You are on page 1of 38

Ano 2007/2008

Produção e Planeamento de Energia Eléctrica

DEEC/FCTUC

Elaborado por:
Tiago André ferreira de Almeida nº2007122249
Roberto José Cura Martins n º 2007122183
n.
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Principio de funcionamento
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Constituição
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Classificação

As centrais hidroeléctricas, embora aparentemente iguais entre si


deferem quanto a um conjunto de factores:

•Queda útil
•Caudal
Caudal
•Potência
•Tipos
p de aproveitamento
p
•Serviço desempenhado
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Queda útil

Designação Altura (h)


Alta queda h >250m
Médi queda
Média d 50 ≤ h ≤250m
50m≤ ≤250
Baixa queda h <50m

Caudal

D i
Designação
ã ( 3/s)
Q (m /)

Grande caudal Q >100

Médio caudal 10≤ Q ≤100

Pequeno caudal Q <10


Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Potência

Designação Pi (MW)

Central hidroeléctrica >10

Pequena central hidroeléctrica <10

Mini central hidroeléctrica <2

Serviço Desempenhado

•Centrais de Base
•Centrais de Ponta
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Tipos de aproveitamento

Centrais de fio de água Centrais de Bombagem

Centrais de Albufeira
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Centrais de fio de água

O periodo de esvaziamento da água armazenada é inferior a 100h.

Capacidade de armazenamento reduzida

Águas afluentes Periodos de grande Plusiovidade

Turbinadas Descarregadas quando em excesso

Desperdiçio
p ç de Energia
g
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Centrais de Albufeira

O periodo de esvaziamento da água armazenada é superior a 100h.

Grande capacidade de armazenamento

A
Armazenamento
t de
d água
á

Permite turbinagem

Períodos de verão ou Períodos de grande


seca prolongada demanda de energia
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Centrais de Bombagem

Turbina+Bomba+Maquina Turbina+maquina sincrona


sincrona (Grupos reversíveis)

Albufeiras Albufeiras

Centrais de Bombagem

Dia Noite

Produçao de energia eléctrica Bombear água para montante


Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Centrais de Bombagem
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Geometria

Barragem

Barragem de Betão Barragem de Aterro

Barragem de gravidade Barragem de terra


Barragem em contrafortes Barragem de encoramento
Barragem de arco-gravidade
Barragem mista de aterro
Barragem de arco-abódada
Barragem d
B de B
Betão
tã compactado
t d
(BCC)
Barragem mistas dos tipos
anteriores
Central
Ce t a Hidroeléctrica
d oe éct ca
Geometria

Barragem de gravidade Barragem em contrafortes

Barragem de arco-abódada Barragem de arco-gravidade Barragem de Aterro


Turbinas
u b as

As turbinas hidráulicas podem ser classificadas em turbinas de


acção (funcionam ao ar livre) e em turbinas de reação
(funcionam no seio a água turbinada).

Pélton Francis Kaplan


Turbinas
u b as
PELTON

Principio de funcionamento
Turbinas
u b as
FRANCIS

Principio de funcionamento
Guias reguladas
para o menor fluxo

Guias reguladas
para o maior fluxo
Turbinas
u b as
KAPLAN

Principio de funcionamento
Vantagens
a tage s

As vantagens
A t e mesmo benefícios
b fí i provenientes
i t deste
d t tipo
ti ded
tecnologia podem ser:

•Sector eléctrico
•Economia
•Recursos
R híd
hídricos
i
•Agricultura
•Ambiental/Florestal
Ambiental/Florestal
Vantagens
a tage s
Sector eléctrico

• Recurso renovável;
•Serviço dinâmico;
•Aumentam a fiabilidade do serviço;
•Armazenam grandes quantidades de energia nas albufeiras;
•Os aproveitamentos equipados com bombagem são essenciais e importantes
no equilíbrio pelo seu modo de operar;
•O aumento deste tipo de produção de energia contribui para a independência
energética do exterior (tal como outros tipos de produção);
•Contribuem para a integração de fontes intermitentes tais como a energia
eólica e a energia solar fotovoltaica;
Vantagens
a tage s
Economia
•Criação de condições que permitem, o desenvolvimento regional e fixação da
população;
•O
O turismo
t i t bé beneficiado
também b fi i d no que toca
t a actividades
ti id d d recreio,
de i desportos,
d t
campismo, lazer, e mesmo na hotelaria e restauração;

Recursos Hídricos
•Aumento da disponibilidade de água em quantidade, em qualidade para o
abastecimento
b t i t público,
úbli e outros
t fi
fins;
•Diminuição da quantidade e da severidade das cheias e consequentemente dos
prejuízos causados por estas:
Possibilidade de estabelecer caudais estivais satisfatórios;
Protecção contra a crescente irregularidade climática prevista;
Vantagens
a tage s
Agricultura
•Permite a diversificação das culturas;
•Provoca o aumento da produtividade em consequência de um melhor controlo e aumento
g ç
da irrigação.

Ambiente/Florestal
•Garantia
Garantia de caudais em períodos críticos;
•Contribui para a redução de emissões atmosféricas, cumprindo assim as exigências do
protocolo de Kyoto;
•Permite a diminuição de catástrofes como os incêndios, uma vez que, estão criadas as
condições necessárias para o reabastecimento de meios aéreos (cada vez mais
eficazes
fi e importantes
i t t no combate
b t a incêndios),
i ê di ) por exemplo,
l calcula-se
l l que as
albufeiras com planos de água superiores a 2km contribuem com uma redução de área
ardida num raio de 25km na sua zona da ordem dos 10% -20%.
20%.
Desvantagens
es a tage s
A construção de aproveitamentos hidroeléctricos, ao promover a edificação
de um obstáculo transversal ao curso de água, com a subsequente divisão do habitat em
dois compartimentos, altera inevitavelmente as características ecológicas da secção da
bacia hidrográfica onde a obra hidráulica se insere. Esta alteração ecológica e
ambiental apresenta algumas desvantagens como:

• Efeito barreira à actividade migratória;


•Alteração de habitat;
•Alteração no regime de escoamento;
•Alteração da qualidade e dos parâmetros físico-químicos da água;
•Risco de predação e doenças;
Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal

•Estão neste momento activas 35 centrais hidroeléctricas;

•Portugal
Portugal é o país da Europa com maior potencial hídrico por
aproveitar ;

•Estão a ser apenas aproveitados (46%) das capacidades dos rios;

• Onde é produzida apenas 30% do total de energia.


Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal
Capacidade útil Potência
Bacia Afluências
das albufeiras hidroeléctrica
hidrográfica anuais (hm3)
(hm3) (MW)
Lima 3000 355 652
Cávado 2300 1142 632
Douro 18500 380 1882
Vouga 2000 0 0
Mondego 3350 361 290
Tejo 12000 2355 569
Guadiana 4500 3244 250
Sado 1460 444 0
Mira 330 240 0
Ribeiras Algarve 400 341 0
Total 47800 8862 4275
Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal
Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal
Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal

Diagrama de carga diário em dia de baixa Hidraulicidade


Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal

Diagrama de carga diário em dia de alta Hidraulicidade


Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal

Diagrama de carga diário em dia de estiagem (seca)


Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal

Diagrama de carga diário em dia de baixa hidraulicidade


Ponto
o to de situação
s tuação em
e
Portugal

Diagrama de carga diário em dia de média hidraulicidade


Projecção
ojecção futura
utu a em
e
Portugal

•Inicialmente no PNBEPH, constavam um total de 25


aproveitamentos com elevado potencial
hidroeléctrico

“O vento transforma-se em água armazenada”


Projecção
ojecção futura
utu a em
e
Portugal
Projecção
ojecção futura
utu a em
e
Portugal

•Dez novas barragens que fazem parte do plano


nacional;

• Ainda antes de 2020, está previsto um total de potência


hidroeléctrica de 7000 MW;

•Actualmente Portugal tem uma capacidade instalada de


4800 MW
MW;

•Vai gerar investimentos na ordem dos dois mil milhões


de euros .
Projecção
ojecção futura
utu a em
e
Portugal

As novas dez localizações, todas no Norte e Centro do


País, são:

• Padroselos, Daivões, Fridão, Gouvães e Vidago, na


bacia do rio Tâmega;
• Foz Tua, no rio Tua;
• Pinhosão (Vouga);
• Girabolhos
Gi b lh (Mondego);
(M d )
• Alvito (Ocreza-Tejo);
• Almourol (Tejo).
Projecção
ojecção futura
utu a em
e
Portugal

METAS NOVAS METAS


REFERÊNCIA
ANTERIORES 2007 2010
2007-2010
Produção de
electricidade com base 39% do consumo 45% do consumo
em energias bruto bruto
renováveis

7000 MW em 2020,
46% do
d potencial
t i l
Energia hidroeléctrica 70% do potencial.
5000 MW em 2010
(5575 MW em 2010)
Projecção
ojecção futura
utu a em
e
Portugal

• “Energias do Brasil”, empresa do grupo EDP, iniciou a


construção da Pequena Central Hidroeléctrica (PCH) de
Santa Fé. Localizado na cidade de Alegre, Espírito Santo,
o empreendimento terá capacidade instalada de 29
megawatts (MW) e energia assegurada de 16 16,4
4 MW
MW.

•Até o primeiro semestre de 2010, a “Energias do Brasil"


espera obter a licença de instalação de 24 pequenas
centrais hidroeléctricas, com potência até 30 MW cada
uma, que totalizam uma potência de 538 MW.
No
o mundo
u do

•Neste
N t momento t ab
barragem de
d Itaipu
It i já não
ã é a maior
i do
d
mundo, mas a nível de produção ainda o é, e tem:
• 20 unidades geradoras e 14 GW de potência instalada;
• fornece 20% da energia consumida no Brasil e abastece
94% do consumo paraguaio;
•Em 2000 atingiu a produção histórica de 93.428 GWh.

•Contudo o maior aproveitamento hidroeléctrico do mundo é a


Barragem das Três Gargantas (Three Gorge):
•No
No Rio Yangtzé (China);
•Em 2009, com 26 turbinas instaladas, a capacidade da
barragem será de 18,2 GW;
•A p
previsão de produção
p ç anual é 84,7, GWh;;
•Foram deslocadas na sua construção 1,3 milhões de
pessoas.

You might also like