo final de semana de dezembro, perpétua. Vendeu tudo, doou aos pobres Antoninho, Santo Antônio tem fama de
sendo que a missa e a procissão são e, acusada pelo jovem que a queria como casamenteiro. Dizem que as simpatias
realizadas no dia 13, data em que se esposa e não querendo oferecer sacrifício evocadas em seu nome dão certo. Confira
homenageia a santa no calendário aos deuses e nem quebrar o seu santo algumas delas:
católico. A exemplo do que acontece voto, teve que enfrentar as autoridades
na festa do padroeiro Santo Antônio, perseguidoras e até a decapitação. • Quem deseja descobrir o nome do futuro
durante as homenagens a Santa Luzia companheiro deve comprar um facão e,
alguns ternos locais se apresentam no Era o ano 304. Em 1894 o martírio da à meia-noite do dia 12 de junho, cravá-lo
largo da igreja. Na paróquia local as jovem Luzia, também chamada Lúcia, numa bananeira. O líquido que escorrer da
mulheres ficam com a responsabilidade foi devidamente confirmado, quando planta deve formar a letra do futuro amor.
de organizar a programação da festa. se descobriu uma inscrição em grego
antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, • Uma das mais antigas tradições diz que,
Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome para descobrir o futuro companheiro, é
nome deriva do latim, é muito amada da mártir e confirmava a tradição oral preciso escrever os nomes dos candidatos
e invocada como a protetora dos cristã que trata sobre sua morte no início em vários papéis. Um deles deve ser
olhos. Santa Luzia pertencia a uma do século IV. deixado em branco. À meia-noite do dia
12 de junho, eles devem ser colocados em
cima de um prato com água, que passará
a madrugada ao relento. No dia seguinte,
o que estiver mais aberto indicará o
escolhido.
31
Painel
e s p e c i a l
Barra
Criativo
do
jacuIpe
Alunos da Oficina
de Percussão do
Ponto Móvel
Ponto Móvel
A cada três meses, um caminhão-baú totalmente de pintura em tecido, palestras, campeonatos de
adaptado chamado de Ponto Móvel muda seu futebol e futsal.
itinerário para levar cultura, diversão e descobrir
talentos nas localidades visitadas, promovendo O objetivo da programação, voltada para crianças,
cidadania. Isso é possível através do projeto itinerante jovens e adultos é oferecer mais um instrumento de
da Cidade do Saber, que garante a pulverização das promoção de arte, educação e esporte. Nas oficinas, os
atividades de inclusão social. trabalhos despertam habilidades que se traduzem em
valorização pessoal. Muitos talentos desconhecidos
Acervo bibliográfico, computadores com acesso à ou adormecidos são revelados num clima de
internet, TV LCD, DVD e uma brinquedoteca. Tudo isso descontração e lazer.
faz parte da estrutura do caminhão, que ainda dispõe
de um palco, na parte externa, para realização de E assim, levando cultura, arte e promovendo inclusão
diversas atividades, a exemplo do Palco da Cidade. social, o Ponto Móvel segue seu roteiro e seu propósito
de fortalecer a cidadania e educar através da arte e
Os primeiros lugares visitados, entre julho e outubro do esporte, contribuindo para formar cidadãos em
de 2009, foram Barra do Pojuca, Monte Gordo, Barra bases democráticas e de respeito aos valores sociais e
de Jacuípe e Areias, com um total de 1.213 alunos coletivos.
matriculados. As atividades realizadas nos dois turnos
incluíram oficinas de música, brinquedos, teatro, Agora, vamos aguardar as próximas visitas do Ponto
dança, criação literária, percussão, patchwork, técnica Móvel.
32
Oficina de
Patchwork
33
e s p e c i a l
Expediente
Barra
do
jacuIpe
Lazer Cidade do Saber
Diretora geral: Ana Lúcia Silveira
Diretor de infraestrutura: Utilan Coroa
Diretor do saber: Arnoldo Valente
Diretora do teatro: Osvalda Moura
Caça-palavras
Coordenação do Projeto
Revista Ponto Móvel Cidade do Saber
Assessoria de Comunicação da
Cidade do Saber (ASCOM)
Responsável: Carolina Dantas
Pesquisa: Bárbara Falcón
Fotos Ascom: Daniel Quirino e Clemente Junior
Equipe Ascom: Bárbara Falcón, Carolina Dantas, Clemente
Junior, Daniel Quirino, Elba Coelho, Tediarlen Silva
Fotos da orla: Nelinho Oliveira
Foto da capa: Carol Garcia
Realização
AG Editora
Diretora executiva: Ana Lúcia Martins
Executiva de projetos: Júlia Spínola
Textos: Luciana Amorim
Resposta: Aruanã, Suânia, Oliva, Cabeçuda, Jacuípe, Camaçari
Agradecimentos:
Carol Garcia (www.flickr.com/photos/carol_garcia)
34
Barra do
e s p e c i a l
Jacuípe
Executor do Projeto