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®LMS, 2006

Trabalho para o requisito nº 6, Estudo da Natureza, da Classe Progressiva de Pioneiros


OBSERVAÇÃO DAS AVES
Este pequeno manual serve para o efeito de proporcionar ao leitor os conhecimentos mais básicos da
observação de aves. Não se trata de um trabalho muito exaustivo mas sim de uma pequena compilação de
informações obtidas em documentos vários.
Serve também para a avaliação do requisito de Estudo da Natureza da Classe Progressiva de Pioneiros.

Material que se deve utilizar para a observação das aves


Dicas e sugestões

Apontamentos
Os guias são essenciais para a identificação das aves, mas a manutenção de um livro de
apontamentos é a melhor maneira de treinar a vista para observar as principais
características destes animais. Esboços da plumagem, dos padrões de voo e apontamentos
acerca do respectivo comportamento serão da maior utilidade para aprofundar os
conhecimentos do observador.

Equipamento de desenho
Não se pretende que o observador de aves seja um artista, mas um rápido esboço pode poupá-
lo a uma extensa descrição da ave observada. Com lápis de cor desenham-se pormenores, em
vez de escrever notas elaboradas. Este procedimento pode mesmo simplificar a pesquisa ou a
leitura dos apontamentos.

Binóculos ou telescópio
As aves são animais que se observam facilmente. Como voam, é possível vê-los no céu, onde
não existem muitos esconderijos. Os outros animais selvagens costumam ser menos sociáveis
e visíveis, por motivos muito óbvios.
No entanto, o facto de ser possível encontrarmos mais facilmente as aves, não quer dizer que
elas venham poisar sempre perto de nós. Muitas vezes elas encontram-se muito distantes, no
céu, numa escarpa, num ninho muito elevado. Também, as suas dimensões, por vezes, muito pequenas, tornam
necessário que consigamos ampliar a sua imagem sem as incomodar. Sim, porque, na sua maioria, as aves são
seres muito assustadiços.
Por esses motivos, os observadores utilizam muitas vezes binóculos ou, em alguns casos, telescópios para
fazerem as suas observações. A utilização de um telescópio é pouco prática, dado ser muito pesado e de
envolver necessariamente a utilização de um enorme tripé (mais peso e volume). Há também a questão de ter de
ser montado e calibrado para cada utilização. Mas, no entanto, é cada vez mais usual pelo facto de proporcionar
um longo alcance.
Os binóculos são a opção mais prática, já que são mais fáceis de utilizar e de transportar. Para observar as aves,
os binóculos devem ser leves, proporcionar uma razoável ampliação e um amplo campo de visão. Binóculos
pesados são incómodos e se aumentam mais do que dez vezes o campo de visão torna-se estreito e a imagem
trémula - o que pode tornar difícil a localização das aves em movimento. Os binóculos são classificados pelo
diâmetro das lentes da objectiva e pela ampliação. Uma das melhores combinações de tamanho de lentes e
ampliação para observar aves é a de 8X30. Há muitos observadores que aconselham mais binóculos que
ampliem 10X50. No entanto, há que ter em atenção que, dada a grande ampliação e, frequentemente, o maior
peso dos binóculos, pode acontecer que a imagem treama muito, já que a mais pequena oscilação está 10X
ampliada.
Máquina fotográfica
Mais fácil que descrever ou desenhar as aves que se observam, é fotografá-las, em
inúmeras posições e acções (em pleno voo, a alimentar as crias, etc).
Muitos observadores consideram que uma máquina reflex de 35mm é ideal para
fotografar aves, porque a imagem pode ser vista exactamente através do visor. Isto é
verdade, até porque há uma maior percepção daquilo que se regista. Estas máquinas
permitem também, pelo menos na maioria dos casos, controlar a abertura do diafragma e
a velocidade de obturação, o que é essencial dadas as condições de luz e a velocidade a que a ave se move ou
não.
Hoje em dia, com o surgimento das máquinas digitais, a opção de fotografar as aves que se observam é cada
vez mais viável. Por um lado, não necessita de revelação do rolo. Por outro, a imagem capturada pode ser logo
vista no ecran LCD, e, portanto, é possível saber logo se é necessária outra foto ou não. Já agora, em termos
ambientais, também tem as suas vantagens, já que não será necessária a utilização de químicos para a
revelação das fotografias.
Fotografar espécies selvagens, especialmente em voo, é difícil. Devemos praticar com aves de jardim
aproximando-nos delas, focando rapidamente e estabilizando a máquina antes de partirmos para trabalho de
campo.

Tele-objectivas
Para fotografar aves pequenas, precisará de lentes muito potentes (por exemplo, com 200mm de
distância focal, ou mais) e de um tripé, se pretender resultados melhores.

Esconderijos
As aves são rápidas a detectar movimentos mas ignoram os objectos estáticos por muito
estranhos que estes nos pareçam ser. Mesmo em campo aberto as aves aceitam esconderijos
como um acontecimento natural e aproximam-se deles sem receio.

Outros objectos
Para fazer uma observação mais precisa, muitas vezes do habitat das aves, é possível utilizar também os seguintes
instrumentos:
Pinça – preferencialmente de plástico, serve essencialmente para pegar em ossos ou em bolas de regurgitação;
Lupa – para uma observação mais meticulosa das bolas de regurgitação;
Sacos de plástico – para guardar penas ou outros materias recolhidos;
Régua – para medição de penas, ossos, etc.
Como observar as aves
Quando se observam aves, deve evitar-se sempre perturbá-las e convém tomar o maior cuidado ao observar e
fotografar aves com crias. As aves são sensíveis à perturbação, sendo capazes de rejeitar as posturas atrasando a
reprodução durante um ano inteiro. Nada se deverá fazer que as assuste ou altere o meio nas proximidades do
ninho.
Além disso, uma boa observação das aves requer que elas mantenham a sua rotina o mais inalterada possível.
Assim, poderemos ter uma ideia mais exacta do seu comportamento.

Maneiras de se observar aves


Podemos fazer observação de aves de duas maneiras:
1. Observação parada, de escuta, em que o observador fica parado em determinado local, ouvindo e observando o
movimento das aves na copa e nos estratos inferiores da floresta, às margens de um lago ou à beira da mata. Em
alguns casos, o uso de tendas, de mantas camufladas ou de esconderijos naturais pode ser importante para uma
proveitosa observação!
2. Observação em percurso, em que o observador faz as suas observações percorrendo cuidadosamente um
percurso, um caminho, um curso de água, um campo, etc.

Como identificar uma ave?


A principal parte que se precisa ver para identificar uma ave, geralmente está na cabeça. Devemos procurar linhas,
faixas, formato, cor do bico e dos olhos; pescoço, garganta, fronte e coroa. Outro aspecto importante é conferir
para ver se ela possui desenhos, manchas nas asas ou um anel em volta do olho.
As cores de uma ave podem enganar e podem parecer diferentes quando ela estiver no topo de uma árvore ao
meio-dia ou ao pôr-do-sol. Devemos conferir a cor principal de cada parte do seu corpo (cabeça, dorso, asas,
cauda, pernas) e compar a ave observada com as ilustrações existentes no nosso Guia de Campo.
É útil estabelecer comparações: De que tamanho ela é? É tão pequena quanto um canário, ou grande como um
pombo, um pato ou um perú? Ela é gorda ou magra, comprida ou curta? As suas asas são curtas ou longas, largas
ou estreitas, curvas ou rectas? E a sua cauda? Qual é o seu formato? É aforquilhada, recta ou curva?
Espécies não identificadas devem ser descritas no caderno de apontamentos.

Observar o comportamento
Ela está sozinha, em par ou em grupo? Encontra-se no solo, em arbustos, no estrato intermediário ou na copa?De
que é que se está a alimentar? Seu voo é horizontal, direito, ou ondulante? É batido, planado a ou combinações
dos dois?

Observar o ambiente
Observar o ambiente em que nós e a ave nos encontramos é importante. Estamos numa floresta, numa capoeira,
numa clareira, no interior da mata, nas margens de um lago ou no meio do rio? Cada ave gosta de um certo
ambiente – habitat: lago, várzea, mata primária, no solo, em arbustos, na copa, nadando ou mergulhando.
Podemos encontrar aves em quase todos os lugares!
Identificação das aves pelos sons que emitem
O som que uma ave produz pode indicar por onde devemos começar a procurar, já que o canto é uma pista de
onde a ave está. Algumas aves vivem em locais de difícil acesso ou observação, nos quais nunca as podemos ver.
Para tal, é preciso aprendermos também as vocalizações de cada ave que observamos – se o som é interrompido
ou contínuo, etc.
Por outro lado, cada ave emite um som característico e pode ser reconhecida por ele.

Identificação das diversas partes do corpo das aves.

Algumas aves
As aves aqui descritas foram escolhidas por motivos de gosto pessoal, mas também de forma a serem facilmente observadas pela maioria das pessoas,
quer vivam no campo ou na cidade.

As aves distinguem-se em várias categorias. É errado dizer que todas as aves são pássaros. Os pássaros são um tipo de
aves tecnicamente designado de passariformes. Os passariformes são aves de pequeno porte que não têm ceroma na base
do bico e possuem três dedos dirigidos para a frente e um para trás. São aves canoras e o seu regime alimentar baseia-se
em insectos, sementes, legumes e frutos.
Alguns exemplos de pássaros são os seguintes.

Gaio ou Gaio-Comum (Garrulus glandarius)


O Gaio é um pássaro da família dos corvídeos mas muito colorido, ao contrários dos seus parentes
(Corvo, Gralha, Melro...) muito escuros. As suas asas são arredondadas e a sua cauda comprida. A
cor predominante no Gaio é o castanho claro, embora a cauda e as asas sejam pretas. Nas asas
persistem ainda outras cores, nas coberturas primárias: o azul e o branco. O uropígio é branco, assim
como a garganta. A coroa é malhada de preto e branco e tem, ainda, bigode preto. O seu bico preto é
ligeiramente arredondado na ponta. As patas são fortes e castanho-claras.
Mede aproximadamente 33 a 36 cm.
É uma ave esquiva. Pode, no entanto, ser detectado pelo seu grito áspero. Ainda
assim, consegue imitar as vozes de outras aves e, se ensinado, até a voz humana.
Este pássaro depende largamente do carvalho para principal fonte de alimentação – a
bolota. Come pinhões, bolotas, frutos da faia, fruta em geral, insectos grandes,
incluindo os escaravelhos, lagartas, lesmas e aranhas. Pode também roubar ovos ou
crias jovens de aves mais pequenas.
O Gaio é também conhecido por enterrar bolotas como reservas para o Inverno. Este
aspecto contribui também para a disseminação desta espécie vegetal.
Habita e frequenta terrenos arborizados e, quando no chão, desloca-se em saltinhos.
O Gaio encontra-se nas zonas temperadas da Europa e Ásia. È bastante vulgar avistá-lo nas nossas matas. Nos países mais
a Norte, sobretudo na Escandinávia, é substituído pelo Gaio-da-Sibéria.

Pardal-Comum (Passer domesticus)


Encontra-se em quase toda a parte. É provavelmente a espécie
que se encontra mais facilmente, principalmente em zonas
habitadas.
O macho e a fêmea distinguem-se pela cor das penas mas
também pela maior corpulência do macho. O macho tem as partes
superiores castanhas e torradas com listras pretas intensas. A
coroa é cinzenta. A nuca é castanho-chocolate e a garganta é
preta. O peito é preto em quase toda a sua extenção, sendo a
parte inferior branca. O uropígio desta ave é cinzento.
Mede aproximadamente 15 cm.
A fêmea é de um castanho menos vivo e mais acinzentado no dorso. Distingue-se bem do macho por não possuir qualquer
preto no peito, garganta ou na nuca.
Um aspecto interesante para quem observa aves é que as cores dos pardais que vivem nas cidades tendem a ser mais
baças e pardas do que as das suas congéneres que vivem no campo.
Os pardais são habitualmente avistados em bandos numerosos e ruidosos. Ao amanhecer e ao
entardecer, é comum haver nas zonas onde eles habitam um ruidoso chilrear de inúmeras
aves desta espécie.
Alimentam-se de cereais e sementes, mas também dos restos deixados pelo Homem (daí a
sua familiaridade). No Verão, a sua dieta consiste em pequenos insetos e aranhas, rebentos de
plantas e flores de árvores de fruto.

Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)


Os Piscos-de-peito-ruivo são muito fáceis de identificar: partes suberiores castanho acinzentados, cara e peitos laranja
intenso com um rebordo cinzento. A barriga é branca. Parecem umas pequenas bolas com uma mancha laranja. Mede
aproximadamente 13 a 15 cm.
São muito visíveis no Inverno, embora na época de reprodução se tornem mais retraídos. Os
seus ninhos são, normalmente, construídos no chão, debaixo da vegetação, em garagens
abandonadas, sempre em sítios muito escondidos e de difícil acesso.
Alimentam-se, sobretudo de insectos, excepto quando se deparam com condições de mau
tempo. Em campo aberto empoleiram-se, muitas vezes em fios de telefone, cercas ou outros, e
saltitam pelo chão. Também é conhecido por Pintarroxo.
Pintassilgo (Carduelis carduelis)
É umas das aves mais fáceis de identificar e mais atraentes também. O seu imenso colorido,
certamente que chama a atenção. A face é manchada de vermelho, dentro de branco, dentro
de preto. O dorso é castanho e as asas pretas com uma banda amarela bem visível. O peito é
castanho, mas a barriga e o uropígio são brancos. A cauda é preta. Trata-se de um pássaro
muito pequeno, medindo aproximadamente 12 cm. É, portanto, praticamente impossível
confundir esta ave com qualquer outra.
Os habitat predilectos destas aves são os jardins, parques e periferias de áreas arborizadas.
Alimentam-se de sementes de dente-de-leão e bardana, cardos e insectos.

Verdilhão (Carduelis chloris)


No Verão, macho é verde nas partes superiores, a verde-amarelado nas partes inferiores. As
asas são cinzentas com uma banda amarela estreita na borda. A cauda é preta e amarela. No
Inverno, a plumagem muda tornando-se as partes superiores num misto mal definido de verde,
cinzento e castanho claro. A face e os flancos torna-se mais cinzenta e mantém a borda
amarela das asas e das partes inferiores.
Mede aproximadamente o mesmo que um pardal, 14 a 15cm. A fêmea é muito parecida com o
macho, distinguindo-se por ser mais clara e acastanhada do que este.
Habita principalmente em áreas arborizadas, mesmo que urbanas.
Alimenta-se, sobretudo, de sementes, sendo muito tendencioso para as sementes de girassol, mas também de rebentos de
árvores e flores, bagas e insectos.

Andorinha-dos-beirais (Delichon urbica)


Esta andorinha é muito conhecida pelos seus hábitos migratórios. Inclusivamente, é arauto da chegada do bom tempo. Dá
sinal, tanto do início da Primavera, quando chega ao nosso território, como do início do Outono, altura em que costuma
abandonar-nos e rumar para Sul, onde há menos frio.
Vista de cima é completamente preta (coroa e dorso preto-azulados), à excepção do uropígio branco, apenas visúivel em
voo; vista de baixo, é completamente branca. Mede aproximadamente entre 12 a 13 cm. A sua cauda é muito característica,
bifurcada em forma de meia lua. Também as suas asas ponteagudas, quando abertas, fazem
lembrar uma meia lua.
São habitualmente vistas em voo, à procura de insectos, que constituem toda a sua
alimentação. Capturam os insectos em voo e, se vistas no chão, apenas se encontram a
recolher lama para os ninhos.
Faz o seu ninho, que se assemelha a um grande casulo, nos exteriores abrigados das casas
(varandas, alpendres e beirados).

As próximas aves não pertencem à família dos passariformes. Trata-se de duas aves pernaltas da família das
ciconiformes e uma ave de rapina, do grupo das corujas, mochos e bufos.

Garça (Bubulcus ibis)


Também é muito conhecida como Garça-boieira, Carraceiro ou Cata-bois, devido ao seu hábito de andar
empoleirada em cima dos bovinos que as toleram perfeitamente numa simbiose perfeita – a garça
alimenta-se dos parasitas na pele dos bovinos e, consequentemente, eles ficam libertos deste seres
nada saudáveis.
Trata-se de uma ave pernalta. Sendo a espécie de garça mais comum e mais visível no nosso território, é observada pelos
campos.
É muito fácil de identificar pelos seus hábitos, pois é vista sobretudo em espaços de
vegetação rasteira, associada muitas vezes ao gado ou às alfaias agrícolas.
Sobretudo no Inverno, é normal vê-la a deambular pelas lixeiras.
De pernas altas e amarelas, bico grande e da mesma cor, a garça identifica-se
principalmente pela sua plumagem branca e pelo seu pescoço esguio. Durante a
época de reprodução, o macho adquire uns tons alaranjados no peito, coroa e dorso.
Mede aproximadamente 50cm.
Em voo, as patas ficam completamente estendidas para trás como a cegonha,
porém, encolhe o pescoço.

Cegonha-branca (Ciconia ciconia)


Tal como a andorinha-dos-beirais, a cegonha também é uma ave migradora que permanece no nosso
territ´rorio desde a Primavera até ao Outono.
De bicos e patas vermelhas, plumagem branca com as asas parcialmente pretas, a cegonha é uma ave
consideravelmente grande, medindo cerca de 1m. Caracterizam-se pelas patas alongadas, bico comprido e
cónico, direito e robusto, assim como pelas suas asas longas e largas.
Nidificam em chaminés, torres, campanários, postes, e até em sinais das estradas. Os seus ninhos
enormes construídos com galhos aparecem nos sítios mais espatafúrdios. No entanto, a
cegonha regressa sempre ao mesmo ninho, dái que seja importante conservar os ninhos desta
espécie.
Alimentam-se de anfibios, répteis e pequenos mamíferos, daí que sejam importantes para a
agricultura, pela desinfestação que proporcionam aos campos, controlando o ecossistema.
Voa com o pescoço e a cabeça esticados, assim como as patas totalmente estendidas.
É uma espécie protegida pelas leis de muitos países, especialmente desde o grande
decréscimo da população de cegonhas nos anos 80. Em Portugal, a sua parente cegonha negra está classificada como
esécie ameaçada.

Coruja-das-torres (Tyto alba)


A Coruja-das-torres é uma ave de rapina. Encontra-se frequentemente em zonas
habitacionais, mais visível pela noite, mas também de dia em algumas ocasiões de
Inverno ou quando anda mais azafamada para alimentar as crias. Associam-se muito
a herdades, quintas, etc.
Constroem os ninhos em buracos de árvores, alpendres
abandonados ou pouco usados, ruinas, adros de igrejas,
telhados com chaminés, ou outros tipos de abrigo.
Quando plana sobre nós, assemelha-se a um grande
fantasma branco, com dois olhos esbugalhados como azeitonas na sua cara em forma de coração e
espalmada. Nas partes superiores, a plumagem apresenta uma tonalidade castanho alaranjada com
pintas pretas. Todo o resto – cara, peito, barriga e patas – é branco.
Alimenta-se de pequenos mamíferos como os ratos, e de pequenas aves e insectos. Como todas as
aves de rapina, é muito solitária, percorre grandes distâncias para caçar, pairando a maior parte do tempo.
Mede aproximadamente 35cm.
Bibliografia:
DUBOURG-SAVAGE, Marie-Jo; FITZSIMONS, Cecilia – “Aves de Rapina”. Col. Pequenos Guias da Natureza, Plátano
Edições Técnicas, 1998
EVERETT, Mike – “Guia das Aves”. Editorial Estampa, 1997
FARINHA, João Carlos; COSTA, Helder – “Aves Aquáticas de Portugal – Guia de Campo”. Instituto de Conservação da
Natureza, 1999
GOODERS, John – “Guia de Campo das Aves de Portugal e da Europa”. Temas&Debates, 1996

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