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MELHORIA DE PROCESSO POR SIMULAÇÃO

Por Carlos R. Menchik*

A tecnologia de informação vem se tornando uma ferramenta fundamental dentro da logística e


principalmente quando expandimos horizontes e falamos de “supply chain management”, sendo
que, estas ferramentas estão gradativamente se tornando mais acessíveis em custo e tornando
seus processos de implantação cada vez mais simples. Dependendo da complexidade da cadeia
de suprimento, ferramentas como estas são indispensáveis na operação, são elas: WMS
(warehouse management system), TMS (transportation management system), data mining, data
warehouse, roterizadores e etc.

Até hoje muitos dos modelos logísticos são imaginativos, empíricos e intangíveis, e normalmente,
testados somente na pratica, obrigando ao idealizador correr mais riscos do que necessário. E
principalmente, nos obrigando a fazer ajustes não contemplados ao longo da operação,
aumentando os custos de implementação e reduzindo a eficiência ou o nível de serviço
inicialmente idealizado. Dentro da realidade de mercado atual que estamos inseridos,
invariavelmente nosso cliente não permite erros, atrasos, ou desculpas. Principalmente pela alta
exigência em qualidade, sobrando, pouco espaço para tentativas não testadas.

Obviamente com a tecnologia atual disponível a um custo bastante razoável não se justifica correr
este tipo de risco, principalmente em operações de grande porte. A exemplo de simuladores de
vôo, por que não simuladores operacionais......

Estes simuladores possuem capacidade e principalmente flexibilidade para simular projetos para a
logística tanto quanto para a manufatura, sendo invariavelmente limitado pela criatividade, gerando
cenários com várias alternativas baseadas em premissas pré-estabelecidas e relacionadas ao
tempo decorrido de simulação utilizando variáveis estocásticas.

Buscando aplicações práticas para simulações, seguem sugestões:


· Otimização da cadeia de suprimento;
· Suporte a projetos de 6 sigmas;
· Avaliação de novos processos e equipamentos;
· Redução de estoques;
· Otimização de picking;
· Otimização de depósitos;
· Alterações de layout;
· Etc...

A tecnologia de simulação é uma poderosa aliada na constante batalha para se reduzir custos,
aumentar capacidade, acelerar ciclo de produção e aumentar os níveis de serviços a clientes.
Usuários de classe mundial têm constatado a importância desta ferramenta para seu sucesso
aplicando esta solução a milhares de problemas de alta complexidade. Este tipo de ferramenta
permite, quando finalizado a simulação de eventos discretos já se ter a documentação do processo
e fundamentalmente a visualização gráfica dos movimentos do novo processo, através de uma

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interface extremamente simples e intuitiva que aumenta significativamente a produtividade na
mudança e principalmente a assertividade.

Quando falamos em modelos logísticos, nos referimos desde um simples layout em um centro de
distribuição, até mesmo, redes de distribuição contemplando cross-docking, localização de centros
de distribuição avançados, incentivos fiscais e principalmente custos de transporte relacionando
sempre o “trade off” custo versus nível de serviço.

Mas como tomarmos decisões sobre modelos logísticos aumentando nossa assertividade
garantindo um retorno econômico / financeiro a nossos investidores?

Justamente por isso que ferramentas como o “Pro-Model” ou “ARENA” tem ajudado na “tomada de
decisão por simulação” oferecendo um ambiente de transparência e clareza onde se possa
visualizar a operação completa na tela de seu computador. Inclusive comparando com outras
versões alem da atual, tendo a possibilidade de ajustar detalhes com um clicar do mouse,
oferecendo uma grande agilidade e flexibilidade para quem estiver buscando otimizar sua
operação sem correr riscos desnecessários.

O ponto crítico, em simulações sempre se volta à coleta de dados, sendo necessário, uma
validação das informações alimentadas ao sistema para garantir que o modelo seja o mais
confiável possível, obviamente, sempre devemos começar com modelos pequenos e ir
adicionando complexidade ao longo do processo para, justamente, podermos ter agilidade e
facilitar pontos de checagem versos ao modelo atualmente utilizado.

Regularmente a dificuldade esta em conseguir sair do operacional e focar em melhoria de


processos, invariavelmente a gerencia média fica atolada em fazer a operação e não consegue
tempo para otimizá-la. Até o momento que ocorre uma crise de dólar, um novo concorrente ou uma
queda no consumo reduzindo nossa rentabilidade, demonstrando claramente nossas fraquezas ao
mercado e surgindo uma ameaça notória. Neste momento é que paramos para reavaliar nosso
negócio, surgindo espaço para simulações ou modelagens.

Será que somente tendo uma ameaça grave é que dedicamos tempo e os recursos necessários
para a mudança ?

Quanto vale em tempo e conseqüentemente em dinheiro, podermos mudar virtualmente nosso


atual modelo em simulações sem risco de afetar nossa operação cotidiana?

A mudança estamos fadados - a duvida se resume a como mudar e em qual velocidade.......

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

HARREL, Charles R. - Simulação Otimizando os Sistemas ed. IMAM: Pioneira, 2002.


LAW, Averill and W. David Kelton – Simulation Modeling & Analysis, 2nd Edition, New York,
McGraw Hill, Inc., 1997

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*Carlos R. Menchik
Consultor e Professor Pós Graduação
ESPM/RS e Diretor Institucional do Núcleo
de Logística do RS.
cmenchik@espm.com.br

Business Pro Log


Consultoria e Treinamento em Logística
Empresarial
carlos.menchik@terra.com.br
(51) 9806-5355

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