You are on page 1of 11

MAABE

Metodologias de Operacionalização

(Parte I)

Luís Filipe Vilhena Martins


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

0. INTRODUÇÃO

A biblioteca escolar justifica-se pelo contributo que proporciona à comunidade que serve.
Constitui-se como um centro educativo e cultural, afirmando-se como um agente dinâmico do
desenvolvimento individual e colectivo e de apoio às aprendizagens. A prática pedagógica deve
associar a aquisição e domínio dos instrumentos que permitirão aos alunos aprender ao longo da
vida.

A implementação do MAABE é um instrumento que pretende avaliar qual o contributo da BE


na aprendizagem e sucesso educativo. Acresce que assistimos a alterações profundas na forma como
comunicamos e produzimos o conhecimento. Ora, para procedermos à avaliação que nos é pedida e
melhorarmos a nossa performance é necessário primeiro termos uma equipa interessada, informada
e susceptível à mudança, bem como a participação do Órgão de Gestão da Escola/Agrupamento.

A minha escolha recaiu sobre o Domínio C - Projectos, parcerias e actividades livres de


abertura à comunidade, uma vez que a BE tenta desenvolver acções nesse sentido. Estas
iniciativas são da responsabilidade da equipa da BE ou resultantes da articulação com os professores
ou ainda em parceria com a Biblioteca Municipal e Câmara Municipal.

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 2


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

1. PROBLEMA: DIAGNÓSTICO

A Análise SWOT é uma ferramenta de planificação estratégica utilizada para avaliar as


FORÇAS, FRAQUEZAS, OPORTUNIDADES e AMEAÇAS, que envolvem um projecto ou uma
tomada de decisão. Este tipo de análise, constitui um auxiliar na estruturação do plano de
auto-avaliação da biblioteca escolar, por estabelecer um perfil da organização, fácil de
determinar a partir de indicadores de análise pré-estabelecidos.

Assim, e em virtude da necessidade de implementação do modelo apresenta-se o


diagnóstico da BE da escola onde o modelo vai ser implementado.

Subdomínio Pontos fortes actuais Pontos fracos a Pontos em que ainda não
desenvolver se pensou/sem informação
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

C.1.1 Apoio à aquisição e A BE apoia as actividades Os alunos praticam Os alunos desenvolvem


livres de leitura, pesquisa, técnicas de estudo hábitos de trabalho e
desenvolvimento de
estudo e execução de variadas: exploram aprendem a organizar a sua
métodos de trabalho e de trabalhos escolares, informação de diferentes própria aprendizagem,
realizadas pelos alunos fora tipos de documentos, revelando uma progressiva
estudo autónomos
do horário lectivo e dos tomam notas, elaboram autonomia na execução das
contextos formais de fichas de leitura ou tarefas escolares.
aprendizagem. resumos, identificam
palavras-chave, sublinham,
executam esquemas,
produzem e editam
trabalhos escritos
recorrendo sempre que
necessário ao uso do
computador e da Internet

C.1.2 Dinamização de Os alunos encontram na BE


um conjunto de propostas
actividades livres, de
de actividades visando a
carácter lúdico e cultural. utilização criativa dos seus
tempos livres, que lhes
permitem desenvolver a
sensibilidade estética e o
gosto e interesse pela
artes, ciências e
humanidades.

Os alunos usufruem de um
programa de animação
cultural, regular e
consistente, traduzido num
conjunto de iniciativas, de
que são exemplo:
exposições, espectáculos,

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 3


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

palestras, debates, sessões


de poesia, teatro,
concursos, jogos,
celebração de efemérides,
ciclos de música e de
cinema, outros

C.1.3 Apoio à utilização Os alunos beneficiam de Os alunos desfrutam de


acesso livre e permanente uma boa colecção na área
autónoma e voluntária da
à BE. da literatura infantil/
BE como espaço de lazer e juvenil, dos jogos
Os alunos adquirem educativos, da música e
livre fruição dos recursos
hábitos de utilização livre dos filmes de ficção.
da BE, cultivando um clima
de liberdade, respeito e
descontracção.

Os alunos dispõem de
condições favoráveis
utilização individual e em
pequenos grupos da BE.

C.1.4 Disponibilização de Os alunos propõem e


organizam
espaços, tempos e
autonomamente projectos
recursos para a iniciativa e e actividades
intervenção livre dos
Os alunos são apoiados na
alunos. criação de núcleos/ clubes
onde podem promover a
sua livre expressão (rádio,
fotografia, jornal, outros).

A formação de monitores é
incentivada, bem como o
apoio dos alunos mais
velhos aos mais jovens e a
entreajuda entre todos

C.1.5.Apoio às actividades A ocupação e utilização dos A BE planeia com os


recursos da BE são responsáveis a realização
de enriquecimento
rentabilizadas em horário de AEC/AAAF, sempre que
curricular (AEC) e extra-lectivo quer em estas têm lugar no espaço
actividades livres, quer em da BE ou têm por base a
actividades de animação e
AEC/AAAF. utilização dos seus
apoio à família (AAAF), recursos.
conciliando-as com a
A BE participa activamente
utilização livre da BE nas AEC/AAAF organizadas
pela escola ou outras
entidades, assegurando as
actividades de que é
responsável ou apoiando
os outros docentes na sua
concretização

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 4


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

2. PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO.

O Projecto Educativo da Escola apresenta no seu corpo, como uma das linhas
orientadoras a progressiva consolidação da identidade do agrupamento, o que motiva
valorizar o impacte da BE nesses resultados, nomeadamente na promoção de uma política
de marketing da BE envolvendo-a em actividades culturais no agrupamento e na
comunidade educativa.

No plano de Acção da BE considera-se os Projectos, parcerias e actividades livres de


abertura à comunidade (Domínio C do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares),
como a área de intervenção estabelecida para o ano lectivo de 2010/2011 para a avaliação a
fim de averiguar quais as diversas acções de melhoria que terão de se implementar para
poder valorizar o impacte dos serviços da BE no respectivo domínio. A avaliação deste
domínio, tal como os restantes, permite conhecer o benefício para os utilizadores da sua
interacção com a biblioteca e desta com o exterior.
Os indicadores referentes a este domínio são:
C1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

C2. Projectos e parcerias

O propósito da auto-avaliação é apoiar o desenvolvimento das bibliotecas escolares e


demonstrar a sua contribuição e impacte no ensino e aprendizagem, de modo a que ela
responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos.

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 5


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

3. PLANO DE AVALIAÇÃO

C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

C.1.1 Apoio à aquisição e A BE apoia as actividades livres de leitura, pesquisa, estudo e execução de trabalhos
desenvolvimento de escolares, realizadas pelos alunos fora do horário lectivo e dos contextos formais de
métodos de trabalho e de aprendizagem.
estudo autónomos Os alunos praticam técnicas de estudo variadas: exploram informação de diferentes
tipos de documentos, tomam notas, elaboram fichas de leitura ou resumos,
identificam palavras-chave, sublinham, executam esquemas, produzem e editam
trabalhos escritos recorrendo sempre que necessário ao uso do computador e da
Internet
Os alunos desenvolvem hábitos de trabalho e aprendem a organizar a sua própria
aprendizagem, revelando uma progressiva autonomia na execução das tarefas
escolares.
O que se pretende A utilização da BE como centro pedagógico e de construção de conhecimento
Promoção da leitura e construção de conhecimento em ambientes digitais
Dinamização das várias actividades que constam no PAA e aproveitamento de
oportunidades que vão surgindo ao longo do ano e que permitam a promoção da leitura
e das literacias, através de uma componente de carácter mais livre

Acções a avaliar/ a Disponibilizar nos computadores páginas online que incentivem à aprendizagem em
desenvolver ambientes digitais (sítio dos miúdos, livros digitais…);
Apoiar os alunos nas suas escolhas e conhecer as novidades literárias;
Favorecer a existência de ambientes de leitura;
Distribuir o horário da BE os professores titulares de turma
Alargar ao máximo o funcionamento da BE (professores e A. O)
Disponibilizar momentos na BE que sejam oportunos para a produção de trabalhos de
grupo ou individual que vão no sentido de procura de informação.
Disponibilizar na BE pequenos documentos que incentivem o aluno na procura da BE
para desenvolverem hábitos de trabalho e de aprenderem a organizar através de
colecções /guias “como fazer” (resumos, pesquisas, trabalhos escritos, no Word ou
powerpoint…)

C.1.2 Dinamização de Os alunos encontram na BE um conjunto de propostas de actividades visando a


actividades livres, de utilização criativa dos seus tempos livres, que lhes permitem desenvolver a
carácter lúdico e cultural. sensibilidade estética e o gosto e interesse pela artes, ciências e humanidades.
Os alunos usufruem de um programa de animação cultural, regular e consistente,
traduzido num conjunto de iniciativas, de que são exemplo: exposições, espectáculos,
palestras, debates, sessões de poesia, teatro, concursos, jogos, celebração de
efemérides, ciclos de música e de cinema, outros

O que se pretende Impacte da qualidade das actividades a desenvolver/dinamizar apresentadas no plano


anual de actividades
Aposta nas parcerias com/entre outras Bibliotecas e professores bibliotecários/técnicos
da biblioteca pública e outras instituições

Acções a avaliar/ a Disponibilizar nos intervalos jogos, charadas, adivinhas, entre outros, bem como
desenvolver disponibilizar filmes ou séries.
Disponibilizar exposições, concursos, celebração de efemérides, cinema, leituras na
rádio, teatro, semana da leitura, poesia, cultural
Criar newsletter de BE, divulgar blog das BE de concelhia e agrupamento
Participação/colaboração com Associação de pais em actividades de vária ordem

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 6


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Disponibilizar a BE à associação de pais, permitindo que os pais estabelecem contacto


com a BE, permitindo que tenham contacto com trabalhos dos alunos e espaço
frequentado pelos mesmos
Abertura da BE aos pais como centro de requisição e centro multimédia

C.1.3 Apoio à utilização Os alunos beneficiam de acesso livre e permanente à BE.


autónoma e voluntária da Os alunos adquirem hábitos de utilização livre da BE, cultivando um clima de
BE como espaço de lazer e liberdade, respeito e descontracção.
livre fruição dos recursos Os alunos dispõem de condições favoráveis utilização individual e em pequenos
grupos da BE.
Os alunos desfrutam de uma boa colecção na área da literatura infantil/ juvenil, dos
jogos educativos, da música e dos filmes de ficção.

O que se pretende Apoiar utilizadores no acesso e procura de informação, bem como à procura de um
centro lúdico e cultural
Aposta da utilização da BE/WEB 2.0 na mobilização e desenvolvimento competências de
vária ordem
Índice de envolvimento dos docentes na política de aquisição de fundo documental
Acções a avaliar/ a Procurar garantir o funcionamento da BE de acordo com o tempo de funcionamento da
desenvolver própria escola, recorrendo a professores e funcionários.

C.1.4 Disponibilização de Os alunos propõem e organizam autonomamente projectos e actividades


espaços, tempos e Os alunos são apoiados na criação de núcleos/ clubes onde podem promover a sua
recursos para a iniciativa e livre expressão (rádio, fotografia, jornal, outros).
intervenção livre dos A formação de monitores é incentivada, bem como o apoio dos alunos mais velhos aos
alunos. mais jovens e a entreajuda entre todos

O que se pretende Adequar os recursos de modo a que a biblioteca seja um espaço formativo e de
aprendizagem efectiva

Acções a avaliar/ a Valorizar o trabalho desenvolvido pelos alunos


desenvolver Produzir materiais específicos que possibilitem a utilização autónoma da BE

C.1.5.Apoio às actividades A ocupação e utilização dos recursos da BE são rentabilizadas em horário extra-lectivo
de enriquecimento quer em actividades livres, quer em AEC/AAAF.
curricular (AEC) e A BE planeia com os responsáveis a realização de AEC/AAAF, sempre que estas têm
actividades de animação e lugar no espaço da BE ou têm por base a utilização dos seus recursos.
apoio à família (AAAF), A BE participa activamente nas AEC/AAAF organizadas pela escola ou outras
conciliando-as com a entidades, assegurando as actividades de que é responsável ou apoiando os outros
utilização livre da BE docentes na sua concretização
O que se pretende Reforçar a articulação entre a BE e as AEC

Acções a avaliar/ a Melhorar a difusão dos recursos existentes junto dos professores das AEC
desenvolver Programar a utilização da BE com os docentes das AEC
Procurar planificar algumas actividades em conjunto

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 7


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

4. EVIDÊNCIAS.

Para avaliar os factores de sucesso deverão ser utilizados vários instrumentos de


recolha de dados forma a abranger todos os intervenientes. Apesar do domínio escolhido
não envolver directamente o professor, este é certamente considerado um interveniente
indispensável.
A implementação do MAABE será da responsabilidade do professor bibliotecário. Um
dos primeiros passos a dar é consultar o órgão de gestão, envolvendo-o em todo o processo,
como forma de facilitar a formalização dos procedimentos e a aceitação do mesmo pela
comunidade educativa.
Seguidamente os esforços devem centrar-se nos utilizadores directos da BE: alunos,
professores, assistentes operacionais, encarregados de educação e outros parceiros
envolvidos.

Subdomínio Evidências
Registos Documentos Intervenientes
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

C.1.1 Apoio à aquisição e QA3 Horário BE Professor


desenvolvimento de métodos de G05 Guias bibliotecário (P.B.)
trabalho e de estudo autónomos Recolha Assistente
estatística operacional (A.O.)
Alunos
Professores
C.1.2 Dinamização de actividades Registos PAA P.B.
livres, de carácter lúdico e cultural. QA3 Planificações A.O.
Artigos Actas Alunos
imprensa Professores
Encarregados
Educação (E.E.)
C.1.3 Apoio à utilização autónoma Registos Horário P.B.
e voluntária da BE como espaço de G05 Actas A.O.
lazer e livre fruição dos recursos Alunos
Professores

C.1.4 Disponibilização de espaços, QA3 PAA P.B.


tempos e recursos para a iniciativa Trabalhos Planificações A.O.
e intervenção livre dos alunos. alunos Actas Alunos
Relatórios de
actividades
C.1.5.Apoio às actividades de Estatística Planificações P. B.
enriquecimento curricular (AEC) e Registo de Actas Professores AEC
actividades de animação e apoio à contactos Horário
família (AAAF), conciliando-as com Relatórios de
a utilização livre da BE actividades

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 8


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

5. RECOLHA DE DADOS.

A calendarização das acções deve ser tida em conta desde o início, desde a diagnose
até à comunicação dos resultados da avaliação. Estamos perante um processo de avaliação
algo complexo e de grande exigência, tendo em conta as limitações temporais. Assim,
estando previsto a sua aplicação efectiva no início de Janeiro, apresenta-se a calendarização
que me parece mais viável, não esquecendo de alguns pormenores importantes que já serão
realizados no 1º. Período.

Principais Etapas Calendarização

1 Diagnóstico da BE Novembro

2 Elaboração do Plano de operacionalização do MAABE Novembro

3 Escolha do Domínio a implementar e sua aprovação em CP Novembro/Dezembro

4 Apresentação do MAABE à escola EB1/JI onde se aplicará o modelo Novembro/Dezembro

5 Estabelecer prioridades Dezembro

6 Definição e divulgação da amostra Dezembro

7 Aplicação de instrumentos de medida Janeiro a Junho

8 Recolha de evidências Dezembro* a Junho

9 Gestão de evidências Junho

10 Comunicação à escola/comunidade em geral Junho/Julho

11 Plano de melhoria Setembro

* A observação de alunos no Subdomínio C1 deve fazer-se de forma prolongada e com diferentes alunos ou
grupos, uma vez que se trata da utilização livre e extra-curricular da BE, em que não há uma utilização
estruturada com turmas e não há uma utilização continuada ou sistemática pelos mesmos alunos ou grupos.
Como o período pode variar, resolve-se registar desde logo algumas informações a partir da grelha de G05.

Os dados recolhidos referentes às actividades dinamizadas/acções desenvolvidas na


biblioteca serão alvo de análise sobre a performance da biblioteca no domínio escolhido.
Juntar-se-ão a todas as restantes evidências e constituirão a matéria para o tratamento e
análise da informação. Posteriormente à monitorização do processo de avaliação poder-se-á
ascender à fase de reflexão, reconhecimento dos pontos fortes e dos pontos fracos e
identificação do nível de desempenho, por cada um dos indicadores.

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 9


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

6. ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS


Finda a aplicação do processo é também importante relatar os resultados da
avaliação, comunicando a identificação das acções de melhoria dos pontos fracos
identificados, com vista a obter o apoio da escola a essas acções.
Para este fim existe o relatório Final de Avaliação da BE, que não é mais do que um
instrumento de descrição e análise dos resultados da Auto-Avaliação, de identificação do
conjunto de acções a ter em conta no planeamento futuro e de difusão desses resultados e
acções junto dos órgãos de gestão e de decisão pedagógica.
O Relatório deve integrar o Relatório Anual de Actividades da Escola/Agrupamento,
originar uma súmula a incorporar no Relatório de Auto-Avaliação da Escola/Agrupamento,
sempre que esta tiver lugar, e orientar o coordenador da BE na possível entrevista a realizar
pela Inspecção-Geral de Educação no âmbito da avaliação externa.
O Relatório deve, portanto, dar uma visão holística do funcionamento da biblioteca
escolar, incluindo a informação mais detalhada e fundamentada sobre a aplicação do
modelo de auto-avaliação no Domínio seleccionado, e a informação disponível sobre os
restantes Domínios que, não tendo sido avaliados por esse processo, não deixaram de ser
trabalhados durante o ano pelas BEs.

Comunicação dos  Conselho Pedagógico


resultados  Placard da biblioteca
 Inclusão dos resultados no relatório de actividades da BE e
no relatório final de avaliação a enviar à RBE
 Documento de Auto-Avaliação do Agrupamento

7. CONSTRANGIMENTOS
Como eventuais constrangimentos são apontados os seguintes factores:
 O tempo
 A sobrecarga de trabalho com a aplicação do modelo
 Eventual dificuldade em envolver todos os intervenientes
 Dificuldade em registar todas as evidências (nem tudo se regista…)
 Falta de preparação para o tratamento de dados

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 10


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

8. CONCLUSÃO
Todo este esforço será compensado quando se conseguir demonstrar junto dos
professores, o contributo da BE para a aprendizagem e os resultados escolares, mostrando-
lhes as suas potencialidades e a forma como podem utilizá-la melhor nas suas actividades de
planeamento das aulas e de ensino.

SÍNTESE DA APLICAÇÃO DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

PLANEAR A AVALIAÇÃO
C

Seleccionar o domínio A
Verificar aspectos implicados
L

E
RECOLHER EVIDÊNCIAS
N
Identificar as evidências mais relevantes para o
domínio a avaliar D
Organizar e produzir instrumentos
A

R
ANALISAR OS DADOS
I
Fazer apreciações e retirar ilações
Confrontar os dados com os factores críticos de sucesso e os Z
perfis de desempenho
A

Ç
ELABORAR O RELATÓRIO FINAL E COMUNICAR OS RESULTADOS
Ã
Preencher o modelo de relatório
Comunicar os resultados ao agrupamento e a outros interlocutores O
(incluir resumo de resultados no relatório de auto-avaliação do
agrupamento)

PREPARAR E IMPLEMENTAR UM PLANO DE ACÇÃO

Identificar objectivos e metas a atingir


Planificar e implementar as acções de melhoria
Monitorizar o processo de implementação das acções para a melhoria

Luís Vilhena Martins – trabalho 1 – sessão 5 Página 11

You might also like