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2.4.- CÁLCULOS DE UMA INS TALAÇÃO

2.4.1. - DADOS DE PARTIDA

O primeiro passo antes de iniciar o desenho e A habitação deverá estar sempre bem isolada
os cálculos é verificar que se conta com toda a para que diminuam as perdas por transmissão
informação necessária: através das paredes com a consequente
poupança de energia que tal supõe.
- Uma planta clara e legível do local a aque- Os radiadores deverão, sempre que seja possí-
cer, indicando a orientação do mesmo. vel, colocar-se debaixo das janelas, sem qual-
- Memória descritiva dos materiais. quer elemento que possa impedir a convecção
- Indicação de onde estará colocada a do ar na sala (cortinas, elementos decorativos,
caldeira do edifício e a localização dos etc.).
tubos de alimentação ascendentes e Dever-se-ão seguir as normas em vigor a nível
bifurcações dentro do edifício. nacional (drenagem, barreiras de vapor, etc.).
Também é necessário saber a localização do
É conveniente ter disponíveis alguns elementos gerador de calor desde o início.
como por exemplo uma roda de medição ou
planímetro (dispositivo para medir área em
planos), um escalímetro e uma planta (para
delinear os circuitos de tubos).

2.4.2. - CRITÉRIOS DE DESENHO

A finalidade de uma instalação de aquecimento térmicas do corpo humano com o ambiente, em


é de proporcionar uma temperatura ambiente a função da actividade da pessoa e do isolamen-
um local habitado através de um aporte de to térmico do seu vestuário, e que afectam a
calor, por meio de um elemento emissor, que sensação de bem-estar dos seus ocupantes.
seja capaz de compensar as perdas de calor que Estas características sáo a temperatura do ar, a
se produzem no local, mais o aporte necessário temperatura radiante média do recinto, a veloci-
para obter no mesmo condições de conforto. dade média do ar da zona ocupada e, por últi-
O Regulamento de Instalações Térmicas em mo, a pressão parcial de vapor de água ou
Edifícios (RITE) reune as normas de cumpri- humidade relativa".
mento obrigatório pelas quais se têm que reger
este tipo de instalações. "As condições interiores de desenho fixaram-
As Instruções Técnicas Complementares ITE.02 se-ão em função da actividade metabólica das
estabelecem as exigências ambientais e de con- pessoas e seu grau de vestuário e, em geral,
forto para qualquer local e diz assim: estão compreendidas entres os seguintes
limites:"
"O ambiente térmico define-se por aquelas
características que condicionam as permutas

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Temperatura de serviço Velocidade média Humidade


Estação
(ºC) do ar relativa
Verão 23 a 25 0,18 a 0,24 40% a 60%
Inverno 20 a 23 0,15 a 0,20 40% a 60%

Para um cálculo correcto de uma instalação de 4.º Calcular as solicitações caloríficas de


aquecimento, deverão seguir-se os seguintes cada divisão.
passos:
5.º Calcular as emissões necessárias para
1.º Comprovar que o plano do local é claro e contrariar essas solicitações.
legível, e que indica a localização do gera-
dor e a localização dos tubos de alimenta- 6.º Calcular o diâmetro dos tubos da instalação.
ção, colunas e bifurcações dentro do
edifício. 7.º Calcular a queda de pressão no circuito.

2.º Dividir o edifício por divisões, atribuindo 8.º Seleccionar a bomba de circulação.
a cada uma nome ou referência.
9.º Calcular a potência do gerador de calor.
3.º Calcular o coeficiente de transmissão tér-
mica (Ki) de cada um dos elementos
envolventes.

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2.4.3. - CÁLCULO DO Ki DOS ELEMENTOS ENVOLVENTES

Partimos de uma fonte de calor Q. Em cada um ença de temperatura que, aproximadamente,


dos elementos construtivos teremos uma difer- terá a seguinte distribuição:

Tamb

α1 T1

e1 λ1

T2

e2 λ2

T3

e3 T4 λ3

e4 λ4

T5

α2=20

T6

Em que:

T i
= Temperatura em cada um dos pontos
do elemento envolvente, em ºC
ei = espessura em m
αi = coeficiente superficial de transmissão de
calor (a1 de admissão e a2 de emissão)
em Kcal/(hm2 ºC)
λi = coeficiente de conductividade térmica
em Kcal/(h m2 ºC)
Q = Quantidade de calor em Kcal/h
S = superfície em m2

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Os diferentes ∆T terão os seguintes valores:

Se as temperaturas conhecidas forem Tint e Text,


como acontece geralmente nos cálculos de
aquecimento, o valor de Q será:

Podemos agrupar as diferenças de temperatura


como desejarmos para conhecê-la num Podemos então definir o valor do coeficiente de
determinado ponto. Por exemplo, queremos transmissão térmica do elemento envolvente K,
conhecer a temperatura de T4 conhecendo la como:
temperatura interior:

No desenvolvimento obteremos: E o valor de Q será:

E de igual forma poderemos conhecer o valor


de Q, conhecendo duas temperaturas e as ca-
racterísticas dos materiais utilizados:

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Exemplo: de Q e o valor da temperatura em T1, T2, T3,


Supondo que a superfície é de 100 m2 e que o T4 y T5.
elemento envolvente está composto pelos (Tint = 20 ºC ; Text = 0 ºC)
materiais indicados na figura, calcular o valor

Tamb=20ºC
Solo em ladrilho de grés
α1=5 T1
e1=5mm λ1=0,9
T2 Argamassa

e2=50mm λ2=1,2

Poliestireno
T3 expandido tipo IV
e3=25mm T4 λ3=0,030

Tijoleira cerâmica

e4=160mm λ4=0,8

T5 α2=20

Text=0ºC

Como já se indicou e substituindo, o valor Q será:

Substituindo, teremos:

Por isso, o valor do coeficiente de transmissão térmica deste elemento envolvente será:

E o valor de Q será:

Q = 1502 Kcal/h

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Conhecidos estes valores, podemos calcular a Se observarmos esta distribuição de temperatu-


temperatura a que se encontram cada uma das ra, podemos comprovar que na camada de poli-
camadas: estireno é onde se produz o maior intervalo tér-
mico (T = 12,6ºC) o que quer dizer que isolando
A temperatura em T1 será: correctamente o elemento envolvente, as per-
T1= 17 ºC das do local diminuem de forma considerável.
Imaginemos que não colocamos a camada de
A temperatura em T2 será: poliestireno. As perdas obtidas disparam-se até
T2= 16,9ºC Q = 4022,3 Kcal/h, que supõem um incremento
de uns 267,8 %.
A temperatura em T3 será: Além disso, a distribuição de temperaturas
T3= 16,3ºC ficaria da seguinte forma:

A temperatura em T4 será: T1 = 11,9ºC


T4=3,7ºC T2 = 11,7ºC
T3 = T4 = 10ºC
A temperatura em T5 será: T5 = 2ºC
T5=0,7ºC
Podemos ver que a temperatura de superfície T1
Nota: Para os cálculos toma-se como tempe- reduz-se consideravelmente em relação à isola-
ratura base a Tint, mas de igual forma se podem da e que o maior intervalo térmico no elemento
chegar aos mesmos resultados tomando-se envolvente produz-se na tijoleira cerâmica por
como base a Text e determinando os valores a ser de maior espessura que as demais.
partir daí.
Por isso, o diagrama inicial de temperaturas
terá a seguinte forma:

Tamb=20ºC
Solo em ladrilho de grés
α1=5 T1 = 17ºC
e1=5mm λ1=0,9
T2= 16,9ºC
Morteiro de cimento

e2=50mm λ2=1,2

Poliestireno
expandido tipo IV
e3=25mm T3= 16,3ºC T4= 3,7ºC λ3=0,030

Tijoleira cerâmica
e4=160mm λ4=0,8

T5= 0,7ºC α2=20

Text=0ºC

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2.4.4. - CÁLCULO DAS SOLICITAÇÕES CALORÍFICAS

Para o cálculo da solicitação calorífica podem indicadas na Norma Básica de edificação CT-79
seguir-se os procedimentos elementares de (Condições Térmicas nos edifícios).
cálculo, atendendo sempre as prescrições

Esquema de perdas de calor numa vivienda

Para efectuar os cálculos de perdas de calor num local ou recinto emprega-se a seguinte fórmula
geral:

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Em que: Segundo os critérios de desenho, vamos calcu-


lar uma solicitação energética do seguinte local:
∆Ti = T1 - T2 Diferença entre as temperaturas de
um lado e de outro do elemento envolvente.

T1 = Tª interior no elemento envolvente (ºC)

T2 = Tª exterior no elemento envolvente (ºC)

Ki = Coeficiente de transmissão térmica de cada


elemento envolvente (Kcal/m2hºC)

Ai = Área líquida de cada um dos elementos


envolventes do local: paredes, janelas, portas,
solo, tecto, etc...(m2)

∆Tint-ext = Tint - Text Diferença entre as tempera-


turas entre o interior e o exterior.

Tint = Tª interior (correspondente ao ambiente) (ºC)

Text = Tª exterior (correspondente à rua) (ºC)

V = Volume de ar do local (m3) Comprimento = 10 m.


Largura = 10 m.
Ce = Calor específico do ar, 0,24 kcal/kgºC Altura = 2,5 m.
V= (10 x 10 x 2,5) = 250 m3
Pe = Peso específico do ar seco,1,24 kg/m> a A portas = 4 m2
10ºC y 1.205 kg/m> a 20ºC A janelas = 2,5 m2
A tecto = A solo = (10 X 10) = 100 m2
n = nº de renovações de ar por hora A paredes = ((4 X (10 X 2,5)) - (4 + 2,5)) = 93,5 m2

F = Suplemento que serão: a seguinte tabela


mostra-nos os suplementos que devemos adi-
cionar para compensar a perda de calor:

Conceito de suplemento Valor

Por orientação norte 0,05 - 0,07


Por intermitência: redução nocturna 0,05
Por intermitência: de 8 a 9 horas parado 0,10
Por intermit.: más de 10 horas parada 0,20 - 0,25
Mais de 2 paredes para o exterior 0,05
Últimos andares de edificios muito altura 0,02/metro

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Para simplificar o exemplo, vamos supor que das para baixo (e por isso não necessitamos do K
todos os elementos envolventes dão para o exte- desse elemento envolvente) e que apenas temos
rior (e por isso a ∆T é constante), que não há per- suplementos por orientação virada a norte.

Teremos então que:

Kportas = 2 Kcal/h m2 ºC
Kjanelas = 3 Kcal/h m2 ºC
Ktecto = 0, 77 Kcal/h m2 ºC (limite do coeficiente
de transmissão de calor para uma cobertura,
marcado pela NBE CT -79)
Kparedes = 1,03 Kcal/h m2 ºC (limite de coeficiente
de transmissão de calor para uma fachada, mar-
cado pela NBE CT- 79)
n= 0,5 vezes/h
F = 0,05 (por orientação norte)
Tint = 20ºC
Text = -5ºC

Aplicando a fórmula:

Aplicando a fórmula:

Por isso:

Q= 5901,13 Kcal/h

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2.4.5. - CÁLCULO DE UMA INSTALAÇÃO BITUBO.

Analizaremos agora através de um exemplo exemplo de instalação monotubo e um outro


prático os pormenores de uma instalação de exemplo por colectores.
aquecimento por radiadores com sistema
bitubo, assim como analizaremos também um Tomemos um andar-tipo como o da figura:

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Para simplificar, vamos supor que calculámos o rectos os 40 mm.c.a/m e que fixe uma veloci-
Ki dos elementos envolventes e por isso as dade máxima de 2 m/s.
solicitações caloríficas da habitação serão:
Para a presente instalação previu-se instalar
Área Solicitação
Local Nº tubos Unipipe. Dado que a rugosidade dos
(m2) Kcal/h
tubos Unipipe é muito baixa, poderemos
Cozinha 1 11,40 771 dimensionar os nossos tubos muito próximo
Sala de estar 2 16,35 1.381 dos limites estabelecidos pela norma, sem que
Sala de jantar 3 13,75 1.162 isso produza qualquer problema de ruídos ou
Hall-Corredor 4 16,20 843 de erosão dos mesmos.
Quarto 4 5 8,10 765 Com o fim de simplificar os cálculos, todos os
Quarto 3 6 11,30 900 dados foram obtidos dos nomogramas de
Casa de banho 1 7 3,60 306 perda de carga - caudal - velocidade anexos ao
Quarto 1 8 10,10 954 presente manual (ver anexos). Os comprimen-
Casa de banho 2 9 4,00 351 tos correspondentes aos diferentes tramos são
Quarto 2 10 11,20 998 tomados como dados de partida, dado que na
TOTAL HABITAÇÃO 8.431 Kcal/h realidade foram obtidos no terreno ou medido
sobre planos reais da instalação.
A seguir, escolher-se-á o tipo de emissor a colo-
car em cada local segundo as tabelas que cada
fabricante fornece, quer seja radiador de ferro
fundido, radiador de alumínio, radiador de
chapa de aço ou painéis de chapa de aço.
Para encontrar o número de elementos por ra-
diador a colocar em cada local, basta dividir o
número total de Kcal/h que deve emitir o ra-
diador pelas Kcal/h que emite cada elemento.
Assim por exemplo, para o radiador colocado
na cozinha, escolheu-se um radiador modelo
2000/600, que emite segundo as tabelas do fa-
bricante 150,2 Kcal/h por elemento.
Sabendo que se considerou a solicitação térmi-
ca do dito local em 771 Kcal/h obtém-se:
nº de elementos radiador cozinha = 771/150,2 =
5,14 elem ← 6 elem.
Operando da mesma maneira para as demais
dependências obtém-se o número de elemen-
tos por radiador assinalados na tabela seguinte.

Uma vez conhecidos os radiadores a colocar em


cada local, vamos calcular o diâmetro dos tubos
por tramo de instalação, desde a caldeira até ao
último radiador.
Marcamos um critério de desenho de forma a
que a perda de carga não ultrapasse em tramos

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NÚMERO DE ELEMENTOS POR RADIADOR

Local Nº Kcal/h local Radiador modelo Kcal/h elemento Nº Nº Total elem.

Cozinha 1 771 2000/600 150,2 5.14 6


Sala de estar 2 1.381 2000/700 174 7.94 8
Sala de jantar 3 1.162 2000/700 174 6.68 7
Hall 4 843 2000/600 150.2 5,61 6
Quarto 4 5 765 2000/600 150.2 5.1 6
Quarto 3 6 900 2000/600 150,2 5.99 6
Casa de banho 1 7 306 2000/350 88 3.47 4
Quarto 1 8 954 2000/600 150,2 6.35 7
Casa de banho 2 9 351 2000/350 88 3.99 4
Quarto 2 10 998 2000/600 150,2 6.65 7

Vejamos primeiro um esquema da instalação:

Instalação bitubo
Retorno directo

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Neste caso, desenhou-se uma instalação de caudal - velocidade (ver anexo) com as kcal/h a
retorno directo. O circuito de retorno começa transportar e ler que perda de carga e que
nos radiadores mais afastados da caldeira e vai velocidade lhe correspondem.
recolhendo a água dos demais radiadores. O esquema seguinte mostra a distribuição de
Para determinar se o diagrama é adequado, potências caloríficas necessárias em cada um
basta entrar no nomograma de perda de carga - dos tramos.

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Por a instalação ser de retorno directo, as


Rad 9-Rad 10 998 Kcal/h
dimensões dos tubos de ida e de retorno por
T4-Rad 9 1.349 Kcal/h
tramo são idênticas já que os caudais em ambas
T4-Rad 8 954 Kcal/h
coincidem.
T3-T4 2.303 Kcal/h
Mas, no caso de desenhar uma instalação em
T 3-Rad 7 306 Kcal/h
retorno invertido, deverão fazer-se duas tabelas
T2-T3 2.609 Kcal/h
(uma para a impulsão e outra para o retorno)
Rad 5-Rad 6 900 Kcal/h
dos tramos já que os caudais nesse caso serão
T2-Rad 5 1.665 Kcal/h
inversos.
Rad 4-T2 4.274 Kcal/h
A tabela anexa mostra um resumo dos diâmet-
T1-Rad 4 5.117 Kcal/h
ros escolhidos por tramo para os tubos da insta-
Rad 2-Rad 3 1.162 Kcal/h
lação (como foi indicado, esta tabela corre-
Rad 1-Rad 2 2.543 Kcal/h
sponde a uma impulsão e a um retorno, pois
T1-Rad 1 3.314 Kcal/h
serão idênticas):
Caldeira-T1 8.431 Kcal/h

TABELA DE RESUMO DIMENSIONAMENTO TUBOS

Tramo Potência ø Perdas Comprimento Total Perdas


Rad 9 - Rad 10 998 Kcal/h 16 x 2,0 2,75 mm.c.a./m 6m 16,50 mm.c.a.
T4 - Rad 9 1.349 Kcal/h 16 x 2,0 4,59 mm.c.a./m 1m 4,59 mm.c.a.
TOTAL TRAMO 21,09 mm.c.a.

Tramo Potência ø Perdas Comprimento Total Perdas


T4 - Rad 8 954 Kcal/h 16 x 2,0 2,55 mm.c.a./m 5m 12,75 mm.c.a.
T3 - T4 2.303 Kcal/h 16 x 2,0 11,32 mm.c.a./m 1m 11,32 mm.c.a.
T3 - Rad 7 306 Kcal/h 16 x 2,0 0,41 mm.c.a./m 2m 0,82 mm.c.a.
T2 - T3 2.609 Kcal/h 16 x 2,0 14,17 mm.c.a./m 6m 85,02 mm.c.a.

TOTAL TRAMO 109,91 mm.c.a.

Tramo Potência ø Perdas Comprimento Total Perdas


Rad 5 - Rad 6 900 Kcal/h 16 x 2,0 2,34 mm.c.a./m 5m 11,70 mm.c.a.
T2 - Rad 5 1.665 Kcal/h 16 x 2,0 6,42 mm.c.a./m 15 m 32,10 mm.c.a.
Rad 4 - T2 4.274 Kcal/h 20 x 2,25 9,71 mm.c.a./m 1m 9,71 mm.c.a.
T1 - Rad 4 5.117 Kcal/h 20 x 2,25 13,66 mm.c.a./m 6m 81,96 mm.c.a.

TOTAL TRAMO 135,47 mm.c.a.

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Tramo Potência ø Perdas Comprimento Total Perdas


Rad 2 - Rad 3 1.162 Kcal/h 16 x 2,0 4,59 mm.c.a./m 9m 41,31 mm.c.a.
Rad 1 - Rad 32 2.193 Kcal/h 16 x 2,0 13,46 mm.c.a./m 4m 53,84 mm.c.a.
T1 - Rad 71 2.857 Kcal/h 16 x 2,0 21,19 mm.c.a./m 2m 42,38 mm.c.a.
TOTAL TRAMO 137,53 mm.c.a.

Tramo Potência ø Perdas Comprimento Total Perdas


CALD - T1 8.431 Kcal/h 25 x 2,5 9,69 mm.c.a./m 5m 48,45 mm.c.a.
TOTAL TRAMO 48,45 mm.c.a.

Fica-nos agora por escolher a bomba para ali- será a soma das perdas devidas ao atrito dos
mentar o circuito de aquecimento e, para isso, tubos devido aos acessórios, válvulas e as per-
teremos que procurar uma bomba capaz de das em radiadores, caldeiras, etc.
fornecer um caudal a toda a instalação e capaz Neste caso o circuito mais desfavorável é o que
de vencer perdas de carga do circuito mais des- vai desde a caldeira até ao radiador 10 tal como
favorável. é apresentado neste esquema.
A perda de carga do circuito mais desfavorável

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Observando a tabela anterior, pode deduzir-se Se trabalharmos com um ∆T do circuito de 15ºC


que as perdas de cargas devidas ao atrito nos e substituirmos:
tubos de impulsão e retorno do circuito
Caldeira-radiador 10 são:

Q= 8.431 = 0,156 l/s


∆P circ imp = 48,45 + 81,96 + 9,71 + 85,02 + 11,32 + 15 • 3.600
4,59 + 16,50 = 257,55 mm.c.a.
∆P circ imp = 257,55 mm.c.a.

∆ circ ret = 16,50 + 4,59 + 11,32 + 85,02 + 9,71 + Por isso, as características da bomba que procu-
81,96 + 48,45 = 257,55 mm.c.a. ramos serão as seguintes:
∆P circ ret = 257,55 mm.c.a.
Q= 0,156 l/s
As perdas de carga nos acessórios serão: ∆T= 1,16 m.c.a.
∆P ACC = 168 mm.c.a.
Estaríamos a procurar uma bomba capaz de
E as perdas de carga da caldeira serão: fornecer um caudal de 0,156 l/s com uma sobre-
∆P CAL = 476 mm.c.a. pressão de 1,16 metros de coluna de água.

Por tanto:
∆P BOMBA = ∆P circ imp + ∆P circ ret + ∆P ACC + ∆P CAL =
257.55+257.55+166.8+478
∆P BOMBA = 1.159,90 mm.c.a.

Falta conhecer o caudal que deverá fornecer a


bomba. Conhecendo a potência da caldeira
podemos calcular este caudal necessário para a
instalação, com a fórmula (supondo um ∆T do
circuito de 15ºC):

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2.4.6. - CÁLCULO DE UMA INSTALAÇÃO MONOTUBO.

Como já se explicou na secção sobre as especi- Poderá dar-se o caso em que sendo a potência
ficdades das instalação monotubo, elas têm total necessária muito elevada (5.500 a 6.000
como base a colocação em série dos emissores, Kcal/h) e com 6 ou 7 radiadores, seja mais
através de uma tubagem única em que a ida e o recomendável fazer dois anéis, mesmo quando
retorno constituem um circuito fechado, chama- o número de emissores nos permitisse fazer
do anel. apenas um.
À medida que a água quente vai circulando A seguir expõe-se o mesmo exemplo de insta-
pelos emissores, a temperatura vai diminuindo lação que na secção anterior, mas com um
e, consequentemente, a temperatura de entrada desenho de instalação com sistema monotubo.
em cada emissor é diferente. Como pode observar-se o facto de ter que insta-
Este facto deve compensar-se colocando emis- lar dez emissores obriga-nos a pensar directa-
sores maiores à medida que avançamos no mente em dois anéis.
anel.
Para avaliar este facto durante os cálculos,
corrigiremos a potência de cada emissor segun-
do o seu número de ordem no anel.
De igual modo essa diferença de temperaturas
condiciona o número máximo de emissores por
anel, que se aconselha não ser superior a 6
emissores.
Se o número de emissores fosse maior, a água
chegaria a uma temperatura tão baixa que este
ou seria praticamente inoperante ou o seu
tamanho teria que ser excessivamente grande.

INSTALAÇÃO MONOTUBO

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As necessidades caloríficas da habitação são:

Local Nº Área (m2) Solicitação Kcal/h

Hall-Corredor A1 16,20 843


Quarto 4 A2 8,10 765
Quarto 3 A3 11,30 900
Quarto 2 A4 11,20 998
Casa de banho 2 A5 4,00 351
Cozinha B1 11,40 771
Sala de estar B2 16,35 1.381
Sala de jantar B3 13,75 1.162
Quarto 1 B4 10,10 954
Casa de banho 1 B5 3,60 306

TOTAL HABITAÇÃO 8.431 Kcal/h

Os dois anéis ficarão como se segue:

ANEL A
Local Nº DEM

Hall-Corredor A1 843
Quarto 4 A2 765
Quarto 3 A3 900
Quarto 2 A4 998
Casa de banho 2 A5 351
TOTAL 3.857

ANEL B
Local Nº DEM

Cozinha B1 771
Sala de estar B2 1.381
Sala de jantar B3 1.162
Quarto 1 B4 954
Casa de banho 1 B5 306
TOTAL 4.574

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Para corrigir a potência segundo o número de


ordem por anel e emissor, utilizar-se-á a
seguinte tabela:

Nº de ordem Factor de correcção


do emissor Número de emissores no anel
no anel
3 4 5 6 7
1 1,06 1,03 1,01 1 0,9
2 1,15 1,10 1,07 1,05 1,04
3 1,25 1,17 1,13 1,10 1,06
4 - 1,25 1,19 1,15 1,12
5 - - 1,25 1,20 1,15
6 - - - 1,25 1,20
7 - - - - 1,25

Assim, por exemplo, no anel A1, com 5 emissores, A seguinte tabela mostra as potências corrigi-
a potência corrigida do último emissor situado na das de acordo com o número de emissores do
Casa de banho (Rad A5), último do anel, seria: anel e o número de ordem dos mesmos:

Factor de correcção segundo tabela: 1,25


Potência estimada: 351 Kcal/h
Potência corrigida: 351 x 1,25 = 438,75 Kcal/h.

ANEL A

Local Potência Nº Ordem Factor cor. Pot. corrig.


Corredor-Hall 843 Kcal/h 1 1,01 852 Kcal/h
Quarto 4 765 Kcal/h 2 1,07 819 Kcal/h
Quarto 3 900 Kcal/h 3 1,13 1017 Kcal/h
Quarto 2 998 Kcal/h 4 1.19 1.188Kcal/h
Casa de banho 2 351 Kcal/h 5 1,25 439 Kcal/h
TOTAL 4.315 Kcal/h

Local Potência Nº Ordem Factor cor. Pot. corrig.


Cozinha 771 Kcal/h 1 1,01 779 Kcal/h
Sala de estar 1381 Kcal/h 2 1,07 1478 Kcal/h
Sala de jantar 1162 Kcal/h 3 1,13 1314 Kcal/h
Quarto 1 954 Kcal/h 4 1,19 1136 Kcal/h
Casa de banho 1 306 Kcal/h 5 1,25 383 Kcal/h
TOTAL 5.090 Kcal/h

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O número de elementos obtém-se da mesma Para o presente caso, escolheram-se também


maneira utilizada na secção anterior. radiadores de alumínio injectado.

NÚMERO DE ELEMENTOS POR RADIADOR

Local Nº Kcal/h local Radiador modelo Kcal/h elemento Nº Nº Total elem.

Hall-Corredor 1 843 2000/600 150,2 5,62 6


Quarto 4 2 765 2000/600 150,2 5,10 6
Quarto 3 3 900 2000/600 150,2 6,00 6
Quarto 2 4 998 2000/600 150,2 6,64 7
Casa de banho 2 5 351 2000/350 88 3,99 4
Cozinha 1 771 2000/600 150,2 5,14 6
Sala de estar 2 1381 2000/700 174 7,94 8
Sala de jantar 3 1162 2000/700 174 6,68 7
Quarto 1 4 954 2000/600 150,2 6,35 7
Casa de banho 1 5 306 2000/350 88 3,48 4

A seguir, deveremos escolher os tubos


necessários para cada anel, fazendo-o em
função do caudal total, ou das Kcal/h totais por
anel, para obter como sempre umas perdas de
carga mínimas.

TABELA RESUMO DIMENSIONAMENTO DE TUBOS UNIPIPE

Tramo Potência ø Perdas Comprimento Total Perdas


Anel Nº A 4.315 Kcal/h 16 x 2,0 37,65 mm.c.a./m 37 m 1.393,05 mm.c.a.
Anel Nº B 5.090 Kcal/h 20 x 2,0 13,79 mm.c.a./m 34 m 468,86 mm.c.a.
Cald - Col 9.405 Kcal/h 25 x 2,25 11,88 mm.c.a./m 5m 59,40 mm.c.a.

Uma vez mais, para o cálculo da bomba Por isso, a perda de carga do circuito mais desfa-
seleccionamos o circuito mais desfavorável, vorável será a soma das perdas de carga devidas
pois, além disso, é preciso ter em conta as ao atrito dos tubos, ou devido aos acessórios,
perdas de carga nas chaves monotubo, dado chaves monotubo, etc e às perdas em radiadores,
que deve ser dado pelo fabricante, em função caldeiras, etc. Neste caso, o circuito mais desfa-
do caudal, etc. vorável é o correspondente ao anel A, como
mostra o esquema anexo:

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Segundo a tabela anterior, as perdas de carga 9.405


Q= = 0,174 l/s
no anel A serão: ∆ anillo nº A =1.393,05 mm.c.a. As 15 • 3.600
perdas de carga nos acessórios, chaves mono-
tubo, etc. serão: ∆P ACC = 168 mm.c.a. E as per- Por isso, as características da bomba que procu-
das de carga na caldeira serão: ramos serão:
P CAL = 382 mm.c.a.
Q = 0,174 l/s
Por isso: ∆P = 1,94 m.c.a.
∆P BOMBA = ∆P anillo nºA + ∆P ACC + ∆P CAL = 1.393,64
+ 168 + 382 = 1.943,64 mm.c.a. Estaríamos a procurar uma bomba capaz de
fornecer um caudal de 0,174 l/s com uma sobre-
Falta conhecer o caudal que deverá fornecer a pressão de 1,94 metros de coluna de água.
bomba. Conhecendo a potência da caldeira
podemos calcular este caudal necessário para a
instalação, com a fórmula (supondo un ∆T do
circuito de 20 ºC):

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2.4.7. - CÁLCULO DE UMA INSTALAÇÃO POR COLECTORES.

Seguindo o exemplo das secções anteriores, No presente esquema delineou-se claramente


vamos desenhar uma instalação por colectores. separados os tubos de alimentação e de
É interessante ter em conta este tipo de sistema retorno, no entanto, pode traçar-se os seus tra-
pela sua simples de instalação, o seu menor uso jectos de ida e de retorno de modo a que sejam
de acessórios e tubos e, ainda, a sua maior facil- praticamente iguais.
idade no equilibrar a instalação.
Para este sistema, situaremos os colectores As necessidades caloríficas da habitação são:
independentes, de quatro e seis saídas cada
um, respectivamente, segundo o esquema.

Área Solicitação
Local Nº
(m2) Kcal/h
Cozinha A1 11,40 771
Hall-Corredor A2 16,20 843
Sala de estar A3 16,35 1381
Sala de jantar A4 13,75 1162
Quarto 4 B1 8,10 765
Quarto 3 B2 11,30 900
Casa de banho 2 B3 4,00 351
Quarto 2 B4 11,20 998
Casa de banho 1 B5 3,60 306
Quarto 1 B6 10,10 954
TOTAL HABITAÇÃO 8.431 Kcal/h

Como nos exemplos anteriores e de acordo segundo a solicitação térmica do local e do


com as solicitações térmicas de cada local, modelo de radiador. Neste caso a escolha dos
escolhem-se em primeiro lugar os radiadores e radiadores e seus elementos é exactamente a
o número de elementos de cada um deles, mesma do sistema bitubo, isto é:

NÚMERO DE ELEMENTOS POR RADIADOR

Local Nº Kcal/h local Radiador modelo Kcal/h elemento Nº Nº Total elem.

Cozinha A1 771 2000/600 150,2 5,14 6


Hall-Corredor A2 843 2000/600 150,2 5,61 6
Sala de estar A3 1381 2000/700 174 7,94 8
Sala de jantar A4 1162 2000/700 174 6,68 7
Quarto 4 B1 765 2000/600 150,2 5,10 6
Quarto 3 B2 900 2000/600 150,2 6,00 6
Casa de banho 2 B3 351 2000/350 88 3,98 4
Quarto 2 B4 998 2000/600 150,2 6,64 7
Casa de banho 1 B5 306 2000/350 88 3,48 4
Quarto 1 B6 954 2000/600 150,2 6,35 7

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Os dois colectores ficaram de seguinte forma:

COLECTOR A COLECTOR B
Local Nº SOL Kcal/h Local Nº SOL Kcal/h
Cozinha A1 771 Quarto 4 B1 765
Hall - Corredor A2 843 Quarto 3 B2 900
Sala de estar A3 1.381 C. de banho 2 B3 351
Sala de jantar A4 1.162 Quarto 2 B4 998
C. de banho 1 B5 306
Quarto 1 B6 954
TOTAL 4.157 Kcal/h TOTAL 4.274 Kcal/h

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A escolha do diâmetro dos tubos, fazêmo la em As seguintes tabelas mostram, como no exem-
função das perdas de carga e da velocidade, segundo plo anterior, os diâmetros escolhidos e as per-
os nomogramas e as tabelas inclusas nos anexos. das de carga por circuito.
A escolha far-se-á para assegurar umas perdas de
carga mínimas.

COLECTOR A

Radiador Potência Diâmetro Perdas Comprimento Total Perdas


Rad A1 771 Kcal/h 16 x 2.0 1,80 mm.c.a 12 21,60 mm.c.a.
Rad A2 843 Kcal/h 16 x 2.0 2,09 mm.c.a. 5 10,45 mm.c.a.
Rad A3 1.381 Kcal/h 16 x 2.0 4,72 mm.c.a. 10 47,20 mm.c.a.
Rad A4 1.162 Kcal/h 16 x 2.0 3,53 mm.c.a. 16 56,48 mm.c.a.
TOTAL COLECTOR A 135,73 mm.c.a.

COLECTOR B

Radiador Potência Diâmetro Perdas Comprimento Total Perdas


Rad B1 765 Kcal/h 16 x 2.0 1,79 mm.c.a. 14 25,06 mm.c.a.
Rad B2 900 Kcal/h 16 x 2.0 2,16 mm.c.a. 22 47,52 mm.c.a.
Rad B3 351 Kcal/h 16 x 2.0 0,52 mm.c.a. 20 10,40 mm.c.a.
Rad B4 998 Kcal/h 16 x 2.0 2,73 mm.c.a. 25 68,25 mm.c.a.
Rad B5 306 Kcal/h 16 x 2.0 0,46 mm.c.a. 11 5,06 mm.c.a.
Rad B6 954 Kcal/h 16 x 2.0 2,54 mm.c.a. 18 45,72 mm.c.a.
TOTAL COLECTOR B 202,01 mm.c.a.

Tramo Potência Diâmetro Perdas Comprimento Total Perdas


Col A - Col B 4.274 Kcal/h 20 x 2.25 10,03 mm.c.a. 1 10,03 mm.c.a.
TOTAL TRAMO 10,03 mm.c.a.

Tramo Potência Diâmetro Perdas Comprimento Total Perdas


Col A - Col B 8.431 Kcal/h 25 x 2.25 9,77 mm.c.a. 20 195,40 mm.c.a.
TOTAL TRAMO 195,40 mm.c.a.

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Há que ter em conta que neste caso os circuitos Falta conhecer o caudal que deverá fornecer a
de ida e de retorno foram considerados iguais, bomba. Conhecendo a potência da caldeira
pelo que para obter a perda de carga total bas- podemos calcular este caudal necessário para a
tará multiplicar por dois a perda de carga obti- instalação, com a fórmula (supondo um ∆T do
da no circuito de alimentação ou de retorno, circuito de 15 ºC)
indiferentemente.
Como se poderá ver, o método seguido para o Q= 8.431 = 0,156 l/s
15 • 3.600
cálculo dos diâmetros é exactamente igual ao
seguido no sistema bitubo.
Consultando o nomograma e as tabelas de per- Por isso, as características da bomba que procu-
das de carga juntas e em função das Kcal/h, ramos serão as seguintes:
obteremos um valor de perda de carga por
metro linear de tubo. Q = 0,156 l/s
Escolhidos já os tubos, apenas no resta escol- ∆P = 0,75 m.c.a.
her o circulador necessário para a instalação,
para isso vejamos primeiro qual é o circuito Estaríamos a procurar uma bomba capaz de
mais desfavorável. fornecer um caudal de 0,156 l/s com uma sobre-
Como já sabemos, a perda de carga de circuito pressão de 0,75 metros de coluna de água.
mais desfavorável será a soma das perdas de É de notar que neste tipo de instalações, a perda
carga devidas ao atrito dos tubos, devido aos de carga em acessórios é reduzida ao mínimo,
colectores, etc e às perdas em radiadores, dado que os circuitos de ida e de retorno se
caldeira, etc. fazem de maneira directa, devido à grande
Consultando a tabela, observa-se que o circuito facilidade de curvatura que os tubos UNIPIPE
mais desfavorável é o correspondente ao têm.
radiador B4 pertencente ao Colector B e ao
quarto 2.

Por isso, as perdas de carga da caldeira até Rad


B4 serão:

∆P CAL-Rad B4
= (∆P RadB4-COL A + ∆P COL A + ∆CAL) x 2
∆P CAL-Rad B4
= (68,25 + 10,03 + 195,40)
∆P CAL-Rad B4
= 273,68 mm.c.a.

As perdas de carga no colector serão:

∆P COL
= 94 mm.c.a.

E as perdas de carga na caldeira serão:


∆P CAL = 382 mm.c.a.

Por isso:
∆P BOMBA = ∆P CAL-Rad B4+ ∆P COL
+ ∆P CAL
= 273,68
+ 94 + 382
∆P BOMBA = 749,68 mm.c.a.

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