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Manual de Trabalhos
Científicos
BELÉM - PA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
NÚCLEO DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO EM
MEDICINA
MEDICINA
Manual de Trabalhos Científicos
Belém - PA
2009
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
NÚCLEO DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA
Vice-Reitora
Profª. Ms. Verônica de Menezes Nascimento Nagata
Diretora do CCBS
Profa. Ilma Pastana Ferreira
Coordenador do Curso de Medicina:
Profº. Jorge Luiz Andrade Coelho
Coordenador do Estágio do Curso de Medicina:
Profº. Napoleão Braun Guimarães
ELABORAÇÃO:
NÚCLEO DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO EM
MEDICINA (NUPEM)
Coordenadora:
Profa. Dra. Nara Macedo Botelho Brito
Componentes:
Profº. Dr. Marcus Vinicius Henriques Brito
Assessoria Pedagógica:
Vera Lúcia Picanço Rocha
Assessoria em estatística:
Mariseth Carvalho de Andrade
Revisão e Atualização:
Alessandra Haber Carvalho
Bianca Caluf Negrão
Maioi Wanderley Neves
4
REPRODUÇÃO PROIBIDA
Veja em www.uepa.br/ccbs/posempesquisa -
disciplinas - metodologia científica.
http://www.uepa.br/prof/nupem/
Contatos e sugestões:
lce@uepa.br
mbrito@amazon.com.br
marcusbrito@amazon.com.br
estrutura e dificuldades.
APRESENTAÇÃO DE CASO(S)
1) CONCEITO
É o trabalho no qual o autor apresenta um caso ou conjunto de casos, geralmente raros
na literatura médica, que tem interesse por sua forma de apresentação incomum ou peculiar.
2) VANTAGENS
É o primeiro tipo de trabalho científico treinado na UEPA por disciplinas como DIP,
Dermatologia, Psicologia Médica, Psiquiatria, Cirurgia e outras, já tendo o aluno algum
conhecimento de como redigir tal trabalho.
3) DESVANTAGENS
Geralmente o assunto abordado é do interesse de número restrito de profissionais,
devendo, portanto, ser publicado em revistas bastante específicas da área.
Necessita de aprovação ética do paciente e ou seu responsável legal, que por força da
Lei 196-96 e dos princípios contidos na declaração de Helsinque e do Código de Nurenberg,
podem a QUALQUER momento ser retirada, IMPEDINDO a apresentação e ou publicação
do trabalho.
4) DIFICULDADES
A maior e mais freqüente dificuldade encontrada neste tipo de trabalho é, sem dúvida,
nos casos em que o paciente vem sendo seguido e ocorre o óbito ou abandono ao
tratamento e/ou do acompanhamento, ficando o caso incompleto para a apresentação, o que
poderá se transformar em pontos negativos ao trabalho.
Em revisões de casos retrospectivamente, a dificuldade geralmente se encontra no
preenchimento do prontuário, perda de exames e falta de documentação fotográfica,
laboratorial e de diagnósticos por imagem, por ocasião em que foi realizado o estudo e
tratamento do paciente.
Não esquecer ainda da possibilidade de ser necessário para o completo estudo do caso,
de exames ainda inexistentes em nossa cidade e/ou de alto custo, que dariam o diagnóstico de
certeza da patologia.
5) CAPÍTULOS
Pré-textuais
Capa
Folha de rosto
Epígrafe*
Dedicatória*
Agradecimentos*
Resumo
Abstract
Índice
*
Opcionais
4
Textuais
Introdução
Objetivo
Revisão da Literatura*
Método*
Relato do(s) caso(s)
Discussão
Considerações finais
Pós-textuais
Referências
Normas adotadas
Apêndices*
Anexos*
DISSERTAÇÕES
1) CONCEITO
É o trabalho no qual o autor realiza uma revisão da literatura como um todo ou em
determinado período, sobre um assunto de sua escolha.
Por exemplo:
9 “Helicobacter pilory: revisão da literatura”. (engloba desde o início das publicações
em 1986, até os dias de hoje.)
2) VANTAGENS
Não há necessidade de coleta de dados em prontuários, levantamentos e correções
estatísticas, elaboração de protocolos. Isto torna o trabalho pouco dispendioso e relativamente
rápido de ser realizado.
Atualiza o autor, os leitores e, principalmente, os estudantes de curso superior, sobre a
situação atual de um determinado assunto, sem a necessidade de extensas revisões da
literatura.
3) DESVANTAGENS
Inibe até certo ponto, o potencial de iniciativa e discussão do autor.
Exige maior conhecimento sobre a redação científica, capacidade de síntese e concisão
a fim de evitar uma redação enfadonha e repetitiva.
4) DIFICULDADES
Obtenção de fonte fidedigna e confiável de informações em nosso meio, que possa
assegurar uma busca completa dos dados desejados.
A demora na obtenção dos trabalhos solicitados.
5) CAPÍTULOS
Pré-textuais
Capa
5
Folha de rosto
Epígrafe*
Dedicatória*
Agradecimentos*
Resumo
Abstract
índice
Textuais
Introdução
Objetivo
Método
Revisão da literatura
• Anatomia*
• Histologia*
• Incidência*
• Etiologia*
• Localização*
• Quadro clínico*
• Exame físico*
• Diagnóstico diferencial*
• Métodos diagnósticos*
• Estadiamento*
• Critérios de operabilidade*
• Tratamento*
Considerações finais ou Conclusão
Pós-textuais
Referências
Normas adotadas
Apêndices*
Anexos*
LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO
1) CONCEITO
É o trabalho no qual o autor realiza pesquisa, geralmente sobre a incidência,
resultados e ou conseqüências de determinada doença ou técnica de tratamento em protocolos
de pesquisa ou banco de dados de hospitais, ambulatórios, centros de saúde e ou outras
entidades.
2) VANTAGENS
Estimula e incentiva a busca de dados.
Mostra a situação da doença em relação à literatura mundial no local estudado, e dá
subsídios para a melhoria dos tratamentos utilizados, implantação de novos protocolos ou
medidas hospitalares.
Mostra ao futuro profissional a importância da documentação séria e bem elaborada
dos casos estudados, principalmente no que diz respeito ao preenchimento de prontuários.
*
Opcionais
6
3) DESVANTAGENS
Há necessidade de coleta de dados em prontuários, levantamentos e correções
estatísticas, elaboração de protocolos, o que torna o trabalho mais dispendioso e laborioso.
4) DIFICULDADES
Obtenção de bancos de dados bem organizados, com prontuários bem preenchidos e
procedimentos diagnósticos, terapêuticos, documentação radiológica e fotográfica completa.
Necessidade de acompanhamento e correções estatísticas, para dar veracidade aos
dados obtidos.
5) CAPÍTULOS
Pré-textuais
Capa
Folha de rosto
Epígrafe*
Dedicatória*
Agradecimentos*
Resumo
Abstract
Índice.
Textuais
Introdução
Objetivo
Revisão da literatura*
Método
Resultados
Discussão
Conclusão
Pós-textuais
Referências
Normas adotadas
Apêndices*
Anexos*
*
Opcionais
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TRABALHOS EXPERIMENTAIS
1) CONCEITO
É o trabalho no qual o autor idealiza e realiza um experimento sobre um assunto de
sua escolha em animais de experimentação, buscando respostas a dúvidas que dificilmente
poderiam ser respondidas eticamente, em experimentos com seres humanos.
2) VANTAGENS
Permite a obtenção de respostas éticas a praticamente todas as dúvidas imagináveis no
campo da medicina.
Estimula o raciocínio lógico, incentiva a pesquisa propriamente dita, e desenvolve o
senso crítico.
Dá ao futuro profissional senso de responsabilidade, iniciativa, respeito ao próximo e
ao animal de experimentação.
3) DESVANTAGENS
Necessidade de Laboratório aparelhado.
Normas rígidas sobre a experimentação animal.
Elaboração de protocolos de pesquisa estruturados, levantamentos e correções
estatísticas, convivência diária no Laboratório, o que torna o trabalho mais laborioso e
dispendioso.
4) DIFICULDADES
Necessidade de dedicação total não só a pesquisa mais também a lida diária com os
animais.
Necessidade acompanhamento e correções estatísticas, para dar veracidade dos dados
obtidos.
5) CAPÍTULOS
Pré-textuais
Capa
Folha de rosto
Epígrafe*
Dedicatória*
Agradecimentos*
Resumo
Abstract
Índice
Textuais
Introdução
Objetivo
Revisão da literatura*
Método
Resultados
Discussão
Conclusão
*
Opcionais
8
Pós textuais
Referências
Normas adotadas
Apêndices*
Anexos*
DIMENSIONAMENTO
IDEALIZAÇÃO DO TEMA
a) Procure na área da medicina que mais lhe agrada, um assunto de seu interesse. (Por
exemplo a Ginecologia).
b) Busque na biblioteca livros texto e trabalhos sobre este assunto. (revisão bibliográfica
inicial)
c) Identifique nestes textos, quais as dúvidas e curiosidades que lhe ocorrem sobre o tema.
(Digamos que tenha se interessado pela oncologia ginecológica).
d) Verifique com pessoas experientes em orientar trabalhos, qual o melhor tipo de
trabalho para responder sua dúvida ou esclarecer sua curiosidade.
e) Escolha um orientador na área afim.
LIMITAÇÃO DO TEMA
Esta deve ser a meta de quem escreve, pois obterá um trabalho curto, conciso, com
informações novas, facilmente localizáveis e que trará uma real contribuição ao leitor.
c) Monte seu trabalho de forma a responder somente esta dúvida. É natural durante o
trabalho outras e outras dúvidas surgirem. NÃO SE DESVIE DE SUA META que é
responder somente a dúvida inicial. Outras dúvidas serão respondidas em próximos
trabalhos por você ou por outros pesquisadores. Assim montou-se uma linha de
pesquisas no assunto.
d) Procure sempre simplificar ao máximo sua dúvida, de modo que ela apresente o menor
número de variáveis possível.
e) Mais de uma dúvida pode ser respondida em um único trabalho, porém isto pode
causar a “diluição” da idéia central e do valor do trabalho, além do que “queimará” uma
idéia que poderia ser melhor explorada em um segundo trabalho.
a) Após definir o assunto, escolha sobre qual capítulo deste assunto irá escrever. Por
exemplo: Etiologia ou incidência ou diagnóstico ou tratamento ou resultado de um
tratamento ou técnica operatória, etc.
c) Revisões completas e superficiais sobre um tema não são proibidas, porém devem
ser evitadas devido as desvantagens citadas.
FORMULAÇÃO DA PERGUNTA
VIABILIDADE
Verifique a viabilidade de elaboração, antes de dar andamento a seu trabalho.
Nem sempre os percalços na realização da pesquisa são facilmente identificáveis, mas nem
por isto devem ser considerados obstáculos intransponíveis.
Lembre-se que são virtudes do pesquisador a HONESTIDADE, a CRIATIVIDADE e,
principalmente, a PERSISTÊNCIA.
TEMPO (cronograma)
CASUÍSTICA e / ou AMOSTRA
PESSOAL
MATERIAL
AVALIAÇÃO ÉTICA
(ver www.uepa.br/ccbs/nupem - Ética & leis)
É muito difícil conceituar a palavra “ética”, pelo seu sentido extremamente amplo.
Assim foram criados inúmeros códigos de ética a fim de regimentar o exercício de
diversas profissões.
Dentre todas as tentativas, no entanto, nenhuma até a presente data foi tão precisa
quanto a de Hipócrates em 460 a.C. que de modo extremamente simples, conseguiu resumir
em 3 palavras todo o sentido e filosofia desta palavra:
Pacientes têm direito a privacidade que não podem ser infringidos sem o devido
consentimento.
Informações que o identifiquem não podem ser publicados em documentos escritos,
fotografias, ou similares, a menos que as informações sejam essenciais à propostas científicas
e o paciente e ou pais ou responsáveis legais, dêem o consentimento por escrito que permita a
publicação.
Detalhes identificadores devem ser omitidos se não forem essenciais, porém dados dos
pacientes nunca devem ser alterados ou falsificados na tentativa de manter seu anonimato.
O completo anonimato é difícil de ser mantido, por isto o consentimento deve ser
obtido se houver qualquer possibilidade de identificação. Por exemplo: em fotografias, a tarja
negra sobre os olhos, não garante o anonimato dos pacientes.
Informações sobre a forma pelo qual o consentimento foi obtido devem constar do
trabalho.
Os procedimentos aplicados na pesquisa devem seguir os preceitos da Declaração de
Helsinque (1975) (ANEXO B) e ser submetidos à analise do Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP) institucional ou regional.
Não devem ser utilizados os nomes, as iniciais ou números de registro hospitalares de
pacientes.
Em experimentações animais, indicar quais os guias de pesquisa foram seguidos ou a
lei nacional que rege a experimentação e o manuseio dos animais de laboratório.
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A ÉTICA DA AUTORIA.
Quem teve o trabalho de procurar referências, redigir o texto, fazer tabelas e gráficos,
correções estatísticas e de ortografia?
O ALUNO.
assim como a referência de sua publicação, não sendo ético, deixar subentendido no
trabalho que a idéia é de outrem, e muito menos tentar induzir ao leitor que a idéia é sua.
Este erro pode ocorrer por má fé, ou mesmo por ignorância, no sentido real da palavra.
De qualquer forma, nenhuma das duas condutas é permitida a um
PESQUISADOR.
A ÉTICA DA CO-AUTORIA
AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA
Uma das dúvidas mais freqüentes ao se iniciar uma pesquisa é: “Qual o número de
casos a ser estudado” e “Qual o período de tempo a ser revisado”.
Na maioria das vezes, estas dúvidas são sanadas por intermédio de escolhas aleatórias
de pessoas mais “experientes” da seguinte forma:
A cada passo da pesquisa, o estaticista deve ser posto a par dos resultados encontrados,
pois alterações inesperadas na coleta e ou na obtenção de dados podem alterar totalmente os
resultados inicialmente obtidos e com isto se fazer necessário uma reavaliação estatística.
O estudo estatístico deverá ser acompanhado passo a passo pelo aluno. Só assim ele
poderá explicar exatamente ao estaticista o que pretende enfatizar na pesquisa, corrigir falsas
interpretações de dados e aprender as bases de raciocínio e nomenclatura estatística
utilizada na análise do trabalho.
TAMANHO DA AMOSTRA
(determinação do “N”)
N= d2 . p . q . U .
e2 ( U – 1 ) + d2 . p . q
ONDE:
N = tamanho da amostra d = desvio padrão ( d = 2 )
p = percentual de sucesso q = percentual de fracasso
52 ( 15.000 – 1 ) + 22 . 50 . 50
52 ( 175 – 1 ) + 22 . 50 . 50
N = d2 . p . q .
e2
N = 22 . 50 . 50 N = 10.000
12
19
A coleta dos dados é a fase primordial de qualquer pesquisa e por isso, deve
obedecer a uma programação prévia que defina claramente o POR QUE, O QUE, COMO,
ONDE, COM QUEM e QUANDO COLETAR.
O protocolo, além de claro, deve ser também direcionado, ou seja, focalizar apenas
informações relacionadas ao objetivo da pesquisa, evitando com isso, que ele se torne um
instrumento longo e cansativo, com perguntas que não irão influenciar no resultado final
esperado.
O protocolo deve ser testado para sofrer críticas externas (pelos entrevistados) e
internas (pelo pesquisador). Para isso é necessária uma pesquisa chamada “piloto”. Esta
pesquisa consiste em coletar uma pequena quantidade de formulários para que o pesquisador
possa identificar eventuais erros ou distorções na definição das variáveis escolhidas, ou até
mesmo variáveis ou informações importantes que tenham sido esquecidas na etapa de
elaboração do protocolo.
A pesquisa “piloto” serve também para treinamento específico da pessoa que irá
coletar os dados, mesmo quando esta pessoa seja o próprio pesquisador.
Tendo sido cumprida esta fase, o pesquisador poderá então, efetivar sua pesquisa
com segurança e certeza que seus resultados finais, levarão ao alcance de seus objetivos
iniciais.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para a análise estatística final dos dados encontrados, é necessário que seja feita uma
apuração das informações, de modo a facilitar a organização dos dados para aplicação de
possíveis testes estatísticos e apresentação dos resultados encontrados. Esta apuração deve ser
feita com a ajuda de “pacotes estatísticos” (programas de computador) que já contêm as
diversas ferramentas estatísticas necessárias.
ESTATÍSTICA DESCRITIVA:
Procura somente descrever e analisar um certo grupo (amostra), sem tirar quaisquer
conclusões sobre um grupo maior (universo).
ESTATÍSTICA COMPARATIVA:
Dá elementos para a comparação entre dois ou mais grupos utilizados na pesquisa, que
tenham elementos comuns, permitindo assim a afirmação de superioridade ou inferioridade de
um grupo EM RELAÇÃO ao(s) outro(s).
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA:
Compreende a obtenção de medidas amostrais estatísticas pela análise de parte de uma
população, generalizando-as em seguida através de testes especiais, para o todo (população),
permitindo predições e/ou tomadas de decisões, quer através de estimações, quer por meio de
testes estatísticos.
1ª - Classificação da variável
Dados categóricos
Nominal
Ordinal
Dados numéricos
Discretos
Contínuos
2ª - Variáveis
Classificação
Variável qualitativa
Variável quantitativa
Número de variáveis
Uma variável
Duas variáveis
K variáveis
3ª - Número de amostras
Uma amostra
Duas amostras
Independentes
Relacionadas
K amostras independentes
K amostras relacionadas
DADOS CATEGÓRICOS:
DADOS NUMÉRICOS:
a) UMA VARIÁVEL.
b) DUAS VARIÁVEIS.
c ) K VARIÁVEIS.
a) UMA AMOSTRA.
Ex: 200 universitários, segundo estatura tomada em cm, sendo 100 da rede federal e 100
da rede particular de ensino.
d) K AMOSTRAS INDEPENDENTES.
e) K AMOSTRAS RELACIONADAS.
Ex: Tempo de aprendizagem do uso de uma prótese, segundo três diferentes métodos de
ensino, controlando-se a idade dos pacientes.
SUGESTÕES:
Pesquisar se há diferença entre os alunos de uma escola no que diz respeito à marca de
vitamina C que eles tomam para prevenir resfriado.
Verificar se a pressão arterial diastólica dos homens sofrem alterações com a idade.
1.3 – K Variáveis.
Ex: Teste Z
Ex: ANOVA
Verificar se o fumo influencia a função pulmonar medida pelo fluxo médio expiratório.
4.2 - K variáveis
K amostras: satisfação após a compra e nos três tempos de uso, ou seja, 4 amostras.
Uma variável: grau de satisfação do usuário
Dados Categóricos: regular, bom e ótimo.
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Incidência
Casos de hanseniase
Prevalência
Casos Antigos
Casos Novos
d.1) Modalidades:
Coorte Prospectivo: trata-se do tipo mais comum de estudo de coorte. O investigador
acompanha de corpo presente o desenrolar da investigação. É uma pesquisa que determina,
como em todo estudo de coorte, primeiro a causa e depois o efeito; além disto, é em
direção ao futuro. O pesquisador toma conhecimento, detecta ou observa a exposição nas
pessoas que serão objeto de acompanhamento, antes de ocorridos os desfechos clínicos que
importa considerar.
Coorte Histórico (ou retrospectivo): o investigador tem conhecimento de que tanto a
exposição quanto a doença já ocorreram, e que os dados de interesse para o estudo podem
ser recolhidos por pesquisas em arquivos ou por anamnese. Trata-se de uma investigação
sobre o passado, mas conservado o princípio da causa em direção ao efeito.
e) Estudo de Caso-Controle: este tipo parte do efeito para investigar a causa, logo é uma
pesquisa em que as pessoas escolhidas porque têm uma doença (os casos) e pessoas
comparáveis que não possuem esta afecção (os controles) são investigadas para saber se
foram expostas a fatores de risco, de modo a determinar se tais fatores são causas
contribuintes da doença. Sendo uma pesquisa de natureza retrospectiva, na qual o ponto de
partida é o doente, o seu objetivo, embora seja o mesmo do estudo de coorte – de
esclarecer a relação exposição-doença – é alcançado de maneira diferente e oposta: a
partir do doente, olha-se para trás em busca de exposições para explicar a doença.*
i) Tendência: Aquilo que está muito próximo do estatisticamente significante, porém não o
foi.
- Resultado com um p = 0,051 ou 5,1%
q) Estudo cego: Tipo de estudo aleatório em que o sujeito não sabe se está ou não sendo
alvo do objeto de pesquisa.
r) Estudo duplo cego: Tipo de estudo aleatório em que nem o sujeito, nem o pesquisador,
sabem se o indivíduo está ou não sendo alvo do objeto de pesquisa.
v) Mediana: Medida de tendência central, através de cujo valor divide-se a distribuição das
freqüências em 2 partes iguais. (50% acima e 50% abaixo)
Ex: 2, 2, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 25.. A mediana é 4,5.
d) Gráficos de linha:
Dados individuais
Contínuos
Ex: Evolução da mortalidade infantil nos anos de 2004 à 2009.
FIGURA 2 – Evolução da mortalidade infantil em São Paulo nos anos de 2004 à 2009.
FONTE: Protocolo de pesquisa.
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CRONOGRAMA
Elabore sempre um cronograma de trabalho, conforme o sugerido abaixo, onde são
citados os tempos médios utilizados em cada passo da pesquisa:
Procure segui-lo religiosamente a fim de evitar correrias de última hora.
ANO: 2009
CRONOGRAMA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
Idealização do tema x
Revisão da literatura x x x x x x x
Ajuste do tema x
Avaliação da viabilidade x
Elaboração de protocolos x
Envio ao Comitê de Ética x x
em Pesquisa (CEP)
Aplicação dos protocolos x x
ou Coleta de dados
Realização do x x
experimento
Análise dos resultados x x
Correção estatística x x
Redação do trabalho x x x x x x
Correção ortográfica x
Impressão e encadernação x
Preparo da exposição x
Apresentação x
ORÇAMENTO
É um dos principais pontos de reprovação de projetos pelas Agências de Fomento ou
mesmo Comitês de Ética em Pesquisa.
Geralmente o autor raciocina que ele só precisa informar o que precisa ser comprado
(parte financiável), porém esquece que se ele não tiver todo o resto (Contrapartidas), não
conseguirá realizar o trabalho.
Para quem analisa o projeto, não interessa quem deu de graça, quem pagou ou vai
pagar, por exemplo, pelo computador utilizado na pesquisa. Interessa é que alguém pagou...,
logo tem de ser informado.
O raciocínio, exagerando no exemplo, é: tenho que informar TUDO o que será
utilizado no projeto, de modo que se algum pesquisador quiser repetir o experimento no meio
da Antártida, ele saiba o que vai precisará levar e quanto vai gastar, lendo seu orçamento,
além é claro das roupas de frio e comida.
É importante salientar que o valor total do orçamento deve coincidir com o valor das
contrapartidas.
Abaixo é apresentado um esquema de orçamento como guia. O mesmo pode ser
baixado em arquivo de texto ou como planilha de cálculos, o que facilitará seu trabalho, no
endereço www.uepa.br/ccbs/nupem - Manual 2009 - Orçamento.
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PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA:
VALOR
Nº de VALOR TOTAL EM
PROCEDIMENTO Quantidade UNITÁRIO EM
meses R$
REAIS
INSTALAÇÕES E SUA
MANUTENÇÃO
Aluguel de salas 2 2 R$ 150,00 R$ 600,00
Iluminação das salas 2 2 R$ 50,00 R$ 200,00
Instalação de linha telefônica 1 1 R$ 75,00 R$ 75,00
Conta da linha telefônica 1 8 R$ 75,00 R$ 600,00
MATERIAL PERMANENTE
Computador Celeron 2.0 1 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Impressora HP 3845 1 1 R$ 300,00 R$ 300,00
Scanner 1 1 R$ 300,00 R$ 300,00
Câmera fotográfica digital 1 1 R$ 600,00 R$ 600,00
PESSOA FÍSICA
Uma secretária 1 8 R$ 415,00 R$ 3.320,00
Serviços Gerais 1 8 R$ 240,00 R$ 1.920,00
Aluguel de equipamento 3 2 R$ 100,00 R$ 600,00
Bolsa de pesquisa 2 9 R$ 180,00 R$ 3.240,00
Análise estatística 1 1 R$ 200,00 R$ 200,00
Correção ortográfica 1 1 R$ 100,00 R$ 100,00
PESSOA JURÍDICA
Provedor de internet 1 8 R$ 35,00 R$ 280,00
Encadernação 10 1 R$ 2,50 R$ 25,00
Aluguel de datashow 1 1 R$ 100,00 R$ 100,00
MATERIAL DE CONSUMO
Tinta preta p/ HP 2 1 R$ 100,00 R$ 200,00
Tinta colorida p/ HP 2 1 R$ 100,00 R$ 200,00
Resma de papel A4 5 1 R$ 12,00 R$ 60,00
Caneta esferográfica 30 1 R$ 0,50 R$ 15,00
Caneta marca texto 6 1 R$ 0,80 R$ 4,80
Lapiseira 0,5 4 1 R$ 4,00 R$ 16,00
Refil para lapiseira 0,5 5 1 R$ 2,50 R$ 12,50
Caixa de clips 1 1 R$ 1,50 R$ 1,50
Borracha branca 4 1 R$ 0,70 R$ 2,80
Grampeador 1 1 R$ 7,50 R$ 7,50
Caixa de grampos 1 1 R$ 3,00 R$ 3,00
CD 700 MB 48x 10 1 R$ 2,00 R$ 20,00
Pasta p/ arquivar protocolos 4 1 R$ 10,00 R$ 40,00
35
TRANSPORTE E LOCOMOÇÃO
CONTRAPARTIDAS:
DA INSTITUIÇÃO
VALOR
Nº de VALOR TOTAL EM
PROCEDIMENTO Quantidade UNITÁRIO EM
meses R$
R$
INSTALAÇÕES E SUA
MANUTENÇÃO
Aluguel de salas 2 2 R$ 150,00 R$ 600,00
Iluminação das salas 2 2 R$ 50,00 R$ 200,00
Instalação de linha telefônica 1 1 R$ 75,00 R$ 75,00
Conta da linha telefônica 1 8 R$ 75,00 R$ 600,00
PESSOA FÍSICA
Uma secretária 1 8 R$ 415,00 R$ 3.320,00
Serviços Gerais 1 8 R$ 240,00 R$ 1.920,00
TOTAL R$ 6.715,00
DOS PESQUISADORES
VALOR
Nº de VALOR TOTAL EM
PROCEDIMENTO Quantidade UNITÁRIO EM
meses R$
R$
MATERIAL PERMANENTE
Computador Celeron 2.0 1 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Impressora HP 3845 1 1 R$ 300,00 R$ 300,00
Scanner 1 1 R$ 300,00 R$ 300,00
Câmera fotográfica digital 1 1 R$ 600,00 R$ 600,00
PESSOA FÍSICA
Aluguel de equipamento 3 2 R$ 100,00 R$ 600,00
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TRANSPORTE E LOCOMOÇÃO
FINANCIADO
PELA INSTITUIÇÃO DE
FOMENTO
VALOR
Nº de
PROCEDIMENTO Quantidade UNITÁRIO EM VALOR TOTAL EM R$
meses
R$
RESUMO GERAL
Contrapartida Institucional R$ 6.715,00
Contrapartida dos pesquisadores R$ 6.908,90
Financiado R$ 3.240,00
TOTAL R$ 16.863,90
TIPOS DE PROTOCOLOS:
De anestesia: Irá reger qual a aparelhagem e drogas a serem utilizadas, dosagens, via
de administração, doses de reforço, tempos de aplicação, etc.
EDITORAÇÃO DO TRABALHO
Esta etapa inclui a redação, digitação, correções, revisões ortográficas, impressão e
encadernação dos Trabalhos Científicos.
REDAÇÃO DO TRABALHO
Deve ser iniciada juntamente com a revisão bibliográfica inicial. Após a revisão
inicial, com o conhecimento adquirido, já é possível escrever os protocolos iniciais, a
Introdução e o Método do trabalho.
É aconselhável digitar o trabalho em computador desde seu início, obtendo-se deste
modo inúmeras vantagens:
a) possibilidade de obter inúmeras cópias simultâneas;
b) facilidade em executar as correções necessárias;
c) identificação precoce de erros de impressão e formatação;
39
“por intermédio de” ou “por meio de” (utilizando-se de) no lugar de “através de” (atravessar
de um lado para outro; por entre algo).
“…ao nível de…” no lugar de “…a nível de…” (não existe em Português).
O primeiro deve ser utilizado ao se referir aos níveis do mar, rios etc. e não como
comparação entre situações ou pessoas.
NOTE: A ligação foi feita por um elemento comum que participa dos dois parágrafos: as
proteínas. No entanto o conteúdo dos parágrafos é totalmente diferente. O primeiro
fala da descoberta e o segundo descreve o mecanismo. Porém há uma ligação entre
os dois.
41
Tendo em mente estas regras, será bem mais fácil a construção e estruturação de
parágrafos, sendo possível agora iniciar o trabalho.
TEMPOS VERBAIS.
Estes tempos devem ser PREFERENCIALMENTE utilizados em cada capítulo
do trabalho.
Modo indicativo - 3ª pessoa
Resumo - presente (a - am)
Introdução - pretérito perfeito (ou - aram)
Método - pretérito imperfeito (ava - avam)
Resultados - pretérito perfeito
Discussão - presente ou pretérito perfeito
Conclusão - presente
42
ERRATAS
O excesso de erratas geralmente indica desatenção com o trabalho.
No caso de serem notados erros gráficos, de impressão, ou mesmo de conteúdo (que
deve ser evitado a todo custo), é permitido a apresentação de erratas até 24:00h úteis antes do
dia da defesa do TRABALHO CIENTÍFICO.
Para que a errata seja aceita, uma cópia da mesma deve ser encaminhada via protocolo
do CCBS à Coordenação do Estágio de Medicina até o prazo especificado.
É de responsabilidade do aluno, a entrega de uma cópia da errata diretamente a cada
examinador do trabalho até 24h úteis antes da defesa, sob pena desta não ser considerada.
MODELO DE ERRATA:
Onde se lê:
“ Também os mediadores extrínsecos da inflamação podem estar
envolvidos na apoptose celular. inflamação podem estar envolvidos na
apoptose celular.17,23
Leia-se:
CONSELHOS ÚTEIS
¾ Tenha pelo menos duas cópias de segurança do seu trabalho em pelo menos
2 mídias diferentes como CDs e pendrives.
1- ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:
SOBRECAPA
Sobrecapa é um elemento material opcional, geralmente utilizado em livros,
freqüentemente de papel plastificado, que serve para proteger a capa.
Nesta deve constar o título do mesmo (sem o subtítulo), o nome dos autores, a editora
(se houver) e o ano de publicação.
CAPA
Elemento obrigatório, que deve conter cabeçalho que apresenta e identifica a
instituição, centro, departamentos etc. na qual o trabalho foi realizado; o título do trabalho
(sem seu subtítulo); o nome do(s) autor(es); o local e o ano de publicação do trabalho
(APÊNDICE G).
Pode ser tipo capa dura ou quando encadernada em espiral, ter folha de plástico
transparente a precedendo, podendo conter uma figura relacionada ao trabalho como fundo.
45
FOLHA DE ROSTO
Esta deve conter os mesmos elementos e formatação da capa (cabeçalho, título, autor e
ano), acrescida do subtítulo do trabalho (se houver), e texto indicativo de onde será
apresentado, do grau que esta sendo obtido e o nome do professor orientador (APÊNDICE I).
Exemplos:
a) Para trabalhos de conclusão de graduandos de Medicina.
FICHA CATALOGRÁFICA
Dá subsídios às Bibliotecas para localizar, catalogar e arquivar
os trabalhos ou livros.
EPÍGRAFE
É a introdução opcional de um pensamento no trabalho.
Deve vir isolada em uma única página, citada entre aspas e com o nome do autor
citado com todas as letras maiúsculas.
Deve vir acompanhado do nome de seu autor e data, se conhecida.
EXEMPLO:
“Feliz aquele que rejeita maus conselhos, segue o exemplo
da sabedoria. Este homem é como a árvore que cresce à
beira do riacho. Dá bons frutos no tempo certo e suas folhas
não murcham. E tudo o que este homem faz dá certo”.
Salmo 1 – 41.
DEDICATÓRIA
Capítulo opcional, geralmente dedicado a parentes ou entes queridos.
Evitar dedicatórias “quilométricas”.
Geralmente este capítulo ocupa a metade de uma página.
AGRADECIMENTOS
Capítulo opcional, no qual se deve agradecer a pessoas que realmente colaboraram na
realização do trabalho (professores, técnicos, colegas de turma, tradutores etc.).
Geralmente este capítulo ocupa duas ou três páginas.
O nome da pessoa a quem se agradece, sempre será citado com letras maiúsculas.
Deve sempre ser citado o título da pessoa a quem se agradece (prof., Dr., Acad. etc.),
abreviado segundo a NBR 6032 – ABNT, e em que a pessoa ajudou no trabalho.
Quando não houver abreviatura padronizada pela NBR 6032, cita-se sempre o título
ou cargo por extenso após a citação do nome.
RESUMO
Capítulo que irá servir de vitrine para o trabalho, pois é ele que vai aparecer em
revisões bibliográficas no computador.
Sua qualidade será decisiva para a solicitação, leitura e posteriormente, citação
de seu trabalho.
1) Introdução (frase forte inicial) (no exemplo está sem negrito e sem itálico)
2) Objetivo (no exemplo está COM negrito e itálico)
3) Método (resumido) (no exemplo está sem negrito e sem itálico)
4) Resultados (somente os relevantes) (no exemplo está COM negrito e itálico)
5) Conclusão (no exemplo está sem negrito e sem itálico)
MODELO DE RESUMO
ABSTRACT
Este capítulo é uma versão do capítulo “Resumo”, para a língua inglesa.
Servirá, assim como o Resumo, de vitrine do trabalho para pesquisadores estrangeiros
que venham a ter acesso a este, quer diretamente, quer via computador.
Deve-se salientar que o abstract não é uma tradução “ao pé da letra” do resumo.
Mesmo porque algumas expressões utilizadas na língua portuguesa, dificilmente serão
compreendidas por estrangeiros se vertidas literalmente para o inglês.
Assim, geralmente o texto de um abstract bem feito nada tem a ver com o texto do
Resumo, embora o conteúdo deva ser obrigatoriamente o mesmo.
A versão deve ser feita PREFERENCIALMENTE por pessoa que domine não só a
língua inglesa falada e escrita, mas principalmente o INGLÊS TÉCNICO na ÁREA DE
SAÚDE.
ÍNDICE
Capítulo obrigatório que servirá para localização dos demais capítulos do trabalho
(APÊNDICE K).
TÍTULO
É a “manchete” que irá “vender” o trabalho.
O título de qualquer trabalho científico deve ser o mais claro, objetivo e conciso
possível, traduzindo exatamente o conteúdo do trabalho.
Deve dar a exata idéia do que se pretende mostrar, evitando supérfluos.
Deve ser evitado a utilização de “Método” no título, o que é muito comum.
Ex: “Alterações gasométricas no pH, pO2, pCO2, HCO3 e excesso de bases (BE)
arteriais em ratos adultos da raça Wistar anestesiados por uma hora com
vaporizador artesanal de éter de fluxo contínuo.”
Estão grifados todos os termos supérfluos que podem ser suprimidos sem que o
sentido do título seja alterado, ou seja aqueles que só “poluem o título”.
Estes termos fazem parte do método e serão explicados neste capítulo.
Em trabalhos experimentais a citação do animal utilizado é aceitável.
O título então seria:
• Título do trabalho deve ser sempre a última parte do trabalho a ser decidida.
• No entanto, durante a realização, deve-se utilizar um “título provisório” que será
revisto após o término do trabalho, podendo ou não ser modificado a critério do(s)
autor(es).
49
2- ELEMENTOS TEXTUAIS:
INTRODUÇÃO
Localiza o autor sobre conhecimentos atuais do tema a ser estudado.
Justifica o porque do trabalho estar sendo escrito.
Direciona o raciocínio do leitor para o objetivo do trabalho.
ESTRUTURA
Frase de impacto.
Conceituação e classificação se necessária.
Importância mundial, nacional e regional.
Desenvolvimento do tema 1.
Desenvolvimento do tema 2.
Interligação dos temas 1 e 2. (como se fosse um resumo de tudo)
Justificativa do trabalho.
Objetivo.
Ao escrever uma introdução, o autor deve ter em mente que a idéia principal deste
capítulo é conduzir o leitor de um problema geral ao objetivo do trabalho.
Problema geral
Objetivo
Exemplo:
“Os acidentes automobilísticos são cada vez mais responsáveis pela mortalidade
urbana em grandes cidades, sendo que nas estatísticas brasileiras, a cidade de Belém
do Pará ocupa relativamente o primeiro lugar em número de acidentes fatais18.”
Exemplo:
“Entre grandes causas de mortalidade em centros urbanos, como doenças cardíacas,
neoplásicas, agressões físicas, e outras, sem dúvida, os acidentes de trânsito tem sua posição
de destaque.
Desde 1885 quando HENRY FORD12 criou o primeiro motor a gasolina para
automóveis de passeio, com isso aumentando a potência e a velocidade destes veículos,
iniciou-se uma série de publicações na literatura médica descrevendo mecanismos de morte
por atropelamento, e traumas a ocupantes deste meio de transporte.1,3,4,6,8
Estas publicações estenderam-se com o passar dos anos, chamando a atenção da
indústria automobilística para a importância de equipamentos de segurança em automóveis, já
no meado dos anos 50.2
Sugiram então vários dispositivos de segurança para automóveis, e dentre estes os
cintos de segurança.2
Em 1995, o governador de São Paulo, Dr. PAULO MALUF, baseado em lei Federal
de 199115, implanta lei Municipal na capital paulista, obrigando o uso do cinto de segurança
por todos os motoristas, não só em estradas federais, mas também dentro do perímetro urbano
de São Paulo.16
Tal atitude foi seguida por praticamente todos os estados, tornando-se lei Federal a
partir de 1997.18
Belém do Pará, onde também vigora a referida lei, ainda aparece nas estatísticas do
Departamento Nacional de transito7 (DENATRAN), como a cidade colocada no primeiro
lugar em mortes no trânsito, podendo ser responsável por este triste recorde a não aceitação
do uso do cinto por parte dos motoristas, a passividade das autoridades responsáveis pela
fiscalização e punição da infração, o uso de álcool no trânsito e inúmeras outras causas.22
2) A Introdução não deve ser longa a fim de não se tornar cansativa e enfadonha (geralmente
tem de 2 a 3 páginas).
3) Seu conteúdo deve partir de uma idéia global sobre o problema a ser estudado, localizar o
leitor em atualidades sobre o assunto e concluir justificando a confecção e direcionando o
leitor para o objetivo do trabalho.
4) Este capítulo NÃO É uma REVISÃO DA LITERATURA, logo aqui somente serão
citadas informações realmente de relevância para a localização do leitor na atual situação
do tema. Se o autor quiser fazer uma revisão histórica sobre o assunto, deverá abrir um
capítulo de “REVISÃO DA LITERATURA”, que será localizado após a introdução.
5) Não tente informar na introdução o que é obvio e ou básico sobre o assunto. Por exemplo:
anatomia e vascularização do estômago em um trabalho a respeito de úlceras gástricas. O
Leitor que se interessou por seu trabalho já sabe o óbvio e o básico. O que ele quer saber
são as novidades sobre as úlceras.
51
OBJETIVO
Mostra clara e objetivamente ao leitor, o que se pretende verificar com
o presente trabalho.
O objetivo do trabalho deve ser claro e traduzir a dúvida do autor, que será respondida
no trabalho.
Cada um destes dois objetivos (ou dúvidas a serem respondidas) pode gerar um
trabalho.
Ao tentar responder aos 2 objetivos em um só trabalho, este se tornará muito mais
extenso, complexo, irá gerar conclusões múltiplas (pelo menos duas. Uma para cada dúvida),
e ainda desperdiçará um assunto. O autor poderia, com o mesmo material pesquisado, ter dois
trabalhos para a publicação ao invés de um só.
REVISÃO DE LITERATURA
Capítulo OPCIONAL, que localiza historicamente o tema, ressaltando os autores
importantes, ou marcos históricos na descoberta e evolução do assunto.
Deve seguir a ordem cronológica dos acontecimentos, sendo citados os autores com
letra minúscula, seguidos do ano da publicação ou do acontecimento entre parênteses e do
número da referência em sobrescrito.
Ex.: “A primeira gastrectomia bem sucedida deveu-se a Bilrroth (1881),7 seguindo-se
a ele ...”
IMPORTÂNCIA
Este capítulo assume importância nos trabalhos tipo “Dissertação” e nos do tipo
“Apresentação de caso”, quando a patologia descrita é muito pouco conhecida.
Nos demais tipos de trabalho, É PLENAMENTE DISPENSÁVEL, devendo a
localização histórica do tema, ser feita sucintamente durante a Introdução, onde SOMENTE
serão citados os trabalhos que REALMENTE MARCARAM a evolução do tema abordado.
53
MÉTODO
Mostra e caracteriza onde, em quem, quando, como e com o que foi realizado o
trabalho.
Capítulo fundamental do trabalho, pois será este capítulo que permitirá a outros
autores repetir a atual experiência do autor e chegar a resultados semelhantes.
Deve ser escrito com o máximo de esmero e clareza possível, sendo constituído de
duas partes distintas.
CASUÍSTICA OU AMOSTRA
ONDE e EM QUEM foi pesquisado o material
Procedimentos de aprovação do trabalho:
Caracterização do estudo:
Critérios de inclusão e exclusão:
Como se chegou ao número de casos estudados?
Descrição dos grupos e subgrupos:
PROCEDIMENTOS
CARACTERIZAÇÃO DO QUE FOI FEITO.
Como foram coletados os dados
O que foi analisado no material estudado:
Como foi feito (técnicas utilizadas):
Análise estatística:
CASUÍSTICA OU AMOSTRA:
É a caracterização do “material” de estudo.
CASUÍSTICA se os “dados” estudados foram seres humanos.
AMOSTRA se os “dados” estudados foram prontuários, peças operatórias de
pacientes ou animais de experimentação, equipamentos ou tipos de exames utilizados.
Ex: Se estiver estudando a incidência do câncer gástrico em pacientes do ambulatório
de cirurgia do Hospital X, tenho uma CASUÍSTICA, pois estou analisando o número de
SERES HUMANOS com câncer.
Porém, se estou estudando o percentual de gânglios acometidos em estômagos
provenientes de gastrectomias “R3” com carcinoma gástrico em fase inicial (I e II), tenho uma
AMOSTRA, pois estou analisando 20 peças operatórias (estômagos e não seres humanos
como um todo). Assim meu “n” total é 20, ou seja, o número de peças operatórias analisadas.
54
EM PESQUISA ANIMAL
“Todos os animais da presente pesquisa foram cuidados segundo as normas do Colégio
Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) e legislação nacional para vivissecção
animal em vigor (Lei federal 11.794/2008 que revogou a lei 6.638 de 08 de maio de 1979),
tendo sido o anteprojeto da pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa animal, do
Hospital Santa Madalena”.
Caracterização do estudo:
a) Informar se a coleta de dados foi do tipo cego, duplo cego, transversal, longitudinal,
de coorte, retrospectivo, prospectivo, multicêntrico com leitura de peças, lâminas
ou quaisquer outros parâmetros do estudo, por um, dois ou mais leitores
independentes, randômico ou aleatório (explicando o procedimento utilizado).
(Apêncide F)
Grupos e subgrupos:
“Os 1356 prontuários que constituíram a amostra do estudo foram distribuídos
segundo ao ano de admissão, em 03 grupos de estudo e cada grupo dividido em dois
subgrupos de acordo com o semestre da admissão do paciente no hospital, primeiro ou
segundo.
PROCEDIMENTOS:
Análise estatística:
Citar os testes aplicados, o nível de rejeição da hipótese de nulidade, etc.:
Descreve-se a origem do(s) caso(s): Instituição onde foi atendido, onde foram
realizados os exames complementares, exames e ou aparelhagens especiais utilizadas
no caso, modo como foram obtidos os dados (entrevista, revisão do prontuário etc.)
Nas “Monografias”:
Período estudado, bancos de dados pesquisados, línguas pesquisadas, números de
periódicos, livros, sites etc., pesquisados, número de artigos pesquisados (lidos), e número de
artigos referidos (aproveitados).
57
58
RELATO DO CASO
RESULTADOS
Mostra os valores encontrados (em tabelas e ou quadros), sua análise estatística e
gráficos (quando necessários).
Comentários neste capítulo, somente se estritamente necessário.
DISCUSSÃO
Justifica o método.
Explica o “porque” dos resultados encontrados
ESTRUTURA
- Frase de impacto (similar)
- Justifica o trabalho
- Justifica a amostra, procedimentos e resultados.
- Outros autores, seus resultados, análise.
- Visão geral do problema (resumido)
- Sugestões novos trabalhos e ou soluções
Por exemplo:
“Na floresta X, foram encontrados 158 pássaros verdes (48.88%), 146 marrons
(41,47%) e 48 vermelhos (13,63%).
O número de pássaros verdes e marrons se equivale, porém são mais numerosos que
os vermelhos, o que também foi observado pela primeira vez por Fulano (2008).12
Em 2007 e 2008, Ciclano5 e Beltrano3 respectivamente, também observaram tal fato.
Deste modo conclui-se que os pássaros verdes e marrons são mais numerosos que os
vermelhos.”
Assim, após cumprir todos estes passos, tente explicar oralmente a uma pessoa
que não conheça seus dados, “o que”, “porque” e “como” você pesquisou
(Justificativa do método), e “o que” e “porque” você encontrou (Justificativa dos
resultados).
A boa discussão deve ter uma introdução (que pode ser “colada” da frase de
impacto do capítulo “Introdução”), um corpo, (discussão propriamente dita) e uma
conclusão (na qual são sugeridos os caminhos para novas pesquisas ou melhorias dos
resultados observados).
62
Todos seus parágrafos devem ser interligados pelas idéias que transmitem,
logo em uma boa discussão, se um parágrafo for omitido, ou mesmo trocado de sua
ordem original, todo o texto ficará sem sentido.
Se você conseguir retirar um parágrafo e o sentido geral do texto não for
perdido, ou o parágrafo possui informações supérfluas, ou está mau escrito.
Note que em momento algum desta versão da discussão foram citados números
(devem permanecer no capítulo de resultados).
A retirada de um parágrafo implica na perda ou prejuízo do entendimento do
contexto, que deve ser contado como uma história, tendo uma seqüência lógica e com
idéias interligadas.
Este é sem dúvida o capítulo mais difícil de ser escrito, porém a persistência e
a prática levarão resultados cada vez melhores.
63
CONCLUSÃO
Responde diretamente ao objetivo.
É restrita aos principais resultados encontrados.
Observe que o autor ao tentar “explicar” todos seus resultados na discussão, fugiu
completamente a seu objetivo e tema, tornando-se prolixo e introduzindo elementos que
deveriam ser melhor trabalhados no capítulo de “Discussão” (1º, 2º e 3º parágrafos).
3- ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS:
REFERÊNCIAS
É o capítulo no qual o autor documenta suas afirmações, e dá ao leitor subsídios para
localizar as informações citadas em seu trabalho.
Existem várias normatizações para se referenciar um texto como as da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a da International Standard Organization (ISO), mais
direcionadas a livros e teses; Manuais de Universidades como o da Universidade Federal de
São Paulo – Escola Paulista de Medicina e o da Universidade Federal Fluminense que teve
64
5) Todos os parágrafos devem conter pelo menos uma referência, mesmo que repita a do
parágrafo imediatamente anterior.
“... encontrado na década de sessenta.12
Assim, na década seguinte novas pesquisas foram conduzidas pelo mesmo grupo de
pesquisadores.12”
6) Quando no texto aparecer o sobrenome dos autores referenciados, estes serão escritos com
a primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculas.
“... segundo Silva (2008)4 houve...”
7) Para citar no texto uma referência que possui dois autores, é utilizado o SOBRENOME
dos autores separados por um “e”; o ano entre parênteses e o número da referência em
sobrescrito.
“... segundo Silva Jr. e Costa (2005)18 foram ...”
8) Para citar no texto uma referência que possui mais de dois autores, em sua primeira
citação, é utilizado o SOBRENOME de TODOS os autores separados por vírgulas e do
último por um “e”, o ano entre parênteses e o número da referência em sobrescrito,
Resumindo:
Quando a obra tiver mais de um autor, estes serão separados por vírgula, segundo
esquema: Sobrenome do 1º autor – espaço - primeira letra dos nomes – vírgula – espaço –
Sobrenome do 2º autor – espaço – primeira letra dos nomes – vírgula – espaço – idem para
os demais autores – ponto – título do trabalho...
Ex:
6- Chiu CJ, Mcardle AH, Brown R, Scott HJ, Gurd FN. Intestinal mucosal lesion in low-flow
states. Arch. Surg. 2007; 101(6):468-83.
A critério dos autores, para revistas em que são citados o mês e o fascículo da publicação
(estaria entre parêntesis), estes podem ser omitidos no capítulo de referências.
30 - Saa ES, Larrain ER, Ross M, Raddatz AE, Reyes J, Diaz A, et al. Gun abdominal wound:
surgical treatment. Rev. Chil. Cir. 2001;42(2):321-4.
67
A) Artigos de periódicos:
1) Com 1 autor:
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Data de publicação;
volume(fascículo):página inicial-final do artigo.
30 - Saa ES, Larrain ER, Ross M, Raddatz AE, Reyes J, Diaz A, et al. Gun abdominal wound:
surgical treatment. Rev. Chil. Cir. 2006; 42(2):321-4.
4 – Brito NMB, Brazão RV, Silva TB, Bastos AAC, Dias CS, Silva PRF. Análise qualitativa
da flora vaginal gram negativa de ratas ooforectomizadas. Rev. Para. Med. 2000;
13(supl.1):12-7.
68
B) Livros
10 - Guyton AC. Tratado de fisiologia médica. 8ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan;
2006.
C) Capítulos de livro
Autor(es) do capítulo. Título do capítulo. “In”: nome(s) do(s) autor(es) ou editor(es). Título
do livro. Edição. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação. página inicial-final do
capítulo.
4 - Bevilacqua RG, Modolin MLA, Almeida CG, Chapchap P. Cicatrização. In: Goldenberg
S, Bevilacqua RG. Manual de cirurgia. 2ª ed. São Paulo: E.P.U./Springer; 2007. p.99-116.
1- Brito MVH, Brito NMB, Almeida AJB, Santos MRLC. Vaporizador artesanal de éter para
cirurgia experimental em pequenos roedores. In: Congresso Brasileiro de Cirurgia, 21;
1995 setembro; São Paulo (SP). Anais. Felac, 1995. p. 159 [Resumo, 003].
E) Dissertações e Teses
Autor. Título do trabalho [tipo do documento]. Cidade de publicação: Editora; Ano de defesa
do trabalho.
2 - Brito MVH. Efeito da correção volêmica, com diferentes tipos de solução, na mucosa do
intestino delgado em ratos [Tese – Doutorado]. São Paulo (SP): Universidade Federal de
São Paulo - Escola Paulista de Medicina; 1999.
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Indicar no prelo e o ano
provável de publicação após aceite.
NOTA: Neste exemplo, o livro de PAVLOV foi citado por THOMPSOM no capítulo
“Estômago e duodeno” do livro do prof. SABISTON.
OBS: Este tipo de citação deve ser evitado a todo custo, visto não ser infreqüente a
adulteração de informações de uma fonte para outra ou até mesmo pela tradução
equivocada de algum termo ou idéia. Deste modo deve-se tentar de todas as maneiras
para que seja obtida a obra original que está sendo citada.
H) Citação eletrônica
Tópicos necessários à citação:
a) Responsabilidade primária (obrigatório)
Autor pessoal, institucional ou anônimo.
b) Título (obrigatório)
Pode ser traduzido e adicionado entre colchetes após a citação do título
original.
Se abreviado, será seguido de “...”, no local da quebra.
Quando não identificado o título do documento, suas primeiras palavras serão
citadas como sendo seu título, seguido de “...”, no local da quebra
c) Meio de publicação (obrigatório)
On line, CD-ROM, DVD, Fita magnética, Disco 51/4, Disco 31/2 e correio
eletrônico.
Pode ser também citado o tipo de documento: “Base de dados on line”,
“Monografia em CD-ROM”, “Programa de computador em disco31/2”,
“Informação por correio eletrônico, etc.”
d) Responsabilidade secundária
e) Edição (obrigatório)
Devem ser citadas a edição, versão, nível, etc, como: 5a ed.; Versão para IBM-
PC; MS Word 7.0.
f) Local de publicação (obrigatório)
Preferencialmente citar a cidade, o estado e o país.
Se não for citado, deve constar a expressão: “local de publicação
desconhecido” ou “sine loco”.
g) Editor (obrigatório)
Deve ser citado somente seu nome. Expressões como “e companhia”;
“incorporação” e outros, devem ser suprimidos.
h) Data da publicação (obrigatório)
Se não for apresentada deverá ser citado: “Data desconhecida”.
i) Data da leitura ou versão (obrigatório)
Se não for apresentada deverá ser citado: “Data desconhecida”.
j) Data da atualização
(obrigatório para documentos on line, opcional para os outros)
Se não for apresentada deverá ser citado: “Data desconhecida”.
70
k) Série (opcional)
Geralmente presente em programas de computador
l) Disponibilidade de acesso
(obrigatório para documentos on line, opcional para os outros)
m) Notas (opcional)
n) Standard number (opcional)
EXEMPLOS
Obs: Os colchetes [ ] e letras em sobrescrito , foram introduzidos apenas para facilitar a
identificação de cada tópico. Na hora da citação os mesmos serão suprimidos.
1) DOCUMENTOS DA INTERNET
7 - [CARROL, L.]a Alice no pais das maravilhasb [on line]c. Texinfod [ed. 2.1.]e Dortmund.
Alemanhaf: [WindSpiel]g, novembro 2004h [atualizado em 10 de fevereiro de 2005.]j
Disponível na World Wide Web: <http://www.germany.eu.net/books/carroll/alice.html>.l
[Também disponível em versão PostScript e ASCII na Internet:
m
<ftp://ftp.Germany.EU.net/pub/books/carroll/>.]
8 – Vaidergon J, Machado AL, Juliano Y, Patella KF, Reimão GM, Piedade TB, Lin R.
Estudo comparativo da anestesia com propofol ou thionembutal em cães. 2001.
Disponível em: <http://www.scielo.br/acb>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2002.
2) PROGRAMAS EM CD
1 - Ayres M, Ayres Jr M, Ayres DL, Santos AS. Bioestat [CD ROM], 3.0. Belém – Pará –
Brasil: Mamirauá; 2003.
As normas segundo a ABNT são mais adotadas pelas universidades para trabalhos de
conclusão de curso, dissertações e teses. São múltiplas as normas, sendo que estas citadas
neste manual seguem as exigências da pró-reitoria de pesquisa (PROPESP) desta
universidade.
Este manual é baseado na NBR 6023, publicada em agosto de 2002.
Na ABNT, as citações são organizadas por ORDEM ALFABÉTICA no capítulo de
referências e não são numeradas.
5) Todos os parágrafos devem conter pelo menos uma referência, mesmo que repita a do
parágrafo imediatamente anterior.
“... encontrado na década de sessenta (SOUZA, 2003).
Assim, na década seguinte, novas pesquisas foram conduzidas pelo mesmo grupo de
pesquisadores (SOUZA, 2003).”
6) Quando no texto aparecer o sobrenome dos autores referenciados, estes serão escritos com
a primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculas.
“... segundo Silva (2007) houve...”
7) Para citar no texto uma referência que possui três autores, citam-se os três “(FERREIRA,
CUNHA e SOUZA, 2008)”.
8) Para citar no texto uma referência que possui quatro ou mais autores, coloca-se o
sobrenome do primeiro autor e “et al” seguido do ano.
Quando a obra tiver dois autores, estes serão separados por ponto e vírgula, segundo
esquema: Sobrenome do 1º autor – vírgula – primeira letra dos nomes seguidos de ponto –
ponto e vírgula – espaço - Sobrenome do 2º autor – vírgula – primeira letra dos nomes
seguido de ponto –ponto - ...
Ex: CHIU, C.J.; MCARDLE, A.H. Intestinal mucosal lesion in low-flow states. Arch. Surg.
USA, v. 101, n. 6, p. 478-483, dez. 2008.
73
Quando a obra tiver três autores, estes serão separados por ponto e vírgula, segundo
esquema: Sobrenome do 1º autor – vírgula - primeira letra dos nomes seguidos de ponto –
ponto e vírgula – espaço - Sobrenome do 2º autor – vírgula - primeira letra dos nomes
seguido de ponto –ponto - Sobrenome do 3º autor – vírgula - primeira letra dos nomes
seguido de ponto – ...
Ex: SAA, E.S.; LARRAIN, E.R.; ROSS, M. Gun abdominal wound: surgical treatment. Rev.
Chil. Cir. USA, v. 42, n. 2, p. 321-324, dez. 2007.
Quando a obra tiver quatro ou mais autores, estes serão separados por ponto e vírgula,
segundo esquema: Sobrenome do 1º autor – vírgula - primeira letra dos nomes seguidos de
ponto – et al - ...
Ex: SAA, E.S. et al. Fatores de risco na hipertensão arterial sistêmica. Rev. Para. Med.,
Belém, v. 42, n. 2, p. 321-324, dez. 2008.
A) Artigos de periódicos:
1) Com 1 autor:
Autor do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado, local de publicação, v.1,
n.1, página inicial-final do artigo, mês. ano.
2) Com 2 ou 3 autores:
Autor (es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado, local de publicação,
v.1, n.1, página inicial-final do artigo, mês. ano.
SANTOS, K.L.; BASTOS, J. Estudo da glicemia em ratos. J. Bras. Med., Belém, v. 45, n. 3,
p. 124-135, nov. 1997.
BRITO, K.L. et al. Estudo da cicatrização. Rev. Para. Med., Belém, v. 50, n. 2, p. 10-16,
dez. 2002.
KOCH, H. F. Aleukie und agronulocytose. Arch. Pathol., v. 3, p. 5-12, 1927 apud SHORE, D.
F. Biological basis of immunodeficiency. New York: Raven, 1980. p. 17.
B) Livros
Autor(es). Título do livro. Edição. Cidade de publicação: Editora, Ano de publicação. Página
inicial-final.
GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1992. p. 58-63.
C) Capítulos de livro
Autor(es) do capítulo. Título do capítulo. “In”: nome(s) do(s) autor(es) ou editor(es). Título
do livro. Edição. Cidade de publicação: Editora, Ano de publicação. Página inicial-final do
capítulo.
Autor. Título do trabalho . Ano. Número de folhas. Tese (tipo do documento). Cidade de
publicação: Editora.
F) Citação eletrônica
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em:
10 jan. 2002, 16:30:30.
76
NORMAS ADOTADAS
Todo trabalho acadêmico que será apresentado em público e sujeito a um julgamento,
deverá vir acompanhado de um capítulo de “Normas”, de modo que o julgador pudesse
conhecer as regras que regeram aquele trabalho.
Assim, se a instituição possui um manual para orientar a confecção deste trabalho, este
manual deverá encabeçar a lista de normas, e será seguido por outras, formando uma lista
como:
APÊNDICES
É o capítulo no qual o autor pode apresentar dados de seu trabalho, que não dizem
respeito diretamente ao seu objetivo, porém podem ser de interesse para quem lê sua obra.
ANEXOS
É o capítulo no qual o autor apresenta DADOS DE OUTROS AUTORES, utilizados
em seu trabalho para padronização deste.
No texto do trabalho somente será citado que determinado dado foi utilizado, porém a
descrição pormenorizada deste dado será feita aqui, no capítulo de Anexos.
Por exemplo:
NO TEXTO
NOS ANEXOS
“ANEXO - B
CAPÍTULO 4 - FORMATAÇÃO
A fim de facilitar o processo de catalogação em Bibliotecas e localização de trabalhos
científicos, sendo aqui enquadrados os “trabalhos de conclusão de curso”, “monografias” e
“teses”, será fornecida a formatação utilizada por grande parte dos autores que descrevem o
assunto e também por manuais de orientação em cursos de Universidades como a Federal de
São Paulo - Escola Paulista de Medicina.
REGRAS GERAIS
Papel (ISO) => A4 (210 / 297 mm), de cor branca.
Margens
Superior e esquerda => 3,0 cm
Inferior e direita => 2,0 cm
78
Espaçamento
No pré e pós texto => Espaço SIMPLES entre todas as linhas.
Com espaço em branco entre os parágrafos
Nos elementos textuais => Espaço DUPLO entre todas as linhas.
Sem espaço em branco entre os parágrafos
Início de sub-capítulo => Sempre em seguida do anterior e não em uma nova página.
FORMATAÇÃO DA CAPA
(APÊNDICES G e H)
Cabeçalho: Fonte (letra) Times New Roman (TNR), tamanho 14, com negrito, todas em
maiúsculo. Parágrafo centralizado.
Título: Fonte (letra) TNR, tamanho 14, em negrito, todas em minúsculo, exceto a 1ª letra do
título que vem em maiúsculo, ou nomes próprios constantes no título.
Parágrafo centralizado. Aqui não é escrito o subtítulo do trabalho. (vide folha
de rosto)
Autor(es): Fonte (letra) TNR, tamanho 14, em negrito, todas em minúsculo exceto as 1ªs letras
de cada nome. Parágrafo alinhado a direita, e com recuo direito de 1 cm (fora
os 2,0 cm da margem a direita).
Local e ano: Fonte (letra) TNR, tamanho 14, em negrito, todas em minúsculo exceto as 1ªs
letras de cada nome. Parágrafo centralizado.
Na sobrecapa pode ser inserida uma figura como fundo, a critério dos autores.
Título: Fonte (letra) TNR, tamanho 14, em negrito, todas em minúsculo, exceto a 1º em
maiúsculo. Parágrafo centralizado. Se houver um subtítulo este constará em letras
minúsculas aqui na folha de rosto e não na capa.
Autor(es): Fonte (letra) TNR, tamanho 14, em negrito, todas em minúsculo exceto as 1ªs letras
de cada nome. Parágrafo alinhado a direita.
Titulação: Fonte (letra) TNR, tamanho 12, sem negrito, todas em minúsculo exceto as 1ªs
letras de cada nome próprio. Parágrafo com seis centímetros de largura,
justificado, recuado à direita.
Local e ano: Fonte (letra) TNR, tamanho 14, em negrito. Parágrafo centralizado.
NORMATIVA:
CONTEÚDO DA FICHA
Deve ser iniciado a 3 espaços da borda superior e a 4 da borda lateral esquerda, com
fonte TNM 10.
1
Vide tópico “Formatação da folha de rosto” no capítulo de “Formatação” e o APÊNDICE I.
80
FORMATAÇÃO DA EPÍGRAFE
Não apresenta cabeçalho com o titulo “EPÍGRAFE”.
Deve ser redigida na metade inferior da página.
Fonte TNR tamanho 14, com parágrafo justificado e com “recuo esquerdo” de 6 cm.
Espaço simples entre linhas.
2
Nota dos autores: Pesquisar no DECS, via Internet no site da BIREME (http://www.bireme.br), ou no DECS
impresso (Biblioteca do CCBS – UEPA).
81
FORMATAÇÃO DA DEDICATÓRIA
Fonte TNR tamanho 14, com parágrafo justificado com recuo na 1ª linha de 1,25 cm
ou 01 tabulação.
Espaço simples entre linhas.
Nome de pessoas são totalmente escritos em letra maiúscula.
Deve ser introduzido um espaço em branco, entre cada dedicatória.
FORMATAÇÃO DO ÍNDICE
a) Inserir tabela com 4 colunas e 13 linhas (Tabela – Inserir – Tabela).
b) Formatar linhas com 1,5 cm (Marcar toda a tabela – Propriedades da tabela – Linha –
especificar altura – 1,5cm)
d) Retirar bordas e linhas de grade da tabela (Marcar toda a tabela – Bordas e sombreamento
– Bordas - Nenhuma).
g) Não são incluídos aqui os subtítulos de capítulo (são incluídos em Índices, que geralmente
são utilizados em livros).
i) Números alinhados embaixo de números (Unidade sob unidade e dezena sob dezena) e l as
letras embaixo de 1as letras.
• O título deve ser “alinhado a esquerda”, e precedido de sua numeração (exceto no pós-
texto), espaço e hífen.
• Cada capítulo começa em uma nova página, independente do capítulo anterior ter
terminado no início ou no meio de uma página.
1 - TÍTULO
• As páginas devem ser impressas em papel A4 (210 / 297 cm) de cor branca.
• As páginas de título de capítulo devem sempre iniciar em uma nova página, com o título a
8 cm da borda superior do papel.
• A contagem é iniciada pela capa, sendo que esta recebe o número ZERO, não aparecendo
grafado na página.
• Todos os demais elementos textuais e pós-textuais são contados e paginados, até a última
folha escrita do trabalho.
84
ESQUEMA DE PAGINAÇÃO
FORMATAÇÃO DO TEXTO
a) Os elementos textuais são escritos com fonte (letra) TNR número 14, com espaçamento
DUPLO entre linhas, sem nenhum espaço entre os parágrafos.
b) De modo geral, os elementos pré e pós textuais são escritos com fonte TNR número 14,
com espaçamento SIMPLES entre linhas, com espaço entre os parágrafos.
c) O texto em notas de rodapé é escrito com fonte TNR número 12, com espaçamento
SIMPLES entre linhas.
e) O título dos capítulos textuais deve ser numerado com algarismos arábicos à partir da
Introdução (1 - Introdução, 2 - Método, 3 - Resultados, 4...), com iconografia a critério do
autor (letra, tamanho e acompanhamento por desenho opcional), desde que obedecidas as
proporções descritas no tópico de “Formatação de Títulos” e o espaço de 8 cm da borda
superior do papel, ou 5 da margem superior (já que esta possui 3 cm).
85
g) Os parágrafos sempre são iniciados com um “recuo de primeira linha” de 1,27 cm, ou seja
uma tabulação automática em editores de texto.
h) A citação de autores no texto deve sempre ser feita com a 1ª letra maiúscula, as demais
minúsculas.
i) No caso de haverem figuras em meio ao texto, estas deve aparecer imediatamente após sua
citação, e o texto continuar logo após as figuras, sem espaços em branco.
FIGURA 1
FIGURA 2
j) Se não houver espaço na página, a figura aparecerá como a primeira informação da página
seguinte a sua citação.
FIGURAS 3 e 4
k) Neste caso o texto que viria imediatamente após a figura será recuado a fim de preencher o
espaço em branco. No exemplo, o texto esta pontilhado antes (recuado) e após a figura 2 da
página de exemplo.
n) As figuras inerentes ao trabalho, deverão sempre aparecer logo após sua citação, indo para
os anexos somente FIGURAS DE OUTROS AUTORES, que servirão para ilustrar o
trabalho (não há necessidade de uma lista de figuras).
o) As figuras e tabelas são separadas do texto por dois espaços antes e dois depois.
p) A citação das figuras no texto deve ser feita com letras maiúsculas, a fim de facilitar sua
localização.
“... de tração (FIGURA 1).”
“... como demonstrado na FIGURA 1.”
FIGURAS
a) Não possuem um título
b) São explicadas em um rodapé
c) O rodapé é escrito com fonte TNR número 12
d) O rodapé não pode ultrapassar os limites laterais da figura.
e) Devem ser numeradas com algarismos arábicos.
f) O texto “FIGURA 1 -” no rodapé, será escrita em maiúsculo e em negrito.
g) O texto do rodapé após “FIGURA 1 -” será escrito somente com a primeira letra
maiúscula e sem negrito.
h) Deve sempre ser citada a fonte de onde foi retirada a figura, caso seja de outro autor.
88
EXEMPLOS DE FIGURAS:
FIGURA 2 – Incidência de alunos faltosos do turno da tarde, por sala de aula do Colégio
Estadual Paes de Carvalho, em dezembro de 2009.
FONTE: Protocolo de pesquisa.
89
TABELAS
São elementos estatísticos, que possuem a seguinte formatação:
EXEMPLO DE TABELA:
QUADRO
O quadro é um tipo especial de ilustração, que freqüentemente é confundido com as
tabelas.
A diferença entre eles é que os quadros são constituídos fundamentalmente por
palavras, podendo conter números, e as tabelas são constituídas em seu corpo, somente por
números.
Os quadros possuem linhas verticais fechando as células de informação, enquanto as
tabelas não possuem linhas verticais.
90
Exemplo de quadro:
- ABNT
a) A fonte utilizada é a TNR, tamanho 14 e autores com letra maiúscula.
b) As referências devem ser “alinhadas à esquerda”.
c) Inicia-se a segunda linha de uma referência, em baixo da 1ª letra da primeira linha.
d) O espaçamento entre linhas é “simples”.
e) É deixado um espaço em branco entre cada referência.
91
7) Todo trabalho (na forma de projeto), proposto para ser apresentado como TRABALHO
CIENTÍFICO, deverá, antes de ser iniciado, ser aprovado pela Instituição onde o mesmo
será realizado pelo NUPEM e pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
12) O conteúdo dos Trabalhos Científicos deverá ser atual e ser embasado em pesquisas
presentes na literatura nacional e internacional, devendo ser valorizados os assuntos e
problemas regionais.
Se não houver acordo entre as partes, o NUPEM examinará cada caso, após ouvir as
partes envolvidas, tomando as providências cabíveis.
7) Apresente na data estipulada o anteprojeto, em 1 (uma) via para correção pelo NUPEM.
Após as devidas considerações, os autores deverão corrigir e reentregar 2 (duas) vias
assinadas e carimbadas, além de rubricado em todas as páginas pelo orientador para
aprovação final pelo NUPEM.
4) Poderá ser entregue a critério do(s) aluno(s), até data estabelecida pela Coordenação do
Estágio do Curso de Medicina, ficha contendo sugestão de até 05 (cinco) nomes, fora o do
orientador (APÊNDICE N), dentre os quais, à critério do NUPEM, poderão ser escolhidos
os nomes indicados à compor a banca examinadora do trabalho.
Æ Este documento deverá ser entregue com no mínimo 10 DIAS ÚTEIS de
antecedência, da data marcada para a entrega das cópias do TRABALHO CIENTÍFICO à
Coordenação da Jornada, que a seu critério, selecionará dentre estes e/ou outros
examinadores do Banco de dados da UEPA ou ainda examinadores externos, a banca
examinadora do trabalho.
Æ Caso o prazo de entrega das sugestões não seja cumprido, a Coordenação da Jornada
comporá a seu critério, a banca examinadora.
5) Em hipótese alguma serão aceitos como entregues e inscritos para a Jornada, Trabalhos
Científicos sem suas 04 (quatro) vias, incompletos, desacompanhados de seus resumos
para a publicação e/ou sem os apêndices que se fizerem necessários (APÊNDICE O). Caso
seja perdido o prazo, o aluno deverá inscrever seu trabalho em uma próxima Jornada dos
Concluintes do Curso de Medicina da UEPA.
3) As fotografias deverão ser em preto e branco, com alta qualidade, tamanho 13/9 cm, e
devidamente identificadas no verso com o número da figura, o nome do trabalho e dos
autores, identificando qual a parte superior da mesma. Poderão ser aceitas figuras em CD-
ROM, desde que no formato JPEG, ou BMP, em preto e branco ou tons de cinza e com
nitidez perfeita. Caso os autores desejem, fotos coloridas poderão ser aceitas, desde que o
acréscimo dos custos de impressão informados pela revista, seja arcado pelos mesmos.
4) Em hipótese alguma serão aceitos como entregues, resumos sem suas 02 (duas) vias e
ou incompletos (sem suas figuras, tabelas, etc.) . Caso seja perdido o prazo, o aluno deverá
inscrever seu trabalho em uma próxima Jornada dos Concluintes do Curso de Medicina da
UEPA.
Em resumo, só será aceita a entrega de trabalhos que constem dos seguintes itens:
3) Caso algum membro da Banca não esteja a vontade para avaliar o trabalho, por motivos
pessoais e ou quaisquer outros motivos, deverá devolver a Coordenação do Curso de
96
2) Os examinadores deverão receber o trabalho para análise inicial, juntamente com uma
“carta de recibo” (APÊNDICE S), “carta de não aceite” (APÊNDICE T), uma cópia deste
manual e a ficha de avaliação.
4) Os membros da banca terão prazo de 05 dias úteis para realizar avaliação inicial do
trabalho, podendo aceitar, ou não, o conteúdo do mesmo para julgamento.
5) Se no prazo previsto (05 dias úteis), por quaisquer motivos, inclusive problemas com o
conteúdo do TRABALHO CIENTÍFICO, o examinador considerar-se impedido de avaliar
o trabalho, deverá comunicar o fato ao NUPEM, por meio de documento próprio
(APÊNDICE T) devolvendo juntamente com este, o TRABALHO CIENTÍFICO e o
Manual recebido. A não comunicação no prazo citado será entendida como aceite do
trabalho para julgamento.
6) As notas atribuídas pelos membros da banca aos Trabalhos Científicos deverão ter como
base os critérios da “Ficha de avaliação de Trabalhos Científicos” do Curso de Medicina da
UEPA (APÊNDICE U), podendo variar de “zero” até os valores máximos atribuídos para
cada item na ficha de avaliação.
9) Não deverá ser permitido de modo algum o conhecimento da nota por parte dos alunos no
dia da apresentação. No primeiro dia útil após a Jornada, serão realizados os cálculos das
notas, sendo então divulgadas oficialmente pela Coordenação de Estágio do Curso de
Medicina da UEPA.
97
2) Caso o TRABALHO CIENTÍFICO tenha sido realizado por dois alunos, na manhã do dia
da apresentação, será sorteado qual dos dois irá realizar a apresentação oral.
4) Na apresentação oral deverá ser passada a idéia global dos principais capítulos do
trabalho (Introdução, método, resultados, discussão e conclusão), não podendo ultrapassar
os 10 minutos estipulados (treine sua exposição várias vezes, para não ultrapassar o tempo
permitido para a apresentação).
6) Será programada a utilização de 01 (um) data show para cada sala durante a Jornada dos
Concluintes do Curso de Medicina da UEPA.
- Caso haja necessidade de dupla projeção ou quaisquer outros dispositivos especiais para a
apresentação, os mesmos deverão ser solicitados a Coordenação de Estágio do Curso de
Medicina via protocolo, com no mínimo 15 dias de antecedência, a fim de que, dentro das
possibilidades, sejam tomas as providencias cabíveis em tempo hábil.
d) Lê as regras da apresentação:
• Os autores terão 10 minutos para a apresentação, sendo avisados pelo presidente
da sessão, no 8º minuto se houver necessidade.
• Após a apresentação será iniciada argüição de 5 minutos pelo 1º examinador,
devendo o(s) aluno(s) anotar(em) as perguntas.
98
2) Após a leitura das regras, o Presidente da sessão passa a palavra ao orientador do trabalho.
4) Ao final da apresentação passará a palavra aos demais membros da banca e aos alunos na
seguinte ordem:
ORADOR CONTEÚDO TEMPO
1º examinador Considerações e perguntas 05 minutos
Candidatos Respostas 05 minutos
2º examinador Considerações e perguntas 05 minutos
Candidatos Respostas 05 minutos
Orientador Considerações finais e devolução da 05 minutos
palavra ao presidente da sessão.
7) Agradece mais uma vez a presença de todos, e passa ao(s) aluno(s) e a Banca, seus
certificados.
9) Enquanto isso recolhe as notas com a assinatura dos examinadores e as deposita na pasta
específica.
OBS:
• O Presidente da sessão é o encarregado(a) do controle de tempo durante a sessão,
devendo cronometrar cada fala, a fim de evitar atrasos. Pode para tal, inclusive, alterar
a ordem de apresentação dos trabalhos.
99
• As notas não devem ser divulgadas durante a Jornada. Após devidamente conferidas e
computadas, serão divulgadas pela Coordenação do Curso de após o final da Jornada.
CASOS ESPECIAIS.
a) O trabalho do aluno foi considerado sem condições mínimas para ser apresentado, quer
por problemas de conteúdo, plágio, ou quaisquer outros que possam levar um examinador
a impugnação do trabalho.
b) O trabalho foi apresentado, porém, não obteve média suficiente à aprovação (7,0).
c) Qualquer outra situação que impeça a obtenção da nota prevista para aprovação.
CONSEQÜÊNCIA
Obs: O não cumprimento dos prazos implica no desconto de até um ponto da nota
final.
- Conteúdo = 2 pontos
- Forma = 2 pontos
- Linguagem = 2 pontos
- Fonte de documentação = 2 pontos
b) No caso de Trabalhos Científicos realizados por 2 graduandos, a nota final será aplicada
aos 2 alunos.
101
2) Críticas metodológicas
a) Seleção do método utilizado
- Amostra
- Procedimento
- Material utilizado e sua origem.
b) Qualidade do grupo controle
- Característica do grupo
- Deve ser parecido quantitativa e qualitativamente ao grupo experimento.
CAPÍTULO 7 - APÊNDICES
Neste capítulo podem ser encontrados e xerocados, modelos de documentos e cartas
necessários durante a confecção do TRABALHO CIENTÍFICO.
PROJETO DE PESQUISA
Orientando:
Sidney dos Santos Novo
Orientador:
Mário Augusto Paraense do Brasil
Belém - Pará
2009
104
1. Título provisório:
2. Orientador:
Orientando:
Aprovação do projeto
4.1 – Orientador
_____________________ _____________________
Nome legível Rubrica e Carimbo
Rubricar todas as folhas
_____________________ _____________________
Nome legível Assinatura
_____________________ _____________________
Nome legível Assinatura
_____________________ _____________________
Nome legível Assinatura
105
METODOLOGIA: deverá dar TODAS as condições e informações para que o(s) objetivo(s)
do projeto seja(m) alcançado(s) e permitir que em qualquer local do mundo outros
pesquisadores consigam, seguindo os passos aqui descritos, repetir na íntegra o projeto e obter
resultados semelhantes.
População alvo: (características da população; indivíduos ou material a estudar e
referir quando for o caso, se população vulnerável e/ou incapaz). Ser o mais detalhista
possível.
Não esquecer de informar quando será realizada a seleção. Ex: Em que meses; em
que ano; em que período de tempo.
6.1) Pessoal: informar gastos com a contratação ou bolsas para os pesquisadores e alunos
que irão lhe auxiliar e para você mesmo como pesquisador. Não esquecer de incluir
remuneração para o pessoal de apoio (uma secretária, técnico de informática, assistente
107
social, enfermagem, estaticista, professor de português, serviços gerais, etc.) Alguns terão
remuneração contínua, outros periódica durante o período do projeto.
No Brasil é costume para tudo se dar um “jeitinho” e pedir favores à Deus e ao
mundo. Esta cultura deve ser extinta na pesquisa. Todos os que participam deverão ser
remunerados pelo seu projeto, como ocorre em paises de primeiro mundo. Exceção feita
àqueles que já tem em sua instituição de origem, carga horária alocada para esta
participação.
6.2) Material de consumo: inclui-se aqui material laboratório como seringas, agulhas,
algodão, gazes, kits de laboratório para dosagens diversas, material de limpeza, fitas, Cds,
disquetes, pilhas, baterias, etc.
6.3) Material de escritório: papel, lápis , canetas, grampeador, pastas, tinta de impressora,
fichários etc...
6.4) Material permanente: aparelhos de laboratório, de Rx, tomógrafos, computadores,
scanners, impressoras, máquinas fotográficas, gravadores
6.5) Locomoção e diárias: dos participantes do projeto e ou de consultores.
6.6) Consultorias: honorários do estaticista, do professor de português, de inglês, do
técnico de informática, de professores externos, etc.
6.7) Área física: incluir aqui o valor do aluguel da sala que será utilizada, dos laboratórios,
etc.
6.8) Despesas gerais: água, luz, telefone, revisão da literatura, valor para a legalização do
uso de softwares, etc.
CONTRAPARTIDAS: Aqui deve ser informado tudo o que foi orçado anteriormente e
que você, alguém ou alguma entidade irá “pagar”. Geralmente aqui é informado que a
maior parte daquilo que se necessita para executar o projeto já esta disponível. Não
esquecer de especificar quem ira pagar o quê. Incluindo a sua contrapartida (o que você irá
pagar).
COTA A SER FINANCIADA: informe aqui aquilo que realmente será comprado ou
financiado por alguma agência de fomento. Aparece aqui a diferença entre as necessidades
e as contrapartidas.
Caro leitor este documento foi elaborado a partir do roteiro de avaliação de projetos
utilizado em Comitês de Ética e comentado a partir da visão do Prof. Dr. Marcus Vinicius
Henriques Brito, membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do
Pará.
Tem como único intuito, auxiliá-lo e orientá-lo no preenchimento do projeto de
pesquisa a ser apresentado a um Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, de acordo
com a CNS 196-96.
O presente roteiro, de modo algum, substitui a leitura atenta e criteriosa da referida
norma CNS 196-96 para o perfeito preenchimento de um projeto de pesquisa.
I – DOCUMENTOS
A secretaria do Comitê irá conferir se estão presentes os seguintes DOCUMENTOS:
Neste ponto será verificada a presença física de cada um dos documentos listados abaixo. A
ausência de pelo menos um deles inviabiliza a aprovação do projeto.
II – IDENTIFICAÇÃO
1. Protocolo Nº: Número recebido pelo processo ao dar entrada no Comitê
2. Título Projeto de Pesquisa: Informado no projeto
3. Pesquisador Responsável: Informado no projeto.
Deverá aqui também ser informado o nome do Orientador, pois ele é corresponsável pela
pesquisa.
6. Tipo de Projeto:
• ( ) Iniciação científica
• ( ) TCE
• ( ) TCC
• ( ) Especialização
• ( ) Mestrado
• ( ) Doutorado
• ( ) Outro tipo de pesquisa
8. Data do Parecer: Deve ser emitido até 30 dias após a data de entrada protocolada.
A proteção dos direitos dos sujeitos de pesquisa é uma das grandes preocupações do
Conselho Nacional de Saúde, que através da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP) tem fortalecido a atuação nesta área.
O SISNEP - Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa envolvendo
Seres Humanos é um sistema de informações via internet sobre pesquisas envolvendo seres
humanos.
Os usuários desta nova ferramenta são:
- Os Pesquisadores;
- Os Comitês de Ética em Pesquisas (CEPs);
- A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP); e
- A população em geral.
111
Todo projeto registrado no SISNEP deverá ser entregue no CEP responsável pelo
acompanhamento da pesquisa e receberá um número. Este número é único e corresponde ao
Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) que será o identificador do
projeto em todos os níveis:
- No SISNEP;
- No Comitê de Ética Pesquisa (CEPs);
- Na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP); e
- inclusive nas revistas de publicação científicas ou congressos.
Para registrar sua pesquisa no SISNEP, e assim poder submeter seu projeto no Comitê
de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, bem como em todos os
demais CEPS que utilizam tal sistema, o pesquisador responsável deverá ter acesso a internet
e proceder como está descrito abaixo.
4- Uma vez cadastrado, deverá “logar” no sistema, inserindo o CPF e a senha criada
durante o cadastro:
8- Observações:
c. Atenção ao item 17-b, se o sujeito não for receber nenhum tipo de tratamento
específico oferecidos pelos pesquisadores, deverá ser marcada a opção “Sim”;
as demais desta página geralmente recebem um “NÃO”;
d. No item “C” “Wash Out” significa quando na pesquisa o sujeito irá receber a
medicação por um período, e ficará sem medicação a seguir por um outro
período, para verificar sua evolução sem a medicação. Geralmente é marcada
“NÃO”
O Projeto deverá ser entregue no CEP em até 30 dias a partir de 07/03/2009. Não ocorrendo a entrega
nesse prazo esta Folha de Rosto será INVALIDADA
15- A folha de rosto será disponibilizada para impressão, com seu número FR – 246631
(Garantia de cadastramento no Sisnep – em Brasília). O pesquisador deverá imprimi-la
e anexá-la a cada uma das vias do projeto que será encaminhado ao CEP, a fim de
receber o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE), (Registro
de aceite para avaliação pelo CEP – na sua cidade): 0001.0.352.000-09. Esta
numeração deverá ser informada no método do trabalho enviado para apresentação e
ou publicação, no qual será anexada a carta com a aprovação final do CEP.
117
b. PARECER:
a) Aprovado ( )
b) Aprovado com recomendação ( )
c) Aprovado com pendência ( )
d) Não aprovado ( )
DECLARAÇÃO:
____________________________
Assinatura e carimbo Telefone:
IDENTIFICAÇÃO
Nome , idade, endereço, telefone residencial, telefone comercial, fax, email, etc.
FORMAÇÃO EDUCACIONAL
Ano e local de graduação, Escola em que realizou a graduação. Os mesmos dados para
a pós-graduação.
EVENTOS CIENTÍFICOS
Participação dos últimos 5 anos em quaisquer eventos científicos, como expositor ou
convidado. Devem ser excluídos aqueles eventos no qual participou exclusivamente
como ouvinte.
120
DECLARAÇÃO:
SOLICITAÇÃO:
Belém – Pará
2009
123
BELÉM – PARÁ
2009
BELÉM – PARÁ
2009
124
Belém – Pará
2009
125
APÊNDICE K – ÍNDICE.
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO ............................................................... 1
2 - OBJETIVO ...................................................................... 4
3 - MÉTODO ......................................................................... 5
4 - RESULTADOS ............................................................... 12
5 - DISCUSSÃO .................................................................... 18
6 - CONCLUSÃO .................................................................. 27
REFERÊNCIAS ............................................................... 28
APÊNDICES .................................................................... 33
ANEXOS ............................................................................ 40
127
(8 cm da borda do papel)
1 – INTRODUÇÃO
b) Caso o orientador do trabalho deseje publicá-lo em outra revista que não as indicadas
pelo NUPEM, deverá encaminhar carta se responsabilizando pela publicação do mesmo,
indicando em qual revista será publicado e desautorizando o NUPEM a publicá-lo por
6 meses. Caso em seis meses o NUPEM não receba a documentação comprobatória da
publicação o trabalho será encaminhado à Revista selecionada pela Coordenação.
e) As fotografias devem ser enviadas em CD, inclusas no corpo do trabalho com resolução
mínima de 300DPI, com sua legenda.
f) Deve ser entregue uma cópia do trabalho em CD, gravado pelo Microsoft Word versão
2003 ou mais atual, com o trabalho e ilustrações já montados segundo a formatação a
seguir.
FORMATAÇÃO
d) Texto em fonte TNR nº10, espaço simples, com ilustrações sempre citadas e “encaixadas”
no mesmo.
e) Ordem dos capítulos: Título (em português e inglês), autores, resumo, descritores
(segundo DECS atual), introdução, objetivo, método, resultados, discussão, conclusão,
abstract, keywords, referências e endereço completo DO ORIENTADOR para
correspondências (inclusive fax e email, que agilizarão as correções e publicação).
g) O título deve ser claro e conciso. Não pode conter fórmulas, abreviaturas ou
interrogações. É redigido com letras maiúsculas, TNR nº 14 em negrito, texto alinhado à
esquerda, seguido por número em sobrescrito, que indicará no rodapé da página a(s)
129
h) Autores aparecem abaixo do título, com letras maiúsculas, TNR nº 9, texto alinhado à
direita, seguido por número em sobrescrito, que indicará no rodapé da página a titulação
dos autores. (2 – Professor Adjunto Doutor da Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia
Experimental da UEPA)
i) O resumo deve ser redigido com fonte TNR nº 9, em parágrafo único, com no máximo
200 palavras, com espaço simples entre linhas e uma única coluna.
j) A introdução, resultados, discussão e conclusão são redigidas com fonte TNR nº 10, em
parágrafos múltiplos, com espaço simples entre linhas, em duas colunas.
Obs: Para TCE (Trabalho de Conclusão de Estágio) realizado por alunos do primeiro ao
terceiro ano, o resumo para publicação deverá seguir a formatação do resumo da monografia,
ou seja, conter no máximo 250 palavras. Este resumo deverá ser enviado para o e-mail do
NUPEM: nupem.uepa@yahoo.com.br, de acordo com a data estipulada para a referida
jornada de apresentação de trabalhos científicos do ano em questão.
Brito MVH, Carvalho RA, Zouein IJ, Cavaco AATF, Rocha RP, Acácio GJS. Alterações histopatológicas em ratos
anestesiados com éter sulfúrico
O rato é o animal preferencialmente utilizado, tanto no âmbito anestésico como no cirúrgico experimentalmente.
Nestes animais várias drogas e técnicas anestésicas têm sido utilizadas, dentre elas o éter por via inalatória, com uso de
câmaras de indução e de vaporizadores de fluxo contínuo. Desta forma o objetivo deste trabalho foi estudar a estrutura
histológica de órgãos de ratos anestesiados com éter sulfúrico por via inalatória. Foram utilizados 24 Rattus norvegicus
albinus, machos, adultos, pesando 285 (+/-20) gramas, com 120 a 150 dias de vida, distribuídos em dois grupos: Grupo A
(n=12), no qual foi utilizado éter sulfúrico como agente anestésico inalatório, e Grupo C, grupo controle (n=12), em cujos
animais não foi realizado nenhum ato anestésico, sendo submetidos a eutanásia com injeção de 5 ml de cloreto de
potássio a 10% por via intra-peritonial. O grupo A foi dividido em 3 subgrupos: A1 (n=4), A7 (n=4) e A15 (n=4), cujos
animais receberam anestesia por 30 minutos diários durante, um, sete e quinze dias consecutivos, respectivamente.
Completado o ciclo anestésico de cada subgrupo, os animais foram submetidos a eutanásia com dose inalatória letal de
éter sulfúrico, sendo retiradas vísceras (cérebro, fígado, pulmão, rim e traquéia), para análise macroscópica e estudo
histopatológico. Dentre os resultados observados, fígado e encéfalo mostraram-se normais em ambos os grupos. Traquéia
e rim apresentaram alterações não significantes e o pulmão teve como alterações: peribronquite, perivasculite, hiperplasia
de folículos linfóides, descamação epitelial e inflamação intersticial, que apresentaram-se de modo similar nos grupos A e
C e provavelmente estavam presentes antes do início do estudo. Desta maneira, conclui-se que de acordo com o tempo e a
forma de exposição ao éter sulfúrico padronizados no experimento, o referido agente anestésico não produziu alterações
histopatológicas estatisticamente significantes, nos animais submetidos ao estudo.
OBJETIVO
Estudar a estrutura histológica de órgãos de ratos
anestesiados com éter sulfúrico por via inalatória.
131
TABELA 1 - Grupos de animais com e sem alterações pulmonares após inalação de éter sulfúrico (GA) ou eutanásia
por aplicação de potássio (GC).
Brito MVH, Carvalho RA, Zouein IJ, Cavaco AATF, Rocha RP, Acácio GJS. Hystopathological alterations in rats
anesthetized with sulfuric ether.
Rats are the animals preferentially used in anesthetic and surgical experiments. Many anesthetic techniques and
drugs have been utilized, among them ether by inhaled way, with the use of induction chamber and nonstop flux vaporizer.
The objective of this experiment was studying the hysthological structure of rats’ organs using the sulfuric ether as inhaled
anesthetic agent. In the present study were utilized 24 Rattus norvegicus albinus, males, adults, weighing 285 grams (+/- 20),
with 120 to 150 days of age, distributed in two groups: Group A (n=12), in which was utilized sulfuric ether inhaled
anesthetic agent, and Group C, control group (n=12), in which animals was done no anesthetic act, being subjected to
euthanasia by injection of 5 ml of potassium chloride 10% by intraperitoneal way. Group A was divided in three subgroups:
A1 (n=4), A7 (n=4) and A15 (n=4) anesthetized during 30 minutes per day, during one, seven and fifteen consecutive days,
134
respectively. Finished the anesthetic cycle of each group the animals were underwent to euthanasia by a lethal inhalatory
dose of sulfuric ether, being withdrawn the viscera (brain, liver, lungs, kidneys and trachea), in order to do the macroscopic
analysis and hystopathological study. After analyzing the results, liver and brain were normal in both groups. Trachea and
kidneys presented no significant alterations and the lungs presented alterations such as: peribronchitis, perivasculitis,
lymphoid follicles hyperplasia, epithelial desquamation and interstitial inflammation, without statistical variation in both
groups: A and C. This way, we have concluded that according to the time and the way of exposure to sulfuric ether patterned
in this experiment, the referred anesthetic agent did not produced statistically significant hystopathological alterations in the
animals subjected to the study.
REFERÊNCIAS
1 - Abrão J, Silva VJD, Reis L. Proposição de um laringoscópio artesanal para intubação orotraqueal em ratos.
Acta. Cir. Bras. 1994; 9:139-41.
2 - Brito MVHB, Brito NMB, Almeida AJB. Vaporizador artesanal de éter de fluxo contínuo e homogêneo para
cirurgia experimental. In: Congresso Brasileiro de Cirurgia, 21; Congresso Latino Americano, 11. São
Paulo, Setembro de 1995. Anais. São Paulo, FELAC, 1995. p. 159 [Resumo 003].
3 - Cilley RE, Wang JY, Coran AG. Lung injury produced by moderate lung overflation in rats. J. Ped. Surg.
1993; 28:488-95.
4 - Costa DL, Lehann JR, Harold WM. Transoral traqueal intubation of rodents using a fiberotic larigoscopic.
Lab. Animal Science, 1986; 36:256-61.
5 - Ghiraldini MA. Animais de experimentação. 1ª ed. Mogi das Cruzes (SP): Universidade Federal de São
Paulo, Escola Paulista de Medicina; 1995.
6 - Guyton AC. Tratado de Fisiologia Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 1989.
7 - Massone F. Anestesiologia veterinária: Farmacologia e técnicas. 1ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara
Editora; 1988.
8 - Pujal CH, Mur MC, Perez AM. La termoeterización. Rev. Esp. Anestesiol. Reanim, Spain. 1990; 37:278-83.
9- Shossler JE. A escolha, contenção e manuseio de animais de experimentação. Acta Cir. Bras. 1993; 8:166-
9.
10 - Valero VB. Manual para técnicos de biotério. Manuseio, contenção, sexagem das espécies convencionais.
1ª ed. São Paulo (SP): Escola Paulista de Medicina; 1990.
135
Coêlho JLA, Cantanhede AHN, Negrão BC, Lemos KC, Neves MW, Mendes RG. Perfil do idoso atendido em Unidade de
Saúde da Família do SUS em Belém do Pará.
Atualmente em cada 10 pessoas no mundo, uma tem 60 anos ou mais. Hoje a população de gerontes brasileira
representa 8,6% do total de cidadãos, e no Pará equivale a 5,8%. Deste modo, objetiva-se traçar o perfil sócio econômico e da
saúde do idoso cadastrado na Casa Família Mangueirão, no ano de 2006. O estudo foi realizado através de entrevistas com
100 idosos. Os dados obtidos foram coletados em protocolos próprios e submetidos à análise estatística. Observou-se a
prevalência da faixa etária entre 60 a 69 anos (59%); 66% eram mulheres; 87% alegavam não precisar de ajuda nas
Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD); 85% recebiam de 1 a 3 salários mínimos; 41% ingeriam água sem tratamento;
48% consideravam sua saúde regular; 41,27% tinham hipertensão. Desta maneira, conclui-se que os idosos pesquisados, em
sua maioria têm entre 60 a 69 anos; são mulheres; não precisam de ajuda nas ABVD, com renda entre 1 a 3 salários mínimos;
ingerem água sem tratamento; consideram sua saúde regular e apresentam principalmente hipertensão.
ORIENTADOR:
Nome Assinatura e carimbo
ALUNO:
Nome Assinatura
137
( ) ACEITO
( ) NÃO ACEITO
DECLARAÇÃO:
AUTORIZAÇÃO:
DECLARAÇÃO:
DECLARAÇÃO:
2) Após a leitura das regras, apresenta sumariamente o trabalho e o(s) aluno(s), dando início a apresentação
oral do TRABALHO CIENTÍFICO.
3) Ao final da apresentação o presidente passará a palavra aos membros da banca e aos alunos na seguinte
ordem:
OBS:
- O Presidente da sessão é o encarregado(a) do controle de tempo durante a sessão, devendo cronometrar
cada fala, a fim de evitar atrasos. Pode para tal, inclusive, alterar a ordem de apresentação dos trabalhos.
- As notas NÃO PODEM ser divulgadas durante a Jornada. Após devidamente conferidas e computadas,
serão divulgadas pela Coordenação do Curso de após o final da Jornada.
145
CAPÍTULO – 7 ANEXOS
ANEXO A - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA
Preâmbulo
I - O presente Código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da
profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.
É vedado ao médico:
Art. 131 - Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer veículo de
comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da
coletividade.
Art. 132 - Divulgar informação sobre o assunto médico de forma sensacionalista, promocional, ou de
conteúdo inverídico.
Art. 133 - Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda
não esteja expressamente reconhecido por órgão competente.
Art. 134 - Dar consulta, diagnóstico ou prescrição por intermédio de qualquer veículo de comunicação
de massa.
Art. 135 - Anunciar títulos científicos que não possa comprovar ou especialidade para a qual não
esteja qualificado.
Art. 136 - Participar de anúncios de empresas comerciais de qualquer natureza, valendo-se de sua
profissão.
Art. 137 - Publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado: atribuir-se autoria
exclusiva de trabalho realizado por seus subordinados ou outros profissionais, mesmo quando
executados sob sua orientação.
Art. 138 - Utilizar-se, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, de dados,
informações ou opiniões ainda não publicados.
Art. 139 - Apresentar como originais quaisquer idéias, descobertas ou ilustrações que na realidade não
o sejam.
Introdução
É missão do médico salvaguardar a saúde do povo. O conhecimento e consciência dele
ou dela são devotados ao cumprimento desta missão.
A Declaração de Genebra da Associação Médica Mundial vincula o médico com o
mundo. "A saúde de meu paciente será a minha principal consideração" e o Código
Internacional de Ética Médica declara que "Qualquer ato ou Conselho que possa vir a reduzir
a resistência física ou mental de um ser humano só poderá ser usado em seu interesse".
A finalidade da pesquisa médica envolvendo seres humanos deve ser o
aperfeiçoamento do diagnóstico, procedimentos terapêuticos e profiláticos e a compreensão
da etiologia e da patologia da doença.
Na prática médica atual, a maioria dos diagnósticos, procedimentos terapêuticos e
profiláticos envolve riscos. Isto se aplica "a fortiori" à pesquisa biomédica.
O processo médico baseia-se na pesquisa a qual em última análise deve alicerçar-se
em parte em experiência envolvendo seres humanos.
No campo da pesquisa biomédica, uma distinção fundamental deve ser feita entre a
pesquisa médica na qual o objetivo é essencialmente o diagnóstico ou a terapêutica para um
paciente e a pesquisa médica, cujo objeto essencial é puramente científico e sem um valor
direto diagnóstico ou terapêutico para a pessoa sujeita à pesquisa.
Deve ser tomado um cuidado especial na condução de pesquisa que possa afetar o
meio ambiente e ainda o bem estar dos animais utilizados para a pesquisa deve ser respeito.
Devido ao fato de que é essencial que os resultados de experiências de laboratório
sejam aplicados aos seres humanos para maior conhecimento científico, e a fim de amenizar o
sofrimento da humanidade, a Associação Médica Mundial elaborou as seguintes
recomendações como um guia para todo médico na pesquisa biomédica envolvendo seres
humanos. Elas devem ser revistas no futuro. Deve-se acentuar que os padrões conforme
delineados são apenas um guia para os médicos de todo o mundo. Os médicos não estão
isentos de responsabilidades criminais, civis e éticas segundo as leis de seus próprios países.
I - Princípios básicos
1 A pesquisa biomédica que envolve seres humanos deve estar de acordo com os princípios
científicos geralmente aceitos e basear-se tanto na experimentação, adequadamente
conduzida com animais ou em laboratório, como no conhecimento profundo da literatura
científica.
3 A pesquisa biomédica que envolve seres humanos deve ser conduzida apenas por pessoal
com qualificação científica e sob a supervisão de um médico com competência clínica. A
responsabilidade sobre o ser humano deve recair sempre sobre a pessoa com qualificação
médica e nunca sobre o indivíduo submetido à pesquisa, mesmo que esse indivíduo tenha
dado seu consentimento.
4 A pesquisa biomédica que envolve seres humanos só pode ser conduzida com legitimidade
quando a importância do objetivo for proporcional ao risco inerente ao trabalho.
5 Todo projeto de pesquisa biomédica que envolve seres humanos deve ser precedido por uma
avaliação cuidadosa dos riscos previsíveis e dos possíveis benefícios, tanto para o
indivíduo submetido à experimentação como para os outros. Os interesses do indivíduo
devem prevalecer sobre os interesses da ciência e da sociedade.
6 Deve ser sempre respeitado o direito do indivíduo submetido à pesquisa em preservar a sua
integridade. Devem ser tomadas todas as precauções para respeitar a privacidade do
indivíduo e minimizar o dano que a pesquisa possa causar à sua integridade física e mental
e à sua personalidade.
9 Em qualquer pesquisa com seres humanos, cada participante em potencial deve ser
adequadamente informado sobre as finalidades, os métodos, os benefícios esperados, os
possíveis riscos e sobre o desconforto que a pesquisa possa trazer. O participante em
potencial deve ser informado de que tem plena liberdade para se abster de participação na
pesquisa e de que é livre para suspender o consentimento sobre sua participação a qualquer
momento. O médico deve obter então o consentimento informado, dado de forma livre e
preferentemente por escrito.
11 No caso de incapacidade legal, o consentimento informado deve ser dado pelo responsável,
estabelecido segundo a legislação do país. Se a capacidade física e mental tornar
impossível obter consentimento informado ou se o participante for menor de idade, a
148
12 O projeto de pesquisa deve sempre conter uma declaração sobre as considerações éticas
envolvidas e indicar se foram cumpridos os princípios enunciados na presente Declaração.
1 O médico deve ser livre para usar novo método de diagnóstico ou terapia no tratamento de
pessoas doentes se, de acordo com o seu julgamento, este novo método trouxer a esperança
de salvar a vida, restabelecer a saúde ou aliviar o sofrimento.
3 Em qualquer estudo médico deve ser garantido o melhor método corrente de diagnóstico e
terapia para cada paciente - incluindo os do grupo-controle, se houver esse grupo no
estudo. Isto não exclui o uso de placebos inertes em estudos onde não existam métodos
diagnósticos ou terapêuticos comprovados.
6 O médico pode combinar pesquisa médica com cuidados profissionais, com o objetivo de
adquirir novos conhecimentos médicos, somente se a pesquisa médica seja justificada pelo
potencial valor diagnóstico ou terapêutico para o paciente.
2 O experimento deve ser tal que produza resultados vantajosos para a sociedade, que não
possam ser buscados por outros métodos de estudo, mas não podem ser feitos de maneira
casuística ou desnecessariamente.
5 Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para acreditar que
pode ocorrer morte ou invalidez permanente; exceto, talvez, quando o próprio médico
pesquisador se submeter ao experimento.
6 O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância do problema que o pesquisador
se propõe a resolver.
Artigo 2º
Os biotérios e os centros de experimentação e demonstração com animais vivos
deverão ser registrados em órgão competente e por ele autorizado a funcionar.
Artigo 3º
A vivissecção não será permitida:
I– Sem o emprego de anestesia
II – Em centros de pesquisa e estudos não registrados em órgão competente.
III – Sem supervisão de um técnico especializado.
IV – Com animais que não tenham permanecido mais de 15 dias em biotérios
legalmente autorizados.
V- Em estabelecimentos de ensino de primeiro e segundo graus e em quaisquer
locais freqüentados por menores de idade.
Artigo 4º
O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos protocolos das
experiências que constituam a pesquisa ou os programas de aprendizado cirúrgico
quando, durante ou após a vivissecção, receber cuidados especiais.
§ 1º - Quando houver indicação, o animal poderá ser submetido a eutanásia, sob estrita
obediência às prescrições científicas.
Artigo 5º
Os infratores desta Lei estão sujeitos:
I – Às penalidades cominadas no artigo 64, caput, do Decreto Lei nº 3.688 de
3.10.1941, no caso de ser a primeira infração;
II – À interdição e cancelamento do registro do biotério ou do centro de pesquisas, no
caso de reincidência.
Artigo 6º
O Poder Executivo, no prazo de 90 dias, regulamentará a presente Lei, especificando:
151
Artigo 7º
Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Artigo 8º
Revogam-se as disposições em contrário.
I - cumprir e fazer cumprir, no âmbito de suas atribuições, o disposto nesta Lei e nas
demais normas aplicáveis à utilização de animais para ensino e pesquisa,
especialmente nas resoluções do CONCEA;
II - examinar previamente os procedimentos de ensino e pesquisa a serem
realizados na instituição à qual esteja vinculada, para determinar sua
compatibilidade com a legislação aplicável;
III - manter cadastro atualizado dos procedimentos de ensino e pesquisa realizados,
ou em andamento, na instituição, enviando cópia ao CONCEA;
IV - manter cadastro dos pesquisadores que realizem procedimentos de ensino e
pesquisa, enviando cópia ao CONCEA;
V - expedir, no âmbito de suas atribuições, certificados que se fizerem necessários
perante órgãos de financiamento de pesquisa, periódicos científicos ou outros;
VI - notificar imediatamente ao CONCEA e às autoridades sanitárias a ocorrência de
qualquer acidente com os animais nas instituições credenciadas, fornecendo
informações que permitam ações saneadoras.
§ 1o Constatado qualquer procedimento em descumprimento às disposições desta
Lei na execução de atividade de ensino e pesquisa, a respectiva CEUA determinará
a paralisação de sua execução, até que a irregularidade seja sanada, sem prejuízo
da aplicação de outras sanções cabíveis.
§ 2o Quando se configurar a hipótese prevista no § 1o deste artigo, a omissão da
CEUA acarretará sanções à instituição, nos termos dos arts. 17 e 20 desta Lei.
§ 3o Das decisões proferidas pelas CEUAs cabe recurso, sem efeito suspensivo, ao
CONCEA.
§ 4o Os membros das CEUAs responderão pelos prejuízos que, por dolo, causarem
às pesquisas em andamento.
§ 5o Os membros das CEUAs estão obrigados a resguardar o segredo industrial,
sob pena de responsabilidade.
CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES DE CRIAÇÃO E USO DE ANIMAIS PARA ENSINO E PESQUISA
CIENTÍFICA
Art. 11. Compete ao Ministério da Ciência e Tecnologia licenciar as atividades
destinadas à criação de animais, ao ensino e à pesquisa científica de que trata esta
Lei.
§ 1o ( VETADO)
§ 2o ( VETADO)
§ 3o ( VETADO)
Art. 12. A criação ou a utilização de animais para pesquisa ficam restritas,
exclusivamente, às instituições credenciadas no CONCEA.
Art. 13. Qualquer instituição legalmente estabelecida em território nacional que crie
ou utilize animais para ensino e pesquisa deverá requerer credenciamento no
CONCEA, para uso de animais, desde que, previamente, crie a CEUA.
§ 1o A critério da instituição e mediante autorização do CONCEA, é admitida a
criação de mais de uma CEUA por instituição.
§ 2o Na hipótese prevista no § 1o deste artigo, cada CEUA definirá os laboratórios
de experimentação animal, biotérios e centros de criação sob seu controle.
Art. 14. O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos
protocolos dos experimentos que constituem a pesquisa ou programa de
aprendizado quando, antes, durante e após o experimento, receber cuidados
especiais, conforme estabelecido pelo CONCEA.
155
Parágrafo único. A interdição por prazo superior a 30 (trinta) dias somente poderá
ser determinada em ato do Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, ouvido o
CONCEA.
Art. 18. Qualquer pessoa que execute de forma indevida atividades reguladas por
esta Lei ou participe de procedimentos não autorizados pelo CONCEA será passível
das seguintes penalidades administrativas:
I - advertência;
II - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
III - suspensão temporária;
IV - interdição definitiva para o exercício da atividade regulada nesta Lei.
Art. 19. As penalidades previstas nos arts. 17 e 18 desta Lei serão aplicadas de
acordo com a gravidade da infração, os danos que dela provierem, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes do infrator.
Art. 20. As sanções previstas nos arts. 17 e 18 desta Lei serão aplicadas pelo
CONCEA, sem prejuízo de correspondente responsabilidade penal.
Art. 21. A fiscalização das atividades reguladas por esta Lei fica a cargo dos órgãos
dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Saúde, da Educação,
da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, nas respectivas áreas de
competência.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 22. As instituições que criem ou utilizem animais para ensino ou pesquisa
existentes no País antes da data de vigência desta Lei deverão:
I - criar a CEUA, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, após a regulamentação
referida no art. 25 desta Lei;
II - compatibilizar suas instalações físicas, no prazo máximo de 5 (cinco) anos, a
partir da entrada em vigor das normas estabelecidas pelo CONCEA, com base no
inciso V do caput do art. 5º desta Lei.
Art. 23. O CONCEA, mediante resolução, recomendará às agências de amparo e
fomento à pesquisa científica o indeferimento de projetos por qualquer dos seguintes
motivos:
I - que estejam sendo realizados sem a aprovação da CEUA;
II - cuja realização tenha sido suspensa pela CEUA.
Art. 24. Os recursos orçamentários necessários ao funcionamento do CONCEA
serão previstos nas dotações do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Art. 25. Esta Lei será regulamentada no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
Art. 26. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 27. Revoga-se a Lei no 6.638, de 8 de maio de 1979.
Brasília, 8 de outubro de 2008; 187o da Independência e 120º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
Reinhold Stephanes
José Gomes Temporão
Miguel Jorge
Luiz Antonio Rodrigues Elias
Carlos Minc
Brasil. Lei 11794/08 Procedimentos para Uso Científico de Animais. Diário Oficial da
União seção 1;9 de outubro de 2008; CXLV(196):1:2.
157
Postula-se:
Artigo I
Todas as pessoas que pratiquem experimentação biológica devem tomar consciência
de que o animal é dotado de sensibilidade, de memória e que sofre sem poder escapar à dor;
Artigo II
O experimentador é moralmente responsável por suas escolhas e por seus atos na
experimentação animal;
Artigo III
Procedimentos que envolvam animais, devem prever e se desenvolver considerando
sua relevância para a saúde humana e animal, a aquisição de conhecimentos ou bem estar da
sociedade.
Artigo IV
Os animais selecionados para um experimento devem ser de espécie e qualidade
apropriadas e apresentar boas condições de saúde, utilizando-se o número mínimo necessário
para se obter resultados válidos. Ter em mente a utilização de métodos alternativos tais como
modelos matemáticos, simulações por computador e sistemas biológicos “in vitro”;
Artigo V
É imperativo que se utilizem animais de maneira adequada, incluindo ai evitar o
desconforto, angustia e dor. O investigador deve considerar que os processos determinantes
da dor ou angustias no ser humano, causam o mesmo em outras espécies;
Artigo VI
Todos os procedimentos em animais que possam causar dor ou angústia precisam se
desenvolver com sedação, analgesia e ou anestesia adequada. Atos cirúrgicos ou outros
dolorosos, não podem ser implementados em animais não anestesiados e que estejam apenas
paralisados por agentes químicos e ou físicos;
Artigo VII
Os animais que sofram dor ou angústia intensa ou crônica, que não possam se aliviar e
os que não serão utilizados, devem ser submetidos a eutanásia por método indolor e que não
cause estresse;
Artigo VIII
A utilização de animais em procedimentos didáticos e experimentais pressupõe a
disponibilidade de alojamento que propicie condições de vida adequada às espécies,
158
Artigo IX
Os investigadores e funcionários devem ter qualificação e experiência adequadas para
exercer procedimentos em animais vivos. Deve-se criar condições para seu treinamento e
trabalho, incluindo aspectos de trato e uso humanitário dos animais de laboratório.
TCC Especialização
Mestrado Doutorado
Pós-doutorado Outros
Clínico Experimental
Retrospectivo Prospectivo
Local Regional
Nacional Internacional
Este trabalho será realizado com recursos próprios do autor, não tendo
financiamento ou co-participação de nenhuma instituição de pesquisa.
Também não haverá nenhum pagamento por sua participação.
O pesquisador utilizará os dados e o material coletado somente para esta
pesquisa.
Além disso, após o término da realização do trabalho, os protocolos serão
mantidos em posse dos pesquisadores durante 5 anos, sendo incinerados após este
período.
Declaro que os médicos me explicaram tudo o que será realizado e que
compreendi as informações do que li ou que me foram explicadas sobre o trabalho em
questão.
Discuti com o Dr. Ferdinand Edson de Castro sobre minha decisão em participar
nesse estudo, ficando claros para mim, quais são os propósitos da pesquisa, os
procedimentos a serem realizados, os possíveis desconfortos e riscos, as garantias de
confidencialidade e de esclarecimentos permanentes.
Ficou claro também que minha participação não tem despesas e que tenho
garantia de acesso a tratamento hospitalar quando necessário, inclusive se optar por
desistir de participar da pesquisa.
Concordo voluntariamente em participar desse estudo podendo retirar meu
consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades,
prejuízo ou perda de qualquer benefício que possa ter adquirido, ou no meu atendimento
neste serviço.
__________________________________________
Assinatura da paciente ou de seu representante legal
__________________________________________
Dr. Ferdinand Edson de Castro
Pesquisador responsável
OBS:
Deve ser apresentado em somente uma folha de papel, impresso na frente e no verso.
CAPÍTULO 8 - REFERÊNCIAS
ALMEIDA ML. Como elaborar monografias. 3ª ed. Belém (PA): CEJUP; 1992.
FERNANDES F, LUFT CP, GUIMARÃES FM. Dicionário Brasileiro Globo. 47ª ed.
São Paulo (SP): Globo Editora; 1997.
INDEX MEDICUS. On line. 1999. Index Medicus (EUA) 1999. Disponível na Internet:
http://www.index-medicus.com/
1984/List of serial title word abreviations in accordance with ISO 4-1984, Paris,
ISDS/ISO, 1985.
POLITO R. Como falar corretamente sem inibições.35ª ed. São Paulo (SP): Saraiva,
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POLITO R. Gestos e postura para falar melhor. 23ª ed. São Paulo (SP): Saraiva, 1993.
RAMOS VP, MANTOVANI MF, LINS LCS. Manual de orientação para redação e
apresentação de trabalhos científicos. 1ª ed. Recife (PE): UFPE; 1990.
SEVERINO AJ. Metodologia do trabalho científico. 13ª ed. São Paulo (SP): Cortez
Editora; 1986.