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UNIVERSIDADE DO MINHO MESTRADO EM EDUCAÇÃO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TECNOLOGIA EDUCATIVA

Métodos de Investigação em Educação

3 de Dezembro de 2010

Grupo 3 Cristina Lourenço | Luís Bragado | Sandrina Fortes | Sílvia Batista


Análise de uma Tese
2

 Título:
Conhecer e Utilizar a Web 2.0: Um Estudo com
Professores do 2º e 3º ciclos das Escolas do
Concelho de Viana do Castelo

 Autora: Luísa Maria Dias Domingues


 Tese elaborada no âmbito do Mestrado em Educação,
Tecnologia Educativa
 Orientadora: Professora Doutora Clara Maria Coutinho
 Data de conclusão: Outubro de 2010
ESTRUTURA DO RELATÓRIO CRÍTICO
3

1. Estrutura da tese
2. Resumo da Tese
3. Objecto principal da tese
4. Objectivos da investigação
5. Questões de investigação
6. Natureza da investigação
(paradigma/finalidade/alcance temporal)
ESTRUTURA DO RELATÓRIO CRÍTICO
4

7. Metodologia
 População/Amostra
 Técnicas/instrumentos de recolha e
tratamento de dados
8. Conclusão da tese
9. Apreciação Global
10. Bibliografia
11. Breve reflexão sobre o trabalho
ANÁLISE CRÍTICA
5

Focos de atenção da análise crítica

Definição do Paradigma de
problema Metodologia
investigação

Recolha de Tratamento
dados de dados
1. ESTRUTURA DA TESE
6

 Introdução
 Contextualização
 Questões de Investigação e Objectivos
 Importância do estudo
 Organização da Dissertação
1. ESTRUTURA DA TESE
7

 Parte I – Enquadramento teórico da investigação


 Cap. I – As T.I.C. na educação
 1.1. Integração das TIC na educação
 1.2. Competências Tic
 1.3. Literacia Digital
 1.4. As Tic no currículo
 1.5. Formação de Professores
 1.6. As Tic na Escola Portuguesa
1. ESTRUTURA DA TESE
8

 Parte I – Enquadramento teórico da investigação


 Cap. II – Da Web 1.0 à Web 2.0
 2.1. O Aparecimento da Internet
 2.2. O velho e o Novo Mundo…Online
 2.3. A Web 2.0
 2.4. Uma nova escola na Era da Web 2.0?
 2.5. Algumas ferramentas Web 2.0 e as suas
potencialidades na educação
 2.6. Web 2.0 – O Estado da Arte
1. ESTRUTURA DA TESE
9

 Parte II – Estudo Empírico


 Cap. III – Metodologia da Investigação
 3.1. Opção Metodológica
 3.2. Caracterização da Amostra
 3.3. Procedimentos e instrumentos na recolha de dados

 Cap. IV – Apresentação e Discussão dos resultados


1 .ESTRUTURA DA TESE
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 Conclusão
 Reflexão Final
 Limitações do Estudo
 Recomendações para futuros estudo

 Bibliografia

 Anexos
2. RESUMO DA TESE
11

Identifica o tema de investigação;


Define os objectivos;
Define a metodologia a utilizar;
Identifica as técnicas de recolha de dados;
Explicita as principais conclusões do estudo;
Indica as limitações do estudo;
Apresenta sugestões para futuras investigações.
3. OBJECTO PRINCIPAL DA TESE
12

“Averiguar se os professores do 2º e 3º ciclos do


ensino básico das escolas do concelho de Viana
de Castelo, se aperceberam deste salto qualitativo
que constitui a Web 2.0, se conhecem e integram
nas suas práticas lectivas algumas das
ferramentas da nova Web para além de
identificar eventuais constrangimentos à respectiva
utilização.”
4. OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO
13

Determinar o grau de conhecimento dos professores relativo às ferramentas da


Web 2.0;
Avaliar o grau de conhecimento das ferramentas e respectivas funcionalidades;
Conhecer quais as ferramentas da Web 2.0 que os professores utilizam;
Identificar os contextos de utilização das ferramentas Web 2.0;
Analisar a opinião dos professores relativamente ao potencial das ferramentas
da Web 2.0, na promoção das aprendizagens;
Determinar as razões para a utilização e não utilização das ferramentas da
Web 2.0 em contexto educativo;
Identificar estratégias para aumentar a utilização das ferramentas da Web
2.0 em contexto de sala de aula;
Identificar os tipos de utilização que os professores fazem na Moodle;
Determinar as razões para a utilização e não utilização da plataforma
Moodle da escola.

Os objectivos foram definidos de forma clara.


5. QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO
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Que conhecimentos têm os professores do conceito Web 2.0?


Que ferramentas desta nova geração de Internet os professores
conhecem?
Que ferramentas utilizam com mais frequência?
Em que contextos as utilizam (uso pessoal, preparação de aulas, sala de
aula)?
Os professores acreditam no potencial destas ferramentas, para a
promoção das aprendizagens?
Que razões invocam para a sua utilização/não utilização?
Que estratégias podem/precisam ser implementadas no sentido de
aumentar a utilização das ferramentas da Web 2.0 em contexto de sala de
aula?
Que utilização fazem da plataforma Moodle?
Que razões apontam a utilização/não utilização da Moodle da escola?
6. NATUREZA DA INVESTIGAÇÃO
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Paradigma/Finalidade/Alcance temporal
 Paradigma: Abordagem quantitativa à realidade educativa

 Finalidade: Investigação de natureza descritiva

 Alcance temporal: Estudo transversal (o trabalho de campo


ocorreu durante o ano lectivo 2009/2010)
7. METODOLOGIA
16

 Abordagem não experimental ou descritiva de tipo survey


(Inquérito por questionário)

 Consiste em “recolher dados que permitam descrever da melhor


maneira possível comportamentos, atitudes, valores e situações”
Coutinho (2005, p.197)

“O survey visa analisar a incidência, distribuição e relação entre


variáveis que são estudadas tal qual existem, num contexto natural,
sem manipulação” Coutinho (2005, p.197)

Num “determinado momento no tempo e com a uma preocupação


dominante de abrangência e de generalidade” Afonso(2005,p. 63)
7. METODOLOGIA
17

Aspectos a considerar neste modelo metodológico:


1. Quem inquirir?
a) Qual é a população que é necessário conhecer?
b) Que métodos de amostragem escolher, dado que, na
maior parte dos casos, se exclui a hipótese de interrogar
todos os indivíduos que fazem parte da População?
2. Como inquirir?
a) instrumentos ou técnicas que serão utilizadas para
realizar o inquérito ou survey
- Questionário
7. METODOLOGIA
18

Questionário:
 Vantagens
 garante anonimato no seu preenchimento, permite uma maior
liberdade de resposta,
 uniformidade das condições de medida
 fidelidade e facilita a comparação
 Desvantagens
 “não oferece grandes possibilidades de personalizar,
questionar ou aprofundar as questões com cada sujeito,
 tem baixa taxa de resposta,
 prende-se muito com a capacidade de expressão escrita
7. METODOLOGIA
19

 Aspectos a considerar neste modelo metodológico:


3. Métodos e Técnicas de Amostragem
- Não Probabilísticas ou Não Aleatórias
- Conveniência.

4. Como elaborar um questionário?


5. Tipos de Questões
a) Questões pertinentes a factos, acontecimentos ou
situações vividas pelo respondente em tempos recentes
ou não;
b) Questões pertinentes a opiniões, atitudes, preferências,
entre outros aspectos subjectivos ou psicológicos.
7. METODOLOGIA
20

 Aspectos a considerar neste modelo metodológico:


6. Os Pré-testes de um Questionário
a) verificação das perguntas individuais
b) verificação do questionário como um todo no que tange
às condições de aplicação.

7. Técnicas utilizadas para aumentar as taxas de resposta

8. Análise de Conteúdo
(questões abertas)
7. METODOLOGIA
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População
 População Alvo:
 Professores do 2º e 3º ciclos do ensino básico que

leccionam nas escolas e agrupamentos de escolas


do concelho de Viana do Castelo.
 697 professores Taxa de retorno satisfatório - 58%
405 questionários

 Amostra de conveniência:
- Escolas com 2º e 3º ciclos do ensino básico

- Localização geográfica
7. METODOLOGIA
22

Instrumentos de recolha e tratamento de dados


 Análise documental
 Projecto Educativo

 Projecto Curricular dos Agrupamentos


7. METODOLOGIA
23

Instrumentos de recolha e tratamento de dados


 Inquérito por questionário
 Definição dos objectivos a atingir com o processo de inquérito

 Formuladas 24 questões: 19 tipo fechado e 5 tipo aberto

 Três núcleos de questões: perguntas de identificação, informação

e controlo.
 Validação prévia (51 professores)

 Tratamento dos dados recorrendo à utilização do programa SPSS,


que resultou na elaboração de tabelas de frequência.
 Para efeito da verificação de relações entre variáveis: Chi-square
(Chi-quadrado)
 Verificar em que medida é que os valores obtidos se desviavam

(ou não) dos valores esperados


8. CONCLUSÃO DA TESE
24

A autora responde a todas as questões de partida

Falta de formação e a falta de conhecimento


Falta de condições materiais
8. CONCLUSÃO DA TESE
25

Limitações do trabalho expressas pela autora


1ºNão foi possível calcular o nº exacto de professores da amostra
O número total de professores apresentados nas escolas E.B. 2,3 e
secundário (697) não equivale na integra à totalidade dos professores
que leccionam exclusivamente o 2º e/ou 3º ciclos

Sem
Solução

- órgão de gestão das escolas não mostraram disponibilidade


para esclarecer
-Não tinham sequer conhecimento de quais os professores que
se encontravam nestas condições.
8. CONCLUSÃO DA TESE
26

Limitações do trabalho expressas pela autora


2º Entrega e recepção dos questionários preenchidos
Tarefa da responsabilidade exclusiva dos responsáveis da escola

3º Subjectividade da interpretação das questões de resposta


“aberta” do questionário
Exigiram a categorização de um grande volume de respostas,
tarefa complexa, fruto da dimensão da amostra.

4º Questionário em suporte papel condicionou algumas respostas


Não tinham acesso aos e-mails de todos os professores
9. APRECIAÇÃO GLOBAL
27

Pontos “fortes” e ”fracos” do estudo


Recomendações para futuros estudos
- Determinar as reais necessidades dos professores ao nível da
formação;
- Replicação deste estudo em outras escolas de diferentes
concelhos de Portugal;

Erro na elaboração do questionário:


- Na pág.189 da tese (questionário em anexo) não permite ao
professor escolher o grupo disciplinar 550 – Informática. No
entanto, apresenta resultados desse grupo (pág. 126 da tese).
9. APRECIAÇÃO GLOBAL
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- Linguagem precisa
- Estrutura coerente

- Pertinência e actualidade da abordagem temática

- Relevância da perspectiva focalizadora

- Bibliografia  vasta, muito abrangente, bem


organizada, ordem alfabética e registo das
referências bibliográficas está correcto.
9. APRECIAÇÃO GLOBAL
29

VALIDADE

INTERNA EXTERNA
Responde às Resultados
questões do não são
investigador generalizáveis

 Apresenta  Não Apresenta


10. BIBLIOGRAFIA
30

COUTINHO, C. P. (2005). Percursos da Investigação em Tecnologia


Educativa em Portugal: uma abordagem temática e metodológica a
publicações científicas (1985-2000). Braga: Universidade do Minho,
Série “Monografias em Educação”, CIED. 205-219.

AFONSO, N. (2005). Investigação Naturalista em Educação. Um


guia prático e crítico. Porto: Edição Asa.

COUTINHO, C. P. [s.d.].Textos de Apoio: O Relatório de


Investigação; Revisão da Literatura; Escrever um Projecto de
Investigação.

DOMINGUES, L. (2010). Conhecer e Utilizar a WEB 2.0: Um Estudo


com Professores do 2º e 3º ciclos das Escolas do Concelho de Viana
do Castelo. Tese de Mestrado. Braga: Universidade do Minho.
11. BREVE REFLEXÃO SOBRE O
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TRABALHO
 A realização deste trabalho, Análise de uma Tese,
foi muito proveitosa para nós enquanto alunos
deste mestrado, pois permitiu-nos observar e
analisar uma tese, tendo em conta os vários
parâmetros aprendidos na disciplina de Métodos
de Investigação em Educação. Deste modo,
aplicamos na prática os nossos conhecimentos.

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