Práticas e Modelos de Auto-Avaliação em Bibliotecas Escolares
“O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)”
Análise e comentário crítico à presença de referências
a respeito das BE
Ana Barbosa – Dezembro 2010
Tarefa 6 Práticas e Modelos de Auto-Avaliação em Bibliotecas Escolares
Actividade Proposta (2ª Parte):
2) Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que
elegeu, faça uma análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nesses Relatórios.
Nesta segunda parte da tarefa, analisei a presença de referências a
respeito da BE nos Relatórios de Avaliação Externa das escolas que seleccionei, com base nos diferentes domínios do Quadro de Referência para a Avaliação das Escolas e Agrupamentos.
Escolas seleccionadas:
A primeira (Agrupamento de escolas de Freixo), porque é a minha escola;
A segunda (Agrupamento das Escolas de Barroselas) por estar localizada num distrito diferente e por ser a minha área de residência; A terceira (Agrupamento das – Izeda - Bragança ) por estar localizada numa área geográfica diferente e porque obteve uma boa classificação.
Após ler e analisar a informação disponibilizada nos relatórios de avaliação
externa das três escolas seleccionadas, verifiquei que a Biblioteca Escolar é muito pouco mencionada e referida sempre como um espaço organizado sendo um recurso destinado ao acesso à informação e ao lazer. Em todos os domínios de avaliação, existem poucas referências à Biblioteca, como instrumento essencial para desenvolvimento do currículo, como um recurso importante no desenvolvimento das literacias
Ana Barbosa – Dezembro 2010
Tarefa 6 Práticas e Modelos de Auto-Avaliação em Bibliotecas Escolares
Nessas leituras, apercebi-me que não existem referências a
parcerias com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica da escola. Sendo assim, torna-se necessário reflectir sobre a responsabilidade do professor bibliotecário e a aplicação do novo modelo de auto avaliação das bibliotecas com avaliação externa da escola e com os relatórios da IGE. Tem de haver uma maior uniformização entre os dois modelos de avaliação. Com a análise aos vários relatórios da IGE, apercebo-me que de facto é imprescindível aplicar e apresentar o modelo ao Conselho Pedagógico. E só assim haverá uma verdadeira parceria/articulação entre os docentes, os departamentos, os órgãos directivos, os encarregados de educação e a equipa da BE. Ao professor bibliotecário cabe-lhe muita responsabilidade e a certeza de que deve desempenhar a sua tarefa com entusiasmo, tendo sempre o sucesso educativo dos alunos como objectivo.
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