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GUARATINGUETÁ
Novembro de 2010
JOSÉ EDUARDO GOMES DAGUANO
Guaratinguetá
Novembro de 2010
Daguano, José Eduardo Gomes
D128c Condições de saneamento ambiental no município de Guaratinguetá-
SP. / José Eduardo Gomes Daguano – Guaratinguetá : [s.n], 2010.
63 f. : il.
Bibliografia : f. 61-63
CDU 628
DADOS CURRICULARES
À minha namorada Gisele, que nesses quase quatro anos de namoro não
poupou amor, companheirismo e amizade, tornando-se mais do que uma
namorada, mas uma compania inseparável.
RESUMO
During the study arose data on the conditions of environmental sanitation in the city of
Guaratinguetá / SP addressing three main topics:
• Water Supply;
• Collection and Treatment of Sewage;
• Management and Solid Waste Management Household.
Based on information obtained were some comments and recommendations that could
help the efficiency of the employee and improve the conditions of environmental
sanitation regulations.
1 – INTRODUÇÃO.....................................................................................................16
2 – OBJETIVO............................................................................................................18
3 - MATERIAIS E METODOS.................................................................................19
4 - CARACTERÍSTICAS DO SANEAMENTO AMBIENTAL DE
GUARATINGUETÁ/SP.............................................................................................20
4.1 Abastecimento de Água...........................................................................................20
4.2 Captação..................................................................................................................22
4.3 Tratamento...............................................................................................................25
4.4 Reservação...............................................................................................................28
4.5 Distribuição.............................................................................................................36
4.6 Perdas......................................................................................................................38
4.7 Perspectivas Futuras................................................................................................39
4.7.1 Plano de Metas Quantitativo................................................................................39
4.7.2 Hidrometração......................................................................................................39
4.7.3 Plano de Metas Qualitativo..................................................................................39
5 COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS
SANITÁRIOS..............................................................................................................44
5.1 Histórico e Porcentagem da População Atendida...................................................44
5.2 Sistemas de Tratamentos Existentes e Empregados................................................46
5.3 Lodos.......................................................................................................................47
5.4 Perspectivas Futuras................................................................................................49
6 GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
DOMICILIARES........................................................................................................50
6.1 Classificação............................................................................................................50
6.2 Cenário Atual Brasileiro...................................................................... ...................51
6.3 Lixão e Aterro Sanitário..........................................................................................52
6.4 Cenário do descarte de resíduos sólidos domiciliares no município.......................53
6.5 Parque Ambiental....................................................................................................55
6.6 Coleta seletiva e cooperativa de reciclagem............................................................57
6.7 Perspectivas Futuras................................................................................................58
7 CONCLUSÃO..........................................................................................................59
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................61
16
1 INTRODUÇÃO
4. Tratamento;
5. Armazenamento;
6. Distribuição;
7. Perdas;
8. Perspectivas futuras.
2 OBJETIVO
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O SAEG estima que apenas 5% das economias não tem seu consumo medido, o
que confere dados próximos dos reais quanto ao número de economias cadastradas,
como podemos observar no quadro abaixo:
Residencial 34488
Comercial 2985
Industrial 52
TOTAL 37745
4.2 Captação
4.3 Tratamento
• Correção da cor;
• ESTÉTICA • Correção da turbidez;
• Correção do odor;
• Redução da turbidez;
• Redução da corrosividade;
• ECONÔMICA • Redução da turbidez;
• Adequação do odor;
• Redução da dureza;
• Adequação da cor;
A água captada é levada por canaletas até os tanques para a adição de sulfato de
alumínio e gás cloro, substâncias que reduzem a repulsão entre as pequenas partículas
presentes na água e assim dá-se o início do processo químico de floculação. Para a
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• Terceira camada filtrante: nesta fase a água passa por vários bicos difusores
para a qualidade da filtração.
A água após ser filtrada, recebe cal para correção do PH, gás cloro para eliminar
as bactérias, e por último é fluoretada para auxiliar no combate as cáries.
A SAEG possuiu laboratório próprio, na estação de tratamento onde é feito o
controle de qualidade da água para atender aos padrões de potabilidade exigidos pela
Portaria 518 do Ministério da Saúde.
Após tratada e rigorosamente analisada, a água é armazenada em reservatórios,
de onde é distribuída para diversos pontos da cidade.
4.4 Reservação
Figura 9: Vista do R6 Exposição e EEAT6, fonte: SAEG. Figura 10: Cento Reservação Chácaras
. Patury, fonte: SAEG.
• Setor São João (reservatórios R7, R8, R9, R10, EAT4, EAT5 São João);
Figura 11: Vista Geral do Sistema Alto São João, fonte: SAEG.
31
Figura 12: reservatório R8, fonte: SAEG. Figura 13: reservatório R9, fonte: SAEG.
Figura 15: EAT7, fonte: SAEG. Figura 16: reservatório R11, fonte: SAEG.
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Figura 23: vista geral do poço do sistema Montes Verdes, fonte: SAEG.
4.5 Distribuição
25 3480
32 8120
40 1095
FERRO 50 25050
GALVANIZADO 60 1670
75 2455
100 717
TOTAL 42587
PVC 25 2150
32 2790
37
40 220
50 3676
60 198569
75 5306
85 1697
110 25385
150 8459
200 3507
TOTAL 251759
50 2065
60 653
75 1488
100 10364
FERRO
125 1560
FUNDIDO
150 1565
(FºFº)
200 1850
250 31190
350 1437
400 2036
TOTAL 54208
CERÂMICO 60 348
OUTROS 60 930
TOTAL 350187
38
4.6 Perdas
Índice de Cobertura
“A meta é atender, do ano inicial ao final do projeto, um serviço universalizado, ou seja, para 100% das
edificações que venham a existir no município. Ressalta-se que o atendimento das metas deve respeitar as
condições limitantes descritas no item d a seguir.
d) condicionantes:
Dentro das áreas objeto deste plano, o atendimento da meta de cobertura estará condicionado a fatores
limitantes como:
• o de densidade mínima, que se define como o número de usuários mínimos por extensão de
rede distribuidora a ser atendida; ela será de 1 (uma) ligação ativa para cada 50 m (cinquenta metros); densidades
menores à indicada liberam o operador do compromisso de cobertura;
• o de áreas com impedimento: serão excluídas áreas que tenham impedimento legal e/ou
judicial de atendimento. ”
4.7.2 Hidrometração
“A meta será de 100% de ligações hidrometradas a partir do 3º ano, permanecendo até o final do Plano.”
Qualidade do Produto
“Os parâmetros e seus valores admissíveis regem-se pela portaria 518 do Ministério da Saúde, de
25/03/02004 ou qualquer outro instrumento legal que venha substituí-la.”
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“a) Definição:
A continuidade é definida como a não interrupção do fornecimento de água. Já a regularidade refere-se ao
fornecimento de água nas condições adequadas de pressão e quantidade.
b) Monitoramento
Será avaliado considerando as reclamações de falta de água, excluindo as situações nas quais se permite a
interrupção no fornecimento nos casos previstos na Lei Federal 11.445/07 (artigo 40), que disciplina as situações
de emergência, de manutenções e interrupções programadas e do inadimplemento do usuário.
O índice é um percentual de não conformidade da continuidade no fornecimento avaliado pelo número de
reclamações de falta de água imprevistas (excluídas as situações nas quais se permite a interrupção) por 1.000
(mil) ligações e excetuado as paradas programadas conforme a fórmula seguinte:
onde:
c) Meta proposta
A meta é o percentual limite de 2,5% no 1º ano e até 1% nos anos
seguintes.”
ANO 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2020 2030 2039
Perda 35,00% 31,00% 29,00% 27,00% 26,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00%
(ANF%)
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Figura 29: Esquema do sistema de abastecimento atual da área urbana de Guaratinguetá, fonte:
SAEG.
43
A cidade de Guaratinguetá teve seu esgoto sanitário controlado até o ano de 1971
somente pela própria prefeitura, no caso pelo Departamento de Água e Esgoto da
Prefeitura Municipal de Guaratinguetá.
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5.3 Lodos
6.1 Classificação
Tabela 5: Disposição dos resíduos sólidos coletados nas cidades brasileiras. Fonte: Lopes (2003)
Incineração 325
TOTAL 8381
Figura 38: Localização do atual Parque Ambiental , antigo “Lixão de Guaratinguetá”, fonte:
Google Maps.
Neste ano a prefeitura e suas secretarias julgam conveniente que o SAAEG fique
responsável pelos serviços referente ao lixo.
Haviam alguns catadores habitando o próprio local, o que inferia àqueles
indivíduos grandes riscos a saúde. A nota aferida pela CETESB (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) era de 4,2 e para agravar o problema uma grande
inadimplência ocorria no pagamento da taxa cobrada pelos serviços, cerca de 70% dos
contribuintes não pagavam a taxa.
Com o fechamento do “Lixão de Guaratinguetá” o lixo passa a ser levado para a
cidade de Cachoeira Paulista por um período de 2 anos em um aterro sanitário com
nota 10 fornecida pela CETESB, referente ao excelente IQR (Índice de Qualidade de
Resíduos). O Índice de Qualidade de Resíduos (IQR) dá notas de zero a dez aos
aterros, que classificam os equipamentos públicos como inadequados, controlados e
adequados.
Figura 39: Vista aérea do atual Parque Ambiental , antigo “Lixão de Guaratinguetá”, fonte:
Google Earth.
(papel, plástico, metal). O primeiro será recolhido pela SAEG e enviado para o aterro
sanitário e o segundo, coletado pela Cooperativa "Amigos do Lixo", será separado e
vendido, para sustento das famílias dos agentes ambientais da Cooperativa.”
Atualmente a prefeitura ajuda indiretamente os colaboradores com subsídios
como o espaço, caminhões, combustível, entre outros meios e equipamentos
necessários para a realização do trabalho, pois o que consegue-se tirar da reciclagem
não é suficiente para bancar o custo, e muito menos obter lucro. Portanto podemos ver
este programa municipal com uma forma de programa social municipal, visto que o
que é “lucrado” com a venda dos materiais para reciclagem é dividido entre os
membros cooperados. O número corrente de cooperados são 41 pessoas, recebem em
média 510 reais referentes a venda dos materiais recicláveis ali vendidos e a prefeitura
também fornece uma cesta básica individual. A cooperativa recebe semanalmente
visitas dos alunos da rede pública, explicando melhor o funcionamento do processo de
reciclagem.
7 CONCLUSÃO.
melhor o tema aos vereadores e habitantes, e como parte disto elaborar e viabilizar um
projeto da construção, instalação e manutenção de um aterro sanitário totalmente
controlado, resolvendo assim este grande problema que o município apresenta.
O saneamento ambiental no município de Guaratinguetá é insatisfatório, tratando
o problema ambiental com certo descaso a responsabilidade que lhe é devidamente
reservada. Assim fica a cargo dos representantes políticos e da população reinvindicar
o mais brevemente possível um descarte de resíduos sanitariamente controlado e
eficiente para a cidade sem que haja dependência do transporte dos resíduos, a fim de
evitar-se uma crise sanitária no municipio, explicitando assim a necessidade e
importância de um aterro sanitário municipal.
61
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
COLAVITTI, F.O que fazer com o LIXO. Revista Galileu.Nº 143. São Paulo. Junho
de 2003.