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Belo Horizonte, 21 de Agosto de 2010

NOVA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE BELO HORIZONTE


LEI No 9.959/2010

Renato Melo | Arquitetura

Compilação da nova Lei de Uso e Ocupação do Solo de Belo Horizonte aprovada em 2010 para uso
próprio.

Fonte: www.pbh.gov.br

LEI Nº 7.166, DE 27 DE AGOSTO DE 1996

Estabelece normas e condições para parcelamento,


ocupação e uso do solo urbano no município.

O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Lei estabelece as normas e as condições para parcelamento, ocupação e uso do solo
urbano no Município.

Art. 2º - Estão sujeitas às disposições desta Lei:


I - a execução de parcelamentos do solo;
II - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos relacionados com
coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de
ocupação, gabarito, taxa de permeabilização, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de
estacionamento;
II - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos relacionados com
Coeficientes de Aproveitamento do solo, quota de terreno por unidade habitacional, taxa de
ocupação, gabarito, Taxa de Permeabilidade, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de
estacionamento;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 20)
III - a localização de usos e o funcionamento de atividades.

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Art. 3º - As definições dos termos técnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitas em seu texto,
são as constantes do Anexo I.

CAPÍTULO II
DO ZONEAMENTO

Art. 4º - O território do Município é considerado área urbana, dividindo-se em zonas, de acordo com
as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor.

Art. 5º - As zonas, diferenciadas segundo os potenciais de adensamento e as demandas de


preservação e proteção ambiental, histórica, cultural, arqueológica ou paisagística, são as seguintes:
I - Zona de Preservação Ambiental - ZPAM -;
II - Zona de Proteção - ZP -;
III - Zona de Adensamento Restrito - ZAR -;
IV - Zona de Adensamento Preferencial - ZAP -;
V - Zona Central - ZC -;
VI - Zona Adensada - ZA -;
VII - Zona de Especial Interesse Social - ZEIS -;
VIII - Zona de Grandes Equipamentos - ZE.

Art. 6º - São ZPAMs as regiões que, por suas características e pela tipicidade da vegetação,
destinam-se à preservação e à recuperação de ecossistemas, visando a:
I - garantir espaço para a manutenção da diversidade das espécies e propiciar refúgio à fauna;
II - proteger as nascentes e as cabeceiras de cursos d'água;
III - evitar riscos geológicos.

Parágrafo único - É vedada a ocupação do solo nas ZPAMs, exceto por edificações destinadas
exclusivamente ao seu serviço de apoio e manutenção.

§ 1º - É vedada a ocupação do solo nas ZPAMs de propriedade pública, exceto por edificações
destinadas, exclusivamente, ao seu serviço de apoio e manutenção.
Parágrafo único renumerado como § 1º e com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art.
21)

§ 2º - As áreas de propriedade particular classificadas como ZPAMs poderão ser parceladas,


ocupadas e utilizadas, respeitados os parâmetros urbanísticos previstos nesta Lei e assegurada sua
preservação ou recuperação, mediante aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente –
COMAM.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 21)

Art. 7º - São ZPs as regiões sujeitas a critérios urbanísticos especiais, que determinam a ocupação
com baixa densidade e maior taxa de permeabilização, tendo em vista o interesse público na
proteção ambiental e na preservação do patrimônio histórico, cultural, arqueológico ou paisagístico,
e que se subdividem nas seguintes categorias:

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Art. 7º - São ZPs as regiões sujeitas a critérios urbanísticos especiais, que determinam a ocupação
com baixa densidade e maior Taxa de Permeabilidade, tendo em vista o interesse público na
proteção ambiental e na preservação do patrimônio histórico, cultural, arqueológico ou paisagístico,
e que se subdividem nas seguintes categorias:
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 22)
I - ZP-1, regiões, predominantemente desocupadas, de proteção ambiental e preservação do
patrimônio histórico, cultural, arqueológico ou paisagístico ou em que haja risco geológico, nas quais
a ocupação é permitida mediante condições especiais;
II - ZP-2, regiões, predominantemente ocupadas, de proteção ambiental, histórica, cultural,
arqueológica ou paisagística ou em que existam condições topográficas ou geológicas desfavoráveis,
onde devem ser mantidos baixos índices de densidade demográfica;
III - ZP-3, regiões em processo de ocupação, que será controlado visando à proteção ambiental e
preservação paisagística.
Parágrafo único - O parcelamento e a ocupação de área situada em ZP-1 estão sujeitos à aprovação
do Conselho Municipal do Meio Ambiente - COMAM.

Art. 8º - São ZARs as regiões em que a ocupação é desestimulada, em razão de ausência ou


deficiência de infra-estrutura de abastecimento de água ou de esgotamento sanitário, de
precariedade ou saturação da articulação viária interna ou externa ou de adversidade das condições
topográficas, e que se subdividem nas seguintes categorias:
I - ZARs-1, regiões com articulação viária precária ou saturada, em que se faz necessário manter
baixa densidade demográfica;
II - ZARs-2, regiões em que as condições de infra-estrutura e as topográficas ou de articulação
viária exigem a restrição da ocupação.

Art. 9º - São ZAs as regiões nas quais o adensamento deve ser contido, por apresentarem alta
densidade demográfica e intensa utilização da infra-estrutura urbana, de que resultam, sobretudo,
problemas de fluidez do tráfego, principalmente nos corredores viários.

Art. 10 - São ZAPs as regiões passíveis de adensamento, em decorrência de condições favoráveis de


infra-estrutura e de topografia.

Art. 11 - São ZCs as regiões nas quais é permitido maior adensamento demográfico e maior
verticalização das edificações, em razão de infra-estrutura e topografia favoráveis e da configuração
de centro, e que se subdividem em:
Art. 11 - São ZCs as regiões configuradas como centros de polarização regional, municipal ou
metropolitana, e que se subdividem em:
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 23)
I - ZHIP - Zona Hipercentral -;
II - ZCBH - Zona Central de Belo Horizonte -;
III - ZCBA - Zona Central do Barreiro -;
IV - ZCVN - Zona Central de Venda Nova.

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Art. 12 - São ZEISs as regiões nas quais há interesse público em ordenar a ocupação, por meio de
urbanização e regularização fundiária, ou em implantar ou complementar programas habitacionais
de interesse social, e que se sujeitam a critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do solo,
subdividindo-se nas seguintes categorias:
I - ZEISs-1, regiões ocupadas desordenadamente por população de baixa renda, nas quais existe
interesse público em promover programas habitacionais de urbanização e regularização fundiária,
urbanística e jurídica, visando à promoção da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e a
sua integração à malha urbana;
II - ZEISs-2, regiões não edificadas, subutilizadas ou não utilizadas, nas quais há interesse público
em promover programas habitacionais de produção de moradias, ou terrenos urbanizados de
interesse social;
III - ZEISs-3, regiões edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de
interesse social.

Art. 12 - São ZEISs as regiões edificadas, em que o Executivo tenha implantado conjuntos
habitacionais de interesse social ou que tenham sido ocupadas de forma espontânea, nas quais há
interesse público em ordenar a ocupação por meio de implantação de programas habitacionais de
urbanização e regularização fundiária, urbanística e jurídica, subdividindo-se essas regiões nas
seguintes categorias:
I - ZEISs-1, regiões ocupadas desordenadamente por população de baixa renda, nas quais existe
interesse público em promover programas habitacionais de urbanização e regularização fundiária,
urbanística e jurídica, visando à promoção da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e à
sua integração à malha urbana;
II - ZEISs-3, regiões edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de
interesse social.

Parágrafo único - As ZEISs ficam sujeitas a critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do
solo, visando à promoção da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e à sua integração à
malha urbana.
Art. 12 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 24)

Art. 13 - São ZEs as regiões ocupadas por grandes equipamentos de interesse municipal ou a eles
destinadas.
Art. 13 - São Zonas de Grandes Equipamentos - ZEs - as regiões ocupadas ou destinadas a usos de
especial relevância na estrutura urbana, nas quais é vedado o uso residencial.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 25)

§ 1º - A lei que estabelecer novas ZEs deve fixar os parâmetros urbanísticos a que estarão sujeitas.

§ 2º - Passam os terrenos de propriedade pública situados na ZE, quando alienados, a ser


classificados sob o zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe maior extensão limítrofe.

Art. 14 - O Anexo II contém os limites das zonas previstas neste Capítulo.

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§ 1º - Fica classificada como ZPAM a área - correspondente, em 14 de julho de 1992, ao Parque
Mata das Borboletas - constituída pelos lotes nºs 36 a 39, 41, 43, 47 a 51, 53, 55 e 56 do quarteirão
150 e 21 a 26 e 28 do quarteirão 151 do Bairro Sion, bem como os trechos de vias e logradouros
situados entre eles.
§ 1º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, IX)

§ 2º - Ficam classificadas como ZP-1 as áreas classificadas como ZPAMs que sejam de propriedade
particular.

§ 3º - As áreas classificadas como ZE no Anexo II são destinadas, prioritariamente, a:


I - pólo industrial, a do Serra Verde, localizada em Venda Nova e identificada às folhas 4 e 5;
II - cemitério, a localizada entre a Via Norte e a Rua José da Costa Viana, na Região Norte,
identificada à folha 9;
III - aterro sanitário, a do Capitão Eduardo, localizada na Região Nordeste e
identificada às folhas 11 e 17;
IV - aeroporto, a localizada na Região da Pampulha e identificada às folhas 14, 15, 21 e 22;
V - terminal de carga, a localizada às margens da BR-262, próximo ao limite com o Município de
Sabará, na Região Nordeste, identificada à folha 17;
VI - a localizada na Região da Pampulha e identificada às folhas 21 e 28:
a) complexo esportivo, a das quadras 6948, 10005 e 3864;
b) campus universitário, a das demais quadras;
VII - terminal de passageiros, a localizada entre a BR-262 e o ribeirão do Onça, na área conhecida
como São Gabriel, na Região Nordeste, identificada às folhas 22 e 23;
VIII - pólo industrial, a localizada na área conhecida como Gorduras, na Região Nordeste,
identificada à folha 24;
IX - aterro sanitário, a localizada à margem da BR-040, na Região Noroeste, identificada como
quadra 3326 às folhas 32, 33, 38 e 39;
X - cemitério, a localizada na Região Noroeste e identificada como quadra 3905 à folha 34;
XI - cemitério, a localizada na Região Noroeste e identificada como quadra 430 às folhas 34 e 35;
XII - área de apoio ao sistema metro-ferroviário de transporte, a localizada na área conhecida como
Horto, na Região Leste, identificada à folha 36;
XIII - pólo industrial, a localizada entre a BR-040 e a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, na
Região Noroeste, identificada à folha 38;
XIV - campus universitário, a localizada na Região Noroeste e identificada como quadra 4845 à
folha 39;
XV - a localizada às margens da Avenida Amazonas, na Região Oeste, e identificada à folha 39:
a) parque de exposição e centro de convenções, a da quadra 683;
b) equipamentos institucionais diversos, a das demais quadras;
XVI - terminal de passageiros, a localizada entre a linha do metrô e a Avenida Presidente Juscelino
Kubitschek na Região Oeste, identificada à folha 40;
XVII - quartel, a localizada na Região Oeste, identificada como quadra 1761 à folha 40;
XVIII - cemitério, a localizada na Região Leste e identificada como quadra 4238 às folhas 42 e 43;
XIX - cemitério, a localizada na Região Oeste e identificada como quadra 2237 à folha 45;

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XX - indústrias de grande porte, a localizada na Região do Barreiro e identificada às folhas
44, 45, 51 e 52;
XXI - terminal de carga, a localizada junto ao ramal ferroviário Ibirité - Águas Claras, na Região do
Barreiro e identificada às folhas 58 e 59;
XXII - quartel, a localizada na Região Centro-Sul, entre as ruas Juiz de Fora, Gonçalves Dias,
Uberaba e Timbiras, identificada como quadra 1728 à folha 40;
XXIII - estação de tratamento de esgotos, a localizada na margem direita do ribeirão do Onça, na
Região Nordeste, em área constante à folha 11;
XXIV - parque e equipamentos de lazer, as localizadas entre as margens dos cursos d'água, a
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek e a BR-040, na quadra 397 da folha 38, quadrículas
516/575, 516/576, 516/577, 517/575, 517/576, 517/577, 517/578, 518/575, 518/576, 518/577 e
518/578.
§ 3º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, IX)

§ 4º - Ficam classificadas como ZPAM as ilhas da Lagoa da Pampulha que resultarem do processo de
desassoreamento da Lagoa.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 45)

§ 5º - Fica classificada como ZAR-2, no Anexo II da Lei nº 7.166/96, a área delimitada pelas ruas
Deputado Salim Nacur, dos Expedicionários, das Canárias e pela Avenida Guarapari.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 25)

§ 6º - Fica classificada como ZAR-2, no Anexo II da Lei nº 7.166/96, toda a área definida como ZP-1
paralela à Rua Francisco Borja e Silva, no trecho compreendido entre as ruas Anita Soares Borja e
Professor Josias Faria;
§ 6º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 25)

§ 7º - VETADO

CAPÍTULO II-A
DA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
Capítulo II-A (Arts. 14-A a 14-I) acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 26)

Seção I
Da aplicação da Transferência do Direito de Construir

Art. 14-A - O cálculo do potencial construtivo proveniente do imóvel gerador será feito pela fórmula
UTDC = AT(m²) x VG (reais/m²)/R$1.000,00, na qual:
I - UTDCs correspondem às unidades de Transferência do Direito de Construir;
II - AT corresponde ao saldo da área líquida transferível, calculada com base no valor do CA básico;
III - VG corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno do imóvel gerador.

Art. 14-B - O cálculo do potencial construtivo a ser acrescido ao imóvel receptor será feito pela
fórmula UTDC = AR(m²) x VR (reais/m²)/R$1.000,00, na qual:
I - UTDCs são as unidades de Transferência do Direito de Construir;

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II - AR corresponde à área líquida adicional a ser edificada;
III - VR corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno do imóvel receptor.

Seção II
Da aplicação do parcelamento, da edificação e da utilização compulsórios, do IPTU progressivo no
tempo e da desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública

Art.14-C - A aplicação do parcelamento, da edificação e da utilização compulsórios deverá seguir os


seguintes prazos:
I - 2 (dois) anos, contados a partir da notificação, segundo regras definidas na Lei nº 10.257/01,
para que seja protocolado o projeto de parcelamento;
II - 1 (um) ano, contado a partir da notificação, segundo regras definidas na Lei nº 10.257/01, para
que seja protocolado projeto de edificação;
III - 2 (dois) anos, contados a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do
empreendimento;
IV - 1 (um) ano, contado a partir da conclusão das obras, para a utilização da edificação.

Parágrafo único - Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, poderá ser


prevista a conclusão da obra por etapas, desde que o projeto aprovado compreenda o
empreendimento como um todo.

Art. 14-D - Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos no art. 14-C desta
Lei, o Município procederá à aplicação do IPTU progressivo no tempo, mediante majoração da
alíquota pelo prazo de 5 (cinco) anos, nos seguintes termos:
I - 1,8 (uma vírgula oito) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no primeiro ano de cobrança;
II - 2,6 (duas vírgula seis) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no segundo ano de cobrança;
III - 3,4 (três vírgula quatro) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no terceiro ano de cobrança;
IV - 4,2 (quatro vírgula duas) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no quarto ano de cobrança;
V - 5 (cinco) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no quinto ano de cobrança.

Parágrafo único - Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos previsto no caput deste artigo, o Executivo
poderá manter a cobrança pela alíquota máxima até que seja cumprida a obrigação de parcelar,
edificar ou utilizar o imóvel.

Seção III
Da aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 14-E - A cobrança da Outorga Onerosa do Direito de Construir obedecerá à formula CT = (CP -
CAb) x AT x V, na qual:
I - CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficiário;
II - CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento praticado, limitado ao CA máximo;
III - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Básico;
IV - AT corresponde à área do terreno;
V - V corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno.

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Parágrafo único - Aos empreendimentos caracterizados como EHIS será aplicado o Fator de
Interesse Social - FIS -, que constituirá redutor a ser aplicado ao resultado da equação prevista
no caput deste artigo, menor ou igual a 0,8 (oito décimos).

Art. 14-F - A cobrança da Outorga Onerosa do Direito de Construir relativa às vagas de


estacionamento adicionais obedecerá à formula CT = (30 x N x V / Cab) x FV, na qual:
I - CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficiário;
II - 30 (trinta) corresponde à área de cada vaga de garagem adicional, medida em metros
quadrados;
III - N corresponde ao número de vagas de garagem adicionais, limitado ao número previsto no
Anexo V da Lei nº 7.165/96;
IV - V corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno;
V - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Básico;
VI - FV - corresponde ao fator de volumetria, variável conforme o impacto, no meio urbano, do
acréscimo do direito de construir relativo às vagas de garagem adicionais, limitado a 0,5 (cinco
décimos).

Art. 14-G - Ficam isentos de pagamento referente à Outorga Onerosa do Direito de Construir:
I - equipamentos públicos destinados a educação, saúde, lazer, assistência social e segurança;
II - hospitais;
III - estabelecimentos culturais destinados, exclusivamente, a cinemas, teatros, auditórios,
bibliotecas e museus, conforme disposto em regulamento.

§ 1º - VETADO

§ 2º - A utilização do benefício previsto neste artigo sujeita o empreendedor à manutenção dos


equipamentos públicos, hospitais ou estabelecimentos culturais, conforme a hipótese, pelo prazo
mínimo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão do Alvará de Localização e Funcionamento da
atividade.

§ 3º - O descumprimento do disposto no § 2º deste artigo, no caso de empreendimento privado,


sujeita o infrator à transferência, ao Executivo, de valor equivalente ao potencial construtivo
excedente, calculado com base no valor atualizado do metro quadrado de terreno apurado para fins
de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Inter Vivos - ITBI -, conforme o
cadastro do Município, observada a fórmula VP = (CP - CAb) x AT x V, na qual:
I - VP corresponde ao valor a ser pago pelo potencial construtivo adicional;
II - CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento praticado, limitado a 5,0 (cinco);
III - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento básico;
IV - AT corresponde à área do terreno;
V - V corresponde ao valor do metro quadrado de terreno, apurado conforme previsto no § 3º deste
artigo.

Seção IV

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Da aplicação do Direito de Preempção

Art. 14-H - Ficam definidas como áreas nas quais o Município detém o Direito de Preempção:
I - as áreas de Projetos Viários Prioritários, definidas no Anexo II da Lei nº 7.165/96, para
atendimento das finalidades previstas nos incisos I a VIII do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
II - as áreas definidas como Zonas de Especial Interesse Social – ZEISs –, para atendimento das
finalidades previstas nos incisos I, II, III, V e VI do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
III - as áreas definidas como AEISs, para atendimento da finalidade prevista no inciso II do art. 26
da Lei Federal nº 10.257/01;
IV - as áreas de Operações Urbanas Consorciadas estabelecidas no art. 69-A da Lei nº 7.165/96,
para atendimento das finalidades previstas nos incisos I a VIII do art. 26 da Lei Federal nº
10.257/01;
V - os imóveis tombados, para atendimento da finalidade prevista no inciso VIII do art. 26 da Lei
Federal nº 10.257/01.

Art. 14-I - A vigência do Direito de Preempção é de 5 (cinco) anos, renovável a partir de 1 (um) ano
após o decurso desse prazo.

CAPÍTULO III
DO PARCELAMENTO DO SOLO

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 15 - O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento ou
desmembramento.

§ 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação que implique


a abertura, o prolongamento, a modificação ou a ampliação de vias de circulação ou de logradouros
públicos.

§ 2º - Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com


aproveitamento do sistema viário existente, que não implique a abertura de novas vias e
logradouros públicos, nem o prolongamento, a modificação ou a ampliação dos existentes.

§ 3º - Para efeito da caracterização da modalidade de parcelamento do solo urbano, são


consideradas vias públicas aquelas oficializadas ou pavimentadas pelo Poder Público.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 47)

Art. 15-A - O exame da regularidade dominial ou possessória não compete ao Executivo.

Parágrafo único - A apresentação dos títulos de domínio ou posse perante o Município destina-se
apenas a indicar a localização, o formato, a dimensão e as características do imóvel, cabendo ao
Executivo apenas o exame da regularidade técnica e urbanística do projeto de parcelamento.

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Art. 15-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 27)

Art. 16 - Não é permitido o parcelamento do solo em terrenos:


I - alagadiços ou sujeitos a inundações, antes de serem tomadas providências que assegurem o
escoamento das águas;
I - sujeitos a inundações enquanto não forem tomadas providências que assegurem o escoamento
das águas;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)
II - que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem prévio saneamento;
II - que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)
III - naturais com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento);
IV - em que seja tecnicamente comprovado que as condições geológicas não aconselham a
edificação;

IV - nas áreas degradadas ou naquelas em que seja tecnicamente comprovado que as condições
geológicas não aconselham a edificação;
Inciso IV com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)
V - contíguos a mananciais, cursos d'água, represas e demais recursos hídricos, sem a prévia
manifestação dos órgãos competentes;
VI - situados em ZPAM;
Inciso VI revogado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)
VII - em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis, até a correção do
problema.
VII - em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis;
Inciso VII com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)
VIII - terrenos alagadiços;
Inciso VIII acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 49)

§ 1º - No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47%
(quarenta e sete por cento), o projeto respectivo deve ser acompanhado de declaração do
responsável técnico de que é viável edificar-se no local.

§ 2º - A declaração a que se refere o parágrafo anterior deve estar acompanhada da anotação de


responsabilidade técnica do laudo geotécnico respectivo, feita no CREA/MG.

§ 3º - O parcelamento de glebas em que haja áreas de risco geológico está sujeito a elaboração de
laudo geotécnico acompanhado da anotação de responsabilidade técnica feita no CREA/MG.

§ 4º - Nos casos de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47%
(quarenta e sete por cento), exceto quando situadas na ZP1, os lotes devem ter área mínima
correspondente a 4 (quatro) vezes a área mínima permitida.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 49)

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§ 5º - As áreas não passíveis de parcelamento devem ser claramente identificadas no projeto e ter
destinação adequada, a ser definida pelo Executivo, de modo a se evitar que sejam invadidas ou se
tornem áreas de risco efetivo.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 49)

Art. 16 - No projeto de parcelamento do solo, devem ser demarcadas como de interesse ambiental:
I - as áreas não parceláveis, de acordo com a Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979,
que serão identificadas no projeto de parcelamento do solo como Unidades de Preservação - UPs -;
II - as áreas não edificáveis entendidas como de interesse ambiental, de acordo com a Lei Federal
nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 – Código Florestal.

§ 1º - As áreas a que se refere o inciso I do caput deste artigo podem ser agregadas a 1 (um) lote
ou ao conjunto de lotes aprovados, sendo identificadas e descritas nas certidões de origem.

§ 2º - Verificada a hipótese prevista no §1º deste artigo, as áreas não parceláveis não geram
potencial construtivo, bem como não são consideradas para a aferição do número de unidades
habitacionais admitidas no lote ou no conjunto de lotes.

§ 3º - As áreas não edificáveis a que se refere o inciso II do caput deste artigo serão incorporadas a
1 (um) lote ou ao conjunto de lotes aprovados, sendo identificadas e descritas nas certidões de
origem.
Art. 16 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 28)
Art. 16-A - O projeto de parcelamento de área com declividade de 30% (trinta por cento) a 47%
(quarenta e sete por cento) deve ser acompanhado de declaração do responsável técnico que ateste
a viabilidade de edificar no local.”
Art. 16-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 29)

Art. 17 - Os parcelamentos devem atender às seguintes condições:


I - os lados dos quarteirões não podem ter extensão superior a 200m (duzentos metros);
I - a extensão máxima da somatória das testadas de lotes ou terrenos contíguos compreendidos
entre duas vias transversais não pode ser superior a 200m (duzentos metros);
Inciso I com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)
II - os lotes devem ter área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e máxima
de 5.000m² (cinco mil metros quadrados) com, no mínimo, 5,00m (cinco metros) de frente e
relação entre profundidade e testada não superior a 5 (cinco);
II - os lotes devem ter área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e máxima
de 10.000 m² (dez mil metros quadrados), com, no mínimo, 5,00 m (cinco metros) de frente e
relação entre profundidade e testada não superior a 5 (cinco);
Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)
III - nos parcelamentos realizados ao longo de águas correntes ou dormentes, é obrigatória a
reserva, em cada lado, a partir da margem, de faixa non aedificandae, com largura mínima de
15,00m (quinze metros) e máxima de 30,00m (trinta metros), estabelecida com fundamento em
parecer técnico;
III - é obrigatória a reserva de faixas non aedificandae estabelecidas com fundamento em parecer
técnico:

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a) ao longo de águas correntes ou dormentes, com largura mínima de 30,00m (trinta metros) em
cada lado, a partir da margem;
b) num raio mínimo de 50m (cinqüenta metros) ao redor de nascentes ou olhos d'água, ainda que
intermitentes;
Inciso III com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)
IV - o plano de arruamento deve ser elaborado considerando as condições topográficas locais e
observando as diretrizes do sistema viário e a condição mais favorável à insolação dos lotes;
V - as vias previstas no plano de arruamento do loteamento devem ser articuladas com as vias
adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizadas com a topografia local.

§ 1º - Os lotes a serem aprovados em ZP-1 devem ter área mínima de 10.000m² (dez mil metros
quadrados).

§ 1º - Os lotes a serem aprovados em ZP-1 e em terrenos de propriedade particular situados na


ZPAM devem ter área mínima de10.000 m² (dez mil metros quadrados).
§ 1º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

§ 2º - Os lotes a serem aprovados em ZP-2 devem ter área mínima de 1.000m² (mil metros
quadrados).

§ 3º - Os lotes lindeiros às vias arteriais e de ligação regional devem ter área mínima de 2.000m²
(dois mil metros quadrados).

§ 4º - São admitidos lotes com área superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados), observados
os critérios estabelecidos para o parcelamento vinculado.

§ 4º - São admitidos lotes com área superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados), observados
os critérios estabelecidos para o parcelamento vinculado ou para o parcelamento para condomínio.
§ 4º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

§ 5º - São admitidos lados de quarteirões com extensão superior à prevista no inciso I, nos casos
em que a natureza do empreendimento demande grandes áreas contínuas e desde que suas vias
circundantes se articulem com as adjacentes, observados os critérios estabelecidos para o
parcelamento vinculado.

§ 6º - Além das previstas no caput, devem ser respeitadas as seguintes condições:


I - os lotes devem confrontar-se com via pública, vedada a frente exclusiva para vias de pedestres,
exceto nos casos de loteamentos ocorridos em ZEISs;
II - nos parcelamentos realizados ao longo das faixas de domínio público de rodovias, ferrovias e
dutos, deve-se observar a reserva de faixa non aedificandae de 15,00m (quinze metros) de largura
de cada lado das faixas de domínio;
III - nos projetos de parcelamento realizados ao longo de águas canalizadas, é obrigatória a
reserva, em cada lado, a partir de sua margem, de faixa de segurança non aedificandae, cujas
dimensões serão estabelecidas pelo Executivo, até o máximo de 15,00m (quinze metros) de largura.

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§ 7º - As áreas non aedificandae devem ser identificadas na planta de aprovação do parcelamento.

§ 8º - Não são admitidos lotes:


I - com frente para vias com classificação viária distinta;
II - pertencentes a zoneamentos distintos;
III - incluídos em Áreas de Diretrizes Especiais distintas.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)

§ 9º - Não se aplica o disposto no parágrafo anterior nos seguintes casos:


I - lotes localizados em esquinas;
II - parcelamentos para condomínios;
III - parcelamentos vinculados;
IV - em atendimento ao § 3º deste artigo.
§ 9º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)

§ 10 - No caso de parcelamento de terreno situado na ZPAM, descontadas as áreas a serem


transferidas ao Município, a área remanescente constituirá um único lote.
§ 10 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)

§ 11 - No parcelamento de gleba ou porção de gleba com declividade de 30% (trinta por cento) a
47% (quarenta e sete por cento), os lotes deverão ter área mínima correspondente a 4 (quatro)
vezes a área mínima permitida, exceto quando situados na ZP-1 ou em áreas de propriedade
particular classificadas como ZPAMs.
§ 11 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

§ 12 - VETADO

Art. 18 - Estão sujeitos a laudo de liberação para parcelamento expedido pela Secretaria Municipal
de Meio Ambiente os parcelamentos em áreas iguais ou superiores a 10.000m² (dez mil metros
quadrados) ou que apresentem presença de cursos d'água, nascentes ou vegetação arbórea.

Art. 18 - Estão sujeitos a laudo de liberação para parcelamento expedido pelo órgão municipal
responsável pelo meio ambiente os parcelamentos:
Caput com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 51)
I - em áreas iguais ou superiores a 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados);
II - que acusem presença de cursos d'água, nascentes, vegetação arbórea ou sítios arqueológicos;
III - que se enquadrem no art. 16 desta Lei.
III - que se enquadrem no art. 16 ou no art. 16-A desta Lei.
Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 31)

Parágrafo único - Excluem-se da exigência prevista no caput os parcelamentos sujeitos a


licenciamento ambiental pelo COMAM.

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Art. 19 - Não é permitida a aprovação de lotes isolados, a não ser que situados em quarteirões
delimitados, por, pelo menos, 3 (três) vias públicas aprovadas ou pavimentadas.

Parágrafo único - Não se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros às rodovias federais, às
estaduais e à Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

§ 1º - Não se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros às rodovias federais, às estaduais e à
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.
§ 1º renumerado e com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 52)

§ 2º - Para ser admitida como delimitadora de quarteirão, a via de pedestre deve, obrigatoriamente,
promover a ligação entre duas vias de circulação de veículos.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 52)

Art. 20 - No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovação do projeto de
parcelamento, deve o interessado protocolá-lo em cartório de registro de imóveis, sob pena de
caducidade.

Seção II
Do Loteamento

Art. 21 - Nos loteamentos, é obrigatória a transferência ao Município de, no mínimo, 35% (trinta e
cinco por cento) da gleba, para instalação de equipamentos urbanos e comunitários, sistema de
circulação e espaços livres de uso público.
Art. 21 - Nos loteamentos, é obrigatória a transferência ao Município de, no mínimo, 15% (quinze
por cento) da gleba, para instalação de equipamentos urbanos e comunitários e espaços livres de
uso público, além da área correspondente à implantação do sistema de circulação do loteamento.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

§ 1º - Equipamentos urbanos são os equipamentos públicos destinados a abastecimento de água,


serviço de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

§ 2º - Equipamentos comunitários são os equipamentos públicos destinados a educação, saúde,


cultura, lazer, segurança e similares.

§ 3º - Sistema de circulação são as vias necessárias ao tráfego de veículos e pedestres.

§ 4º - Espaços livres de uso público são as áreas verdes, as praças e os similares.

§ 5º - O percentual que deve ser destinado a equipamentos urbanos e comunitários e a espaços


livres de uso público é de, no mínimo, 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada.

§ 5º O percentual destinado a equipamentos urbanos e comunitários e a espaços livres de uso


público é de, no mínimo, 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada, devendo, nas glebas com

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área superior ou igual a 30.000m² (trinta mil metros quadrados), ser destinado a áreas verdes no
mínimo 1/3 (um terço) deste percentual.
§ 5º com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 53)

§ 5º - Nas glebas a serem loteadas, com área igual ou superior a 30.000 m² (trinta mil metros
quadrados), será destinado a espaços livres de uso público, no mínimo, 1/3 (um terço) do
percentual a que se refere o caput deste artigo.
§ 5º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

§ 5º A - Será destinado 1% (um por cento) ou 100m² (cem metros quadrados) da área resultante
da aplicação do percentual previsto no parágrafo previsto no parágrafo anterior para praça ou área
verde, prevalecendo o maior valor numérico.
§ 5º A acrescentado pela Lei nº 7.886, de 24/12/1999 (Art. 1º)

§ 5º B - Apenas mediante parecer técnico fundamentado pelo Executivo poderá ser dispensada a
exigência prevista no parágrafo anterior.
§ 5º B acrescentado pela Lei nº 7.886, de 24/12/1999 (Art. 1º)

§ 6º - Deve ser determinada pelo Executivo, com fundamento em parecer técnico, a localização das
vias principais, das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários e dos espaços livres de
uso público.

§ 6º - Na definição das áreas a serem transferidas ao Município, será priorizado o acordo entre
Poder Público e proprietário, desde que resguardado o atendimento ao interesse público.
§ 6º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

§ 7º - Não são aceitas no cálculo do percentual de terrenos a serem transferidos as áreas:


§ 7º - Não são aceitas, no cálculo do percentual de terrenos a serem transferidos, as seguintes
áreas:
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)
I - não parceláveis e non aedificandae previstas nos arts. 16 e 17;
I - Unidades de Preservação e áreas não edificáveis previstas nos arts. 16 e 17 desta Lei;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)
II - relativas às faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão de energia elétrica.
II - relativas às faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão de energia elétrica, a não ser
aqueles trechos nos quais se implantam vias passíveis de serem transferidas ao patrimônio público
municipal, nos quais prevalecerá a função da via.
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 53)

§ 8º - As áreas previstas no inciso I do parágrafo anterior podem ser transferidas, caso haja
justificado interesse público de ordem ambiental, sendo computada, para efeito do cálculo do
percentual, apenas metade de sua área.

§ 8º - As áreas previstas no inciso I do parágrafo anterior podem ser transferidas ao Município, caso
haja justificado interesse público de ordem ambiental comprovado no laudo a que se refere o art. 18

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desta Lei, sendo computada, para efeito do cálculo do percentual, apenas metade de sua área, até o
máximo de 5% (cinco por cento) da gleba parcelada.
§ 8º com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 53)

§ 9º - Não são computados como áreas verdes os canteiros centrais ao longo das vias.

§ 9º - Não são computados como espaços livres de uso público os canteiros centrais ao longo das
vias.
§ 9º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

§ 10 - As áreas transferidas ao Município devem ter, no mínimo, 10,00m (dez metros) de frente
para logradouro público e acesso direto ao sistema viário.

§ 11 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários, a sistema de circulação e a


espaços livres de uso público devem constar no projeto de loteamento e no memorial descritivo.

§ 12 - No ato do registro do loteamento, passam a integrar o domínio do Município as áreas a que


se refere o parágrafo anterior.

§ 13 - Excetuam-se do disposto no caput os loteamentos que se enquadrem no art. 4º, § 1º, da Lei
nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979.
§ 13 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, X)

§ 14 - (VETADO)
§ 14 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 54)

§ 15 - As áreas verdes devem ser implantadas pelo empreendedor, conforme for estabelecido pelas
diretrizes fornecidas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente, e ser mantidas e conservadas pelo
empreendedor até o recebimento, pelo Município, das obras do loteamento.
§ 15 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 54)

§ 16 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários devem estar desocupadas


quando da expedição do Termo de Recebimento de Obras de Urbanização.
§ 16 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 54)

§ 17 - A transferência de área ao Município poderá ser feita em outro local, desde que haja interesse
público manifesto, sendo que, nesse caso, a nova área a ser transferida deverá representar o
mesmo valor correspondente ao da área original, aplicando-se, para a conversão, a tabela de
valores imobiliários utilizada para o cálculo do ITBI.
§ 17 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

§ 18 - A transferência prevista no § 17 deste artigo fica condicionada ao atendimento da demanda


por equipamentos públicos na área do projeto de parcelamento.
§ 18 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

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Art. 21-A - Os espaços livres de uso público podem separar quarteirões, desde que,
alternativamente:
I - não haja viabilidade técnica de execução de via pública, devido a declividades em desacordo com
o Anexo III desta Lei;
II - não seja de interesse público a abertura de via pública que mantenha a testada do quarteirão
em, no máximo, 200 m (duzentos metros);
III - o somatório das testadas dos quarteirões separados e do espaço livre de uso público não
ultrapasse 400 m (quatrocentos metros).

Parágrafo único - Ocorrendo a hipótese prevista no caput deste artigo, o Executivo poderá exigir do
empreendedor alternativa que viabilize a transposição do quarteirão dentro dos espaços livres de
uso público usados como separadores dos mesmos.
Art. 21-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 33)

Art. 22 - Nenhum quarteirão pode pertencer a mais de um loteamento.

Art. 23 - A elaboração do projeto de loteamento deve ser precedida da fixação de diretrizes pelo
Município, em atendimento a requerimento do interessado, acompanhado, no mínimo, dos seguintes
documentos e informações:
I - informação básica para parcelamento, fornecida pelo Executivo;
II - laudo previsto no art. 18, quando for o caso;
III - planta da gleba que se pretende lotear, contendo:
a) suas divisas geometricamente definidas de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes;
b) localização dos cursos d'água;
c) localização de rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia elétrica, redes de telefonia,
dutos e demais instalações e suas respectivas faixas de domínio ou servidão;
d) localização das áreas arborizadas e das construções existentes;
e) altimetria da gleba, com delimitação das áreas com declividade entre 30% (trinta por cento) e
47% (quarenta e sete por cento) e superior a esta última;
f) arruamentos contíguos a todo o perímetro com os elementos necessários à integração do
loteamento com as áreas circunvizinhas;
g) localização das áreas de risco geológico previstas na informação básica;
IV - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina.
Parágrafo único - As diretrizes referidas no caput devem compreender, pelo menos:
I - o traçado e a classificação das principais vias de circulação e sua articulação com a rede viária do
Município e da Região Metropolitana;
II - a indicação das áreas:
a) de preservação permanente;
b) destinadas a espaços livres de uso público e a equipamentos urbanos e comunitários.

Art. 23 - A elaboração do projeto de loteamento deve ser precedida da fixação de diretrizes pelo
Município.
Art. 23 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 34)

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Art. 24 - Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deve ser expedido Alvará de Urbanização,
com prazo de validade - que respeitará o máximo previsto na Lei nº 6.766/79 - a ser fixado
levando-se em conta a extensão do cronograma das obras de urbanização.

Art. 24 - Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deve ser expedido Alvará de Urbanização,
com prazo de validade que respeitará o máximo previsto na legislação federal, a ser fixado levando-
se em conta a extensão do cronograma das obras de urbanização.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 55)

Parágrafo único - O prazo previsto no caput inicia-se na data do registro do projeto de parcelamento
no cartório de registro de imóveis.

Art. 25 - O Executivo deve estabelecer padrões de urbanização diferenciados para cada finalidade de
loteamento.

Art. 25 - O Executivo pode estabelecer padrões de urbanização diferenciados para cada finalidade de
loteamento.
Art. 25 com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 56)

Art. 26 - A execução das obras constantes do projeto de loteamento deve ser garantida pelo
depósito, confiado ao Município, do valor a elas correspondente, da seguinte forma:
I - em dinheiro;
II - em títulos da dívida pública;
III - por fiança bancária;
IV - por vinculação a imóvel, no local ou fora, feita mediante instrumento público.

§ 1º - Cumprido o cronograma de obras, o depósito poderá ser restituído, até o máximo de 70%
(setenta por cento), no momento da liberação do loteamento, depois de feita vistoria pelas
concessionárias de água, esgoto e energia elétrica.

§ 2º - A critério do Executivo, o depósito previsto no caput pode ser liberado parcialmente à medida
em que as obras de urbanização forem executadas e recebidas pelas concessionárias de água,
esgoto e energia, respeitado o limite previsto no parágrafo anterior.

§ 3º - O restante do depósito deve ser restituído 1 (um) ano após a liberação do loteamento,
conforme disposto no § 1º.

§ 3º - O restante do depósito deve ser restituído 1 (um) ano após a liberação do loteamento,
conforme o disposto no § 1º deste artigo.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 36)

Seção III
Do Sistema Viário dos Loteamentos

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Art. 27 - As vias públicas dos loteamentos - constantes do Anexo IV - são classificadas como:
I - de ligação regional;
II - arterial;
III - coletora;
IV - local;
V - mista;
VI - de pedestres;
VII - ciclovia.

§ 1º - Entende-se por:
I - de ligação regional a via - ou trecho - com função de fazer a ligação com municípios vizinhos,
com cesso às vias lindeiras devidamente sinalizado;
II - arterial a via - ou trecho - com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos
urbanos de maior distância, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado;
III - coletora a via - ou trecho - com função de permitir a circulação de veículos entre as vias
arteriais ou de ligação regional e as vias locais;
IV - local a via - ou trecho - de baixo volume de tráfego, com função de possibilitar o acesso direto
às edificações;
V - mista a via - ou trecho - destinada à circulação de pedestres e ao lazer, de baixo volume de
circulação de veículos, na qual a entrada de veículos de carga aconteça apenas eventualmente;
VI - de pedestres, a via destinada à circulação de pedestres e, eventualmente, de bicicletas;
VII - ciclovia a via ou pista lateral fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente ao
trânsito de bicicletas.

§ 2º - Compõem as vias públicas os espaços destinados a circulação de pedestres e de veículos.

§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica à classificação das vias da ZCBH e da ZHIP, a ser feita
por decreto - levando em consideração suas características específicas e sua localização estratégica
-, respeitado o previsto no art. 67, § 2º.
§ 3º regulamentado pelo Decreto nº 9.089, de 29/01/1997

§ 4º - Dentre as obras do loteamento, será executada a afixação de placas indicativas da


denominação oficial de logradouros em suportes padronizados.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 57)

Art. 28 - O sistema viário dos loteamentos deve obedecer, quanto à geometria das vias, às
características definidas no Anexo III.

§ 1º - O ato de aprovação do projeto de loteamento deve estabelecer a classificação das vias.

§ 2º - O proprietário de gleba cujo acesso ao sistema viário somente possa ser feito através de
terreno de propriedade pública pode parcelá-la, correndo por sua conta os ônus da construção do
referido acesso, cabendo ao Executivo a definição da localização e da geometria e a classificação da
via de acesso, com anuência prévia:

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I - do COMAM, tratando-se de áreas classificadas como ZPAMs ou ZPs;
II - do Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR -, nos demais casos.

§ 2º - O proprietário de gleba cujo acesso ao sistema viário somente possa ser feito através de
terreno de propriedade pública pode parcelá-la, correndo por sua conta os ônus da construção do
referido acesso, cabendo ao Executivo a definição da localização e da geometria e a classificação da
via de acesso.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 37)

§ 3º - Quando as condições de topografia e acessibilidade não propiciarem a continuidade e


interligação dos logradouros, as vias coletoras secundárias e locais devem ser finalizadas com
praças de retorno.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 58)

Seção IV
Do Desmembramento

Art. 29 - Os desmembramentos estão sujeitos à transferência ao Município de, no mínimo, 15%


(quinze por cento) da gleba.

Art. 29 - Os desmembramentos estão sujeitos à transferência ao Município de, no mínimo, 15%


(quinze por cento) da gleba, sendo que, na determinação da localização dessas áreas, deverá ser
priorizado o acordo entre Poder Público e proprietário, desde que seja resguardado o atendimento
ao interesse público.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)

§ 1º - A transferência prevista no caput não se aplica às glebas com área inferior a 800m²
(oitocentos metros quadrados).
Parágrafo único renumerado como § 1º pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)

§ 2º - A transferência de área ao Município poderá ser feita em outro local, desde que haja interesse
público manifesto, sendo que, nesse caso, a nova área a ser transferida deverá representar o
mesmo valor correspondente ao da área original, aplicando-se, para a conversão, a tabela de
valores imobiliários utilizada para o cálculo do ITBI.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)

§ 3º - A transferência prevista no § 2º deste artigo fica condicionada ao atendimento da demanda


por equipamentos públicos na área do projeto de parcelamento.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)

Art. 30 - Deve ser apresentada planta da gleba a ser desmembrada, contendo suas divisas
geometricamente definidas conforme as normas técnicas oficiais vigentes.

§ 1º - No caso de glebas com até 3.000m² (três mil metros quadrados), é facultado converter a
transferência prevista no artigo anterior em pagamento em espécie.

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§ 2º - Nos casos em que, dos 15% (quinze por cento), resulte área inferior à
mínima prevista no art. 17, II, o procedimento previsto no parágrafo anterior é obrigatório.

§ 3º - O valor da conversão prevista nos parágrafos anteriores é calculado de acordo com a Planta
de Valores Imobiliários utilizada para cálculo do Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis - ITBI.

§ 4º - Aplicam-se à transferência prevista no caput as disposições do art. 21, §§ 7º, 8º e 10.


§ 4º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XI)

Art. 31 - É permitida a aprovação de lotes com áreas inferiores a 2.000m² (dois mil metros
quadrados) situados em vias arteriais e de ligação regional, em caso de impossibilidade física
resultante de aprovação anterior dos lotes que circundam o terreno a ser desmembrado.
Art. 31 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XII)

Seção V
Do Parcelamento para Condomínios
Das Destinações do Parcelamento
Seção V com denominação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 43)

Subseção I
Do Parcelamento para Condomínios
Subseção I acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 43, parágrafo único)

Art. 32 - Parcelamento para condomínios é o destinado a abrigar conjunto de edificações assentadas


em um ou mais lotes, dispondo de espaços de uso comum, caracterizados como bens em
condomínio, cujo terreno não pode:
Art. 32 - Parcelamento para condomínio é o que se destina a abrigar conjunto de edificações em lote
único, dispondo de espaços de uso comum, caracterizados como bens em condomínio, e cujo
terreno não pode:
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 39)
I - ter área superior a 100.000m² (cem mil metros quadrados);
I - ter área superior a 100.000 m² (cem mil metros quadrados), sendo que, para condomínios com
área entre 50.000 m² (cinquenta mil metros quadrados) e 100.000 m² (cem mil metros quadrados),
sua aprovação fica condicionada à elaboração de estudos de impactos urbanos e/ou ambientais a
serem avaliados pelo órgão municipal competente;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 39)
II - obstaculizar a continuidade do sistema viário público existente ou projetado.

§ 1º - Áreas superiores a 100.000m² (cem mil metros quadrados) que apresentarem características
de confinamento por obstáculos físicos podem ser objeto do parcelamento previsto no caput, desde
que haja parecer prévio e favorável do COMPUR.
§ 1º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIII)

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§ 2º - No parcelamento para condomínios, pode ser concentrado em parte do terreno todo o seu
potencial construtivo.

Art. 33 - As áreas transferidas ao Município resultantes do processo de aprovação do parcelamento


devem localizar-se fora dos limites da área condominial.

Art. 33-A - O sistema viário interno dos condomínios poderá integrar-se ao sistema viário público
em, no máximo, dois pontos, de acordo com avaliação do órgão municipal competente.
Art. 33-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 40)

Art. 33-B - A aprovação do parcelamento de que trata esta Seção deve ser vinculada à aprovação do
plano de ocupação da área, do qual devem constar:
I - o sistema viário de circulação interna;
II - o espaço de interesse ambiental de propriedade particular dos condôminos, quando o terreno
tiver características que justifiquem sua caracterização como áreas não edificáveis;
III - as unidades territoriais;
IV - o número máximo de unidades residenciais, calculado como o quociente da área líquida de
terreno edificável pela quota de terreno aplicável ao empreendimento.

§ 1º - Para efeito do parcelamento e da ocupação das áreas a que se refere este artigo, considera-
se:
I - área líquida de terreno edificável a diferença entre a área total do terreno e o somatório das
áreas a que se referem os incisos I e II do caput deste artigo e das áreas transferidas ao Município;
II - sistema viário de circulação interna as vias internas de uso privativo do condomínio, com largura
mínima de 10 m (dez metros);
III - espaço de interesse ambiental de propriedade particular a área interna vegetada, não passível
de ocupação ou de impermeabilização, destinada à proteção ambiental;
IV - unidade territorial a fração de terreno individualizada dentro do lote único.

§ 2º - A área mínima da unidade territorial é igual à da quota de terreno definida para o condomínio.

§ 3º - Os parâmetros de ocupação do zoneamento aplicam-se às unidades territoriais.


Art. 33-B acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 40)

Art. 34 - Compete exclusivamente aos condomínios, com relação as suas áreas internas:
I - coleta de lixo;
II - manutenção da infra-estrutura;
II - execução e manutenção da infra-estrutura;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 59)
III - instalação de equipamentos de prevenção e combate a incêndios, conforme projeto
previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
III - instalação de equipamentos de prevenção e combate a incêndios, conforme projeto elaborado
por profissional legalmente habilitado e com anotação de responsabilidade técnica.
Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.064, de 17/01/2005 (Art. 5º)

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Subseção II
Do Parcelamento Vinculado
Subseção II acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 43, parágrafo único)

Art. 35 - Parcelamento vinculado é aquele em que ocorre aprovação simultânea do parcelamento e


da edificação em função da necessidade de análise e de estudos detalhados da repercussão do
empreendimento sobre o meio urbano.

§ 1º - O uso da edificação deve ser explicitado no projeto e somente pode ser alterado mediante
licença prévia condicionada a comprovação da compatibilidade do parcelamento com o novo uso
pretendido.

§ 2º - Em parcelamentos vinculados referentes a condomínios ou distritos industriais, somente


precisam ser aprovados juntamente com o projeto de parcelamento os projetos das partes comuns e
os parâmetros construtivos das edificações.

§ 2º - Em parcelamentos vinculados referentes a condomínios residenciais e a distritos industriais,


somente precisam ser aprovados, juntamente com o projeto de parcelamento, os projetos das
partes comuns e os parâmetros construtivos das edificações.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 41)

Art. 36 - É obrigatório o parcelamento vinculado:


I - em empreendimentos que originem lotes com dimensões superiores às previstas no art. 17;
I - em empreendimentos que originem lotes com área superior a 10.000 m² (dez mil metros
quadrados);
Inciso I com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 42)
II - em empreendimentos que originem quarteirões com dimensões superiores às previstas no art.
17, I;
III - em loteamentos destinados à instalação de indústrias;
IV - em ZP-1;
V - em glebas em que pelo menos 1/4 (um quarto) da área tenha declividade de 30% (trinta por
cento) a 47% (quarenta e sete por cento);
VI - em ZPAM.
Inciso VI acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 60)
VI - em terrenos de propriedade particular situados na ZPAM.
Inciso VI com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 42)

Seção VI
Da Modificação de Parcelamento
Seção VI renumerada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 44)

Art. 37 - Modificação de parcelamento é a alteração das dimensões de lotes pertencentes a


parcelamento aprovado que implique a redivisão de parte ou de todo o parcelamento, sem alteração
do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas a equipamentos
urbanos e comunitários.

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Parágrafo único - Pode a modificação de parcelamento objetivar a implantação de condomínio em
parcelamento aprovado.

§ 1º - Pode a modificação de parcelamento objetivar a implantação de condomínio em parcelamento


aprovado.
§ 1º renumerado e com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 61)
§ 1º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIV)

§ 2º - No caso de modificação de parcelamento, é permitida a regularização de parte de lote sem a


participação no processo dos proprietários das demais partes, desde que a forma, as dimensões e a
localização da parte em questão estejam clara e corretamente caracterizadas no respectivo registro.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 61)

Art. 38 - Não é permitida a modificação de parcelamento:


I - que resulte em lote em desconformidade com o disposto no art. 17;
I - que resulte em desconformidade com o disposto no art. 17 desta Lei, a não ser nos seguintes
casos, conforme dispuser o regulamento:
a) regularização de situação existente de fato e de direito comprovada por documentação anterior á
aprovação desta Lei;
b) regularização de parte de lote;
c) redução de desconformidade em caso de modificação de parcelamento;
d) desapropriações;
e) impossibilidade física ou geomorfológica;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 62)
II - em parcelamentos vinculados, salvo no caso de nova análise da vinculação;
III - que resultar em desconformidade com parâmetro urbanístico definido nesta Lei.

Parágrafo único - Em caso de modificação de parcelamento de lotes lindeiros unicamente a vias


locais, não se aplica a relação entre testada e profundidade prevista no inciso II, do art. 17 desta
Lei.
Parágrafo único acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 62)

Art. 39 - A parte remanescente da desapropriação parcial de lote pertencente a parcelamento


aprovado, deve respeitar o previsto no art. 17.

§ 1º - Pode o proprietário fazer requerimento visando a regularizar a parte remanescente resultante


de desapropriação.

§ 2º - Os ônus da instrução do requerimento previsto no parágrafo anterior são de exclusiva


responsabilidade do Executivo.

§ 3º - O Executivo tem o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do protocolo do requerimento, para


providenciar a regularização requerida, sem ônus para o requerente.

§ 4º - O procedimento de regularização referido no § 1º configura modificação de parcelamento.

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Seção VII
Do Reparcelamento
Seção VII renumerada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 45)

Art. 40 - Reparcelamento é a redivisão de parte ou de todo o parcelamento que implique alteração


do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas à instalação de
equipamentos urbanos e comunitários.

§ 1º - A desafetação do domínio público relativa ao reparcelamento depende de prévia avaliação e


de autorização legislativa.

§ 2º - No reparcelamento, é obrigatória a manutenção do percentual de área transferido ao


Município no parcelamento original, a não ser que inferior ao mínimo exigido nesta Lei, que deve ser
respeitado.

§ 3º - Pode o reparcelamento objetivar a implantação de condomínio em parcelamento aprovado.

§ 4º - Aplicam-se ao reparcelamento, no que couber, as regras do art. 38 e as previstas para


loteamento.

Art. 41 - O Executivo somente pode deferir requerimento de reparcelamento em que haja previsão
de urbanização compatível com o novo parcelamento proposto.

CAPÍTULO IV
DA OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 42 - Podem ser construídas edificações em lote ou conjuntos de lotes que atendam uma das
seguintes condições:
I - fazer parte de parcelamento aprovado;
II - ter existência anterior a 19 de dezembro de 1979 comprovada por meio de documentos, como
registro em cartório, escritura ou contrato de compra e venda.

Parágrafo único - Para que neles seja admitida a edificação, os lotes previstos no inciso II devem ter
frente mínima de 5,00m (cinco metros), voltada para logradouro público aprovado.

Art. 43 - Os parâmetros urbanísticos previstos no art. 2º, II, são os definidos neste Capítulo e nos
anexos VI a IX, exceto os aplicáveis à ZEIS e à ZE, que devem ser definidos em lei específica.

Art. 43 - Os parâmetros urbanísticos a que se refere o inciso II do caput do art. 2º desta Lei são os
definidos neste Capítulo, nos Anexos VI a IX desta Lei e no Anexo V da Lei nº 7.165/96.

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§ 1º - As ZEISs serão regidas por parâmetros urbanísticos especiais, a serem definidos em lei.

§ 2º - Cessado o interesse público na implantação de Estação de Integração de Transporte Coletivo


constante do Anexo VI-A desta Lei, o terreno ficará submetido aos parâmetros urbanísticos do
zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe a maior extensão limítrofe.

§ 3º - Na ZP-1 e nas áreas de propriedade particular situadas na ZPAM, os lotes com área inferior
a 2.500 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) regularmente aprovados em data anterior a
27 de dezembro de 1996 estarão submetidos aos parâmetros urbanísticos da ZP-2.
Art. 43 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 46)

Art. 44 - Pode o Executivo exigir que os proprietários de terrenos lindeiros às vias constantes do
Anexo V respeitem recuo de alinhamento de 10,00m (dez metros), mediante a concessão de
redução das alíquotas dos tributos devidos, prevista em lei específica, conforme art. 46, III, "b", do
Plano Diretor.

Art. 44 - O Executivo poderá exigir que os proprietários de terrenos lindeiros às vias constantes do
Anexo V desta Lei respeitem recuo de alinhamento de 10,00 m (dez metros), mediante redução da
área computada para efeito de incidência do IPTU, com base na alínea “b” do inciso III do art. 46 do
Plano Diretor do Município
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 47)

Parágrafo único - De acordo com o traçado básico do alargamento das vias, pode o Executivo
permitir recuos de alinhamento inferiores ao estabelecido no caput.

Art. 44-A - É facultado aos proprietários de terrenos situados em áreas de projetos prioritários
indicados no Anexo II do Plano Diretor do Município de Belo Horizonte construir edificações, desde
que observadas as seguintes exigências:
I - o terreno faça parte de loteamento regularmente aprovado pela Prefeitura;
II - o terreno não tenha sido declarado de utilidade publica para fins de desapropriação;
III - a edificação tenha caráter provisório ou temporário, e
IV - o proprietário assine termo isentando o Poder Público de qualquer indenização pela benfeitoria.
Inciso IV revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XV)

§ 1º - Os terrenos de que trata este artigo ficam submetidos aos seguintes parâmetros e critérios de
ocupação e uso do solo:
I - o Coeficiente de Aproveitamento Básico é de 0,8 (oito décimos), prevalecendo entre este valor e
o do CAb do zoneamento em que o imóvel se insere, aquele que for mais restritivo;
II - a área total a ser edificada não pode exceder 1.000 m² (um mil metros quadrados);
III - a altura máxima da edificação é de 8,00 m (oito metros);
IV - fica vedada a aplicação do instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir para os
terrenos de que trata o caput deste artigo.
§ 1º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 48)

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§ 2º - Após definido pelo Executivo o projeto básico a ser implantado em Área de Projeto Viário
Prioritário, as restrições de uso e ocupação do solo de que trata este artigo deixarão de incidir sobre
os lotes não atingidos no projeto, passando a vigorar os parâmetros do zoneamento em que o
imóvel se insere.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 48)

§ 3º - Após executado o projeto a que se destina, a Área de Projeto Viário Prioritário ficará
descaracterizada, deixando de submeter-se ao disposto neste artigo.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 48)
Art. 44-A acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 63)

Seção II
Dos Parâmetros Urbanísticos

Subseção I
Do Coeficiente de Aproveitamento

Art. 45 - O potencial construtivo é calculado mediante a multiplicação da área total do terreno pelo
Coeficiente de Aproveitamento - CA - da zona em que se situa.

Art. 45 - O potencial construtivo é calculado mediante a multiplicação da área total do terreno pelo
Coeficiente de Aproveitamento Básico do zoneamento em que se situa.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 49)

§ 1º - Os valores dos CAs são os previstos no Anexo VI.

§ 1º - Os valores do CAb são aqueles previstos no Anexo V da Lei nº 7.165/96 e no Anexo VI-A
desta Lei.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 49)

§ 2º - Na ZHIP, no caso de edificações de uso exclusivamente residencial ou de uso misto em que a


parte não residencial não ultrapasse 2 (duas) vezes a área líquida do pavimento-tipo, o CA será de
3,5 (três e meio).
§ 2º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

§ 3º - O CA somente pode ser superado mediante a utilização da transferência do direito de


construir.
§ 3º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

§ 4º - Nas ZAs, o CA é de 1,0 (um) nas edificações de uso não residencial e na parte não residencial
das de uso misto.
§ 4º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

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§ 5º - No caso de edificações de uso residencial situadas em terrenos nas ZAs que tenham testada
igual ou superior a 20,00m (vinte metros) e área maior que ou igual a 800m² (oitocentos metros
quadrados), são de:
I - 2,0 (dois) o coeficiente de aproveitamento;
II - 70m² (setenta metros quadrados) a quota de terreno por unidade habitacional;
III - 4 (quatro) a variável "b" a ser considerada para efeito de aplicação do Anexo VII.
§ 5º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

§ 6º - Quando exigido recuo de alinhamento, o potencial construtivo é calculado utilizando a área


total do terreno, inclusive a área do recuo de alinhamento.
§ 6º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 64)

§ 7º - O valor do Coeficiente de Aproveitamento Básico aplicável ao terreno situado na ZE é o da


tabela do Anexo VI-A desta Lei ou o do zoneamento de maior extensão limítrofe.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 49)

Art. 46 - Não são computadas, para efeito de cálculo do CA:


I - a área destinada a estacionamento de veículos, exceto se situada em edifícios-garagem, quando
não é computada até:
a) o triplo da área do terreno situado na ZCBH ou ZHIP ou em lotes lindeiros a vias arteriais ou de
ligação regional;
b) o dobro da área do terreno situado nas demais zonas;
I - a área destinada a estacionamento de veículos, exceto se situada em edifícios-garagem, limitada
à área correspondente à multiplicação da área do terreno pelo valor do CAb válido para o
zoneamento no qual ele está inserido;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)
II - os pilotis destinados a estacionamento de veículos ou a lazer e recreação de uso comum, nas
edificações residenciais multifamiliares ou de uso misto cujo pavimento-tipo tenha uso
exclusivamente residencial;
II - as áreas destinadas a estacionamento de veículos ou a lazer e recreação de uso comum, nas
edificações residenciais multifamiliares ou de uso misto cujo pavimento tipo tenha uso
exclusivamente residencial;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 65)
Inciso II revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVII)
III - os pilotis destinados a serviços de uso comum do condomínio nas edificações não residenciais;
III - um único pavimento de pilotis destinado a serviços de uso comum do condomínio nas
edificações não residenciais;
Inciso III com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 65)
III - um único pavimento de pilotis em edificação residencial ou de uso misto com pavimento-tipo
residencial;
Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)
IV - a área situada ao nível do subsolo, destinada a lazer e recreação de uso comum em edificações
residenciais multifamiliares;
V - a área de circulação vertical coletiva;

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VI - a área de circulação horizontal coletiva até o limite correspondente à 2 (duas) vezes a área da
caixa dos elevadores;
VII - as varandas abertas - situadas em unidades residenciais - que tenham área total equivalente a
até 10% (dez por cento) da área do pavimento onde se localizam;
VIII - a caixa-d'água, a casa de máquinas e a subestação;
IX - os compartimentos destinados a depósito de lixo, nas dimensões mínimas estabelecidas em
legislação específica;
X - a guarita de até 6m² (seis metros quadrados);
XI - a zeladoria de até 15m² (quinze metros quadrados), desde que dotada de instalação sanitária;
XII - os compartimentos destinados a depósitos em edificações residenciais e situados nos pilotis ou
na garagem;
XIII - a antecâmara, se exigida em projeto de prevenção e combate a incêndios previamente
aprovado;
XIV - a área equivalente a até 20% (vinte por cento) da do pavimento imediatamente abaixo, em
edificações na cobertura, integrante de unidade residencial, desde que a área total edificada na
cobertura não ultrapasse 50% (cinqüenta por cento) da do pavimento imediatamente inferior;
XIV - a área da cobertura equivalente a 20% (vinte por cento) da área do último pavimento tipo,
desde que a área total edificada da cobertura não ultrapasse 50% (cinqüenta por cento) da área do
último pavimento tipo;
Inciso XIV com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 65)
XV - a área das jardineiras, contada da fachada da edificação até 60cm (sessenta centímetros) de
projeção;
Inciso XV revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVII)
XVI - a área equivalente a 120% (cento e vinte por cento) da parte da instalação sanitária de uso
comum que possua condições adequadas de acessibilidade e utilização por portadores de deficiência,
nos termos das normas técnicas oficiais vigentes;
Inciso XVI revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVII)
XVII - a área equivalente a 120% (cento e vinte por cento) das rampas que sejam adequadas aos
portadores de deficiência, nos termos das normas técnicas oficiais vigentes, desde que:
a) façam parte de edificação em que não seja obrigatória a instalação de elevadores;
b) estejam situados em edificações de uso não residencial ou na parte não residencial das de uso
misto.
XVII - a área das rampas de acesso às áreas comuns de edificações destinadas ao uso residencial
que sejam adequadas à pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como às
normas técnicas pertinentes, desde que façam parte de edificação em que não seja obrigatória a
instalação de elevadores.
Inciso XVII com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

§ 1º - O compartimento de edificação destinada a uso não residencial cujo pé-direito exceda 4,50m
(quatro metros e cinqüenta centímetros) deve ter sua área considerada, para efeito de cálculo do
CA, da seguinte forma:
I - se igual ou inferior a 5,80m (cinco metros e oitenta centímetros), a área do compartimento é
multiplicada por 1,5 (um e meio);
II - se superior a 5,80m (cinco metros e oitenta centímetros), a área do compartimento é
multiplicada por 2 (dois).

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§ 2º - É admitido pé-direito superior a 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros), sem
acréscimo de área a ser computada, por razões técnicas relativas a:
I - acústica ou visibilidade em auditórios, salas de espetáculos ou templos religiosos;
II - necessidade de aproveitamento do espaço aéreo;
III - logradouro em declive em que o pé-direito mínimo do primeiro pavimento seja de 4,00m
(quatro metros) e o máximo não exceda 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).
III - logradouro em declive em que o pé direito mínimo do primeiro pavimento seja de 3,50m (três
metros e cinqüenta centímetros) e o máximo não exceda 6,50m (seis metros e cinqüenta
centímetros).
Inciso III com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 66)

§ 3º - Não pode ser aproveitado para piso adicional o espaço decorrente da exceção prevista no
parágrafo anterior.

§ 4º - O somatório das áreas referidas nos incisos IV a XVII do caput não pode exceder 30% (trinta
por cento) da área total edificada.
§ 4º revogado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 96)

§ 5º - O somatório das áreas a que se referem os incisos IV a XIII do caput deste artigo não será
computado, para efeito de cálculo do CA, até o limite de 14% (quatorze por cento) do somatório das
áreas dos pavimentos-tipo.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

§ 6º - Não serão computadas, para efeito de cálculo do CA, as vagas de estacionamento adicionais
exigidas em processo de licenciamento ambiental ou urbanístico.
§ 6º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

Subseção II
Da Quota de Terreno por Unidade Habitacional

Art. 47 - Quota de terreno por unidade habitacional é o instrumento que controla o nível de
adensamento nas edificações destinadas ao uso residencial ou na parte residencial das de uso misto.

§ 1º - As quotas de terreno por unidade habitacional são as previstas no Anexo VI e seu cálculo
somente é feito depois de deduzida da área do terreno o percentual transferido ao Município no
registro do parcelamento.

§ 1º - As quotas de terreno por unidade habitacional são as previstas no Anexo VI desta Lei, e seu
cálculo somente é feito depois de deduzido da área do terreno o percentual transferido ao Município
no registro do parcelamento.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 51)

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§ 2º - Os lotes situados em ZP-2 que tenham área inferior a 1.000m² (mil metros quadrados) e
pertençam a loteamentos aprovados até a data da publicação desta Lei têm quotas mínimas de
terreno por unidade habitacional iguais à área do lote.

§ 2º - Em loteamento aprovado em data anterior a 27 de dezembro de 1996, situado em ZP-1, ZP-2


ou em área de propriedade particular classificada como ZPAM, quando a área do lote for inferior à
quota de terreno por unidade habitacional estabelecida para o zoneamento, será admitida quota de
terreno equivalente à área do lote.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 51)

Subseção III
Da Taxa de Ocupação

Art. 48 - Taxa de Ocupação - TO - é a relação entre a área de projeção horizontal da edificação e a


área do terreno.

§ 1º - As TOs máximas são as definidas no Anexo VI.

§ 2º - Não é computada no cálculo da taxa de ocupação prevista no Anexo VI a área citada no


art. 46, XV.

Subseção IV
Do Gabarito

Art. 49 - Não podem as edificações ter mais de 15 (quinze) pavimentos acima da cota altimétrica
média do respectivo alinhamento.

§ 1º - Para os fins deste artigo, não são considerados pavimentos as coberturas, os pilotis, as caixas
d'água e as casas de máquina dos elevadores.

§ 2º - Não estão sujeitos à limitação imposta no caput os terrenos situados:


I - na ZHIP;
II - na ZCBH, com área de 1.200m² (mil e duzentos metros quadrados) ou mais;
III - nas demais zonas, com área de 5.000m² (cinco mil metros quadrados) ou mais.
Art. 49 revogado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 96)

Subseção V
Da Taxa de Permeabilização
Da Taxa de Permeabilidade
Subseção V com denominação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 52)

Art. 50 - Considera-se taxa de permeabilização a área descoberta e permeável do terreno, em


relação a sua área total, dotada de vegetação que contribua para o equilíbrio climático e propicie
alívio para o sistema público de drenagem urbana.

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Art. 50 - Considera-se Taxa de Permeabilidade a área descoberta e permeável do terreno em
relação à sua área total, dotada de vegetação que contribua para o equilíbrio climático e propicie
alívio para o sistema público de drenagem urbana.
Art. 50 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

§ 1º - A taxa de permeabilização mínima é a definida no Anexo VI.

§ 1º - Os valores da Taxa de Permeabilidade mínima são os definidos no Anexo VI desta Lei,


observado o seguinte:
I - para os terrenos situados na ADE da Bacia da Pampulha, a taxa de permeabilidade mínima é de
30% (trinta por cento);
II - para os terrenos situados em ZPAM e ZP-1, prevalecem os valores determinados no Anexo VI
desta Lei;
III - para os terrenos que não se enquadrem nos incisos I e II deste parágrafo, prevalece:
a) 10% (dez por cento), se o terreno tiver área menor ou igual a 360 m² (trezentos e sessenta
metros quadrados);
b) 20% (vinte por cento) se o terreno tiver área superior a 360 m² (trezentos e sessenta metros
quadrados).
§ 1º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

§ 2º - As edificações, exceto as localizadas nas ZPs, podem impermeabilizar até 100% (cem por
cento) da área do terreno, desde que:
I - nelas haja área descoberta - equivalente à da taxa de permeabilização mínima - dotada de
vegetação que contribua para o equilíbrio climático;
II - seja construída caixa de captação e drenagem que retarde o lançamento das águas pluviais
provenientes da área referida no inciso anterior.

§ 2º - As edificações, exceto as localizadas na ZPAM e nas ZP's, podem impermeabilizar até 100%
(cem por cento) da área do terreno, desde que:
I - nelas haja área descoberta - equivalente à área de permeabilização mínima - dotada de
vegetação que contribua para o equilíbrio climático;
II - seja construída caixa de captação e drenagem que retarde o lançamento das águas pluviais
provenientes da área referida no inciso anterior.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 68)

§ 2º - As edificações, exceto as localizadas na ZPAM e nas ZPs, podem impermeabilizar até 100%
(cem por cento) da área do terreno, desde que:
I - nelas haja área descoberta - equivalente à área de permeabilidade mínima - dotada de vegetação
que contribua para o equilíbrio climático;
II - seja construída caixa de captação e drenagem que retarde o lançamento das águas pluviais
provenientes da área de que trata o inciso I deste parágrafo.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

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§ 3º - A caixa referida no inciso II do parágrafo anterior deve possibilitar a retenção de até 30l
(trinta litros) de água pluvial por metro quadrado de terreno impermeabilizado que exceda o limite
previsto no caput.

§ 4º - Podem ser utilizados simultaneamente as áreas permeáveis de terreno e os mecanismos do §


2º para atingir a taxa de permeabilização.

§ 4º - Podem ser utilizados, simultaneamente, as áreas permeáveis de terreno e os mecanismos


previstos no § 2º deste artigo para atingir a Taxa de Permeabilidade.
§ 4º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

§ 5º - Pode ser dispensada a taxa prevista neste artigo nos casos em que comprovadamente, por
meio de parecer técnico, seja desaconselhável a permeabilização do terreno.

§ 6º - Quando exigido o recuo de alinhamento, não será considerada, para aplicação da taxa de
permeabilização, a área do terreno resultante do referido recuo.
§ 6º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 68)

§ 6º - Quando exigido o recuo de alinhamento, não será considerada, para aplicação da Taxa de
Permeabilidade, a área do terreno resultante do referido recuo.
§ 6º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

§ 7º - A Taxa de Permeabilidade estará atendida com a manutenção de área descoberta e


permeável, podendo a área dotada de vegetação situar-se em área equivalente à permeável sobre
lajes, jardineiras ou pavimentos elevados.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

§ 8° - A área permeável, livre e vegetada, implantada no afastamento frontal de edificação e


inteiramente visível do logradouro público, poderá ser convertida em pagamento do potencial
construtivo adicional utilizado no próprio lote, observadas as demais exigências legais.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

§ 9º - Aplica-se a permissão prevista no § 8º deste artigo aos terrenos lindeiros a vias arteriais,
exceto nas ruas que apresentem intenso fluxo de pedestres, conforme dispuser o regulamento.
§ 9º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

§ 10 - Não se aplica o disposto nos §§ 2º e 3º, 7°, 8º e 9º deste artigo aos terrenos situados em
ADEs de Interesse Ambiental.
§ 10 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

Subseção VI
Do Afastamento Frontal

Art. 51 - O afastamento frontal mínimo das edificações é equivalente a uma distância fixa definida
em função da classificação viária da via lindeira à testada do terreno, da seguinte forma:

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I - vias de ligação regional e arteriais, 4,00m (quatro metros);
II - demais vias, 3,00m (três metros).

§ 1º - O afastamento frontal mínimo das edificações na ZHIP ou lindeiras a vias arteriais e de


ligação regional não pode ser utilizado como área de estacionamento ou guarda de veículos nem
para a instalação de elementos construtivos, exceto - desde que continue possível o livre trânsito no
local - pilares de sustentação, respeitado o previsto no art. 46, III, "a", do Plano Diretor.

§ 1º - O afastamento frontal mínimo das edificações na ZHIP não pode ser utilizado como área de
estacionamento ou guarda de veículos nem para a instalação de elementos construtivos, exceto -
desde que continue possível o livre trânsito no local - pilares de sustentação, respeitado o previsto
no art. 46, III, "a", do Plano Diretor.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 69)

§ 2º - Em razão do reduzido fluxo de pedestres nas vias, da topografia acidentada ou por estar a
edificação situada na ADE Residencial Central, pode a exigência do parágrafo anterior ser substituída
pela de ajardinamento, permitida, neste caso, a construção de guarita.

§ 2º - Em razão do reduzido fluxo de pedestres nas vias, da topografia acidentada ou em razão de


estar a edificação situada na ADE Residencial Central ou em ADE de uso exclusivamente residencial,
pode a exigência prevista no §1º deste artigo ser substituída pela de ajardinamento, permitidos,
nesse caso, a construção de guarita e o fechamento, exclusivamente, por gradil vazado ou
transparente.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)

§ 3º - (VETADO)
§ 3º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 70)

§ 4º - Em edificações situadas em terrenos lindeiros a vias arteriais e de ligação regional, os


afastamentos frontais deverão ser tratados de modo a que se obtenha concordância dos greides dos
afastamentos frontais de edificações contíguas.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 70)

§ 5º - A utilização do afastamento frontal para estacionamento de veículos na ZHIP, em postos de


gasolina ou em terrenos lindeiros a vias arteriais ou de ligação regional poderá ser permitida, desde
que cumpridas as seguintes exigências:
I - anuência prévia do órgão de trânsito de jurisdição sobre a via, que levará em conta o fluxo de
pedestres, existente e potencial, e a intensidade do tráfego no sistema viário adjacente;
II - afastamento frontal de no mínimo 5,90m (cinco metros e noventa centímetros);
II - afastamento frontal de, no mínimo, 5,00 m (cinco metros);
Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)
III - existência de passeio com, no mínimo, 2,40m (dois metros e quarenta centímetros), admitindo-
se, no caso de ter o passeio dimensão inferior, o estacionamento no afastamento frontal, desde que
a soma da largura desse afastamento e a do passeio existente seja de, no mínimo, 8,30m (oito
metros e trinta centímetros);

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III - existência de passeio com, no mínimo, 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros),
admitindo-se, no caso de ter o passeio dimensão inferior, o estacionamento no afastamento frontal,
desde que a soma da largura desse afastamento e a do passeio existente seja de, no mínimo, 7,40
m (sete metros e quarenta centímetros);
Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)
IV - seja destinada à circulação de pedestres, no afastamento frontal, a faixa mínima de 0,90m
(noventa centímetros) em frente à edificação e nas divisas laterais, ou junto ao acesso à garagem,
quando este estiver junto às divisas laterais;
IV - seja destinada à circulação de pedestres a faixa mínima de 0,90 m (noventa centímetros) nas
divisas laterais, ou junto ao acesso à garagem, quando este estiver junto às divisas laterais;
Inciso IV com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)
V - as áreas de circulação de pedestres e de estacionamento estejam demarcadas;
VI - os acessos obedeçam às regulamentações existentes; e
VII - autorização de caráter provisório, condicionada à manutenção das condições de trânsito.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 70)

§ 6º - O afastamento frontal mínimo das edificações em terrenos lindeiros a vias arteriais e de


ligação regional deve dar continuidade ao passeio, não sendo permitida a instalação de elementos
construtivos, exceto pilares de sustentação, respeitado o livre trânsito no local.
§ 6º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)

Art. 52 - É dispensado o afastamento frontal mínimo:


I - em áreas destinadas a estacionamento de veículos ou de uso comum - exceto nas situadas na
ZHIP, na ZCBH ou nas lindeiras a vias de ligação regional ou arteriais - cuja laje de cobertura se
situe em nível inferior à maior cota altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento do lote;
I - em áreas destinadas a estacionamento de veículos ou de uso comum, cuja laje de cobertura se
situe em nível inferior à maior cota altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento do lote, devendo
ser garantida, na área delimitada por este afastamento, a continuidade do passeio nos terrenos
situados na ZHIP, na ZCBH e nos lindeiros a vias de ligação regional ou arteriais;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 71)
II - em edificação localizada na ZHIP, nos pavimentos situados em nível superior a 3,5m (três
metros e meio) em relação à cota altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento, em qualquer
ponto;
III - em pavimentos de edificações localizadas na ZCBH, ou lindeiras a vias de ligação regional ou
arteriais que estejam situados entre 3,5m (três metros e cinqüenta centímetros) e 9,00m (nove
metros) acima da cota altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento, em qualquer ponto.
IV - em edificações vizinhas a bens tombados, por indicação do Conselho Deliberativo do Patrimônio
Cultural do Município de Belo Horizonte, ouvido o órgão responsável pelo trânsito;
Inciso IV acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 71)
V - em áreas destinadas a uso não residencial, desde que a laje de cobertura se situe em nível
inferior à menor cota altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento do lote.
Inciso V acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 55)

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Parágrafo único - Na área de afastamento frontal mínimo situada abaixo da altura mínima referida
nos incisos II e III, os únicos elementos construtivos permitidos são os pilares de sustentação com
seção máxima de 60dm² (sessenta decímetros quadrados).

Art. 53 - Em terrenos lindeiros a vias coletoras e locais, podem ser construídas, na área delimitada
pelo afastamento mínimo frontal, guaritas que tenham, no máximo, 10% (dez por cento) da área do
afastamento frontal.

Parágrafo único - É permitida a construção de guaritas com área de até 6,00m² (seis metros
quadrados), mesmo se superado o percentual fixado no caput.

Subseção VII
Dos Afastamentos Laterais e de Fundo

Art. 54 - Os afastamentos mínimos laterais e de fundo dos pavimentos são os seguintes:


I - 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para os pavimentos com H menor que 6,00m (seis
metros);
II - 2,30m (dois metros e trinta centímetros) para os pavimentos com H maior que ou igual a 6,00m
(seis metros) e menor que ou igual a 12,00m (doze metros);
III - os previstos na tabela do Anexo VII para os pavimentos com H maior que 12,00m (doze
metros).

§ 1º - Entende-se por H a distância vertical, em metros, entre a laje de cobertura de cada


pavimento e a laje de piso do primeiro pavimento acima da cota altimétrica média do passeio
lindeiro ao alinhamento do lote.

§ 2º - Para valores de H superiores ao limite máximo do Anexo VII, adota-se a fórmula nele prevista
para cálculo dos afastamentos mínimos.

§ 3º - Para valores fracionários de H, adota-se a seguinte regra:


I - os valores, em metros, entre 0,01 (um centésimo) e 0,50 (cinqüenta centésimos), exclusive, são
arredondados para o número inteiro imediatamente anterior;
II - os valores, em metros, entre 0,50 (cinqüenta centésimos) e 1,00 (cem centésimos), exclusive,
são arredondados para o número inteiro imediatamente superior.

§ 4º - Havendo níveis de subsolo, o H deve ser definido em relação ao piso deste, exceto nos casos
de utilização para estacionamento, guarda de veículos ou área de lazer aberta.

§ 5º - No caso de lotes com menos de 12,00m (doze metros) de frente, é admitida como
afastamento lateral mínimo para pavimentos com H inferior a 12,00m (doze metros) a distância de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), desde que:
I - os lotes estejam regularmente aprovados na data de publicação desta Lei;
II - a edificação respeite a taxa de ocupação máxima de 50 % (cinqüenta por cento) da área do
terreno.

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II - a edificação respeite a taxa de ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento) da área do
terreno, sendo facultada taxa de ocupação superior para níveis de garagem no subsolo;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 72)
III - o ponto de referência para definição do H seja o ponto médio do passeio.
Inciso III acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 72)

§ 6º - Nas edificações situadas na ZA, na ZCBH ou que sejam lindeiras a vias arteriais ou de ligação
regional, o H deve ser contado a partir da laje de cobertura do último pavimento integralmente
situado abaixo da altura máxima permitida na divisa ou, havendo pavimentos com aberturas laterais
ou de fundo em altura inferior, a partir do piso do mais baixo destes.

§ 7º - Para efeito de definição do H, a casa de máquinas não é considerada como pavimento.


§ 7º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 73)

§ 8° - Para terrenos em aclive, o H poderá ser considerado pelo ponto médio do plano paralelo ao
perfil do terreno ou pelo plano paralelo ao perfil do terreno em todos os seus pontos.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 73)

Art. 55 - No caso de terrenos localizados fora da ZHIP, aplicam-se para o cálculo dos afastamentos
mínimos laterais e de fundo dos pavimentos recuados as regras previstas no artigo anterior ou as
seguintes, prevalecendo as de que resultar maior valor numérico:
I - na ZCBH, excetuada a ADE Residencial Central:
a) 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para as edificações em terrenos com menos de
14,00m (quatorze metros) de testada;
b) 3,00m (três metros) para as edificações em terrenos com testada maior que ou igual a 14,00m
(quatorze metros) e menor que 20,00m (vinte metros);
c) 5,00m (cinco metros) para as edificações em terrenos com testada maior que ou igual a 20,00m
(vinte metros).
II - nas demais situações:
a) 2,30m (dois metros e trinta centímetros) para as edificações em terrenos com testada maior que
ou igual a 12,00m (doze metros) e menor que 15,00 (quinze metros);
b) 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) para as edificações em terrenos com testada maior
que ou igual a 15,00m (quinze metros) e menor que 20,00m (vinte metros);
c) 5,00m (cinco metros) para as edificações em terrenos com testada maior que ou igual a 20,00m
(vinte metros).

Parágrafo único - Os afastamentos referidos no caput são de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros) para as edificações com até 12,00m (doze metros) de altura em relação à cota
altimétrica média do passeio lindeiro ao alinhamento do terreno, excetuado o previsto no inciso I,
"a".
Art. 55 revogado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 96)

Art. 56 - Os afastamentos laterais mínimos das edificações situadas na ZHIP são facultativos, desde
que não existam aberturas na fachada respectiva.

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Parágrafo único - Na ZHIP, os afastamentos de fundo e os laterais são calculados em relação à
divisa, de acordo com o diâmetro de iluminação e ventilação previsto no Decreto-Lei nº 84, de 21 de
dezembro de 1940, adotando-se como afastamentos mínimos 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) para divisa lateral e 5,00m (cinco metros) para divisa de fundo.

Art. 57 - No caso de edificação constituída de vários blocos, independentes ou interligados por pisos
comuns, a distância entre eles deve obedecer ao dobro dos afastamentos mínimos laterais e de
fundo previstos nesta Lei.

Art. 58 - Caso existam aberturas ou varandas voltadas para áreas de iluminação e ventilação
fechadas, deve ser observado para elas o diâmetro mínimo estabelecido no Decreto-Lei nº 84/40.

Subseção VIII
Da Altura na Divisa

Art. 59 - As edificações poderão ser construídas sem afastamentos laterais e de fundo até as alturas
máximas na divisa previstas no Anexo VI.

§ 1º - A altura máxima permitida nas divisas laterais e de fundo é calculada em relação aos
seguintes níveis de referência:
I - a cota do passeio no ponto de encontro da divisa lateral com o alinhamento, no caso de divisa
lateral com terreno natural plano ou em declive em relação àquela cota;
II - a média aritmética dos níveis do terreno natural correspondentes aos pontos limítrofes da parte
da edificação construída em cada divisa lateral, no caso de terreno em aclive em relação à cota
prevista no inciso anterior;
III - o terreno natural em seus respectivos pontos, no caso de divisa de fundos.

§ 2º - Nenhum elemento construtivo da edificação pode ultrapassar os limites de altura máxima na


divisa estabelecidos neste artigo.

§ 3º - É proibida a construção sem afastamentos laterais e de fundo nas partes das edificações nas
quais haja aberturas voltadas para as divisas laterais ou as de fundo.

§ 4º - No caso de terreno em declive nos termos deste artigo, elementos construtivos situados
acima do nível da altura máxima permitida na divisa de fundo devem ter afastamento mínimo de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) em relação à divisa de fundo.

§ 5º - O afastamento previsto no parágrafo anterior deve ser aplicado à parte da edificação situada
abaixo da cota altimétrica média do passeio lindeiro ao alinhamento do lote.

§ 5° - O afastamento previsto no parágrafo anterior deve ser aplicado à parte da edificação situada
abaixo da cota altimétrica definida pela altura máxima nas divisas laterais permitidas.
§ 5º com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 74)

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§ 6º - No caso de edificações lindeiras a vias arteriais e de ligação regional, adota-se como altura
máxima na divisa 10,80m (dez metros e oitenta centímetros), independentemente do valor previsto
no Anexo VI.

§ 7° - A altura máxima nas divisas laterais e de fundos poderá ser acrescida até a altura máxima
das divisas das edificações vizinhas, desde que estas estejam legalmente construídas,
independentemente do valor previsto no Anexo VI.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 74)

Subseção IX
Das Saliências

Art. 60 - Consideram-se saliências os brises, as jardineiras, os elementos decorativos e os


estruturais.

Parágrafo único - As saliências podem avançar sobre as áreas delimitadas pelos afastamentos
mínimos em até 25cm (vinte e cinco centímetros).

Subseção X
Das Áreas de Estacionamento

Art. 61 - O número mínimo de vagas destinadas a estacionamento de veículos é calculado segundo o


disposto no Anexo VIII.

Parágrafo único - Ficam excluídas da exigência contida neste artigo:


I - as habitações unifamiliares;
II - a unidade não residencial com área de até 60m² (sessenta metros quadrados), situada em
terreno onde exista, além dela, somente uma edificação de uso residencial;
III - os templos e os locais de culto.

§ 1º - Ficam excluídas da exigência contida neste artigo:


I - as habitações unifamiliares;
II - a unidade não-residencial com área de até 60m² (sessenta metros quadrados), situada em
terreno onde exista, além dela, somente uma edificação de uso residencial.
III - os templos e os locais de culto.
§ 1º renumerado e com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 75)

§ 2º - Para os serviços de uso coletivo de iniciativa do Poder Público e pertencentes ao Grupo I,


poderá ser reduzida a exigência de área para estacionamento de veículos, desde que haja parecer
favorável do COMPUR.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 75)

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§ 3º - Até que seja regulamentada a ZEIS-2, os conjuntos residenciais multifamiliares de interesse
social de iniciativa do Poder Público ou construídos em ZEIS-2 devem dispor de área para
estacionamento de veículos na proporção de 1 (uma) vaga por 3 (três) unidades residenciais."
§ 3º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 75)

Art. 61 - O número mínimo de vagas destinadas a estacionamento de veículo é calculado conforme o


disposto no Anexo VIII.

§ 1º - Ficam excluídas da exigência contida neste artigo:


I - as habitações unifamiliares;
II - a unidade não residencial com área de até 60m² (sessenta metros quadrados), situada em
terreno onde exista, além dela, somente uma edificação de uso residencial;
III - os templos e os locais de culto;
IV - as edificações de uso residencial adaptadas ao uso não residencial, desde que comprovada a
impossibilidade técnica de ampliação do número de vagas destinadas a estacionamento.

§ 2º - No caso previsto no inciso IV do § 1º deste artigo, serão mantidas, no mínimo, as vagas


destinadas a estacionamento previstas no projeto residencial original.

§ 3º - Para enquadrar-se ao que dispõe o inciso IV do § 1º deste artigo, a edificação não poderá
sofrer acréscimo de área construída.

§ 4º - Para os serviços de uso coletivo de iniciativa do Poder Público e pertencentes ao Grupo I,


poderá ser reduzida a exigência de área para estacionamento de veículos, desde que haja parecer
favorável do COMPUR.

§ 4º - No caso de edificação destinada a hotel, o número mínimo de vagas de estacionamento de


veículos é de 1/3 (um terço) do número de unidades hoteleiras.
§ 4º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 56)

§ 5º - Até que seja regulamentada a ZEIS-2, os conjuntos residenciais multifamiliares de interesse


social de iniciativa do Poder Público ou construídos em ZEIS-2 devem dispor de área para
estacionamento de veículos na proporção de 1 (uma) vaga por 3 (três) unidades residenciais.

§ 5º - No caso de edificação destinada a uso não residencial atrator de veículos de carga, poderá ser
facultada, a critério do órgão municipal responsável pelo trânsito, a utilização de, no máximo, 70%
(setenta por cento) da área reservada para estacionamento de veículos leves como área de
estacionamento e manobra de veículos pesados.
§ 5º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 56)
Art. 61 com redação dada pela Lei nº 8.939, de 03/08/2004 (Art. 1º)

§ 6º - Para empreendimentos não sujeitos ao Estudo de Impacto de Vizinhança ou ao Licenciamento


Ambiental pelo COMAM, a serem instalados em edificações já existentes até 27 de dezembro
de 1996, a exigência relativa ao número mínimo de vagas para estacionamento de veículos poderá
ser flexibilizada, mediante parecer favorável do COMPUR.

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§ 6º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 56)

§ 7º - Para as edificações existentes na ZHIP, até a data da entrada em vigor deste parágrafo, a
exigência de vagas de estacionamento de veículos poderá ser atendida pelas vagas existentes, no
caso de adaptação de edificações para o uso residencial.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 56)

§ 8º - A condição prevista no § 7º deste artigo poderá ser aplicada no caso de substituição ou


instalação de novo uso não residencial em edificações existentes na ZHIP, mediante parecer
favorável do COMPUR ou do COMAM, conforme a hipótese.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 56)

§ 9º - A exigência do número mínimo de vagas de estacionamento para edificações públicas


destinadas ao uso institucional poderá ser flexibilizada, mediante parecer favorável do COMPUR ou
do COMAM, conforme a hipótese.
§ 9º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 56)

§ 10 - Cada vaga de carga e descarga deve ter 9,0 m (nove metros) de comprimento por 3,0
m (três metros) de largura e 4,0 m (quatro metros) de altura.
§ 10 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 56)

Art. 62 - Devem dispor de pista de acumulação interna, junto à entrada e ao nível do logradouro, de
acordo com o Anexo IX, os acessos a:
I - edificações de uso não residencial com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento;
II - edificações de uso misto com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento, excluídas as
relativas à parte residencial;
III - estacionamentos de veículos abertos ao público;
IV - edifícios-garagem.

Parágrafo único - O cálculo do número de vagas previsto nos incisos I e II é feito de acordo com o
previsto no artigo anterior.

Seção III
Dos Projetos Geotécnicos

Art. 63 - Deve ser anexada ao projeto arquitetônico de edificação a ser aprovado pelo Executivo a
anotação de responsabilidade técnica de projeto geotécnico junto ao CREA/MG, no caso de terrenos
que, em função dos serviços de terraplenagem, tenham taludes de corte, de aterro ou mistos com
altura superior a 4,00m (quatro metros).

Art. 63 - Deve ser anexada ao projeto arquitetônico de edificação aprovado pelo Executivo a
Anotação de Responsabilidade Técnica de projeto geotécnico junto ao CREA/MG, no caso de terrenos
que, em função dos serviços de terraplenagem, tenham taludes de corte, de aterro ou mistos com
altura superior a 4,00m (quatro metros).
Caput com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 76)

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Parágrafo único - O procedimento referido no caput também é obrigatório quando constar da
informação básica uma das seguintes situações:
I - ocorrência de várzeas ou de solo sujeito a recalque;
II - ocupação de áreas junto a córregos que possam ser inundadas;
III - ocorrência de condições que aconselhem restrições à ocupação, definidas na carta geotécnica
do Município.

§ 1º - O procedimento referido no caput também é obrigatório quando constar da informação básica


uma das seguintes situações:
I - ocorrência de várzeas ou de solo sujeito a recalque;
II - ocupação de áreas junto a córregos que possam ser inundadas;
III - ocorrência de condições que aconselhem restrições à ocupação, definidas na carta geotécnica
do Município.
§ 1º renumerado e com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 76)

§ 2º - É de responsabilidade do construtor o término das obras que visam solucionar as condições


de risco antes do início da construção predial.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 76)

CAPÍTULO V
DOS USOS

Seção I
Da Classificação dos Usos

Art. 64 - Ficam estabelecidas as seguintes categorias de uso:


I - residencial;
II - não residencial;
II - não residencial, compreendendo atividades das subcategorias Comércio, Serviços, Serviços de
Uso Coletivo, Indústria e Agricultura Urbana;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 57)
III - misto.
III - misto, definido como o exercício, em uma mesma edificação, de usos residencial e não
residencial.
Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 57)

Parágrafo único - Os usos não residenciais são classificados de acordo com as seguintes
subcategorias:
I - Comércio;
II - Serviço;
III - Indústria;
IV - Serviço de Uso Coletivo;
V - Agricultura Urbana.
Parágrafo único acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 57)

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Art. 65 - Os usos referidos nos incisos II e III do artigo anterior, conforme a repercussão produzida
pela atividade no ambiente urbano, classificam-se em:
I - Grupo I;
II - Grupo II;
III - Grupo III.

Art. 65 - Os usos não residenciais são classificados, de acordo com o potencial de geração de
incômodos atribuído a cada atividade, em:
I - Grupo I: atividades compatíveis com o uso residencial, sem potencial de geração de repercussões
negativas e que não necessitam de medidas mitigadoras para se instalarem;
II - Grupo II: atividades compatíveis com o uso residencial, com potencial de geração de incômodos
de pouca significância, que devem ser mitigados;
III - Grupo III: atividades que se destinam à produção de objetos de maior complexidade ou a
serviços mais impactantes e que, por sua natureza, têm potencial de geração de incômodos de
maior relevância e maior atração de veículos e pessoas;
IV - Grupo IV: atividades com alto potencial de geração de incômodos, que geram riscos à saúde ou
ao conforto da população ou que não são compatíveis com o funcionamento das atividades urbanas
na maioria dos locais.

§ 1º - São classificadas como do Grupo I, para fins de localização, as atividades econômicas


exercidas por Microempreendedor Individual – MEI –, nos termos da Lei Complementar nº 128, de
19 de dezembro de 2008.

§ 2º - Excetuam-se do disposto no § 1º deste artigo as atividades classificadas como de risco alto,


conforme o Anexo X desta Lei.

§ 3º - O disposto no §1º deste artigo não isenta o MEI do cumprimento das medidas mitigadoras
relativas à atividade por ele exercida, previstas no Anexo X desta Lei.

§ 4º - A classificação das atividades econômicas quanto ao Grupo a que pertencem, a designação de


atividades desenvolvidas por MEI e as atividades consideradas de risco alto estão dispostas no
Anexo X desta Lei.
Art. 65 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 58)

Art. 65-A - São atividades auxiliares aquelas que subsidiam as atividades principais, sendo
complementares ao funcionamento destas, compreendendo:
I - escritório/sede administrativa de empresa;
II - depósito/almoxarifado;
III - garagem de veículos leves;
IV - pátio de máquinas/garagem de veículos pesados;
V - ponto de exposição;
VI - unidade de manutenção;
VII - centro de treinamento;

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VIII - unidade de enfermaria;
IX - refeitório/cozinha;
X - posto de coleta de material biológico;
XI - posto de recebimento de pequenos objetos sem armazenamento;
XII - unidade de abastecimento de combustíveis.

Parágrafo único - Consideram-se parte integrante das atividades industriais, quando implantadas no
mesmo local, além do setor produtivo:
I - as atividades auxiliares previstas no caput do art. 65-A desta Lei;
II - as atividades complementares de lazer, saúde e cultura voltadas para o atendimento de seus
funcionários.
Art. 65-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 59)

Art. 65-B - É obrigatória a declaração, pelo interessado, das atividades auxiliares exercidas no local
de implantação do empreendimento.

§ 1º - Na hipótese de conjugação do exercício de atividades principais com atividades auxiliares, a


instalação do empreendimento apenas será possível caso todas as atividades sejam admitidas no
local.

§ 2º - Verificado o atendimento ao requisito previsto no § 1º deste artigo, deverão ser atendidas as


medidas mitigadoras relativas a cada uma das atividades exercidas no local.

§ 3º - Para as atividades econômicas classificadas no Código da Classificação Nacional de Atividades


Econômicas - CNAE - não mencionadas no Anexo X desta Lei, somente será admitida a instalação de
suas atividades auxiliares.

§ 4º - É admitido o exercício de atividade auxiliar fora do local onde se exerce a atividade principal.

§ 5º - Nas hipóteses determinadas nos §§ 3º e 4º deste artigo, o licenciamento e a localização da


atividade serão determinados segundo a classificação definida para as atividades auxiliares.
Art. 65-B acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 59)

Seção II
Dos Tipos de Repercussão

Art. 66 - São os seguintes os tipos de repercussão:


I - atração de alto número de veículos leves;
II - atração de alto número de veículos pesados;
III - atração de alto número de pessoas;
IV - geração de risco de segurança;
V - geração de efluentes poluidores, odores, gases ou radiações ionizantes;
VI - geração de ruídos e vibrações.

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Art. 66 - São os seguintes os tipos de repercussões negativas:
I - atração de alto número de veículos leves, referida como número 1 (um) no Anexo X desta Lei;
II - atração de alto número de veículos pesados, referida como número 2 (dois) no Anexo X desta
Lei;
III - atração de alto número de pessoas, referida como número 3 (três) no Anexo X desta Lei;
IV - geração de risco de segurança, referida como número 4 (quatro) no Anexo X desta Lei;
V - geração de efluentes atmosféricos, referida como número 5 (cinco) no Anexo X desta Lei;
VI - geração de efluentes líquidos especiais, referida como número 6 (seis) no Anexo X desta Lei;
VII - geração de resíduos sólidos especiais e de saúde, referida como número 7 (sete) no Anexo X
desta Lei;
VIII - geração de radiações ionizantes ou não ionizantes, referida como número 8 (oito) no Anexo X
desta Lei;
IX - geração de ruídos e vibrações, referida como número 9 (nove) no Anexo X desta Lei;

Parágrafo único - As repercussões negativas são atribuídas às atividades principais e auxiliares,


conforme o disposto no Anexo X desta Lei.
Art. 66 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 60)

Seção III
Da Localização dos Usos e do Funcionamento das Atividades

Subseção I
Do Funcionamento das Atividades Causadoras de Repercussões Negativas
Subseção I acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 65)

Art. 66-A - As atividades causadoras de repercussões negativas, sem prejuízo do cumprimento das
normas ambientais, de posturas, sanitárias e outras pertinentes, ficam sujeitas à adoção das
seguintes medidas mitigadoras em função da análise da característica da atividade:
I - implantação de alternativa de estacionamento e controle de acesso de veículo a edificação,
referida como letra “a” no Anexo X desta Lei;
II - realização de medidas para viabilizar a carga e a descarga, referida como letra “b” no Anexo X
desta Lei;
III - realização de medidas para viabilizar embarque e desembarque, referida como letra “c” no
Anexo X desta Lei;
IV - realização de medidas para prevenção e combate a incêndio, comprovada mediante
apresentação de laudo elaborado por profissional habilitado, relativo às condições de segurança,
prevenção e combate a incêndios, referida como letra “d” no Anexo X desta Lei;
V - adoção de processo de umidificação, referida como letra “e” no Anexo X desta Lei;
VI - adoção de sistema de controle de efluentes atmosféricos, referida como letra “f” no Anexo X
desta Lei;
VII - adoção de sistema de tratamento dos efluentes líquidos especiais resultantes do processo
produtivo da atividade, referida como letra “g” no Anexo X desta Lei;

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VIII - adoção de procedimentos para gerenciamento de resíduos sólidos, como segregação,
acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação final adequada de acordo com a
legislação específica, referida como letra “h” no Anexo X desta Lei;
IX - realização de medidas de controle dos níveis de emissões radiométricas, comprovado por laudo
elaborado por profissional habilitado e, no caso de exercício de atividades com fontes de radiação
ionizante, em medicina nuclear, radioterapia e aplicações industriais, o laudo deverá ser
acompanhado da respectiva autorização emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN
-, referida como letra “i” no Anexo X desta Lei;
X - implantação de medidas de controle de ruído e atenuação da vibração, tais como proteção ou
isolamento acústico e de vibração, confinamento ou relocalização de equipamentos e operações
ruidosas, observadas as normas legais de construção, iluminação e ventilação, referida como letra
“j” no Anexo X desta Lei.

§ 1º - As medidas mitigadoras aplicáveis aos usos não residenciais causadores de repercussões


negativas e enumeradas no caputdeste artigo estão contidas no Anexo X desta Lei.

§ 2º - Para as edificações existentes até a data da entrada em vigor deste parágrafo, a exigência de
vagas de estacionamento de veículos poderá ser atendida pelas vagas existentes, desde que seja
apresentada alternativa para a mitigação do impacto decorrente do não atendimento ao número
mínimo de vagas de estacionamento previsto no Anexo VIII desta Lei.

§ 3º - As vagas de estacionamento constantes do Anexo VIII desta Lei terão como dimensões
mínimas, além dos espaços necessários ao acesso, circulação e manobra de veículos, 2,30 m (dois
metros e trinta centímetros) de largura por 4,50 m (quatro metros e cinquenta centímetros) de
comprimento.

§ 4º - As vagas de carga e descarga poderão, a critério do órgão responsável pelo tráfego, ter
dimensões diferentes das definidas no § 10 do art. 61 desta Lei e na Lei nº 9.725, de 15 de julho de
2009, – Código de Edificações do Município –, ou ser dispensadas, nos casos de instalação de
atividades em edificações existentes antes de 27 de dezembro de 1996.

§ 5º - Sempre que houver interferência significativa na circulação de veículos ou pedestres, será


exigida, a critério do órgão municipal competente, a implantação de sinalização ou equipamentos de
controle do tráfego.

§ 6º - A concessão do Alvará de Localização e Funcionamento, para as atividades que tenham


repercussões negativas, será subsidiada por dados ambientais e urbanísticos e por informações
prestadas pelo próprio interessado, contendo dados qualitativos e quantitativos referentes ao
funcionamento da atividade.

§ 7º - Para edificações destinadas a uso não residencial atrator de veículo de carga que não seja
atrator de veículos leves, poderá ser autorizada a utilização da área reservada para o
estacionamento de veículos leves como área de estacionamento e manobra de veículos pesados,
desde que haja anuência do órgão municipal competente.

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§ 8º - Para as atividades não classificadas como de risco alto, o Alvará de Localização e
Funcionamento será emitido de forma simplificada.

§ 9º - Para as atividades classificadas como de risco alto, a emissão de Alvará de Localização e


Funcionamento será precedida de parecer prévio, elaborado pelo órgão responsável pelo controle
ambiental.
Art. 66-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 61)

Subseção II
Da Localização
Subseção II acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 65)

Art. 67 - A localização de usos não residenciais é disciplinada pela conjugação, definida no Anexo XI,
da classificação de cada atividade, prevista no Anexo X, com a natureza da via pública, prevista no
Anexo IV e a largura da via, obtida na planta cadastral.
Caput regulamentado pelo Decreto nº 13.124, de 28/04/2008

Art. 67 - A localização dos usos não residenciais é disciplinada, na forma do Anexo XI desta Lei, pela
conjugação da classificação de cada atividade, prevista no Anexo X desta Lei, com a classificação da
via pública quanto à permissividade de usos.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 1º - Nas ZPs, não é admitida a localização de usos dos grupos II e III, exceto na ZP-1, mediante
licenciamento ambiental pelo COMAM.

§ 1º - É admitida, mediante licenciamento ambiental pelo COMAM, a localização de usos dos grupos
II e III na ZP1 e em terrenos lindeiros a vias arteriais ou de ligação regional situados na ZP2 e na
ZP3.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 77)

§ 1º - Com relação à localização de usos não residenciais, ficam definidas as seguintes regras para
as ZPs:
I - é proibida a instalação de usos dos Grupos II, III e IV em vias preferencialmente residenciais;
II - fica condicionada a parecer favorável do COMAM a instalação de usos dos Grupos II, III e IV nas
demais vias, respeitada a permissividade de usos não residenciais de cada via.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 2º - Para efeito de localização de usos, consideram-se arteriais as vias da ZCBH e da ZHIP.

§ 2º - Para efeito de localização dos usos, as vias que compõem o sistema viário do Município ficam
definidas como:
I - VR: vias preferencialmente residenciais, onde se busca preservar a ambiência residencial;
II - VM: vias de caráter misto, onde se busca a conjugação de usos;
III - VNR: vias preferencialmente não residenciais, onde se busca privilegiar o uso não residencial.

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§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 3º - Para efeitos de localização, as atividades não listadas no Anexo X devem ser classificadas pelo
COMPUR, com fundamento em parecer técnico que avalie as repercussões no meio urbano.

§ 3º - Para efeitos de localização, as atividades não listadas no Anexo X desta Lei devem ser
classificadas, devendo ainda ser definidas medidas mitigadoras para eventuais repercussões no meio
urbano, identificadas de acordo com critérios definidos no art. 66-A desta Lei e observado o disposto
no art. 80, IV, da Lei nº 7.165/96.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 4º - A classificação referida no parágrafo anterior pode ser alterada por lei, respeitado o direito de
permanência dos usos regularmente instalados.
§ 4º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVIII)

§ 5º - As pré-escolas, os estabelecimentos de ensino de 1º e 2º grau, os pré-vestibulares e as


unidades isoladas de escolas de ensino superior somente podem ser localizados em terrenos
lindeiros a vias locais e coletoras secundárias.

§ 5º - As pré-escolas e os estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus somente podem ser


localizados em terrenos lindeiros a vias locais e coletoras secundárias, exceto na ZHIP e na ZCBH,
nas quais é permitido que essas atividades se localizem em terrenos lindeiros a vias arteriais.
§ 5º com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 77)

§ 5º - As escolas infantis e os estabelecimentos de ensino fundamental e médio somente podem ser


localizados:
I - em terrenos lindeiros a vias locais e coletoras, observado o disposto no Anexo XI desta Lei;
II - na Zona Hipercentral - ZHIP - e na ZCBH, observado o disposto no Anexo XI desta Lei;
III - em terrenos lindeiros a vias arteriais, desde que submetidos a licenciamento urbanístico,
mediante EIV.
§ 5º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 6º - Na ZHIP, somente são admitidos edifícios-garagem em terrenos lindeiros às avenidas dos


Andradas, Olegário Maciel, Santos Dumont, Oiapoque e do Contorno.
§ 6º revogado pela Lei nº 9.326, de 24/01/2007 (Art. 25)
§ 6º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVIII)

§ 7º - Nas ADEs Residencial Central, do Estoril, do Mangabeiras, do Belvedere, do São Bento, da


Cidade Jardim e da Pampulha, são permitidos os usos não residenciais que atendam o disposto na
Lei nº 6.831, de 18 de janeiro de 1995.

§ 8º - Os motéis e os drive-in somente podem ser localizados em terrenos lindeiros a vias de ligação
regional.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 7.936, de 12/1/2000 (Art. 1º)

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§ 9º - (VETADO)
§ 8º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 78)
§ 8º renumerado como § 9º conforme retificação em 7/6/2006

§ 10 - Nas ZE's são admitidas atividades dos grupos I, II e III, independentemente da classificação
viária, nos casos em que o estudo específico para regulamentação de cada área não contra-indicar
tais atividades.
§ 9º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 78)
§ 9º renumerado como § 10 conforme retificação em 7/6/2006
§ 10 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVIII)

§ 11 - Na ZE são admitidas atividades dos grupos II e III em terrenos lindeiros a vias com menos de
10m (dez metros) de largura, mediante parecer favorável do órgão responsável pelo trânsito.
§ 10 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 78)
§ 10 renumerado como § 11 conforme retificação em 7/6/2006
§ 11 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVIII)

§ 12 - É permitido ao profissional autônomo exercer na sua residência as atividades inerentes à sua


profissão, desde que obedecida a legislação ambiental e sanitária.
§ 11 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 78)
§ 11 renumerado como § 12 conforme retificação em 7/6/2006

§ 13 - Para efeito da aplicação do disposto no Anexo X desta Lei, considera-se área da atividade ou
área utilizada a área edificada ocupada pela mesma, acrescida dos espaços não cobertos destinados
ao seu exercício.
§ 13 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 14 - No cálculo da área utilizada, não são computados os espaços descobertos e os cômodos


exigidos para a conformidade da edificação segundo as normas contidas nesta Lei.
§ 14 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 15 - Nas vias classificadas como VR, são admitidos bares, restaurantes e similares com área de
até 100,00 m² (cem metros quadrados), desde que a atividade ocupe somente área edificada e o
passeio não seja utilizado para colocação de mesas e cadeiras.
§ 15 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 16 - O exercício de qualquer atividade econômica em logradouro público deverá ser licenciado


conforme os critérios previstos na Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003, - Código de Posturas do
Município - e suas alterações posteriores.
§ 16 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 62)

§ 17 - VETADO

Art. 68 - Nas edificações de uso misto com mais de três pavimentos, os usos residencial e não
residencial devem estar separados por pilotis, acima dos quais somente poderá haver pavimento
destinado ao uso residencial.

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Art. 68 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIX)

Art. 69 - O funcionamento de atividades é regulado pela legislação pertinente, estando sujeito, no


caso das relativas aos usos dos grupos II e III, ao atendimento de medidas, a serem definidas em
lei, que possibilitem amenizar as repercussões negativas provocadas, de acordo, dentre outros, com
os seguintes critérios urbanísticos:

Art. 69 - O funcionamento das atividades é regulado pelas legislações de posturas, sanitárias e


outras pertinentes, estando ainda sujeito ao atendimento de medidas definidas em lei, que
possibilitem amenizar as repercussões negativas provocadas, de acordo, entre outros, com os
seguintes critérios urbanísticos:
Caput com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 79)
I - para as atividades atratoras de veículos leves:
a) reserva de área para embarque e desembarque;
b) previsão de número adicional de vagas de estacionamento;
c) relocação e recuo do acesso de veículos à edificação;
d) implantação de sinalização e equipamentos de controle de tráfego;
e) alteração da geometria das vias;
II - para as atividades atratoras de veículos pesados:
a) reserva de área para carga e descarga;
b) previsão de área adicional para estacionamento;
c) atendimento do previsto nas alíneas "c" e "d" do inciso anterior;
III - para as atividades atratoras de pessoas, reserva de área interna para filas;
IV - para as atividades que geram risco de segurança:
a) aprovação de projeto específico de prevenção e combate a incêndios;
b) implantação de sistema de alarme e segurança;
V - para as atividades geradoras de efluentes poluidores, odores, gases ou radiações ionizantes:
a) tratamento da fonte poluidora por meio de equipamentos e materiais;
b) implantação de programa de monitoramento;
VI - para as atividades geradoras de ruídos e vibrações, implantação de sistema de isolamento
acústico ou de vibrações;

Parágrafo único - A lei de que trata o caput deve definir as repercussões de cada atividade, de
acordo com o art. 66, bem como os padrões de emissão de poluentes e as medidas amenizadoras
das repercussões negativas, considerando seu porte e suas características.
Art. 69 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIX)

Art. 70 - São considerados usos do grupo III, além dos listados no Anexo X:
I - empreendimentos não residenciais com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento;
I - empreendimentos não residenciais com mais de 120 (cento e vinte) vagas de estacionamento;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 80)
II - empreendimentos mistos com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento, excetuadas as
correspondentes à parte residencial, calculadas de acordo com o art. 61.
II - empreendimentos mistos com mais de 120 (cento e vinte) vagas de estacionamento,
excetuadas as correspondentes à parte residencial, calculadas de acordo com o art. 61 desta Lei.

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Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 80)
Art. 70 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIX)

Art. 71 - Está sujeito às disposições desta Seção o funcionamento de atividades em edificações em


que seja exercida, ainda que por autônomo, atividade classificada como uso do grupo II ou III.
Art. 71 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIX)

Art. 71-A - São admitidos no Grupo I os serviços de uso coletivo de iniciativa pública com área
superior à estipulada no Anexo X, desde que haja anuência prévia do COMPUR.
Art. 71-A acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 81)

Art. 71-B - No caso de aprovação de projeto em lote ou conjunto de lotes com frente para
logradouros de classificação viária diferente, poderá ser admitido para todo o terreno o uso
permitido nos lotes com frente para a via de maior hierarquia, desde que:
I - a área dos lotes com frente para as vias em que o uso pretendido é permitido represente, pelo
menos, 50% (cinqüenta por cento) da área total do terreno;
II - sejam respeitados os parâmetros urbanísticos relativos a cada lote;
III - o acesso se faça pelas vias em que o uso é permitido.

Parágrafo único - A exigência contida no inciso III poderá ser dispensada mediante licenciamento
ambiental.
Art. 71-B acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 81)

Art. 71-B - No caso de aprovação de projeto em lote ou em conjunto de lotes com frente para
logradouros de permissividade de usos diferentes, poderá ser admitido para todo o terreno o uso
permitido nos lotes com frente para a via de maior permissividade, desde que:
I - sejam respeitados os parâmetros urbanísticos relativos a cada lote;
II - o acesso se faça pelas vias em que o uso é permitido.

§ 1º - O acesso poderá ser feito por via em que o uso não é permitido, desde que haja
licenciamento urbanístico especial, mediante EIV.

§ 2º - No caso em que os lotes ou o conjunto de lotes estiverem situados em área adjacente a ADE
exclusivamente ou predominantemente residencial, não será admitido, em nenhuma hipótese, o uso
permitido na via de maior permissividade para todo o terreno.
Art. 71-B com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 64)

Seção IV
Do Direito de Permanência dos Usos
Dos Usos Não Conformes
Seção IV com denominação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 68)

Subseção I
Do Direto de Permanência dos Usos
Subseção I com acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 68, parágrafo único)

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Art. 72 - Podem permanecer, nos termos deste artigo, os usos regularmente instalados em data
anterior a entrada em vigência desta Lei.

Art. 72 - Poderá permanecer no local, independentemente de vedação estabelecida por legislação


posterior à sua instalação, a atividade admitida nesse local por lei vigente à época de sua
implantação e que atenda a uma das seguintes condições:
I - possuir Alvará de Localização e Funcionamento emitido em data anterior à da publicação da lei
que estabeleceu a vedação;
II - ser desenvolvida por empresa regularmente constituída e comprovadamente instalada em data
anterior à da publicação da lei que estabeleceu a vedação;
III - estar instalada em edificação construída especificamente para uso admitido à época de sua
instalação.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 66)

§ 1º - No caso de uso não residencial regularmente instalado em edificações aprovadas e a ele


destinadas e que, em face das disposições estabelecidas nesta Lei, não se enquadre em seus
parâmetros, pode ele permanecer no local ou ser substituído por qualquer outro admitido pela
legislação anterior.
§ 1º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XX)

§ 2º - No caso de uso não residencial regularmente localizado em edificações não aprovadas e que,
em face das disposições estabelecidas nesta Lei, não se enquadre em seus parâmetros, pode ele
permanecer no local ou ser substituído por outro previsto no Anexo X, que seja similar, do mesmo
grupo ou de grupo inferior, sem que seja obrigado a cumprir as novas disposições relativas ao seu
funcionamento que impliquem a execução de obras.
§ 2º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XX)

§ 3º - Podem continuar a ser exploradas as atividades agropecuárias comprovadamente existentes,


desenvolvidas em áreas classificadas como zonas rurais até a data da publicação desta Lei, vedada a
expansão da área ocupada.

§ 4º - Para efeito de localização, podem também permanecer as atividades industriais, comerciais e


de serviços desenvolvidas em áreas classificadas como zonas rurais até a data de publicação desta
Lei.

§ 5º - As atividades referidas no parágrafo anterior estão sujeitas, para efeito de funcionamento,


aos critérios desta Lei.

§ 6º - A permanência das atividades permitida neste artigo fica sujeita ao respeito às normas
ambientais, de posturas, sanitárias e similares.

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§ 7º - O terreno cujo uso tenha sido vinculado quando da aprovação do parcelamento e tenha ficado
desconforme com as disposições desta Lei poderá, mediante parecer favorável do COMPUR, ser
utilizado conforme previsto no parcelamento aprovado.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 82)

§ 8º - Para fins de aplicação do disposto no § 2º deste artigo, entende-se como regularmente


localizado o uso não residencial estabelecido e legalmente constituído em data anterior à vigência
desta Lei e em locais permitidos pela legislação anterior.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 82)
§ 8º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XX)

§ 9º - A edificação na qual se exerça o direito de permanência de uso é passível de alteração e


acréscimo da área utilizada pela atividade, dentro dos limites dos parâmetros urbanísticos fixados
por esta Lei, mediante parecer prévio favorável do COMPUR, baseado em Estudo de Impacto de
Vizinhança.
§ 9º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 66)

§ 10 - Os impactos da atividade gerados pela modificação devem ser mitigados e contribuir para
minimizar possíveis incômodos por ela causados.
§ 10 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 66)

Subseção II
Da Substituição dos Usos Não Conformes
Subseção I com acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 68, parágrafo único)

Art. 72-A - A atividade que usufruir do direito de permanência, nos termos do art. 72 desta Lei,
poderá ser substituída por outra, desde que a nova atividade esteja classificada na mesma Tipologia
e no mesmo Grupo, ou em Grupo inferior em que se enquadra a atividade a ser substituída,
conforme o Anexo X desta Lei.
Art. 72-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 67)

Art. 72-B - A lei específica que regulamentar ou instituir ADE poderá definir critérios diferenciados
de permanência e de substituição de uso, de acordo com a especificidade da área.
Art. 72-B acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 67)

Art. 72-C - As edificações a que se refere o inciso V do caput do art. 2º do Decreto Municipal nº
2.383, de 6 de julho de 1973, poderão ter seu uso substituído pela atividade Hospital, definida nos
termos do Anexo X desta Lei.

Parágrafo único - Na hipótese de haver a substituição de uso a que se refere o caput deste artigo, as
edificações utilizadas, à época da substituição, serão passíveis de regularização, de acordo com os
critérios estabelecidos pela Lei nº 9.074, de 18 de janeiro de 2005, para fins da instalação da
atividade Hospital.
Art. 72-C acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 67)

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Seção V
Dos Empreendimentos de Impacto

Art. 73 - Empreendimentos de impacto são aqueles, públicos ou privados, que venham a


sobrecarregar a infra-estrutura urbana ou a ter repercussão ambiental significativa.

Art. 74 - A instalação, a construção, a ampliação ou o funcionamento dos empreendimentos de


impacto ficam sujeitos ao licenciamento ambiental pelo COMAM, sem prejuízo de outras licenças
legalmente exigíveis.

Art. 74 - A instalação, a construção, a ampliação ou o funcionamento dos empreendimentos de


impacto, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis, ficam sujeitos a:
I - licenciamento ambiental pelo COMAM, nos termos da legislação específica, nos casos em que o
empreendimento implique repercussões ambientais significativas;
II - licenciamento urbanístico pelo COMPUR, nos casos em que o empreendimento implique
repercussões preponderantemente urbanísticas.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 69)

§ 1º - Os órgãos da administração municipal somente aprovarão projeto de implantação ou


ampliação dos empreendimentos de impacto após o licenciamento a que se refere o caput, sob pena
de responsabilização administrativa e nulidade dos seus atos.

§ 2º - O licenciamento a que se refere o caput depende de prévia elaboração de Estudo de Impacto


Ambiental - EIA - e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA -, contendo a análise do
impacto do empreendimento na vizinhança e as medidas destinadas a minimizar as conseqüências
indesejáveis e a potencializar os efeitos positivos.

§ 2º - O licenciamento das atividades a que se refere o inciso I do caput deste artigo dependerá da
prévia elaboração de estudos que contenham a análise de impactos no meio ambiente e as medidas
destinadas a minimizar as consequências indesejáveis e a potencializar os seus efeitos positivos,
inclusive a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental - EIA - e o respectivo Relatório de Impacto
Ambiental - RIMA -, quando for o caso.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 69)

§ 3º - Lei específica disporá sobre a regulamentação do licenciamento de que trata este artigo.

§ 4º - O licenciamento das atividades a que se refere o inciso II do caput deste artigo dependerá da
elaboração de estudos que contenham a análise de impactos nas condições funcionais, paisagísticas
e urbanísticas e as medidas destinadas a minimizar as consequências indesejáveis e a potencializar
os seus efeitos positivos, inclusive a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV -,
conforme o disposto no Capítulo XI da Lei nº 7.165/96, quando for o caso.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 69)

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§ 5º - O funcionamento de empreendimento de impacto já instalado poderá ficar condicionado ao
licenciamento urbanístico, quando convocado pelo COMPUR.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 69)

Art. 74-A - Submetem-se a licenciamento ambiental pelo COMAM as seguintes atividades e os


seguintes empreendimentos de impacto:
I - extração ou tratamento de minerais;
II - barragens para contenção de rejeitos ou resíduos;
III - indústrias com repercussão ambiental significativa;
IV - usina de asfalto;
V - terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários;
VI - terminais de minério, de produtos químicos e petroquímicos;
VII - oleodutos, gasodutos, minerodutos;
VIII - interceptores de esgoto;
IX - aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduos sólidos e estação de transbordo de
resíduos;
X - unidades de incineração de resíduos;
XI - autódromos, hipódromos e estádios esportivos;
XII - cemitérios e crematórios;
XIII - matadouros e abatedouros;
XIV - estabelecimentos prisionais;
XV - ferrovias, subterrâneas ou de superfície;
XVI - linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 kV (duzentos e trinta quilovolts);
XVII - usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima 10
MW (dez megawatts);
XVIII - intervenções em corpos d’água - tais como barragens, canalizações, retificações de coleções
de água - e em diques;
XIX - estações de tratamento de água;
XX - estações de tratamento de esgotos sanitários;
XXI - garagem de empresas de transporte de passageiros e de cargas;
XXII - postos de abastecimento de veículos e de revenda de combustíveis;
XXIII - loteamentos;
XXIV - parcelamentos destinados a uso industrial;
XXV - obras de arte compreendidas por viadutos, túneis e trincheiras;
XXVI - hospitais;
XXVII - tipologias de atividades e empreendimentos arrolados pelo Conselho Estadual de Política
Ambiental - COPAM -, como modificadoras do meio ambiente, sujeitas ao licenciamento ambiental
ou à autorização ambiental de funcionamento.

Parágrafo único - O COMAM estabelecerá, com base em critérios que conjuguem o porte e o
potencial poluidor ou degradador do meio ambiente, quais as atividades e os empreendimentos
arrolados neste artigo que estarão sujeitos a licenciamento simplificado perante o órgão municipal
de meio ambiente, e quais os procedimentos específicos aplicáveis a cada modalidade de
licenciamento.

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Art. 74-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 70)

Art. 74-B - Submetem-se a licenciamento urbanístico pelo COMPUR os seguintes empreendimentos


de impacto:
I - os edifícios não residenciais com área de estacionamento maior que 10.000 m² (dez mil metros
quadrados) ou com mais de 400 (quatrocentas) vagas;
II - os destinados a uso residencial que tenham mais de 300 (trezentas) unidades;
III - os destinados a uso misto com mais de 20.000 m² (vinte mil metros quadrados);
IV - os destinados a serviço de uso coletivo com área maior que 6.000 m² (seis mil metros
quadrados);
V - casas de show, independentemente da área utilizada;
VI - centro de convenções, independentemente da área utilizada;
VII - casa de festas e eventos com área utilizada superior a 360 m² (trezentos e sessenta metros
quadrados);
VIII - hipermercados com área utilizada igual ou superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados);
IX - os parcelamentos vinculados, na figura de desmembramento, que originem lote com área
superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados) ou quarteirão com dimensão superior a 200
m (duzentos metros);
X - as intervenções em áreas urbanas consolidadas, compreendidas por modificações geométricas
significativas de conjunto de vias de tráfego de veículos;
XI - os helipontos;
XII - outros empreendimentos sujeitos a EIV definidos por lei municipal.

Parágrafo único - Mediante definição de padrões e procedimentos, o COMPUR poderá delegar ao


Executivo a análise de licenciamentos de empreendimentos que sejam considerados de baixa
repercussão negativa para a vizinhança.
Art. 74-B acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 70)

Art. 74-C - Estão sujeitos à elaboração de EIV os empreendimentos de que trata o art. 74-B desta
Lei.
Art. 74-C acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 70)

Art. 74-D - A classificação de novos empreendimentos e a definição de tipo de licenciamento a que


estarão sujeitos será efetuada mediante lei municipal.
Art. 74-D acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 70)

Art. 74-E - O estudo para fins de licenciamento, realizado para empreendimentos de impacto,
deverá prever a revisão e a adequação do zoneamento da área impactada pela intervenção, se for o
caso.
Art. 74-E acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 70)

CAPÍTULO VI
DAS ÁREAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS
DAS ÁREAS ESPECIAIS
Capítulo VI com denominação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 84)

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Seção I
Das Áreas de Diretrizes Especiais
Seção I acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 84, parágrafo único)

Art. 75 - As áreas de diretrizes especiais - ADEs - são as que, por suas características, exigem a
implementação de políticas específicas, permanentes ou não, podendo demandar parâmetros
urbanísticos, fiscais e de funcionamento de atividades diferenciados, que se sobrepõem aos do
zoneamento e sobre eles preponderam.

§ 1º - As ADEs são instituídas por lei específica, da qual, além da delimitação, devem constar os
instrumentos, as intervenções, os parâmetros urbanísticos e fiscais, os usos a serem admitidos e os
critérios para o funcionamento de atividades, as normas complementares necessárias e, se for o
caso, o tempo de duração.

§ 2º - Os parâmetros urbanísticos relativos a coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de


terreno por unidade habitacional e taxa de permeabilização das ADEs que vierem a ser instituídas
por lei específica devem ser iguais ou mais restritivos que os da zona em que se localizem.

§ 3º - A lei a que se refere o § 1º, no caso das ADEs instituídas por esta Lei, deve dispor sobre o
que nesta não esteja referido.

§ 4º - O Anexo XII contém a delimitação das ADEs referidas neste Capítulo.


ADE Cidade Jardim regulamentada pela Lei nº 9.563, de 30/5/2008

Art. 76 - A ADE da Serra destina-se à limitação, em 15,00m (quinze metros), do gabarito das
edificações do Bairro Serra.

Art. 77 - A ADE da Bacia da Pampulha compreende a área da bacia hidrográfica da lagoa da


Pampulha situada no Município, estando sujeita, em função da preservação ambiental da lagoa, a
diretrizes especiais de parcelamento, ocupação e uso, de movimentação de terra e de recuperação
de áreas erodidas, degradadas ou desprovidas de cobertura vegetal.

Parágrafo único - A taxa de permeabilização mínima da ADE da Bacia da Pampulha é de 30% (trinta
por cento).

Parágrafo único - A Taxa de Permeabilidade mínima da ADE da Bacia da Pampulha é de 30% (trinta
por cento).
Parágrafo único com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 71)

Art. 78 - A ADE Residencial Central é destinada ao controle especial de uso, garantida, em parte da
ZCBH, a predominância do uso residencial e a preservação das edificações.

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Art. 78 - A ADE Residencial Central é destinada ao controle especial de uso, sendo garantidas, em
parte da ZCBH, a predominância do uso residencial e a preservação das edificações e de traços da
ambiência local, resultante do atendimento aos parâmetros específicos da ADE.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 72)

§ 1º - Na ADE Residencial Central, será de 5,00m (cinco metros) a altura máxima na divisa.

§ 2º - Na ADE Residencial Central não se aplica o disposto no art. 52, III.

§ 3º - Na ADE Residencial Central, somente é permitido o uso não residencial em edificações


horizontais e nas destinadas a hotéis ou a apart-hotéis.

§ 3º - Na ADE Residencial Central, somente é permitido o uso não residencial em edificações


horizontais, nas destinadas a hotéis ou a apart-hotéis e nas edificações tombadas.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 72)

§ 4º - Na ADE Residencial Central, não se aplica o disposto no § 6º do art. 54 desta Lei.


§ 4º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 72)

Art. 79 - A ADE do Vale do Arrudas, em função de sua localização estratégica e de suas condições de
degradação ou subutilização, demanda projetos de reurbanização.

Art. 79 - A ADE do Vale do Arrudas, em função de sua localização estratégica, de sua importância
como eixo simbólico, histórico e de articulação viária ao longo do curso d’água mais importante do
Município e de suas condições de degradação ou subutilização, demanda projetos de reurbanização e
requalificação urbana.

§ 1º - São diretrizes para regulamentação da ADE do Vale do Arrudas, com vistas à requalificação
urbana por meio do tratamento da paisagem urbana e intensificação do uso dos espaços públicos:
I - implementação de projetos de tratamento paisagístico das áreas livres sobre o Túnel da
Lagoinha, com potencial para praça/mirante e para interligação entre eixos viários preferenciais de
pedestres da área central do Município;
II - estímulo à requalificação das fachadas das edificações e, em especial, dos galpões;
III - criação de áreas de lazer, com incremento da arborização e implantação de ciclovias;
IV - promoção e/ou estímulos à realização de grandes eventos de interesse cultural;
V - melhoria e padronização da acessibilidade para pedestres, principalmente em relação ao acesso
às estações do metrô e à transposição do curso d’água e das pistas veiculares;
VI - verificação da possibilidade de extensão do Boulevard até a Avenida Teresa Cristina;
VII - promoção da reintegração das propriedades públicas existentes na área, que hoje se
encontram destinadas ao uso por terceiros.

§ 2º - A regulamentação da ADE do Vale do Arrudas deve ser referenciada em subáreas de interesse


especial, que retratem a diversidade urbana da ADE, e deve considerar critérios de preservação

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cultural e ambiental, bem como as diretrizes e propostas provenientes do planejamento do
Hipercentro.

§ 3º - A lei específica que dispuser sobre a ADE do Vale do Arrudas deve prever, por meio de
parâmetros urbanísticos e critérios especiais de ocupação e uso do solo:
I - o aumento das taxas de permeabilidade do solo, entre outras medidas de proteção das
características de drenagem das áreas de fundo de vale;
II - o controle do adensamento das áreas lindeiras ao curso d’água em toda a sua extensão na ADE,
conjugado com a possibilidade de maior aproveitamento dos lotes da ADE do Hipercentro;
III - outras medidas de valorização da paisagem urbana de fundo de vale, a partir de estudos
voltados para a manutenção das visadas significativas da área;
IV - o incentivo ao reagrupamento de lotes e vias, de modo a viabilizar a instalação de grandes
equipamentos;
V - o incentivo à diversidade de usos, visando a garantir mais vitalidade à área, principalmente no
período noturno.
Art. 79 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 73)

Art. 80 - A ADE do Estoril é destinada ao uso residencial unifamiliar, permitido o funcionamento de


atividades relativas aos usos do Grupo I definidos no Anexo X em edificações horizontais.

Art. 81 - As ADEs do Mangabeiras, do Belvedere e do São Bento são destinadas exclusivamente ao


uso residencial unifamiliar.

§ 1º - São admitidas atividades do Grupo II em edificações horizontais:


I - na ADE do Mangabeiras, nos terrenos lindeiros à Av. dos Bandeirantes entre a Praça da Bandeira
e Rua Professor Mello Cançado;
II - na ADE do São Bento, nos terrenos lindeiros à Av. Michel Jeha.
§ 1º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 83)

§ 2º - Em edificações existentes, as atividades a que se refere o parágrafo anterior ficam isentas da


exigência de limite de área.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 83)

Art. 81 - As ADEs do Mangabeiras, do Belvedere, do São Bento e de Santa Lúcia são destinadas
exclusivamente ao uso residencial unifamiliar.

§ 1º - São admitidas atividades do Grupo II em edificações horizontais:


I - na ADE do Mangabeiras, nos terrenos lindeiros à Av. dos Bandeirantes entre a Praça da Bandeira
e a Rua Professor Mello Cançado;
II - na ADE do São Bento, nos terrenos lindeiros à Av. Michel Jeha.
II - na ADE do São Bento, nos lotes lindeiros à Rua Michel Jeha, e nos lotes da quadra 3901 lindeiros
à Avenida Cônsul Antônio Cadar.
Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 74)

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§ 2º - Em edificações existentes, as atividades a que se refere o parágrafo anterior ficam isentas da
exigência de limite de área.

§ 3º - O perímetro da ADE de Santa Lúcia inicia-se na Rua Agena, por esta até a Rua Nazareth, por
esta até a Rua Acarahy, seguindo por esta e cruzando a quadra 2590 até a Avenida Raja Gabaglia,
por esta até a confluência com a Rua Agena, no ponto inicial.

§ 3º - Para os lotes de que tratam os incisos I e II do §1º deste artigo permite-se utilizar, uma única
vez, a extensão de uso prevista no art. 71-B desta Lei.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 74)

§ 4º - Incluem-se na ADE de Santa Lúcia os lotes situados nos dois lados das ruas Agena, Nazareth
e Acarahy.
Art. 81 com redação dada pela Lei nº 8.407, de 30/7/2002 (Art. 1º)

§ 5º - Nos terrenos voltados para a Avenida Celso Porfírio Machado, entre as ruas Juvenal Melo
Senra e Emílio Jacques de Moraes, e para a Avenida Paulo Camilo Pena, entre a Avenida Luiz Paulo
Franco e a Rua Jornalista Djalma Andrade, bem como naqueles terrenos localizados na quadra 3675,
conforme o Anexo II desta Lei, são admitidas as atividades previstas no Anexo XV desta Lei, desde
que instaladas em edificações horizontais.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 74)

§ 6º - Nos lotes com frente para a Avenida Raja Gabáglia inseridos na ADE de Santa Lúcia, é
permitida a instalação dos usos não residenciais admitidos na via, desde que o acesso se faça
exclusivamente por essa Avenida.
§ 6º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 74)

§ 7º - VETADO

Art. 82 - A ADE da Cidade Jardim é área em que deverão ser adotadas políticas especificas visando à
preservação paisagística, cultural e histórica.

§ 1º - A lei específica que dispuser sobre a ADE da Cidade Jardim deve, além do previsto no art.
75, § 1º, conter:
I - os afastamentos e o gabarito das edificações;
II - as intervenções físicas necessárias a sua preservação;
III - os mecanismos de participação comunitária em sua gestão.

§ 2º - Até que seja promulgada a lei que dispuser sobre a ADE da Cidade Jardim, nela somente é
permitido o uso residencial unifamiliar, respeitados os seguintes parâmetros urbanísticos:
I - afastamento frontal mínimo de 5,00m (cinco metros);
II - afastamentos laterais e de fundo mínimos de 3,00m (três metros).

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§ 3º - As edificações existentes na data de publicação desta Lei e situadas em terrenos lindeiros às
avenidas do Contorno e Raja Gabaglia podem ser destinadas ao uso não residencial, respeitado o
previsto no parágrafo anterior.
Art. 82 regulamentado pela Lei nº 9.563, de 30/5/2008

Art. 83 - A ADE de Santa Tereza, em função das características da ocupação histórico-cultural,


demanda a adoção de medidas temporárias para proteger e manter o uso predominantemente
residencial.

§ 1º - No prazo de 12 (doze) meses após a vigência desta Lei, o Executivo deve encaminhar projeto
de lei relativo à ADE de Santa Tereza, contendo, além do previsto no art. 75, § 1º, os mecanismos
de participação da comunidade na gestão da região.

§ 2º - Até que seja aprovada a lei a que se refere o parágrafo anterior, além do uso residencial,
somente é permitido na ADE de Santa Tereza o funcionamento de atividades relativas aos usos do
Grupo I, respeitados os seguintes parâmetros urbanísticos:
I - coeficiente de aproveitamento de 1,20 (um inteiro e vinte centésimos) para edificações
residenciais e de 1,0 (um) para as destinadas aos usos não-residencial ou misto;
II - afastamento frontal mínimo de 3,00m (três metros);
III - gabarito das edificações de 15,00m (quinze metros).

Art. 84 - A ADE da Savassi é a que, em função de suas características, demanda a adoção de


incentivos e normas especiais visando a sua revitalização.

Art. 84 - A ADE da Savassi é a que, em função de suas características e do alto potencial para
desenvolvimento econômico e cultural, demanda a adoção de incentivos e normas especiais, visando
à sua requalificação urbana.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 75)

§ 1º - À ADE da Savassi, aplicam-se as disposições da Lei nº 5.872, de 14 de março de 1991.


Parágrafo único renumerado como § 1º pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 75)

§ 2º - Deverá ser desenvolvido um projeto de requalificação urbano-ambiental da Savassi, que


aborde, entre outras, as seguintes questões:
I - tratamento dos espaços públicos, incluindo-se a padronização do mobiliário urbano;
II - ordenamento e intensificação do uso dos espaços públicos por atividades múltiplas, em especial
as culturais de médio e pequeno porte;
III - altimetria das edificações;
IV - uso do solo e horário de funcionamento dos estabelecimentos;
V - circulação de pedestres e veículos, incluindo-se a definição de eixos preferenciais de pedestre
para ligação com outras áreas de referência no entorno da ADE;
VI - compatibilidade entre iluminação pública e arborização das calçadas.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 75)

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Art. 85 - A ADE Hospitalar é a área que, devido à alta concentração de atividades da área de saúde
e hospitalares de caráter geral, demanda a adoção de medidas visando a inibir a crescente
especialização dos usos e a adequá-la aos já existentes.

Art. 85 - A ADE Hospitalar é a área que, devido à alta concentração de atividades da área de saúde
e hospitalares de caráter geral, demanda a adoção de medidas para inibir a crescente especialização
dos usos, adequá-la aos já existentes e promover a melhoria da qualidade ambiental.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 76)

§ 1º - O funcionamento e a ampliação das atividades hospitalares, comerciais e de prestação de


serviços relacionadas à saúde e classificadas no Anexo X como dos grupos II e III ficam
condicionados a parecer favorável do COMPUR.

§ 1º - Na ADE Hospitalar, ficam condicionados a parecer favorável do COMPUR o funcionamento e a


ampliação das atividades hospitalares, comerciais e de prestação de serviços relacionadas à saúde e
classificadas, no Anexo X desta Lei, como do Grupo IV.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 76)

§ 2º - O trânsito de veículos na ADE Hospitalar deve ser reestruturado de forma a limitar o tráfego
de passagem e diminuir os índices de poluição sonora e atmosférica.

§ 3º - Os espaços e os equipamentos públicos da ADE Hospitalar devem ser adaptados às


características de seus usuários, em especial os portadores de deficiência.

§ 3º - Os espaços e os equipamentos públicos da ADE Hospitalar, especialmente as praças Hugo


Werneck e Floriano Peixoto, serão adaptados às características de seus usuários, em especial os
portadores de necessidades especiais, e tratados de modo a estimular sua apropriação pela
população.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 76)

§ 4º - Para a ADE Hospitalar devem ser estabelecidas normas complementares de controle


ambiental.

§ 5º - O Executivo promoverá estudos e adotará medidas com os seguintes objetivos:


I - viabilizar a implantação de estações de transbordo do transporte de massa e eixos preferenciais
para o caminhamento de pedestres na ADE Hospitalar;
II - incentivar a formação de novas concentrações de atividades hospitalares e de saúde, visando à
diminuição da tendência ao adensamento dessas atividades nesta ADE;
III - avaliar as interferências advindas do agrupamento de hospitais em seu entorno imediato, em
particular no Bairro Santa Efigênia, com possibilidade de extensão do perímetro da ADE, de modo a
incorporá-lo.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 76)

Art. 86 - A ADE de Interesse Ambiental é constituída por áreas nas quais existe interesse público na
preservação ambiental, a ser incentivada pela aplicação de mecanismos compensatórios.

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Art. 86 - A ADE de Interesse Ambiental é constituída por áreas nas quais existe interesse público na
preservação ambiental, a ser incentivada pela aplicação de mecanismos compensatórios, por
apresentarem uma ou mais das seguintes características:
I - presença de cobertura vegetal relevante;
II - presença de nascentes, cursos d’água, lagoas e represas;
III - existência de áreas cujo lençol freático seja subaflorante, configurando ecossistema de brejo;
IV - existência de expressivo contingente de quintais arborizados;
V - existência de terrenos com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento), vegetado ou
não;
VI - existência de áreas degradadas, ainda não ocupadas, em processo de erosão ativa e/ou cuja
vegetação tenha sido suprimida ou submetida a degradação.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 1º - Na ADE de Interesse Ambiental, aplica-se o disposto no art. 61, I, do Plano Diretor.

§ 1º - A preservação das ADEs de Interesse Ambiental será estimulada por meio dos seguintes
instrumentos:
I - Transferência do Direito de Construir, prevista no Plano Diretor do Município de Belo Horizonte e
na legislação correlata;
II - instituição de Reserva Particular Ecológica, conforme previsto nas leis n° 6.314, de 12 de janeiro
de 1993, e n° 6.491, de 29 de dezembro de 1993.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 2º - Na ADE de Interesse Ambiental, havendo parecer favorável do COMAM, pode ser concentrado
em parte do terreno todo o seu potencial construtivo.

§ 3º - As intervenções em ADE de Interesse Ambiental serão objeto de prévio licenciamento pela


Secretaria Municipal de Meio Ambiente, sem prejuízo de outras análises cabíveis, e mediante
apresentação da caracterização da área e indicação dos impactos previsíveis e das medidas
mitigadoras e/ou compensatórias, se for o caso.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 4º - As intervenções em ADE de Interesse Ambiental poderão ser objeto de análise pelo COMAM,
quando assim o determinar a legislação pertinente.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 5º - A Taxa Mínima de Permeabilidade em ADE de Interesse Ambiental é de 30% (trinta por


cento), resguardadas as taxas determinadas pela legislação vigente para as áreas localizadas em
ZP-1 e ZPAM.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 6º - Em ADE de Interesse Ambiental, é vedada a substituição da taxa mínima de permeabilidade


por caixa de captação de águas pluviais ou jardineiras, devendo ser incentivado o uso concomitante
da caixa de captação.

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§ 6º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 7º - Nos lotes localizados em ADE de Interesse Ambiental, devem ser preservados os elementos
naturais relevantes existentes, devendo a localização da área permeável ser coincidente com a
localização desses elementos.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 8º - Poderá ser admitida a não preservação de elementos naturais existentes, mediante


justificativa técnica e condicionada ao estabelecimento de medidas compensatórias a serem
definidas pelo COMAM, observadas as demais restrições legais.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 9º - Em caso de ADE de Interesse Ambiental cuja cobertura vegetal seja inexistente ou tenha
sofrido processo de degradação, a área permeável deverá ser alvo de ações de recuperação
ambiental, tais como a contenção de erosões e a revegetação com espécies adequadas,
preferencialmente nativas.
§ 9º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

§ 10 - As áreas públicas situadas em ADE de Interesse Ambiental devem ser destinadas,


preferencialmente, a áreas verdes.
§ 10 acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 77)

Art. 87 - A ADE de Venda Nova é destinada ao desenvolvimento das atividades econômicas ligadas
ao setor têxtil e dele complementares, mediante a adoção de políticas que contemplem:
I - a melhoria da acessibilidade a ela, por meio, dentre outros, de intervenções no sistema viário,
implantação de terminal de transporte coletivo e de áreas de estacionamento;
II - a implantação de incubadoras de empresas e de equipamentos indutores similares, visando a
modernizar os processos produtivos e a otimizar a distribuição de produtos finais;
III - a regularização urbanística e fundiária dos terrenos.

Art. 86-A - Fica instituída a ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, que poderá ser objeto de
Operação Urbana, desde que respeitados os parâmetros específicos da ADE.
Art. 86-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-B - Na área da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, o parcelamento do solo somente
poderá ser feito por meio da modalidade de parcelamento vinculado.
Art. 86-B acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-C - No parcelamento das áreas lindeiras aos principais cursos d'água da ADE de Interesse
Ambiental do Isidoro, em especial do Ribeirão do Isidoro, do Córrego dos Macacos e do Córrego da
Terra Vermelha, será prevista a implantação de parques lineares destinados a atividades de lazer,
preservação e requalificação ambiental, respeitado o disposto na legislação específica.

§ 1º - Os parques lineares de que trata o caput deste artigo deverão, sempre que possível,
interligar-se com as áreas definidas como ZPAM, de modo a criar eixos contínuos de preservação

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ambiental, e deverão ser implantados nas áreas delimitadas pelas cotas máximas de cheia, a serem
definidas de acordo com estudos técnicos específicos.

§ 2º - Todos os córregos na área da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro devem ser mantidos em
leito natural, ressalvadas as transposições do sistema viário quando não houver alternativa
tecnicamente viável, devendo ser evitadas, em todos os casos, as movimentações de terra junto a
esses córregos.
Art. 86-C acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-D - Em todas as vias classificadas como locais, mistas e de pedestres, nos termos do art. 27
desta Lei, será previsto calçamento intertravado, de paralelepípedo ou outro que garanta a
permeabilidade da via e que seja adequado às características do solo local.
Art. 86-D acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-E - A Taxa de Ocupação máxima admitida no perímetro da ADE de Interesse Ambiental do
Isidoro é de 0,5 (cinco décimos).
Art. 86-E acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-F - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, a instalação das atividades classificadas como
do Grupo IV, nos termos do Anexo X desta Lei, fica condicionada a parecer favorável do COMPUR,
não sendo admitidas aquelas que apresentem risco de contaminação do lençol freático ou das águas
superficiais.
Art. 86-F acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-G - Nas porções da área da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro localizadas em cotas
altimétricas acima de 800 m(oitocentos metros), a altura máxima das edificações fica limitada
a 12,0 m (doze metros), contados a partir do terreno natural.

§ 1º - O limite de altimetria previsto no caput deste artigo deverá abarcar todos os elementos que
compõem a edificação, inclusive a caixa d’água e a casa de máquinas.

§ 2º - Poderão ser construídos acima da cota altimétrica definida no caput deste artigo apenas os
equipamentos destinados exclusivamente ao apoio à manutenção das áreas de preservação.
Art. 86-G acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-H - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, a construção de pavimentos no subsolo


somente poderá ocorrer caso seja assegurada a proteção do lençol freático.
Art. 86-H acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-I - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, deverão ser implantadas vias públicas ao
redor de todos os parques e reservas particulares ecológicas, de forma a garantir sua visualização a
partir do espaço público.

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Parágrafo único - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, poderá ser exigida pelo Executivo a
implantação de rede elétrica, de telefonia ou similar no subsolo, de forma a evitar o impacto da
fiação aérea na paisagem, conforme dispuser regulamento.
Art. 86-I acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-J - Na arborização dos espaços públicos da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, somente
poderão ser adotadas espécies arbóreas da flora nativa local, sujeito à aprovação da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.
Art. 86-J acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-K - Poderá ser exigida pelo Executivo a utilização de sistema de aproveitamento de energia
solar e de reaproveitamento de água nas edificações construídas na ADE de Interesse Ambiental do
Isidoro, conforme dispuser regulamento.
Art. 86-K acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-L - Para os lotes inseridos na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, fica obrigatória a
instalação da caixa de captação e drenagem, juntamente com o atendimento ao parâmetro da Taxa
de Permeabilidade, de acordo com os parâmetros previstos em regulamento.

Parágrafo único - A obrigatoriedade de utilização da caixa de captação e drenagem prevista


no caput deste artigo estende-se às áreas do loteamento destinadas ao sistema viário, ficando o
loteador obrigado a promover sua instalação.
Art. 86-L acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-M - Fica definido o Coeficiente de Aproveitamento igual a 0,5 (cinco décimos) para o uso não
residencial na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro.
Art. 86-M acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 86-N - Ressalvado o disposto nos arts. 86-A a 86-M desta Lei, são válidos para a ADE de
Interesse Ambiental do Isidoro os parâmetros urbanísticos referentes às demais ADEs de Interesse
Ambiental do Município.
Art. 86-N acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 87 - A ADE de Venda Nova tem o objetivo de compatibilizar a proteção do patrimônio cultural
com o desenvolvimento das atividades econômicas e a permanência do uso residencial, mediante a
adoção de políticas que, considerando a reestruturação urbana e econômica do Vetor Norte da
Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH -, contemplem:
I - o reforço da identidade do centro de Venda Nova e sua valorização como referencial simbólico,
considerando-se os eixos da Rua Padre Pedro Pinto e da Avenida Vilarinho como eixos culturais e
funcionais da ADE;
II - o tratamento urbanístico-ambiental da Avenida Vilarinho e da Rua Padre Pedro Pinto, visando à
melhoria da acessibilidade e à sua articulação com o metrô;
III - a implementação de medidas de proteção e de valorização do patrimônio cultural da região,
que resultem de estudos urbanísticos que considerem controle de altimetria das edificações,

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despoluição e requalificação das fachadas de edificações de interesse histórico, requalificação de
espaços públicos e dos referenciais simbólicos, bem como ações de promoção da história local.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 78)

§ 1º - A implantação das atividades econômicas referidas no caput pode ser estimulada por
incentivos fiscais.

Art. 88 - A ADE da Lagoinha, em função de sua localização estratégica e da importância cultural e


econômica da região, é destinada:
I - à proteção do patrimônio cultural e da paisagem urbana;
II - à revitalização de áreas degradadas ou estagnadas;
II - à requalificação de áreas degradadas ou estagnadas;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 79)
III - ao incremento ao desenvolvimento econômico.

§ 1º - No que se refere ao incremento das atividades econômicas na ADE da Lagoinha, devem ser
adotadas políticas que contemplem:
I - a permanência das atividades econômicas tradicionais existentes na área;
II - o estímulo à implantação de novas atividades compatíveis com as lá existentes;
III - a implantação de incubadoras de empresas e de equipamentos indutores similares, visando a
modernizar os processos produtivos.

§ 2º - A permanência e a implantação das atividades econômicas referidas no parágrafo anterior


podem ser estimuladas por incentivos fiscais.

§ 3º - Os projetos de reurbanização necessários para as áreas degradadas ou subutilizadas podem


ser feitos por meio de operações urbanas.

§ 4º - Visando ao desenvolvimento socioeconômico, ambiental e cultural da região, a


regulamentação da ADE da Lagoinha deverá, entre outros aspectos:
I - estimular o desenvolvimento de novas vocações econômicas na região, por meio de projetos de
requalificação urbana;
II - estimular a permanência do uso residencial na ADE;
III - levantar os imóveis passíveis de inventário e tombamento.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 79)

Art. 89 - A ADE do Belvedere III é a área em que, em função da proximidade dos bairros Belvedere
I e II, somente é permitido o uso residencial.

Art. 89-A - Fica instituída a ADE do Quilombo de Mangueiras, cuja delimitação coincide com os
limites do território quilombola, conforme descrição perimétrica a ser definida pelo Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária - INCRA.

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§ 1º - Os parâmetros de uso e ocupação da ADE do Quilombo de Mangueiras serão objeto de
regulamentação específica a ser elaborada em conjunto com a comunidade local, considerando-se o
relatório técnico de identificação e delimitação elaborado pelo INCRA, bem como o disposto na
legislação pertinente.

§ 2º - Após regulamentação específica, a ADE do Quilombo de Mangueiras poderá adotar


parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo distintos dos especificados por esta Lei,
inclusive aqueles relativos à ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, desde que respeitadas as
exigências das legislações ambientais pertinentes.
Art. 89-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 90 - A ADE da Pampulha é a área em que, até que entre em vigor o plano previsto nos arts. 44
e 45 do Plano Diretor, devem ser aplicados os seguintes parâmetros urbanísticos especiais:
I - afastamento frontal mínimo de 5,00m (cinco metros);
II - afastamentos laterais e de fundo mínimos de 3,00m (três metros);
III - uso exclusivamente residencial, permitidos condomínios horizontais em conjunto de lotes,
desde que as unidades sejam isoladas e respeitem os parâmetros urbanísticos do zoneamento
existente.

Parágrafo único - O trânsito na Avenida Otacílio Negrão de Lima deve ser reestruturado de forma a
limitar o tráfego de veículos pesados.

Art. 91 - A ADE Trevo é destinada a estabelecer condições especiais de ocupação e uso, de forma a
garantir e a preservar a paisagem das proximidades da lagoa da Pampulha, criando alternativa de
ocupação e mantendo a predominância do uso residencial da região até que seja aprovado o plano
global previsto no Plano Diretor.

§ 1º - As edificações da ADE Trevo devem obedecer aos seguintes parâmetros:


I - taxa de ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento);
II - afastamento frontal mínimo de 5,00m (cinco metros);
III - afastamentos laterais e de fundo mínimos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
IV - taxa de permeabilização mínima de 30% (trinta por cento);
IV - Taxa de Permeabilidade mínima de 30% (trinta por cento);
Inciso IV com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 80)
V - quota de terreno por unidade habitacional de 120m² (cento e vinte metros quadrados);
VI - altura máxima na divisa de 9,00m (nove metros), contados a partir do nível médio do
alinhamento.

§ 2º - Podem ser instalados condomínios residenciais na ADE Trevo, desde que cada unidade
respeite os parâmetros definidos no parágrafo anterior.

Art. 91-A - A ADE do Primeiro de Maio tem o objetivo de preservar as características tradicionais de
uso e ocupação do bairro.

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Art. 91-A - A ADE do Primeiro de Maio tem o objetivo de preservar os traços da ambiência original
dos espaços públicos e a tipologia típica da ocupação e do uso, por meio de:
I - valorização da centralidade urbana, conformada pelo centro comercial ao longo da Rua Ladainha,
nos bairros Primeiro de Maio e Providência;
II - promoção da requalificação urbana da área e das fachadas de edificações de interesse cultural,
com integração ao Parque Primeiro de Maio;
III - instituição de perímetro de proteção do patrimônio cultural.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 81)

Parágrafo único - A altura das edificações não poderá ultrapassar dois pavimentos, prevalecendo as
demais disposições contidas nesta Lei.
Art. 91-A acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 84)

Art. 91-B - A ADE do Buritis é a área que, devido à precariedade de articulação viária da região com
o restante da cidade, demanda a adoção de medidas visando inibir o crescente adensamento, cujo
processo deve ser objeto de constante monitorização por parte do Executivo.

§ 1º - As edificações na ADE do Buritis deverão respeitar os seguintes parâmetros:


I - Quota de Terreno por Unidade Habitacional = 60m² (sessenta metros quadrados);
II - Coeficiente de Aproveitamento para usos não residenciais = 1,0 (um);
II - Coeficiente de Aproveitamento - CA - igual a 1,0 (um);
Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 82)
III - Nas quadras a montante do Parque Aggeo Pio Sobrinho, identificadas no Anexo I desta lei, às
folhas 53 e 59 pelos números 11223, 11340, 11353, 11366, 11379, 11381, 11394, 11400, 11439,
11441, 11454, 11495, 11501, 11514, 11527, 11530 e 9973, é admitido exclusivamente o uso
residencial unifamiliar e com os parâmetros do zoneamento existente.
III - nas quadras a montante do Parque Aggeo Pio Sobrinho, identificadas no Anexo II desta Lei, às
folhas 53 e 59, pelos números 11223, 11340, 11353, 11366, 11379, 11381, 11394, 11400, 11439,
11441, 11454, 11501, 11514, 11527, 11530 e 9973, é admitido, exclusivamente, o uso residencial
unifamiliar e com os parâmetros do zoneamento existentes.
Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 82)

§ 2º - Os empreendimentos de impacto que vierem instalar-se na ADE do Buritis devem adotar


medidas no sentido de mitigar os respectivos impactos nos acessos principais da área da ADE.
Art. 91-B acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 84)

§ 3º - As novas edificações deverão adaptar-se ao perfil do terreno, evitando-se a utilização de


estruturas aparentes, permitindo-se, excepcionalmente, a adoção de tratamento estético harmônico
para bases de estruturas de edificação que apresentem alturas iguais ou superiores a 3 m (três
metros), compatível com o restante da edificação, de maneira a formar composição estética com
esta.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 82)

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§ 4º - Deve ser estimulada a adoção de medidas de melhoria da paisagem urbana, como proteção e
tratamento paisagístico de taludes, a serem implementadas pelas edificações existentes, às quais
poderão ser concedidos incentivos, e pelas edificações a construir.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 82)

Art. 91-C - A ADE da Serra do Curral corresponde à área de proteção da Serra do Curral, incluindo-
se a área tombada e a área de entorno, definidas conforme deliberação do Conselho Deliberativo do
Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte - CDPCM-BH -, de acordo com o Anexo XII-A
desta Lei, excluídas as áreas de ZEIS.

§ 1º - As intervenções na ADE Serra do Curral estão sujeitas aos seguintes critérios, que poderão
ser flexibilizados mediante análise e aprovação do CDPCM-BH:
I - a Taxa Mínima de Permeabilidade é superior ao valor estabelecido no Anexo VI desta Lei em:
a) 30% (trinta por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Área Parcelada
1 - Apa 1 - e como Área Parcelada 2 - Apa 2 -;
b) 20% (vinte por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Área Parcelada
3 - Apa 3 -;
II - a taxa máxima de ocupação é inferior ao valor estabelecido no Anexo VI desta Lei em:
a) 30% (trinta por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Apa 1 e Apa 2;
b) 20% (vinte por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Apa 3;
III - para todo o perímetro da ADE, a altura máxima dos taludes em novos cortes no terreno é
de 3,00 m (três metros), salvo nos casos de comprovada inviabilidade técnica;
IV - as novas edificações deverão adaptar-se ao perfil do terreno, evitando-se a utilização de
estruturas aparentes, permitindo-se, excepcionalmente, a adoção de tratamento estético harmônico
para bases de estruturas de edificação que apresentem alturas iguais ou superiores a 3,00 m (três
metros), compatível com o restante da edificação, de maneira a formar composição estética com
esta;
V - para a recuperação de áreas degradadas e implementação de paisagismo de novas áreas,
deverão ser utilizadas espécies nativas da Serra do Curral;
VI - as construções nas áreas degradadas classificadas como Área de Recuperação no mapeamento
cultural somente serão permitidas mediante elaboração de Plano de Recuperação de Área
Degradada a ser aprovado pelo CDPCM-BH, ouvido o COMAM, e desde que destinadas a uso público.

Parágrafo único - A recuperação das áreas degradadas poderá ser estimulada mediante utilização de
instrumentos de política urbana.
Art. 91-C acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 91-D - A ADE Rua da Bahia Viva é aquela que, em virtude de sua importância histórico-cultural
associada à sua vocação de lazer e cultura, demanda a adoção de medidas para o incremento de
seu potencial, que incluam:
I - a elaboração de estudos técnicos para a instituição de parâmetros e posturas urbanísticas
específicas, bem como para intervenções físicas pertinentes;
II - a implementação de políticas para o desenvolvimento econômico local, tais como incentivos
fiscais, apoio técnico e articulação entre parceiros;

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III - a identificação de órgão ou unidade responsável por coordenar as ações institucionais e
técnicas necessárias ao seu desenvolvimento.
Art. 91-D acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Art. 91-E - A ADE Polo da Moda, delimitada no Anexo XII desta Lei, é aquela que, em virtude do
potencial existente relacionado aos setores têxtil, de design e produção de moda, demanda a adoção
de medidas para incremento da geração de divisas e empregos para o Município, que incluam:
I - a elaboração de estudos técnicos para a instituição de parâmetros e posturas urbanísticas
específicas, bem como para intervenções físicas pertinentes;
II - a implementação de políticas para o desenvolvimento econômico local, tais como incentivos
fiscais, apoio técnico e articulação entre parceiros;
III - a consolidação de entidade gestora, de forma a coordenar ações institucionais, técnicas e
estratégicas para seu desenvolvimento.
Art. 91-E acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

Seção II
Das Áreas de Especial Interesse Social
Seção II acrescentada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 84, parágrafo único)

Art. 91-F - Áreas de Especial Interesse Social - AEISs - são aquelas edificadas ou não, destinadas à
implantação de programas e empreendimentos de interesse social, vinculados ao uso habitacional.

§ 1º - A instituição das AEISs pode se dar:


I - por lei, quando da alteração do zoneamento, observado o disposto no art. 111 desta Lei;
II - por ato do Executivo, a partir da proposição do proprietário, caracterizado o interesse público,
desde que haja:
a) anuência prévia do COMPUR relativa à capacidade da área para receber os parâmetros
urbanísticos de AEIS;
b) anuência prévia do CMH.

§ 2º - Ficam classificadas como AEISs-1 as áreas delimitadas no Anexo XIII desta Lei e os terrenos
incluídos no Anexo XIV desta Lei.

§ 3º - Constituem AEISs-2 os loteamentos clandestinos passíveis de regularização, que serão


definidas pelo Executivo, no prazo de 6 (seis) meses, contado a partir da data de publicação desta
Lei.

§ 4º - Os critérios e parâmetros urbanísticos das AEISs serão estabelecidos em lei municipal.


Art. 91-F acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 83)

CAPÍTULO VII
DAS PENALIDADES

Seção I
Disposições Gerais

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Art. 92 - O processo administrativo relativo a infração pelo descumprimento do disposto nesta Lei
deve ser feito, no que não contrarie o nela previsto, com os mesmos prazos e a forma aplicáveis
pelo descumprimento do Decreto-Lei nº 84/40.

Art. 92 - O processo administrativo relativo à infração pelo descumprimento do disposto nesta Lei
deve ser feito, no que não contrariar o que nela está previsto, com os mesmos prazos e forma
aplicáveis pelo descumprimento do Código de Edificações do Município.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 85)

§ 1º - A infração ao disposto nesta Lei implica a aplicação de penalidades ao agente que lhe der
causa, nos termos deste Capítulo.

§ 2º - O infrator de qualquer preceito desta Lei deve ser previamente notificado, pessoalmente ou
mediante via postal com aviso de recebimento, para regularizar a situação, no prazo máximo de 30
(trinta) dias, salvo nos casos de prazo menor fixados neste Capítulo.

§ 2º - O infrator do disposto nesta Lei será previamente notificado, pessoalmente ou mediante via
postal, com Aviso de Recebimento - AR -, para regularizar a situação no prazo de 30 (trinta) dias,
ressalvados os casos de prazos maiores ou menores fixados neste Capítulo.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 85)

Art. 93 - Em caso de reincidência, o valor da multa previsto nas seções seguintes será
progressivamente aumentado, acrescentando-se ao último valor aplicado o valor básico respectivo.

§ 1º - Para os fins desta Lei, considera-se reincidência:


I - o cometimento, pela mesma pessoa física ou jurídica, de nova infração da mesma natureza, em
relação ao mesmo estabelecimento ou atividade;
II - a persistência no descumprimento da Lei, apesar de já punido pela mesma infração.

§ 2º - O pagamento da multa não implica regularização da situação nem obsta nova notificação em
30 (trinta) dias, caso permaneça a irregularidade.

§ 2º - O pagamento da multa não implica regularização da situação nem obsta a continuidade da


ação fiscal.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 86)

§ 3º - A multa será automaticamente lançada a cada 30 (trinta) dias, até que o interessado solicite
vistoria para comprovar a regularização da situação.
§ 3º revogado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 96)

Art. 94 - A aplicação das penalidades previstas neste Capítulo não obsta a iniciativa do Executivo em
promover a ação judicial necessária para a demolição da obra irregular, nos termos dos arts. 934,
III, e 936, I, do Código de Processo Civil.

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Art. 94-A - A instalação, construção ou ampliação de empreendimento de impacto em desacordo
com o disposto na Seção V do Capítulo V desta Lei implica pagamento de multa diária no valor de
1% (um por cento) do valor venal do terreno, sem prejuízo do disposto no art. 106 desta Lei.
Art. 94-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 87)

Seção II
Das Penalidades por Infrações a Normas de Parcelamento

Art. 95 - A realização de parcelamento sem aprovação do Executivo enseja a notificação do seu


proprietário ou de qualquer de seus responsáveis para paralisar imediatamente as obras, ficando
ainda obrigado a entrar com o processo de regularização do empreendimento nos 5 (cinco) dias
úteis seguintes.

§ 1º - Em caso de descumprimento de qualquer das obrigações previstas no caput, o notificado fica


sujeito, sucessivamente, a:
I - pagamento de multa, no valor equivalente a 250 (duzentas e cinqüenta) UFIRs - Unidades Fiscais
de Referência - por metro quadrado do parcelamento irregular;
I - pagamento de multa, no valor correspondente a 250 UFIR (duzentos e cinqüenta Unidades
Fiscais de Referência) por metro quadrado da gleba objeto do parcelamento irregular, considerando-
se para esta finalidade a área cadastrada para efeitos de lançamento do Imposto Territorial do
terreno em questão;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 85)
II - embargo da obra, caso a mesma continue após a aplicação da multa, com apreensão das
máquinas, equipamentos e veículos em uso no local das obras;
III - multa diária no valor equivalente a 300 (trezentas) UFIRs, em caso de descumprimento do
embargo.

§ 2º - Caso o parcelamento esteja concluído e não seja cumprida a obrigação prevista no caput, o
notificado fica sujeito, sucessivamente, a:
I - pagamento de multa no valor equivalente a 250 (duzentas e cinqüenta) UFIRs por metro
quadrado do parcelamento irregular;
II - interdição do local;
III - multa diária no valor equivalente a 300 (trezentas) UFIRs, em caso de descumprimento da
interdição.

§ 3º - Caso as obras de implantação do parcelamento estejam sendo executadas sem que tenha
sido expedido o Alvará de Urbanização ou em desacordo com os projetos aprovados, o notificado
fica sujeito a:
I - pagamento de multa, no valor equivalente a 150 UFIR (cento e cinqüenta Unidades Fiscais de
Referência) por metro quadrado de área aprovada no projeto de parcelamento correspondente;
II - embargo da obra, caso a mesma continue após a aplicação da multa, com apreensão das
máquinas, equipamentos e veículos em uso no local das obras;
III - multa diária no valor de 200 UFIRs (duzentas Unidades Fiscais de Referência) em caso de
descumprimento do embargo.

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§ 3º acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 85)

Art. 95 - A realização de parcelamento irregular ensejará a adoção das seguintes medidas:


I - imediato embargo da obra de implantação do parcelamento ou interdição do parcelamento
concluído;
II - notificação para obter, no prazo de 90 (noventa) dias, o Alvará de Urbanização para a obra de
implantação do parcelamento ou o registro do loteamento, no caso de parcelamento concluído.

§ 1º - Caracteriza-se como realização de parcelamento irregular:


I - a execução de qualquer obra sem a existência de Alvará de Urbanização;
II - a implantação de parcelamento em desacordo com o projeto aprovado.

§ 2º - A desobediência ao embargo ou à interdição sujeitará o infrator, proprietário, empresa


contratada ou corretor, à apreensão ou à interdição das máquinas, dos equipamentos e veículos em
uso no local, juntamente com a aplicação de multa no valor de R$10.000,00 (dez mil reais),
observando-se o disposto no caput do art. 93 desta Lei, e considerando-se o prazo de 1 (um) dia
para a caracterização de reincidência.

§ 3º - A não regularização no prazo estabelecido no inciso II do caput deste artigo ensejará à


aplicação de multa de R$1,00 (um real) por metro quadrado da gleba objeto do parcelamento
irregular, observando-se o disposto no art. 93 desta Lei, e considerando-se o prazo de 60 (sessenta)
dias para a caracterização de reincidência.
Art. 95 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 88)

Art. 96 - A falta de registro do parcelamento do solo enseja a notificação do proprietário para que dê
entrada no processo junto ao cartório competente nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.

Parágrafo único - Em caso de descumprimento da obrigação prevista no caput, o notificado fica


sujeito, sucessivamente, a:
I - pagamento de multa, no valor equivalente a 150 (cento e cinqüenta) UFIRs por metro quadrado
do parcelamento irregular;
II - embargo da obra ou interdição do local, conforme o caso, e aplicação simultânea de multa diária
equivalente a 200 (duzentas) UFIRs.

Art. 96 - Para fins de aplicação de multas, a venda de lotes ou áreas e a publicidade de qualquer
natureza ou forma, inclusive a presença de corretores no imóvel, serão consideradas desobediência
ao auto de embargo ou de interdição.
Art. 96 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 89)

Art. 97 - A não conclusão da urbanização no prazo de validade fixado para o Alvará de Urbanização
sujeita o proprietário do parcelamento ao pagamento de multa no valor equivalente a 5.000 (cinco
mil) UFIRs por mês, ou fração, de atraso.

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Art. 97 - A não conclusão da urbanização, no prazo de validade fixado no Alvará de Urbanização
sujeita o proprietário ao pagamento de multa, por mês, ou fração de atraso, no valor de R$1,00 (um
real) por metro quadrado da gleba objeto do parcelamento.
Art. 97 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 90)

Seção III
Das Penalidades por Infrações a Normas de Edificação

Art. 98 - O acréscimo irregular de área em relação ao coeficiente de aproveitamento sujeita o


proprietário do imóvel ao pagamento de multa, calculada multiplicando-se o valor do metro
quadrado do terreno pelo número de metros quadrados acrescido e dividindo-se o produto por dez
vezes o índice do respectivo CA.

Art. 98 - O acréscimo irregular de área em relação ao Coeficiente de Aproveitamento sujeita o


proprietário do imóvel ao pagamento de multa, calculada multiplicando-se o valor venal do metro
quadrado do terreno pelo número de metros quadrados de construção acrescidos à área líquida
máxima permitida.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 91)

§ 1º - Se a área irregularmente acrescida se situar em cobertura, será o valor da multa aumentado


em 50% (cinqüenta por cento).

§ 2º - O valor do metro quadrado do terreno deve ser definido conforme a Planta de Valores
Imobiliários utilizada para o cálculo do ITBI.
§ 2º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXI)

Art. 99 - A construção de mais unidades que o permitido sujeita o proprietário da edificação a multa
correspondente a 40% (quarenta por cento) do valor de cada unidade acrescida, apurado conforme
os critérios utilizados para cálculo do ITBI.

Art. 100 - A desobediência aos parâmetros mínimos referentes às taxas de ocupação e de


permeabilização sujeita o proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor equivalente a
1.000 (mil) UFIRs por metro quadrado, ou fração, de área irregular.

Art. 100 - A desobediência aos parâmetros mínimos referentes às taxas de ocupação e de


permeabilidade sujeita o proprietário do imóvel ao pagamento de multa de 1% (um por cento) do
valor venal do terreno multiplicado pelo número de metros quadrados, ou fração, de área irregular.
Art. 100 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 92)

Art. 101 - A desobediência às limitações de gabarito sujeita o proprietário ao pagamento de multa


no valor equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por metro cúbico, ou fração, do volume superior ao
permitido, calculado a partir da limitação imposta.

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Art. 101 - A desobediência às limitações de gabarito sujeita o proprietário ao pagamento de multa
no valor de 1% (um por cento) do valor venal do terreno multiplicado por metro cúbico, ou fração,
do volume criado pela altura excedente à permitida.
Art. 101 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 93)

Art. 102 - O desrespeito às medidas correspondentes à altura máxima na divisa sujeita o


proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por
metro cúbico, ou fração, do volume superior ao permitido, calculado a partir da limitação imposta.

Parágrafo único - Referindo-se a irregularidade citada no caput apenas ao muro divisório, a multa
será equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por metro quadrado, ou fração, de área superior à
permitida, calculada a partir da limitação imposta.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXII)

Art. 102 - O desrespeito às medidas correspondentes à altura máxima na divisa sujeita o


proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor de 1% (um por cento) do valor venal do
terreno multiplicado por metro cúbico, ou fração do volume superior ao permitido calculado a partir
da limitação imposta.
Art. 102 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 94)

Art. 103 - A invasão dos afastamentos mínimos estabelecidos nesta Lei ou o descumprimento do
disposto nos arts. 57 e 58 sujeitam o proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor
equivalente a 250 (duzentas e cinqüenta) UFIRs por metro cúbico, ou fração, de volume invadido,
calculado a partir da limitação imposta.

Art. 103 - A invasão dos afastamentos mínimos estabelecidos nesta Lei ou o descumprimento do
disposto nos arts. 57 e 58 desta Lei sujeitam o proprietário do imóvel ao pagamento de multa de
0,5% (cinco décimos por cento) do valor venal do terreno por metro cúbico ou fração, de volume
invadido, calculado a partir da limitação imposta.
Art. 103 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 95)

Art. 104 - A construção de edificação sem a aprovação do projeto arquitetônico sujeita o


proprietário, cumulativamente, a:
I - multa no valor equivalente a 1 (uma) UFIR por metro quadrado, ou fração, de área edificada;
II - embargo da obra ou interdição da edificação, até que seja regularizada.

Parágrafo único - A aplicação das penalidades previstas no caput não elide a aplicação das
penalidades por desrespeito aos parâmetros urbanísticos previstos nesta Lei.
Art. 104 revogado pela Lei nº 9.725, de 16/7/2009 (Art. 93, XV), a partir de 12/1/2010

Art. 105 - A execução de área de estacionamento em desconformidade com o disposto nesta Lei
implica o pagamento de multa no valor equivalente a 1.000 (mil) UFIRs por vaga a menos, no caso
de número de vagas inferior ao exigido por esta Lei.

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Art. 105 - A execução de área de estacionamento em desconformidade com o disposto nesta Lei
implica o pagamento de multa correspondente a 1% (um por cento) do valor venal do imóvel
multiplicado pelo número de vagas inferior ao mínimo exigido por esta Lei.
Art. 105 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 96)

Seção IV
Das Penalidades por Infrações a Normas de Localização de Usos e de Funcionamento de Atividades

Art. 106 - O funcionamento de estabelecimento em desconformidade com os preceitos desta Lei


enseja a notificação para o encerramento das atividades irregulares em 10 (dez) dias.

§ 1º - O descumprimento da obrigação referida no caput implica:


I - pagamento de multa diária no valor equivalente a:
a) 250 (duzentas e cinqüenta) UFIRs, no caso de uso do Grupo I;
a) R$250,00 (duzentas e cinquenta reais), no caso de uso do Grupo I do Anexo X desta Lei;
Alínea “a” com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 97)
b) 500 (quinhentas) UFIRs, no caso de uso do Grupo II;
b) R$500,00 (quinhentos reais), no caso de uso do Grupo II do Anexo X desta Lei;
Alínea “b” com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 97)
c) 1.000 (mil) UFIRs, no caso de uso do Grupo III;
c) R$1.000,00 (um mil reais), no caso de uso do Grupo III e do Grupo IV do Anexo X desta Lei;
Alínea “c” com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 97)
d) 3.000 (três mil) UFIRs, no caso de empreendimento de impacto;
d) R$3.000,00 (três mil reais), no caso de empreendimento de impacto.
Alínea “d” com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 97)
II - interdição do estabelecimento ou da atividade, após 5 (cinco) dias de incidência da multa.

§ 2º - O valor da multa diária referida no parágrafo anterior é acrescido do valor básico:


I - a cada 30 (trinta) dias de incidência daquela, caso não tenha havido interdição;
II - a cada 5 (cinco) dias, por descumprimento da interdição.

§ 3º - No caso de atividade poluente, assim considerada pela lei ambiental, é cumulativa com a
aplicação da primeira multa a apreensão ou a interdição da fonte poluidora.

§ 4º - Para as atividades em que haja perigo iminente, enquanto este persistir, o valor da multa
diária é equivalente a 3000 (três mil) UFIRs, podendo a interdição se dar de imediato,
cumulativamente com a multa.

§ 4º - Para as atividades em que haja perigo iminente, enquanto persistir o perigo, o valor da multa
diária é equivalente a R$3.000,00 (três mil reais), podendo a interdição se dar de imediato,
cumulativamente com a multa.
§ 4º com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 97)

§ 5º - Para os fins deste artigo, entende-se por perigo iminente a ocorrência de situações em que se
coloque em risco a vida ou a segurança de pessoas, demonstrada no auto de infração respectivo.

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Art. 106-A - A construção, a ampliação, a instalação ou o funcionamento de empreendimentos de
impacto, inclusive de antenas de telecomunicações, sem a devida licença ambiental ou em
desacordo ao que nela estiver determinado, sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº
4.253, de 4 de dezembro de 1985.

Parágrafo único - As infrações decorrentes das condutas previstas no caput deste artigo serão
consideradas de natureza gravíssima.
Art. 106-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 98)

Art. 106-B - As multas previstas em normas de caráter ambiental poderão ter a sua exigibilidade
suspensa, quando o infrator, por termo de compromisso aprovado pelo órgão municipal responsável
pelo meio ambiente, cessar imediatamente a degradação ambiental e obrigar-se à adoção de
medidas específicas para repará-la.

§ 1º - A correção do dano a que se refere o caput deste artigo deverá ser precedida de apresentação
de projeto técnico de reparação do mesmo.

§ 2º - A autoridade competente pode dispensar o infrator de apresentação de projeto técnico na


hipótese em que a reparação não o exigir.

§ 3º - Cumpridas integralmente as obrigações assumidas pelo infrator, a multa será reduzida em


80% (oitenta por cento) do valor, atualizado monetariamente.

§ 4º - Na hipótese de interrupção do cumprimento das obrigações de corrigir a degradação


ambiental, por decisão da autoridade ambiental, o infrator deverá recolher o valor da multa
atualizado monetariamente, que será proporcional ao dano não reparado.

§ 5º - Na hipótese de descumprimento das obrigações de cessar e de corrigir a degradação


ambiental, por culpa do infrator, o valor da multa, atualizado monetariamente, será recolhido
integralmente.

§ 6º - Os valores apurados nos §§ 3º, 4º e 5º deste artigo serão recolhidos no prazo de 15 (quinze)
dias, contado do recebimento da notificação.
Art. 106-B acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 98)

Seção V
Da Penalidade Aplicável às Demais Infrações

Art. 107 - Pelo descumprimento de outros preceitos desta Lei não especificados nas seções
anteriores, o infrator deve ser punido com multa no valor equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs.

Art. 107 - Pelo descumprimento de outros preceitos desta Lei não especificados nas seções
anteriores, o infrator deve ser punido com multa no valor de R$500,00 (quinhentos reais).

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Art. 107 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 99)

CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 108 - São parte integrante desta Lei:


I - Anexo I - Glossário -;
II - Anexo II - Mapa de Zoneamento -;
III - Anexo III - Tabela de Características Geométricas das Vias -;
IV - Anexo IV - Mapa de Hierarquização do Sistema Viário -;
V - Anexo V - Tabela das Vias com Previsão de Recuo de Alinhamento -;
VI - Anexo VI - Tabela de Parâmetros Urbanísticos -;
VII - Anexo VII - Tabela de Afastamentos Mínimos Laterais e de Fundo -;
VIII - Anexo VIII - Tabela de Número Mínimo de Vagas de Estacionamento -;
IX - Anexo IX - Tabela de Faixa de Acumulação de Veículos -;
X - Anexo X - Tabela de Classificação dos Usos -;
X - Anexo X - Classificação dos Usos, Repercussões Negativas e Medidas Mitigadoras das
Repercussões Negativas;
Inciso X com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 100)
XI - Anexo XI - Tabela de Localização dos Usos -;
XII - Anexo XII - Mapa das Áreas de Diretrizes Especiais;
XIII - Anexo XIII - Mapa de Áreas de Especial Interesse Social - AEIS-1 -;
Inciso XIII acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 100)
XIV - Anexo XIV - Listagem de Terrenos Classificados como Áreas de Especial Interesse Social –
AEIS-1 -;
Inciso XIV acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 100)
XV - Anexo XV - Usos não residenciais admitidos nas ADEs Belvedere e Belvedere III;
Inciso XV acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 100)
XVI - Anexo VI-A - Parâmetros Urbanísticos das ZEs estabelecidas pela Lei nº 8.137/00;
Inciso XVI acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 100)
XVII - Anexo XII-A - Mapa da ADE Serra do Curral.
Inciso XVII acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 100)

Art. 109 - São considerados lotes aprovados as partes de lotes que possam ser inequivocamente
identificadas na planta cadastral de Belo Horizonte de 1942, elaborada na administração Juscelino
Kubitschek de Oliveira.

Art. 109 - São considerados lotes aprovados as partes de lotes que possam ser identificadas na
Planta Cadastral de Belo Horizonte de 1942, elaborada na administração Juscelino Kubitschek de
Oliveira.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 101)

§ 1º - Para que se constituam em planta de parcelamento do solo aprovada, devem os lotes receber
identificação que os correlacione com a planta cadastral.

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§ 2º - O proprietário do lote citado no caput deve regularizar sua situação junto ao cartório de
registro de imóveis, por meio de certidão de origem fornecida pelo Executivo.

§ 3º - Os loteamentos correspondentes a vilas e bairros que tenham sua existência anterior a 1979
comprovada por meio de registro em cartório, escrituras, contrato de compra e venda,
levantamento aerofotogramétrico ou documento similar podem ser regularizados, desde que
atendam à legislação em vigor na época de sua instalação.

Art. 110 - O art. 90 do Decreto-Lei nº 84/40 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 90 - É obrigatória a instalação de elevadores ou escadas rolantes quando a


circulação vertical atingir um desnível superior a 10,00 m (dez metros).

Parágrafo único - No caso de garagem, será considerado, para efeito do disposto


no caput, o desnível entre esta e a unidade a ela vinculada."

Art. 110 - O Art. 90 do Decreto - Lei nº 84/40 passa a ter a seguinte redação:

Art. 90 - É obrigatória a instalação de elevadores ou escadas rolantes quando a


circulação vertical atingir um desnível superior a 11,00m (onze metros).

Parágrafo único - No caso de garagem, será considerado, para efeito do disposto


no caput, o desnível entre esta e a unidade a ela vinculada." (NR)
Art. 110 com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 86)
Art. 110 revogado pela Lei nº 9.725, de 16/7/2009 (Art. 93, XV), a partir de 12/1/2010

Art. 111 - O zoneamento somente será revisto, mediante lei específica:


I - em sua área de influência, sempre que aberta nova via regional ou arterial;
II - em qualquer parte do Município, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir da primeira revisão,
que será feita em 1998.
II - em qualquer parte do Município, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir de 1999, quando
ocorrerá a primeira revisão.
Inciso II com redação dada pela Lei nº 7.795, de 10/09/1999 (Art. 1º)

Art. 112 - Os acréscimos ao Anexo IV somente podem ser feitos da seguinte forma,
respectivamente:
I - por decreto, quando se tratar de aprovação de parcelamento;
II - por lei, de 6 (seis) em 6 (seis) meses, com parecer prévio favorável do COMPUR, contados da
data de vigência desta Lei;
III - por lei, quando objeto de operação urbana.

Parágrafo único - O decreto referido no inciso I não pode ser alterado por outro.

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Art. 112 - Os acréscimos e as alterações ao Anexo IV desta Lei e à classificação das vias segundo a
permissividade de usos não residenciais somente podem ser feitos:
I - por decreto, quando se tratar de aprovação de parcelamento;
II - por lei, de 3 (três) em 3 (três) meses, com parecer prévio favorável do COMPUR, contados da
data de vigência desta Lei;
III - por lei, quando objeto de Operação Urbana.

§ 1° - A classificação da via, efetivada nos termos do inciso I do caput deste artigo, não poderá ser
alterada por decreto.

§ 2° - Os acréscimos e as alterações relativos à permissividade de usos não residenciais serão


estabelecidos com base na análise das seguintes características das vias:
I - predominância de usos lindeiros;
II - largura da via obtida da planta cadastral;
III - classificação da função da via, no sistema ao qual pertence, em local, coletora, arterial e de
ligação regional;
IV - características físicas da via;
V - ambiência do entorno, contemplando a compatibilidade entre usos diversos;
VI - potencial de saturação do sistema viário e de estacionamento;
VII - saturação da via gerada por impacto cumulativo de atividades no local.
Art. 112 com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 102)

Art. 113 - O Executivo, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da publicação desta Lei, deve
providenciar a edição gráfica nas escalas 1:10.000 e 1:25.000, do mapa do Anexo II, bem como a
listagem das vias com suas respectivas larguras.
Art. 113 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIII)

Art. 114 - Os proprietários de lotes regularmente aprovados em ZPAM ou ZP-1 com área inferior a
10.000m² (dez mil metros quadrados) ou em ZEIS podem utilizar os parâmetros construtivos do
zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe maior extensão limítrofe à respectiva ZPAM, ZP-1 ou
ZEIS.

Art. 114 - Os lotes regularmente aprovados em ZPAM ou ZP-1 com área de até 500m² (quinhentos
metros quadrados) poderão utilizar os parâmetros urbanísticos da ZP2.
Art. 114 com redação dada pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 87)
Art. 114 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIII)

Art. 115 - Acrescente-se ao Capítulo XI do Decreto-Lei nº 84/40 o seguinte artigo, passando o


atual art. 225 a ser parágrafo único do art. 224:

"13 - Garagens

Art. 225 - Cada vaga de estacionamento de veículos deve ser prevista em projeto e ter
área livre com dimensões mínimas de 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) por 4,50
m (quatro metros e cinqüenta centímetros).

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§ 1º - Deve ser reservada área que garanta, para cada vaga, acesso, circulação e espaço
para manobras.

§ 2º - Uma vaga somente pode impedir o acesso a outra se no respectivo projeto constar
observação destacada da situação.

§ 3º - Os edifícios-garagem e os estacionamentos de veículos abertos ao público devem


possuir sistema de controle de movimentação de veículos, a ser indicado, juntamente
com suas condições de funcionamento, no respectivo projeto.

§ 4º - As rampas de acesso devem ter largura mínima de 2,50 (dois metros e cinqüenta
centímetros) e declividade máxima de 25% (vinte e cinco por cento).

§ 5º - O estacionamento e a circulação de veículos podem ser feitos, a critério do órgão


fiscalizador, de forma diversa da disposta neste artigo, desde que sejam utilizados
equipamentos especiais, devendo constar do projeto a justificativa e as especificações
técnicas, bem como observação destacada da utilização."
Art. 115 revogado pela Lei nº 9.725, de 16/7/2009 (Art. 93, XV), a partir de 12/1/2010

Art. 116 - Passa a ser a seguinte a redação do § 2º do art. 5º da Lei nº 6.831, de 17 de janeiro
de 1995:

"§ 2º - As atividades não previstas neste artigo que apresentem grande similaridade
podem ter seus alvarás expedidos após consulta ao COMPUR."

Art. 116-A - Para valores numéricos fracionários resultantes da aplicação da Quota de Terreno por
Unidade Habitacional, adota-se a seguinte regra:
I - Os valores entre 0,01 (um centésimo) e 0,50 (cinqüenta centésimos), inclusive, são
arredondados para o número inteiro imediatamente inferior..
II - Os valores entre 0,50 (cinqüenta centésimos) e 1,00 (um inteiro), exclusive, são arredondados
para o número inteiro imediatamente superior.
Art. 116-A acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 88)

Art. 116-B - Deve ser estimulada, mediante mecanismos a serem estabelecidos por decreto, a
utilização simultânea da área de permeabilização e da caixa de captação e drenagem para
atendimento à Taxa de Permeabilidade.
Art. 116-B acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 103)

Art. 117 - Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após a sua publicação, revogando as
disposições em contrário, especialmente:
I - os arts. 41 a 45, 47 e 48 e 264 a 268 do Decreto-Lei nº 84/40;
II - a Lei nº 2.662, de 29 de novembro de 1976;
Inciso II retificado em 21/06/2006
III - a Lei nº 4.034, de 25 de março de 1985;

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IV - a Lei nº 4.129, de 18 de junho de 1985;
V - a Lei nº 4.704, de 8 de maio de 1987;
VI - a Lei nº 4.850, de 19 de outubro de 1987;
VII - a Lei nº 5.010, de 22 de fevereiro de 1988;
VIII - a Lei nº 5.021, de 23 de março de 1988;
IX - a Lei nº 5.106, de 17 de maio de 1988;
X - a Lei nº 5.125, de 25 de maio de 1988;
XI - a Lei nº 5.161, de 7 de julho de 1988;
XII - a Lei nº 5.384, de 14 de novembro de 1988;
XIII - a Lei nº 5.485, de 27 de dezembro de 1988;
XIV - a Lei nº 5.489, de 28 de dezembro de 1988;
XV - a Lei nº 5.550, de 17 de janeiro de 1989;
XVI - a Lei nº 5.663, de 2 de fevereiro de 1990;
XVII - a Lei nº 5.831, de 4 de dezembro de 1990;
XVIII - a Lei nº 5.835, de 21 de dezembro de 1990;
XIX - a Lei nº 5.982, de 18 de outubro de 1991;
XX - a Lei nº 6.262, de 20 de novembro de 1992;
XXI - a Lei nº 6.515, de 26 de janeiro de 1994;
XXII - a Lei nº 6.521, de 26 de janeiro de 1994.

Parágrafo único - Ficam revogadas as leis que alteraram o zoneamento previsto na Lei nº 4.034/85,
especialmente a nº 6.773, de 6 de dezembro de 1994.

CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 1º - Além da restrição prevista no Anexo XI, até que seja promulgada a lei de que trata o art.
69, fica vedada:
I - nas vias locais, a localização dos usos do Grupo II;
II - nas vias coletoras com menos de 15,00m (quinze metros) de largura, a localização dos usos do
Grupo III.

Parágrafo único - Até a promulgação da lei referida no caput, fica o funcionamento das demais
atividades admitidas sob condições no Anexo XI sujeito apenas às limitações de localização nele
previstas, respeitada a legislação de posturas, ambiental e sanitária pertinente.
Art. 1º revogado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 97, § 6º)
Art. 1º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 2º - Até que seja promulgada a lei de que trata o art. 74, são considerados de impacto os
seguintes empreendimentos:
I - os destinados a uso não residencial nos quais a área líquida da edificação seja superior a
6.000m² (seis mil metros quadrados);
II - os destinados a uso residencial que tenham mais de 150 (cento e cinqüenta) unidades;

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III - os destinados a uso misto em que o somatório da razão entre o número de unidades
residenciais e 150 (cento e cinqüenta) e da razão entre a área líquida da parte da edificação
destinada ao uso não residencial e 6.000m² (seis mil metros quadrados) seja igual ou superior a 1
(um);
IV - os parcelamentos de solo vinculados, exceto os propostos para terrenos situados na ZEIS com
área total parcelada inferior a 10.000m² (dez mil metros quadrados);
V - os seguintes equipamentos urbanos e similares:
a) aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduos sólidos;
b) autódromos, hipódromos e estádios esportivos;
c) cemitérios e necrotérios;
d) matadouros e abatedouros;
e) presídios;
f) quartéis;
g) terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários;
h) corpo de bombeiros;
i) terminais de carga;
j) jardim zoológico;
l) jardim botânico.

Parágrafo único - A instalação, a construção, a ampliação ou o funcionamento dos empreendimentos


referidos neste artigo estão sujeitos à elaboração do EIA, do RIMA e à aprovação prévia do COMAM,
dispensadas as demais exigências do art. 74.
Art. 2º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 3º - O exame, as correções e a aprovação dos projetos técnicos, urbanísticos e arquitetônicos,


de construção, edificação e parcelamento do solo para fins urbanos protocolizados até a data de
vigência desta Lei devem ser feitos de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 84/40 e na Lei nº
4.034/85.

§ 1º - É obrigatória a aprovação dos projetos referidos no caput a menos que, convocado o


responsável por escrito, não efetue as correções no prazo de 30 (trinta) dias, contado do
recebimento da convocação.

§ 2º - Sob pena de caducidade do Alvará de Construção, devem as obras relativas aos projetos
aprovados conforme a Lei nº 4.034/85 ser iniciadas no maior dentre os seguintes prazos:
I - 1 (um) ano, contado da vigência desta Lei;
II - 6 (seis) meses, contados da aprovação do projeto.
Art. 3º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 4º - Os projetos aprovados anteriormente a vigência desta Lei podem ser enquadrados aos usos
nela previstos, permitidas modificações internas.

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Parágrafo único - No caso de ser a área anteriormente aprovada superior à permitida por esta Lei,
não podem as modificações previstas no parágrafo anterior implicar aumento de área líquida
edificada.
Art. 4º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 5º - Os proprietários de parcelamentos cujo processo esteja em tramitação na data de


publicação desta Lei têm o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contado da aprovação do processo,
para protocolizarem, nos termos da Lei nº 4.034/85, os respectivos projetos arquitetônicos.
Art. 5º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 6º - No prazo de 12 (doze) meses, contados da data da vigência desta Lei, o Executivo deve
encaminhar à Câmara Municipal projeto de lei contendo o código de obras, observadas as diretrizes
do Plano Diretor e desta Lei.
Art. 6º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 7º - No prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicação desta Lei, deve ser
estabelecidos em decreto:
I - as normas complementares para os procedimentos gerais e de rotinas e especificações técnicas
para apresentação de projetos de parcelamento e edificação;
II - os critérios para numeração de lotes;
III - os critérios para garantias da execução de projetos de parcelamento e da sua fiscalização;
IV - as normas de regularização de partes de lote com escritura anterior ao ano de 1940;
V - padrões de urbanização para parcelamentos, diferenciados de acordo com a finalidade do
loteamento.
Art. 7º revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 8º - Às edificações cujo Alvará de Construção tenha sido obtido na vigência da Lei nº 4.034/85
aplicam-se as penalidades nela previstas.

Art. 9º - Serão estabelecidos por decreto os prazos de:


I - expedição de diretrizes para o projeto de loteamento;
II - exame e aprovação de projeto de loteamento;
III - exame e aprovação de projeto de desmembramento;
IV - elaboração de laudo de liberação pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
V - exame e aprovação de projetos de modificação de parcelamento;
VI - exame e aprovação de projetos de reparcelamento.

Parágrafo único - O limite máximo a ser estabelecido para os prazos referidos nos incisos é de 90
(noventa) dias.

Art. 10 - Enquanto inexistir legislação específica sobre o assunto, nos edifícios públicos devem ser
reservadas vagas de estacionamento de veículos para uso de deficientes físicos, próximas ao acesso
à edificação, com largura mínima de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros), na seguinte
proporção em relação ao número mínimo de vagas exigido:
I - até 100 (cem) vagas, 1 (uma) por 25 (vinte e cinco) ou fração;

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II - de 101 (cento e uma) a 300 (trezentas) vagas, 4 (quatro) pelas 100 (cem) primeiras, acrescidas
de 1 (uma) para cada 50 (cinqüenta) excedentes;
III - acima de 300 (trezentas) vagas, 8 (oito) pelas 300 (trezentas) primeiras, acrescidas de 1
(uma) para cada 100 (cem) excedentes.
Art. 10 revogado pela Lei nº 9.725, de 16/7/2009 (Art. 93, XVI), a partir de 12/1/2010
Art. 10 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 11 - O Executivo, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de publicação desta
Lei, deve encaminhar projeto de lei estabelecendo os parâmetros urbanísticos das ZEs constantes do
Anexo II.

Parágrafo único - Até que estejam em vigor os parâmetros previstos no parágrafo anterior, devem
ser utilizados os do zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe maior extensão limítrofe a cada ZE.
Art. 11 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 12 - O Executivo deve encaminhar projeto de lei para adaptar a Lei nº 3.995, de 16 de janeiro
de 1985, e suas alterações, às prescrições desta Lei.

§ 1º - Enquanto não for feita a adaptação referida no caput, as áreas classificadas como ZEISs-1
nesta Lei são regidas pela Lei nº 3.995/85, alterando-se o termo Setor Especial 4 - SE-4 - para Zona
de Especial Interesse Social 1 - ZEIS-1.

§ 2º - Na parte ocupada desordenadamente da ZEIS-3, aplicam-se os dispositivos da Lei nº


3.995/85.
Art. 12 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Art. 13 - As intervenções nas ADE´s de Interesse Ambiental devem ser analisadas pelo órgão
responsável pelo meio ambiente, até que legislação específica entre em vigor.
Art. 13 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 89)

Art. 14 - Nos terrenos classificados como ZEIS-2, até que seja aprovada legislação específica, serão
adotados os parâmetros urbanísticos da maior zona limítrofe.
Art. 14 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 89)

Art. 15 - No prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da promulgação desta Lei, o Executivo
enviará à Câmara Municipal projeto de lei estabelecendo novas ZEIS-2.
Art. 15 acrescentado pela Lei nº 8.137, de 21/12/2000 (Art. 89)
Art. 15 revogado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXIV)

Belo Horizonte, 27 de agosto de 1996

Patrus Ananias de Sousa


Prefeito de Belo Horizonte

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Abaixo os Anexos da Lei:

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Renato Melo. Revisado em 21/08/2010

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