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Exercícios contra-indicados no treinamento

de força: fundamentação em evidências


Alex Souto Maior
Tony Meirelles dos Santos

Resumo
E sabido que durante a prescrição de exercícios de força os riscos de lesões podem ser evitados de acordo
com as limitações do indíviduo. As lesões traumáticas são acontecimentos súbitos, em que sabemos que
alguma coisa saiu errada e sentimos efeitos imediatos ou tardios, talvez dor e edema. Este estudo tem o
objetivo de descrever as possíveis lesões com a realização de treinamentos errôneos e fornecer bases de
prescrição de exercícios de força, de forma a evitar lesões de acordo com a progressão do treinamento. A
conclusão mostra que devidas posições e realizações durante os exercícios de força geram lesões crônicas
articulares.
Unitermos: Treinamento de força. Lesões.

Abstract
It is known that during the prescription of exercises of force the risks of lesions can be avoided in agreement
with the limitations of the subjects. The traumatic lesions are sudden events, in that we know that some thing
came out wrong and we felt effects immediate or late, maybe pain and edema. This study has the objective of
to describe the possible lesions with the accomplishment of erroneous trainings and to supply bases of
prescription of exercises of force, in way to avoid lesions in agreement with the progression of the training. The
conclusion shows that owed positions and accomplishments during the exercises of force generate chronic
lesions articulate.
Keywords: Strength training. Lesions.

1. Introdução
A realização de atividades que envolvam ações motoras de moderada a alta
intensidade não mostram precisão em minimizar o grau de lesões,
conseqüentemente, os riscos de lesões são inevitáveis. Entretanto, durante a
prescrição de exercícios de força os riscos de lesões podem ser evitados de acordo
com as limitações do indíviduo.

Alguns esportes, como os de contato corporal e de combate, ginástica, asa delta,


salto com esqui e o salto com vara, por sua natureza, comportam um alto risco de
lesão (DUDLEY e DJALMIL, 1985). Em relação ao treinamento de força os riscos de
lesões são minimizados devido à segurança dos equipamentos, porém, a prescrição
de exercícios sem base em evidências científicas maximiza estes riscos (TESCH,
1988; DUDLEY e DJALMIL, 1985; MAZUR et al., 1993). As lesões podem ser
classificadas em duas categorias básicas: traumáticas e por excesso de uso
(GONÇALVES, 1995; WEAVER et al., 2002).

As lesões traumáticas são acontecimentos súbitos, em que sabemos que alguma


coisa saiu errada e sentimos efeitos imediatos, talvez dor, edema, escoriações ou
uma ferida. Elas podem ser extrínsecas, devidas a alguma causa externa, como um
golpe direto, uma torção brusca, quando se muda de direção, ou uma queda, e
intrínsecas, sem uma causa óbvia, como o estiramento súbito da musculatura
flexora do joelho do velocista numa corrida ou a ruptura do tendão-do-calcâneo do
jogador de squash (GONÇALVES, 1995; WEAVER et al., 2002; SALLIS, 2001; MAZUR
et al., 1993).

As lesões por excesso de uso são mais sutis, porque se apresentam


simplesmente como uma dos que aumenta aos poucos, diretamente associada a
uma certa atividade, usualmente repetitiva. As inflamações do cotovelo do tenista e
da canela do corredor são exemplos de lesões por excesso de uso. As lesões
traumáticas são relativamente de fácil diagnóstico para o especialista. Elas só
necessitam de uma avaliação mais cuidadosa, porque muitas doenças ou condições
inflamatórias podem ser semelhantes a esse tipo de dor (GONÇALVES, 1995;
WEAVER et al., 2002; SALLIS, 2001; MAZUR et al., 1993).

Este estudo tem o objetivo de descrever as possíveis lesões com a realização de


treinamentos errôneos e fornecer bases de prescrição de exercícios de força, de
forma a evitar lesões de acordo com a progressão do treinamento.

2. Puxada por trás


O National Strength and Condicionation Research apresentou opiniões de seus
membros, em relação a melhor maneira de execução do exercício puxada por trás.
Concluiu-se que 150 profissionais apresentavam maior favorecimento à execução
do exercício por trás, mas a grande maioria (903 membros) optou pela execução
pela frente (SIGNORILE et al., 2002).

Tabela 1. Demonstração do exercício na fase inicial e final do movimento de puxada por trás. Fonte: Greve e
Amatuzzi (1999); Whiting e Zernicke (2001)

Tabela 2. Demonstração do exercício na fase inicial e final do movimento de puxada pela frente. Fonte: Greve
e Amatuzzi (1999); Whiting e Zernicke (2001).

Colocar a extremidade superior em abdução e rotação externa, aumenta a


tensão no ligamento glenoumeral inferior, que se destaca por ser estabilizador
estático primário da articulação glenoumeral (GREVE e AMATUZZI,1999; SOUTO
MAIOR, 2004). Raramente as vítimas desta lesão, podem lembrar o evento que
causou o trauma. Ao contrário, elas noticiam que os sintomas tornaram-se cada vez
mais debilitantes (LIPPER, 1994).

A amplitude da pegada na barra, influência o plano no qual o grande dorsal e o


redondo maior movem a articulação glenoumeral. Quando usada à pegada aberta,
o grande dorsal e o redondo maior irão aduzir a articulação glenoumeral no plano
frontal (LIPPER,1994). Ao contrário, se a pegada fechada é usada, como na puxada
pela frente, os músculos do grande dorsal e redondo maior irão ambos aduzir e
alongar a articulação glenoumeral nos planos frontal e sagital respectivamente.

Observando a amplitude do movimento, a articulação glenoumeral e o cotovelo


movem-se através de maiores distâncias na pegada fechada pela frente, do que na
pegada aberta por trás. Existe um ganho de 50º de amplitude de movimento da
articulação do ombro e 15º no cotovelo, quando a puxada por trás é substituída
pela puxada pela frente (DE GRAAFF e KENT, 1995; LIPPER,1994)..

Uma puxada por trás aumenta a possibilidade de lesão para os processos


espinhosos, da região cervical baixa. Portanto é mais seguro utilizar a puxada pela
frente, porque neste exercício a barra não entra em contato com a coluna cervical.

A execução do exercício pela frente, além de apresentar maior segurança


funcional, destaca-se pelo maior recrutamento de unidades motoras,
conseqüentemente maior produção de força muscular (SIGNORILE et al., 2002,
SOUTO MAIOR, 2004)

3. Agachamento total
O exercício de agachamento mostra-se muito eficiente em comparação a outros
exercícios para a funcionalidade dos membros inferiores. Porém, é importante
mencionar que o profissional deve apresentar-se cauteloso na prescrição deste
exercício, quando indivíduos apresentarem desordem patelofemural e do ligamento
cruzado posterior (LCP) (ESCAMILLA et al., 2001; ANDERSON te al., 1998).

É observado durante a mensuração por eletromiográfia que a posição dos pés


mais unidos gera alta atividade do gastrocnemio, quando comparado com os pés
afastados (DAHLKVIST et al., 1982). A execução dos exercícios de agachamento
com os pés afastados durante a flexão de joelhos a partir de 90º, causa grande
tensão no ligamento cruzado posterior e um posterior estiramento do tendão
patelar (ESCAMILLA et al., 2001). Além disto, evidências mostram que o
agachamento entre 90º e 100º provocam grande compressão tibiofemural e
patelofemural (DAHLKVIST et al., 1982; ANDERSON te al., 1998).

Em suma, o posicionamento entre 50º e 70º para a execução do exercício de


agachamento mantém o complexo articular do joelho inalterado e maior
recrutamento de unidades motoras (TOUTOUNGI et al., 2000). Em relação,
especificamente, ao músculo reto femural, sua ação é limitada quando o quadril
está fletido, ao passo que, ocorre a extensão do quadril, há o alongamento da
articulação do joelho facilitando, portanto, o recrutamento do reto femural (MORAES
et al, 2003).

4. Leg press (posicionamentos corretos)


Existem algumas dúvidas sobre a melhor posição dos pés durante a execução do
exercício leg press. ESCAMILLA et al (2001) mostraram que os pés no alto do
aparelho e afastados geram muito mais tensão nos posteriores de coxa, quando
comparados com os pés mais aproximados.

A articulação do joelho torna-se um pouco comprometida quando o movimento é


realizado em alguns ângulos de execução. Durante a realização do movimento
entre 50º e 70º não é observada nenhuma alteração extra do complexo do joelho,
quando o indivíduo mantém a posição dos pés no alto ou na parte de baixo do
aparelho, sendo ambos com os pés afastados (ALKNER et al., 2000; ESCAMILLA et
al., 2001). Entretanto, quando o movimento é realizado com os pés no alto ou na
parte baixa do aparelho, ambos com os pés próximos durante a execução do
movimento é observado grande tensão patelofemoral e tibiofemoral (ALKNER et al.,
2000; VAN EIJDEN et al., 1987).
O recrutamento do quadríceps é melhor ativado quando os pés se mantém na
área intermediária ou baixa do aparelho na posição afastada. Em relação ao
recrutamento do músculo reto femoral, TASSI et al. (1998) recomendam a
realização do movimento no leg press com os pés em dorsiflexão, na área
intermediária do aparelho e afastados entre si.

5. Levantamento terra
A execução do levantamento terra mostra que uma técnica errônea é fácil de
adquirir, porém difícil de corrigir. Às vezes, a técnica errônea é conseqüência de
uma anormalidade física menor, conseqüentemente, aumentada por força dos
movimentos. É evidenciado o grande risco de lesão na região lombar provocado
pela realização deste exercício. A principal lesão é observada no disco
intervertebral. A relação disco intervertebral e levantamento terra são observados
quando flexionamos a coluna com a sobrecarga imposta, assim, as vértebras
entram em atrito e ocorre aumento da pressão sobre a parede anterior do disco,
forçando o núcleo polposo contra a parede posterior. Quando lesionamos o disco,
este pode criar uma protuberância ou prolapso, que pressiona a raiz nervosa da
medula espinhal, afeta o movimento e causa restrições e dor (STALLARD, 1995),
estes fatores proporcionam a hérnia de disco. Em suma, a execução de exercício
gera uma grande tensão no corpo da vértebra abalando a estrutura anatômica da
coluna vertebral.

6. Exercícios com movimentos parcias


Os exercícios de força quando realizados em toda sua amplitude previnem o
encurtamento muscular e geram tensão em todo ângulo articular. Os exercícios
realizados de forma parcial implicam no menor grau de flexibilidade (encurtamento
do comprimento muscular) em relação aos exercícios amplos, conseqüentemente, o
grau de força será maior no ângulo articular que apresentar maior exigência. Assim,
os exercícios parciais não contribuem com a capacidade biomecânica dos
segmentos do corpo em relação ao movimento desejado (JENSEN e FISHER, 1979).
WILMORE e COSTILL (1988) concluem que ocorrem variações da força em relação
ao ângulo de contração, como mostra a tabela e a figura abaixo.
* 100% indica o ângulo da força considerada ideal . Wilmore e Costill (1988)

Movimento da flexão do cotovelo e produção de força

7. Flexão de cotovelo agachado no pulley baixo


Durante a realização deste movimento ocorre grande tensão no tendão patelar.
Este fato é ocasionado por o tendão patelar ser muito curto e se estende entre o
pólo distal da patela e a tuberosidade tibial. Entretanto, atua como ponto de
concentração para a tração exercida pelo grupo muscular do quadríceps durante os
movimentos do joelho (TOUTOUNGI et al., 2000; DE GRAAFF e KENT, 1995). O
tendão patelar é muito exigido quando os movimentos do joelho envolvem uma
flexão completa sob o peso do corpo (TOUTOUNGI et al., 2000).

Outro agravante deste exercício é a leve flexão do tronco, sendo o mesmo fato
em relação ao levantamento terra (hérnia de disco), porém, em menor intensidade
(STALLARD, 1995).

8. Exercícios sentados sem o apoio de um banco a 75º e 85º


de inclinação
De acordo com a progressão das repetições, aumenta a tendência do indivíduo
de realizar uma flexão da coluna, conseqüentemente, aumento na pressão dos
discos, que força o fluído interno da coluna contra a parede posterior e mais fina
dos discos (WOODHOUSE, 1990).

Ao realizarmos exercícios sem uma postura e apoio correto das costas podemos
estar expostos a dois problemas posturais: a hérnia de disco (citada anteriormente)
e a osteofitose (bico de papagaio). A osteofitose aparece decorrente da protusão
progressiva do anel fibroso do disco intervertebral, dando origem à formação de
osteofitos cujos efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco
intervertebral, causando a aproximação das vértebras, comprimindo a raiz nervosa
e causando dores (MORRIS, 1961). Assim, qualquer tipo de exercícios sentado deve
ser realizado com apoio de um banco entre 75º e 85º de inclinação.

9. Abdução de ombros até 90º


A utilização deste tipo de exercício progressivamente gera uma tendinopatia,
que ocorre pela compressão do manguito rotador (principalmente no tendão do
músculo supra-espinhal) e a cabeça longa do músculo bíceps braquial entre a
cabeça umeral e o arco coracoacromial (formado pelo ligamento coracoacromial,
porção ântero-inferior do acrômio e articulação acrômio-clavicular) (NEER,
1983;1990). Durante a execução sucessiva e prolongada do movimento o risco de
lesão é classificado em 3 fases distintas de acordo com a idade do indivíduo: 1º -
edema e hemorragia (< 25 anos); 2º - tendinite e fibrose (entre 25 e 40 anos); 3º -
osteofitos e ruptura (> 40 anos) (NEER, 1990).

A dor no ombro é o sintoma principal e inicial, pois é conseqüência de edema e


hemorragia local, a princípio reversível. Se o indivíduo continuar a realizar
movimentos apesar da dor, haverá fibrose e tendinite crônica do manguito rotador
até que finalmente haja ruptura completa do manguito com alterações e prejuízos
estruturais e funcionais que só serão resolvidos através da intervenção cirúrgica
(CIULLO, 1996). Desta forma, a recomendação segura para a realização deste
exercício seria entre os ângulos articulares de 70º a 75º.

10. Remada em pé até a altura do queixo


Durante a execução progressiva deste movimento, o risco de lesão é observado
na região dos ombros, caracterizando-se especificamente pelo processo
inflamatório que acomete a bursa. Estas são representadas por pequenas bolsas de
paredes finas, constituídas de fibras de colágenos e revestidas de membrana
sinovial. São localizadas nas regiões onde os tecidos são submetidos à fricção, ou
seja, nas proximidades das inserções tendinosas e articulações (GLOUSMAN et al,
1988; KUMAR et al., 1989).

A principal características para detectar um processo inflamatório decorrente


deste tipo exercício, sendo mal prescrito ou mal realizado, é sintoma da dor local
(TAKAHASHI et al., 1992). Este sintoma de dor é característico de movimentos de
abdução, rotação externa e elevação do membro superior. Quando detectada, mas
não tratada adequadamente, a dor irradia-se para a região escapular ou braços e
gera grave incapacidade funcional, conseqüentemente, ocasiona no aparecimento
da capsulite adesiva ou da síndrome da distrofia simpático-reflexa (KUMAR et al.,
1989).

Em relação ao melhor posicionamento a ser utilizado na execução deste


movimento, CIULLO e ZARINS (1983) destacam a elevação da sobrecarga até a
região média do osso externo.

11. Desenvolvimento de ombros por trás


Do ponto de vista funcional, atividades cotidianas não requerem a prática de
levantar uma resistência por trás da cabeça. Mas pessoas devem freqüentemente
levantar uma resistência pela frente do corpo ou, no caso do exercício
desenvolvimento por trás, também lateralmente. A execução deste movimento
gera tensão extrema no complexo do ombro. Estas tensões são relativamente altas
na região do supraepinhoso, infraespinhoso e subescapular. Além destes fatores a
execução deste exercício provoca a rotação da cabeça do úmero para trás e com
movimentos repetivos em contato direto entre a capsúla articular e a bursa, gera-se
uma bursite (HORRIGAN et al, 1999). É importante mencionar que o
comprometimento do manguito rotador é visível com a prática progressiva deste
exercício. Assim, HORRIGAN et al (1999) relatam que a abdução de ombro à 45º
com as mãos supinadas mostram-se mais eficaz na reabilitação do manguito
rotador, quando comparado com a rotação interna e externa de ombro.

12. Considerações finais


Os exercícios de força são os mais eficientes para aumentarem os estímulos
tróficos das áreas articulares, devido às sobrecargas e amplitudes controladas, e à
ausência de impacto. Porém, este fato não deve ser levado em consideração
quando abrange prescrições de programas de treinamento de forma errônea. O
professor de Educação Física deve levar em consideração toda forma de estudos
científicos na sua prescrição de treinamento, de forma a aumentar a segurança
articular e evitar possíveis lesões nos indivíduos treinados ou destreinados.

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