Professional Documents
Culture Documents
AMÂNDIA SANTOS
PEDRO SAAVEDRA
Carbapenemos
Imipenemo
Meropenemo
Ertapenemo
Biapenemo
Carbapenemases
Metalo-Carbapenemases Serino-Carbapenemases
• KPC • GES
Classe A
• SME • SFO
• NMC-A • SFC
• IMI • IBC
• PER
• VIM • SPM
Classe B
• GIM •KHM
• SIM
• NDM
• IMP
• OXA
Classe D
[3]
Carbapenemases Cromossómicas vs. Plasmídicas
Específicas de espécie;
Codificadas por DNA cromossómico. [2]
Problema global de
dispersão
interespécies [2]
Carbapenemases de Classe A
As carbapenemases de Classe A:
São inibidas pelos inibidores das b-lactamases (excepto a SME-1);
Hidrolisam com maior eficácia os carbapenemos mais recentes, meropenemo e
biapenemo, do que o imipenemo. [1]
SME – Serratia marcescens enzyme IMI - imipenem-hydrolyzing b-lactamase NMC-A - not metalloenzyme carbapenemase
Carbapenemases de Classe A
Genes blaKPC
Identificados em plasmídeos;
Disseminação [5-7]
Identificados num transposão (Tn4401).
Klebsiella pneumoniae
Outras Enterobacteriáceas
Escherichia coli EUA, França
Salmonella enterica ser. cubana Israel Suécia
Colômbia Noruega
Enterobacter cloacae
Brasil Finlândia
Proteus mirabilis Argentina Alemanha
Klebsiella oxytoca China Reino Unido…[5,7]
Citrobacter freundii Grécia
Serratia marcescens
Pseudomonas aeruginosa (raramente) [5]
Carbapenemases de Classe B
IMP VIM
SPM
24 variantes 21 variantes
KHM
SIM GIM
NDM [2,4]
Com base na sequenciação do DNA podem ser classificadas em 3 subclasses: B1, B2 e B3. [7]
Carbapenemases de Classe B
Genes blaIMP
Encontrados como cassetes de genes em integrões de classe 1 ou 3;
Localizados em plasmídeos conjugativos e transposões; Disseminação [6,10,11]
Por vezes encontram-se perto de ISCR’s.
Pseudomonas aeruginosa
Acinetobacter baumannii
Enterobacteriáceas
Klebsiella pneumoniae Japão Itália
Klebsiella oxytoca China Reino Unido
Serratia marcescens Austrália Espanha
Citrobacter freundii USA Grécia
Enterobacter cloacae Canadá Portugal…[2,6,10]
Brasil
Escherichia coli
Turquia
Providencia rettgeri
Morganella morganii
Shigella flexneri
Alcaligenes sp. [6,10]
Genes blaVIM
Tipicamente encontrados como cassetes de genes
em integrões de classe 1; Disseminação [2,9,10]
Identificados em plasmídeos e transposões.
Gene blaNDM-1
Localizado em plasmídeos. Disseminação [12]
Índia
Paquistão
Bangladesh Provável disseminação
Reino Unido global, associada a
EUA “turismo-cirúrgico” [12, 13]
Austrália
Quénia
Canadá
Enterobacteriáceas
Klebsiella pneumoniae
Escherichia coli [12, 13]
Carbapenemases de Classe D
As carbapenemases de Classe D:
Família OXA;
São, geralmente, fracamente inibidas por inibidores das b-lactamases e pelo EDTA;
Possuem elevada variabilidade na sequência aminoacídica. [2,14]
OXA
OXA – Oxacillin-hydrolyzing
OXA
Uma das famílias de β-lactamases plasmídicas mais prevalentes nos anos 70 e 80.
Eram descritas como penicilinases capazes de hidrolisar oxacilina e cloxacilina [2]
Primeira OXA β-lactamase com actividade de carbapenemase foi descrita em 1993 [2]
Acinetobacter baumannii
Esta enzima foi denominada ARI-1 (Acinetobacter Resistant to Imipenem) [2, 14]
OXA-23
OXA Carbapenemases
OXA-48
Gene blaOXA-48 localizado num transposão, que comporta duas sequências de inserção; [6]
Apresenta o maior nível de hidrólise de imipenemo encontrado para as enzimas OXA; [2]
Não hidrolisa as cefalosporinas de 3ª geração. [6]
Genes blaOXA
Localizados em cromossomas;
Disseminação [2, 7]
Localizados em plasmídeos e transposões.
Acinetobacter baumannii
Acinetobacter junii Turquia Espanha
Pseudomonas aeruginosa Líbano Brasil
Shewanella oneidensis Tunísia Reino Unido
Shewanella algae Israel Taiti
Ralstonia pickettii Egipto Grécia
Klebsiella pneumoniaea [14] França Itália
Índia Argentina. [2,6]
Portugal
Factores de Risco
Hospitalização prolongada;
Estadia em UCI;
Estadia em departamentos cirúrgicos; ou em
unidades de transplante de medula óssea;
Dispositivos invasivos;
Imunossupressão;
Duração e dose total da terapêutica antibiótica;
Dose total de carbapenemos. [5,10]
Bactérias produtoras de
carbapenemases são de Expressão de níveis variáveis de resistência [5]
difícil detecção
PCR
Figura 1. Método de
Hodge modificado [5]
Figura 2. Teste de
Susceptibilidade por Etest [5]
1. Sousa JC. Manual de Antibióticos Antibacterianos. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa; 2005.
2. Queenan AM, Bush K. Carbapenemases: the versatile beta-lactamases. Clin Microbiol Rev. 2007 Jul; 20(3):440-58.
3. Cohen Stuart J, Leverstein-Van Hall MA. Guideline for phenotypic screening and confirmation of carbapenemases in
Enterobacteriaceae. Int J Antimicrob Agents. 2010 Sep; 36(3):205-10.
4. Lahey Clinic. Disponível em http://www.lahey.org/Studies [acedido em 22/11/2010]
5. Nordmann P, Cuzon G, Naas T. The real threat of Klebsiella pneumoniae carbapenemase-producing bacteria. Lancet
Infect Dis. 2009 Apr; 9(4):228-36.
6. Nordmann P, Carrer A. Les carbapénèmases des entérobactéries. Arch Pediatr. 2010 Sep; 17(4):s154-s162.
7. Pfeifer Y, Cullik A, Witte W. Resistance to cephalosporins and carbapenems in Gram-negative bacterial pathogens. Int
J Med Microbiol. 2010 Aug; 300(6):371-9.
8. Cuzon G, Naas T, Nordmann P. Carbapénèmases de type KPC : quel enjeu en microbiologie clinique?. Pathol Biol
(Paris). 2010 Feb; 58(1):39-45.
9. Walsh TR, Toleman MA, Poirel L, Nordmann P. Metallo-beta-lactamases: the quiet before the storm? Clin Microbiol
Rev. 2005 Apr; 18(2):306-25.
10. Maltezou HC. Metallo-beta-lactamases in Gram-negative bacteria: introducing the era of pan-resistance? Int J
Antimicrob Agents. 2009 May; 33(5):405.e1-7.
Bibliografia
11. Bebrone C. Metallo-beta-lactamases (classification, activity, genetic organization, structure, zinc coordination) and
their superfamily. Biochem Pharmacol. 2007 Dec; 74(12):1686-701.
12. Chen PL, Ko WC. A Continuous Challenge from Gram-negative Bacteria: More Carbapenemases. J Microbiol Immunol
Infect. 2010 Oct ;43(5):351-3.
13. Hsueh PR. New Delhi metallo-ß-lactamase-1 (NDM-1): an emerging threat among Enterobacteriaceae. J Formos Med
Assoc. 2010 Oct; 109(10):685-7.
14. Walther-Rasmussen J, Høiby N. OXA-type carbapenemases. J Antimicrob Chemother. 2006 Mar; 57(3):373-83.