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Belém/PA
2005
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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Belém/PA
2005
3
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Conceito: ___________________
Banca Examinadora
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Deus, por tudo que me proporcionou nesta caminhada, em busca
desta conquista e aos professores do curso de Ciência da Computação, por terem
compartilhado com todos nós seus conhecimentos, contribuindo assim para nossa formação
profissional e, especialmente, aos meus pais e amigos, por terem sempre me apoiado em tudo.
Dionísio Smith Nunes
Agradeço a Deus, meus amigos e familiares por me darem apoio incondicional durante estes
quatro anos de caminhada e aos professores, em geral, por terem nos ensinado a transpor estes
desafios.
Jonas Silva de Andrade
Agradeço a Deus, aos meus pais e amigos por terem me acompanhado nessa caminhada de
altos e baixos, dando-me a oportunidade de poder chegar aonde cheguei ao longo desses anos,
porque com certeza sempre estivemos juntos em diversas dificuldades e que agora, espero
retribuir com meu esforço profissional.
Marcelo Ribeiro Bazílio
5
Albert Einstein.
vii7
RESUMO
ABSTRACT
LISTA FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO..................................................................................................................................vii
ABSTRACT............................................................................................................................viii
LISTA DE FIGURAS................................................................................................................ix
LISTA DE TABELAS...............................................................................................................xi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS..............................................................................xii
1 - INTRODUÇÃO...................................................................................................................16
2 - REDES ÓPTICAS...............................................................................................................18
2.1 - Histórico e Motivação ................................................................................................ 18
2.2 - A Fibra Óptica............................................................................................................ 20
2.3 - Análise e evolução das Redes Ópticas. ...................................................................... 22
2.3.1 - Redes X.25 ...................................................................................................... 24
2.3.2 - Redes Frame Relay ......................................................................................... 25
2.3.3 - Redes ATM(Asynchronous Transfer Mode) ................................................... 26
2.3.4 - Redes FDDI(Fiber Distributed Data Interface).............................................. 27
2.3.5 - Redes WDM (Wavelength Division Multiplexing) ......................................... 29
2.3.5.1 - Características do WDM...................................................................30
3 - SIMULAÇÃO DE REDES..................................................................................................32
3.1 - O Processo de simulação............................................................................................ 32
3.2 - Tipos de Software para Simulação............................................................................. 32
3.2.1 - Linguagens gerais de simulação..................................................................... 32
3.2.3 - Linguagens de simulação orientadas às redes de comunicações.................... 33
3.3 - Desafios e características desejáveis na simulação .................................................... 33
3.4 - Modelamento de Redes para a Escolha de um Simulador ......................................... 34
3.5 - Introdução ao OPNET Modeler ............................................................................... 35
3.5.1 - Ambiente de Simulação do OPNET Modeler............................................... 35
3.5.2 - O Editor de Projeto.......................................................................................... 36
3.5.3 - O Editor de Nós.............................................................................................. 36
3.5.4 - O Editor de modelos de Processos .................................................................. 37
3.5.5 - O Editor de Modelo de Links .......................................................................... 37
3.5.6 - O Editor de Path.............................................................................................. 37
3.5.7 - O Editor de Formato de Pacote ....................................................................... 38
3.5.8 - O ICI Editor..................................................................................................... 38
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1 – INTRODUÇÃO
2 - REDES ÓPTICAS
140.000
120.000 Serviços Telecom. Alugados:
100.000 256Kbps = R$ 20 mil/ano
1.0 Mbps = R$ 42 mil/ano
80.000
Investimentos em Infra
80.000 estrutura Própria:
R$ 1.1 milhões / 5 anos
60.000 R$ 120 mil / ano (manutenção)
40.000 ≅ R$ 11.3 mil para 1Gbps!!
20.000
Camada Plástica
Fibra Óptica
Fibras Camada Refletora
da luz que viaja
pela Fibra
FIGURA 2.2 - A estrutura de uma Fibra Óptica
(a) Multimodo
(b) Monomodo
1
é um dispositivo responsável por ampliar o tamanho máximo do cabeamento da rede. Ele funciona como um
amplificador de sinais, regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais para outro segmento da rede.
CAPÍTULO II 22
Hoje, os avanços da Fibra Óptica já tiram as dúvidas sobre a melhor rede para
casos específicos (Redes metropolitanas, por exemplo), e os melhores desempenhos, pois
2
é uma linha ou um conjunto de linhas com a qual uma rede local se conecta a uma rede maior.
CAPÍTULO II 23
quando se houve falar em capacidade de transmissão, atraso de transmissão e taxa de erro, não
se deve ter dúvida das reduções em percentuais de insatisfação quando se usa fibra óptica
[SIL00].
Analisando as redes de longa distância e tendo como pioneira a rede de telefonia
no início da década de 70, usando comutação por circuito3, nota-se as vantagens relacionadas
aos atrasos nas comunicações, dando assim uma idealização para as transmissões de voz.
Verificou-se contudo, que não eram adequadas para transmissão de dados, trazendo em si
características de tráfego indesejadas (tráfego em rajadas), tornando a utilização do meio não
otimizada [SIL00].
Para resolver este problema, vieram as redes de comutação por pacote na mesma
década, onde os dados enviados de um terminal A para um terminal B, através de um meio,
incluem mecanismos de comutação e roteamento (denominada de rede orientada a conexão),
onde o caminho usado será sempre o mesmo (circuito virtual). O caminho fica “preso” à
conexão que está em uso, mesmo que nenhum dado esteja sendo transmitido em um
determinado momento. Este só será “liberado” quando a conexão é terminada.
Neste tipo de rede, a comunicação se mantém entre os dois computadores até ser
desligada ou “cair” a conexão. Os roteadores4 permitem várias conexões, como se observa na
Figura 2.5. Assim, a conexão de A com B só está ocupando um dos canais, restando outras
conexões [SIL00][TOR01].
Roteador 4 Roteador 5
Roteador 1
(A)
Roteador 2 Roteador 3
(B)
3
é a técnica apropriada para sistemas de comunicações que apresentam tráfego constante (por exemplo, a
comunicação de voz), necessitando de uma conexão dedicada para a transferência de informações contínuas.
4
é um equipamento responsável pela interligação das redes locais entre si e redes remotas em tempo integral.
CAPÍTULO II 24
OSI - Correspondências do
modelo OSI e o modelo
7 OSI
Aplicação
X.25 nas respectivas
camadas.
6 Apresentação Rede – realiza
comutação, roteamento,
5 Sessão controle de erro e fluxo
fim-a-fim.
4 Transporte Enlace (Link de Dados) –
X.25 garante a transmissão
3 Rede Nível de Pacote (X.25) confiável sobre a camada
de rede.
2 Link de dados Nível de Link (LAPB) Física – realiza a
codificação/decodificaçã
1 Física Nível Físico (X.21) o e função de timing.
quando se mediam as taxas de erro verificava-se nos BER(Bit Error Rate) uma ordem de
10-2, o que requeria uma nova tecnologia para transição.
Como o X.25, o Frame Relay trabalha com o processo de comutação fazendo com
que as duas tecnologias se pareçam muito. A diferença é que o Frame Relay não é orientado a
conexão, portanto o processo de entrega de dados não é garantida como ocorre nas redes X.25
[TOR01].
O cenário das redes Frame Relay baseia-se na existência de dois planos: o de
Controle e o de Usuário. No plano de controle, são exercidas as funções de sinalização out-of-
band, isto é, não há compartilhamento de banda de transmissão entre o tráfego de sinalização
e dados, utilizando-se canais separados para esses fins [TOR01].
Este trabalha nas camadas de 1 a 3 do modelo OSI como mostra a Figura abaixo.
OSI - Correspondências do
7 Aplicação modelo OSI e o modelo
Frame Relay nas
6 Apresentação respectivas camadas.
A diferença entre X.25 e
5 Sessão Frame Relay é a
velocidade, pois como
4 Transporte esta não confirma pacotes
entre destino e origem,
3 Rede Nível de Pacote (X.25) alcança níveis de
Frame Relay velocidade satisfatórios.
2 Link de dados Nível de Link (LAPB) E quando um roteador
Frame Relay encontra um
1 Física Nível Físico pacote danificado ele
simplesmente o descarta.
FIGURA 2.7 - Arquitetura Frame Relay
rede é tipicamente usando-se canais T1 (de 1,544 Mbps, padrão usados nos Estados Unidos)
ou E1 (de 2Mbps, padrão usado na Europa e no Brasil). É possível também canais T1 e E1
fracionários (isto é, usando taxas menores que as taxas máximas, pagando-se menos pelo
serviço. Estes canais podem ser alugados das empresas que oferecem redes públicas como a
Embratel.
As redes Frame Relay foram concebidas para suportar aplicações de dados, mais
especificamente, para suportar a interconexão de redes locais de modo mais eficiente que as
redes X.25. posteriormente, com a utilização dos FRADs(Frame Relay Access Devices)
passou a ser possível empregá-las para transportar também voz e vídeo [TOR01].
Protocolos
TCP/IP, Frame Relay, Etc..
Camadas de Adaptação
A fibra óptica para redes FDDI utilizam um método de acesso do tipo Token-
Passing, e suportam taxas de transferência de até 100Mbps (100 mil bits por segundo)
[SOU01].
Este tipo de rede utiliza especificações LLC(Logical Link Control) - IEEE 802.2.
As novidades ficam por conta das subcamadas em nível MAC(Medium Access Control) e
Físico. Consequentemente, um sistema operacional utiliza FDDI exatamente da mesma
CAPÍTULO II 28
maneira como seria no 802.3 Ethernet ou 802.5 Token Ring. Em 1987 as primeiras interfaces
FDDI começaram a aparecer no mercado, e sua aplicação vem aumentando na medida em que
os preços de interfaces e fibras óticas vem caindo de preço.
Uma rede FDDI pode ter um máximo de 500 estações. Existem dois tipos de fibra
ótica que podem ser usados para interconectar estações: Monomodo e Multimodo. Quando é
utilizada fibra monomodo as estações podem chegar a 60 quilômetros de distância. Com
fibras multimodo as estações não podem ultrapassar 2 km de distância [SOU01].
O FDDI é veloz e confiável pois usa uma topologia de duplo anel chamados
counter-rotating rings, com estações duplamente conectadas à rede através desses anéis com
tráfego de dados em sentidos opostos (cada anel transmite em um sentido). O anel primário é
usado para transmissão de dados e o anel secundário provê um caminho de dados alternativo
no caso de uma falha no anel primário [SOU01], como mostra na figura 2.9.
A
B
B
A
seqüência, envolve todo o sistema, permitindo a reconfiguração do anel, como mostra a figura
2.10.
(a) (b)
. Perda Total em um
ponto da Rede
Links
Desabilitados
Link Reativado
(c) (d)
FIGURA 2.10 - Redes FDDI usando um anel alternativo em (a), em (b) falha em um dos anéis e o outro
assumindo, em (c) os dois anéis falham devido um ponto que já sinaliza a falha (d) o restabelecimento do anel no
ponto onde ocorreu a falha [TOR02]
Prisma
FIGURA 2.11 - Exemplo de multiplexação num Sistema WDM
CAPÍTULO II 30
Transmissor Receptor
Multiplexador Demultiplexador
3 - SIMULAÇÃO DE REDES
Podem em princípio ser utilizadas para simular qualquer sistema. Porém, algumas
destas linguagens incluem conjuntos de modelos especialmente desenvolvidos para a
CAPÍTULO III 33
São softwares que permitem simular apenas uma classe específica de redes de
comunicações. Dentre as vantagens deste tipo de simuladores estão a facilidade de uso e a
redução do tempo e da complexidade de desenvolvimento de modelos. Porém, é importante
observar que nem todos os softwares deste tipo permitem o desenvolvimento de novos
modelos. Os exemplos deste tipo de simuladores são: NIST , QUARTS-II, GLASS,
[ALB99][SIL99].
É utilizado para criar novos objetos do tipo “link” (dispositivos utilizados para
conectar os nós). Cada novo tipo de link pode ter diferentes interface para definir atributos e
diferentes tipos de representação. Pode-se definir comentários e palavras-chaves para cada
link para enfatizar sua aplicação.
Permite criar novos objetos que definem uma rota de tráfego (path). Qualquer
modelo de protocolo que utiliza conexões lógicas ou circuitos virtuais (MPLS, ATM,
FRAME RELAY, etc.) pode utilizar um objeto PATH para rotear o tráfego.
CAPÍTULO III 38
4 - ESTUDO DE CASO
4.1 – Introdução
4.3 – A simulação
Objeto que
caracteriza uma
Subrede
“CABEADA”
Vale ressaltar que os cenários são configurados e dispõem de uma escala que pode
ser auto configurada ou pré-ajustada, que foi editada para ter aproximadamente 32 Km², e se
subdividir em espaços de 1Km²
CAPÍTULO IV 44
5
Usam a abstração de software que pode representar algo real ou virtual denotando um objeto.
CAPÍTULO IV 45
Como foram definidas as estatísticas que interessam, neste passo foi feita a
verificação do desempenho da rede para cada tecnologia, especificando-se os nós utilizados
(links, servidores, estações de trabalho e roteadores) e coletando os seus respectivos gráficos.
A Figura 4.12 ilustra o tráfego médio da rede ATM para os mesmos enlaces
propostos na rede FDDI:
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Perfil METROBEL
Perfil METROBEL
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
[ABL05] ABELÉM, Antonio Jorge. Fibra Óptica vai interligar Instituições paraenses.
Disponível por http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira32/noticias
/noticia3.htm (mar. 2005).
[SOA95] SOARES, Luiz Fernando Gomes. Redes de Computadores: Das LANs, MANs
e WANs ás Redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 2ª ed., 750p., 1995
[SOU01] SOUZA, Alexandre Martins et all. Redes FDDI. Disponível por por
http://www.projetoderedes.com.br/apostilas/apostilas_rede.php
/trabalhoFDDI.pdf. (04 abr. 2001).