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Queda

O pecado e suas consequências


A Bíblia leva o pecado a sério porque leva o homem a sério

A QUEDA.

1. DEUS TEM O DIREITO PARA GOVERNAR O HOMEM.

Evangelismo que advém da "necessidade humana” é uma motivação inadequada.


Cristo ordena salvação; Ele não convida paraa salvação. Deus tem direito sobre nossas
vidas. Ele é o dono legítimo da humanidade,e o Seu amor e sabedoria nos obrigam
moralmente a que nos entreguemos a Ele.Somente Ele tem a competência para
governar sobre toda a pessoa por causa daSua sabedoria e somente Ele tem a
disposição para fazer isto com amor.

Não não aceitamos Jesus, mas nos dendemos ao seu governo.

COMPETÊNCIA + DISPOSIÇÃO =DIREITO PARA GOVERNAR

2. O SEU DIREITO PARA GOVERNARÉ FUNDADO EM SEU VALOR.

As bases da vida cristã são amor e confiança,não medo e esperança.


Ninguem me valoriza mais que meu criador, por isso a coisa mais inteligente é me render ao Seu
governo. Por isso criou as leis.

A revelação do valor de Jesus é necessária para que nós possamos inteligentemente escolher
pagar o alto preço do discipulado. "Onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração”
(Mat. 6:21).
Os cristãos têm que focalizar em quem é Cristo, e não só no que Ele fez.

3. A SUA LEI É FUNDADA EM SEU VALOR

A base de toda o sistema, lei, e ordem é o ser e a caracter invariável de Deus,


comprometido em preservar, proteger, e defender o valor da Sua existência e o valor
da Sua criação.
Ele não exigiu irracionalmente obediência a um grupo de mandamentos arbitrários. Ele esboçou o
absolutamente essencial, cuidadosamente, e exige que as pessoas obedeçam estas ordens
porque elas preservam, protegem, e defendem o valor do Seu Ser e da Sua criação
(principalmente nós!).
Se as pessoas viverem contrárias a lei de Deus, eles experimentam as conseqüências naturais
destrutivas que são o resultado da violação do desígn da criação, e resultante da sua falha em
cumprir seu propósito divino.

O certo e o errado não são criações de Deus, mas sim intrínsecos na natureza da realidade.

Deus mesmo, vive de acordo com a Sua própria lei. Então, Ele diz, "Sede santo
porque Eu sou santo" (I Pedro 1:16). Ex Narnia

4. O GOVERNO DE DEUS É MORAL, NÃO COERCITIVO.


Deus não usa força física para reger o mundo e trazer as pessoas a Ele, mas persuasão moral
("Escolhei hoje a quem servireis..." Josué 24:15). Porque a regra moral é um apelo para a escolha
correta, os homens podem e de fato resistem a salvação
(Salvação é: restauração a uma correta relação com Deus e outros).

A REVOLTA DO HOMEM CONTRA DEUS

Gordon Olson:

"O pecado é uma transgressão da lei" (I Jo. 3:4). "Eles (todos os homens) são indesculpáveis"
(Rm. 1:20).

Tudo que tinha sido criado até esse ponto estava sob uma lei de causa, pela força ou pelo
instinto.

A queda do homem, portanto, foi possível, em virtude dos atributos humanos criados, que
possibilitaram sua crueldade.

1. A santidade e o pecado são atos voluntários livres da vontade ou do estado de espírito e,


embora fortemente influenciados, não são causados por nenhuma força interna da natureza,
tendência ou instinto, nem pela persuasão de fontes externas. As escolhas morais são de autoria
própria diante do que a mente percebe. Isso possibilita ao homem escolher não ser razoável e
enveredar por curso de rebeldia contra tudo o que certo e correto. Podemos classificar todos os
atos da vontade e definir quais desses atos irão determinar o caráter moral, como se segue:

(1) O caráter moral é um estado voluntário de atividade ou conduta que ocorre nas experiências
e na consciência dos serem morais. O caráter moral é o ato moral ou o ato pessoal..

e. As Escrituras se referem ao homem como tendo dentro dele a capacidade e a


responsabilidade de autodecisão: Gn. 3:11; Dt. 11:26-28; 30:15-20; Js. 24:15, 20-24; I
Sm. 7:3; 8:7; I Sm. l:19-20; Jr. 18:7 -10; 21:8; 36:3, 7; Mt. 23:37; Jo. 1: 3:36; 5:40; 7:17;
Atos 7:51; Rm. 6:16-18; I Jo. 2:17; Ap. 3:20; 22:17.

Portanto, o pecado não é uma coisa abstrata que invade e se instala em alguma parte de
nossas personalidades, mas sim, uma seqüência ordenada de escolhas e conduta erradas,
envolvendo todas as nossas personalidades, nas quais enveredamos e persistimos, até nos
curvarmos arrependidos aos pés do amantíssimo Salvador, em busca do perdão e da
reconciliação.

3. O Antigo Testamento usa palavras para descrever o pecado do homem, que mostram
enfaticamente o livre arbítrio ou vontade do homem na sua vida de pecados, bem como a sua
grande culpa.

O homem é descrito como um rebelde contra um Deus amantíssimo, como um objeto de


pena que perdeu sua capacidade de vontade e, logo, não poderia deixar de pecar. Cada um é
responsável por seu próprio pecado, não pelo de Adão ou de seus antepassados. O pecado é
uma violação da iluminação moral, uma recusa a se adaptar ao que se conhece e percebe. A
gravidade do pecado está de acordo com o entendimento que a pessoa tem da vontade de
Deus. Todo tipo de palavra é usado para apresentar a espontaneidade e a maldade do pecado,
sendo feita referência apenas algumas referências das inúmeras apresentadas. O pecado é:

(1) Não encontrar ou se afastar da meta, desviar-se do caminho da retidão planejada para o
homem: Ex. 20:20; Ez. 18:4, 20; Dn. 9:5, 15.
(2) Agir com perversidade ou desvirtuar e destorcer o caráter moral, geralmente causa
"iniqüidade". Ex. 34:7, 9; Sl. 32:2, 5; Is. 53:6; Ez. 18:20; Dn. 9:5.
(3) Transgredir ou afastar-se da autoridade justa, ser contra: Lv. 16:15-16, 21; Is. 1:2; Ez.
18:30-31.
(4) Recusar-se a obedecer ou dar ouvidos, um verbo que significa basicamente escutar ou
atender: Dt. 28:45; Ne. 9:16-17; Dn. 9:10.
(5) Recusar-se a servir a Deus, um verbo que significa basicamente esforçar-se, trabalhar,
trabalhar para outra pessoa para adorar e servir: Dt. 30:17; Js. 24:14-15; Ne. 9:35.
(6) Agir traiçoeiramente ou com falsidade, geralmente significa "transgredir" Lv. 5:15; 6:2; Js.
7:1; Ne. 1:8.
(7) Ser rebelde (tornar ou tender a tornar Deus amargo): I Sm. 12:13-15; Is. 1:20; Ne. 9:17.
(8) Ser obstinadamente desobediente, também significa rebelar-se: Nm. 14:9; Ne. 9:26; Ez. 2:3;
Dn. 9:5.
(9) Ser perverso ou ímpio (com uma idéia de forte excitação): I Reis 8:47; Is. 57:20; Dn. 9:5, 15.
(10) Viver sem mérito ou sem nenhuma finalidade meritória (com a idéia de vazio ou orgulho)
muitas vezes significa "iniqüidade". Is. ("homem mau"); Jr. 4:14 ("pensamentos perversos"); Mq
2:1 ("iniqüidade").
(11) Ser mau (estragar ou despedaçar o valor moral que Deus planejou): Gn. 6:5; Sl. 7:9; 51:4;
Is. 1:16; Jr. 4:14.

4. O Novo Testamento transmite a mesma idéia da maldade e da falta de desculpa do pecado,


apresentada no Antigo Testamento, através do uso de muitas palavras gregas com deferentes
graus de significação, dando-se apenas algumas referências. O pecado é:

(1) Não encontrar ou se afastar da meta, desviar-se do caminho da retidão e da probidade


planejadas para o homem, uma direção errada de nossas faculdades: Lc. 15:21; 18:13; Jo.
16:8-9; Rm. 2:12; 3:23; 1 Jo. 3:4-5.
(2) Transgredir, afastar-se ou desviar-se do caminho certo da vida, tropeçar: Mt. 6:14-15; Rm.
4:25; Ef. 1:7; 2:1.
(3) Transgredir ou desviar-se do caminho prescrito, uma ultrapassagem ou um afastamento do
caminho da verdade: Mt. 15:2-3; Atos 1:25; Gl. 3:19; Hb. 2:2.
(4) Não respeitar a lei ou recusar-se a cumprir a lei divina revelada para aumentar o
entendimento do homem do caminho certo: Mt. 7:23; II Co. 6:14; Tt. 2:14; 1 Jo. 3:4.
(5) Desobedecer ou ser desobediente, descrer ou recusar-se a crer (deliberadamente ou por
perversidade), recusar-se a ser persuadido, ser obstinado ou inflexível, de um verbo
persuadir ou ser persuadido com um prefixo negativo: Jo. 3:36; Rm. 2:8; 10:21; Ef. 2:2; 5:6;
Tt. 1:16; 3:3; Hb. 3:18; 4:6; I Pe. 2:7 -8; 4:17.
(6) Agir errado, ser injusto ou iníquo, recusar-se a fazer o que é certo: Rm. 1:18; 2:8; 1 Co. 6:9;
Cl. 3:25; I Jo. 1:9; Ap. 22:11.
(7) Ser ímpio ou agir como os ímpios, sem temor respeitoso diante de Deus: Rm. 1:18; I Tm.
1:9; Tt. 2:12; I Pe. 4:18; Judas 15, 18.
(8) Ser mau, perverso ou depravado de mente e coração: Mt. 12:34-35; 15:19; Jo. Ef. 6:12; Cl.
1:21; Hb. 3:12.

Sempre há a idéia de locomoção ou atividade voluntária, não algo estático ou inativo anterior à
vontade, recebido por hereditariedade, que exerça uma causa sobre a vontade.

A natureza dinâmica do pecado e sua culpa solene é retratada por todo lado, de modo que
ninguém precisa errar sobre o que seja o pecado.

6. Os homens são os autores de sua própria revolta contra o jugo moral razoável de Deus e são
totalmente culpados pela entrada do pecado no mundo e por sua perpetuação persistente de
geração a geração.

O Homem É Pecaminoso E Culpado Por Escolha, Não Por Herança

“O pecado é uma escolha rebelde e egoísta para rejeitar a exata e amorosa autoridade de Deus
para viver ilegalmente por si.”

Por isso não foi Deus que criou o mal, mas o mal era uma possibilidade

I. O QUE O PECADO NÃO É:


A. Tentação não é pecado: Luc.4:1-3; Heb. 2:14-18; 4:15.
B. Erros não são pecados: João 9:41; 15:22-24.
1. Deus julga segundo a luz de uma pessoa- Mt.11:20-24; Luc.12:46-47; Tiago 4:17.
2. Isto exclui automaticamente:
a. Bebês e crianças ( até a idade em que são consideradas responsáveis).
b. Deficientes mentais.
c. NOTA: em Romanos 3:23 “todos pecaram” deve ser entendido de uma maneira
que exclui aqueles que não podem pecar, como os das letras “a” e “b” acima.

II O QUE O PECADO É:
A. Transgressão: I João 3:4.
B. Egoísmo: Is. 14:12-14.
C. O OPOSTO DO AMOR: Escolher egoísmo acima do bem- estar de Deus e toda Sua
criação: uma escolha deliberada para responder egoisticamente quando a resposta
certa é conhecida.
D. Todos os pecados podem ser resumidos ao egoísmo, que é colocar a gratificação
egoísta dos seus desejos no trono ao invés do amor de Deus.
E. O pecado é sempre uma escolha errada, tanto um segredo ao coração, como através
das ações. Lm 3:39-40.
F. Os pagãos que nunca ouviu do evangelho é julgado por causa de sua rejeição à luz que
eles têm . Ec 3:11; Sl 19:1-4, 97:6; João 3:16-21; Rm 1:18-32; 2:12-16; 3:10-19, 23.
G. Uma pessoa não está inicialmente perdida porque rejeita Jesus, mas está perdida
porque pecou contra a sua própria luz. Então quando Jesus é apresentado a ela e
rejeita a única forma de sair de sua condição de pecado, então João 3:18 se aplica. (cf)
Lc 19:10.
III. NUMA ANÁLISE DO PECADO DO LIVRO DE TIAGO 1:13-
um desejo natural, e pode ser bom ou ruim. Lc 22:15; Fp 1:23; I Tim 2:17.

UM FORTE DESEJO NATURAL -


Se uma pessoa se submete aos seus desejos e se rende a influência da tentação ºè PECADO
Se uma pessoa se submete aos seus desejos e se rende a influência do Espirito Santo
ºè JUSTIÇA

VI. POR QUE AS CRIANÇAS PECAM?

Como pode uma criança pecar? Ninguem tem que ensinar uma criança a fazer coisas erradas. A
explicação se torna clara se nós considerarmos cuidadosamente o desenvolvimento de um
homem.
Um bebê entra no mundo como o objeto da afeição dos pais, do cuidado incessante e concessão
daqueles que o guardam. Nestas circunstâncias, os apetites naturais herdados são desenvolvidos
primeiro, e o amor natural pela liberdade consciente começa a se expressar. Os
sentimentos se desenvolvem bem antes da razão e ambos estão profundamente
arraigados antes que o espírito comece a despertar para as afirmações de Deus. Neste
ponto depende muito dos pais. Se eles são fiéis no seu serviço à Deus, eles devem
treinar sua criança a render-se o seu próprio caminho quando essa forma de vontade
própria vai interferir na felicidade dos outros. A criança aprenderá primeiramente a
obedecer seus pais apenas atravês de um relacionamento de amor/disciplina; é aqui que
o hábito de reação à autoridade deve ser arraigado à alma da criança, então depois,
quando Deus abre a compreensão espiritual, a criança se entregará a Ele (I Sam 15:22,
Pr 6:20-23, 10:17, 13:8, 15:5, 15:31-32, Ef 6:1, Col 3:20).

Desde que os sentimentos se desenvolvam antes da razão e consciência, a vontade


começa a formar o hábito de obedecer o desejo, que se aprofunda a cada dia. A
consequência óbvia, que é a auto indulgência vai atrapalhar o direito ou a alegria dos
outros. Este pre-conceito repetido cresce a cada dia, antes que o conhecimento do
certo ou obrigação possam possivelmente ter entrado na mente. Finalmente, o
momento da verdadeira responsabilidade moral chega. A criança agora tem bastante
idade para entender o que é errado.(Isto provavelmente vai acontecer mais cedo num
lar cristão do que num lar não-cristão). A criança chegará a este teste num estado
perfeitamente neutro?

Se Adão, na maturidade de sua razão, com pleno consciência da


moralidade de suas ações se entregou à tal tentação, há alguma dúvida de que uma
criança também não faria o mesmo? No momento em que uma criança faz uma escolha
egoísta, ela peca. Deste ponto em diante (e NÃO antes), Deus torna a criança
responsável por suas próprias ações e destino. É significante que todas as palavras do
Senhor referente a pecadores começam da JUVENTUDE e NÃO desde o nascimento,
como alguns supunham.
“O que isto faz ao caráter de Deus?”

Ou deveríamos batizar as crianças

COMO NASCEMOS?
Vamos agora olhar para um bêbê recém-nascido e ver exatamente qual é a sua
natureza.
Ele nasceu nem santo nem pecador, desde que ambos requerem uma escolha de viver de
acordo com o que nós sabemos ser certo ou recusar faze-lo. Um bêbê é nascido inocente! Ele
ainda não fez nenhuma escolha,

Prov. 24:12 diz, “Se disseres: Não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações?
Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ele ao homem segundo as suas
obras?”
Para uma pessoa ser responsável pela sua escolha, ela deve ter entendimento (veja também
João 9:41, 15:22, Tiago 4:17). Porque a habilidade de emoção do bêbê cresce mais rápida do
que o seu entendimento, se torna mais fácil gratificar suas emoções enquanto ele cresce. Até que
ele tenha crescido para ter bastante entendimento do certo e do errado, ele aprendeu a gratificar-
se primeiro. Isto facilita para ele pecar do que escolher viver de acordo com seu entendimento.
Isto é intensificado e acelerado pela influência dos pecados de outros em volta dele. (Veja 1 Ped.
1:18, Luc. 17:1, 2, João 8:38). Isto não é, de modo algum, uma causa, mas uma influência. Jesus
mesmo tinha que aprender bastante a escolher o bem e refutar o mau. (Isaías 7:14-16). Ele não
nasceu com nenhuma vantagem sobre nós.

Destas escrituras acredito que deveria ser claro que a doutrina do pecado original tem
grandes problemas. Existem muitas Escrituras que mostram que o pecado é universal. Não
existe alguem que me mostre que o pecado é herdado, exceto por tradição. Não existe alguem
que me conte que Deus irá mandar-me para o Inferno por fazer alguma coisa que outra pessoa
cometeu ou que eu não podia evitar. Existem muitos que me contam que eu sou responsável
pelos meus pecados, porque eu os escolhí. Todo o pecado é uma escolha para gratificar a mim
mesmo, apesar de que minhas ações façam a Deus ou ao meu próximo.

PORQUE ADÃO É MEU REPRESENTANTE?

Me foi dito também que Adão era meu representante e fez somente a mesma escolha
que eu teria feito. Se Adão foi o meu verdadeiro representante e agiu como eu agiria, então
ele teria que ter tido as mesmas influências que tenho. Para isto ser verdade Adão
necessariamente teria uma natureza pecaminosa quando foi criado. Significaria que seu pecado
não teria sido uma escolha mas um ato forçado. Além do mais, isto faria Deus responsável por
todos os sofrimentos do universo que resultaram do pecado. Se isto fosse verdade, Deus teria
mentido quando, após seis dias, Ele disse, “É muito bom” (Gên. 1:31). Pessoalmente, não
gosto da idéia de uma outra pessoa fazendo tal escolha em meu lugar, especialmente
considerando as conseqüências. Aquelas conseqüências incluem em primeiro lugar, a
felicidade de Deus.

Há outras perguntas que poderiam ser feitas, mas estas devem ser o bastante para
estimular alguns pensamentos sérios sobre esta doutrina.

ALGUNS TEXTOS?

1. 1 Pedro 1:18 “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro,
que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram.” Outras
versões em outras linguas declaram ter herdado por tradição.

2. João 8:38 “Eu falo das coisas que vi junto de meu Pai; vós, porém, fazeis o que vistes
em vosso pai.” O pecado é aprendido de seus pais.

3. Marcos 7:7-9 “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de


homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E
disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria
tradição.” Aqui nos disseram que os homens deixam e rejeitam os mandamentos de Deus para
se segurarem na tradição dos homens.

4. Eclesiastes 7:29 “Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se
meteu em muitas astúcias.” Deus fêz os homens (plural) corretos, mas eles procuraram afora
muitas invenções. Mais homens do que Adão foram criados corretos.

5. Hebreus 2:17 “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse
semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a
Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.” Jesus foi feito como Seus irmãos em
todos os sentidos. Se nós nascemos com uma natureza pecaminosa e Ele não foi, então Ele
não podia ter sido feito como nós em todos os sentidos.

6. Hebreus, 4:15 “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem
pecado.” Se nascemos com uma natureza pecaminosa e Jesus não, então Ele teve uma
vantagem injusta, e não podia ter sido tentado em todas as coisas como somos.

7. Romanos 6:19 “Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como
oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade,
assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.”
Oferecido, apresentado ou rendido – Mostra a escolha e não a coerção ou causa. Esta
escritura também nos mostra de quem é a responsabilidade para se distanciar do pecado.
Como voce se apresentou... agora se apresente.

8. Romanos 3:12 “TODOS SE EXTRAVIARAM, À UMA SE FIZERAM INÚTEIS;


NÃO HÁ QUEM FAÇA O BEM, NÃO HÁ NEM UM SEQUER.” Tendo se desviado e se
tornado mostra uma mudança de alguma coisa ou condição a outra. Como eu posso virar
minha cabeça para a esquerda, se ela já está desviada para a esquerda?

36. Romanos 5:18-19 “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os
homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os
homens, para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem,
muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se
tornarão justos.” Para ser consistente, se condenação veio para todos os homens através de
Adão, então todos são justificados por Jesus. Se todas as pessoas usarem as primeiras partes
dos versos 17 e 18 para “provar” o pecado original, então os Universalistas estão certos e
todos serão salvos. Esta passagem não está falando sobre a causa de nosso pecado, mas a
ocasião do pecado, o que será discutido mais tarde. A primeira parte de Romanos 5:12
também está falando sobre a ocasião do pecado.

35. Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e
pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos
pecaram.” Porque todos pecaram. Somos pecadores porque pecamos, exatamente igual a um
bêbado – ele é bêbado porque ele bebe. Este verso não tem nada a ver com a causa de nossos
pecados. Está somente nos dizendo que o pecado é universal.

AS CONSEQÜÊNCIAS DA REBELIÃO DO HOMEM

Intimamente relacionada com a santidade de Deus está a sua ira, a qual é, de fato, sua reação
santa ao mal.

Devemos, portanto, apegar-nos à revelação bíblica do Deus vivente que odeia o mal, desgosta-se
e se ira com ele, e recusa-se a aceitá-lo. Em conseqüência, devemos estar seguros de que,
quando ele procurou em sua misericórdia uma maneira de perdoar, purificar e aceitar os
malfeitores, não foi ao longo do caminho do comprometimento moral. Tinha de ser um modo que
expressasse igualmente seu amor e sua ira.

TAMBÉM PARA INIBIR O HOMEM DE PECAR

"São vossas iniqüidades que cavaram o abismo entre vós e vosso Deus, são vossos pecados que
ocultaram de vós sua face, para não vos escutar" (Is. 59:2).

1. Primeiro e acima de tudo, o sofrimento doloroso e a decepção para os Membros da Divindade.


A Divindade planejou viver uma vida íntima absoluta com o homem (Atos 7:48; 17:27-28; II Cr.
16:9; Cl. 1:16; Sf. 3:17). A revolta da humanidade e a resistência persistente de sua grande
maioria a esses planos pessoais afetaram profundamente a felicidade da Divindade e causou
uma decepção indescritível.

"O Senhor arrependeu-se de ter feito o homem na terra e ficou com o coração magoado" (Gn.
6:6).
"Fui magoado por seus corações adúlteros que se apartaram de mim e pelos seus olhos
licenciosos que seguiram atrás dos ídolos" (Ez. 6:9).

Desde que aflição é proporcional a intimidade, compreensão, e ternura, assim ninguém pode ser
tão ferido como Deus.

Ele tem o maior entendimento do poder destrutivo do pecado sobre as pessoas e o Seu propósito
para elas. Mesmo assim, o sofrimento de Deus não resultou em amargura, mas Ele sempre
manteve uma vontade amorosa para perdoar. O pecado de homem é a maior das injustiças, e se
deixada sem correção, destruiria o universo, e se fosse possível, destituiria o próprio Deus do Seu
trono.

2. A separação espiritual do homem do favor de Deus, ou um estado de morte espiritual: Gn.


2:16-17; 3:22-24; 6:5; Is. 59:1-2; 64:7; Ef. 2:1, 5, 12-13, 18; 4:18; 1 Tm. 5:6; I Pe. 5:5; Ap. 3:1.

A idéia básica da "morte" é separação. Sob esse título, devemos considerar a perda do
positivo, a perda dessa experiência íntima absoluta da vida Divina, para a qual o homem foi
criado e agraciado. Ao perder o favor Divino, o homem perdeu a verdadeira essência de sua
vida planejada. É por isso que o Evangelho traz a declaração franca: Quem possui o Filho
possui a vida: quem não tem o Filho de Deus não tem a vida (I Jo. 5:12). Separa-se "da
presença do Senhor e de Sua suprema glória" (II Ts. 1:9) é se separar da vida real e genuína
que Deus planejou. Veja o gráfico na T-V-4.

3. A perda da paz e da alegria, com uma distorção permanente do equilíbrio interior pela
experiência do pecado: Sl.. 32:3-5; 51:2-3, 7-9; Is. 48:22; 57:20-21; 64:6; Jo. 3:36; Rm. 3:16-17; II
Co. 7:1; Tt. 1:15; I Pe. 2:11; II Pe. 2:20; I Jo. 3:20; 5:12; Ap. 22:11.

A personalidade do homem é u,a entidade unificada completa - não uma coleção de partes
isoladas que podem funcionar de forma independente. Tudo o que fazemos vem de uma decisão
da vontade, envolve nossa inteligência e nossa percepção, provoca reações emocionais ou
experiências, é aprovado ou desaprovado pela consciência e fica registrada na memória em total
perspectiva. Enquanto preferirmos ser guiados pela verdade percebida pela inteligência, nossa
vida
emocional terá reações aprovadas pela consciência. Esse é um estado de paz interior e
tranqüilidade, com uma satisfação de alegria por estarmos agradando a Deus e a nossos
semelhantes. O pecado é um estado voluntário em que a satisfação emocional consiste de uma
suprema preocupação, com o intelecto direcionado para pensar coisas que irão favorecer certas
áreas selecionadas de satisfação. A verdade interpretada pela consciência proclama a culpa,
criando um distúrbio interior que nunca pode ser silenciado por incessantes esforços. A vontade é
forçada a uma dependência cada vez maior. Todo o processo é um estado de caos com
conseqüências devastadoras contrárias à nossa natureza.

4. Relações tensas com seus semelhantes, ao invés de uma amizade livre e feliz: Gn. 3:7; 4:8;
Ex.
20:13-17; Mt. 5:43-44; Rm. 1:24-25, 28-32; Tt. 3:3; Tg. 4:1; I Jo. 2:11; 3:15.
Todas as relações terrenas envolvem a comunicação através dos cinco sentidos. Nós
comunicamos toda as nossas personalidades de modo que nem imaginamos. Como todos os
atos
morais envolvem decisões, pensamento, reações emocionais e experiências interiores,
apresentamos aos outros uma imagem total de nosso estado, não somente com nossas palavras,
mas também com nossas expressões faciais, nossas manifestações corporais e pelo modo como
dizemos as coisas. Os motivos são interpretados, descobertas minuciosas são observadas.
Todos
recebem impressões de total comunicação, embora a maioria não analise por que é fortemente
afetado como é. Portanto, somente os corações honestos e virtuosos podem ter uma amizade
descontraída. O egoísmo é antagonista da amizade, pois estamos tentando obter dos outros mais
do que merecemos. Essas intenções egoístas de algum modo se manifestarão trazendo conflito e
discórdia quando são expostas e exigidas com grande intolerância. Relacionamentos felizes com
nossos semelhantes sendo egoístas são impossíveis.

5. Deterioração física, dor e, finalmente, a morte.


(1) O corpo sofre a deterioração, o apodrecimento e a desintegração: Gn. 2:9, 16; 3:22-24; 3:19;
Ec. 12:7; Rm. 8:23; I Co. 15:53-54; II Co. 4:7, 16; 5:1; Ap. 21:4.
Quando o homem foi expulso da "árvore da vida" que eles ele tinha sido convidado a "comer
livremente", seu corpo aparentemente não desfrutava da saúde perfeita. O resultado natural foi
a deterioração, a doença, a dor e, finalmente, a morte.
(2) A morte física é um rompimento à parte da personalidade integrada do homem, claramente
contrária ao plano de Deus: Gn. 2:7-9; I Co. 15:26, 55 56.
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(3) A personalidade essencial (espírito e mente, alma, coração) é separada do corpo e parte para
outro reino: Ec. 12:7; Lc. 16:19-23; II Co. 5:6-9.

6. As penalidades do pecado na vida ou no ambiente terreno do homem.


(1) Apodrecimento e morte no mundo natural: Gn. 3:14; 9:2-3; Is. 11:6-9; Ro. 8:20-23.
(2) A criação material e a vegetação mudaram: Gn. 3:17-19 (o solo ficou menos produtivo e difícil,
crescimento antagônico); Atos 3:21; Rm. 8:20-22 (Gn. 1:31).
(3) O homem expulso do Jardim do Éden terá um conflito perpétuo com a natureza: Gn. 3:17-19,
2-24.
(4) As mulheres terão dor, fardos maiores, dor e serão submissas: Gn. 3:16; Lc. 2:34-35; Jo.
19:25-27; I Co. 11:3; Ef. 5:22-24; I Pe. 3:1-2.

7. A depravação da constituição ou as tendências agravadas e sempre piores à auto-satisfação,


apresentando um novo conflito com as forças do mal, com nós mesmos e com nossa vizinhança:
Gn. 3:7, 22 (o homem agora conhecia tanto o mal como o bem); 3:6, 15; Jo. 8:44; Ef. 6:10-18
(uma "base de operações" de Satã agora tinha sido estabelecida dentro do coração do homem
para uma luta espiritual interminável contra "as forças das trevas"); Rm. 7:21, 24 (agora ficou
mais fácil fazer o mal do que o bem); I Jo. 2:15-17 (á área tríplice de conflito com o mal). Veja o
diagrama da página seguinte

Portanto, a depravação é simplesmente um hábito voluntário de conduta desenvolvido, que


insiste em continuar em satisfações semelhantes cada vez maiores. A depravação influencia
fortemente, mas não impele para o ato errado. Nós escolhemos seguir nossas inclinações quando
pecamos.

A RESPONSABILIDADE DO HOMEM

Mas, a Queda não enfraqueceu seriamente a responsabilidade do ser humano? Já não é ele
responsável por suas ações? Sim, ele é. "O homem jamais peca totalmente por causa da
fraqueza, mas sempre também pelo fato de que se entrega em fraqueza. Mesmo no mais obtuso
pecador há uma fagulha de decisão", deveras uma rebelião desafiadora para com Deus. De
modo que o ser humano não pode atribuir a sua responsabilidade à sua própria maldade.
"Destino algum, constituição metafísica alguma, fraqueza alguma de sua natureza, mas ele
mesmo, o ser humano, no centro de sua personalidade é feito responsável pelo seu pecado."

Um reconhecimento completo da responsabilidade humana e, portanto, da culpa, longe de


diminuir a dignidade dos seres humanos, na realidade a aumenta. Pressupõe que os homens,
diferentes dos animais, são seres moralmente responsáveis, que sabem o que são, podiam ser e
deviam ser, e não se desculpam por sua medíocre performance.

Dizer que alguém "não é responsável por suas ações" é rebaixá-lo como ser humano. Faz parte
da glória de ser humano o fato de sermos responsáveis por nossas ações. Então, quando
reconhecemos nosso pecado e culpa, recebemos o perdão de Deus, entramos na alegria da sua
salvação, e, assim, nos tornamos ainda mais completamente humanos e saudáveis. Doentio é o
espojar-se na culpa que não leva à confissão, ao arrependimento, à fé em Jesus Cristo e ao
perdão.

Pecado não somente é a tentativa de sermos Deus, mas também a recusa de sermos homem,
afastando, assim, a responsabilidade de nossas ações.

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