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À medida que a tecnologia vai aumentando no

decorrer do tempo, a construção civil vai delineando


as formas de um processo produtivo mais adequado
para os próximos anos.

O aumento da concorrência e a evolução tecnológica


pressionam as empresas para que reavaliem seus
métodos e sistemas de produção em busca de
produtividade e competitividade.

No entanto, apesar dos objetivos semelhantes a


todos, os meios de alcançá-los não são unânimes. Pelo
contrário, muitas são as perspectivas e idéias que
surgem no setor para adaptar a produção aos novos
tempos.
Uma das correntes, a lean construction,
também conhecida como construção
enxuta...

A proposta é reduzir custos sem necessidade de


investimentos, somente através de uma melhor
organização do processo, eliminando reservas de
mão-de-obra ociosa e otimizando cada recurso
disponível.

Neste cenário, ganha importância o crescimento da


produtividade da equipe, responsável pelo
ritmo da obra, em relação ao controle da
produtividade individual.
No Brasil é visível o crescimento da Industria da
Construção Civil, porém a maioria das obras
ainda são “tocadas” por empresas de pequeno,
empresas estas que não se preocupam com
planejamento...

No caso do planejamento pode-se dizer que é um


déficit comum a todas empresas do ramos, seja
qual for o porte.

Ou essas empresas fogem do planejamento por acharem ser


mais fácil dirigir o presente do que pensar no futuro, dessa
maneira, por exemplo, os serviços passam a ter uma
seqüência ou uma rotina diária de improviso e
indeterminação, saindo de uma programação ou de um
cronograma previamente elaborado para a obra.
Todos esses fatores geram incerteza de prazo, de custo e
de garantia da qualidade final do serviço. Outro fator que
pode ser considerado é o fator humano envolvido em cada
fase do serviço, a falta de treinamento e incentivo da mão-
de-obra, afetam diretamente na produtividade e na
qualidade do serviço e aumenta o tempo de execução e os
custos. Portanto:
A primeira fase do desenvolvimento de um
empreendimento corresponde ao estudo de viabilidade
do mesmo, sendo que algumas etapas do planejamento,
que se iniciam nesta fase, estender-se-ão até as fases de
planejamento e execução do empreendimento, e terão
grande influência sobre a fase de utilização do imóvel.

Vejamos o esquema a seguir:


CONCEPÇÃO DO
EMPREENDIMENTO

FASES DE FASE DE
ESTUDO DE VIABILIDADE DO PLANEJAMENTO E FUNCIONAMENTO
EMPREENDIMENTO EXECUÇÃO

ANÁLISE DE MERCADO; LEVANTAMENTO DE DADOS;


ANÁLISE DO TERRENO; ESTUDO PRELIMINAR; MANUTENÇÃO;
AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS SOCIAIS ANTEPROJETO; REPAROS;
E JURÍDICOS DO EMPREENDIMENTO; PROJETO LEGAL; ADMINISTRAÇÃO/
PROGRAMA DAS NECESSIDADES DO PROJETO EXECUTIVO; DIREÇÃO;
USUÁRIO; PREPARAÇÃO DA LICITAÇÃO; GERENCIAMENTO;
ANÁLISE DO INVESTIMENTO; COLABORAÇÃO NA REFORMAS/
FINANCIAMENTO DO CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS; RESTAURAÇÕES;
EMPREENDIMENTO; SUPERVISÃO DE OBRA; MUDANÇA DE USO;
PLANEJAMENTO DO ACOMPANHAMENTO DA DEMOLIÇÃO;
EMPREENDIMENTO; OBRA E DOCUMENTAÇÃO.
MARKETING/VENDAS.
É a comparação entre a estimativa de custo do
mesmo e os rendimentos que se espera obter por
meio da sua comercialização.

O E.V.E. não deve ser considerado como um tópico à


parte. Ele deve ser realizado periodicamente, em espaços
de tempo tão curtos quanto possível e várias vezes em
cada etapa do planejamento, permitindo uma rápida
reação aos desvios, que otimize, ou interrompa o
desenvolvimento do empreendimento.
ANÁLISE DE MERCADO

Pesquisas específicas, feitas por institutos e


associações especializadas. Como: aspectos
demográficos, população por idade, sexo, estado civil,
tamanho da família, etc.

ANÁLISE DO TERRENO

Situação geográfica: topografia, orientação solar, formato do


terreno entorno, etc.
Infra-estrutura:redes de água, esgoto e elétrica, vias de tráfego,
instituições de ensino, comércio, etc.
Imposições relativas ao ambiente:proteção da paisagem local, do
meio ambiente, monumentos tombados, etc.
PROGRAMA DE NECESSIDADES DO USUÁRIO

Serão pesquisadas e analisadas as condições


determinantes, como necessidades, objetivos e
meios financeiros dos usuários/compradores.

ANÁLISE DE INVESTIMENTO/FINANCIAMENTO

Levantamento e aquisição de meios para o investimento;


Análise do fluxo de caixa, velocidade de vendas;
Estudo das possibilidades de financiamento.
MARKETING

As atividades de marketing devem ser iniciadas tão cedo


quanto possível, paralelamente à análise de mercado,
pois a concepção do empreendimento, que resultará da
análise de mercado, deve ser testada já bem cedo,
quanto à real possibilidade de aceitação do produto. No
prosseguimento do empreendimento, então, devem ser
desenvolvidas estratégias de marketing concretas, para
resultar finalmente na venda do produto.
Planejar é :
Elaborar um roteiro de ações para se atingir um
determinado fim.
É prever decisões que envolvem o estabelecimento de metas
e a definição dos recursos necessários para atingí-las.

O planejamento permite:
definir a organização para execução dos serviços;
tomar decisões;
alocar recursos;
integrar e coordenar esforços e conhecimentos de todos os envolvidos;
garantir a comunicação entre os participantes da obra;
conscientizar a todos sobre prazos, custos e qualidade referentes a obra;
definir a hierarquia dentro e fora da obra;
criar bancos de dados, composições e parâmetros de controle e custo;
definir diretrizes para o projeto.
O planejamento é vital para uma empresa realizar as suas
metas e si firmar no mercado, as pequenas empresas da
construção civil devem desenvolver um plano de trabalho
que vise não só os lucros, mas sim o planejamento correto
de suas atividades dentro e fora do canteiro de obras, as
planilhas orçamentárias e os cronogramas, devem ser
elaborados dentro uma realidade estimada de acordo com
a obra, as empresas devem desenvolver planos de
investimento em treinamento, capacitação e apoio técnico,
tudo isso de forma que se enquadre dentro da realidade
financeira da empresa.
Níveis do planejamento
está na raiz da competitividade (metas orientadas
por objetivos). Só pode estar no nível da
diretoria.
estabelecido em nível macro do
empreendimento, com determinação das datas
principais, fontes de financiamento, entre
outros dados.Também é da diretoria.
estabelecido para a produção: elaboração do
plano geral, com a identificação dos recursos
principais: é o enlace entre o planejamento de
longo prazo e o planejamento operacional. É o
planejamento da engenharia.

dirigido à produção: inclui a definição


detalhada das atividades, momentos e prazos
para execução e alocação dos recursos.
Estabelece o compromisso dos responsáveis
pela produção com as metas estabelecidas
anteriormente.
Existem dois métodos de organização do trabalho
que podem ser importantes para o aumento de
produtividade e melhoria da qualidade de
execução de serviços. Esses métodos são dados
pela formulação de instruções de trabalho e
pelas pesquisas sobre o trabalho de
construção(link).

Através das instruções de trabalho, os operários recebem


sistematicamente instruções e treinamento para a utilização
dos métodos novos que deverão ser empregados na obra.

Nas pesquisas sobre o trabalho de construção, é feito


um acompanhamento sistemático do desenvolvimento da
obra, anotados os tempos necessários para a execução das
atividades e das etapas de construção e também levantadas as
falhas no decorrer dos trabalhos.
Planejamento das atividades da obra:
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

A construção civil depende essencialmente de


materiais de boa qualidade e, por conseguinte, de
mão-de-obra adequada para sua aplicação

Para iniciar o planejamento das atividades de uma


obra, precisa-se ter total conhecimento dos
materiais que serão empregados para realização
dos serviços que farão parte da mesma.

Por isso, se faz necessário conhecer as especificações e


inspeções dos materiais (EIM - Especificação e inspeção de
materiais) e a ficha para controle de recebimento dos
mesmos na obra (FVM - Ficha de verificação de materiais).
Modelo FVM
Modelo EIM
Depois de conhecida a especificação do material, é
necessário determinar a quantidade do mesmo que será
utilizada em cada serviço. Ela pode ser calculada através do
coeficiente de consumo de materiais, ele informa a
quantidade de material necessária para executar a
unidade do serviço.

Por exemplo, para a execução de 1,00 m3 de alvenaria de pedra


calcárea argamassada precisa-se de:

• Areia lavada média - 0,3648 m3


• Pedra calcárea - 1,10 m3
• Cimento CPII E-32 - 109,35 Kg
Além de conhecer as especificações e determinar as
quantidades dos materiais utilizados na obra, é
necessário saber como controlar o recebimento e
armazenamento dos mesmos no canteiro de obras de
forma prioritária.

Para isso, a ferramenta utilizada é a Curva ABC que é um


importante instrumento para se examinar estoques,
permitindo a identificação daqueles itens que justificam
atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.
Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do
valor, dá-se a denominação de itens da classe A, aos
intermediários, itens da classe B, e aos menos
importantes, itens da classe C.
A experiência demonstra que poucos itens, de
10% a 20% do total, são da classe A, enquanto
uma grande quantidade, em torno de 50%, é da
classe C e 30% a 40%, são da classe B.

A Curva ABC dos materiais lista em ordem decrescente, o material que


custou mais caro, até o mais barato, ali empregado, anotando também as
suas quantidades.
Exemplo:
1º Passo- Determina-se o Valor do consumo = Preço unitário x
Consumo:
2º Passo-Classificar os materiais em ordem decrescente pelo
Valor do consumo:
3º Passo-Determinar as porcentagens individuais de cada
material e suas porcentagens acumuladas:
4º Passo–Traçar a Curva ABC (Eixo X- materiais e Eixo Y-
porcentagem acumulada):
Para a definição das classes A, B e C, adotando-se o
critério de que A = 20%; B = 30% e C = 50% dos
itens. Sendo, nos10 itens, 20% são os dois primeiros
itens, 30% os três itens seguintes e 50% os cinco
últimos itens, resultando, assim, os seguintes valores:

-classe A (2 primeiros itens) = 62,44%;


-classe B (3 itens seguintes) = (85,22% - 62,44%) = 22,78%;
-classe C (5 itens restantes) = (100% - 85,22%) = 14,78%;
MÃO-DE-OBRA

“Em qualquer país, o caminho mais sustentável


para a melhoria do padrão de vida é o aumento
da produtividade. Os ganhos de produtividade
englobam tanto processos mais eficientes como
inovações em processos e serviços. O uso
adequado de recursos permite que a economia
forneça bens e serviços a custos menores para o
mercado interno e possa competir em mercados
internacionais.” (MCKINSEY, 1998)
MÃO-DE-OBRA

A adequação dos métodos de produção, a redução de


ineficiência dos equipamentos, o uso de técnicas mais avançadas
como: estudos de tempo e movimentos, layout e movimentação
de materiais, são aspectos de grande relevância e contribuem
para redução de perdas e, conseqüentemente, para melhoria da
produtividade.

Para conseguir melhor produtividade é importante:


- desenvolver um ambiente de trabalho harmônico, seja em
seu aspecto físico ou no relacionamento com os colegas
(ambiente limpo, seguro, arejado, num clima de amizade e
confiança);

- investir na formação básica e na qualificação profissional dos


funcionários (cursos de alfabetização, supletivos, de habilidades
e atualização tecnológica);
MÃO-DE-OBRA

-valorizar o profissional, afastando-o do medo, da


insegurança, propiciando o conhecimento de assuntos de
interesse de seu trabalho (palestras, encontros, trabalhos
em grupo, feiras);

- estabelecer metas e controlar resultados que estejam


associados às melhorias das operações (controles de
documentos, atrasos de produção e entrega, desperdícios,
redução da ociosidade, paradas de máquinas, etc.)
MÃO-DE-OBRA
O dimensionamento da mão-de-obra é uma tarefa
que exige muito conhecimento, pois ele está
sujeito a limitações de recursos (p.ex.:potencial
disponível da empresa) e de espaço físico
(p.ex.:espaço no canteiro de obras).
Esse dimensionamento é feito através do “coeficiente de
produtividade”, que são dados muito
importantes que objetivam a aplicação de mão-
de-obra para cada tipo de serviço a ser
executado num canteiro de obras.
Recomenda-se que esses dados sejam cadastrados
por pessoas confiáveis, por tratar-se de uma tarefa
que requer muita atenção, pois os dados levantados
no decorrer de um determinado serviço, podem vir a
ser utilizados em novas composições.
MÃO-DE-OBRA

O coeficiente de produtividade (Cp) é dado por:

Cp= Qop x Tex


Qserv

Onde:

Qop– quantidade de operários;


Tex.– tempo de execução do serviço;
Qserv.– quantidade de serviço;
MÃO-DE-OBRA

Exemplo:
Suponha a execução de chapisco em parede, traço
1:4, os coeficientes de produtividades são:

Pedreiro –0,20 horas/m2


Servente–0,26 horas/m2
MÃO-DE-OBRA

Formação de equipes

O planejamento da obra depende do tipo de grupo de


trabalho que será empregado para a execução dos
serviços. Existem as seguintes possibilidades de formação
das equipes de trabalho:

a) Equipes mistas ou complexas:


Este grupo de trabalho é composto por diversos
profissionais que realizam vários tipos de atividades.

Ex.: pedreiro, oficial de concreto, carpinteiro, montador de


formas, armador, servente.
MÃO-DE-OBRA

b) Equipes especializadas:
A divisão do trabalho em grupos que realizam
continuamente a mesma tarefa pode ter como efeito o
aumento da produtividade. Equipes especializadas são
geralmente pequenas e compõem-se de 04 a 08
trabalhadores no máximo, em que a maioria é
especializada e a utilização de serventes é reduzida.

c) Equipes mecanizadas:
Nas quais a produtividade é determinada principalmente
pela utilização de equipamentos.
MÃO-DE-OBRA
Métodos de planejamento de equipes

Podemos organizar a realização das atividades pelas equipes


de trabalho, através de três métodos principais:
a) Produção em sequência:
Neste método de produção os trabalhos de uma etapa
são realizados um após o outro por uma equipe de
trabalho, geralmente do tipo mista.
b) Produção simultânea:
Na produção simultânea são usadas, em uma mesma etapa
de produção (desde que a etapa seja grande o suficiente
para isto), ou em etapas de produção paralelas, diversas
equipes ao mesmo tempo, sendo estas geralmente mistas.
MÃO-DE-OBRA
Métodos de planejamento de equipes

c) Produção em linha/trabalho cadenciado:


Produção em linha/trabalho cadenciado são formas de
produção seqüencial onde ocorrem interrupções
obrigatórias no processo, porém de forma organizada.
MÃO-DE-OBRA
Representação do planejamento da mão-de-obra

Pode ser feita sob a forma de histograma de recursos que,


na maioria dos casos, é apresentado juntamente com o
cronograma.
A qualidade da obra como um todo é resultante do seu
planejamento e gerenciamento, da organização do canteiro
de obras, das condições de higiene e segurança do
trabalho, da correta operacionalização dos processos
administrativos em seu interior, do controle de
recebimento e armazenamento de materiais e
equipamentos e da qualidade na execução de cada serviço
específico do processo de produção.

Um instrumento adequado para a


padronização de processos (serviços) é a
aplicação do ciclo PDCA:
Plan (planejamento) : estabelecer missão, visão, objetivos
(metas), procedimentos e processos (metodologias)
necessárias para o alcance dos resultados;
Do (execução) : realizar, executar as atividades;
Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente
os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-
os com o planejado, objetivos, especificações e estado
desejado, consolidando as informações, eventualmente
confeccionando relatórios;
Action (agir) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo
com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar
novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade,
eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo
eventuais falhas.
As empresas de construção civil não tinham a prática de
documentar formalmente o procedimento executivo de
cada serviço e os critérios de inspeção desses serviços.
Com isso, o seu domínio tecnológico passava a ser
limitado e variável em função da mão-de-obra ou do
empreiteiro utilizado em cada época e local. Para tornar a
empresa mais estável com relação à qualidade das obras
que oferece a seus clientes, é fundamental documentar os
procedimentos de execução e inspeção de cada serviço.
Essa documentação é composta pelo PES
(Procedimento de Execução de Serviços), PIS
(Procedimento de Inspeção de Serviços), e da FVS
(Ficha de Verificação de Serviços). Os PES e os PIS
devem ser elaborados para cada serviço inicialmente
priorizado e fazem parte do acervo técnico da empresa. A
FVS é o documento que deve ser preenchido na obra, no
decorrer do processo de execução de cada serviço.

VEJAMOS A SEGUIR A FVS:


FVS
Canteiro de obras

Pode ser definido como:

•A área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações


de apoio e execução de uma obra.
•O conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da
indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de
vivência.
•É a fábrica cujo produto final é o edifício.

Localização do canteiro de obras:

O canteiro, como regra geral, está localizado no próprio


terreno em que se vai executar a obra. Há que se citar, no
entanto, outras posturas que podem ser adotadas para
complementar a área disponível para a fábrica:
Canteiro de obras

• aluguel de residência vizinha ou próxima para servir


para escritório, stand de vendas ou alojamento;
• empréstimo ou aluguel de terreno vizinho ou próximo
para alocar centrais de processamento e/ou estoques de
materiais, ou ainda para abrigar alojamentos de operários;
• existência de canteiro central de obras da empresa, que
pode abrigar um ou mais serviços referentes às etapas de
estocagem e processamento intermediário dos materiais.

Obs: Na discussão quanto à opção de utilização de áreas externas à


própria obra, deve-se lembrar de computar os ônus gerados com
transportes bem como analisar a legislação vigente para não incorrer em
ônus de impostos extras por execução de serviços fora do local de
produção da obra.
Aspectos a serem considerados na implantação do canteiro
de obras:

•condições locais da obra: possibilidades de abastecimento, área


disponível, possibilidade de acesso;
•tipo e tamanho da obra;
•métodos de produção;
•técnicas de transporte;
•tempo de construção e planejamento da execução da obra;
•recursos operacionais disponíveis.
Instalações de infra-estrutura:

1. Áreas de vivência: escritórios da obra, refeitório, vestiários, WC’s, etc.


2. Armazenamento e estocagem de materiais: almoxarifado, galpão para
depósito;
3. Central de carpintaria;
4. Fornecimento de água, energia e esgoto da obra;
Caminhos para veículos e pedestres dentro do
canteiro de obras:
Na definição dos caminhos entre os diversos pontos
do canteiro de obras, deve-se, por motivo de segurança,
tentar fazer a separação de caminhos para veículos e para
pedestres, mesmo que, na prática, isso não seja
completamente realizável.
O traçado das ruas dentro do canteiro deve possibilitar que
os transportes sejam realizados sem que haja empecilhos ou
situações de conflito. Para isso devem ser considerados os
pontos seguir :
•a entrada e saída de veículos da obra deve ser posicionada de
modo a permitir boa visibilidade;
•as ruas dentro do canteiro devem possibilitar uma ligação
direta entre os meios de transporte verticais e horizontais;
•se possível, deve-se tentar, através do traçado de ruas, facilitar
o acessoocorrer
•quando o descarregamento
dos veículos aos principaisde pontos
veículos de
no produção
canteiro,
os demais
dentro transportes não devem ser prejudicados por esta
do canteiro;
atividade;
•entre a construção e o caminho de veículos deve haver
espaço suficiente para o depósito de materiais e para a
realização de trabalhos, principalmente quando o traçado
circunda o edifício.
•por motivo de segurança, deve-se deixar espaço suficiente
entre os caminhos de veículos e os equipamentos, andaimes e
alojamentos.
Exemplos de traçados para vias de acesso de automóveis:
Equipamentos que podem ser utilizados no canteiro:

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