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Resumo
A primeira geração dos sistemas móveis, que ficou caracterizada pela modulação
analógica de sinal, logo foi substituída pela era digital. No entanto, antes mesmo de ser
explorado todo o potencial desta fase evolutiva, deu-se início ao desenvolvimento da
terceira geração, com o objetivo de fornecer aos usuários taxas mais altas de
transmissão com maior qualidade.
Este artigo tem por objetivo apresentar, de forma clara, o processo evolutivo da
comunicação móvel celular ao longo das gerações, identificando suas principais
características e contribuições nas etapas deste avanço tecnológico.
Primeira Geração - 1G
Segunda Geração - 2G
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Fonte: Agencia Nacional de Telecomunicações - ANATEL, Março/2008.
O sinal, que agora é digital, é ainda transportado sobre rede com tecnologia
comutada a circuito, assim como no 1G.
A primeira tecnologia 2G implantada o Brasil foi a TDMA, logo em seguida a
CDMA. Entretanto, dois grandes grupos evolutivos se formam, o CDMA e o GSM.
O grande advento que o 2,5G trouxe foi uma técnica avançada de modulação
(comparado ao 2G), permitindo a comutação por pacotes ao invés de circuitos, a mesma
técnica de transmissão adotada pelo IP da arquitetura TCP/IP.
Terceira Geração - 3G
É a evolução do GSM mas que ainda se baseia nessa tecnologia (GSM), embora o
seu acesso por rádio seja diferente. Essa tecnologia usa uma técnica CDMA chamada
Direct Sequence Wideband (DS-WCDMA), por isso é comum o uso intercalado de UMTS e
WCDMA, embora a sigla UMTS se refira ao sistema inteiro. Opera principalmente em
1900MHz mas em algumas regiões opera em 850MHz.
A UMTS é uma tecnologia baseada em IP que suporta voz e dados em pacotes
oferecendo taxas máximas de transmissão de dados de até 2Mbps e velocidades médias
de 220 a 320kbps quando o usuário está andando ou dirigindo. Essa tecnologia foi
desenvolvida para prover serviços com altos níveis de consumo de banda, como
streaming, transferência de grandes arquivos e videoconferências para uma grande
variedade de aparelhos como telefones celulares, PDAs e laptops.
A UMTS é compatível com a EDGE e a GPRS permitindo ao usuário sair de uma
área de cobertura UMTS e ser automaticamente transferido para uma rede EDGE ou
GPRS, dependendo de fatores como disponibilidade de rede e o consumo de banda do
seu aplicativo. Assim, os usuários UMTS têm sempre assegurados um nível de serviço de
pacotes de dados em casa e em viagem.
É a segunda etapa na evolução do CDMA 1xEV onde uma mesma portadora pode
ser utilizada para voz e dados. A primeira, o 1xEV-DO, uma portadora de 1,25 MHZ é
dedicada apenas para dados.
HSDPA (High Speed Downlink Packet Access) / HSUPA (High Speed Uplink
Packet Access):
SOUZA, José Luis De e TUDE, Eduardo. “Telefonia Celular no Brasil”. Disponível em:
Portal Teleco. Acessado em: março de 2008.
TUDE, Eduardo. “AMPS/TDMA (IS-136)”. Disponível em: Portal Teleco. Acessado em:
março de 2008.
TUDE, Eduardo. “CDMA (IS-95)”. Disponível em: Portal Teleco. Acessado em: março de
2008.
TUDE, Eduardo. “GSM”. Disponível em: Portal Teleco. Acessado em: março de 2008.