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NOTA INTRODUTÓRIA
A Visão 2015 − para a qual, à partida, foi definida uma opção clara no sentido de não
construir um documento “completo” (exaustivo) e “redondo” (sem pontos de alavancagem)
− constitui, assim, um contributo para o QREN e para a definição das prioridades e opções
dos programas públicos de médio/longo prazos – de índole sectorial, horizontal ou
territorial – fornecendo, simultaneamente, um enquadramento que se deseja útil para as
decisões dos agentes privados.
Identificar onde queremos que Portugal esteja em 2015 é essencial para sabermos que
situações e bloqueios temos que ultrapassar, para definirmos os eixos centrais de
actuação e para seleccionarmos as áreas prioritárias de intervenção.
Com este documento, da sua inteira responsabilidade, em que, para além da construção
de uma estratégia se avança para a identificação de acções prioritárias que a concretizem,
o Departamento de Prospectiva e Planeamento espera dar um contributo, ainda que
modesto, para a concepção de uma trajectória sustentável de prosperidade e coesão,
mobilizadora da vontade de todos os Portugueses.
1. PRINCÍPIOS DE BASE
Esta Visão Estratégica tem subjacente um conjunto de princípios de base que estiveram
na sua génese e que lhe conferem uma vocação e identidade próprias.
◆ Uma Visão Estratégica que funcione como factor de mudança, permitindo fazer
escolhas e privilegiando a tomada de decisões.
◆ Uma Visão Estratégica que se revele capaz de ser apropriada e adoptada por um
número significativo de actores da sociedade portuguesa, e que se insira num
processo mobilizador de vontades.
Portugal enfrenta um sério problema de crescimento sustentado por resolver, sem o qual
a convergência real com a UE não será retomada em termos satisfatórios. Sem
crescimento sustentado não há meios que suportem um desenvolvimento sustentável que
não comprometa o futuro das novas gerações. Um crescimento sustentado exige
aumentos de produtividade significativos com criação simultânea de empregos, o que,
numa pequena economia aberta, só é possível com uma profunda transformação na
"carteira de actividades mais expostas à concorrência internacional" em direcção a
actividades com maior valor acrescentado incorporado e com maior dinâmica de
crescimento no comércio e investimento internacionais. Sem aumentos mais fortes de
Portugal, detém uma economia assente numa alta proporção de micro, pequenas e
médias empresas, apresentando muitas delas uma fraca sustentabilidade a prazo e baixa
capacidade de inovação e reconversão. O peso das despesas de investigação e
desenvolvimento, em especial do sector privado, é diminuto em relação ao PIB.
Portugal, para ter um crescimento sustentado no futuro, tem que rever seriamente o seu
modelo de gestão dos solos e o seu padrão de crescimento urbano; estes contribuíram, em
período recente, para que as actividades baseadas na edificação passassem a apresentar
uma maior atractividade, em desfavor das que podem assegurar um aumento significativo
da oferta de bens e serviços transaccionáveis.
Portugal terá que assumir que a alteração do modelo económico passa também pelo
território, por encontrar uma solução para o País “abandonado”, por ordenar os novos
urbanismos, por procurar novas formas de urbanização, por "encontrar" a nova cidade e
por adoptar uma atitude inteligente de protecção dos recursos naturais e de valorização do
património natural.
Portugal, para oferecer aos cidadãos melhor qualidade de vida e para atrair actividades
mais sofisticadas, necessita de apostar muito seriamente na reabsorção das várias
vertentes do défice ambiental, mas ao mesmo tempo, e mais intensamente do que
acontece com países europeus de nível de desenvolvimento superior, tem que fazer do
esforço de sustentabilidade, uma oportunidade de crescimento de actividades geradoras
de emprego e inovação.
Portugal, para alcançar uma trajectória de crescimento sustentado terá que proceder à
implementação das reformas estruturais necessárias ao reforço do potencial de
crescimento e à consolidação orçamental e sustentabilidade das finanças públicas.
3. A VISÃO
Para que Portugal possa concretizar no período 2005/2015 uma significativa mudança de
trajectória no seu desenvolvimento considera-se necessário que o conjunto de Fundos
Comunitários de que o País irá dispor de 2007 a 2013 seja afectado de acordo com uma
visão orientadora que assente no seguinte conjunto de princípios:
◆ a aplicação dos Fundos Estruturais deverá ter como objectivo o substancial reforço
da capacidade de gerar riqueza, num ambiente de intensa concorrência no mercado
de bens e serviços e de mobilização de capitais que caracteriza a economia global.
Esse aumento da capacidade de gerar riqueza, deve ter intrínseco um forte
aumento da produtividade e da qualidade do trabalho e a criação de empregos,
reforçando a inclusão e coesão social e territorial;
De acordo com aqueles princípios o QREN deverá organizar-se em torno de Quatro Eixos
Estruturantes que se articulam entre si por forma a garantir a coerência e concordância da
estratégia, tendo ainda em consideração a área base de intervenção Modernização e
Racionalização da Administração Pública.
Figura I
NOVAS ACTIVIDADES,
COMPETÊNCIAS E INOVAÇÃO
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
& INTEGRAÇÃO
Para cada um dos quatro Eixos Estruturantes, em torno dos quais se propôs organizar a
Visão Orientadora para o QREN, destacaram-se Áreas Prioritárias de Intervenção
exemplificando-se seguidamente, para cada uma delas, os Vectores que traduziriam um
número limitado de opções prioritárias para este período de programação, com a
exemplificação do seu possível conteúdo.
Figura II
Formação
Qualidade & Diversificação da
para apoiar a
Internacionalização do Oferta de Bens e Serviços
Competitivos Dinâmica de Actividades
Ensino Superior e da I&D e o Emprego
& Inovação
Conservação e
Conservação da Natureza e Eficiência na Prevenção dos
Desenvolvimento Rural Utilização de Riscos Naturais
Recursos Hídricos
Energias Limpas
& Energias Renováveis
Modernização &
Racionalização
da Administração Pública
A qualificação dos recursos humanos continua a ser a questão crucial que se coloca à
economia e sociedade portuguesas para assegurar no futuro um crescimento sustentado e
uma melhoria das condições de vida da população. Uma estratégia de qualificação que
permita lidar com as graves insuficiências actuais do país tem que responder
simultaneamente a duas exigências:
◆ Atrair o maior número possível de jovens para o ensino superior, em especial para
os cursos de índole tecnológica ou artística, áreas em que existe uma clara
insuficiência de formação no País e reforçar a qualidade, rendimento e capacidade
de competição das instituições do Ensino Superior no espaço europeu.
prestam este tipo de serviços, exigindo-se mais competição entre quem os oferece e
relação adequada entre investimentos e resultados.
Refira-se ainda que a qualificação de recursos humanos mais direccionada para a inserção
ou para o reposicionamento no mercado de trabalho, tendo que responder às
necessidades de sectores e empresas já existentes, deverá incorporar uma componente
cada vez mais significativa de formação para novas actividades, nomeadamente para as
que estiverem associadas a projectos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) ou a
iniciativas de consórcios de PME.
Refira-se que uma estratégia de desenvolvimento sustentável tem que assentar no reforço
de competências e de capacidade de inovação em certas áreas científicas e tecnológicas,
o que aponta para a necessidade de lançar programas e projectos mobilizadores de I&D
para temas a seleccionar.
A Figura III ilustra o que poderia ser uma nova “Carteira de Actividades” para Portugal no
horizonte 2015 que combinasse estas três vertentes.
Na sua versão final o QREN deverá indicar quais as Áreas Funcionais e Grandes Tipos de
Actividades a apoiar prioritariamente, sendo essa lista sujeita a revisão a meio do período
de programação.
Formação
Qualidade & Diversificação da
para apoiar a
Internacionalização do Oferta de Bens e Serviços
Competitivos Dinâmica de Actividades
Ensino Superior e da I&D e o Emprego
& Inovação
Figura III
COMUNICAÇÕES TELEMEDICINA
SAÚDE –
SERVIÇOS, AGRICULTURA
MODA ESPECIALI TÊXTEIS EQUIPAMENTOS
CONTEÚDOS & DADES TÉCNICOS & PRODUTOS
EQUIPAMENTOS BIO
PLÁSTICOS
TELESERVIÇOS
SISTEMAS DE FÁRMACOS
MOBILIDADE TURISMO & MARINHOS
ACOLHIMENTO
NOVAS SOLUÇÕES ENERGIAS
SOLUÇÕES “VIRTUALI
TRANSP. RENOVÁVEIS
DADE”
URBANO
ELECTRICIDADE
MOBILIDADE
DESCENTRALIZADA OCEANOS &
URBANA & ENERGIA
ROBOTICA
AERONÁUTICA
LEGENDA
COMUNICAÇÕES/ELECTRÓNICA
♦ Atrair para a região uma ou duas empresas pioneiras no desenvolvimento dos sistemas de
comunicações wireless fixas de banda larga, contando que o mercado para este tipo de
tecnologia se vai expandir na Europa;
MOBILIDADE
SAÚDE
♦ Avançar, primeiro em termos experimentais, com a utilização de Fuel Cells para a produção
de descentralizada de electricidade com base no gás natural e apostar na vantagem de ser
local de teste para vir a participar na futura cadeia de fabrico deste tipo de soluções.
Como se referiu atrás, Portugal tem que proceder, num espaço de tempo relativamente
curto, a uma profunda transformação da sua “carteira de actividades” internacionalmente
competitiva se quiser retomar um crescimento sustentado. E tem que combinar actividades
que exijam e fixem recursos humanos qualificados com actividades que permitam gerar
empregos em larga escala para as camadas da população com menores habilitações, mas
também com uma orientação para os mercados externos.
Nas actividades que hoje constituem a base da sua presença nos mercados internacionais,
os programas públicos terão que apoiar apenas os investimentos que se traduzam num
aumento da capacidade de inovação de produtos, adopção de novos processos e
alteração nos modos de relação com os clientes.
Este conjunto de investimentos articulados deverá ser orientado para actividades que
obedeçam a um conjunto de critérios, dos quais se podem destacar os seguintes:
A identificação das actividades que obedeçam a estes critérios, bem como das regiões
mundiais em que se concentram e das empresas inovadoras que melhor as protagonizam
deverá passar a constituir um exercício permanente, envolvendo instituições públicas e
privadas, e contribuindo para o direccionamento da captação de IDE.
Sem uma muito maior formação de engenheiros e artistas o País não será capaz de
explorar muitas das potencialidades que a Economia do Conhecimento e da Criatividade
irão abrir no futuro, o que exigirá um investimento muito superior na área da inovação
educativa e do ensino das ciências, tecnologias e Artes.
4. Apoio a acções de formação dirigidas a imigrantes, com três focos principais: em língua
portuguesa – nomeadamente para os que não sejam oriundos dos PALOP; certificação de
competências de acordo com a formação adquirida e as actividades desenvolvidas no país
de origem; acções orientadas para profissões com défice de recursos em Portugal. Os
processos de legalização poderão estar associados à frequência destas acções de
formação.
♦ numa garantia de mercados de trabalho inclusivos, através de: políticas activas de emprego
verdadeiramente integradoras, que previnam e combatam o desemprego de longa duração e
a exclusão social, tendo em especial atenção as pessoas que apresentam especiais
vulnerabilidade no mercado de trabalho, através do reforço da sua componente de activação
e de uma maior articulação com os serviços sociais de apoio à inclusão social; revisão dos
incentivos e desincentivos ao trabalho, garantindo no entanto níveis adequados de
protecção social; desenvolvimento da economia social;
− o Eixo Ponte de Sôr/Évora/ Beja, que se designa “Eixo Urbano do Alentejo”, onde
existe uma Universidade e um Instituto Politécnico; este eixo pode vir a
estruturar-se em torno das actividades aeronáuticas.
Figura IV
EIXO URBANO
DOURO
REGIÃO METROLPOLITANA
NOROESTE
REGIÃO METROPOLITANA
LISBOA/VALE TEJO
EIXO URBANO
ALENTEJO
Nesta Área Prioritária de Intervenção deverão consagrar-se dois vectores tendo como
objectivos:
◆ Conectividade Global;
8. Criação de um corredor multimodal para mercadorias que ligue o porto de Sines, não só
ao pólo de Madrid, mas através de Saragoça, Barcelona e Perpignan ao centro da Europa
(vd. Alemanha do Sul/ Suíça). Este corredor multimodal deverá dispor centralmente de
uma plataforma logística que permita o encaminhamento e distribuição de mercadorias
transportadas por via aérea, marítima, ferroviária e rodoviária.
10. Melhoria significativa das ligações ferroviárias Porto – Vigo, envolvendo eventualmente
a opção por soluções de Velocidade Elevada se as perspectivas económicas o
justificarem.
11. Adaptação de parte do actual aeroporto militar de Beja para implantação de actividades
da indústria aeronáutica, em espaço vocacionado para o efeito, e para operadores de “low
cost” (turismo do Algarve do Alentejo e, até da AML).
12. Investimento prioritário nas redes transeuropeias de energia que permitam fazer a
interconexão da rede eléctrica nacional e ibérica com a França, principal produtor de
electricidade nuclear na Europa.
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O traçado para esta ligação, financiável pelas Redes Transeuropeias, que poderia oferecer maiores
vantagens seria aquele que permitisse a ligação de Lisboa, como capital, quer com Madrid, quer com
outra grande cidade espanhola, como Sevilha.
Não havendo alternativa ao modo aéreo, aceitável, para o transporte de pessoas em distâncias
superiores a 600 km, a situação periférica de Portugal aconselha a que se dote o País com uma
nova infra-estrutura aeroportuária, não só capaz de se constituir como plataforma adequada no
contexto das redes globais da aviação civil, como, também, factor de desenvolvimento da
economia nacional e, em particular, como pólo de atracção do turismo e do investimento
estrangeiro (o que só é possível se Portugal estiver presente nas referidas redes globais).
Os passageiros (Turismo, VFA, Negócios) e a carga aérea (frio positivo e negativo, perecíveis,
expresso, Tc) constituem segmentos de negócio com exigências de qualidade de serviços e preços
cada vez mais diferenciados e competitivos, o que determina a correspondente necessidade de
diferenciação nas infra-estruturas aeroportuárias, tendo em comum o requisito da velocidade, que
só o transporte aéreo pode oferecer; requerem-se, pois, infra-estruturas aeroportuárias que
permitam e potenciem a fluidez de processamento, indispensável, quer aos tempos de conexão
requeridos pelas redes globais, quer aos de rotação impostos pelas Low-Cost.
A nova infra-estrutura aeroportuária deverá ser planeada e concebida por forma a responder aos
requisitos de adequação à evolução da procura e da indústria, nomeadamente das New Large
Aircraft (NLA´s), num horizonte mínimo de 30 anos, de flexibilidade de ajustamento aos ritmos de
crescimento e, finalmente, de integração territorial, em particular nas áreas do ambiente, da
intermodalidade e da logística. Poderá ser constituída, no médio prazo, por um só aeroporto ou por
um sistema de aeroportos, dependendo tal decisão, fundamentalmente, da visão estratégica
associada a possíveis opções de especialização e da capacidade de realização nacional.
ou
◆ quer entre Porto e Aveiro, mediante a utilização de um canal mais para leste que se
aproximasse das cidades dinâmicas do Entre Douro e Vouga; e que eventualmente
atravessasse o Douro a leste das actuais travessias, encaminhando-se para o
Aeroporto de Sá Carneiro pelo Norte da cidade e prosseguindo depois em direcção
a Vigo;
◆ quer na aproximação a Lisboa que se passaria a fazer pela margem sul do Tejo,
mediante uma travessia a norte de Vila Franca de Xira, o que também permitiria
vocacionar a linha actual para o tráfego regional e suburbano; na sua aproximação a
Lisboa a nova linha seria paralela à de Alta Velocidade Madrid-Lisboa; com o seu
novo traçado a Linha do Norte teria que estar ligada ao novo aeroporto internacional
de Lisboa
e, por outro lado, encurtem a distância entre Coimbra e Pombal, ligando em Pombal a
Linha do Norte à Linha do Oeste, mediante a construção do troço Leiria-Pombal.
Neste Eixo Estruturante são visados quatro domínios essenciais para o desenvolvimento
sustentável, em particular no seu pilar ambiental:
◆ uma gestão integrada dos recursos hídricos, que tenha em conta tanto as
necessidades de uso como os constrangimentos ecológicos do ciclo da água nas
condições biogeográficas concretas do nosso país. A orientação para a criação de
um efectivo mercado da água, que contribua para a redução das externalidades
negativas e dos desperdícios do recurso, deve ser guiada por um quadro
institucional e legislativo harmonizado com a política europeia, que garanta a
quantidade e qualidade deste recurso em todas os componentes das bacias
hidrográficas nacionais;
Conservação e
Conservação da Natureza e Eficiência na Prevenção dos
Desenvolvimento Rural Utilização de Riscos Naturais
Recursos Hídricos
Energias Limpas
& Energias Renováveis
◆ Regadios.
◆ Floresta Sustentável;
2. Constituição de uma rede de Áreas Protegidas Marinhas, tirando partido dos recursos
oceânicos e de valências científicas e institucionais e apoio à criação de um museu
específico para o património cultural marítimo.
Mapa I
2. Instalação de uma rede de monitorização sísmica nacional bem como de uma rede de
detecção e alerta de tsunamis, ambas inseridas em redes europeias.
7. Investimento na aquisição de meios de combate aos incêndios, quer meios aéreos, quer
de meios terrestres e de comunicações para os serviços de bombeiros.
9. Lançamento dos trabalhos preparatórios para definição das melhores opções para
protecção dos aglomerados urbanos situados nos estuários mais ameaçados pelos riscos
de elevação das águas do mar, como consequência de alterações climáticas.
Este contexto aconselha em geral, e em especial a um País como Portugal com uma
intensidade energética anormalmente elevada e uma fortíssima dependência do petróleo
como principal fonte de energia primária, à busca de acessos mais garantidos a reservas
de petróleo e gás, à diversificação da combinação de energias primárias utilizadas, à maior
atenção às possibilidades oferecidas pelas energias renováveis. E ao acompanhamento de
novos conceitos e tecnologias que se estão a desenvolver na área da energia, sob a
designação unificadora de “economia do hidrogénio”.
Por sua vez a União Europeia comprometeu-se no quadro do Protocolo de Quioto a reduzir
o nível de emissões de gases com efeitos de estufa tendo para tal os seus Estados
Membros assumido compromissos muito exigentes. No quadro desses compromissos
ressaltam a obrigatoriedade do maior recurso às energias renováveis.
◆ Energias Renováveis.
6. Apoio a acções que reforcem as competências em TIC quer ao nível da sua utilização
quer ao nível da concepção e gestão dos sistemas.