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[ I n s ir a u m com en t ár io] Ú lt im a at u al iz ação : 1 3 / 0 4 / 0 4

Con h ecen do o F i r ebi r d ( * )


At en ção!
E s s e ar t i go es t á par t ici pan do do con cu r s o pr om ovi do pel a F i r eB as e e pel a S QL Magaz i n e.
Cas o você elej a es s e ar t i go com o o m el h or dos par t i cipan t es , vot e n ele at r avés da pes qu is a
qu e es t á on -lin e ( n a págin a in ici al do s it e) . O au t or do ar t igo m ai s vot ado ir á gan h ar u m a
as s i n at u r a an u al da r evis t a S QL Magaz i n e.

S e você pr ocur a um banco de dados fácil de utiliz ar , compacto, com r ecur s os de um S GDB bom, gr átis e
pr incipalmente confiável, pr ecis a conhecer o Fir ebir d.

O Fir ebir d é um banco de dados Cliente/S er vidor r elacional compatível com S QL - ANS I - 92 e que foi
des envolvido a par tir do Código do I nter bas e 6 par a s er independente de platafor mas e de s is temas
oper acionais .

Uma de s uas vantagens é a dis pens a do us o de Adminis tr ador es de B anco de Dados (DB A). De fácil
utiliz ação, bas ta ins talar o s oftwar e, s em a inter fer ência fr eqüente de pr ofis s ionais na manutenção do
banco, além dis s o, dis pens a o us o de s uper - s er vidor es , utiliz ando, em s ituações nor mais , pouco es paço
em dis co e memór ia. Por is s o, a platafor ma neces s ár ia par a a s ua ins talação e utiliz ação pode s er
r eduz ida, diminuindo cons ider avelmente os cus tos do pr oj eto.

S eu des envolvimento iniciou em meados de 1985 por uma equipe de engenheir os da DE C ( Digital
Equipament Cor por ation ). T endo como nome inicial de Gr oton, o pr oduto s ofr eu var ias alter ações até,
finalmente em 1986 r eceber o nome de I nter bas e® iniciando na ver s ão 2.0 e hoj e es tando na ver s ão 7.
Des envolvido por um gr upo independente de pr ogr amador es voluntár ios , o código fonte do Fir ebir d é
bas eado no I nter B as e(tm) 6.0, dis ponibiliz ado pela B or land s ob a licença I PL (“I nter B as e Public L icens e
v.1.0”) em 25 de Julho de 2000. O código da ver s ão atual do FB foi s ubmetido a uma ex tens a limpez a,
eliminação de " bugs " , pas s ando por vár ias ver s ões " beta" , dur ante os anos que pas s ar am entr e a
dis ponibilidade do código fonte e o lançamento des ta ver s ão. A “On- Dis k S tr uctur e” é ainda a ODS 10.
Algumas funcionalidades que obr igam a alter ar a ODS for am adiadas par a uma ver s ão pos ter ior . For am
adicionadas algumas ex tens ões à linguagem, mas hoj e, ainda s ão compatíveis as linguagens , por
ex emplo, s e você tem um s is tema r odando I nter bas e 6, pode migr ar par a o Fir ebir d s em pr oblemas ,
apenas r emovendo o I nter bas e e ins talando o Fir ebir d, r ecomenda- s e que s e faça um back up e um
r es tor e no banco após a migr ação.O publico alvo do Fir ebir d s ão pequenas , médias e gr andes empr es as
que pr ocur am um banco de dados confiável, pr atico e gr átis . Uma pes quis a r ealizada pelo s ite Fir ebas e
( www.fir ebas e.com.br ), mos tr a que 50,37% dos us uár ios do s ite utilizam Fir ebir d e os outr os 49,63%
utiliz am ver s ões do I nter bas e(5,6,7), is s o mos tr a que mes mo s endo um banco “novo” no mer cado, o
Fir ebir d es ta cr es cendo muito. S ua utilização é bas tante vas ta, podendo s er us ado tanto em aplicações
Client/S er ver como em páginas da I nter net, ex is tem vár ios s ites utiliz ando e apr ovando s eu des empenho.

S e o Fir ebir d é tão bom, por que ele não é tão badalado como o Or acle, o Micr os oft S QL s er ver e outr os
s er vidor es S QL ?

O Fir ebir d não é tão famos o quanto o Or acle, ou o S QL S er ver por que ainda é pouco conhecido, muita
gente não s abe de s uas qualidades , mas , is s o tende a mudar gr adativamente, hoj e em dia, no B r as il por
ex emplo, j á temos muito mater ial na I nter net s obr e Fir ebir d, o que há pouco tempo atr ás não ex is tia.

S egu e abai x o algu m as de s u as es pecif i cações :

Open -s ou r ce

S ignifica que pos s ui s eu código fonte dis ponibiliz ado. Você pode baix ar na I nter net a ins talação, os fontes
e s ua documentação, ins talá- lo e utiliz á- lo nor malmente, s em cus to algum.

S u pot e à pr ot ocolos de r ede


Pr otocolo é um conj unto de r egr as que definem como os dados s er ão tr ans mitidos ; como s er á feito o
contr ole de er r os e r etr ans mis s ão de dados ; como os computador es s er ão ender eçados dentr o da r ede
etc. Um micr o com o pr otocolo NetB E UI ins talado, s ó s er á capaz de s e comunicar atr avés da r ede com
outr os micr os que também tenham o pr otocolo NetB E UI , por ex emplo. É pos s ível que um mes mo micr o
tenha ins talados vár ios pr otocolos difer entes , tor nando- s e as s im um “poliglota”. O Fir ebir d s upor ta os
s eguintes pr otocolos :

λ T CP/I P par a todas as platafor mas ;


λ NetB EUI ;
λ I PX/S PX;

Com pat i bil idade com AN S I S QL -9 2

I s s o facilita e muito quem es tá migr ando de outr os bancos par a o Fir ebir d, pois o ANS I S QL é o padr ão
inter nacional utiliz ado pela gr ande maior ia de s is temas de bas es de dados .

I n s t al ação R ápida

Você faz a ins talação r apidamente e s em dificuldades . O fir ebir d ocupa pouco es paço em dis co. Par a
efetuar o download do Fir ebir d, aces s e o s ite: www.fir ebir ds ql.com

S t or ed P r ocedu r es ( pr ocedim en t os ar m az en ados )

S ão pr ocedimentos ar maz enados no banco que ex ecutam vár ias tar efas . O Fir ebir d pos s ui um tipo de
linguagem de pr ogr amação com comandos FOR, I F, etc. As S tor ed Pr ocedur es pos s uem a gr ande
vantagem de s er em ex ecutadas dir etamente no S er vidor , fazendo com que a r ede fica menos car r egada,
a r egr a par a utiliz á- las é bem s imples , onde der pr a us ar S tor ed Pr ocedur es us e, tes tes compr ovam que o
us o delas aumenta e muito a velocidade da aplicação. Abaix o s egue 5 motivos pr a utiliz á- las :

1. Reduz ir o tr áfico de r ede.


2. Cr iar um conj unto comum de r egr as de negócio no banco de dados que s e aplicar á a todas as
aplicações cliente.
3. For necer r otinas comuns que es tar ão dis poníveis par a todas as aplicações cliente r eduz indo as s im
o tempo de des envolvimento e manutenção.
4. Centr aliz ar o pr oces s amento no s er vidor e r eduz ir os r equis itos de har dwar e nas es tações cliente.
5. Aumentar a per for mance das aplicações .

T r igger s ( gat il h os )

T r igger s s ão bem par ecidos com S tor ed Pr ocedur es , ex ceto que tr igger s s ão ex ecutados automaticamente
quando uma alter ação ocor r e a tabela na qual ele es tá conectado, além dis s o, tr igger s não pos s uem
par âmetr os de entr ada e não r etor nam valor es .

Aces s o s im u lt ân eo a m ú lt iplos ban cos de dados

Uma ou mais aplicações podem aces s ar vár ios bancos de dados ao mes mo tempo. Por ex emplo, você
pode ter um banco de dados onde é guar dado infor mações do s eu s is tema inter no e um de s ua página da
I nter net. S ua aplicação pode aces s ar , atr avés de múltiplas conex ões , os dados de ambas as bas es .

Cam pos B lob

T ipo de dados cuj o tamanho é aumentado dinamicamente, podendo conter tex to ou dados não for matados
(binár ios ), como fotos , tex tos , r es umindo qualquer tipo de ar quivo.

Ot i m i z ação de Qu er i es

Quer ies s ão comandos que s er ão ex ecutados pelo banco de dados . O Fir ebir d otimiza quer ies
automaticamente ou, cas o pr efir a, pode s er es pecificado um plano(PLAN) de aces s o manualmente.

F u n ções de U s u ár io ( U D F s )

Módulos de pr ogr ama que r odam no s er vidor , adicionando funcões ao s er vidor de acor do com as
neces s idades do us uár io. Uma função definida pelo us uár io (UDF) é mer amente uma função es cr ita em
qualquer linguagem de pr ogr amação capaz de ger ar uma biblioteca compar tilhada. No Windows , es s as
bibliotecas s ão mais conhecidas pelo nome de Dynamic Link Libr ar ies (DL L's ).

Ju n ções E x t er n as ( Ou t er Joi n s )

Cons tr ução de r elações entr e duas tabelas que habilita oper ações complex as .

Mat r iz es Mu l t idim en s i on ai s

S upor te nativo a ar r ays multidimens ionais utiliz ados em aplicações científicas e financeir as . Um único
campo do banco pode guar dar um ar r ay de até 16 dimens ões , s implificando o des envolvimento e
aumentando o des empenho des tas aplicações .

S h adow s

É um r ecur s o de s ombr eamento de ar quivos de banco de dados par a pr evenção de " cr as h" em dis co
r ígido, falha de r ede ou deleção do banco. A maior vantagem de s e tr abalhar com s hadows es tá ligada à
s egur ança. Pr oblemas de falha em dis co r ígido ou r emoção indevida de ar quivos GDB s ão facilmente
contor nados , quando você tem uma " s hadow" . Ela é uma cópia idêntica do s eu ar quivo de banco de dados
que pode r apidamente s er ativada par a s ubs tituir o banco pr incipal. Não é neces s ár io o us o ex clus ivo do
banco no momento da cr iação das s hadows . S hadows não r equer em nenhuma manutenção ou
adminis tr ação.

T r av am en t o ot i m is t a

Quando um us uár io pr oces s a uma alter ação o r egis tr o não impedir á que outr as pes s oas leiam ou tentem
também alter ar es te r egis tr o. Quando um us uár io começa a alter ar um r egis tr o no Fir ebir d, uma cópia do
r egis tr o or iginal é s alva. O us uár io ex ecuta s eu s er viço, mas os outr os us uár ios não es tão s ob nenhuma
for ma impedidos de aces s ar o mes mo r egis tr o, es s e tipo de tr avamento é chamado de T r avamento
Otimis ta. O Fir ebir d utiliz a tecnologia de tr avamento otimis ta par a pr opor cionar gr ande tax a de us o de
oper ações de banco de dados par a clientes , ele implementa tr avamentos a nível de linha r eais par a
r es tr ingir mudanças s omente nos r egis tr os do banco de dados que um cliente modifica, difer ente de
tr avamentos a nível de página, que r es tr inge qualquer dado ar bitr ár io que es tiver ar maz enado fis icamente
pr óx imo no banco de dados . T r avamentos a nível de linha per mitem múltiplos clientes atualizar em dados
em uma mes ma tabela s em conflito, r es ultando em menor s er ialização das oper ações de bancos de
dados .

AP I do F i r ebir d

S ão funções do pr ópr io Fir ebir d que habilitam cons tr ução e aces s o dir eto ao s er vidor com o r ecebimento e
r etor no. Por ex emplo você pode us ar a API pr a cr iar s eu banco automaticamente, s em ter que enviá- lo
j unto com a aplicação par a o Cliente.

Mu lt i pl at af or m a

O Fir ebir d tr abalha em vár ios s is temas oper acionais , vej a a tabela abaix o.
S u por t e a Mú lt iplos Ar qu i vos

Você pode dividir s eu GDB em vár ios ar quivos , no cas o de ar quivos muito gr andes que não s ão
s upor tados pelo S .O. O limite de tamanho do GDB é o limite do tamanho de um ar quivo no S is tema
Oper acional.

U s u ár ios de pes o

Você pode encontr ar uma lis tagem de empr es as que utiliz am o Fir ebir d nos s ites www.ibphoenix .com e
www.fir ebas e.com.br

T i pos de D ados

O Fir ebir d, us ando Dialeto 3, s upor ta a maior ia dos tipos de Dados do S QL, s endo que o tipo B oolean
ainda não es tá dis ponível. Mas , is to não é uma falha, outr o S GDB ´ s também não tem es te tipo de dado.
Apes ar de não pos s uir o tipo boolean, podemos emular um " tipo boolean" atr avés de DOMAI NS .

Os tipos de dados dis poníveis s ão B L OB , CHAR(n), VARCHAR(n), DAT E , T I ME , T I MES T AMP, DECI MAL,
NUME RI C, S MALL I NT , I NT E GE R, FL OAT , DOUB L E PRE CI S I ON.

Com par at i vo de pr eços

Es tas infor mações for am r etir adas da B or land Online S tor e.

Pr eços do I nter bas e 7:


Compar ativo entr e I nter bas e 7 e outr os B ancos de Dados , lembr ando que o Fir ebir d é totalmente gr átis :

Com par ação t écn ica

MS I n t er bas e F ir ebi r d I n t er bas e


Com par at i vo P os t gr eS QL Or acl e MyS QL
S QL F r ee Com er ci al
* Open S our ce X X X X
P lat af or m as
* Linux X X X X X X
* Fr eeB S D X X
* Windows X X X X X X X
X
* S un S olar is X X
* Mac OS X X X
* I B M AI X X X X
* HP UX X X X
Car act er ís t icas
* ACI D X X X X X
* S tor ed Pr ocedur es / X
X X X X X
T r igger s
* T r ans ações X
X X X X
Concor r entes
* ANS I S QL 99 X
* ANS I S QL 92 X X X X X X
* S em limites de X
X X X
us uár ios
* I ntegr idade X
X X X X X
Refer êncial
* T r ans ações X X X X X X
* ODB C Fr ee X X X X X X X

P r in cipai s f er r am en t as de m an u t en ção do F i r ebir d ( W in dow s )

O Fir ebir d pos s ui vár ias fer r amentas de manutenção de bancos de dados : I B Cons ole(I nter bas e), I B Acces ,
Quick Des k, I B E x per t entr e outr os . Eu par ticular mente utiliz o o I B E x per t por s er bem fácil de us ar e bem
completo. Antes de ins talar o I B Ex per t, baix e o Fir ebir d no s ite www.fir ebir ds ql.com .

I ns tale- o nor malmente e depois ex ecute o Fir ebir d (/Dr etór io de I ns talação/B in/I B S er ver .ex e), is s o far á
com que o Fir ebir d entr e em ex ecução. Par a que s empr e que iniciar o Windows o s er vidor s ej a ex ecutado,
adicione o I B S er ver .ex e no Menu I niciar do Windows .

Agor a baix e o I B E x per t Per s onal no s ite do I B E x per t( www.ibex per t.com ). Lembr ando que o I B E x per t
Per s onal é uma ver s ão Fr eeWar e do I B E x per t. Abr a o I B Ex per t, vamos nos conectar ao B anco
Employee.gdb que acompanha os ex emplos do Fir ebir d 1.0.

S iga os pas s os a s eguir :

Clique em Databas e depois em Regis ter DataB as e, como na figur a abaix o:


Agor a, pr eencha os dados do For mulár io como na figur a abaix o, em S er ver o valor L OCAL, em Databas e
File, infor me o dir etór io da s ua ins talação do Fir ebir d mais \ex amples \E MPLOYE E .GDB (E x : c: \ar quivo de
pr ogr amas \fir ebir d\ex ample\EMPLOYE E.GDB ), no Databas e Alias infor me E x emplo, no L ogin infor me
S YS DB A e na S enha mas ter key(minus culo).(S YS DB A é o us uár io pr incipal do Fir ebir d, ele tem aces s o
completo e j á vem pr é definido pelo banco. Clique em Regis ter par a r egis tr ar o banco de dados .

Do lado es quer do do vídeo apar ecer á agor a o banco Ex emplo, dê um duplo clique s obr e ele par a ex pandir
e vis ualiz ar os detalhes des s e banco. Clicando em tabelas , s e ex pandir á as tabelas do banco E MPL OYE E .
Mais um duplo click s obr e a tabela COUNT RY, ver emos s uas infor mações , como: Fields , Cons tr aints ,
Dependencies , etc.. Clicando na Aba Data, você tem os s eus r egis tr os em um Gr id, podendo alter á- los .
Par a ex ecutar comandos S QL no banco de dados , s elecione no Menu T ools - > S cr ipt E x ecutive, ou
Ctr l+ F12, mar que a opção Us e Cur r ent Conection, como na figur a abaix o. Agor a é s ó digitar as linhas S QL
e clicar em Run S cr ipt ou pr es s ionar F9.
Vamos agor a, cr iar uma tabela nova no nos s o B anco E MPL OYEE , no S cr ipt E x ecutive, digite o s eguinte:

CREAT E T AB L E T AB T E S T E (
CODI GO I NT E GE R NOT NUL L,
NOME VARCHAR(30) NOT NUL L,
S AL ARI O NUME RI C(12,2),
PRI MARY KE Y(CODI GO));

Clique em Run S cr ipt ou pr es s ione F9, agor a vá até as tabelas do nos s o banco r egis tr ado e r epar e que j á
es tá cr iada a tabela T AB T E S T E , com os campos que definimos e com o campo Código como chave
pr imár ia. Par a alimentar mos a tabela T AB T ES T E, podemos dar duplo click nela e abr ir a aba Dados , ou
então r odar mos S cr ipts utiliz ando o comando I NS E RT I NT O, por ex emplo:

I NS E RT I NT O T AB T ES T E (Codigo,Nome,S alar io) VAL UES (1,´ Rodr igo Car dos o´ ,1588);

B as ta ex ecutar es s a linha que um novo r egis tr o s er á ins er ido na T abela T AB T ES T E.

Con cl u s ão

O Fir ebir d s atis faz as ex pectativas de quem pr ecis a de um banco confiável, r obus to, e Open S our ce. Há
algum tempo atr ás poder íamos até r eclamar do fato do Fir ebir d ter pouca documentação mas , hoj e em
dia temos muitas fontes e lis tas de dis cus s ão na I nter net, faz endo com que o Fir ebir d fique cada vez mais
for te. E s tá na hor a de você r ever s eus conceitos s obr e banco de dados . Vimos um ex emplo s imples de
aces s o ao Fir ebir d, agor a mãos a obr a!

Au t or : Rodr igo Apar ecido Car dos o < r car dos o_ at_ datas ys temnet.com.br >
Enviado es pecialmente par a par ticipar do concur s o Fir eB as e x S QL Magaz ine

Aval ie es s e ar t igo : Excelente Envia

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