You are on page 1of 100

A Secil Martingança saúda

a Universidade Nova de
Lisboa

11
Uma gama alargada de Produtos...

lo s
Clique para editar os estilos s ti
s e
Segundo nível r o
ta
●Terceiro nível edi
a r
Quarto nível a
pnível

e
Quinto v el
u o ní ível

i q
Cl nd iro n ível l
gu erce rto n níve
e
S T a to


Qu Quin

22
1. Apresentação da Empresa
2. Breve História das Argamassas
3. Conceitos básicos
4. Directiva dos Produtos da Construção e Marcação CE
5. Produtos da Empresa: Cal Hidráulica e Argamassas
Secas
6. Patologias de Argamassas: Fissuração,
Eflorescências, etc.

Carlos Duarte e José Alvarez, Abril de


2005 33
Secil
Martingança

Cal Hidráulica: Fornos e


Moagem
Na Construção, desde
1891... 44
1990: Secil, SA adquire 51% do Capital
Social

Maceira – Produtos e Aglomerantes


para a Construção Civil, Lda

Nova designação:

Secil Martingança, Aglomerantes e


Novos Materiais para a Construção,
Lda

55
A empresa no Grupo Secil

Secil, SA

51%
mais de 50 empresas...

Préfabricados e Materiais Betão Pronto Actividades Actividades


Cimento de Construção e Agregados Diversas Financeiras

www.secil.pt
66
Secil Martingança: Localização

Sede e Fábrica de Cal Hidráulica: Maceira, Leiria


Fábrica de Argamassas Secas, Pataias, Leiria
Escritório em
Lisboa
Clique para editar os estilos
Clique para editar os estilos Segundo nível
● Terceiro nível
Segundo nível ● Quarto nível
● Terceiro nível ● Quinto nível
● Quarto nível
● Quinto nível

77
Secil Martingança: Números

Vendas (2004):
11 milhões de Euros

Trabalhadores (2004):
83

Nº 976 das 1000 Maiores (VAB), Expresso, Out. 2004


Nº 246 das 1500 Maiores PME, Semanário
Económico, Nov.2004
88
Secil Martingança: Fábricas

Maceira Pataias

Cal Hidráulica Argamassas Secas


99
Qualidade

A Secil Martingança é uma empresa


cujo Sistema de Gestão da Qualidade
(SGQ) está certificado pela APCER

Cal Hidráulica, Colas de Construção,


Argamassas de Alvenaria, Betonilha e
RHP: Marcação CE

9 variedades de RHP e 3 Argamassas


Click to edit Master text s
de Alvenaria encontram-se certificadasSecond level
Third level

pela Certif Fourth le


1010 ● Fif
História das Argamassas
(I)
Os primeiros fornos datam de
há cerca de 10 000 anos,
produzindo Cal por ustulação
de pedra calcária:

CaCO3 CaO +
CO2

Regando o CaO com água (apagar a cal) obtem-se um


pó branco fino, que foi o primeiro Aglomerante Não
Hidráulico: Cal Hidratada ou Apagada.

CaO + H2O Reacção


Ca(OH)2 exotérmica!
1111
História das Argamassas
(II)

As Argamassas utilizadas pelos


Romanos eram constituídas
essencialmente por:

§ Cinzas vulcânicas ou pozolanas


§ Pó de Tijolo ou de Telha
§ Cal Hidratada
§ Areias
§ Matérias orgânicas (gorduras)

1212
História das Argamassas (III)

A construção em zonas marítimas e fluviais levou o


Homem a procurar Aglomerantes Hidráulicos.

O estudo das Argamassas foi


desenvolvido com êxito pelo
engenheiro inglês John Smeaton
(1724-1792), a quem foi confiada
a edificação do 4º farol de
Eddystone (Plymouth, Inglaterra).

1313
História das Argamassas (IV)

1824: o inglês Joseph Aspdin patenteou o


processo de fabrico do Cimento, que
designou por Portland, devido à sua
semelhança com a pedra de construção da
Ilha de Portland.

1414
História das Argamassas: Linha de Tempo
2004 e seguintes

Primeiras
Argamassas Marcação CE das
10 000 conhecidas (Aztecas Argamassas de
AC
e Galileia) Construção
2002
Roma: uso de
pozolanas Marcação CE do
Cimento Portland
Farol de
Séc. 1 Eddystone: 1991
ligantes
Secil Mart.: desenv.
hidráulicos
das Argamassas Secas
Patente do 1989
1759
Cimento Portland
(Aspdin) Directiva Europeia dos
1ª Fábrica de Cal Produtos da
Hidráulica 1892 Construção
(França)
1ª Fábrica de Cimento
1824 em Portugal
(Alhandra)
1826 1857 1891
Fábrica de Cal
1ª Fábrica de Hidráulica (Martingança
Cimento 1515
(Inglaterra)
Definição de Argamassa (I)

Argamassas de Revestimento
(Rebocos)

Mistura de:
● um ou mais ligantes inorgânicos
● agregados
● adjuvantes
● Água
● usada como revestimento exterior e
interior.

Definição segundo a Norma Europeia de


Argamassas EN 998-1 (Rebocos Exteriores e
1616
Interiores)
Definição de Argamassa (II)

Argamassas de
Alvenaria
Mistura de:
● um ou mais ligantes

inorgânicos
● agregados

● aditivos

● água

para a ligação de alvenarias, usadas na


construção de paredes e muros.
Definição segundo a Norma Europeia de
Argamassas EN 998-2 (Argamassas de Alvenaria)
1717
Ligantes Hidráulicos e não
Hidráulicos

Hidráulicos Não
Hidráulicos
Endurecem por um processo de Endurecem por um processo de
cura rápida (hidratação), cura lenta (carbonatação),
reagindo com a água de reagindo com o CO2 da
amassadura atmosfera

Cimento Cal Hidráulica Cal Hidratada


Portland
Atmosfera, CO2

Até
debaixo de
água!

1818
Argamassas Tradicionais

Argamassas Hidráulicas
Usam Ligantes Hidráulicos
(Cimento Portland ou Cal Hidráulica)

Argamassas Não
Hidráulicas
Usam Ligantes Não Hidráulicos
(Cal Hidratada)

Argamassas Bastardas
Usam os dois tipos de Ligantes
(Hidráulicos e Não Hidráulicos)
1919
Rebocos: Tradicionais vs. feitos em
Fábrica

Reboco Tradicional Reboco feito em


Fábrica
Click to edit Master text styles
Second level
● Third level

● Fourth level

● Fifth level

Legenda: 1 – suporte; 3 – chapisco; 4 – emboço;


5 – acabamento (eventual);
2020
Argamassas Preparadas em Obra: más
condições!

Ø Cimento e Areia expostos às intempéries


Ø Medição dos componentes a balde, sem
registo
Ø Formulações dependentes do operador

Dúvidas:
o Areias lavadas e
calibradas?
o Aditivos? Ficha Técnica?
o Consistência da ?
preparação?
?
2121
Argamassas: Obra vs. Fábrica
• Composições estudadas
Argamass • Fabrico rigoroso, com
as registos
Preparada Argamassas • Cumprimento de Normas
s • na Obra: Recebidas • Propriedades consistentes

de Fábrica: • Produtividade na aplicação

• Desperdício reduzido

• Ficha Técnica
• Organização do Estaleiro

2222
Argamassas feitas em Fábrica

As Argamassas feitas em Fábrica evitam os


defeitos mencionados
2323
A Marcação CE em Produtos da
Construção

Directiva dos Produtos


da Construção
89/106/EEC

2424
A Marcação CE em Produtos da
Construção

A Marcação CE garante a conformidade


com determinados requisitos essenciais:

1. Resistência Mecânica e Estabilidade

2. Segurança no caso de Fogo

3. Saúde, Segurança e Ambiente

4. Segurança para o Utilizador

5. Protecção contra o Ruído

6. Economia de Energia e Isolamento Térmico

2525
A Marcação CE em Produtos da
Construção

Cais de Construção (NP 459:2002): desde Julho de 2003


Colas de Construção (EN 12004): desde Abril de 2004

Agregados (várias Normas): Junho de 2004


Argamassas de Pavimentos (EN 13813): Agosto de 2004

Argamassas de Alvenaria (EN 998-2): Fevereiro de 2005


Argamassas de Reboco (EN 998-1): Fevereiro de 2005

A Marcação CE é um passaporte sem o qual os


produtos não podem ser comercializados na UE.

2626
Secil Martingança: Produtos

Cal Hidráulica
Martingança

Argamassas
Secas

Tratamento de
Superfícies

2727
Cal Hidráulica Martingança:
definição

Ligante Hidráulico
constituído por:

• Silicatos e Aluminatos de
Cálcio
• Hidróxido de Cálcio

Cal Hidráulica Natural


Designação: EN 459-1 NHL
5

Marcação
obrigatória desde
Jul.2003
2828
Cal Hidráulica Martingança: fabrico

2929
Cal Hidráulica vs. Cimento Portland

Cal Hidráulica NHL


5
(5 MPa)
Contribuição para a Resistência à Compressão
dos componentes principais do Cimento Portland
3030
Cal Hidráulica Martingança:
aplicações
1. Argamassas
• Assentamento, Enchimento, Acabamento
• Ligante hidráulico único ou misturado com
Cimento
2. Tratamento de Solos
(Estabilização/Consolidação)

Ø Melhora o índice CBR (California Bearing Ratio)


Ø Reduz a humidade (poder excicante) aglutinando as
partículas

3. Substituto do filler nos


Pavimentos Betuminosos
ü Melhora a resistência à penetração das
águas
ü Melhora a consistência do betuminoso
ü Melhora a resistência à fissuração
3131
Cal Hidráulica Martingança:
Vantagens
• Excelente binómio preço-qualidade
• Resiste à fissuração
• Perfeita (e durável) aderência aos
suportes
• Permite a respiração dos suportes,
opondo-se à travessia da água líquida
• Misturada com Cimento: confere maior
trabalhabilidade e plasticidade às
Argamassas
A Cal Hidráulica é um material nobre que
tem acompanhado o Homem desde há
séculos.

Face às suas extraordinárias características


é um material do futuro, com aplicações na
Reabilitação e na Obra Nova.
3232
Argamassas de Alvenaria: Composição

Clique para editar os e


Segundo nível
• Ligantes Hidráulicos ● Terceiro nível
Quarto nível
Agregados lavados e


● Quinto nível

calibrados
• Adjuvantes:
Clique para editar os estilos
Segundo nível
o Plastificantes ● Terceiro nível
o Retentores de Água ● Quarto nível
● Quinto nível

o Hidrofugantes (*)

Aplicação: do modo tradicional (manual).

(*) apenas na Argamassa de Alvenaria Hidrofugada 3333


Argamassa de Betonilha:
composição/aplicação
Clique para editar os
• Ligantes Hidráulicos Segundo nível

Clique
Agregados lavados e calibrados para editar os estilos
Terceiro
● nível
Adjuvantes
● Quarto nível

Segundo nível ● Quinto nível
● Terceiro nível
● Quarto nível
Substitui a Betonilha Tradicional
● Quinto nível

preparada em obra, fazendo o


enchimento e acabamento de
pavimentos, ficando apta a
receber um revestimento final.

Aplicação: tradicional
(manual)

3434
RHP: Composição

Clique para editar os est


• Ligantes Hidráulicos Segundo nível
● Terceiro nível
• Agregados lavados e ● Quarto nível
calibrados ● Quinto nível

• Adjuvantes: Clique para editar os estilos


Ø Plastificantes Segundo nível
● Terceiro nível
Ø Retentores de ● Quarto nível
Água ● Quinto nível

Ø Hidrofugantes (*)

(*) apenas nas versões de uso no Exterior

3535
Características do RHP (II)

Respiração das Paredes (conforto dos Edifícios)

O RHP inibe a passagem da água


líquida...

...mas é permeável ao vapor de


água!

Motivos:
• Curva granulométrica dos Agregados
• Presença de Hidrofugante

3636
Características do RHP (III)

Inibição das águas pluviais (conforto dos Edifícios)

Espessura mínima = 10 mm
(*)

(*) 20 mm no RHP Exterior Exterior


Branco

Interior
3737
Características do RHP (IV)

Aderência aos Suportes

Tijolos Blocos Betão Alvenaria


Antiga

O RHP dispensa o
“chapisco” ou
“salpico”(*)
(*) excepto em tectos de betão e betão muito 3838
fechado
Colas de Construção (Cimentos-
Cola)
Clique para editar os
Segundo nível
● Terceiro nível

● Quarto nível

Colas de Construção ● Quinto nível

para colocação de
Produtos Cerâmicos,
Clique para editar os e
destinadas a usos no
Segundo nível
interior e no exterior, ● Terceiro nível

● Quarto nível
em superfícies
● Quinto nível
horizontais e verticais.

Ainda sem
obrigatoriedade de
Marcação CE 3939
Estuque Sintético Lavável

Base: Resinas Estireno-Acrílicas em dispersão


aquosa

Aplica-se como um Barramento


Tradicional.

De granulometria muito fina,


recomenda-se como acabamento
final de paredes.

Para exterior e interior, resistindo


à fissuração e proliferação de
bactérias.

4040
Pasta de Estanhar:
composição/aplicação
Click to edit Master text styles
• Ligantes Hidráulicos especiais
Second level
• Agregados calcários ● Third level

• Adjuvantes ● Fourth level

● Fifth level
Substitui os Estanhamentos feitos
em obra, com vantagens:
• Menor incidência da
fissuração
• Constância da composição
• Maior rapidez na aplicação
• Aplicação em Rebocos verdes
ou endurecidos
• Uso Interior
Aplicação tradicional
(manual) 4141
Fábrica de Argamassas: diagrama

Localização:
Pataias, junto
à Fábrica de
Cimento Cibra

Capacidad
e 250 000
t/ano

Tecnologia:
Raute Dry Mix
(Finlândia)

4242
Fábrica de Argamassas: diagrama

Clique para editar os estilos


Segundo nível
● Terceiro nível

● Quarto nível

● Quinto nível

4343
Século XXI: da Fábrica ao
Estaleiro...

4444
Argamassas Secas

Um dos 6 Estádios do Euro 2004 que utilizou os nossos produtos


4545
Anomalias em Rebocos

São frequentes as situações com defeitos


devidos ao processo artesanal de preparação de
Argamassas em Obra 4646
4747
Tipos de Fissuração

1. Fissuração Orientada
(Vertical, Horizontal ou
Oblíqua)
Causas: Exógenas ao
Reboco (ou à sua
aplicação)
2. Fissuração Aleatória

Causas:
• Má preparação do suporte
• Má aplicação do Reboco
• Má qualidade (da formulação, das matérias-
primas, da mistura)

3. Fissuração Mista
4848
Fissuração exógena ao Reboco (I)

Devida a:
ü Cedências na estrutura do
edifício
ü Movimentos do solo
ü Ausência/Insuficiência de
juntas
ü Desligamento de
elementos do edifício
ü Vãos, Vibrações, etc

4949
Fissuração exógena ao Reboco (II)

Fissuração induzida pelo


Suporte

5050
Fissuração exógena ao Reboco (III)
ü Cedências na estrutura do
edifício.
Movimentações diferenciais das fundações,
devidas às variações da humidade do solo.

Zona de Cedência Zona de Cedência


5151
Fissuração exógena ao Reboco (IV)

Fissuração
decorrente da
deformação
sofrida pelo
pavimento
superior.

Esquema retirado do Manual de Alvenaria de Tijolo, APICER/CTCV.


5252
Fissuração exógena ao Reboco (V)

ü Cedências na estrutura do
edifício
Deformação do solo no
centro da parede

5353
Fissuração exógena ao Reboco (VI)

ü Cedências na estrutura do
edifício

Deformação do solo no
extremo da parede

5454
Fissuração exógena ao Reboco (VII)

Fissuração
oblíqua

5555
Fissuração exógena ao Reboco (VIII)

Fissuração
de Bigode

5656
Fissuração exógena ao Reboco (IX)

Os vãos (sendo uma


interrupção da parede) são
local privilegiado de
concentração de tensões,
sofrendo ainda as acções
transmitidas pela fixação das
caixilharias.
Esquema retirado do Manual
Alvenaria de Tijolo,
APICER/CTCV.
5757
Fissuração exógena ao Reboco (X)
Armação de paredes de
alvenaria

Esquema retirado do Manual de Alvenaria


Aplicação de rede
de Tijolo, APICER/CTCV. de Fibra de Vidro
5858
Fissuração exógena ao Reboco (XI)

Pontes Térmicas: zonas envolventes dos edifícios em


que a existência de materiais com diferentes
condutibilidades térmicas modifica a resistência
térmica.

Solução:
Uniformizar a
resistência
térmica, usando o
mesmo tipo de
material na
envolvente dos
edifícios.
Esquema retirado do Manual de Alvenaria de Tijolo,
APICER/CTCV.
5959
Fissuração exógena ao Reboco (XII)

Pontes Térmicas

Emprego indevido de forras, com


apoio insuficiente no pano exterior da
alvenaria.

Esquema retirado do Manual de Alvenaria de Tijolo,


APICER/CTCV. 6060
Fissuração exógena ao Reboco (XIII)

Desligamentos.
..

...entre a Alvenaria e
a Estrutura.

6161
Fissuração exógena ao Reboco (XIV)

Consolas

6262
Anomalias exógenas ao Reboco
(XV)
Defeitos decorrentes do Suporte

Aplicação efectuada
sobre suporte seco e
temperatura exterior
elevada
6363
Anomalias exógenas ao Reboco (XVI)

6464
Detecção da Fissuração

Testemunhos para
detecção de Fissuração
activa:

6565
Anomalias próprias dos Rebocos (I)

Sendo um produto cimentício, o


Reboco sofre retracção durante a
cura.

À retracção
opõem-se as
ligações ao
suporte, gerando-
se tensões que,
excedendo a
coesão entre as
partículas do
reboco, provocam
fissuras.6666
Anomalias próprias dos Rebocos (II)

Causas principais:
excesso de ligante na

formulação
secagem demasiado rápida

6767
Anomalias próprias dos Rebocos (III)

Fissuração em panos
esbeltos.

25 cm

Os panos
esbeltos são
local
privilegiado de
concentração de
tensões.
6868
Anomalias próprias dos Rebocos
(IV)

Fissuração
em zonas de
transição.

6969
Anomalias próprias dos Rebocos
(V)

Aplicação de rede de
Fibra de Vidro.

7070
Anomalias próprias dos Rebocos
(VI)
Fissuração horizontal: descaimentos

Origens:
•Aderência insuficiente (falta de
aperto)
• Má formulação da argamassa
• Sobrespessura do reboco

7171
Eflorescências (I)

Aparecimento
de depósitos
brancos salinos
à superfície, em
resultado da
migração de
sais veiculada
pela água no
interior dos
rebocos.

Este fenómeno ocorre preferencialmente


em tempo húmido e fresco (Inverno).
7272
Eflorescências (II)

Os hidróxidos de alcális
existentes no cimento reagem
com os sulfatos dos tijolos,
formando sulfatos alcalinos
(Na2SO4 e K2SO4) que
contrariamente ao CaSO4, são
extremamente solúveis na água,
sendo por ela transportados até à
superfície do tijolo.

Com a hidratação do cimento,


dá-se a migração do Ca até à
superfície e a sua posterior
carbonatação, formando-se
carbonato de cálcio.
7373
Eflorescências (III)

Níveis
freáticos
elevados

Causa principal: migração


de sais, (sulfato de cálcio,
Interior nitrato de potássio ou
salitre), por ascensão
capilar. 7474
Eflorescências (IV)

A ascensão da água nas


paredes dá origem a uma
diferença da potencial entre
o terreno e parede.

Processo de Electro-
osmose Forese
Com a corrente invertida,
procede-se à injecção de
partículas para obstrução dos
poros e impedir a ascensão da
água, nomeadamente silicones ou
siliconatos.
7575
Eflorescências (V)

Nos primeiros dias de


hidratação, a argamassa
está praticamente
desprovida de
capilaridade.

As eflorescências têm
lugar nos vazios
existentes na
constituição dos
tijolos.
7676
Salitrações

Causa principal:
areias não lavadas

Exterior

7777
Permeabilidade

Causas:
• areias monogranulares

• espessura insuficiente

• ausência de aditivo de inibição de

água.
7878
REABILITAÇÃO (I)

No Reino Unido, as
estatísticas oficiais
referem que desde 1945
(época em que se utilizou
de forma intensa o
Cimento Portland na
Reabilitação) existem 250
000 edifícios históricos
com danos consideráveis.

7979
REABILITAÇÃO (II)

Em Portugal, a
Reabilitação
representa cerca de
9% do Mercado da
Construção.
Na União Europeia, a
Reabilitação atinge
35%.

Nos próximos anos, será fatal o


acentuado crescimento da Reabilitação
no nosso País. 8080
Argamassas Aéreas vs. Hidráulicas

Argamassas Aéreas e
Argamassas de Cimento:
expandem-se e contraem-se a
velocidades diferentes,
sempre que existem
mudanças climatéricas.
Assim, é difícil
trabalharem juntas!

8181
Rebocos Antigos

Antes do final do século XIX:


Argamassas Aéreas:
Cal Hidratada, Agregados
(saibros)

No século XX:
Argamassas Bastardas:
Cal Hidráulica Natural, Cal
Hidratada, Agregados (saibros)

Argamassas Hidráulicas:
Cimento Portland e Agregados
8282
Características de um Reboco de
Reabilitação (I)

Um Reboco de Reabilitação, deve


ser:
Resistente à poluição, intempéries e variações térmicas.

Poroso para deixar respirar a parede, mas inibidor da entrada das


águas pluviais.

Nem demasiado forte, nem demasiado fraco, em relação ao


Reboco antigo, de modo a não lhe transmitir tensões de corte.

Promotor de uma boa ligação com o Reboco antigo.


8383
Características de um Reboco de Reabilitação
(II)

1. Compatibilização química
entre a Alvenaria Antiga e o
Reboco de Reabilitação.

2. Elevado poder de aderência à


alvenaria antiga.

3. Inibidor à passagem de água


líquida, mas permeável ao
vapor de água.

4. Flexibilidade elevada.

8484
Compatibilização química entre a
Alvenaria Antiga e o Reboco de
Reabilitação (I)

n Baixa % de alcális e de aluminatos tricálcicos, para reduzir


reacções com sais, (sulfatos em elevada % na alvenaria
antiga).
n Baixa % de aluminatos tricálcicos, para evitar fendilhação
do Reboco de Reabilitação,(baixa retracção).
n Elevada % de silicatos bicálcicos, para ser activo em
relação aos hidróxidos de cálcio das argamassas usadas
nas alvenarias antigas. 8585
Compatibilização química entre a Alvenaria
Antiga e o Reboco de Reabilitação (II)

Os Rebocos antigos
são geralmente ricos
em hidróxidos de
cálcio e sulfatos,
devido ao tipo de
argamassas utilizadas.
Os aluminatos tricálcicos reagem com os sulfatos e com a
água, originando sulfoaluminato de cálcio, numa reacção
química expansiva, que pode provocar fissuração da
argamassa.
Por esta razão, um Reboco de Reabilitação deve ter uma pequena
% de silicatos tricálcicos na sua constituição.
8686
Cal Hidratada: fabrico e utilização em Argamassas
CO2
Calcário
Cal Apagada
900 ºC CaO Ca(OH)2
Combustível

1. Ustulação 2. Hidratação

Água
CO2 CO2 CO2
Preparação e Agregados
Aplicação da Argamassa
Argamassa + Cal Apagada

Carbonatação

Compressão
MPa
8787
Tempo húmido (humidade relativa entre 60 e 90 %)
Cal Hidráulica: fabrico e utilização em Argamassas

CO2 Humidade
ou Água
Marga Cal Hidráulica
Silicatos Natural Ca(OH)2 +
Carvão 800 – 900 ºC Reactivos + CaO
C2S

1. Ustulação 2. Hidratação

Água
CO2 CO2 CO2

Preparação e Agregados
Aplicação da Argamassa
Argamassa Cal Hidráulica
Natural
4. Carbonatação
3. Presa Hidráulica

Compressão
MPa
tempo 8888
28 dias
Cimento: fabrico e utilização em Argamassas

Marga Silicatos
Reactivos: SC3, SC2
Combustível 1450 ºC Aluminatos Cimento
(fundentes)

Água
Preparação e
Aplicação da Agregados
Argamassa Cimento Portland Argamassa
Presa Hidráulica

Compressão
MPa
tempo
28 dias 8989
Elevado poder de aderência à Alvenaria
Antiga Re
bo
Re de co
ta abi
n Argamassa de elevada finura, capaz çã li
o
de penetrar nos poros da
alvenaria /reboco antigo.

n Adjuvantes químicos que promovam


a ancoragem do Reboco de

Reboco
antigo
Reabilitação à alvenaria /reboco
antigo, mantendo a água de
amassadura durante o tempo
necessário à hidratação total.

9090
Inibidor da passagem da água, Permeável ao
vapor de água (I)

Pretende-se:

Evitar circulação de água pluvial retida no interior do reboco,


n

como potencial solvente dos sulfatos das alvenarias antigas.


Evitar a contenção de vapor de água na interface, impedindo
n

condensações que originariam a dissolução do suporte, e portanto, a


perda de aderência do Reboco de Reabilitação.

Implica:
A utilização de uma argamassa inibidora da passagem de água, mas
permeável ao vapor de água.

9191
Inibidor da passagem de água, Permeável ao
vapor de água (II)
r
ri o
te
Ex

9292
Inibidor da passagem de água, Permeável ao
vapor de água (III)

Suporte Reboco
Antigo

Chuva

Reboco de Reabilitação
Vapor de Chuva
água

Chuva

Limite da penetração da
água líquida 9393
Flexibilidade elevada (I)

Alongamento Relativo =
Módulo de Elasticidade Dinâmico/Resistência à
Tracção
Objectivo: evitar tensões entre Alvenaria Antiga e
Reboco de Reabilitação

• Ligante Hidráulico de elevada elasticidade.


• Resistência Mecânica Baixa (tipo CS II).
• Escolha criteriosa dos Agregados (curva
granulométrica).
• Relação ideal entre Ligantes e Agregados.
• Coeficiente de Dilatação Térmica semelhante ás
argamassas antigas.
9494
Flexibilidade elevada (II)

Suporte
Reboco
Antigo Reboco
Reabilitação

Exigências do Reboco de
Reabilitação:

• Flexibilidade
•Menor resistência mecânica que
o Reboco Antigo

9595
Gama de Produtos Reabilita

Produtos Utilizações Comercialização/


Tipo

REABILITA RBA 01
Argamassa de Consolidação de Sacos de 30 Kg em paletes
Alvenarias Antigas plastificadas com 54 Sacos
Cinzento

REABILITA RBR 20
Sacos de 30 Kg em paletes
plastificadas com 54 Sacos
Argamassa de Reparação de Rebocos Cinzento

REABILITA RBE 40 Sacos de 20 Kg em paletes


plastificadas com 60 Sacos
Branco

Pasta de Reabilitação de Superfícies

REABILITA RBB 50, 51 Sacos de 30 Kg em paletes


Branco e Cinzento
Argamassa de Reparação de
Betão Sacos de 20 Kg em paletes
REABILITA RBB 60, 61 Branco e Cinzento
Pasta de Acabamento de Betão
9696
O desafio dos Rebocos de Reabilitação
(I)
Aditivos
Aditivos Naturais
Químicos
Rebocos Rebocos de Aderência: Resinas
Antigos Reabilitação Caseínas e colas
Agregados e Agregados Gorduras: Hidrofugantes
saibros Cebos, borras e ceras
Ligantes Ligantes
Aéreos Aéreos Tenso-activos: Repelentes de
Pozulanas Ligantes Claras de Ovo água
naturais hidráulicos Cerveja, urina Introdutores de ar
e artificiais
Sangue de boi Pigmentos
Aditivos Aditivos naturais
Orgânicos Químicos Retentor de água:
----- Metil celulose

9797
O desafio dos Rebocos de
Reabilitação II

Cinzas
Cal
Hidráulica Pó de
Tijolo/Telha

Cal
Hidratada
Agregados

Cimento Componentes
Portland não declarados
Aditivos
9898
Congresso Nacional de Argamassas: Nov. 2005

Objectivos:

Reunir fabricantes, utilizadores, investigadores,


projectistas, prescritores e outros intervenientes do
Sector das Argamassas de Construção para debater as
tendências e o desenvolvimento de novos produtos.

Proporcionar à Investigação Portuguesa a


possibilidade de divulgar os seus trabalhos.

Trazer a Portugal especialistas de outros países


para promover a troca de experiências e de
conhecimentos.
Infos: www.apfac.pt 9999
Click to edit Master text styles
Second level
● Third level

● Fourth level

● Fifth level

www.secilmartinganca.
pt 100100

You might also like