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ESCOLA PROFISSIONAL DA SERRA DA ESTRELA

REGRAS PARA A ELABORAÇÃO DA CANDIDATURA E

RELATÓRIO DA

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL (PAP)

DA E.P.S.E.

Elaborado por:
António Fernandes Gonçalves
Professor Profissionalizado do 3º grupo do Ensino Secundário
Coordenador do Curso Técnico de Construção Civil
Seia, 28 de Outubro de 2006

Aprovado pela Direcção Técnico-Pedagógica da EPSE


Em 22 de Novembro de 2006
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1. ÍNDICE

2. INTRODUÇÃO……………….…………………...……………………. 4
2.1. Enquadramento……………………………...………………. 4
2.2. Resumo das Etapas de Elaboração do Processo de
PAP……………………………………….…………………….…… 5
3. PREPARATIVOS…......……………………………………..………… 6
3.1. Escolha do Tema………………………..…………………… 6
3.2. Planeamento.....……………………………………………… 6
4. CANDIDATURA ……………………………………………………..… 8
4.1. Elementos Constituintes da Candidatura……………….. 8
4.2. Desenvolvimento dos Elementos Constituintes da
Candidatura…………………………………………………...…… 8
4.2.1. Capa…………………………………………………… 8
4.2.2. Índice……….………………………………………… 9
4.2.3. Identificação dos Professores Acompanhantes...… 9
4.2.4. Introdução….……………………………………….… 9
4.2.5. Relatório de Auto-avaliação….…….…………..…… 10
4.2.6. Pré-projecto…..…...………………………..………… 10
4.2.6.1. Identificação do tema/problema………….……..… 10
4.2.6.2. Objectivos, actividades, fases/etapas e
recursos…………………………………………………………. 11
4.2.6.3. Limitações/constrangimentos……………...……... 14
4.2.6.4. Calendarização……..………………………………... 14
4.2.6.5. Bibliografia base……………………….…………….. 15
4.2.6.6. Conclusão………………..………………………….... 15
4.3 Apresentação da Candidatura……………..…...………….. 15
5. Projecto e Relatório………………………………………………….. 17
5.1. Desenvolvimento do Projecto...…………………………... 17

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5.1.1. Investigação……...…………………………………... 17
5.1.2. Recolha e Selecção de Informação…….…...……... 17
5.1.3. Trabalho em Contexto de Oficina/Laboratório…..... 18
5.1.4. Trabalho em Contexto de Empresa (FCT)………... 18
5.2. Elaboração do Relatório………..………..………………… 18
5.3. Redacção do Trabalho Escrito…………………...…….…. 20
5.3.1. Estrutura………………..…………………………….. 20
5.3.1.1. Capa…………………...……………………………….. 21
5.3.1.2. Agradecimentos e/ou dedicatória..……………….. 21
5.3.1.3. Identificação…………..…………………………..….. 21
5.3.1.4. Relatório de Auto-avaliação……………………….. 22
5.3.1.5. Parecer do Professor Acompanhante……………. 22
5.3.1.6. Índice……………...…………………..……………….. 22
5.3.1.7. Introdução………..………………………..………….. 22
5.3.1.8. Relatório de desenvolvimento do trabalho….….. 23
5.3.1.9. Documentos……………………………..…..……….. 23
5.3.1.10. Conclusão………………………………..………….. 23
5.3.1.11. Referências bibliográficas………….…………….. 23
5.3.1.12. Anexos……………………………...…….………….. 23
5.3.1.13. Outros elementos………………...….…………….. 23
5.4. Revisão Final.………………………………………………… 24
6. APRESENTAÇÃO E DEFESA PÚBLICA…………………………... 25
7. FORMATAÇÃO DA CANDIDATURA, PROJECTO E
RELATÓRIO………………………………………………………………. 26
7.1. Número Máximo de Páginas……………………………… 26
7.2. Texto………………………………………………………...…. 26
7.3. Tabelas e Figuras……………………………………………. 27
7.4. Fórmulas Matemáticas……………………………………… 28
7.5. Notas…………………………………………………………… 28
7.6. Citações……………………………………………………….. 29

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7.7. Bibliografia……………………………………………………. 29
8. CONCLUSÃO………………………………………………………….. 31
8.1. Recomendação……………………………………………… 31
8.2. Nota Final……..……………………….……………………… 31
9. BIBLIOGRAFIA……………….……………………………………….. 32
10. ANEXOS………………………………………………………………. 33

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2. INTRODUÇÃO

2.1. Enquadramento

O sistema de avaliação dos alunos das escolas profissionais, nos termos definidos
no Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, e na Portaria nº 550-C/ 2004, de 21 de
Maio, prevê um plano curricular, gerido num regime modular, com duas modalidades
de avaliação - a formativa e a sumativa – uma Formação em Contexto de Trabalho e
uma Prova de Aptidão Profissional (PAP), indispensáveis para a obtenção de um
diploma de qualificação profissional, de acordo com as exigências do Decreto-Lei
nº04/98, de 8 de Janeiro e da Portaria nº 466/2003 que estabelece as normas
relativas às condições de emissão dos Certificados de Aptidão Profissional (CAP)
relativa aos perfis profissionais dos cursos leccionados na EPSE.

A PAP visa o cumprimento dos seguintes objectivos:


a) Desenvolver as capacidades de selecção, análise e síntese dos alunos,
incentivando-os à tomada de opções por um tema/problema atraente, do ponto de
vista do interesse pessoal, que será objecto de execução com definição prévia de
objectivos, adequação de estratégias/actividades e indicação de recursos a utilizar.
b) Fomentar a concepção, elaboração e execução de um projecto pessoal
transdisciplinar, integrador de todos os saberes obtidos ao longo da formação,
centrado num tema/problema, que deverá ser estruturante do futuro profissional do
formando.
c) Desenvolver o espírito crítico, a criatividade, a inovação, o sentido da
responsabilidade e da autonomia do formando na concepção, elaboração e
execução das tarefas que lhe são confiadas, e ainda na redefinição, transformação e
adaptação do projecto quando, em confronto com a realidade, isso se revelar
adequado e necessário.
d) Contribuir para o reconhecimento do trabalho como valorização e realização
pessoal.
e) Permitir a revelação das aptidões do aluno e da sua idoneidade para iniciar uma
actividade profissional pela demonstração, não só dos saberes e capacidades

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desenvolvidas ao longo da formação e a assumpção de atitudes adequadas às


exigências do mundo laboral, mas também pelo aperfeiçoamento e aprofundamento
dessas aptidões, saberes, capacidades e competências.

2.2. Resumo das Etapas de Elaboração do Processo de PAP

De acordo com o Regulamento de PAP da EPSE, o processo de preparação,


desenvolvimento e realização da PAP organiza-se em quatro fases:

a)- Preparativos e Candidatura - 1ª. Fase


b)- Projecto - 2ª. Fase
c)- Relatório - 3ª. Fase
d)- Apresentação e Defesa - 4ª. Fase

No entanto existe ainda um subfaseamento que importa respeitar e que tem a ver
com a metodologia de organização de cada uma das fases.

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3. PREPARATIVOS

3.1. Escolha do Tema

A escolha do tema, objecto da PAP, é resultado da compatibilização de vários


aspectos: a motivação pessoal de aprofundar o estudo de determinada temática
estudada no curso; -a inovação que esse estudo pode introduzir na aplicação prática
em contexto de trabalho; -o enquadramento dessa temática nas competências finais
do curso; -o espaço temporal e o material disponível para pesquisa (fontes) e; -a
complexidade do tema. De realçar que essa complexidade deve ser adequada a um
curso técnico de nível III (ver anexo 10-b) Tabela de níveis de formação).

3.2. Planeamento

O planeamento é fundamental para a prossecução, com sucesso, do trabalho a


executar. No planeamento podemos distinguir várias fases:

-pesquisa preliminar: é uma espécie de pré-investigação, nomeadamente em


sebentas e outro material didáctico fornecido durante a parte curricular do
curso, páginas de Internet, de forma a respondermos à fase seguinte;

-definição das questões: saber concretamente que tema/problema se quer


tratar e dar resposta discriminando:

• qual é precisamente o tema/problema envolvido?;

• o que é necessário para o enquadrar teoricamente?;

• que recursos base se necessitam?;

• quais são as suas implicações?;

• quais as questões que se levantam?;

etc.

-pré-faseamento/calendarização: após a escolha do tema, recolha de alguns


elementos e da resolução das questões anteriores, há que fasear e
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calendarizar todo o trabalho a desenvolver durante e após a candidatura,


como sejam: a aplicação em contexto de trabalho; a elaboração do projecto e
respectivo relatório final e; a apresentação e defesa da PAP;

A relação entre o planeamento e o trabalho desenvolvido, até à elaboração do


relatório final, deve ser de carácter dinâmico, ou seja, apesar de se exigir que o
planeamento seja o mais rigoroso e prospectivo possível, acontecem sempre
percalços e desvios devido à necessidade de introduzir alterações ou adaptações no
plano inicialmente traçado. Essas situações devem ser referenciadas e devidamente
justificadas.

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4. CANDIDATURA

4.1. Elementos Constituintes da Candidatura

De acordo com o Regulamento de PAP da EPSE, são elementos constituintes da


Candidatura:

a)- Um relatório de auto-avaliação onde o aluno especificará a sua situação escolar


no momento, bem como o período em que pretende defender, em sessão pública, a
PAP;
b)- Um pré-projecto de PAP, contendo:
1. Identificação do tema/problema a desenvolver;
2. Definição de objectivos gerais e específicos;
3. Fases/etapas;
4. Recursos;
5. Limitações/constrangimentos;
6. Meios físicos / humanos;
7. Espaços;
8. Calendarização;
9. Bibliografia – base.

4.2 Desenvolvimento dos Elementos Constituintes da Candidatura

Neste item, desenvolve-se a estrutura da Candidatura e explica-se, sempre que


possível com exemplos, cada um dos elementos que a compõem.

4.2.1. Capa

A capa deve conter os seguintes elementos:

a) nome da Escola;
b) designação completa do Curso (c/ especificação e/ou variante);
c) designação “Candidatura à Prova de Aptidão Profissional”;
d) nome completo do aluno;
e) nº do aluno;

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f) nome(s) completo(s) do(s) Professor(es) Acompanhante(s);


g) data e local de apresentação da candidatura.

4.2.2. Índice

No índice devem ser relacionados os títulos dos elementos constituintes com a


primeira página de cada um, sendo os números de página em numeração árabe.
Por exemplo:
2. Definição de objectivos gerais e específicos.….………..………………………..10

4.2.3. Identificação dos Professores Acompanhantes

Neste item, devem ser identificados os professores acompanhantes do aluno,


devendo constar apenas:
Nome;
Disciplina(s) que lecciona na EPSE;
Referência do meio de contacto, telefónico e/ou correio electrónico com
o aluno;

4.2.4. Introdução

Na introdução o aluno deve:

a) apresentar-se;

Deverá referir o seu nome, escola, curso, ano, turma e nº de aluno.

b) demonstrar que conhece os procedimentos de desenvolvimento da PAP;

Deverá fazê-lo com base no Regulamento de PAP da EPSE.

c) dar a conhecer em que moldes vai desenvolver a sua candidatura;

Deverá referir a estrutura do documento, explicando sumariamente


cada um dos itens.

d) dar a conhecer o tema a desenvolver no projecto de PAP.

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Deverá descrever resumidamente o tema/problema a desenvolver,


referindo as etapas mais importantes, necessárias para atingir o
objectivo final.

4.2.5. Relatório de Auto-avaliação

No relatório de auto-avaliação, o aluno especificará o seu percurso e situação


escolar até ao momento, analisando criticamente as situações de sucesso e de
insucesso, e propor estratégias de remediação. Referirá as suas expectativas em
relação à PAP e à pós-conclusão do curso, tal como a época em que pretende
apresentar e defender a sua PAP. Este relatório deverá ser estruturado do seguinte
modo:

a) Apresentação do aluno, (nome, filiação, naturalidade, data de nascimento,


estado civil, residência, B.I., profissão, telefone, e-mail).
b) Análise do percurso escolar, sucesso/ insucesso.
c) Estratégias de remediação propostas pelo aluno.
d) Época de apresentação e defesa da PAP (Julho/Outubro).
e) Expectativas em relação à PAP e ao pós-conclusão do curso.

Nota: O relatório deverá ser escrito na terceira pessoa do singular.

4.2.6. Pré-projecto

4.2.6.1. Identificação do tema/problema

Neste ponto, o aluno fará uma descrição pormenorizada do tema que irá desenvolver
no seu projecto, referindo os motivos da opção em termos de motivação pessoal,
enquadramento e importância do tema no perfil de competências gerais e
específicas a adquirir após a conclusão do curso (em anexo). Mais uma vez se
lembra, que a complexidade do tema, deverá ser a adequada a um curso secundário
de nível III.

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4.2.6.2. Objectivos, actividades, fases/etapas e recursos

Neste item deverão ser estabelecidos os objectivos a atingir com o projecto,


elaborando uma tabela onde se relacionam os objectivos geral e específicos, com as
actividades a desenvolver, o seu faseamento e recursos.

Objectivos

Os objectivos são estabelecidos de acordo com a aquisição de competências que o


aluno pretende adquirir durante o processo. Na definição dos objectivos deve ter-se
em conta que, de acordo com a taxonomia de Bloom, os verbos a utilizar para a
definição de objectivos do domínio cognitivo são:

Taxonomia de Bloom
Domínio Cognitivo
6 Avaliar
5↑ Sintetizar
4↑ Analisar
3↑ Aplicar
2↑ Compreender
1↑ Conhecer

a)- o objectivo geral é definido tendo em conta o fim último do trabalho,


reflectindo o mais completamente possível, no domínio cognitivo, o patamar a atingir.
Por exemplo, “Avaliar as características de…….. no concelho de Seia”.

b)- os objectivos específicos, são as metas intermédias necessárias para que


a meta final (objectivo geral) se possa concretizar. Em termos operacionais poderão
ser: -fazer o levantamento de uma amostra estatística; -estudar técnicas, - evolução
histórica; - legislação aplicável; -classificar de acordo com as suas características e; -
construir um modelo.

Agora no domínio cognitivo:

1) conhecer a legislação aplicável à …..;


2) conhecer a evolução histórica da…..;
3) compreender as características de….;
4) compreender as tecnologias de…..;
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5) analisar as tecnologias usadas em…..;


6) aplicar métodos estatísticos para classificar as …… no concelho de Seia.;
7) sintetizar as várias metodologias para…… no concelho de Seia;
8) aplicar técnicas de …..;
9) avaliar as características dos modelos de …….

Actividades/conteúdos

Antes de definir as fases/etapas do trabalho é conveniente, porque facilita a sua


organização, definir as actividades/conteúdos a desenvolver, relacionando-as com os
objectivos específicos. Como exemplo, as actividades para cada um dos objectivos,
podem ser:

1)
a) pesquisa bibliográfica sobre a legislação aplicável à …..;
b) compilação da informação recolhida sobre a legislação aplicável à …...
2)
a) pesquisa bibliográfica sobre a evolução histórica da…..;
b) compilação da informação recolhida sobre a evolução histórica da…...

3)
a) pesquisa bibliográfica sobre as características de…;
b) pesquisa fotográfica sobre as características de…..;
c) compilação da informação recolhida sobre as características de….;
d) dedução das características de….., em casos seleccionados na
pesquisa fotográfica.
4)
a) pesquisa bibliográfica sobre as tecnologias de…..;
b) pesquisa fotográfica sobre as tecnologias de…..;
c) compilação da informação recolhida sobre as tecnologias de…..;
d) dedução das tecnologias de …….., em casos seleccionados na
pesquisa fotográfica.

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5)
a) pesquisa bibliográfica sobre as tecnologias usadas em…..;
b) pesquisa fotográfica sobre as tecnologias usadas em……;
c) pesquisa de campo sobre as tecnologias usadas em…..;
d) compilação da informação recolhida sobre as tecnologias usadas
em……;
e) dedução das tecnologias usadas em………, em casos seleccionados
na pesquisa fotográfica;
6)
a) aplicação de inquéritos estatísticos sobre as ……. no concelho de Seia;
b) tratamento estatístico dos inquéritos sobre as …... no concelho de Seia;
c) compilação dos resultados obtidos no tratamento estatístico dos
inquéritos sobre as ……..no concelho de Seia.
7)
a) dedução das tecnologias usadas para……. no concelho de Seia;
b) proposta de novas metodologias para……..
8)
a) execução de ……..;
9)
a) testar as……. …...

Fases/etapas

Fases/etapas, podem ser entendidas como os passos necessários à concretização


de determinada tarefa. Com base nas actividades definidas no item anterior,
podemos distinguir várias fases/etapas fundamentais, dependendo a sua
organização da planificação individual. No nosso exemplo, podemos, sem grandes
discórdias, distinguir as seguintes fases: -pesquisa bibliográfica; -pesquisa
fotográfica; -trabalho de campo; compilação de dados, -reflexão sobre os dados
obtidos e; -execução prática de modelos e ensaios.

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Recursos

Para concretizar as actividades, vamos, com toda a certeza, necessitar de utilizar


alguns recursos, quer físicos, quer humanos, que nos irão ajudar na realização das
actividades. Por exemplo, para efectuar as pesquisas e os estudos estatísticos,
iremos necessitar de consultar sítios de Internet e livros de apoio, mapas, bases de
dados, computador equipado com o software adequado, impressora, papel, etc..
Para realizar os modelos, necessitamos de desenhos, textos técnicos, apontamentos
obtidos no levantamento de campo, equipamento e material adequados,
ferramentas, etc.. Relativamente aos recursos humanos, todas as actividades
descritas anteriormente poderão ter apoio, quer de técnicos específicos, quer de
ajudas em algumas tarefas, por exemplo, em alguns ensaios expeditos. Em relação
aos espaços, será escusado dizer que, todos os recursos de que falámos
anteriormente, necessitam de espaços adequados. Para facilitar o planeamento e a
sua avaliação, devemos relacionar os recursos com as actividades.

4.2.6.3. Limitações/constrangimentos

Neste item, deverão ser identificadas as limitações e constrangimentos que


eventualmente possam surgir relativamente ao processo a desenvolver para
alcançar os objectivos definidos e, desde logo, definir estratégias que nos permitam
ultrapassar a referida limitação ou constrangimento, ou seja o célebre “Plano B”. No
exemplo que temos vindo a usar, será adequado prever dificuldades na realização
de algumas actividades, nomeadamente, na pesquisa, na salvaguarda dos materiais
processados por meios informáticos, na execução dos modelos e dos ensaios
expeditos e outras tarefas. Deverão ser estabelecidas na planificação, locais e
elementos de pesquisa alternativos, vários suportes de guarda de material
informático, bem como, modos de ultrapassar dificuldades na execução das outras
tarefas.

4.2.6.4. Calendarização

Após a definição do faseamento de execução das actividades conducentes ao


objectivo final, deverá ser elaborada uma tabela relacionando as diversas fases de
desenvolvimento do projecto com um calendário estipulado de acordo com o
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regulamento da PAP. Deste modo, será indicado o início de cada fase, a sua
duração, tal como, a sua data final. Pode fazer-se, para melhor compreensão, um
diagrama de Gantt. O início da 1ª fase terá que ser após o início do 2º período e o
final da última fase, antes do último dia útil de Maio, que é o dia da entrega do
relatório de PAP.

4.2.6.5. Bibliografia base

A bibliografia base consiste na identificação, através de uma lista, de material de


consulta, livros, revistas, páginas de Internet, etc., usados na elaboração da
candidatura e que, previsivelmente irá ser usado durante o desenvolvimento do
restante processo de PAP. O aluno revela, deste modo, a existência de elementos
de suporte para poder levar a cabo o trabalho proposto. Essa lista deverá ser
ordenada segundo uma sequência específica, que normalmente, é a ordem
alfabética do apelido dos autores, devendo conter os elementos bibliográficos
indicados no item de formatação.

4.2.6.6. Conclusão

Neste item, deverá fazer-se uma retrospectiva do desenvolvimento do processo de


Candidatura, identificando as dificultadas sentidas, e as estratégias adoptadas para
as ultrapassar. Será importante referir também o grau de satisfação do candidato
relativamente ao documento apresentado.

4.3. Apresentação da Candidatura

A apresentação da Candidatura, ao Coordenador do Curso e Conselho de Turma,


deve ser feita de acordo com a data estipulada no regulamento da PAP, ou seja, no
último dia de aulas do primeiro período do ano lectivo.

Deverão todos os elementos, descritos anteriormente, ser devidamente colocados


num dossier de “baguette” com argolas, de espessura adequada ao número de
páginas, com capa transparente e em condições de higiene.

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Todas as páginas com excepção da capa e contra-capa, deverão ser numeradas


com algarismos árabes, devendo por isso existir um índice devidamente formatado
no início.

Nota: Todas as páginas deverão ser rubricadas pelo aluno no canto superior direito.

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5. PROJECTO E RELATÓRIO

5.1. Desenvolvimento do Projecto

5.1.1. Investigação

Após a Candidatura aprovada, pelo Conselho de Turma com a presença do


Coordenador de Curso, inicia-se a segunda fase da PAP, a mais importante e
demorada, uma vez que, estando já direccionada para os objectivos anteriormente
definidos, compete ao aluno desenvolver, um trabalho de investigação conducente
ao esclarecimento de cada um dos pontos do projecto.

Um dos meios de esclarecimento preferencial, decorre da pesquisa bibliográfica que


deve ser feita nos ficheiros temáticos das bibliotecas disponíveis (EPSE, BN, LNEC,
etc.) e nos manuais da escola. Poderão também ser consultados artigos sobre o
tema em enciclopédias e revistas da especialidade, que normalmente são uma boa
indicação bibliográfica. As bases de dados bibliográficos das livrarias, bibliotecas,
institutos e estabelecimentos de ensino superior, disponíveis na Internet, são outros
meios de consulta a considerar.

5.1.2. Recolha e Selecção de Informação

No decurso da investigação, é usual proceder à elaboração de “fichas” de leitura,


notas e apontamentos relativos às fontes utilizadas. Os alunos podem ainda
proceder, desde logo, à escrita de esboços parciais do futuro relatório, ou ao
complemento do plano previamente elaborado.

Após a recolha, deverá ser efectuada a selecção e ordenação da informação


recolhida e material já escrito, de acordo com a sua pertinência e importância. Essa
selecção deve ser feita seguindo a sequência temática constante do projecto, sem
prejuízo de se poder introduzir alterações neste.

Na maior parte dos casos, um bom trabalho não pode prescindir de um


enquadramento histórico e comparatístico do tema, com vista, respectivamente, a
traçar a origem e evolução dos conceitos, técnicas e instituições e a desenhar um

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quadro dos paralelos e diferenças de tratamento nas ordens científicas, técnicas e


regulamentares, mais próximas. Em qualquer dos casos anteriores, devem anotar-
se, durante a pesquisa, os dados relevantes sob o ponto de vista histórico e
comparatístico.

5.1.3. Trabalho em Contexto de Oficina/Laboratório

No decorrer do projecto, surge frequentemente a necessidade de efectuar trabalhos


de índole tecnológica, por exemplo, modelos a escala real ou reduzida, ou trabalhos
experimentais. Nestes casos, devemos, para além de um planeamento adequado
das actividades, fazer um registo constante das condições de preparação e de
execução, bem como dos resultados obtidos. Por vezes, neste tipo de actividades
nem sempre se conseguem os resultados esperados, mas também essas situações,
irão servir de reflexão, salientando que, o mais importante nestas actividades, são os
processos e a sua análise.

5.1.4. Trabalho em Contexto de Empresa (FCT)

A Formação em Contexto de Trabalho (Estágio), decorre, sempre que possível,


durante o período de desenvolvimento do projecto da PAP. Assim, será desejável
que este período, em empresa, possa ser aproveitado no âmbito do projecto para
conjugar práticas das duas realidades, potenciando desse modo o valor do processo
de PAP. Por exemplo, tomando conhecimento de modos de aplicação de
determinadas tecnologias e até de saberes práticos do dia a dia de obra, que por
vezes se mostram apartados da prática pedagógica.

5.2. Elaboração do Relatório

Depois de ultrapassadas com sucesso todas as fases anteriores, chega-se à altura


de escrever o relatório do projecto desenvolvido.

O processo de escrita é algo pessoal mas, dado que se trata de um trabalho


académico, aspectos como os da forma ou estrutura do texto, do tom informativo
e/ou persuasivo ou do carácter técnico da linguagem específica de cada curso, não

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são de desprezar. Os conceitos devem ser claramente definidos e a argumentação


deverá ser concludente.

Por vezes, a melhor maneira de acentuar um ponto de vista é invocar autoridades na


matéria, não se devendo, no entanto, exagerar nesta técnica. Um trabalho deste tipo,
não deve ser uma “colagem” de citações mais ou menos desgarradas, nem um
simples inventário de opiniões ou posições alheias. Quando uma questão for
controversa, devem alinhar-se os argumentos de um e outro lado e tomar uma
posição própria, mesmo que seja por adesão a uma das existentes.

No que toca, em particular, à estrutura do relatório, sugere-se o clássico esquema


tripartido:

a) Parte introdutória - consiste na apresentação e enquadramento do


tema/problema a abordar e das várias perspectivas possíveis de o fazer,
devendo conter os parâmetros de enquadramento histórico, legislativo e
técnico e ainda a definição de conceitos necessários à compreensão do
assunto tratado. Deverá ainda, nesta parte, introduzir-se os pontos de
discussão e as questões às quais será dada resposta.

b) Parte expositiva/argumentativa e de fundamentação – esta é a parte de


desenvolvimento propriamente dita. Expõem-se procedimentos
experimentais e de prática de trabalho, os seus resultados e a sua análise,
os argumentos e contra-argumentos sobre o tema. Numa questão
controversa pode usar-se a sequência tese-antítese-síntese, a qual
começa pela exposição de determinada posição acerca do assunto (tese),
na consideração dos pontos de vista contrários ou divergentes (antítese) e
no apuramento de uma posição pessoal sobre o tema em causa (síntese);
a resposta às questões deve uma ter sequência lógica.

c) Parte conclusiva – enunciam-se as ideias finais quanto ao tema/problema


abordado, decorrentes do rumo tomado no seu desenvolvimento; a
conclusão é a síntese, do que mais importante se defendeu no
desenvolvimento sem, no entanto, reescrever o que já foi dito; a conclusão

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pode revestir a forma de “teses”, ou seja, uma sequência ordenada e


numerada das várias reflexões a que se chegou sobre o tema abordado.

A segunda parte do trabalho, por ser normalmente extensa, pode ser dividida em
tantas secções ou capítulos quantos os sub-temas ou sub-argumentos a considerar.

5.3. Redacção do Trabalho Escrito

Um trabalho académico deve obedecer a algumas regras elementares de boa


apresentação, no que respeita à capa (separada do corpo do texto), às margens do
texto, ao tipo e corpo da letra, à numeração das páginas e à encadernação. No
ponto 5.-Formatação da Candidatura, Projecto e Relatório Final, são dadas todas as
indicações para a correcta formatação do trabalho a entregar.

Nota: Deverão ser entregues dois exemplares, encadernados numa capa


transparente, com a espessura adequada ao número de páginas e em condições de
higiene. Todas as páginas a partir do índice inclusive, deverão ser numeradas com
algarismos árabes e rubricadas pelo aluno no canto superior direito. Em alternativa
poderá ser feita a entrega de um exemplar nas condições estabelecidas e outro em
formato digital do tipo PDF.

5.3.1. Estrutura

Na estrutura do trabalho, é adoptada aquela que é referenciada no Regulamento da


Prova de Aptidão Profissional:

a) - Capa;

b) – Agradecimentos;

c) – Identificação;

d) – Relatório de Auto-Avaliação do percurso de desenvolvimento do projecto,

destacando as principais aprendizagens e dificuldades registadas;

e) – Parecer do Professor Acompanhante;

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f) – Índice;

g) – Introdução;

h) – Uma descrição de todo o trabalho desenvolvido ao longo do processo;

i) – Todos os documentos que evidenciem o trabalho investido bem como os

resultados alcançados durante a realização da 2ª e 3ª fases da PAP;

j) – Conclusão;

l) - Referências Bibliográficas;

m) - Anexos.

5.3.1.1. Capa

A capa deve conter os seguintes elementos:

h) nome da Escola;
i) designação do Curso;
j) a designação “Relatório da Prova de Aptidão Profissional”;
k) nome do aluno;
l) nº de aluno;
m) nome(s) do(s) Professor(es) Acompanhante(s);
n) data e local de apresentação do relatório.

5.3.1.2. Agradecimentos e/ou dedicatória

Estes itens são identificados com cabeçalho não numerado. São escritos pelo autor
do trabalho, ou então, são citações de terceiros, de carácter pessoal. O seu
conteúdo não tem relação directa com o conteúdo do trabalho, mas deve ser
coerente com o espírito do trabalho.

5.3.1.3. Identificação

Este item é identificado com cabeçalho não numerado. O autor do trabalho faz a sua
identificação enquanto aluno da escola e cidadão. Deve conter obrigatoriamente:

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Nome;
Data e local de nascimento;
Número, data e local de emissão do Bilhete de Identidade;
Morada actual completa;
Telefone/Telemóvel, Endereço electrónico (se existir);
Escola;
Curso e ano lectivo;
Turma e nº de aluno.

5.3.1.4. Relatório de Auto-Avaliação

Este item é identificado com cabeçalho não numerado. O aluno faz uma auto-
avaliação do percurso de desenvolvimento da PAP, destacando as principais
aprendizagens e dificuldades registadas, bem como, as estratégias de superação
dessas dificuldades.

5.3.1.5. Parecer do Professor Acompanhante

Este item é identificado com cabeçalho não numerado. Será incluído no relatório da
PAP o parecer do Professor Acompanhante, relativo ao desempenho do aluno nos
moldes estipulados no Regulamento da PAP da EPSE.

5.3.1.6. Índice

Este item é identificado com cabeçalho numerado. Devem ser relacionados os títulos
dos capítulos e sub capítulos com a primeira página de cada um, sendo os números
de página em numeração árabe.
Por exemplo:
3.1. Características técnicas dos xxxxxxx…...…………..……..…...…………………..10
3.1.1. Dureza……………....………………………….…………………………….11

5.3.1.7. Introdução

Este item é identificado com cabeçalho numerado. Deve fazer-se uma breve resenha
do percurso até à elaboração do relatório e descritos os objectivos a atingir com o
trabalho.
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5.3.1.8. Relatório de desenvolvimento do trabalho

Este item é identificado com cabeçalho numerado. A estrutura do texto não deverá
ultrapassar os quatro níveis. Isto é, são recomendados capítulos, sub capítulos,
secções e sub secções, mas não mais do que estes níveis. O aluno faz o
desenvolvimento do tema/problema do seu projecto de PAP.

5.3.1.9. Documentos

Este item é identificado com cabeçalho numerado. O aluno coloca todos os


documentos que evidenciem o trabalho desenvolvido bem como os resultados
alcançados durante a realização da 2ª e 3ª fases da PAP.

5.3.1.10. Conclusão

Este item é identificado com cabeçalho numerado. Neste item, o aluno faz uma
análise relativamente aos objectivos enunciados e o seu grau de consecução, ou
seja, se foram ou não atingidos e caso não tenham sido, porque o não foram. Deve
ser feita também a síntese do que mais importante se defendeu no desenvolvimento
do relatório.

5.3.1.11. Referências Bibliográficas

Este item é identificado com cabeçalho numerado. O aluno elabora uma lista de
fontes de informação utilizadas na elaboração do relatório.

5.3.1.12. Anexos

Este item é identificado com cabeçalho numerado. O aluno anexa todos os


elementos que não fazem parte do trabalho propriamente dito, mas podem ajudar na
compreensão do mesmo, como sejam documentos de trabalho, textos, figuras, etc..

5.3.1.13. Outros elementos

a). Errata (se for caso disso);


b). Glossário de termos e abreviaturas (se for caso disso);

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c). Lista de tabelas ou figuras (se for caso disso): a lista de todas as
tabelas e figuras presentes no relatório, com o respectivo número de
página;

5.4. Revisão Final

A última tarefa consiste em ler atentamente o texto elaborado, avaliando-o quanto à


consistência do seu conteúdo e corrigindo eventuais falhas formais.

Por um lado, deve apreciar-se a ordenação dos temas e argumentos, a clareza da


exposição, enfim, o poder de convicção do texto. Por outro lado, deve cuidar-se do
discurso, a ortografia, os parágrafos, ou seja, a qualidade do texto.

Nota: Os erros ortográficos e a imprecisão e/ou pobreza da linguagem desvalorizam


um texto académico. Nesta fase, são auxiliares essenciais o prontuário ortográfico e
o dicionário de sinónimos. Existem versões electrónicas destes instrumentos
clássicos auxiliares da boa escrita.

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6. APRESENTAÇÃO E DEFESA PÚBLICA

De acordo com o Regulamento de PAP:


“após a apreciação de todos os elementos consubstanciadores do Projecto
pelo Conselho de Turma e/ou Júri de PAP, o aluno fará a sua apresentação e
defesa em sessão pública com a duração máxima de 30 minutos…”.
Foram quase cinco meses de trabalho árduo. No entanto, o processo ainda não
finalizou. Falta ainda apresentar e defender, perante um júri e o público em geral, o
produto desse trabalho. Entre o tempo que medeia a entrega do relatório e a
apresentação, o aluno deve preparar-se conscienciosamente, para fazer uma
exposição de forma sintética, cingindo-se ao essencial e preparar-se para defender
os seus pontos de vista com segurança. É recomendável que o aluno se apoie em
meios audiovisuais informáticos, prática simulada ou outros, de modo a tornar a
presentação mais dinâmica. Durante a defesa, o aluno deverá estar seguro dos seus
argumentos, o que só é conseguido com um conhecimento aprofundado do trabalho
efectuado. Finalmente, é muito importante a apresentação pessoal e a
correcção/adequação de tratamento do júri e do público.

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7. FORMATAÇÃO DA CANDIDATURA, PROJECTO E RELATÓRIO

Neste item, vamos apresentar um conjunto de regras utilizadas na formatação do


conteúdo dos documentos que compõem a Candidatura e o Projecto e Relatório de
PAP. Quando falamos e queremos transmitir uma mensagem, é conveniente que
esta não seja deturpada por “ruído” e possa ser claramente entendida. Para isso,
temos que respeitar regras, ter uma dicção adequada, uma postura corporal
correcta, ou seja, um discurso apropriado à situação, à mensagem a transmitir. Do
mesmo modo, nos documentos escritos, deverão ser respeitadas, obrigatoriamente,
as regras apresentadas em seguida, para que haja uniformidade na apresentação e
clareza na compreensão desses documentos. Deste modo, consegue-se que os
avaliadores não sejam influenciados na apreciação dos documentos de cada aluno,
por “truques estéticos”, sendo essa componente da apresentação, avaliada em
parâmetro próprio, pelo enquadramento dos diversos elementos que compõem os
documentos, figuras, textos, tabelas, e outros.

7.1. Número máximo de páginas

Candidatura:

excluindo capa e contracapa:

20.

Projecto e Relatório Final:

excluindo capa e contracapa:

140.

7.2. Texto

Relativamente à formatação do conteúdo em texto, deverá respeitar-se o seguinte:

Formato do papel:

A4, escritas apenas numa face, com o texto justificado à direita e à


esquerda e em fundo branco, com excepção da capa;

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Margens das páginas:

Margem Esquerda 3,0 cm,


Margem Direita 2,0 cm,
Margem Superior 2,5 cm,
Margem Inferior 2,5 cm,

Cabeçalho/rodapé:

É permitido o uso de cabeçalhos e/ou rodapé, com o nome da escola,


curso, objecto do documento e identificação do aluno;

Tipo de letra:

Arial, Times New Roman, ou Courier, devendo este ser constante


desde o índice até às referências bibliográficas;

Corpo da letra:

8 pontos para legendas e anotações,


12 pontos para o texto em geral e cabeçalho/rodapé,
14 a 18 pontos para os títulos conforme a sua importância;

Espaçamento:

1,5 linhas;

Negrito:

Títulos;

Sublinhados:

Subtítulos;

Itálico:

Termos estrangeiros, latinos, ou técnicos que se queiram salientar.

Nota. A qualidade de impressão deverá ser suficiente para reprodução.

7.3. Tabelas e Figuras

As tabelas ou figuras deverão ficar juntas à primeira referência feita no texto. Se é


feita nesta página uma referência à Tabela 2, a tabela deverá aparecer tão próxima
quanto possível desta referência. O título e a numeração deverão ser colocadas na
parte superior das mesmas.

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Estilo:

Normal

Tipo de letra:

Arial, Times New Roman, ou Courier

Corpo da letra:

8 pontos

Títulos:

Negrito

Numerados com algarismos árabes

Nota 1: No caso das tabelas ou figuras ocuparem mais do que uma página, o
número e o título deverão constar em cada uma das páginas;

Nota 2: As tabelas e figuras deverão ter numerações separadas e com numeração


árabe. Exemplo:
Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3, ... e Figura 1, Figura 2,...;

Nota 3: As tabelas ou figuras extraídas de trabalhos de outros autores deverão fazer


referência à fonte de onde foram recolhidas.

7.4. Fórmulas Matemáticas

As fórmulas matemáticas apresentam-se em linhas independentes e são numeradas


em caracteres árabes entre parêntesis e à direita, de acordo com o seguinte
exemplo:
2
(1) − 5 χ + 4γ ≥ 0
3

7.5. Notas

Usam-se notas para não se sobrecarregar o texto ou não quebrar a sequência de


leitura. Normalmente, utilizam-se para completar uma ideia. Devem ser colocadas
em rodapé ou no fim de cada capítulo ou sub-tema e são numeradas
consecutivamente 1.
São separadas do texto por uma linha horizontal que parte da margem esquerda e
são escritas com um tipo de letra menor do que a usada no corpo do texto.
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7.6. Citações

As citações podem ser textuais ou conceptuais (ou livres).


Nas citações textuais, transcrevem-se as palavras do autor, respeitando toda a
citação incluindo a redacção, ortografia e pontuação.
"Neste caso usam-se aspas, no início e no fim (...) com a indicação entre parêntesis
do apelido (ou apelidos) do autor (ou autores), do ano de publicação da obra
[seguindo as regras] e da página donde foi extraída a citação." (Departamento de
Ciências Económicas e Empresariais, 1996, p. 4).
As palavras omitidas são substituídas por `(...)' e caso se pretendam acrescentar
palavras para melhor compreensão do texto devem iniciar-se e terminar-se por
parêntesis rectos.
As citações conceptuais ou livres são transcrições não literais de um texto de um
autor. Neste caso não se faz a transcrição exacta dos termos e indica-se entre
parêntesis o(s) apelido(s) do(s) autor(es) e o ano de publicação, segundo as regras
apresentadas na secção Bibliografia.
Se uma referência diz respeito a um trabalho de mais de dois autores, figura apenas
o apelido do primeiro autor seguido de et al..
Usa-se a abreviatura `p.' para indicar a página, e `pp.' para indicar um conjunto de
páginas de onde foram extraídas as citações.

7.7. Bibliografia

As referências a essas fontes bibliográficas devem ser feitas logo a seguir à sua
menção.
A bibliografia aparece listada por ordem alfabética do apelido e para cada autor por
ordem cronológica.
Caso existam referências a várias obras de um mesmo autor de um determinado
ano, distinguem-se as referências acrescentando uma letra à frente do ano.
Exemplo: (2000a), (2000b), ...
Nas seguintes secções, apresentam-se exemplos de formatos para a bibliografia.
1. Frada, João (1993), p.23.

a) Livros, Monografias e Relatórios

MASCARENHAS,JORGE – Sistemas de Construção - 1. 2ª. ed. Lisboa: Livros


Horizonte, 2002.
ISBN 972-24-1156-X
Formato: APELIDO DO AUTOR, PRIMEIRO NOME - Título do Livro ou da
Monografia. número da edição ed., local de publicação, nome da editora, ano de
publicação.
ISBN Nº ISBN

b) Contribuições para trabalhos colectivos

Faria, Manuel (1998) The Theory of Chaos, in Garcia, Mário (ed.) (1998) The Legacy
of Mathematics, 2ª edição, Tower Bridge Editions, London, 234 p..
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Formato: apelido do autor, primeiro nome (ano de publicação) Título da Contribuição,


in nome do editor (ano de publicação), Título do Trabalho Colectivo, número da
edição, nome da editora, local da edição, volume, número, número de páginas
(opcional).

c) Periódicos

BÁRRIA, IOLANDA. Resíduos de Construção e Demolição. Engenharia e Vida. ICS


Nº 124 401. 1: 25 (2006) 34-40.
Formato: APELIDO DO AUTOR, PRIMEIRO NOME. Título do Artigo. Título da
publicação em série. ISSN ou ICS Nº. Volume: Númer (Ano) Páginas.

d) Páginas Internet

NUNES, LUÍS MIGUEL (2001). Regras para Elaboração de Relatórios Técnicos e


Científicos. Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente.
URL:
http://w3.ualg.pt/~lnunes [2003 Março 25]
Formato: APELIDO DO AUTOR, PRIMEIRO NOME (se existente). (ano de
publicação). Título do Artigo. URL:
http://Endereço da Página da Internet [data em que a página foi visitada].

e) Normas

NP 405-1. 1994 – Referências bibliográficas: documentos impressos: Instituto


Português da Qualidade.
Formato: SIGLA e Nº da norma. Ano – Título: Editor.

f) Referências Legislativas (leis, decretos, portarias)

DECRETO-LEI n.º 292/2000, Regulamento Geral do Ruído, D.R. I Série-A. 263


(2000-11-14) 6511-6520.
Formato: especificação da legislação e número. Série. número (data) página de
início-página final.

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8. CONCLUSÃO

8.1. Recomendação

Recomenda-se aos alunos que devem ter sempre em conta os conselhos e


orientações do(s) seu(s) Professor(es) Acompanhante(s) e Coordenador de Curso,
não devendo, em circunstância alguma, fazer a entrega quer da Candidatura, quer
do Projecto e Relatório Final da PAP, sem o conhecimento prévio do(s) seu(s)
Professor(es) Acompanhante(s) e do Coordenador de Curso.

8.2. Nota Final

A elaboração da candidatura, projecto e relatório final da PAP, resulta de um


processo de maturação do aluno que se verifica ao longo do desenvolvimento do
plano curricular, das reuniões preparatórias tidas com o Coordenador do Curso e das
reuniões de acompanhamento e avaliação tidas com o(s) Professor(es)
Acompanhante(s). Exige-se do aluno um envolvimento efectivo na preparação da
sua prova final mas também uma cooperação mútua entre o aluno e o(s) seu(s)
Professor(es) Acompanhante(s). Desejamos que este documento possa, de alguma
maneira, ajudar na elaboração da Candidatura, Projecto e Relatório Final da PAP e
finalmente, que de alunos passem a intervenientes activos na sociedade.

Este documento visa ajudar os alunos na adopção de metodologias de trabalho


correctas, com vista a um projecto coerente, autónomo, responsável e demonstrador
das competências adquiridas.

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9. BIBLIOGRAFIA

a) Livros e Monografias
IP, INSTITUTO PARA A QUALIDADE NA FORMAÇÃO. Guia para a Concepção de
Cursos e Materiais Pedagógicos. 1ª ed., Lisboa, IP, Instituto para a Qualidade na
Formação, 2004. ISBN 972-8619-65-0

PASQUARELLI, MARIA LUIZA RIGO. Normas para a apresentação de trabalhos


académicos. UNIFIEO – Centro Universitário FIEO, 2002. ABNT/NBR-14724

b) Páginas Internet
NUNES, LUÍS MIGUEL (2001). Regras para Elaboração de Relatórios Técnicos e
Científicos. Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente.
URL:
http://w3.ualg.pt/~lnunes [2003 Março 25]

VENTURA, ALEXANDRE (2001). Tabela de Níveis de Formação. Universidade de


Aveiro, Departamento de Ciências da Educação. URL:
http://www.dce.ua.pt/docentes/ventura [2006 Outubro 21]

c) Referências Legislativas
DECRETO-LEI n.º 4/98, Regime Jurídico das Escolas Profissionais, D.R. I Série-A. 6
(1998-01-08) 113-119

DECRETO-LEI n.º 74/2004, Princípios Orientadores da Organização e Gestão do


Currículo, bem como a Avaliação e Certificação das Aprendizagens Referentes ao
Nível Secundário de Educação, D.R. I Série-A. 73 (2004-04-26) 1931-1942

DECRETO-LEI n.º 24/2006, Alteração do Decreto-Lei n.º 74/2004, D.R. I Série-A. 26


(2006-02-06) 860-877

PORTARIA nº 466/2003, Normas Relativas às Condições de Emissão dos


Certificados de Aptidão Profissional, D.R. I Série-B. 131 (2003-06-06) 3413-3418

PORTARIA nº 550-C/2004, Princípios Orientadores da Organização e Gestão do


Currículo, bem como a Avaliação e Certificação das Aprendizagens dos Cursos
Profissionais de Nível Secundário, D.R. I Série-B. 119 (2004-05-21) 3254-(29)-3254-
(38)

PORTARIA nº 797/2006, Alteração da Portaria nº 550-C/2004, D.R. I Série. 154


(2006-08-10) 5782-5783

REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL, Escola Profissional da


Serra da Estrela

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10. ANEXOS

a) Plano Curricular do Curso

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b) Tabela de níveis de formação


(Decisão nº 85/368/CEE de 16 de Julho de 1985)

Nível 1

Formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e iniciação profissional Essa iniciação
profissional é adquirida quer num estabelecimento escolar, quer no âmbito de estruturas de formação
extra-escolares, quer na empresa. A quantidade de conhecimentos técnicos e de capacidades
práticas é muito limitada.
Essa formação deve permitir principalmente a execução de um trabalho relativamente simples,
podendo a sua aquisição ser bastante rápida.

Nível 2

Formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e formação profissional (incluindo,


nomeadamente, a aprendizagem).
Esse nível corresponde a uma qualificação completa para o exercício de uma actividade bem
determinada, com a capacidade de utilizar os instrumentos e técnica com ela relacionados.
Esta actividade respeita principalmente a um trabalho de execução, que pode ser autónomo no limite
das técnicas que lhe dizem respeito.

Nível 3

Formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e/ou formação profissional e formação
técnica complementar ou formação técnica escolar, ou outra de nível secundário.
Esta formação implica mais conhecimentos técnicos que o nível 2. Esta actividade respeita
principalmente a um trabalho técnico que pode ser executado de uma forma autónoma e/ou incluir
responsabilidades de enquadramento e de coordenação.

Nível 4

Formação de acesso a este nível: formação secundária (geral ou profissional) e formação técnica pós-
secundária.
Esta formação técnica de alto nível é adquirida no âmbito de instituições escolares ou for a dele. A
qualificação resultante desta formação inclui conhecimentos e capacidades que pertencem ao nível
superior. Não exige, em geral, o domínio dos fundamentos científicos das diferentes áreas em causa.
Estas capacidades e conhecimentos permitem assumir, de forma geralmente autónoma ou de forma
independente, responsabilidades de concepção, e/ou de direcção, e/ou de gestão.

Nível 5

Formação de acesso a este nível: formação secundária (geral ou profissional) e formação superior
completa.
Esta formação conduz geralmente à autonomia no exercício da actividade profissional (assalariada ou
independente) que implica o domínio dos fundamentos científicos da profissão. As qualificações
exigidas para exercer uma actividade profissional podem ser integradas nesses diferentes níveis.

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c) Perfis Profissionais

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d) Regulamento da Prova de Aptidão Profissional


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Regulamento da Prova de Aptidão Profissional

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES INICIAIS

SECÇÃO I

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

Artigo 1º

Caracterização

1- A prova de Aptidão Profissional, designada abreviadamente por PAP, de acordo com o


Decreto - Lei n.º 4/98, de 08 de Janeiro e com o capítulo IV da Portaria nº 423/92, de 22 de
Maio faz parte integrante da avaliação.
2- A realização de uma Prova de Aptidão Profissional inicia-se, preferencialmente, depois de
cumpridos dois terços do plano de formação.
3.- A PAP é um projecto de formação pessoal ( aptidões, interesses, motivações, criatividade) e
profissional, centrado em temas perspectivados pelo aluno, mas de natureza transdisciplinar e
integradora de todos os saberes e capacidades desenvolvidas ao longo do curso e deve ser,
preferencialmente, realizada em interacção com o meio empresarial/profissional.
4- Sendo a PAP entendida como estruturante do futuro profissional do jovem, tem como
objectivos:
a).- Aplicar/desenvolver/avaliar as competências individuais do aluno, face à utilização de
conhecimentos e aprendizagens desenvolvidas ao longo da vida, nomeadamente, ao longo do
curso e durante a realização da prova;
b) Demonstrar a sensibilidade e preparação do aluno para as necessidades concretas do sector
de actividade em que se integrará;
c) Resultar num produto técnica, económica e socialmente relevante para a actividade
empresarial dum sector, pela sua utilidade e qualidade;
d) Funcionar como uma oportunidade de demonstrar aos potenciais empregadores a
capacidade do aluno para um desempenho profissional rigoroso.
e).- Aproximar/alargar as relações entre a Escola/Aluno e as Empresas/Saídas Profissionais.

SECÇÃO II
INTERVENIENTES NO PROCESSO PAP

Artigo 2º
Figuras Pedagógicas/Competências e atribuições

Ao nível do processo PAP são consideradas diferentes figuras pedagógicas cujas competências serão
as seguintes:
a).- Aluno: Compete ao Aluno, enquanto Autor e principal Actor no processo PAP, conceber,
realizar e avaliar um projecto
b).- Professor Acompanhante: Para além das competências que lhe estão atribuídas pelo
presente Regulamento, compete genericamente ao Professor Acompanhante, e após a sua

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nomeação, acompanhar o aluno, fornecendo-lhe todas as orientações necessárias à preparação e


desenvolvimento daquele projecto
c).- Coordenador de Curso/Orientador Educativo: No desempenho das competências que lhe
estão confiadas pelo presente Regulamento, cabe ao Coordenador de Curso / Orientador
Educativo o papel de supervisionar todo o processo de preparação, desenvolvimento e
concretização da PAP;
d).- Director de Turma: Ao Director de Turma, enquanto observador, compete em articulação
com os demais intervenientes no processo PAP proceder por forma a que este decorra com
normalidade.;
e).- Director Pedagógico: Para além de presidir ao Júri de avaliação da PAP, compete ao
Director Pedagógico, enquanto representante da Direcção Pedagógica da Escola, traçar as
directrizes gerais de orientação por forma a possibilitar uma actuação harmoniosa entre todos os
intervenientes no processo PAP;
f).- Conselho de Turma: Para além das demais atribuições consignadas neste Regulamento,
compete ao Conselho de Turma, enquanto avaliador, coadjuvar o Coordenador de Curso/Orientador
Educativo, fornecendo-lhe todas as informações necessárias e úteis ao desenvolvimento e
concretização do Processo PAP;
g).- Júri Externo: Enquanto elemento certificador, ao Júri Externo, constituído de acordo com a
legislação em vigor, compete, após a sua designação, participar em todos os momentos de
avaliação/classificação que se consubstanciam nas alíneas b), c) e d) do artigo 6º.

Capítulo II

Avaliação

Artigo 4º

Natureza

A PAP é desenvolvida em quatro fases, durante todo o ano lectivo, procedendo-se, durante a
1º e 2º fases a avaliações periódicas com intenção formativa e descritiva e, no final da 2ª e 3ª fase, de
forma conjunta, e na 4º fase, a uma classificação.

Artigo 5º
P.A.P.

1- A PAP será individual. Excepcionalmente, admitir-se-á a possibilidade de se realizarem PAP's


envolvendo dois ou três alunos, desde que seja possível identificar, de forma clara e inequívoca, ao
longo de todo o processo os percursos individualizados que a constituem.
2- A PAP será continuamente objecto de avaliação formativa, com a participação de todos os
intervenientes especialmente do Coordenador de Curso/Orientador Educativo, do Professor
Acompanhante e do Aluno e será formalizada em documentos próprios anexos ao presente
regulamento;
3 - Compete ao Conselho de Turma verificar o número de módulos realizados pelo aluno até meados
do 1º período do 3º ano do respectivo curso, tendo em conta o disposto no n.º2 do artigo 1º.
4 - Sempre que o aluno não tenha realizado o número de módulos correspondente a dois terços do
plano curricular, o Conselho de Turma poderá permitir, condicionalmente, a sua admissão, ao
processo ordinário de concretização da PAP ou remetê-lo para o processo extraordinário, nos termos
do disposto nos nºs 1 e 3, do artigo 11º, do presente Regulamento.
5 - Qualquer das decisões anteriores deverá ser fundamentada e registada em acta da reunião
intercalar a realizar em finais do mês Outubro princípios do mês de Novembro, de cada ano escolar.
6.- A avaliação da PAP só será efectuada após o aluno ter sido aprovado a todos os módulos que
constituem o plano curricular do seu curso.

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7.- A classificação a atribuir ao aluno, de acordo com o estabelecido no artigo 4º do presente


Regulamento, situa-se numa escala de 0 a 20 valores ponderada em 65% para as 2ª e 3ª Fases e em
35% para a 4ªFase, de acordo com o anexo 4.

Capítulo III
Planificação

Artigo 6º

Etapas do Projecto

O processo de preparação, desenvolvimento e realização da PAP organiza-se em quatro fases:


a)- Preparativos e Candidatura - 1ª. Fase
b)- Projecto - 2ª. Fase
c)- Relatório - 3ª. Fase
d)- Apresentação e Defesa - 4ª Fase

Artigo 7º
1ª. Fase: Preparativos e Candidatura

1- No decurso do 1º período do 3º Ano do Curso, cada aluno deve começar a preparar-se para a PAP,
encarando-a como um elemento fundamental da sua avaliação e do sucesso de todo o seu processo
de aprendizagem e começar a esboçar projectos com essa finalidade.
2- Durante a primeira quinzena do mês de Outubro, os alunos reunirão com o Coordenador de
Curso/Orientador Educativo - 1ª Reunião Preparatória - com o objectivo de, designadamente:
a)- proceder a uma informação genérica sobre o processo de avaliação da PAP
b)- fazer um levantamento dos módulos em atraso e, no caso dessa situação se registar,
avaliar o impacto negativo que ela possa ter sobre a realização da PAP;
c)- determinar estratégias de remediação adequadas à resolução de problemas
eventualmente detectados;
d)- trocar impressões sobre ideias para eventuais projectos de PAP.
3– No decorrer da 2ª quinzena do mês de Outubro, os alunos, após a nomeação dos professores
acompanhantes das PAP´s, reunirão novamente com o Coordenador de Curso/ Orientador Educativo
- 2ª Reunião Preparatória -, na qual lhes será dado conhecimento do respectivo Professor
acompanhante. Para além disso, por parte de cada aluno, deverá ser dado conhecimento ao
professor Coordenador de Curso/ Orientador Educativo:
a)- Da identificação do Projecto a desenvolver;
b)- Dos meios necessários à realização da prova (equipamento, bibliografia, ocupação
prevista de instalações);
c)- Do faseamento do projecto, indicando as etapas que o aluno pretende percorrer e os
resultados a obter em cada uma delas;
d)- Das necessidades de ocupação temporal fora da Escola.
4- Durante a 1º. Semana de Dezembro - 3ª. Reunião Preparatória, os alunos reunirão de novo com o
Coordenador de Curso/ Orientador Educativo, para apreciação do balanço da sua progressão até ao
momento.
5- Como resultado destas reuniões, cada aluno apresentará ao Coordenador de Curso/ Orientador
Educativo :
a)- Um relatório de auto-avaliação onde o aluno especificará a sua situação escolar no momento bem
como o período em que pretende defender, em sessão pública, a PAP;
b)- Um pré - projecto de PAP, contendo:
10. Identificação do tema/problema a desenvolver;
11. Definição de objectivos gerais e específicos;
12. Fases / etapas;
13. Recursos;

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14. Limitações/constrangimentos;
15. Meios físicos / humanos;
16. Espaços;
17. Calendarização;
18. Bibliografia – base.
6- Os dois documentos, referidos nas alíneas a) e b) do número anterior, consubstanciam a
candidatura à PAP.
7- O objectivo da candidatura é evidenciar preparação e maturidade suficientes para o
desenvolvimento de um projecto final com a responsabilidade inerente à PAP.
8- Os Conselhos de Turma, no final do 1º período, com a presença do Coordenador de
Curso/Orientador Educativo, apreciam e dão parecer sobre os relatórios de auto-avaliação e o Pré -
Projecto de PAP (candidatura) e, com base nesses documentos, decidem aceitar ou rejeitar a
admissão do aluno à PAP.
9- No caso de o Conselho de Turma, com a participação do Coordenador de Curso/ Orientador
Educativo, entender serem insuficientes os elementos da candidatura de algum aluno, pode decidir a
sua admissão condicional ao processo ordinário de concretização da PAP.
10- Nesse caso, o aluno terá a oportunidade de rever os elementos da candidatura e apresentá-la de
novo ao Coordenador de Curso/ Orientador Educativo, num prazo fixado por este.
11- Findo tal prazo, compete ao Coordenador de Curso a decisão final sobre a candidatura da qual
deve emitir despacho fundamentado que dará a conhecer aos elementos do Conselho de Turma, à
Directora Pedagógica e ao aluno.
12- O Director Pedagógico, ouvido o Conselho Pedagógico, designará para cada Curso, e até ao
início do 2º período, um júri de avaliação assim constituído:
a)- Director Pedagógico ou outrem por este designado que o substituirá nas suas ausências e
/ ou impedimentos;
b)- Coordenador de Curso / Orientador Educativo;
c)- Um representante das Associações Empresariais e/ou Instituições Públicas/Privadas
representativas do sector, de acordo com as especificidades de cada curso;
d)- Um representante das Associações Sindicais
e)- Professor Acompanhante para cada aluno, ou grupo de alunos, do corpo docente da
Escola.

Artigo 8º
2ª. Fase: Projecto

1- Após a aprovação do pré-projecto, os alunos farão o desenvolvimento dos pontos que dele
constam, sendo acompanhados nessa tarefa pelos professores acompanhantes, bem como pelo
Coordenador de Curso / Orientador Educativo.
2- Estes, caso achem necessário, podem sugerir alterações ao projecto e condicionar a sua
aprovação à introdução das alterações propostas.
3- O Coordenador de Curso / Orientador Educativo e os professores acompanhantes fixarão, para
efeitos do estipulado no numero anterior, momentos intermédios de avaliação formativa do
desenvolvimento do Projecto.

Artigo 9º
3ª Fase: Relatório

Tendo concluído o Projecto, o aluno entregará até às 17.30 horas, do último dia útil do mês de Maio,
nos Serviços Administrativos da EPSE, o produto de trabalho do Projecto constituído por:
a) Um relatório de todo o trabalho desenvolvido ao longo do processo;
b)-Parecer do Professor Acompanhante;
c)- Uma Auto - Avaliação do percurso de desenvolvimento do projecto, destacando as
principais aprendizagens e dificuldades registadas;
d)- Todos os documentos que evidenciem o trabalho investido bem como os resultados
alcançados durante o trabalho do projecto.

Artigo 10º

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4ª Fase: Apresentação e Defesa

1- Após a apreciação de todos os elementos consubstanciadores do Projecto pelo Conselho de


Turma e/ou Júri de PAP, o aluno fará a sua apresentação e defesa em sessão pública com a duração
máxima de 30 minutos, ou será remetido para o processo extraordinário.
2- A arguência da Prova estará a cargo do Júri de avaliação.
3- Consideram-se aprovados na PAP os alunos que obtenham uma classificação igual ou superior a
10 valores, numa escala de 0 a 20.
4- Das decisões do Júri sobre a Prova não cabe recurso.
5- Da Prova será lavrado auto em livro próprio.
6- Todos os produtos resultantes da PAP são propriedade comum da EPSE e dos seus autores,
devendo ser acordado em conjunto o destino a dar-lhes.

Artigo 11º
Calendarização

1- O desenvolvimento do processo PAP far-se-á de acordo com dois processos: um ordinário e um


extraordinário sendo, este último, destinado aos alunos que não estejam em condições de apresentar
a sua candidatura no final do 1º período e/ou, pelo facto de não terem cumprido o disposto nas
alíneas b), c) e d) do artigo 6º deste Regulamento, não concluam o processo ordinário, sendo-lhes
permitido concretizar a Prova de Aptidão Profissional no ano lectivo seguinte:
2-O Processo Ordinário obedecerá à seguinte Calendarização:
a)- 1ª Reunião Preparatória a realizar durante a 1ª. Quinzena do mês de Outubro;
b)- 2ª Reunião Preparatória a realizar durante a 2ª. Quinzena do mês de Outubro;
c)- 3ª Reunião Preparatória a realizar durante a 1ª. Semana do mês de Dezembro;
d)- Início da Prova de Aptidão Profissional com a apresentação da Candidatura (Pré - Projecto)
até às 17.30 horas do último dia de aulas do 1º Período.
e)- Apresentação do Relatório até às 17.30 H do último dia útil do mês de Maio.
f)- Apresentação e Defesa a qual terá lugar em duas épocas, sendo a 1ª em Julho e a 2ª em
Outubro.

3- O Processo Extraordinário obedecerá à seguinte Calendarização


a)- 1ª Reunião Preparatória a realizar no dia 15 de Setembro do ano lectivo seguinte, ou
caso este não seja dia útil, no primeiro dia útil que se lhe segue;
b)- 2ª Reunião Preparatória a realizar 48 horas após a ocorrência da 1ª reunião preparatória;
c)- 3ª Reunião Preparatória a realizar durante a 1ª. Semana do mês de Outubro ao ano lectivo
seguinte;
d)- Validação/Entrega do Pré - Projecto até às 17.30 horas, do último dia útil da 3ª semana do
mês de Outubro, do ano lectivo seguinte;
e)- Apresentação do Relatório até às 17.30 horas do último dia de aulas do 1º período, do ano
lectivo seguinte;
f)- Apresentação e defesa da P. A .P. até ao último dia útil do mês de Dezembro, do ano lectivo
seguinte.
CAPITULO IV
Disposições finais
Artigo 12º
Anexos

Nos termos do disposto no nº2 do artigo 5º deste Regulamento constituem documentos anexos os
seguintes:

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Anexo 1

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Ano Lectivo 200 /

Processo da Prova de Aptidão Profissional

Critérios Gerais de Avaliação

A avaliação, também no processo P. A .P., é contínua, sistemática e formativa, devendo ser


sempre registada em documento/pauta elaborados para o efeito.
Na apreciação e avaliação final de todo o processo, dever-se-ão ter em conta critérios
considerados, por todos os intervenientes, como relevantes.
Assim, e no sentido de haver uma maior uniformização na avaliação/classificação final de todos os
projectos apresentados pelos alunos dos 3ºs anos dos diferentes cursos em funcionamento na Escola
Profissional da Serra da Estrela, deverão ser considerados como critérios – base os abaixo indicados
e que se encontram distribuídos por três itens.
Estes critérios poderão ser acrescidos de outros desde que devidamente ponderados pelos
Professores Acompanhantes, pelo respectivo Coordenador de Curso/Orientador Educativo, Conselho
de Turma e ratificados pelo Director Pedagógico, com conhecimento prévio dos alunos:
1. Atitudes do aluno durante todo o processo:

• Pontualidade/assiduidade a todas as actividades relacionadas com o processo P.A .P.;


• Organização;
• Autonomia;
• Sentido de responsabilidade.
• Obstáculos encontrados pelo discente na realização do seu projecto;
2. Trabalho escrito:

• Qualidade científica e técnica do produto final;


• Criatividade e originalidade do tema proposto;
• Interdisciplinaridade;
• Dificuldades encontradas pelo aluno na concretização do projecto;
• Grau de consecução dos objectivos enunciados pelo aluno no pré – projecto;
• Organização do trabalho;
• Aspecto gráfico/apresentação;
• Correcção linguística da comunicação escrita.
Apresentação e defesa oral:

• Rigor científico na exposição;


• Poder de síntese;
• Capacidade de comunicação;
• Capacidade de resposta às questões colocadas pelos elementos do Júri;
• Capacidade de argumentação;
• Qualidade e adequação dos recursos utilizados na exposição;

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