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PROJECTO DE ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES

2008-2009

Luís Costa Neves (Estruturas) e Paulo Lopes Pinto (Fundações)

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

1. Funcionamento da disciplina

Aulas teórico-práticas: exposição de matérias do foro do projecto de estruturas e


fundações, trabalho dos alunos e visitas de estudo. É obrigatória a presença em
pelo menos 2/3 das aulas para ser admitido a avaliação.
2. AvaLLiação

A avaliação de conhecimentos é realizada através de:

ƒ 1 exame final obrigatório com o peso de 5 valores

ƒ 1 conjunto de pequenos trabalhos, obrigatórios, com o peso de 3 valores

ƒ 1 projecto com o peso de 11 valores

ƒ Presenças nas aulas: > 75% + 0,5 valor, > 90% + 1,0 valor

Os trabalhos e o projecto são realizados em grupos de dois alunos cada,


designados pelo Professor. Pretende-se que os trabalhos sejam realizados, na
maior parte da sua extensão, durante as aulas, com orientação tutorial.

3. Programa da disciplina

A disciplina está dividida em duas partes:

A parte de fundações e estruturas de suporte de terras aborda:

Prospecção geotécnica

Fundações directas (sapatas e ensoleiramentos): cálculo geotécnico e


cálculo estrutural

Fundações indirectas (poços e estacas): cálculo geotécnico e cálculo


estrutural

Estruturas de suporte de terras e contenções periféricas

A parte de estruturas é composta pelos seguintes módulos:

1. Introdução ao projecto

ƒ Intervenientes num projecto. Fases de projecto, coordenação, categorias


de obras.

ƒ Contexto da concepção estrutural e acções. Eurocódigos estruturais e


regulamentação diversa
2. Acções e verificação da segurança

ƒ Eurocódigos estruturais. Filosofias de dimensionamento,

ƒ Eurocódigo 0 e RSA. Estados limites últimos. Estados limites de utilização


em estruturas metálicas e de betão armado.

ƒ Eurocódigo 1 e RSA. Acções.

ƒ Propriedades de alguns materais

ƒ Acção do vento. RSA e EC1. Zonamento do território. Rugosidade


aerodinâmica. Pressão dinâmica e coeficientes de forma. Exemplo de
aplicação.

3. Desenvolvimento dos projectos

ƒ Trabalhos preparatórios, escolha de soluções estruturais, definição da


estrutura.

4. Análise global de estruturas.

ƒ Estruturas porticadas.

ƒ Imperfeições – na análise global para o dimensionamento dos sistemas de


contraventamento e nas barras da estrutura.

ƒ Influência da deformabilidade da estrutura. Análise de 2ª ordem.


Estabilidade dos pórticos.

ƒ Análise global elástica. Análise global plástica.

ƒ Escolha do tipo de análise.

ƒ Avaliação do comprimento de encurvadura de barras inseridas em


pórticos. Método de Wood.

ƒ Critérios gerais de dimensionamento; métodos de análise global de


estruturas; método de Horne

ƒ Cálculo da carga crítica de um pórtico através do método de Horne


5. Concepção e dimensionamento

ƒ Pavilhões metálicos; edifícios metálicos; edifícios de betão armado.

6. Modelação e análise computacional de estruturas

ƒ Programa de análise e dimensionamento ROBOT

ƒ Programa de análise e dimensionamento CYPECAD

ƒ Princípios da modelação estrutural. Modelos simplificados 2D. Exemplos.

ƒ Modelos de grelha e elementos casca em modelação de lajes. Exemplos.

ƒ Análise crítica de resultados de modelos computacionais. Detecção de


erros na análise estrutural. Análise de sensibilidade. Exemplos.

ƒ Soluções benchmark. Exemplos ilustrativos

ƒ Análise de convergência de diferentes malhas de elementos finitos;


elementos finitos triangulares e quadrangulares. Número de nós e
refinamento da malha. Exemplos de aplicação.

ƒ Tipos de elementos finitos. Formulação dos elementos finitos. Elementos


de barra e viga. Elementos de placa, casca e volumétricos. Elementos
Joint.

ƒ Modelação de barras curvas e elementos não uniformes. Análise


Benchmark - exemplos. Elementos comprimidos não activos. Discretização
e análise de treliças. Vigas substitutas. Discretização e análise de vigas
Vierendeel. Vigas substitutas.

ƒ Modelação através de grelha

ƒ Modelação de paredes através de elementos plane stress

ƒ Modelação com elementos shell

ƒ Modelação do solo - interacção solo-estrutura.

ƒ Modelo de Winkler, e modelo elástico.

ƒ Faseamento construtivo (stagged construction)


7. Análise sísmica

ƒ Conceitos de dinâmica de estruturas. Sistemas de 1gdl.

ƒ Sistemas sem e com amortecimento. Vibração livre e vibração forçada.

ƒ Sistemas de n graus de liberdade. Resposta à acção sísmica. Sistemas


com 1 e n graus de liberdade. Espectros de resposta. Método simplificado
de Rayleigh.

ƒ Aspectos regulamentares. Método dinâmico e método simplificado da


análise estática. Torção global e análise 3D.

ƒ Exemplo de aplicação. Comparação de resultados. Método da


sobreposição modal.

ƒ Importância relativa das acções horizontais de vento e sismo

8. Betão pré-esforçado

ƒ Noções gerais e tecnologia de pré-esforço

ƒ Métodologias de dimensionamento, análise de secções

ƒ Dimensionamento de estruturas isostáticas; exemplos

ƒ Dimensionamento de estruturas hiperestáticas; exemplos

9. Análise e dimensionamento de pavimentos de edifícios

ƒ Noções gerais; tipos correntes de lajes em edifícios de betão armado e


mistas, aplicabilidade de cada solução

ƒ Estruturação e vãos económicos; aspectos estruturais condicionantes

ƒ Métodos simplificados (manuais) de análise (tabelas, método de Marcus)

ƒ Exemplos

ƒ Estado limite de vibração excessiva – conforto humano. Métodos


simplificados e análise de vibração forçada.
10. Modelos de escoras e tirantes

ƒ Noções gerais

ƒ Aplicação a elementos laminares; exemplos

ƒ Aplicação a elementos maciços (maciços de encabeçamento e sapatas)

ƒ Aplicação a zonas singulares; exemplos

11. Aspectos particulares das estruturas de betão armado

ƒ Efeitos diferidos em estruturas de betão armado.

ƒ Cálculo da abertura de fendas; exemplos

ƒ Cálculo de deformações: método dos coeficientes globais e método bi-


linear; exemplos

12. Coordenação de projecto

ƒ Gestão e compatibilização das diversas especialidades e arquitectura:


Fundações e estrutura Instalações eléctricas Instalações mecânicas,
Águas e esgotos, Gases medicinais

ƒ Segurança Verificação de comportamento térmico e energético.

ƒ Assistência técnica de projecto. Fiscalização de obras. Coordenação de


segurança. Exemplos ilustrativos de coordenação de especialidades

13. Ponto de vista da arquitectura

ƒ Estética de estruturas; forma e função; exemplos

14. Patologias e reabilitação e reforço com estruturas metálicas

ƒ Introdução:

ƒ Patologias em estruturas metálicas:


Corrosão; Fadiga; Acções; impactos; fogo; sismo; Erros de projecto;
Durabilidade; Defeitos de fabricação e montagem

ƒ Utilização de estruturas metálicas em reabilitação e reforço:

Introdução e níveis de reconstrução; Estruturas temporárias

Soluções construtivas metálicas para reabilitação e reforço de estruturas


de alvenaria, madeira, betão armado, ferro e de aço.

Modificações de estruturas de edifícios

ƒ Case studies
4. Trabalhos

Parte de Fundações:

1. Dimensionamento geotécnico e estrutural de uma sapata

2. Dimensionamento geotécnico e estrutural de uma estaca

3. Dimensionamento geotécnico e estrutural de uma estrutura de suporte


de terras

Parte de estruturas

1. Análise e dimensionamento de muros de suporte

2. Definição da estrutura de um edifício de pequeno porte

3. Dimensionamento de uma viga pós-tensionada

4. Dimensionamento de uma parede (escoras e tirantes)

5. Bibliografia

- CEN, Eurocode 0 – Basis of Structural Design, EN 1990 2003.

- CEN, Eurocode 1 – Actions on structures, EN 1991-1, 2003.

- CEN, Eurocode 2 - Design of concrete structures, Part 1-1: General rules and
rules for buildings, EN 1992-1-1, 2005.

- CEN, Eurocode 3 - Design of steel structures, Part 1-1: General rules and rules
for buildings, EN 1993-1-1, 2005.

- CEN, Eurocode 4 - Design of composite steel and concrete structures, Part 1-1:
General rules and rules for buildings, EN 1994-1-1, 2005.

- CEN, Eurocode 7 – Geotechnical design, Part 1: General rules, EN 1997-1,


2004.
- CEN, Eurocode 8 – General rules, seismic actions and rules for buildings, Part 1:
General rules and rules for buildings, EN 1998-1, 2004.

- RSA: Regulamento de segurança e acções em estruturas de edifícios e pontes

- REBAP: regulamento de estruturas d ebetão armado e pré-esforçado

- Ian Mac Leod, Modern Structural analysis, Thomas Telford, 2005

- Lin T.Y., Stotesbury, S.D., Structural Concepts and Systems for Architects and
Engineers, 2nd ed, van Nostrand Reinhold, Ney York, 1988

- CEB Design Manual on Cracking and Deformations, Lausanne, EPFL, 1985

- CEB-FIP Model Code 1990, CEB, 1990

- CEB-FIP, Structural Concrete. Textbook on behaviour, design and performance.


Updated knowledge of the CEB/FIP Model Code 1990. Vols. 1-3, 1999.

- Favre, R., Jaccoud, JP, Burdet, O., Charif, H., Dimensionnement des structures
en Béton – Aptitude au service des elements de structures, Traité de Génie Civil,
EPFL, Vol. 8, Presses Romandes, Lausanne, 1997.

- Thonier, H., Conception et calcul des structures de bâtiment, École Nationale


des Ponts et Chaussées, Paris, 1998, vols 1-5.

- Gerwick, B. Construction of Prestressed Concrete Structures,2nd Edition, John


Wiley & Sons, New York, 1993.

- Lin, T.Y., Burns, N., Design of Prestressed Concrete Structures, 3rd Edition, John
Wiley & Sons, New York, 1982.

- Nawy, E., Prestressed Concrete, a Fundamental Approach, 2nd Edition, Prentice


Hall, 1996.

- Neufert, a arte de projectar em arquitectura, Gustavo Gili, Barcelona

- Engel, H., Sistemas estruturais, Gustavo Gili, Barcelona

- Instruções para o cálculo de honorários referentes aos projectos de obras


públicas, Porto Editora

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