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INTRODUÇÃO..............................................................................................................2
1. Evolução histórica do processo judicial....................................................................4
1.1. Período primitivo.................................................................................................4
1.2. Processo Civil Romano (754 a.C. a 568 d.C)....................................................6
1.3. Processo Romano-Barbárico (568 a 1100 d.C).................................................9
1.4. Período da Elaboração do Processo Comum (1100 a 1500)..........................11
1.5. Período Moderno (1500 a 1868)......................................................................12
2. Evolução do Processo Civil Brasileiro.....................................................................14
1.6.1. As Ondas Reformadoras do CPC de 1973................................................19
1.6.2. Sincretismo de Tutelas...............................................................................21
1.7. Breve história do Judiciário Brasileiro..............................................................21
3. Processo Judicial Eletrônico...................................................................................27
....................................................................................................................................27
3.1. Acesso ao sistema............................................................................................27
3.1.1. Certificação Digital.....................................................................................28
3.2. Prazos...............................................................................................................29
3.3. Comunicação de atos processuais...................................................................30
3.4. Intimações e Citações......................................................................................30
3.5. Digitalização......................................................................................................31
3.6. Distribuição das petições .................................................................................32
3.7. Desenvolvimento dos Sistemas.......................................................................33
Conclusão....................................................................................................................35
Referências Bibliográficas...........................................................................................37
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INTRODUÇÃO
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TELLES JUNIOR, Goffredo. Iniciação na ciência do direito. 2ª. ed. São Paulo:Saraiva, 2002.
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Assim, vemos que o processo das Legis Aciones possuía uma amplitude
restrita e era marcado por um formalismo exagerado:
O procedimento ainda era todo oral, com exceção da fórmula, que era
escrita sobre um pedaço de madeira. O processo deixou de ter as solenidades que
observadas no período Legis Actiones. Passou a existir o princípio do contraditório e
a prova dos fatos incumbia a quem os alegava. O juiz apreciava as provas e tomava
livremente sua decisão. A sentença condenava o réu ao pagamento de uma soma
em dinheiro, ainda que a causa versasse sobre coisa certa e determinada. (Santos,
2005, p. 43).
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GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. 12 ed. São Paulo : Saraiva, 1996, p.12
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Jurisconsulto Inglês, que viveu de 1748 a 1832.
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A primeira delas foi a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada no ano de 1088.
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Humberto Teodoro Júnior afirma que a tarifa legal das provas continuou
existindo até a Revolução Francesa, quando foi retomado o conceito do livre
convencimento do juiz e procurou-se eliminar os resquícios da tarifa legal de provas,
primeiro no processo penal e, mais tarde, no processo civil. (Theodoro Júnior, 2007,
p. 15).
De 200 a.C. até 400 d.C. a Península Ibérica esteve sob domínio romano.
As relações sociais eram regidas pelo direito romano e pelo direito canônico.
(SANTOS, 2005, p. 49).
O Código ainda aumentou os poderes dos juízes de paz, que passaram a prender e
julgar pessoas acusadas de cometer pequenas infrações. Foi instituído o Tribunal do
Júri e o habeas corpus. (Fausto, 1999, p. 163)
Conhecia tanto a ciência européia do direito processual como a obra dos autores
luso-brasileiros. Lecionou direito da Faculdade de Direito de São Paulo,
apresentando idéias avançadas para a época, influenciando toda uma geração de
juristas. A congregação de jovens estudiosos do direito processual em torno de sua
pessoa elevou a ciência processual a níveis científicos elevadíssimos. (Grinover,
1998, p. 5).
Nesta fase a jurisdição estava nas mãos dos titulares das Capitanias,
que poderiam delegá-la a Ouvidores. Não havia tribunais de segunda instância e
eventuais recursos iam para Portugal para serem julgados na Casa da Suplicação
de Lisboa. (Cardoso, 2008). Dentre estes, Boris Fausto, Professor de História da
Usp, menciona os julgamentos de pessoas de “condição nobre”. (Fausto, 1999, p.
45).
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Alem destes, verifica-se na história a existência de Juízes de órfãos (causas de direito sucessório);
Juiz do povo (existia na Bahia - eleito pela comunidade local, existiu entre 1644 e 1713); os
Almotacés (causas relacionadas com obras e construções); Mesa da Consciência e Ordens (criada
em 1532, julgava demandas envolvendo as ordens militar-religiosas).
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Até 1889 a justiça era única e os juízes locais eram livremente nomeados
ou demitidos pelo rei e pelos tribunais de relação. Foi instituída a dualidade de
justiças (Estaduais e Federal) e o Supremo Tribunal de Justiça foi transformado no
Supremo Tribunal Federal. (Veloso, 2003).
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Disponível em https://www.icpbrasil.gov.br/apresentacao, acesso em 05/03/2008.
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3.2. Prazos
Prevê o Art. 5º. da Lei que as intimações serão feitas por meio
eletrônico, em portal próprio aos que se cadastrarem junto ao Poder Judiciário. O
usuário, de posse de senha e certificado digital, deverá acessar o sistema em busca
de intimações. Caso visualize a intimação digital, será lançado no histórico dos autos
a realização da intimação, sendo dispensadas quaisquer outras intimações, inclusive
por meio do diário eletrônico. A intimação, realizada no acesso ao sistema, será
considerada intimação pessoal.
A inserção de intimações poderá ser comunicada via e-mail ao usuário
do sistema que solicitar esse serviço. Isso se deve ao fato de que após a inserção
das intimações pelo Poder Judiciário, deverão ser visualizadas em no máximo 10
dias. A consulta será considerada automaticamente realizada caso o usuário não
acesse o sistema e receba as intimações neste prazo.
Alguns pontos são diferentes em relação à citação. Estão excluídos as
citações dos Processos Criminal e Infracional. Além disso, para que possa haver a
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3.5. Digitalização
Prevê a lei que a citação, intimação ou notificação que não puder ser
realizada por meio eletrônico por motivos técnicos deverá ser realizada comumente
em papel, sendo posteriormente digitalizada e destruída. A digitalização é feita por
meio de scanner, equipamento que grava uma imagem digital a partir da original.
O’Brien (2001, p. 59) conceitua os scanners como dispositivos de
entrada que passam para dentro do computador qualquer coisa que esteja em papel
em formato digital, para que mesmo possa entende-lo. “O scanner pode ser de
grande ajuda para retirar pilhas de papel de sua mesa e colocá-las dentro de seu
PC9”. O scanner funciona por meio de dispositivos fotoelétricos que fazem uma
varredura da imagem que está sendo lida. Os padrões de luz refletidos são
convertidos em impulsos elétricos que são recebidos pelo computador.
Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao
grande volume ou por serem ilegíveis deverão ser apresentados ao cartório ou
secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio da petição eletrônica. Os
documentos serão entregues após o trânsito em julgado da sentença que decidir o
processo.
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Sigla para Personal Computer, ou computador pessoal. Inicialmente utilizado pela IBM para dar
nome a um produto, posteriormente popularizou-se sua utilização.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DINIZ, Maria Helena. Compendio de Introdução à Ciência do direito. 17ª. Ed. São
Paulo : Saraiva, 2005.
MOREIRA, José Carlos Barbosa. O novo processo civil Brasileiro. Rio de Janeiro :
Forense, 1999.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo : Companhia das Letras, 1995.
Cotrim, Gilberto. Brasil Colônia – D. João VI. Historianet, São Paulo. Disponível em
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=620, acesso em 24 mar.
2008.