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1. Introdução
Um roteador deve conhecer a topologia da sub-rede, cuidar para não sub-recarregar uma
rota, solucionar problemas de estações origem e destino em sub-redes diferentes, além
de escolher o melhor caminho para os pacotes. Os algoritmos de roteamento são
programas em nível de rede, responsáveis por atualizar a tabela de roteamento dos
roteadores e definir o melhor caminho para que um pacote encontre o seu destino. O
administrador da rede pode definir a métrica a ser usada pelo algoritmo na localização
da melhor rota (Malima, 2006).
Este artigo está dividido em quatro seções. Após a primeira seção introdutória, a
segunda seção demonstra brevemente o uso das ferramentas empregadas no estudo e os
motivos da escolha de tais programas para apoio. A seção três exibe as topologias
utilizadas para a análise dos resultados em cada um dos algoritmos de roteamento e os
resultados obtidos. Por fim, a seção quatro possui as considerações finais destacadas
pelo grupo.
2. Ferramentas de apoio
Para a realização da simulação foi utilizado à ferramenta Network Simulator (NS2).
Através de sua linguagem de scripts, duas topologias foram implementadas com os dois
tipos de algoritmos de roteamento em estudo (vetor distância e estado de enlace),
totalizando quatro simulações distintas. A ferramenta foi escolhida por ser freeware,
permitir a geração de arquivo de trace, permitir a escolha do algoritmo de roteamento
para simulação e permitir o escalonamento dos eventos.
As consultas sobre a base de dados importada devem ser realizadas com base na
linguagem SQL, pois é uma linguagem de fácil utilização e bastante difundida. Com
conhecimento básico em SQL, é possível aplicar filtros, fazer totalizações, procurar
dados em uma faixa determinada de registros entre diversas outras operações. Após a
escrita da consulta, o botão “executar” deve ser pressionado para que os dados
referentes à consulta sejam listados na grade.
• select campo5, count(*) from trace where campo2 < 0.7 and campo1='r' group
by campo5;
• select campo5, count(*) from trace where seq > 339 and seq < 1988 and
campo1='r' group by campo5;
Inicialização
Inicialização
Para a topologia 02, também foram realizadas operações para obter a quantidade
de pacotes de mensagens, pacotes de dados (UDP) e o tempo (em segundos) de cada
tarefa exibida na tabela 02, tanto para o algoritmo vetor distância quanto para o
algoritmo estado de enlace. As etapas da topologia 02 também foram escolhidas pela
análise das características da topologia em questão.
Observando a topologia 02 é possível perceber que se trata de um típico problema
das redes de computadores: problema do horizonte dividido. Com a análise sobre os
pacotes de dados e pacotes de mensagens da tabela 02, é possível confirmar a eficiência
do algoritmo de roteamento estado de enlace para estabilizar o envio dos dados até que
o link que liga as estações 2 e 3 seja restabelecido.
Vetor distância Estado de enlace
Pacotes de Pacotes de Pacotes de Pacotes de
Tempo(s) mensagens dados Tempo(s) mensagens dados
Inicialização 0,054 11 0,086 29
Antes da queda do link
2-3 0,228 13 97 0,242 40 97
Até o link 2-3 ser
restaurado 1,214 176 353 1,248 8 3
Após a restauração do
link 2-3 1,214 13 251 1,248 24 96
Tabela 02 – Dados coletados para a topologia 02
Após a restauração
do link 2-3
Antes da queda do
link 2-3
Inicialização
Após a restauração do
link 2-3
Inicialização
Também observamos que, na topologia 01, antes da queda do link que liga a
estação 1 e 3, assim como, antes da queda do link que liga a estação 2 e 4, o algoritmo
de estado de enlace gerou mais pacotes na rede. O mesmo ocorreu na topologia 02, antes
da queda do link que liga a estação 2 e 3.
Analisando a topologia 02, percebemos que até o link que liga as estações 2 e 3
ser restaurado, o algoritmo gerou vetor distância gerou a diferença mais expressiva de
pacotes na rede, foram 176 pacotes de mensagens do vetor distância, contra 8 pacotes de
mensagens do estado de enlace. A diferença entre os pacotes de dados gerados na rede é
ainda mais expressiva, foram 353 pacotes de dados gerados pelo vetor distância, contra
apenas 3 do estado de enlace. É importante salientar, que a diferença foi tão grande, por
se tratar do problema do horizonte dividido.
Referências
Malima. (2006) “Roteamento e Roteadores”,
http://www.malima.com.br/article_read.asp?id=186.
Assis, Alexandre U. & Alves Jr, Nilton. (2001) “Protocolos de Roteamento – RIP e
OSPF”, http://www.rederio.br/downloads/pdf/nt01100.pdf.